O deputado Ivan Naatz, PL, de Blumenau, que já se elegeu pelo PV no espectro da esquerda, arrumou mais uma ds suas costumeiras confusões. Numa conta na sua rede social nesta semana, informou em questão de horas, o senador Esperidião Amim Helou Filho, com o seu PP, desistiria da corrida ao Centro Administrativo, e que seria apenas mais uma figura de apoio ao senador Jorginho Mello, PL.
Até pode ser que isso venha acontecer. Entretanto, a precipitação e a justificativa de Naatz depois que lhe cobraram o que afirmou, contribuíram para azedar o clima entre o PP, PL e os seus líderes. Um disse que não disse o que está escrito. Contudo, o outro lado, sabe que se disse e que tem gente blefando. Ou seja, há desconfianças e blefes.
Naatz com aquela diplomacia que lhe é peculiar, disse ao “SC em Pauta”, em resumo, que Amim não tem mais votos, perdeu todas em que entrou nos últimos tempos e que os prefeitos do PP estão inclinados no possível apoio na reeleição do governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos. Realmente, Amim, é cheio de defeitos, mas ainda é uma víbora política. Está acostumado aos reveses de quem está exposto e sabe o que isso lhe traz. E sobre eleições perdidas, a última dele, parece-me que venceu, tanto que é senador, como Jorginho.
Aliás, no mesmo “SC em Pauta”, o PP por seu secretário nacional Aldo Rosa, que naturalmente não falava por si, mas como escudo de Amim, afirmou que a maioria das lideranças dos Progressistas em Santa Catarina não quer apoiar Jorginho, mas segundo ele baseando-se em “pesquisa”, os do PL apoiariam Amim. Rosa, naturalmente não falou por ele, mas por Amim, num jogo de gato e rato, gordos.
A conclusão de Rosa, e nisto ele pode estar certo, apesar de não mostrar as pesquisas que diz ter e que encaminham este cenário pró PP e Amim, os dois – Amim e Jorginho – precisam um do doutro se quiserem fazer frente a Carlos Moisés, ter bancada mínimas à tradição do PP e a gula do PL. E se os dois, que se dizem amigo do presidente Jair Messias Bolsonaro, PL, quiserem ajudá-lo numa suposta consolidação de votos que restaram para Bolsonaro por aqui, precisam estar junto. Na foto acima feita recentemente em Balneário, Jorginho se tornou um coadjuvante. Amim, por sua vez, ficou longe desse tipo de constrangimento, pois conhece Bolsonaro há três décadas.
E a primeira coisa para se acertarem, é a de deixarem de lavar a roupa suja em público via gente que sempre está armada para a briga e não para o armistício. A segunda, é a de esconder os encrenqueiros que só sabem sobreviver nos octógonos de lutas de mortes e não de diálogos, composições e articulações, as verdadeiras vencedoras dos bastidores das corridas eleitorais.
TRAPICHE
O ex-prefeito por três mandatos, Pedro Celso Zuchi, PT, ou está mal assessorado nessa pré-campanha, ou está construindo a sua candidatura a deputado estadual sobre areia movediça que ainda vai lhe engolir. Zuchi – um funcionário aposentado da Petrobrás – se esforça como poucos para ampliar o rótulo de que persegue empresários, empreendedores, que vive de narrativas para enrolar os analfabetos, ignorantes, desinformados e alimentar os discursos dos companheiros militantes.
Zuchi, por exemplo, foi e é contra a duplicação da Rodovia Ivo Silveira entre Gaspar e Brusque pelo governo do estado, que vai custar mais de R$400 milhões. Ou seja, ao se apresentar como pioneiro, naquilo que nunca terminou, aproveita para defender o atraso, e inexplicavelmente, logo onde ele e sua família moram e possuem interesses à beira da rodovia na zona sul de Gaspar.
Recentemente, para aparecer, Zuchi voltou a dizer e publicar por aí, que foi até agora o único deputado estadual eleito por Gaspar. Eleito ainda não foi. É suplente. Tantos gasparenses também o foram. É história. E ele quer mudá-la, como se isso fosse possível e todos nós tolos. O único deputado com domicílio eleitoral em Gaspar eleito deputado estadual, foi Francisco Mastella, PDC. O resto é balela.
E sem assunto mais apropriado para continuar aparecer, aproveitando a realização ExpoGaspar – que Zuchi a criou em 2002, mas interrompeu em 2009 quando seu ex-secretário Rodrigo Fontes Schramm – já falecido – a fez, e não explicou até hoje a razão disso, e quando ela ainda era realizada no acanhado Ginásio prefeito João dos Santos.
Agora, Zuchi foi à sua rede social para se louvar como o “pai” da Arena Multiuso, onde estará se realizando vários eventos comunitários neste final de semana, entre eles a ExpoGaspar e que ele a retornou só em 2014. Éprácabar! Essa gente não se envergonha do que faz e diz. Tratam-nos como permanentes beócios.
Primeiro, registre-se, Zuchi tem razão, mas em parte. Entretanto, ele devia explicar também que não é “pai”, mas verdadeiramente o padrasto – como outros – da Arena Multiuso.
Aquilo está na Justiça desde 2011 por única culpa dele, Zuchi, do PT, da teimosia de impor às suas vontades e vinganças aos que não comungam com a ideologia, ou a aproximação. Zuchi desapropriou aquela área e numa afronta ao valor de mercado, mas principalmente ao proprietário – só porque ele era empresário e supostamente rico, coisas que o PT detestam nos outros -, Zuchi fez um depósito judicial desrespeitoso próximo à uma esmola. E comemorou.
E a ExpoGaspar, como o Rodeio, Stammtisch deste ano e de outros eventos, só se realizaram ali, neste ano e outros anteriores, por um “favor” do proprietário da área para a cidade, os cidadãos e cidadãs, não exatamente para os políticos de ontem e de hoje, seus carrascos, sem visão e vingativos. Se o proprietário daquela área – que ainda é – fincasse o pé e fosse tão teimoso como Zuchi, ou como o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, ninguém da cidade poria os pés lá. Simples assim.
Zuchi se iguala na teimosia ao atual prefeito Kleber que não se dispôs, em favor da cidade, negociar e levar a bom termo uma compra em área nobre, cada vez mais nobre, e por isso, cada vez mais cara – onde já foram feitas várias melhorias e benfeitorias com grosso dinheiro dos gasparenses, tudo sem a autorização do dono.
Kleber poderia ter saído de lá como um “herói” e ainda por cima, limpando a clara lambança feita por Zuchi e a sua turma do PT daqui e de Blumenau. Esta aventura e esta incúria dos governantes e políticos vão sair caras para o bolso dos gasparenses, quando Justiça – e não se sabe quando, pois 11 anos vergonhosamente já se passaram – mandar devolver tudo ao dono novamente. Impressionante os nossos políticos contra o nosso dinheiro
Mas, não. Kleber e seus “çábios” preferiram fazer as suas. Está construindo um parque náutico para os riquinhos se deliciarem nas águas poluídas do Rio Itajaí Açú que recebe os esgotos que ele não coleta e trata, comprou a peso de ouro, e sem explicações, sem projeto, uma área para fazer caixa para a Furb e que diz que nela irá construir o futuro prédio da prefeitura, quando ele bem poderia estar na Arena Multiuso, muito mais central, com mais espaço para acesso e estacionamento. Míopes. Acorda, Gaspar!
Ilhota teve esta semana confirmado mais uma morte por Covid. Agora, o total é de 41. Gaspar permanece em 215.
Desastre anunciado para o Brasil. Escapa de um, entra no outro. Ultima pesquisa Datafolha desta sexta-feira: o levantamento mostrou que Lula está com 47% das intenções de voto da população, ante 28% de Bolsonaro. Não vai ter esmola que reverta esse quadro, ano menos na leitura desta semana perante o eleitorado.
2 comentários em “SE JORGINHO E BOLSONARO ESTÃO TÃO BEM NA FOTO, POR QUE ELES QUEREM AMIM COMO CABO ELEITORAL DA PENUMBRA?”
No Paraná, comenta-se que à qualquer momento, o “Dão” declarará seu apoio ao ex presidiário lula! É de sua natureza: acompanhar a correnteza!
Herculano.
Como já relatei esta semana em seu espaço, estou a residir em uma das inúmeras ruas com largura diminuta (menor que 12 metros), até mesmo porque é uma rua muito antiga, onde também mora a irmã de um ex-deputado, e um critico contumaz da atual gestão e seus gestores, e agora eu e família.
Ao final de segunda feira ao chegar em casa me deparei com algumas placas de proibido estacionar em um trecho da referida via pública, em mais ou menos 150 metros, em uma rua de aproximadamente 300 metros de extensão.
Como detinha o fone do vice-prefeito e de uma servidora em cargo de confiança lotada no Ditran, expliquei o ocorrido e pedi informações, de qual seria o motivo da colocação das referidas placas de proibido estacionar somente naquele trecho de rua (150 metros), dizendo a eles que isto ou seria algo para beneficiar alguma pessoa em especial ou prejudicar alguém, nem mais nem menos.
Já no dia seguinte, a servidora em cargo de confiança por áudio encaminhado, informou que as placas teriam sido colocadas a pedido de ALGUNS moradores da rua (não todos), sob a pseudo alegação de que o caminhão de lixo não teria conseguindo passar por esta estar bloqueado, fato este também confirmado em ato continuo pelo vice-prefeito também por mensagem de áudio.
Novamente me senti na obrigação de mandar nova mensagem aos feridos, onde questionei quem eram o e quantos eram os moradores que teriam solicitado as referidas placas, se teria sido realizado algum tipo estudo de viabilidade/técnico ate porque para isto teria que haver, e questionei do porque se a rua apresenta a mesma largura em toda sua extensão, somente fora colocadas placas de proibido estacionar em um trecho e não em toda extensão, explicado aos mesmo que houvesse estacionamento nos 2 (dois) lados da referida via, seja, no inicio no meio ou no final, haveria o mesmo problema, nao havendo justificativa na colocação somente em um trecho.
Em retorno o nobre vice-prefeito novamente mandou mensagem de áudio, em síntese dizendo que não gostava do tom de voz de minhas colocações, uma vez que o mesmo estaria a se sentir pressionado com tal, eis que eu teria tido que eu iria solicitar maiores informações junto a OUVIDORIA, tanto a respeito da colocação das placas e bem como a respeito de um laudo firmado por um engenheiro químico, para ver o teor deste ultimo é igual ao que deixaram em baixo de minha porta, lembrando a ele que certa vez me deixaram um laudo que apontava os problemas estruturais na ponte Hercílio Deecke, que culminou na ação civil publica e posterior reforma a referida.
Em replica, disse a ele que não se tratava de ameaças, muito pelo contrário, se tratava de um direito meu enquanto cidadão de questionar os atos administrativos por eles realizados e patrocinados com nossos impostos, lembrei a ele durante os últimos anos teria me afastado buscando evitar questionamentos, até mesmo porque à máxima DEIXA O HOMEM TRABALHAR foi a mim direcionado no passando, asseverando ao final a ele, que tal afastamento teria se encerrado naquele momento.
Em ato continuo bloqueei os mesmos, até porque não tenho muito tempo a perder com conversa cuja solução não será dada.
Logo em seguida requisitei informações junto a Ouvidoria do Município de Gaspar/SC, onde vou aguarda a resposta, para ver se o ato praticado pela colocação das placas é um ato valido, sem qualquer vicio administrativo.