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PROJETO MANDA PREFEITURA BOTAR “PLAQUINHA” DE QUANTO CUSTA ALUGUEL DOS ESPAÇOS PÚBLICOS QUE ALUGA

Aluga com o dinheiro do povo de Gaspar, mas, sem no nome do senhorio (o dono) e só a partir do ano que vem…

Enquanto a fraca imprensa e decadente regional – nem falo da local que nem se meteu nesta pegadinha da vingança entre as vaidades de políticos e poder de plantão – feita de egressos de escolas de jornalismo da esquerda do atraso, inventava uma manchete de suposto empoderamento feminino na Câmara de Gaspar, escondia-se que mesma sessão, que os vereadores dela aprovavam um Projeto Lei relacionado à transparência mínima e que se resiste por aqui. O autor foi o vereador Alexsandro Burnier, PL.

O Projeto manda colocar nos prédios privados usados em aluguel pagos pelo poder público e com os pesados impostos dos gasparenses, uma plaquinha e pode estar até escondida – apesar da advertência de que deve estar em lugar visível – ou passar despercebida dos cidadãos e cidadãs, o quanto aquilo custa para os bolsos dos munícipes, quando o contrato começou, quando ele será encerrado e disponível para a renovação.

O governo do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, por meio da Bancada do Amém – MDB, PSD, PP, PDT e PSDB – 11 dos 13 vereadores até ensaiou uma reação contrária quando a matéria chegou na Câmara.

Todavia, como percebeu que poderia ficar exposto e mal na foto, outra vez, ele e o autor – o vereador Alexsandro – recuaram e se acertaram.

Primeiro não precisa constar o nome do dono do imóvel na plaquinha. Segundo, só vai valer a partir de janeiro do ano que vem. E terceiro, não há especificação de tamanho e a obrigatoriedade específica do local supostamente visível para se colocar a plaquinha com a informação ao público. Entenderam?

Se por um lado, é de se reconhecer que o PL foi um avanço, isto mostra também o quanto os políticos no poder de plantão, trabalharam frontalmente e nos bastidores contra para atenuar esta informação essencial ao público. “Ah, mas há um site na prefeitura onde isto tudo está lá!“, diziam os governistas querendo desqualificar a ideia.

Até pode estar. Mas, devido a reiterada omissão do Ministério Público neste assunto – em outra cidades eles ficam em cima e posso citar Blumenau -, tente você acessar esta informação lá no site. Ganha um doce!

E mesmo que estivesse lá explicitamente na primeira página, ou se forma organizada em qualquer outro link, é de se supor que nem todos – ou a maioria – dos gasparenses não podem, ou não acessam o antigo, retrógrado tecnologicamente e confuso site da prefeitura de Gaspar que, vejam só, prioriza a propaganda e a marquetagem política de governo.

E para passar nas Comissões da Câmara, onde se tentou tecnicamente o boicote como sendo o projeto uma proposta inconstitucional, Alexsandro teve que acostar decisões de outras prefeituras que tentaram, e perderam no Supremo Tribunal Federal, à tentativa de não ver estas informações disponibilizadas nos locais locados.

Gente estranha essa que fala em transparência, mas só a quer no máximo de forma translúcida.

O gasparense só conhece a realidade daquilo em que está pisando, ou usando, ou seja, quando vai ao postinho de saúde, a uma repartição qualquer, a uma creche etc.

Só aí, por vias tortas, e sabe-se lá como, ele descobre que aquele local é alugado, que se paga uma barbaridade, às vezes bem diferente do que se cobra na região, e pior do que isso, como bem lembrou o vereador Alexsandro com um exemplo na sessão da semana passada: paga-se aluguel num local improvisado, quando a própria prefeitura possui um imóvel dela, pago pelos gasparenses, que está fechado, sem utilidade, deteriorando-se, apesar de ser melhor, para acomodar o que está apertado, ou improvisado no aluguel.

Por isso, seria importante se saber quem é o dono do imóvel alugado.

Em alguns casos, irá se descobrir que aquilo se trata de um apego, ou acerto político – e de campanha – com um apoiador eleitoral. E este fator fundamental de identificação ficou de fora da Lei que está para ser sancionada pelo prefeito. Ora, se o dono do imóvel quer o seu nome escondido do público, em algo que é público, não devia alugar para o poder público. Simples assim.

A Lei, reconhece-se, se realmente aplicada, é um avanço, mas mostra o atraso e o tamanho da vergonha que há entre nós.

E começa pelo próprio prédio da Câmara de vereadores. Quem tentou construir uma sede própria para ela até agora, teve a cabeça “cortada” em manobras burocráticas dentro da própria Câmara e políticas dos poderosos no poder de plantão. Pior: tudo do próprio fogo amigo. Por quê? Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Qual a manchete que percorreu a imprensa regional que não cobre nada daqui, desconhece – ou pior, fecha os olhos por incapacidade, falta de estrutura, ou de forma propositada – sobre as mazelas dos políticos e gestores públicos contra a cidade? De que uma suplente de vereadora elogiada por um colega no dia da posse não “embeleza” a Casa das Leis. Impressionante.

O fanfarrão e campeão em diárias Ciro André Quintino, MDB (R$8.257,00 até semana passada), ingenuamente, ao elogiar os novos suplentes que assumiram, classificou Norberto dos Santos, MDB, como o “senador da Lagoa”. Ninguém o repreendeu.

E na mesma linha, disse, sem ser enfático, que a suplente Rafaele Vancini, MDB, entre outras qualidades como show para a Câmara e a bancada feminina, sem qualquer conotação de desmerecimento, ou sexual – é só assistir a gravação -, seria mais uma vereadora a “embelezar” a Câmara devido ao seu conhecimento e capacidade.

Tudo ia bem, até o encerramento da sessão, quando a presidente da Câmara, a que prioriza a pauta do empoderamento, resolveu dizer – sem que Rafaele pedisse, ou reclamasse – que Rafaele não estava ali para embelezar nada. Mal estar.

E foi num momento bem escolhido. Pois dali, nenhuma oportunidade poderiam ter os envolvidos para se explicarem, naquilo que até não se explica. Melhor assim. Pronto, como nada nasce do nada, virou pauta, para a imprensa que nunca se interessou pelas coisas da Câmara de Gaspar. Impressionante. Ingênuos.

E por quê? Porque na verdade, o que estava se consagrando ali era um ato de vingança bem tardia da presidente da Câmara contra Ciro. Não tenho procuração do Ciro e nem a quero. Primeiro Ciro não teria a intenção que aventou a presidente. Não é um intelectual. Não é apegado a causas ideológicas, ou de contornos sociais, ou de empoderamento. É um populista. Tenta agradar a todos e com palavras e chavões fáceis.

Segundo. O que aconteceu de verdade? Troco! E baixo. Ciro foi quem manobrou para a derrota em 2017 à primeira tentativa da atual presidente quando ela queria ser a titular da função 2018, sem ao menos se articular para tal. Esperou pelo cetro e a coroa. Restou resmungar.

Venceu, Sílvio Cleffi, inesperadamente e para desespero de Kleber Edson Wan Dall, MDB, patrocinador da candidatura da derrotada e estava lá testemunhando para a comemoração que não veio, hoje primeiro suplente do PP.

Ele – um médico cardiologista e até funcionário municipal – que não quer mais saber nada da política, exatamente devido as vinganças, perseguições e traições que lhe impuseram seus próprios irmãos de templo e poder. Para saber o que aconteceu na observação medida da vereadora, é preciso saber de história e não de estórias.

Esses colunistas de Blumenau, pautados para atender interesses de vingança tardia, deviam ao menos saber o que acontece em Gaspar e a razão de se fazer de um pelo, uma peruca de bruxa. Não é a toa que a bancada feminina em Gaspar está colocando seus eleitores e eleitoras críticas no pau, em processos na Justiça. A bancada, exatamente por ser o que é, não suportar as críticas nas redes sociais. E resolveu intimidar

Aí tem método. E parte da imprensa achando que ela – imprensa – também não está enquadrada, ou na alça de mira da vingança, da ameaça e da desqualificação. A de Gaspar já nem tem como reclamar, pois não se mete para não perder as verbinhas. E os que pegaram a história pela metade, foram usados e não pagados. Inacreditável!

O senador Jorginho Mello, PL, ainda não entendeu que está sendo sistematicamente boicotado e queimado pelo seu guru Jair Messias Bolsonaro, PL. Sábado ele esteve em Blumenau e Itajaí com ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A coisa foi tão nonsense que o blablablá desta vez nem promessas conteve. Incrível!

E ainda teve a coragem de mandar um “press release” à imprensa, reclamando da ausência do governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, no passeio dele com o ministro. Duas coisas: Carlos Moisés vem se estrebuchando para repassar recursos aos hospitais e instituições que o ministro visitou e fez ouvidos de moucos.

Segundo, Carlos Moisés e Jorginho são adversários. E Jorginho está comendo poeira, por enquanto. Jorginho, Bolsonaro e Queiroga armaram a armadilha e estão reclamando que Carlos Moisés não cai nela? É isso?

Vira e mexe. O negócio da compra do terreno da Furb pela prefeitura de Gaspar – que por enquanto só aliviou o caixa baixo da universidade -, sem projeto, manobra de compra mal explicada sufocada no debate em Gaspar, com laudo de gente que não tinha autoridade para tal, promete render.

Mas, não no Ministério Público daqui como acha o vereador Alexsandro Burnier, PL. É preciso de outro caminho. Aqui haverá acordos para aquilo que foi feito supostamente forma inadequada. É a aposta de há muito dos poderosos de plantão. Eles se dizem de corpos fechados nas instituições de controle, investigações e fiscalização. Então…

Depois sou em quem exagero. O líder do governo, Giovano Borges, PSD, referiu-se ao vereador licenciado Francisco Solano Anhaia, MDB, presente à sessão de segunda-feira, como “secretário pitbull”.

Quando eu escrevi aqui que Anhaia, escolhido para ser chefe de gabinete do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, era um paquiderme em uma cristaleira, teve quem achasse ser eu um incorrigível crítico. Será? Cegos!

Nada como um dia após o outro. Há pouco mais de um mês, na tribuna da Câmara, o mais longevo dos vereadores de Gaspar, José Hilário Melato, PP, desdenhou – alegando a sua suposta velhice no ramo – como poucos, o tal Plano 1.000 do governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos. “Isto não existe”, jurou.

Agora, já mudou de ideia e discurso. Acha que é possível, mas ele não está todo certo: está comparando o Plano 1000 ao tal Pacto por Santa Catarina, do ex- governador Raimundo Colombo, PSD. É preciso esperar para comparar. Mas, para quem já admite que há diferenças, o avanço já foi para lá de Maraquesch.

Por outro lado, o vereador Dionísio Luiz Bertoldi, PT, que foi ouvir o governador Carlos Moisés, “ficou impressionado”. E creditou ao enxugamento da máquina, principalmente a extinção das secretarias de Desenvolvimento Regionais, às sobras de recursos para se repassar aos municípios. Era óbvio, menos para os políticos que viviam nas tetas do governo de Luiz Henrique da Silveira, MDB, o pai das SDRs

Dionísio acentuou isso, para mostrar a razão pela qual aqui as obras e serviços não andam devido a máquina administrativa e burocrática estar tão inchada.

Até semana passada, em pouco mais de quatro meses, os 13 vereadores de Gaspar produziram 332 indicações. Na sessão da semana passada somente duas. Isto mostra que a cidade está uma belezura, ou que cansaram de tanto pedir, o que é mais provável, e o governo Kleber Edson Wan Dall, MDB, não atender.

O novo site da Câmara de Gaspar ainda não se entendeu o que é sessão e o que é reunião. É só olhar o Regimento para saber o que é uma e o que é outra. Outra: se há 13 vereadores, por que no painel de votação aparecem quem não está mais oficialmente na Câmara? Gestão zero.

O que é esta imagem? Então a Capital Nacional da Moda Infantil foi capaz de produzir esta artística e quase desbotada camiseta para comemorar tal feito e presentear o presidente Jair Messias Bolsonaro, PL? É uma extraordinária má impressão.

Depois deste blog ter colocado água do chope com este título nacional feito entre poucos e principalmente por políticos para satisfazer seus egos, contra uma realidade que não condiz com o título, ao menos, o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, correu atrás do prejuízo criando uma nova narrativa no contra-marketing

“Não é um título. É o reconhecimento ao trabalho da nossa gente. É a oportunidade de elevar Gaspar em nível nacional. De potencializar o desenvolvimento da indústria têxtil, gerando ainda mais emprego e renda por aqui”, escreveu o prefeito, ou escreveram quem o enrola, para ele na rede social dele. Eu agradeço o esclarecimento.

Ora, até ontem era um título. Já não é mais? Se é um reconhecimento aos trabalhadores, apesar de tardiamente, ao menos vestiu-se a sandália da humildade. Se é para potencializar, é porque o título, ou o reconhecimento como se quer dizer agora, veio antes daqui daquilo que gera um título. Um reconhecimento é derivado de um fato incontestável, do emprego, da oportunidade, dos diferenciais e da renda. Simples assim. Quanto mais explica, mais se trumbica essa gente. Acorda, Gaspar!

Aviso. Este blog – sem qualquer título, mas mesmo assim amplamente acessado – entra em modo de embelezamento até o dia quatro de julho, o dia da Independência dos Estados Unidos. Virá para a reta final das eleições macabras deste ano.

Só o Miguel Teixeira estará no modo copia e cola de suas boas leituras que compartilha com os leitores e leitoras do blog. Também funcionará remotamente a aprovação dos comentários. Eu vou observar a maré no solstício de inverno. Mas, se algum fato extraordinário dos espertos políticos se apresentar, eu serei forçado a suspender a contemplação.

Aos anões e ignorantes e que insistem em permanecer na caverna de Platão, o recado final.

Onde surgiu a filosofia da Beleza? O surgimento de uma Filosofia do Belo se deu na Grécia. Platão, através da metafísica, diz que vivemos em um mundo em ruínas e existe um mundo para além do sensível onde tudo é organizado, perfeito, belo. Temos com ele a fórmula: Verdade = Bem = Belo.

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