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SEM CARLOS MOISÉS E A MAIORIA DOS DEPUTADOS, AS OBRAS ESTRUTURANTES FEDERAIS ESTARIAM MAIS ATRASADAS

Ano de eleições, é antes de mais nada, ano de mentiras, dissimulações e até verdades, para esclarecer gente que sempre vive alienada, ou que se atrela incondicionalmente a qualquer político, ou ideologia, como se fosse a coisa mais certa do mundo.

Se não bastassem à personificação, santificação ou culto à uma pessoa dona de erros tão comuns a nós todos, até Deus, ou bíblia, entra nessa parada do certo e errado. Incrível!

Fato um. O governador Carlos Moisés da Silva, sem partido, por sua iniciativa, e por concordância da maioria dos deputados estaduais, diga-se desde logo, aportou dos pesados impostos catarinenses e que deviam ter outros destinos, R$465 milhões nas obras das rodovias Federais, sendo que R$300 milhões para a duplicação da BR-470 entre Navegantes e divisa com Indaial.

Fato dois. O governo Federal não quis que isso acontecesse, tanto que a vice-governadora Daniela Cristina Reinehr, PL, no exercício e enquanto o Carlos Moisés estava afastado por um dos processos de impeachments e que se salvou, vetou esta iniciativa. A Assembleia derrubou o veto. Alegava-se inconstitucionalidade.

Isto aconteceu porque o governo Federal não estava cumprindo o cronograma físico-financeiro e a promessa de terminar a obra para o desenvolvimento e vida dos catarinenses. O governo do estado resolveu agir para dar competitividade logística, fomentar à produção e salvar vidas.

Qual a causa dessa estranha resistência orquestrada no Palácio do Planalto, mas vivamente praticada por políticos catarinenses contra seus eleitores catarinenses?

O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, PL, não queria a parceria. E por quê? Este gesto por vidas, por desenvolvimento, por competitividade e pormenores custos logísticos, poderia, supostamente, fortalecer e recuperar a imagem de Carlos Moisés perante o eleitorado que os bolsonaristas querem ver manchada e abatida. Impressionante!

O suposto fortalecimento político de Carlos Moisés, fragiliza na mesma proporção, o discurso do senador Jorginho Mello, PL, candidato ao governo do estado e como “dono” do DNIT em Santa Catarina. Ele também entrou na mesma pilha de Bolsonaro e Brasília. Todavia, recuou depois de tanto apanhar do eleitorado, entidades e lideranças – inclusive suprapardiárias – especialmente aqui no Vale do Itajaí.

Fato três. Em dezembro do ano passado e depois do governo do estado liberar recursos catarinenses, Santa Catarina foi surpreendida com o corte pelo governo Federal de R$40 milhões dos investimentos, sendo R$25 milhões só na BR 470.

Um deus-nos-acuda e o próprio ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, garantiu que era apenas uma manobra contábil orçamentária necessária e que esse valor seria reposto neste início deste ano.

Fato quatro. Não era apenas uma manobra contábil como políticos e governo nos enrolaram. E por quê?

Esta semana, logo no primeiro mês do ano, quando se esperava recuperar a grana que se perdeu das rodovias em dezembro, e diferente do prometido, em ano de campanha e eleições, onde se devia terminar obras para inaugurá-las, veio a notícia de que Bolsonaro cortou do Orçamento outros R$43 milhões de rodovias catarinenses, entre elas R$18 milhões contra a BR-470.

Outro bafafá. Indignação. E pegou porque há uma lógica de desperdícios do dinheiro público – ou seja, dinheiro de todos nós – no imaginário das pessoas conscientes e que nenhum político consegue, por mais manhoso que seja, explicar e mudar na mente e expressão das pessoas indignadas.

Afinal, há quase R$ 6 bilhões para os políticos fazerem campanha eleitoral só este ano, e outros R$18 bilhões em emendas secretas na Câmara para a farra de supostos investimentos sem fiscalização e que não chegam a Santa Catarina – ao menos na transparência.

Enquanto isso, corta-se poucos milhões de um Orçamento já muito enxuto da BR-470 – e outras obras de rodovias federais que passam pelo estado – para algo essencial no presente e no futuro de regiões produtivas de Santa Catarina?

Bolsonaro nesta quinta-feira no cercadinho tentou remendar, mas já era tarde.

“A imprensa de Santa Catarina está me esculhambando porque cortei R$38 milhões”, disse o presidente no cercadinho marqueteiro.

A imprensa – que ele abomina e tanto quanto a maioria dos políticos – ou quem não aguenta mais Brasília contra Santa Catarina e o Vale do Itajaí? Bolsonaro, o governo federal e os políticos que o apoiam estavam apanhando, de verdade, era nas redes sociais que eles tanto louvam, usam e manipulam.

Vamos recompor isso aí”, emendou Bolsonaro. Mas, de verdade, quem acredita que esse dinheiro cortado aos catarinenses será reposto? Não foi a mesma afirmação que foi feita em dezembro e em um mês aconteceu um novo corte?

E aí a turma do PL em Santa Catarina se rebola e também arruma culpados no meio político e até mesmo na imprensa. Normal!

Ela ao invés de se unir aos indignados, culpa os adversários e diz que o PT já fez pior.

Mas, perguntar não ofende: não foi por causa disso que o PT perdeu as eleições por aqui e de lavada? Então o PL e os governistas estão anunciando o seu enterro baseado no passado dos outros e que estão imitando no presente? É isso?

“O corte prejudica, mas ainda assim o Bolsonaro colocou em dois anos mais dinheiro na BR 470 do que o PT botou em 16 anos. Quando Bolsonaro se empossou, nenhum quilômetro estava duplicado”, ressalta Ivan Naatz coordenador de campanha do PL no Vale do Itajaí.

Primeiro há um exagero comparativo na afirmação. É só olhar as medições do próprio DNIT.

Segundo é que Naatz foi contra o governador Carlos Moises – com quem tem sérias divergências e liderou a CPI dos Respiradores – colocar dinheiro dos catarinenses em obras federais. Naatz baixou a bola e só por conveniência para não ficar sozinho no seu reduto eleitoral, mas de verdade, ainda não engoliu.

Se não houvesse esse dinheiro estadual, certo mesmo é que as obras dessas rodovias – não só as da duplicação da BR-470 e outra crucial que acessa o porto de São Francisco do Sul para citar outra – estariam ainda mais atrasadas do que estão.

E se não houvesse o berreiro organizado das lideranças estaduais, regionais – incluindo os políticos que não concordam que esta jogada de seus pares contra os próprios catarinenses – e empresariais, com a participação ativa da imprensa, tudo estaria ainda muito pior, como foi no passado.

TRAPICHE

Há um ditado que diz que pulga só em cachorro magro. Sessão na Câmara só na terça-feira dia oito.

Depois de definhar, sem pudor, a Agapa – Associação Gasparense de Proteção Animal – o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, prepara-se para assumir marqueteiramente esta causa durante a campanha eleitoral.

Ontem, o vereador Giovane Borges, PSD, foi a Florianópolis “conhecer” como se trata a causa lá, onde o prefeito, Gean Loureiro, União Brasil, de lá, trocou os gestores desta área muito recentemente por supostamente não funcionar para a cidade

Se Giovane quisesse de verdade resolver este assunto, ele iria a Blumenau no Cepread – Centro de Prevenção e Recuperação de Animais Domésticos onde há gasparense lá, ou na , ou Brusque. Mas, é muito perto, e não tem diária.

Aliás em Blumenau, o vereador poderia conhecer o na AMMVI o CISAMVI – Conselho Intermunicipal de Saúde do Médio Vale do Itajaí -, cujo diretor executivo é o gasparense Cleones Hostins, que já foi secretário de Saúde do ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT.

O CISAMVI tenta há dois anos, e até aqui sem sucesso, discutir e unificar regionalmente a política pública do bem estar animal e maus tratos, bem como a castração e colocação de chips

Ontem foi o primeiro dia de empregado na prefeitura de Gaspar do vereador e dentista José Carlos de Carvalho Júnior, MDB, como técnico concursado em vigilância sanitária.

Coisa de doido e fora do controle. No Samae de Gaspar por pouco a folha de pagamento não sai este mês, mesmo sob direção o RH. Preciso pedir ajuda a quem entende e estava descartado.

Merchandsing eleitoral. Na falta de profissionais, e depois de transformar Santa Catarina num beco de Florianópolis no Jornal do Almoço, a NSC elevou o prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB, candidato a deputado, a condição de repórter estadual num vídeo que ele próprio gravou para explicar o problema, já resolvido.

Não é a primeira vez. O mirante recém aberto depois de quase cair no Rio Itajaí Açú e não foi notícia por causa disso, virou tema de espantosa reportagem estadual por duas vezes, e uma vez regionalmente.

O empreguismo. Desde o início da pandemia, o assessor da Juventude de Gaspar, Denis Eduardo Estevão, PSD, fez duas reuniões. Desde a eleição de 2020, não fez absolutamente nenhuma ação, reclamam o entorno.

Ela é ligada a Fundação Municipal de Esportes e Lazer, tocada pelo Roni Jean Muller, MDB. como este é um ano de eleições, os que reclamam vão ver ela voltar com a corda toda. Esperem março chegar quando a campanha pegar.

A refação daquela tubulação na Rua Nereu Ramos, como anunciou a prefeitura para daqui a 15 dias vai depender da SCGás.

É a SCGás quem vai dar autorização para se mexer naquilo que está mal explicado até agora, pois afeta a rede de gás que passa por ali. Precisa projeto, aprovação e acompanhamento técnico. Bem diferente do improviso visto até agora.

O secretário estadual da Saúde, André Motta Ribeiro, veio a Blumenau fazer uma palestra no Rotary Club Hermann Blumenau, tocado pelo gasparense Rogério Alves de Andrade. E por lá liberou verbas para a Renal Vida e esteve no Hospital Santa Isabel, referência nacional.

Na volta a Florianópolis, ele passou por aqui. Viu rosas e se comprometeu com a UTI. É um avanço um secretário da Saúde se interessar pessoalmente pelo Hospital de Gaspar. Agora é de se perguntar, quantas vezes o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, nestes cinco anos de governo se encontrou com um secretário da Saúde em Florianópolis?

Político é impressionante. Um deputado que corre atrás de votos, cabos eleitorais e alianças para continuar na política, na sua rede social classifica isso como exaustivo.

Perguntar não ofende: não está acostumado mais? Se tivesse corrido antes como rotina para atender o que é inerente ao mandato, talvez estivesse acostumado, ou não teria que fazer o que não fez antes.

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