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TARDIAMENTE “BANCADA DO AMÉM” RECONHECE QUE É GRAVE A FALTA DE VAGAS NAS CRECHES EM GASPAR E TENTA DAR “PULO DO GATO”

O que apareceu na semana passada na Câmara de Vereadores de Gaspar? Um requerimento com “ares de orquestrado” de urgência do vereador, Cleverson Ferreira dos Santos, PP, irmão de templo do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB. Para quê? “Instauração de Comissão Temporária Especial destinada à realização de análise de vagas destinadas aos Centros de Desenvolvimento Infantil (CDIs)“. 

Quem também assinou com ele este requerimento? A vereadora Zilma Mônica Sanção Benevenutti, MDB, a que foi secretária de Educação de Kleber, a que criou a “meia creche”, num acordo com o Ministério Público e não resolveu de fato o problema e este assunto. Ao contrário, agravou-o contra os trabalhadores, trabalhadoras de salário-mínimo e desempregados à procura de empregos, ocupação ou bicos.  Os que dão a maioria dos votos.

Enquanto isso, como provou o vereador Dionísio Luiz Bertoldi, PT, comissionados do governo Kleber, com altos salários, têm seus filhos em período integral nas creches públicas, numa secretaria da Educação ocupada por um curioso da área, vindo de Blumenau, o jornalista Emerson Antunes, indicado pelo prefeito de fato de Gaspar, o deputado estadual, ambos evangélicos, Ismael dos Santos, PSD.

Rir é pouco. Chorar é preciso. E muito. Esses nossos políticos no poder de plantão dão nó em pingo d’água. E os da oposição, avalizam e se metem no problema que devem cobrá-los em favor da população menos favorecida, sem que tenham percebido que atravessaram a rua para escorregar numa casca de banana.

Ora, estamos em campanha eleitoral. O governo Kleber e Marcelo teve seis anos para resolver isso tudo. E só o viu agravar e piorar. E agora quer botar parte da culpa na oposição? E ela aceita? 

Este assunto, está sendo cobrado e ao mesmo tempo jogando contra a busca de votos do MDB, PSD, PP e PSDB principalmente; a contra a resistente Bancada do Amém na Câmara; contra o candidato do governo Marcelo de Souza Brick e indiretamente, contra Ismael, o padrinho da secretaria de Educação e de Kleber que também está em campo pedindo votos por aqui.

E o que os “çábios” do paço e no poder de plantão estão propondo? Colocar este tema tão grave e urgente em banho-maria, se possível sumir com ele do radar por algum tempo e ao mesmo tempo, vejam só, amordaçar a oposição. Esperteza pura. E tem gente que está caindo como patinho.

Esta comissão vai “discutir” a falta de vaga nas creches no escurinho dos gabinetes por 90 dias. E aí as eleições já terão passadas. Entenderam? O governo convidou e quer o PT, o PL e até o meio dissidente PDT na comissão. Vai faltar lugar nela. E se faltar, a Bancada do Amém cede. Com a dita mínima oposição na “Comissão Temporária Especial”, por 90 dias ela terá que ficar quieta, pois estará atrás e será parte das soluções até ser descartada. Ou seja, será cumplice.

O que impressiona não é a jogada do governo de Kleber e Marcelo para desviar o foco das discussões e nada realizar via uma “comissão” na Câmara, mas como ele encontrou um meio de calar a oposição. E ela aceitar o jogo

A obrigação de dar vagas nas creches é de Kleber, Marcelo, Zilma e Emerson os quais criaram esse problema como se não houvesse mais eleições e ninguém cobraria uma solução. 

Mas, o governo – via a maioria que possui na Câmara e onde isso pode se tornar um debate indesejável – arrastou a oposição para o problema, o impasse e a enrolação, anunciando de que se trata de uma “comissão apartidária”. 

Cumuéqueé. Nenhum dos vereadores de Gaspar se elegeu, ou está filiado em um partido? No máximo, esta “comissão”, quando criada, poderá ser suprapartidária – acima das ideologias partidárias. Olhem o dicionário, antes de anunciarem tais bobagens.

Como escreveu Geraldo Vandré, em “pra não dizer que não falei de flores“, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer“. 

O prefeito Kleber que procurou o Ministério Público para encurtar a fila dando meia creche aos trabalhadores, tem a caneta e a Câmara todinha na mão para reverter tudo isso. Nada precisa ser enrolado em comissões como agora ele quer, está inventando e ganhando tempo. Manda os projetos de leis, justificativas, pede urgência e deixa a Câmara se virar. Votos para isso, Kleber tem de sobra lá. Simples assim!

E por que não faz isso? Porque está enrolando, mais uma vez. E a oposição, comendo cru, outra uma vez.

Que estória é essa agora e que está no requerimento, que precisa se montar uma comissão na Câmara para estudar o assunto, dando-lhe uma dimensão que ele não tem para a solução pretendida?

Alega-se que várias leis e até o “Plano Diretor” terão que ser modificados? Cruzes!

E daí. Tudo isso sempre nasceu no gabinete do prefeito, qual a razão de ele estar agora invertendo a ordem natural das coisas que vão demandar em algo que gera despesas e mexe no Orçamento? Até leis inconstitucionais Kleber mandou e a Bancada do Amém fielmente as aprovou, com o aval do corpo técnico da Câmara e com os narizes tampados da oposição. Impressionante encenação!

E tudo contra a cidade. Contra pobres. Contra trabalhadores. Contra o futuro das crianças. E a oposição dando cobertura para este tipo de jogada.

Tudo isso é a prova que falta de planejamento, como demonstrei na análise de ontem. Sobram reuniões, muitas fotos e memes das redes sociais e aplicativos de mensagens. Gente difícil de execução e produzir resultados efetivos e surpreendentes para a sociedade. Perdem tempo tramando armadilhas como esta que relatei, como se todos fossem tolos. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Registro: Morreu a ex e primeira vice-prefeita de Gaspar, Albertina dos Santos Deschamps. Ela está sendo velada na Casa mortuária e seu enterro será nesta terça-feira às 16h30min.

Albertina foi vice de Pedro Celso Zuchi, PT, no seu primeiro mandato 2001/04. Desentenderam-se. Nos mandatos de 2009/2012 e 2013/2016, a vice de Zuchi foi Mariluci Deschamps Rosa

Quer ver um exemplo rápido de como as coisas quando o político quer se resolve rapidinho tanto na prefeitura como na Câmara? Um Projeto de Lei deu entrada atrasado e incompleto na Câmara para dar o nome de Otto Censi, à uma praça do Óleo Grande. Ela vai ser inaugurada neste final de semana.

Pois não é que, na semana passada, a pedido explícito do vereador José Hilário Melato, PP, tudo vai ser levado à jato, para aprovar na sessão de hoje, como mais uma exceção aos procedimentos e ritos da Casa. Então! Qual a razão para se enrolar na solução da falta de vagas das creches de Gaspar?

Números do padeiro. O suplente de vereador, Antônio Carlos Dalsochio, PT, disse que nos 67 meses em que Kleber Edson Wan Dall, MDB, está como prefeito de Gaspar, nasceram só no Hospital daqui, 4.020 crianças. Na outra ponta, nos mesmos 67 meses, foram criadas 260 vagas em creches aqui.

É claro que estes números não são de padeiro e nem reais. Mas, podem ser piores. E para começar pela falta de controle deles. Não só as crianças nascidas aqui precisam de creches públicas, também nem todas vão precisarem delas. Há as que nascem fora daqui e precisarão. Há as que se mudam para cá. Ao mesmo tempo, há as que vão embora daqui. E há as que abrem vagas, porque vão progredindo nos graus de ensino. 

Mas, é um retrato. Preocupante. Ele dá a dimensão do problema. E como se falseou no passado na solução e como no presente, continua-se driblando à realidade e conspirando contra o futuro.

Aliás, recentemente, o presidente da Associação de Micro e Pequenas Empresas de Gaspar e Ilhota, Douglas Junkes – que é citado neste requerimento que pede a criação de uma “Comissão Temporária Especial”, quando esteve na Câmara para explicar a tal Capital Nacional da Moda Infantil, deu a dica: “queremos participar deste debate de como se criar vagas nas creches; temos contribuições”. Afinal, quem mais padece com a falta de creche é o micro e pequeno empreendedor.

O próprio vice, Marcelo de Souza Brick, Patriota, quando candidato a prefeito (2016) e até a vice (2020) disse que iria “comprar” vagas em creches particulares. Mas, instalado no poder, como bom político, rapidamente ele esqueceu o discurso. Agora é candidato. E não pode falar daquilo que não deu solução, ou terá que culpar Kleber. Ou se dizer incapaz de ser um agente de mudanças no governo Kleber. Simples assim! 

Ou seja, todos têm culpa neste cartório.

Fico pensando quando ouço um educador, travestido de político, em desvio de função e por decadência, conspirar contra o nosso futuro com discursos onde desassocia o docente e o discente. A razão de um professor é o aluno. Que não se inverta os papéis.

Fiz quase todos os meus estudos até as faculdades em escolas públicas consideradas de excelência. Foi graças a essas escolas, meus docentes dedicados com todos e o meu querer também, que me tornei competitivo, num mundo em franca evolução e desafiador.

Hoje, enquanto responsáveis pelas notas baixas dos seus alunos no Enem, ou em qualquer avaliação do tipo, reclamam de problemas mentais dos professores e da má remuneração deles, pouco fala da tristeza, da falta de nutrição, do emburrecimento dos seus alunos, da violência de todos os tipos que são acometidos, da discriminação, do absenteísmo de seus alunos e que conspiram contra o senso de educação inclusive e competitiva. 

Tempos estranhos.

Outro registro. Quem completa hoje 102 anos é Pedro Souza, o “seo cobrinha”. Ele é lembrado por suas serestas e seu cavaquinho. Ou seja, é a verdadeira canção, “deixa a vida me levar…”

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7 comentários em “TARDIAMENTE “BANCADA DO AMÉM” RECONHECE QUE É GRAVE A FALTA DE VAGAS NAS CRECHES EM GASPAR E TENTA DAR “PULO DO GATO””

  1. O TOMA LÁ, DA CÁ REELEITORAL, por Eliane Cantanhede no jornal O Estado de S. Paulo

    O presidente Jair Bolsonaro e o Congresso, unindo do Centrão ao PT, ampliaram para a Nação a velha regra do “toma lá, dá cá”. Com uma das mãos, dão R$ 41,2 bilhões para aumentar o Auxílio Brasil, dobrar o valegás e dar voucher para taxistas e caminhoneiros. Com a outra, tomam R$ 6,74 bilhões do Orçamento, principalmente da Saúde e da Educação de todos!

    A PEC Kamikaze, ou da reeleição, é compra de votos direta de setores relevantes, já o corte faz um mal enorme ao País, mas é quase uma abstração e não dói imediatamente na pele do eleitor e da eleitora.

    Em 2018, o que movia o País e o eleitorado eram a Lava Jato, a corrupção, a “velha política”. O discurso de Bolsonaro coube como uma luva e milhões de pessoas não se deram ao trabalho de analisar o passado, as manifestações, o que havia de real no discurso e no candidato.

    Em 2022, com o trauma da covid, 33 milhões de brasileiros com fome, mais de dez milhões sem emprego e a combinação de queda de renda com uma inflação galopante, o mote é economia, emprego, renda, preço e comida. E é por isso que Bolsonaro corre desesperadamente para ter algo a mostrar. Implode a responsabilidade fiscal, o teto de gastos, a lei eleitoral? Danem-se eles!

    Ciro Gomes, que concorre pela quarta vez à Presidência e não chega a dois dígitos nas pesquisas,

    está certo numa coisa: só ele tem um programa de governo que, goste-se ou não, existe e foi publicado. Sem programa, Bolsonaro e Lula vão disputar em duas searas: na economia e na lama.

    Na economia, Lula tem o que mostrar, depois da herança bendita de Fernando Henrique Cardoso, da onda internacional favorável e de entregar para Dilma Rousseff um país com 7,5% de crescimento em 2010, o Nordeste bombando, os pobres indo às universidades e viajando de avião e felicidade no ar. Bolsonaro vai suar para competir só com PEC da reeleição e queda no preço da gasolina.

    Na seara da lama, Lula vai patinar com mensalão, petrolão, prisão e a cristalização, injusta ou não, de um “PT ladrão”. E vai tentar devolver com orçamento secreto, Codevasf, rachadinhas, vacinas, pastores no

    MEC, interferência política em PF, Receita e Coaf e um desmanche inédito de Educação, Ambiente, Cultura, política externa… Exemplos borbulhantes.

    Bolsonaro insistiu na convenção de domingo na balela das “dores do comunismo” e sua mulher, Michelle, disse que ele foi eleito por Deus para “a libertação da nossa Nação”, mas isso é coisa para convertidos. A maioria do eleitorado quer saúde, comida no prato, filhos na escola, transporte público, paz e felicidade. É o que decidirá se haverá, ou não, segundo turno.

  2. O SUPREMO E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, por Joel Pinheiro da Fonseca, economista e mestre em filosofia pela USP, no jornal Folha de S. Paulo

    “Esses poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo.” Assim falou Bolsonaro em seu discurso de oficialização de candidatura em que atacou o STF e chamou para mais uma manifestação de 07 de Setembro.

    O bicentenário da Independência bem merecia alguma comemoração especial e maior que a política partidária. Mas já está bem claro que o dia será marcado mesmo por passeatas de bolsonaristas usando camisas da seleção e gritando contra o STF. Mais do mesmo.

    Ao contrário do que gritaram os apoiadores no discurso do dia 24, o Supremo não é – e nem deveria ser – “o povo”. Ele existe justamente para garantir a Constituição e os direitos básicos nela protegidos, independentemente dos desejos de uma massa enfurecida.

    Ocorre, contudo, que mesmo nessa função de zelar pela Constituição ele tem recebido críticas, e não só de bolsonaristas.

    Casos como a censura à reportagem da Crusoé que citava Toffoli em 2019 ou a manutenção da condenação ruinosa do jornalista Rubens Valente que mencionou Gilmar Mendes em seu livro. Decisões como essas realmente fazem temer pela liberdade de expressão e de imprensa e que se inscrevem no panorama maior de autoridades que usam a Justiça para jamais serem acusadas.

    Mas há também a punição a discursos abertamente agressivos ou perigosos, que vêm em dois tipos:

    1) mentiras deliberadas repetidas em larga escala – contra as próprias engrenagens da democracia ou contra a vida humana – na rede para enganar pessoas e alavancar projetos políticos: as urnas foram fraudadas, as mortes de covid eram falsas, a vacina mata adolescentes.

    2) ameaças à vida ou à integridade física de indivíduos, que – vá lá – às vezes podem ser hiperbólicas mas que são destinadas a milhões de pessoas, inclusive fanatizados raivosos incapazes de captar as sutilezas de uma figura de linguagem e mais do que dispostos a colocar em prática o que seus líderes o motivam a fazer.

    Com as redes, o poder destrutivo de discursos agressivos ou mentirosos aumentou consideravelmente. E há atores políticos que se utilizam disso. Milícias digitais – grupos formados com o intuito de financiar, produzir e difundir conteúdo caluniador e agressivo pelas redes – são, elas próprias, uma ameaça à liberdade de expressão. Que a Justiça se veja na necessidade de apertar o cerco contra esses atores é bastante razoável, ainda que trilhe uma linha perigosa.

    Fachin, Barroso e Moraes já perceberam claramente que foram colocados – à revelia ou não – em uma guerra contra o governo, na qual ele ataca e cabe ao STF – e ao TSE – reagir. Moraes se esforça para parecer imparcial. Tirou das redes tanto perfis de direita quanto o do PCO, que também atacou o Supremo.

    Mas a reação excessiva, que parece voltada principalmente a um dos lados (que é, de fato, de onde parte a maioria dos ataques) corrói sua legitimidade. Um site não pode ligar o PT ao PCC, baseado no depoimento (sim, pouco confiável) de Marcos Valério. Mas e ligar Bolsonaro ao assassinato de Marielle?

    Ilações sempre fizeram parte do debate público – e às vezes têm um fundo de verdade. Melhor errar para o lado da liberdade do que suprimir todo discurso que seja ruim para um candidato ou partido, o que feriria seriamente a liberdade de expressão.

    Entre erros e acertos, está claro que o Supremo reage a ataques, não os inicia. Essa reação pode ser por vezes exagerada ou até errada. Mas quem não lembra sempre de onde vem a agressão presta um desserviço à democracia.

  3. Que tal uma releitura da foto que gera o titulo deste artigo.

    Sem o preconceito da escravidão.
    Nem que são 9 crianças branquinhas e uma negra cuidando

    Vamos falar só da proposta curricular adotada em Gaspar.

    Qual é, ou é a nova BNCC e sua primeira competência.
    E a inclusão desta foto, as crianças especiais.
    E a professora de apoio, porque essas crianças estão limpinhas, quem vai ajudar professora quando tem que trocar uma fralda.
    É aprender de forma lúdica ou estão desenvolvendo inteligencia emocional.
    E o transporte escolar, como e que horas essas crianças saem de casa e chegam aos cdi,s, capital da moda infantil e qual a qualidade de vida dos nossos infantes.

    1. Enquanto alguns privilegiados ficam fazendo releitura de fotos, as crianças e jovens, na vida real, ficam cada vez mais excluídos do conhecimento e de uma sociedade minimamente justa onde os mais fracos sempre mais fracos e suplicando por inserção.

  4. A CRISE na Educação não é CRISE: é plano de Governo.👀🚁💸✈️
    Sobre as CRECHES ou a AUSÊNCIA delas, a culpa é do PREFEITO, do Secretário da Educação e dos VEREADORES.
    Aliás, parece que a ex-secretária da Educação e atual vereadora Zilma já tem uma solução pra novamente DUPLICAR o número de VAGAS nas creches do município: carga horária de Acolhimento:
    2:30 (DUAS HORAS E TRINTA MINUTOS)👀😱😱😱😱😠.

  5. Fico pensando quando ouço um educador, travestido de político, em desvio de função e por decadência, conspirar contra o nosso futuro com discursos onde desassocia o docente e o discente. A razão de um professor é o aluno. Que não se inverta os papéis.
    IDELI SALVATI
    FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
    ANTONIO MERCES
    zILMA SÃNSÃO
    Existe muita gente boa que tem conhecimento para estar na politica e muita gente boa que não sabe passar camisa para ser um bom deputado

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