O governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, Marcelo de Souza Brick, PP, bem como a Bancada do Amém (MDB, PP, PSD bem como os já falecidos por aqui PDT e PSDB, Bancada onde agora estão dez dos 13 vereadores – antes eram onze) esticaram a corda para desafiar a própria irresponsabilidade, incompetência, os críticos e os tímidos adversários.
Pagaram, mais uma vez, e se viram novamente em um blefe desnecessário. Contrariaram à óbvia gestão de crise e porque a desdenharam. Deu no que deu. E está dando exatamente onde não deveria dar para essa gente que queria usufruir do possível bom resultado eleitoral: o de seis de outubro deste ano. Nada como um dia após o outro.
Este é um dos muitos retratos iguais ou repetidos do governo der Kleber e Marcelo. Aprendizado, zero. Desgraçadamente, como cidadão que pago impostos em Gaspar, estou, mais uma vez, com a alma lavada. E o pessoal que está no poder de plantão, ainda diz, não entender à razão da rejeição do governo e dele nas pesquisas que se faz por aí, onde mais aparece é o pedido de mudanças – no jeito de governar, de produzir resultados coletivos e de pessoas. Pelo jeito, entretanto, nada vai mudar.
E o que aconteceu neste na segunda-feira chuvosa, e menos de três anos depois de uma “obra referência para a mobilidade urbana e para um governo ser reconhecido” de ser “inaugurada (24 de julho de 2021)? Um caminhão tipo cegonha que passava pelo Pasto do Jacaré, no trecho no Anel de Contorno que deveria se chamar de Avenida Helmut Wehmuth, proprietário da área desapropriada para dar lugar ao Contorno, entre as avenidas Frei Godofredo e Francisco Mastella, entalou numa “lombada”.
Assista o vídeo.
O “entalamento” da carreta na “lombada” foi registrado e propagado pela cidade em um vídeo feito por um passante na hora do acidente. Sem maldade. Sem má intenção. Sem objetivos eleitorais. Registro dos fatos em tempos de smartphones e internet plugada neles e imprensa sob medo de processos e de perder as verbinhas. E os comentários do povo, que ainda pode isso e não tem medo de Boletim de Ocorrências, ou de processos na Justiça patrocinados pela máquina política da prefeitura de Gaspar, foram avassaladores. E contra os políticos e administradores de Gaspar. Natural!
Restou a Kleber, Marcelo, masqueteiros, puxa-sacos, gente empregada na barrosa sem outra alternativa e os “çábios” que o cercam, praguejar como se fosse uma obrigação da sociedade que paga com seus pesados impostos uma obra cara e mal feita, esconder o que se construiu errado, não se fiscalizou, se aceitou boa, deu bananas aos que acusaram de reclamões e pior de tudo, tendo a oportunidade, não exigiu e não se corrigiu o que estava fora do esquadro e compasso. Este é o verdadeiro problema que ser quer esconder em Gaspar. Agora, como se vê, parece ser tarde demais.
Retomando.
A palavra “lombada” do meu texto é entre aspas, mesmo.
Esta “lombada” não foi calculada ou sugerida por engenheiros rodoviários ou de tráfego. Ela surgiu, de forma “natural” antes mesmo deste trecho ser entregue. Como assim perguntariam os desinformados?
Ela surgiu. É surgiu. Foi provocada pelo adensamento da rodovia em base de solo instável bem conhecido e formado pela turfa. É uma passagem de gado ao dono do terreno dividido ao meio. Esta passagem foi feita de concreto. Ela não se mexeu. O asfalto, sim, cedeu nas laterais desta passagem subterrânea. E criou-se, então, a tal “lombada”. Perigosa. Denunciada. Assim como se questionou o próprio desenho deste trecho do Anel Contorno, sua largura, suas rótulas e confusas sinalizações.
Este trechinho é o “quilômetro” mais caro que se tem notícia em Santa Catarina. E olha que em março de 2022, ou seja, sete meses depois de aberta oficialmente ao tráfego, esta parte do Anel de Contorno teve que ser recapeada em alguns trechos que afundaram. foi uma forma de nivelá-la sem refazer a base. Aumento de peso.
Este trechinho custou R$12 milhões, ao preço da época, para 1.044,35 metros. Foi realizado pela Progresso Ambiental, de Blumenau. E mesmo com essa dinherama toda, bem como a técnica de engenharia moderna disponível para este tipo de situação crítica, não se foi capaz de evitar esse problema. Eu exagero? Este mesmo solo está em parte da duplicação da BR-470. E aparentemente, com custos bem menores, foi resolvido. É comparar a parte duplicada com o antigo traçado.
QUAL A RAZÃO PARA NÃO CONSERTAR?
Mesmo diante de evidente erro ou problema, a prefeitura de Gaspar, o prefeito, o vice, assessores, a Câmara que seria a entidade de fiscalização, não foram, até agora – pois está na garantia -, atrás da empreiteira para dar solução ao problema. Mais dois anos, tudo é de responsabilidade de quem não exigiu a reparação.
A prefeitura não quer tocar no assunto. Nem a Câmara onde o governo tem maioria folgada. Quando, o único vereador de oposição, Dionísio Luiz Bertoldi, PT, tocou no assunto, os líderes de Kleber e Marcelo desdenharam não só a favor do que está mal feito, como também julgaram serem extravagantes e exageradas as consequências contra os prejuízos dos motoristas e até da sua integridade deles.
Mais, compararam-na com obra mal feita, esta pelo PT, o CDI Dorvalina Fachini, que de tantos remendos, daria outro CDI igual. A máxima é a seguinte: sair do círculo vicioso de erros é um problema, porque termina a munição para um acusar o outro. E todos os cidadãos e cidadãs pagando esta pesada conta. Impressionante.
Aliás, foi naquele 24 de julho de 2021, ainda em lua de mel, Sérgio Roberto Waldrich, sob testemunho de muitos, em nome do grupo de políticos e empresários que hoje apoia Paulo Norberto Koerich, PL e Rodrigo Boeing Althoff, PL, lançou o prefeito Kleber como pré-candidato a deputado estadual. Lembram disso? Avisei que seria um fiasco. E foi. Todos bicudos. Hoje, esse pessoal “jura” arrependimento. Será?
O novo prefeito de fato de Gaspar e no interesse da igreja, o então deputado estadual Ismael dos Santos, PSD, não comeu a isca dos empresários, bem como do grupo político, que estava no governo de Kleber e Marcelo. Ismael, político de profissão, fiel aos irmãos de templo, jogou para não perder o comando do processo político.
Mesmo sendo naqueles tempos do mesmo partido, Ismael nunca quis Marcelo como titular na prefeitura. Sabia como ele agia no ambiente político. Sabia como ele chegou para compor com Kleber e não ser adversário dele. O deputado Ismael, desde o início não queria os empresários fazendo sombra na sua campanha a deputado Federal. A escolha na Igreja tinha sido o vereador blumenauense Marcos da Rosa, União Brasil, para a dobradinha. E ambos foram eleitos. Sim riscos. Sem dever nada aos maquiavélicos daqui.
E se a manobra dos empresários tivesse dado certo? Marcelo hoje seria candidato a reeleição a prefeito pelo PL. Simples assim. E com a imagem de Jair Messias Bolsonaro, PL, colada nele, pouco importaria o passado, o que não foi feito no governo dele e de Kleber. Kleber no MDB não seria deputado. Seria um órfão antecipado. A igreja enfraquecida, mesmo com a eleição de Ismael para a Câmara Federal. É assim que funciona.
Agora, Kleber está com vários encostos: o que não fez e principalmente o que fez errado, ou não agiu como gestor público, como este trecho do Anel de Contorno. E corre o risco altíssimo de não fazer sucessor. E aí se terá dois órfãos. E um deles, certamente, não terá a atenção da Igreja e do deputado Ismael. Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
Depois de dez dias de vácuo, só ontem, terça-feira, o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, conseguiu reunir o seu “novo” colegiado. Pela foto ao lado, parece que nada mudou. Sobre as queixas e observações generalizadas – até de aliados – de que os indicados não possuem conhecimento ou habilidades gerenciais para as funções nomeadas, Kleber desdenhou: “cada secretaria tem uma equipe que a faz funcionar”.
Se é assim, então qual a razão para preenchimento político delas, por tão curto período de tempo? Um escritório eleitoral e de cabala de votos? Não seria melhor dar aos efetivos à oportunidade do mando dessas áreas, algumas delas técnicas e fazer a máquina funcionar para diminuir a exposição e à falta de resultados? Um deles reagiu: “nós peões fazemos acontecer; já os bambans de fora ganham os méritos e a grana“. Pois é!
A escolha dos novos secretários demorou, porque não foi fácil alinhar neste “firmamento celestial e vaidades” de interesses e vinganças, os astros em rota de colisão. Nada galático. Tudo bem caseiro. Um dos muitos exemplos.
Uma delas foi a exclusão de Rubiana Azambuja Proença dos Santos, filha do ex-presidente do MDB de Gaspar, Walter Morello. Como diretora geral da secretaria de Assistência Social, ela estava certa e mapeada para ser a titular da secretaria. Foi rifada. É que seu marido, Ramiro dos Santos, ex-marqueteiro do vereador Ciro André Quintino, MDB, não só se bandeou na última hora para o lado do PL de Rodrigo Boeing Althoff, mas se tornou, presidente da comissão provisória do PRD, “montado” para abrigar o excesso de vereadores que se grudaram no PL e União Brasil. de Gaspar.
Um observador da cena política de Gaspar e Blumenau, pelas evidências, concluiu que o deputado Ivan Naatz, PL, vem perdendo todos os embates para o governador Jorginho Melo, PL, na articulação, em relação as chapas para o pleito de seis de outubro. Quando vê o revés como inevitável, o deputado posta nas redes sociais foto bem de longe daqui, de preferência no exterior, para sinalizar que não estava presente na decisão.
Perguntar não ofende: secretário recém nomeado vai poder exercer jornada dupla dentro da prefeitura de Gaspar e com aval explícito do chefe na frente dos demais? Como isso, juridicamente vai se dar? E informalmente, não é outro problema jurídico? Cada coisa.
Síndrome do Céu Azul. Ela foi cunhada pelo prefeito de Rio do Sul, José Thomé, PSD, depois de sucessivas graves enchentes que tomaram conta do seu município, de outras cidades do Alto Vale e Médio Vale do Itajaí, incluindo Blumenau.
Em essência, ele advertia para os políticos e governantes que só enxergavam o problema durante as ameaças e cheias. Depois delas, absorvida uma grande parte do impacto por particulares, tudo parecia voltar à normalidade como se as catástrofes, cada vez mais severas, não fossem uma ameaça real e devastadora para o dia de amanhã.
O governador Jorginho Melo, PL, que quase se viu embrulhado pelo então secretário de Defesa Civil, Coronel Armando, PL, parece não ter entendido a advertência do prefeito José Thomé, PSD. Jorginho não está liderando o processo preventivo, que não apenas salva vidas e patrimônio, mas a economia do seu próprio estado que sustenta a máquina via os impostos.
As chuvas e tempestades costumam chegar logo depois de agosto, exatamente no período das eleições. E não terá entidade mediúnica contratada que reverta na urna a revolta dos ameaçados e atingidos. Advertido, está. E os índios da barragem norte, por exemplo, preparados para a guerra que a fazem em tempos de sol, com ajuda de gente letrada, na Promotoria Pública Federal e Justiça Federal.
O verdadeiro pai da criança. Finalmente a escola básica do Distrito do Belchior ganhou do governo do estado R$4,7milhões para ser refeita e ampliada. Pronto prefeito, vice, candidatos, secretário, vereador, deputado e até pré-candidato a vereador do Distrito apareceram como pais da verba ou agradecendo penhoradamente os políticos. Este dinheiro tem nome: os pesados impostos do povo. Este é o desprezado pai da criança.
O PSD de Gaspar tenta arrumar a casa que esteve seriamente ameaçada de intervenção. Quem esteve na reunião desta segunda-feira foi o antigo dono da sigla, o vice-prefeito Marcelo de Souza Brick, agora, filiado no PP e por parte dele, vestido de pré-candidato a prefeito para a continuidade do que Kleber Edson Wan Dall, MDB, vem fazendo com ele e com o ex-vice, Luiz Carlos Spengler Filho, presidente do PP. Outra parte do PP, com um grupo de empresários que elegeram Kleber, é patrono da candidatura do delegado Paulo Norberto Koerich, no PL.
Quem esteve lá na reunião foi o presidente do Samae de Gaspar, Jean Alexandre dos Santos (na foto ao lado ao fundo da sala). Ele era MDB, cria – e ainda é aparentado – do ex-prefeito de fato de Gaspar, ex-presidente do MDB de Gaspar, ex-coordenador de campanha de Kleber Edson Wan Dall, MDB, ex-secretário de Fazenda e Gestão Administrativa, e ex-secretário de Saúde, Carlos Roberto Pereira. Jean está no PSD e é um dos interlocutores daquelas conversas cabulosas capitaneadas pelo o então homem de templo e de confiança de Kleber, Jorge Luiz Prucino Pereira, ainda presidente do quase inexistente PSDB de Gaspar.
Jean Alexandre que já foi secretário de Obras e Serviços Urbanos e secretário de Planejamento Territorial de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e até fez um sabático para voltar presidente do Samae, é um dos padrinhos da candidatura de Marcelo e Souza Brick, mesmo estando no PP. Jean ensaia ser o coordenador desta campanha de Marcelo.
O pré-candidato Paulo Norberto Koerich, PL, avalia sair de férias já a partir de primeiro de maio. É para evitar conflitos e para atender as exigências de circulação hoje impossíveis em horários de expediente.
Quanto mais a Justiça desqualifica os operadores da Lava Jato, mais fortalece a direita e aumenta a rejeição popular contra esquerda, o presidente Lula e o PT. Entende-se que se trata da proteção de corruptos e bandidos. É isto que está nas pesquisas, mas a esquerda do atraso, gente que se diz especialista em estratégia e o PT estão dobrando a aposta. O STF, STJ e TSE também. Tem três meses para corrigir esta rota equivocada. Depois que o trem se desembesta, ninguém o segurará até seis de outubro e talvez em 2026.
12 comentários em “UM RETRATO ANUNCIADO E ACABADO DO GOVERNO KLEBER E MARCELO E TEIMOSAMENTE RENEGADO POR ELE: UM CAMINHÃO ENTALADO NO PASTO DO JACARÉ”
ANÁLISE JURÍDICA INICIAL DOS ARQUIVOS DO CONGRESSO AMERICANO, por Deltan Dallagnol, ex-procurador Federal da Lava Jato na Vara de Curitiba, ex-deputado Federal (mais de 345 mil votos, Podemos PR) cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Artigo disponível na conta do X, ex-twitter
Depois de ler o relatório do @JudiciaryGOP sobre os ataques à liberdade de expressão no Brasil, uma análise jurídica inicial revela um padrão apavorante nas decisões do ministro Alexandre de Moraes:
– Em várias decisões, Moraes parece ter decidido depois de provocação da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE (AEED/TSE), órgão obscuro criado em 2019 para “combater a desinformação”;
– Na prática, esse órgão aparentemente monitorou a internet e as redes sociais para identificar qualquer postagem crítica ao TSE, aos seus ministros e ao processo eleitoral, peticionando diretamente ao ministro na sequência, ao que Moraes expedia decisões de ofício;
-Nesses casos, parece ter havido uma atuação indevida do órgão, como se ele estivesse substituindo a Procuradoria-Geral da República (PGR), órgão legitimado a peticionar perante o STF em matéria penal. Não está claro qual é a legitimidade legal da AEED/TSE para peticionar perante o STF, e não me recordo de nenhuma lei que dê poder postulatório (de pedir em juízo) a esse órgão;
– Pelo menos no caso Monark, Moraes decidiu de ofício no Inquérito nº 4.923/DF, em trâmite no Supremo, depois de provocação da AEED/TSE. Que legitimidade tem a AEED/TSE para peticionar em um inquérito criminal no Supremo? Ela não foi criada para combater desinformação apenas no processo eleitoral?
– Qual é exatamente o regramento legal que autorizou a criação desse órgão? Quais são os critérios utilizados na busca e identificação de contas e postagens? Quem são os servidores públicos responsáveis por essa atividade? Qual o órgão de controle que fiscaliza o que eles fazem? Nada disso está imediatamente claro, trazendo uma sensação gigantesca de falta de transparência e de violação do princípio da legalidade estrita, segundo o qual o Estado só pode agir de acordo com o que a lei autoriza;
– Em alguns casos, foram revelados apenas os ofícios com a ordem de derrubada das contas, sem as respectivas decisões judiciais fundamentadas. É preciso saber: Moraes enviava apenas o ofício ao X ou também a decisão na íntegra? O X não era parte dos processos, mas como terceiro interessado, tinha direito a recorrer caso acreditasse que as ordens eram ilegais;
– Os próprios ofícios com ordens de derrubada total de contas em diversas redes sociais parecem ter uma ilegalidade flagrante: o Marco Civil da Internet, em seu art. 19, prevê que as decisões judiciais só podem derrubar o conteúdo considerado ilegal, não havendo previsão para derrubada da conta inteira, o que obviamente viola o direito fundamental à liberdade de expressão e caracteriza censura, o que está, inclusive, claramente expresso na redação do artigo:
“Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário”
– Os ofícios também parecem conter apenas os links dos perfis das contas, corroborando que as ordens eram para derrubar a conta inteira, o que consta inclusive no texto dos ofícios: “DETERMINO a expedição de ofício às empresas DISCORD, META INC., RUMBLE, TELEGRAM E TWITTER, para que, no prazo de 2 (duas) horas, procedam ao bloqueio dos canais/perfis/contas abaixo discriminadas, sob pena de multa diária de R$ 100.000,00”;
– Isso também viola o §1º do art. 19 do Marco Civil da Internet, que prevê que “A ordem judicial de que trata o caput deverá conter, sob pena de nulidade, identificação clara e específica do conteúdo apontado como infringente, que permita a localização inequívoca do material”.
As revelações dos arquivos do Congresso americano são gravíssimas. Jogam luz do sol em ANOS de decisões sistematicamente abusivas contra cidadãos brasileiros, nossos conterrâneos, que sofreram um grave regime de censura prévia e violação aberta e declarada de direitos fundamentais em nome da “defesa da democracia”, mas de uma democracia que serviu apenas a um lado, enquanto demonizou, perseguiu e esmagou outro. Diante de tudo isso, o nosso Congresso Nacional, em especial os nossos senadores, vão continuar calados, submissos e servis, abaixando a cabeça contra quem têm o dever de fiscalizar e de controlar no exercício do poder?
Ou veremos amanhã uma escalada ainda maior dos abusos, ilegalidades e ordens autoritárias, com uma nova decisão mandando inserir o Congresso americano no inquérito dos atos antidemocráticos e das fake news? Ouviremos amanhã na imprensa amiga que o Congresso americano faz parte de um conluio com Elon Musk e a extrema-direita mundial, todos parte de uma organização criminosa de desinformação?
A FÓRMULA DA VITÓRIA, por Willian Waack, no jornal O Estado de S. Paulo
Lula assumiu o terceiro mandato já pensando em 2026, o que é normal. A questão é saber se vai funcionar a fórmula que está tentando aplicar para ganhar as próximas eleições.
Ela é muito simples e se baseia numa leitura do passado: a de que o gasto público traz voto, além de impulsionar o crescimento do PIB. Há uma série imensa de fatores que influenciam eleições, mas a ortodoxia petista (não só, porém) insiste em que benefícios sociais, acesso ao crédito e consumo das famílias é que consagram o presidente nas urnas.
Lula e seu partido resumem a isso a análise do que os levou a quatro vitórias (admitem que a quinta, em 2022, foi por fatores “extraordinários”). Consequentemente, a ênfase da política econômica atual é no gasto, com grande emprego de energia política para driblar restrições.
Esse raciocínio assume que, colocando feijão no prato, o resto se resolve. O problema é que a capacidade da economia brasileira de “colocar feijão no prato” – ou seja, crescer gerando renda e prosperidade – vem se reduzindo nas últimas décadas.
De novo, a estagnação em produtividade e competitividade é resultado de uma combinação complexa de fatores, mas um deles é justamente o que envolve decisões diretas de agentes políticos: a questão fiscal. Ela não sai da atenção dos agentes econômicos por motivo muito simples, pois retarda a queda de juros e torna o custo do capital no Brasil muito alto, prejudicando investimentos e, portanto, capacidade de crescimento.
Ao descrever o presente debate econômico como uma disputa entre “rentistas” (os que vivem de juros) e “desenvolvimentistas” (os que querem fazer a economia crescer via gasto público), Lula e seu círculo duro de assessores não enxergam a espiral que torna mais difícil, e não mais fácil, lograr o crescimento que levaria a vitórias eleitorais. Entendem as expectativas de juros a longo prazo bem altas (IPCA + 6%, uma tragédia) como uma armadilha montada por adversários políticos.
A conclusão óbvia que se extrai desse tipo de expectativa manifestada por agentes econômicos é a de que eles (que são numerosos e anônimos) não enxergam grande capacidade de crescimento da economia lá na frente. E essa percepção piora com o governo demonstrando escassa capacidade de articulação e lentidão na implementação de uma agenda que não seja apenas a de reforçar o gasto público.
Lula cortou de saída qualquer conversa sobre controle de despesas – temeroso de desgaste político e convencido da sua “fórmula” de crescimento da economia. Está lutando contra desgaste político e descrença na economia.
O “PACOTE DA VINGANÇA” DO SR. LIRA, editorial do jornal O Estado de S. Paulo
Durante a reunião semanal com os líderes dos partidos, ocorrida no dia 16 passado, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou que poderá dar andamento ao que já está sendo chamado pelos corredores da Casa de “pacote da vingança”. Nessa sacola de maldades, digamos assim, estaria a instalação de nada menos que cinco das oito Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) requeridas à Mesa Diretora, além de outras medidas legislativas. O alvo principal da desforra é o Poder Judiciário, particularmente o Supremo Tribunal Federal (STF), mas não é improvável que o Palácio do Planalto também seja colhido pela sanha revanchista do sr. Lira. Seja como for, a grande vítima dessa bagunça institucional que parece ter tomado conta do País, como sói acontecer, será a sociedade.
É preciso ter claro que tudo isso faz parte de uma estratégia do presidente da Câmara para dar vazão a seu desejo incontido de influenciar a escolha de seu sucessor e, desse modo, manter algum tipo de protagonismo político mesmo após “descer à planície” – como se diz em Brasília dos presidentes da Câmara que, terminado o mandato, voltam a ser apenas mais um entre os 513 deputados. Comportando-se dessa forma, Lira revela que não vê problema algum em submeter o interesse público a seus caprichos.
A bem da verdade, não é a primeira vez que o sr. Lira coloca o País sob seu tacão, mas decerto será uma das últimas. Afinal, está cada dia mais próximo o fim de seu mandato à frente da Câmara, razão pela qual todo cuidado é pouco. Na condição de influente líder político que vê seu poder escorrer pelas mãos sob a pressão do tempo, não são triviais os danos que o deputado alagoano pode causar ao País se, imbuído desse espírito revanchista, usar o poder que lhe resta para levar a cabo sua vendeta contra o STF e, de quebra, fustigar o governo Lula da Silva.
Tudo leva a crer que assim será. O que se discute na Câmara neste momento é apenas a ordem de instalação das CPIs. Umas das primeiras, se não a primeira, será a CPI para investigar a suposta “violação de direitos e garantias fundamentais”, além da “prática de condutas arbitrárias” e “abuso de autoridade” por parte de ministros do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As outras CPIs que estão em vias de serem instaladas atendem direta ou indiretamente aos interesses da oposição – a forma nada sutil que Lira encontrou para “dar recados” ao governo em meio às suas rusgas particulares com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, entre outros motivos inconfessáveis.
Convém registrar que, a rigor, a instalação dessas CPIs – como quaisquer outros atos legislativos – não é algo essencialmente errado caso estejam presentes os requisitos constitucionais e regimentais para isso, como de resto parecem estar. O problema são os fins a que se prestariam essas ações do presidente da Câmara. Parece claro que, antes do interesse de investigar o que quer que seja, está o interesse de Lira de, a um só tempo, turvar o debate público em pleno ano eleitoral e travar o andamento da pauta legislativa, incluindo projetos de interesse do governo por seus supostos desdobramentos na seara econômica. Ora, se é isso o que normalmente acontece quando há apenas uma CPI em andamento, que dirá com cinco CPIs simultâneas e potencialmente tumultuadas, haja vista seus possíveis reflexos em outros Poderes e na opinião pública.
O País poderia estar apenas assistindo ao jogo jogado da política, o que de resto seria rigorosamente legítimo. Só não é porque, como dissemos, as intenções subjacentes a essa articulação conduzida pelo presidente da Câmara em fim de mandato passam muito longe do melhor interesse público. Ao fim e ao cabo, pode ser que Lira não consiga realizar o que deseja. É lícito inferir que tudo não passe mesmo de “recados”, uma encenação de poder sem uma correspondente materialização de atos hostis. O busílis é que essa “guerra fria” entre os Poderes não gera nada de bom para o País.
O GOVERNO ESTÁ TONTO, por Elio Gaspari, nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo
Desde dezembro do ano passado, quando a boca do jacaré se abriu com a pesquisa do Ipec, mostrando que 50% dos entrevistados não confiavam em Lula, ante 48% que confiavam, o governo tem ido de sobressalto em sobressalto. O Lula 3.0 está tonto porque não consegue ficar do tamanho que gosta de se imaginar.
Essa perplexidade tem duas origens. Uma, essencial, é a descoberta de que não entregará os rios de mel da campanha eleitoral. Ganha um fim de semana em Essequibo quem acreditava nas metas de contas públicas do ministro Fernando Haddad. Lula recebeu a economia em mau estado e reequilibrou-a. Com a propensão ilusionista de todos os governos, recuou das metas e, ao mesmo tempo, elevou o salário mínimo. São diversas as promessas de Haddad, e algumas delas podem virar realidade, desde que se trabalhe. Se gogó resolvesse dificuldades da economia, o Brasil nunca teria conhecido déficits.
A segunda fonte da perplexidade vem da descoberta de que Lula esgotou seu criadouro de bodes expiatórios. Perdeu meses de verbo escalando o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para esse papel. Até mesmo a alma inelegível do governo Bolsonaro revelou-se um adversário gasto.
Quando Lula descobre o valor de seu silêncio em assuntos internacionais, a doutora Gleisi Hoffmann atravessa o mundo para expor suas noções de democracia na China. Faz tempo que se macaqueiam os chineses. Muita gente boa admirava o igualitarismo do camarada Mao. Não se sabia à época que ele viajava quase sempre de trem. Como dormia quando queria (às vezes às 10 da manhã, para acordar às 5 da tarde), o trem só andava depois que ele despertava. A China de Xi Jinping é tão democrática quanto era igualitária a de Mao.
O velho disco toca uma melodia que deixou de encantar. O governo não tem grandes obras, mas está sentado em cima de projetos que podem e devem ser discutidos. Por exemplo: a exploração de petróleo na Margem Equatorial e a Ferrogrão, uma estrada de ferro de 933 quilômetros que irá de Mato Grosso ao Pará, escoando a safra de grãos e baixando o custo do frete. Nenhum desses projetos está parado por culpa do Planalto, mas dele não sai a faísca para empurrá-los.
São duas obras que estimulam controvérsias. Ótimo, que venham as controvérsias. A Guiana transformou-se com o petróleo da Margem Equatorial. No ano passado sua economia cresceu 60%. A Ferrogrão cortaria a Amazônia, facilitando e barateando os grãos. Ela será paralela a uma rodovia já existente. Como se sabe, o trem só para nas estações, já os caminhões param onde querem.
Grandes projetos carregam controvérsias. A Argentina não queria que o Brasil erguesse a hidrelétrica de Itaipu, e hoje o Brasil suaria a camisa com os ambientalistas, pois afogaria, como afogou, as cataratas das Sete Quedas.
Se o governo não destrava grandes projetos, deveria valorizar a dieta de feijão com arroz com que toca o país. Graças a ela, baixa o desemprego e melhora a vida dos trabalhadores. Por mais estranho que pareça, o que o Brasil precisa é de quem abra a quitanda de manhã cedo, com berinjelas para vender e o troco para as freguesas. Quem passou por quatro anos de Bolsonaro sabe disso, inclusive o próprio governo.
DÓLAR A R$5,27, RISCOS DE ACIDENTES, por Vinicius Torres Freire, no jornal Folha de S.Paulo
O “que está acontecendo nos Estados Unidos… explica dois terços do que está acontecendo no Brasil”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o dólar a R$ 5,27.
Uma estatística meio simples e os motivos visíveis para um dólar mais caro indicam que a hipótese de Haddad é razoável. O fato de o governo ter afrouxado a meta de contenção da dívida pública talvez seja um fator menor do dólar a R$ 5,27.
É possível argumentar também que o fato de Lula 3 ter reduzido suas metas de controle do gasto significa apenas um reconhecimento oficial, ainda otimista, de que a dívida pública vai aumentar mais do que o governo previa, o que estava nas contas de quase todo mundo.
Nada disso refresca a situação, porém.
Primeiro, haverá estragos porque as taxas de juros nos EUA vão permanecer altas por mais tempo do que se previa. Quando essa nuvem vai se dissipar? Julho? Setembro? No Natal? Quanto mais tempo, pior o efeito sobre juros e inflação daqui. Taxas de juros mais altas sobre uma dívida pública maior e relaxada vão acelerar o ritmo de aumento da dívida.
Segundo, Lula 3 não fez apenas uma adaptação “realista” das metas de controle de gasto. Adiou o objetivo de ter despesas menores do que receitas, no futuro próximo, sem indicar alternativa de contenção de despesa, agora ou em futuro mais distante.
Terceiro, até as previsões do governo mostram que o teto móvel de Lula 3 vai passar em breve pelo mesmo problema do teto rígido de gastos de Michel Temer. O teto móvel de Lula permite aumento anual de gastos de até 2,5% além da inflação.
Mas certas despesas crescerão mais do que outras, além do ritmo permitido pelo teto geral: Previdência, saúde, educação, por exemplo. O dinheiro para pagar outras contas, como a de investimento em obras e o custeio da máquina, será achatado até o insuportável, em termos práticos e políticos.
O que se vai fazer? Talvez gambiarra: dizer que certas despesas ficarão fora do teto ou não serão contadas na meta de saldo primário. Mas tanto faz a contabilidade: a dívida aumentará. Ou, então, o teto móvel de Lula, o “arcabouço fiscal”, irá para o vinagre oficialmente. Em fins de 2026?
Quarto, a maioria do governo e Congresso não parecem preocupados.
O Congresso tira receita do governo, com favores para empresas ou prefeituras pequenas. Querem baixar a conta de luz com mais gasto. Os estados querem perdão de dívida com o governo federal, com apoio no Senado. Quer-se vincular despesa militar ao aumento da receita do governo, piorando o problema de crescimento do gasto obrigatório. Etc.
Nota: cerca de 91% do gasto do governo é obrigatório ou inevitável; 81% vai para INSS, pessoal, Bolsa Família, seguro-desemprego, saúde e educação.
A impressão de que o teto de Lula 3 irá para o vinagre faz com que os donos do dinheiro cobrem mais nos empréstimos para cobrir o déficit do governo e para rolar o pagamento de juros. A dívida cresce mais. Dívida maior, juros maiores (tudo mais constante. Se o país crescesse a 4% ao ano, o problema seria atenuado. Hum).
Se o Banco Central baixar a Selic, resolve? Não, afora o risco de dólar e inflação saírem do controle. A Selic é taxa de curtíssimo prazo. As taxas de juros cobradas do governo para empréstimos de prazo mais longo estão mais altas do que em agosto de 2023, quando o BC começou a cortar a Selic.
Para piorar, é possível que a Selic pare cair em breve. Especula-se se o presidente do BC que Lula vai nomear até o final do ano vai ser rigoroso com a inflação. Mais dúvida, juros mais altos.
O governo Lula-Haddad reconheceu que seu plano de contenção de déficit e dívida furou, mas não apareceu com providências alternativas e Brasília pouco se importa. Esse tumulto nos EUA coloca cerejas podres nesse bolo azedo.
Tem cara de desastre, por enquanto? Não, até porque ainda dá para remediar a situação. Mas nossos problemas crônicos pioram e o risco de acidentes aumenta.
Bom dia.
Sobre o embromeichow da inflação no Brasil estar atrelada ao preço do dólar,
em 2.004 a cotação estava em R$ 2,40.
Quanto custava a gasolina, o leite, o pão, o óleo de cozinha, o carro popular, a passagem do ônibus, o valor do aluguel em 2.004?
A charge que está no espaço do Miguel Teixeira, deveria estar aqui. O PT, Lula, Janja, Gleisi, Haddad, Simone, Rui Costa, Pimenta, Amorim e outros ao in vés de criar clima para a segurança jurídica e atrair investimentos, quer o estado pobre, sem dinheiro e espetando cada vez mais impostos para pagar a sua máquina cara e aparelhada como indutor da economia. Está induzindo o comprometimento do presente e do futuro.
ECONOMIA OSCILA ENTRE O MEDÍOCRE E O ARRISCADO, editorial do jornal Folha de S. Paulo
O afrouxamento precoce das metas para os resultados das contas do Tesouro Nacional não surpreendeu ninguém. Na verdade, nem mesmo se acredita que as novas metas serão cumpridas.
Nesse sentido, tampouco há alteração imediata e substantiva das expectativas para o desempenho econômico do país —que, conforme o ponto de vista, oscilam entre o estável, o medíocre e o arriscado.
Pela leitura mais favorável, o Brasil parece a salvo de desastres no horizonte visível. Espera-se um crescimento do PIB em torno dos 2% neste ano e nos próximos; o desemprego caiu a níveis relativamente baixos; a inflação está sob controle; há superávit comercial e abundantes reservas em dólar.
Tal cenário contempla um lentíssimo e duvidoso processo de ajuste do Orçamento. O equilíbrio entre receitas e despesas, que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promete para este ano e, agora, para o próximo (em vez de superávit), só deve ser alcançado, pelas projeções independentes, em 2028.
Já a dívida pública escalaria dos atuais e já alarmantes 75,5% do PIB para 86,5% em 2031. Só aí, conforme as estimativas mais consensuais hoje, começaria a cair.
Tomar essa perspectiva como aceitável implica, em boa medida, conformar-se com a mediocridade. Se nada for feito, os gastos elevados e o endividamento do setor público continuarão impondo uma espécie de piso para os juros do Banco Central, hoje calculado entre 9% e 10% ao ano.
Esse piso, por sua vez, impõe um teto para o crescimento econômico, que tende a seguir aquém do necessário para a superação da pobreza e da miséria.
Ademais, a calmaria pode ser menos confortável do que aparenta, mesmo no curto prazo. Em março, o Datafolha mostrou que se ampliou a diferença entre os que consideram que a economia piorou (41%) e os que veem melhora (28%). Coincidência ou não, estreitou-se a distância entre a reprovação de Lula (33%) e a aprovação (35%).
A opção petista por mais gasto e déficit público ainda torna o país mais suscetível aos riscos da volatilidade dos humores domésticos e internacionais. É o que se vê agora com a alta do dólar decorrente da expectativa de juros elevados por mais tempo dos EUA, o que dificulta a queda da inflação e dos juros do Banco Central aqui.
Estão longe de afastados os temores de intervenção do Planalto na gestão do BC, que terá novo comando até o início de 2025, e da Petrobras —tudo isso significaria desordem certa na economia.
São perigos a que o país está submetido em razão da recusa em rever a expansão insustentável de despesas, por conveniências políticas ou obsessões ideológicas.
Esse adensamento do contorno já era visível dias depois da inauguração.
Enfim a pergunta que não me faz calar, como é explicado o enriquecimento de muitos?
Este adensamento, previsível, evitável – ou no mínimo mitigável – pelas técnicas disponíveis, é apenas um dos mais visíveis erros e teimosias do governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, Luiz Carlos Spengler Filho, PP, e Marcelo de Souza Brick, PP. Lembram daquela passasrela do Alvorada, que levou quasde um ano para ser recuperada e infernizando a vida dosd gasparenses? Mansos aceitaram tudo e ainda o premiaram reelegendo Kleber. Desta vez como novo sócio: Marcelo
O governo de Kleber é uma coleção de erros e fotos de reuniões da marquetagem, fingindo que está se reunindo para planejar e supostamente errar menos.
Sobre a passarela do Alvorada, vocês costumam passar a pé por alí ou pelas outras duas entregues recentemente pelo governo KLEBER?
São “pastos do jacaré” em escala menor, porém, não menos danosas…
Bom dia.
Acordos de porões, creio eu.
Interessante que nem Câmara, nem Ministério Público, nem Tribunal de Contas, nem Polícia – onde deveriam tramitar os inquéritos – querem saber de porões, a não ser para esconder as cacas. Ao contrário, tem gente que vai a eleição com a chave do porão para que ninguém entre e mais coisas sejam colocadas lá.