Hoje, mais uma vez, como ontem, vou me estabelecer fora da aldeia de interesses deste blog, ou seja, Gaspar e Ilhota. Mas, nem tanto. O tema é recorrente e é cotidiano por aqui.
E a Gaspar dos políticos cabos eleitorais na busca destrambelhada de votos aos multi-paraquedistas – quase todos eles sem afinidade com a cidade e pior, deles pouco sabemos, No fundo somos levados ao erro por proximidade com o cabo eleitoral. E quando percebemos, já é tarde. E demais.
Resumindo e reafirmando: nada do conteúdo do vídeo acima nos é estranho.
Não estamos mais do que enxugando gelo como se referiu no vídeo e como se expressa ordinariamente quando estamos queixosos clamando por amparo dos políticos, da polícia, no MP e até da Justiça. De verdade? Estamos nos afogando num lodaçal – manguezal ainda possui rica vida orgânica no seu ecossistema – onde só caranguejos e cracas contaminados vão sobreviver neste brejo e lixão.
Este vídeo editado, exatamente para se resumir na essência o problema como ele é e se aumenta a cada dia, é de uma audiência do Conselho Municipal de Segurança, realizada recentemente na Câmara de Vereadores de Balneário de Piçarras. Menor do que nós.
O vídeo correu as redes sociais. Antes de tudo ele é didático. É claríssimo. Mostra que há consciência cidadã mais lá do que aqui. E por isso mesmo, não vou me alongar muito nos meus costumeiros textões daqui.
Quem solta bandidos, ou políticos corruptos – até mesmo os condenados, por artimanhas processuais que não questionam mais a condenação em si -, ou intimidam as polícias, os ministérios públicos que perderam até a competência de investigar e denunciar para uma instrução e julgamento justos, somos nós mesmos. E ainda reclamamos. Juízes, apenas aplicam a Lei disponível, mesmo com suas tortas formas e interpretações.
A nossa indignação não deve ser contra a decisão judicial e muito menos contra a notícia. A nossa indignação, de verdade, deve estar contra o Congresso Nacional – deputados Federais e Senadores.
Afinal quem construiu deliberadamente esta fraqueza contra a sociedade que é sustentada exclusivamente pelos nossos pesados impostos, foram os deputados Federais e os Senadores que elegemos com os nossos votos livres de uma democracia, com cabos bem alimentados e instruídos nos múltiplos grotões, onde do candidato nada ou pouco se sabe.
Os políticos só trabalharam, ou trabalham em favor deles mesmos, das causas dos poderosos, inclusive dos bandidos de todos os matizes. E os deputados e senadores, sem pudor algum, num zombaria sem tamanho, juram serem ainda os nossos representantes. Se são, verdadeiramente estão nos matando.
Quando você escolhe um candidato cheio de artimanhas, que compra votos, que mente nas redes sociais porque tem dinheiro e costas largas, ou que é representante de religiões, de forças policiais, guildas de servidores públicos, empresários, de sindicatos disso e daquilo, ele na verdade, está lá para defender os interesses de quem ele diz representar – que não tem votos suficientes para elegê-lo.
E quando isso acontece, o político desiquilibra a representação popular, e justamente com os votos de todos nós. E depois de eleito, além de comemorar ele não vem conversar com o povo que diz representar, mas sim com os poderosos donos de seus mandatos, e para completar manda bananas durante quatro ou mais anos.
Entretanto, se você quer a Lei puna o corrupto e o bandido, é preciso não escolher apenas um presidente da República, que também atrapalha um bocado quando quer o poder de qualquer jeito e forma, mas, deve votar em um deputado ou senador que não esteja a serviço de correntes de interesses onde só ele se salva, não a maioria da nação.
Este ano vai ter eleição. Se quer mudar a Lei que se abrandou para os bandidos e políticos neste governo, e que ainda se quer cada vez mais fraca, tem que se votar com mais consciência.
Não há outro caminho neste tipo de guerra. Ela é longa e silenciosa. Serão várias batalhas e derrotas. E o mundo bandido – que inclui os políticos -, está em vantagem, com perspectivas de ficar ainda melhor na fita, meu brother. Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
A Covid voltou numa “nova onda”. Há registros de aumento significativos de infectados. E pouco se divulga isso, porque a odiada vacina está fazendo a parte dela e evitando ao menos, as mortes dos contaminados.
Em Ilhota, na semana passada morreu um senhor de 82 anos, com comorbidade. Tudo em silêncio. Ele estava internado desde o dia 28 de fevereiro. O total de lá subiu para 40. Desde o dia quatro de outubro do ano passado, nenhum óbito por Covid era registrado em Ilhota.
O governo do presidente Jair Messias Bolsonaro, PL, quer diminuir a arrecadação aos estados e municípios, prometendo compensá-los nos eventuais nos prejuízos que todos dizem serem certos e monstruosos. Ou seja, cada vez mais ficaremos ainda mais dependentes de Brasília, do lobby, da corrupção, à mercê de perseguições e vinganças políticas
Santa Catarina há muito é o patinho feio nesta redistribuições federativas. É um dos estados que mais arrecada para Brasília e uma dos que menos recebe.
Até para se ter rodovias federais duplicadas ou em condições mínimas para escoar e competir industrial e comercialmente, foi preciso o governo de Carlos Moisés da Silva, Republicanos, investir bilhões.
Tirou-se do que era para ser repartido exclusivamente entre os catarinenses, para atender a inépcia e desleixo do governo Federal. Pior, o governo de Jair Messias Bolsonaro, por intermédio do senador Jorginho Mello, PL – e outros – por briguinha política ficou com nenenhém contra esta ajuda. Ou seja, contra o desenvolvimento de Santa Catarina.
Se esta lei – que não vai baixar os preços dos combustíveis, segundo a quase unanimidade dos técnicos – passar no Senado – na Câmara Federal já passou – alimenta-se corrupção, desigualdade, um prolongado questionamento jurídico, descontrole, vinganças contra estados e municípios.
Os políticos ficam com a chave do cofre, alimentam favorecimento e chantagens, distribuindo a bel prazer o que já é automaticamente dos estados. Se a Lei estivesse valendo, As BRs de Santa Catarina estariam impossibilitadas de receberem recursos como estão recebendo para a conclusão delas visando a mobilidade mínima da produção catarinense
Casa de ferreiro espeto é de pau. O governo de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB, está todo pimpão “comemorando” a Semana do Meio Ambiente.
Perguntar não ofende: o que foi mesmo que aconteceu com a área de meio ambiente da prefeitura de Gaspar? Ela existe como preconiza a legislação. Então, estão comemorando o que mesmo? Só propaganda. Impressionante!
Antes tarde do que muito tarde. Agora, a marquetagem do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, depois de desmoralizada pela realidade diária, mudou o título. Saíram das redes sociais as informações sobre as tais reuniões de planejamento, e entrou as reuniões para “monitoramento e encaminhamento das obras”. Ah, bom!
Domingo, dia de frio, segundo a previsão meteorológica, haverá, Feira entre Amigos de Produtos Coloniais e Artesanais, no Arraial do Ouro. No sábado será o Stammtisch do Cruzeiro, na Arena Multiuso.
Propositadamente, como anunciei, só a partir de amanhã começo a comentar as trocas administrativas do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB. É risível o que está até agora na imprensa.
Registro. Ontem foi o aniversário do ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido. Já são 55 anos.
Há quase meio ano foi criada a tal Associação dos Municípios do Vale Europeu, em substituição a velha e tradicional AMMVI – Associação dos municípios do Médio Vale do Itajaí.
Nem o “criador” da denominação marqueteira, o prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB, nem o o atual presidente Arão Josino da Silva, PSD, prefeito de Ascurra, conseguiram sensibilizar e trocar o nome na fachada o prédio que abriga a sede da entidade, no bairro da Velha, em Blumenau.
É assim que os políticos funcionam. Muito marketing nas redes sociais e palanques, e pouco resultados práticos para suas entidades e gestões.