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QUANTO CUSTARAM OS ACIDENTES QUE ACONTECERAM NO ANO PASSADO EM GASPAR? MILHÕES!

Sabem quanto podem ter custado no ano passado para os brasileiros os acidentes de trânsito só em Gaspar? Quase R$21 milhões. Quem respondeu a esta questão foi o agente da Ditran de Gaspar – e em banho maria no setor por questões de divergências operacionais e políticas – Pedro Silva, que também se apresenta como um especialista em gestão, direito e educação de trânsito.

Estes números Silva, como é conhecido, apresenta em debates em auto-escolas e outros ambientes onde é convidado como técnico que é, para falar sobre segurança no trânsito e direção defensiva.

Silva se baseou em dados estatísticos, bem como numa média reconhecida por diversos órgãos que lidam com este tipo de assunto e que dizem que, em média, um acidente custa hoje R$10 mil dos pesados impostos da sociedade. É claro, que há acidentes que nem chegam a um décimo desse valor, mas há outros que ultrapassam as centenas esta média.

Como em 2021 houve registrados 2.094 acidentes em Gaspar, multiplicando eles por R$10 mil chegou-se a este superlativo R$20.940.000,00. Uau!

E como foi feita esta conta média? Para cada atendimento, socorro, locomoção e recuperação tem-se que os Bombeiros consomem estimativamente em torno de R$1.500,00; a Polícia Militar, R$1.560,00; o hospital, R$2.470,00; o DPVAT, R$2.700,00 e a fisioterapia R$1.770,00.

Como se vê, esta conta não está completa. A começar por quanto custa a Ditran – Diretoria de Trânsito – que também é parte deste processo, se não no atendimento direto até por falta de gente em Gaspar, mas na burocracia que é gerado a cada acidente.

Também não está aí a invalidez permanente ou parcial, bem como os afastamentos de gente produtiva, quando ainda não perde o emprego em decorrência do próprio acidente. E aí dou exemplo de motoristas e moto entregadores.

Estes dados – que estão disponíveis no site do Senatran -, começa em 2018, e está incompleta: 298 acidentes no caso de Gaspar.

Em 2019, foram 2.098 acidentes; em 2020, 1940 o que por si só seria uma boa notícia, mas no ano passado voltou ao patamar de 2019 e somou 2.094 acidente.

Este ano, até meados de março eram 229 acidentes e que se mantida esta média, é um bom sinal de que poderá estar acontecendo uma diminuição no número de acidentes por aqui, e mais do que isso, menos dinheiro público será necessário para suportar este tipo de episódio.

A questão central é saber o quanto disso é resultado da má educação, conscientização, irresponsabilidade e da imprudência de condutores de veículos automotores, ciclistas e até pedestres. Porque defeito da máquina, da engenharia e da rua, estrada ou rodovia, é a menor parte da origem dos acidentes. Acorda, Gaspar!


TRAPICHE

Os jogadores, os blefadores, os sem votos, os reféns de “çábios”, os apegados ao poder, os de rabo preso e com medo de escândalos, bem como realistas e os com cabeça no lugar, estão um a um desistindo de serem candidatos a alguma coisa, que ensaiaram por anos, meses e até semanas.

Agora, chegou a vez do governador de São Paulo, João Dória, PSDB, outro partido que envelheceu e se chegou ao ponto de se unir ao PT, a quem sempre combateu. Ontem por aqui foi a vez do prefeito de Balneário Camboriú, Podemos, dizer que não vai se arriscar em outubro.

Depois de sábado começa outra etapa dessa encenação onde todos nós pagamos a conta de alguma forma. Não só com o nosso dinheiro, mas com a raiva de ter sido enganado por quem usou os nossos votos para se eleger, e de onde está, ganhando e mamando bem ,mandando bananas para seus eleitores e eleitoras.

O jogo começará com a escolha dos candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e estadual pelos partidos e a formação das alianças formais e informais nos estados. Elas é que definirão o jogo.

Por outro lado, conheceremos melhor a pesada máquina de campanha e a tropa de choque, chamada de cabos eleitorais. Eles com os candidatos vão gastar mais de R$6 BIlhões, repito, R$ 6 BIlhões dos nossos pesados impostos e que está faltando na Saúde, Educação, Infraestrutura, geração de empregos e Assistência Social.

Perguntar não ofende: como prefeitos de municípios menores do que Gaspar conseguem se viabilizar local e regionalmente candidatos a deputado estadual e reeleito Kleber Edson Wan Dall, MDB, ficou na rua da amargura? É ou não o reflexo daquilo que não fez para a cidade que governa e no relacionamento como político que estava obrigado?

Tem gente que gosta de ser enganada. Vai a Florianópolis, gastando tempo e se servindo de ator promocional de político em campanha, para receber promessa de verbas a serem liberadas neste setembro, vésperas das eleições. Incrível!

Não se iludam. Até sábado, saberemos quem estará em que partido. É o primeiro passo para se habilitar a ser candidato. O segundo será cavar a vaga a qualquer candidatura ou ir para o sacrifício em nome de poder, ideias, desejos, oportunidades, alianças, testar o humor do eleitorado local para passos futuros e negócios.

As desistências em série de apoiadores de Jair Messias Bolsonaro, PL, para lhe dar um palanque consistente e fazer frente ao governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, seu inimigo (não confundir com adversário) um sinal claro de que eles sentem cheiro no ar de carne queimada.

É impressionante como a cântaros estão surgindo problemas com inquéritos, diligências e processos na Justiça contra os políticos e prefeitos catarinenses. Antes eram obras. Hoje, a Saúde e até Educação são os novos alvos das mutretas. Quem é leitor e leitora deste espaço pode até se impressionar, mas estava avisado.

Para o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, aprender a pensar de forma estratégica e no futuro. O governo do estado, por meio do seu secretário de Infraestrutura e Mobilidade do governo do estado, Thiago Augusto Vieira, vai lançar um edital de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental.

Ao preço inicial de R$1,3 milhão – bem menos do que custou um estudo semelhante para o Anel de Contorno de Gaspar e que nunca saiu do papel e naquilo que está proposto, inviável – se saberá se é possível e quanto vai custar uma ligação entre Rio do Sul e a BR 101 sem usar a complicada e cada vez mais saturada, mesmo que ela seja duplicada em todo o seu trecho.



Como dizia o Velho Guerreiro, Chacrinha, o Abelardo Barbosa: “dona Terezinha: nada se cria, tudo se copia”. O vereador Ciro André Quintino, MDB, para reforçar e só agora em tempo de campanha, a sua função de cabo eleitoral, inventou o gabinete móvel de vereador, numa Kombi.

Pois não é que leitores meus, entre eles, o ex-vereador Rui Carlos Deschamps, PT, de pronto me desmentiram e disseram que esta ideia além de não ter sido original, pois o prefeito de Criciuma, Clésio Salvaro, PSD, em passado distante já tinha usado de tal expediente, como mencionei, ontem, mas mataram a cobra e mostraram o pau.

Não é que o o vereador de Curitibanos, na Serra Catarinense, Giancarlo Schveitzer, o Sabiá do PL, tem uma Kombi, mais novinha da que a do Ciro, como seu gabinete móvel? Pelo jeito, mais uma vez, Ciro provou que faltou a aula onde Lavosier (1743/94) nos ensina que “nada se cria, tudo se transforma”. Preferiu imitar o Chacrinha. Acorda, Gaspar”.

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