Hoje é o último dia, pelo calendário eleitoral, para que se defina nas convenções partidárias e Federações de partidos, quem é quem para a disputa de dois de outubro deste ano. Em Santa Catarina, de todas as convenções importantes com estruturas competitivas, a que ficou para a última hora foi a do PL do presidente Jair Messias Bolsonaro.
Entretanto, muitas atas de convenções feitas nestas duas últimas semanas estão “abertas”. Então ainda pode haver surpresa aos 45 minutos do segundo tempo, como aconteceu em 2018.
De verdade? Antes que tudo “feche”, há uma sensação clara de que haverá um segundo turno em 30 de outubro. E por quê. Tudo está embolado. A priori, o PP com senador Esperidião Amim Helou Filho; o União Brasil, com o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro; o PL com o senador Jorginho Mello; o PT com Décio Neri de Lima; e o Republicanos, com o governador Carlos Moisés da Silva, parecem estar num mesmo bolo de reais chances para chegarem ao segundo turno.
Talvez, num primeiro momento, o melhor posicionado seja Carlos Moisés, e o com maiores dificuldades, por incrível que pareça, seja Jorginho Mello. Mas, isto logo saberemos com alguma pesquisa séria pública que se estará na praça em veículo conceituado; com o desespero de pesquisas fajutas e o uso das redes sociais para fake news, bem como nos embalos naturais que tomam as campanhas, algum “desgarramento” surpresa de candidaturas e amarrações feitas nas convenções, mesmo sabendo-se que 60 dias é muito pouco para isso acontecer no atual cenário político-eleitoral. O fenômeno de 2018 não se repetirá. As enganações, sim!
A má notícia, como o previsto, chegou antes da oficialização das chapas e candidaturas ao pleito deste ano: as fakes news. E veio de quem não poderia criar notícia falsa, não devia espalhá-la e errando, teria a obrigação de vir a público se desculpar e até apontar quem o induziu ao erro, se é que foi induzido. Até veio. O impressionantemente foi ver o autor da distribuição da molecagem culpar a própria vítima pela produção do material falso, e mais uma vez sem qualquer prova.
O deputado Ivan Naatz, PL, de Blumenau, na terça-feira, espalhou na sua rede social um meme falso. Nele, o governador Carlos Moisés, seu adversário incondicional, estava discursando na convenção do Avante, mas tendo como tela de fundo, a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT. Montagem. A de Lula cobriu a do próprio Carlos Moisés. Ivan, para animar a galera de supostos apoiadores, induzir a erro gente mal-informada, sugeriu falsamente que o governador já estava escolhendo um lado, o de Lula, adversário de Jair.
Um necessário esclarecimento. Na terça, ainda o candidato a presidente pelo nanico Avante, o desconhecido deputado mineiro André Janones, não tinha optado pela desistência e apoio a Lula. Fez isso ontem.
Retomo. Foi desmentido logo em seguida com a imagem verdadeira. Ela foi confrontada com montagem com imagem falsa que o deputado propagou.
Ivan, apagou o que publicou, fingiu que nada tinha acontecido e que nada disso teve consequências. Pegou mal. No mínimo, um esclarecimento. E ontem, tardiamente, o deputado apareceu com uma versão “esclarecedora” ainda mais complicada do que a própria da fake news que espalhou. Supostamente, para ele, a imagem teria sido feita e distribuída pelo staff de Carlos Moisés, ou do governo do estado, e ele teria caído na conversa armada. Incrível. Um político roteirista de ficção? “Teria o próprio governo espalhado a imagem para se vitimizar?” pergunta e culpa o deputado ao invés de se explicar.
E quem ficou exposto, mais uma vez? O deputado; o seu candidato a governador, o seu partido que já está rotulado por ser um produtor contumaz deste tipo de ação irresponsável. No fundo, parece que o deputado não possui proposta e discurso para se reeleger, a não ser o animar uma torcida, onde nunca esteve, a direita xucra, a que não admite adversários e os rotula todos de petistas, comunistas e traidores. Ivan se elegeu pelo PV e estava no PDT antes de se filiar ao PL.
O que o fato denota? O quanto estão certos a Justiça Eleitoral, o próprio Supremo Tribunal Federal nesta questão das Fake News, bem como a imprensa livre e responsável por vigiar este tipo de crime, intenção e ação de políticos e seus amestrados incondicionais nas redes sociais. Nelas, em terra sem dono e vigilância, tentam levar vantagem de qualquer maneira e custo. Transparência é a maior arma contra os que não conseguem conquistar votos, mas “roubá-los” com armações e confusões.
Se algum veículo tivesse propagado tal informação – pois não se trata de opinião – teria, no mínimo, dito que errou, desculpando-se e ainda estaria sujeito as penas que a legislação impõe se alguém lhe fosse cobrar. Como se trata de rede social e de político, ficou o dito pelo não dito, que replicou aquilo que não era verdade, que não checou, apesar da assessoria que possui, semeando ainda mais dúvidas.
De verdade? Isso não fica bem para quem quer ser o representante de gente que não mente. Mina a credibilidade que um parlamentar deve ter no exercício da sua função. Nem mais, nem menos.
TRAPICHE
O presidente Jair Messias Bolsonaro, PL, está com três palanques em Santa Catarina: o senador Esperidião Amim Helou Filho, PP; o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, União Brasil, e na aliança patrocinado pelo prefeito de Chapecó, João Rodrigues, PSD, bem como o próprio Jorginho Mello, PL.
Só isto, mostra o tamanho da encrenca para Jorginho e o PL, mesmo que o número 22 valha para Jair e Jorginho e seja de fato um facilitador na transmissão de votos.
É difícil a qualquer cidadão entender a cara, lenta e controversa Justiça brasileira, que é rápida aos interesses de políticos e poderosos de plantão. O ex-deputado, que já foi assessor na prefeitura de Gaspar, ex-prefeito de Brusque, Paulo Roberto Eccel, PT, voltou a ficar elegível.
A decisão foi do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
Para quem tinha dúvidas de que o engenheiro Jean Alexandre dos Santos, MDB, atual secretário de Planejamento Territorial de Gaspar, substituiu o então candidato a prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, na Coordenadoria Regional de Previdência, o Iprev, na falecida secretaria de Desenvolvimento Regional de Blumenau, deve ler o Dário Oficial do dia 18 de março de 2016, coincidentemente, feriado aqui, devido à comemoração da emancipação do município.
O ato 537/2016 exonerou da função Kleber a partir de 1º de abril daquele ano. O ato 538/2016, nomeou Jean Alexandre dos Santos para substituí-lo a partir do mesmo 1º de abril, como o vencimento bruto de R$10.280,23 por mês. O que mudou de lá para cá, para que ambos estejam em pé de guerra e Kleber não consiga demiti-lo como ensaio em três ocasiões? Acorda, Gaspar!
6 comentários em “TODAS AS CARTAS DA DISPUTA ESTADUAL SERÃO CONHECIDAS HOJE. NUM PRENÚNCIO CRIMINOSO, AS FAKES NEWS CHEGARAM ANTES”
Continuando no nosso quintal, semana passada teve audiência Pública pra APRESENTAR a LDO 2023.
A INOVAÇÃO foi a mudança de R$ para “UNIDADE”.
Será que é para EVITAR QUESTIONAMENTOS?
Será que nas próximas sessões plenárias da Câmara municipal eles vão “TIRAR UNIDADES” de uma pasta pra TAPAR BURACO de outra??
Outro DISPARATE é a “lei” que garante o repasse de 7% da arrecadação Municipal para os TREZE VEREADORES do Legislativo, o lar DOCE LAR DAS EMPOLGADAS E DOS EMPODERADOS,
das HOMENAGENS,
MOÇÕES,
NOME DE PONTE,
DE PRAÇA,
DE RUA,
DIA DA VITÓRIA,
DO LAÇO COMPRIDO
E DO CHICOTE NO LOMBO DO POVO 👀😠
FOI conduzida pelo Vereador Jerry Comper, digo Ciro viajando Quintino.
Corrigindo: EMPODERADAS e EMPODERADOS.
A IMPRUDÊNCIA DO GENERAL, por Elio Gaspari, nos jornais Folha de S. Paulo e O Globo
O general Paulo Sérgio Nogueira, atual ministro da Defesa, flerta com o anedotário da caserna onde brilha a carga da cavalaria ligeira do Lord Cardigan na Batalha de Balaclava. Em 1854, durante a Guerra da Crimeia, ele atacou uma posição da artilharia russa com seus Dragões. Fracassou e perdeu 118 soldados. Em Pindorama, ocupando a função civil de ministro da Saúde, resplandece o general intendente Eduardo Pazuello. Ele precisava mandar vacinas para Manaus e elas chegaram a Macapá, que fica a mil quilômetros de distância.
Há dias, Nogueira expediu um ofício “urgentíssimo” ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedindo “a disponibilização dos códigos-fonte dos sistemas eleitorais” para serem examinados por oficiais das Forças Armadas. Desde outubro do ano passado, o Ministério da Defesa tinha em seu arquivo um ofício do então presidente da TSE, Luís Roberto Barroso, informando que “os códigos-fonte dos programas que compõem o sistema eletrônico de votação estão disponíveis para inspeção de suas evoluções, das 10h às 18h, na Sala Multiuso, localizada no subsolo do edifício-sede deste Tribunal”.
Explicando-se, o Ministério da Defesa diz que o “urgentíssimo” do pedido devia-se à proximidade da eleição de 2 de outubro. Verdade, mas era a Defesa quem estava atrasada, como o candidato do exame do Enem que tomou o ônibus errado e corre para fazer a prova.
A Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal também receberam o ofício do TSE de 2021 e fizeram seus serviços. A CGU ficou cinco dias na Sala Multiuso em janeiro. A PF, mais equipes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do Senado, estiveram lá por três dias cada uma. Só quem perdeu tempo foi o Ministério da Defesa, e essa paralisia nada tem a ver com piadas de caserna.
Passado mais de século da Batalha de Balaclava, pode-se perder uma tarde discutindo se o desastre deve ser atribuído a Lord Cardigan, que comandava a cavalaria, ou a Lord Raglan, comandante de todas as tropas, que lhe deu a ordem de atacar. Fica entendido que nenhum dos dois perseguia o objetivo oculto de matar os próprios soldados.
A urgentíssima preocupação do general Paulo Sérgio Nogueira foi mais uma de suas manifestações encrencando com o sistema eletrônico de coleta e totalização dos resultados eleitorais. Em abril, quando o ministro Barroso queixou-se das dúvidas levantadas por oficiais sobre o sistema eletrônico de coleta e totalização dos votos, o general viu na cena uma atitude “irresponsável” e “ofensa grave”. Barroso poderia ter ficado calado, mas não havia ofensa em suas palavras, nem ele é um “irresponsável”.
Os militares que acompanhavam o trabalho do TSE haviam feito 88 perguntas sobre o processo de apuração, e o TSE respondeu com um documento de 700 páginas, mostrando que em alguns casos as dúvidas partiam de premissas erradas. Por exemplo: não existe “sala escura” de totalização, e ela pode ser livremente auditada. Não se conhece tréplica de qualquer crítico do processo.
É sabida a crítica do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas. Até hoje ela carece de provas e está prejudicada pela ocasião, pois é recente. Desde 1996, quando foram instituídas as urnas eletrônicas, Bolsonaro e seus filhos disputaram vinte eleições e venceram em dezenove. Flávio Bolsonaro perdeu a Prefeitura do Rio em 2016 quando não chegou ao segundo turno, porque teve apenas 14% dos votos.
As dúvidas do ministro Paulo Sérgio devem ser levadas em conta enquanto ficam dentro das quatro linhas do ordenamento jurídico e dos parâmetros técnicos do sistema. Fora daí, não há salvação.
Faz tempo, na eleição de 1965, quando as eleições eram feitas com cédulas de papel, um soldado da brigada paraquedista foi mobilizado para sequestrar as urnas que estavam no Maracanãzinho. A patrulha foi dissolvida. Afinal, o presidente Castello Branco queria respeitar o resultado.
O FATOR RIOCENTRO
Quando a indisciplina militar flerta com ações voluntaristas, corre o risco de entrar na metodologia do Riocentro.
Aceitando-se uma versão plausível para o que se pretendia naquela noite de abril de 1981, aconteceria o seguinte: uma equipe jogaria uma bomba na casa de força do centro de convenções onde se realizava um show organizado por uma entidade esquerdista. Cortada a luz, explodiria outra bomba no estacionamento.
Aconteceu o seguinte: a bomba jogada contra a casa de força explodiu perto da cerca, sem cortar a energia. Se cortasse, nada aconteceria, pois o Riocentro tinha gerador.
A outra bomba explodiu no estacionamento, dentro do Puma do capitão do DOI, no colo do sargento que o acompanhava. O sargento morreu, e o capitão ficou gravemente ferido.
A bomba destinada a assustar a esquerda virou um pesadelo para o governo e o regime.
TECNOLOGIA
O ex-secretário de Ciência e Tecnologia da Prefeitura do Rio William Coelho está no seu terceiro mandato de vereador, e a polícia suspeita que esteja envolvido com uma quadrilha que, entre outras malfeitorias, pretendia furtar trilhos do metrô.
Isso é que é estar ligado nos avanços da tecnologia.
BOLSONARO E A ENERGIA LIMPA
Jair Bolsonaro gosta de soluções criativas. Já se apaixonou pelo nióbio e pelo grafeno. No campo da ficção, com a cloroquina. Na vida real, ele se orgulhou porque o Brasil tem potencial para produzir o equivalente a 50 usinas de Itaipu aproveitando a energia eólica dos ventos.
É verdade, mas o repórter Robson Rodrigues mostrou que 55 processos para instalação de parques eólicos no mar estão presos na burocracia federal. Eles tramitam no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A experiência ensina que é melhor respeitar o Ibama.
Como o Instituto passa por um período de falta de quadros e a energia eólica depende de detalhes na sua regulamentação, o melhor a fazer seria decretar uma trégua para o bem de todos.
Respeitando-se o meio ambiente e barrando projetos de picaretas, pode-se prestigiar o Ibama e acelerar o ritmo da burocracia, estimulando a apresentação de projetos.
O Brasil já produz mais que duas Itaipus aproveitando a energia do Sol e dos ventos. Bolsonaro cortou o caminho dos maganos que queriam taxar a luz do Sol.
O SINAL DE KASSAB
Na quinta-feira, acendeu-se mais um sinal de perigo na campanha de Bolsonaro:
Gilberto Kassab admitiu a hipótese de vitória de Lula no primeiro turno.
O cacique do PSD é o sucessor do deputado Thales Ramalho (1923-2004) com sua capacidade de prever resultados de eleições.
MADAME NATASHA
Madame Natasha encantou-se com a afirmação do ministro Paulo Guedes, para quem o teto de gastos “é retrátil”.
A senhora só conheceu teto retrátil do cinema Ideal, na Rua da Carioca. A audácia vocabular do ministro ecoa Roberto Campos, seu antecessor do século passado. Quando suas previsões econômicas não se confirmavam, ele dizia que havia acontecido uma “reversão das expectativas”.
PELA DEMOCRACIA, DE NOVO, por Carlos Alberto Sardenberg, no jornal O Globo
Para Jô Soares
Os grandes bancos privados são extremamente cautelosos em suas relações com o governo, Legislativo e Judiciário. Têm seus motivos: o sistema financeiro é muito regulado, o que significa funcionar sob um emaranhado de leis e normas. É custoso, algo que precisa ser negociado o tempo todo. Um artigo numa lei qualquer pode significar prejuízo direto. Ou lucro, claro.
Além disso, banco é objeto do ódio universal. Uma instituição que paga 10 quando você aplica e cobra 30 quando você toma emprestado não pode pretender ser amada pelo público.
São infinitas as frases que exprimem esse sentimento. “O que é pior, roubar um banco ou fundar um?” – que aparece em diversas versões. O celebrado economista John Kenneth Galbraith também entrou no assunto: “A maneira como os bancos ganham dinheiro é tão simples que é repugnante”.
Politicamente, é um escândalo. De um lado, o pobre devedor, de outro, o banqueirão. Resultado: leis que dificultam a cobrança de dívidas e aumento sistemático de impostos sobre o pecaminoso lucro financeiro.
Populismo, claro. Quanto mais complexa a concessão do crédito, quanto mais difícil a cobrança e quanto maior o imposto, maior a taxa de juro. Lógico: a taxa de juro é a medida do risco de não receber.
Algum político topa isso? Não.
E mesmo nós, jornalistas, temos de tratar do assunto com o máximo de cuidado. Trata-se de um difícil equilíbrio, quase impossível: colocar a lógica econômica sem provocar a ira dos leitores.
Tudo considerado, é muito significativa a decisão dos três maiores bancos privados brasileiros de não conceder crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil. Até podem alegar questões técnicas – como dar empréstimo tendo como garantia uma renda provisória? -, mas a decisão tem claro conteúdo ético e político.
Político, porque desafia uma jogada, populista, do presidente Bolsonaro – oferecer dinheiro aparentemente fácil a pessoas vulneráveis, que estão precisando e não têm educação financeira.
Pequenos bancos, financeiras, correspondentes bancários já estão correndo atrás dos beneficiários do auxílio e oferecendo dinheiro na mão por juros de 80% ao ano – valor que, claro, não é mencionado. Nesse caso, o juro tem de ser muito caro mesmo, pois o banco precisa recuperar seu dinheiro rapidamente, em poucos meses, porque não sabe se o benefício será mantido. Por isso, aliás, não se fixou teto para a taxa de juros. Vamos falar francamente: um negócio sujo, sórdido.
Caindo fora, os grandes bancos dizem “não” ao presidente Bolsonaro e prestam satisfações a seus acionistas, a clientes e ao público em geral. Não podem se associar a uma operação descaradamente eleitoreira, do pior tipo. Tentar comprar o voto dos pobres, dane-se o que vai acontecer com eles mais à frente.
Outra questão agora é o comportamento das duas grandes instituições públicas: Banco do Brasil e Caixa. Serão obrigados a entrar? Provável. O que o BB dirá a seus acionistas privados?
A negativa dos grandes bancos privados não é movimento isolado. Junta-se às manifestações pela democracia preparadas pela sociedade civil, pessoas físicas e jurídicas. Mais de 750 mil indivíduos já assinaram a Carta pelo Estado de Direito que será lida no dia 11 de agosto. E a poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp, lidera um manifesto de associações empresariais, incluindo a dos bancos, e centrais sindicais, com o mesmo teor.
O grande capital industrial, comercial e financeiro se posiciona abertamente pela democracia, contra as ameaças de golpe. Bolsonaro não pode mais dizer que se trata de uma cartinha de comunistas.
Lembrei uma frase de Jô Soares: “Se o comunismo acabar, quem é que vai levar a culpa?”.
Satanás, quem sabe?
Enfim, a semana foi boa: a sociedade civil de novo mobilizada pela democracia. Ao mesmo tempo, é triste. Tantas décadas depois da queda da ditadura, ainda tem quem a queira de volta. Pior: há ameaças à democracia no mundo todo. A vigilância tem mesmo de ser permanente.
Nooosssa! Será que meu ex “ídalo”, o Ivan Naatz, já chegou ao fundo do poço? Pelo andar da carruagem, ainda continua cavando. . .
Ele, por si só, já é uma pilha. Agora, está pilhado e para o seu próprio desgaste. É um ser instintivo, mas contra a sua sobrevivência num terreno minado. Está surdo aos conselhos dos que lhe apoiam. Então…