Fugindo um pouco do tema central do blog para com a cidade e que majoritariamente trata das manhas, artimanhas do poder e das manobras dele nos bastidores , os quais constroem, e em muitos momentos, destroem os valores políticos da nossa cidade em detrimento dos planos individuais, é preciso registrar a homenagem feita neste sábado pelo quase centenário Colégio Estadual Honório Miranda. Lá foi professora de Química, Viviana Maria Schmitt dos Santos, morta no dia 24 de abril do ano passado, aos 57 anos, devido as complicações da Covid-19.
O colégio, que já foi desqualificado – por se apenas um ente público – pelo curioso na área, o jornalista Emerson Antunes, vindo de Blumenau para acampar politicamente na secretaria municipal de Educação da administração de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Marcelo de Souza Brick, Patriota, a mando do novo prefeito de fato da cidade, o deputado Ismael dos Santos, PSD, não esqueceu os seus, a sua história e não desprezou a memória de quem pode servir de exemplo para as novas gerações enquanto educadora e até líder comunitária.
Por isso, numa decisão colegiada interna do Honório Miranda, nominou-se o seu novo laboratório de Ciências da Natureza e de Matemática de “Professora Vivi”, como ela era conhecida entre os alunos, pais e a comunidade acadêmica. O laboratório foi construído no espaço que o secretário municipal Emerson se sentia incomodado por ver horta e mato da janela dele.
Foi uma cerimônia simples, representativa, sem qualquer conotação política partidária e ao mesmo tempo emocionada. Representando a família, estavam lá o irmão de Viviana, o ex-prefeito, Adilson Luiz Schmitt, bem como os dois filhos de Viviana, Guilherme Schmitt dos Santos e Odilon dos Santos Júnior.
É a parte da Gaspar acordada, a que respeita legados dos que transmitiram legados da cidade, do saber, do conhecimento e da pedagogia.