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PRECISAMOS DE VEREADORES? SIM! EM TESE, NUMA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA ELES SÃO AS NOSSAS VOZES NA NOSSA ALDEIA. SERÁ QUE SÃO?

Hoje vamos dar uma folga na manchete viciada no furacão chamado de candidatura a deputado estadual de Marcelo de Souza Brick, o vice-prefeito de Gaspar. Ele no escurinho trocou de partido. Pulou do PSD para o Patriota. Enquanto isso, como disse um ex-ministro do presidente Jair Messias Bolsonaro, PL, numa reunião ministerial famosa, pega-se o povo na distração e se passa a boiada. E estamos distraídos por aqui.

E este alerta foi dado ontem, quarta-feira, neste espaço por uma leitora assídua, a Odete Fantoni, da zona sul da cidade, bem como pelo Miguel Teixeira, o meu observador que está lá em Brasília. E o alerta foi para a zomba da sessão de terça-feira à noite da Câmara de Gaspar, apelidada por novatos e marqueteiros da irresponsabilidade de CVG. Nada anormal, depois que apelidaram das comunicações oficiais a nossa prefeitura de prefa. Vai ver que é uma prefa mesmo. E o prefeito, um pref…

Odete foi na veia, como sempre. “Ontem a sessão plenária da Câmara municipal foi relâmpago. Durou menos de trinta minutos. E teve dois vereadores saindo cedo. Todos na roupagem de cabo eleitoral de seus representantes partidários.

O conserto das goteiras nas creches e de Gaspar? O trevo do loteamento Scotini? O início das obras de drenagens nos bairros Sete e Santa Terezinha? Apresentação dos trabalhos do “comitê” sobre o número de novas vagas em período integral nas creches do município? O problema da falta de médicos nos postos de saúde?

Não, nada disso é prioridade na “luta” dos nossos (?) representantes na Casa do Povo”, concluiu a eleitora gasparense.

Este retrato não é novo e se acentuou nesta legislatura, mas principalmente neste ano. Impressionante como vereadores que precisam estar apenas uma vez por semana em plenário para votar e discutir a cidade, em média uma hora e meia, não conseguem dispor desse tempo para a sua comunidade, que prometeram na cabala de votos e ainda por cima, são remunerados para tal e estão reclamando que é pouco. Só esperam uma brecha para espetarem um aumento para os “próximos”. Até suplente, que tanto choraminga para tomar assento na Câmara, quando lá, entra nesta mesma dança que se estabeleceu em deboche com a sociedade. A reunião durou 24 minutos.

Na terça-feira, eles pediram para sair aos 15 minutos de sessão depois de aprovarem três requerimentos sem alguma relevância concreta. Pois é. Eles abem que toda a terça-feira possuem esse compromisso e que ele dura em média uma hora e meia. Então qual é mesmo à razão para agendar compromissos paralelos à sessão? Houve na legislatura passada um vereador que ficava incomodado com o tempo que tinha que ficar lá e o protocolo da sessão. queria que tudo não passasse de um encontro entre amigos para se jogar conversa fora.  Os eleitores cortaram o barato dele e ele não mais voltou para lá. Está aí pendurado em cargos comissionados.

Ah, estamos em plena campanha eleitoral. Ótimo, por que não se faz um recesso formal e sem remuneração? Cada um que cuide do seu candidato como cabo eleitoral que é. Simples assim! Isto é bem melhor do que debochar e atestar o desprezo do político pela sociedade que diz representar.

E para encerrar colo aqui a opinião do Miguel, apesar de não concordar com ela devido à preservação do caráter representativo de uma Câmara de Vereadores. Mas, que serve para reflexão, a isto serve, até mesmo porque até o Conselho da Cidade por aqui é fake. E todos metidos neste estranho compadrio, ainda ficam fulos da vida, armam-se como se fossem imunes às observações dos comuns, quando se lembra dessa agressão descomunal contra o coletivo.

“Pois é. . .e os prefeitos não sabem de onde vão tirar os recursos para cobrirem os salários dos Profissionais da Enfermagem! Ora. . pressionem o Congresso Nacional para extinguir as inúteis e dispendiosas Câmaras de Vereadores. Alguém aí, precisa de vereador? Se alguém, em sã consciência, garantir a utilidade de um vereador, que banque seus polpudos salários! Alguém aí, já precisou de um Profissional da Enfermagem?”, ensaiou o Miguel.

Pois é Miguel, de graça eles não querem trabalhar por sua comunidade, mas sendo remunerados, sentem-se no direito de não a representar. E ainda acham que estão cobertos de razão; isso quando não acessam as polpudas diárias para visitarem políticos e acessarem cursos, exatamente no dia de sessão e da representação popular, função primeira de um vereador. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

A fraqueza atual da imprensa catarinense está registrada na sua incapacidade em bancar e publicar pesquisas eleitorais de referência na corrida ao menos para o governo do estado e para o senado.

Na ausência delas, proliferam nos aplicativos de mensagens, pesquisas falsas e montadas – para todos os gostos e tamanhos -, usando até mesmo o nome de veículos. E depois eles reclamam de espaços e credibilidade. Não aprenderam com erro e o passado. “Comeram bola pelas costas” e se disseram surpreendidos pelas eleições de 2018.

Lá sabia-se em qualquer diretório e comitê de campanha, minimamente organizado, que a eleição tinha um caminho: o da surpresa. Nas redações, normalmente com viés de esquerda, também se sabia disso. Pagaram para ver, e viram perder à oportunidade de se impor como veículos referência para o seu público ainda fiel.

Neste ano, os veículos estão no mesmo caminho. As elites tradicionais torcem para que nada seja explicitado neste momento. Estão à espera de milagres e viradas espetaculares de última hora, que provavelmente não vão acontecer como mostram números internos das próprias campanhas. Cresce aqui. Perde-se ali, mas dentro de parâmetros razoáveis.

A direita e o centro, esplendorosamente majoritários em Santa Catarina, estão divididos como nunca se viu antes, e se engalfinhando entre eles. A esquerda que sempre foi uma promessa que nunca vinga – mesmo diante de tanta migração do Nordeste – também não passou do ensaio em se unir, até porque não se renovou. Então, também provavelmente, não haverá surpresas.

Para se extrair vantagens está em marcha uma briga de rua para ver quem se salva nela. Ninguém chuta cachorro morto. Quem está se defendendo está na frente. Quem está agredindo, está precisando de espaços e votos. Então é só olhar o chato programa eleitoral para perceber quem é quem nesta hisgória, por enquanto. Esta regra é imutável.

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3 comentários em “PRECISAMOS DE VEREADORES? SIM! EM TESE, NUMA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA ELES SÃO AS NOSSAS VOZES NA NOSSA ALDEIA. SERÁ QUE SÃO?”

  1. Miguel José Teixeira

    Inutilidades públicas
    Um dia. . .quando “o povo unido jamais será vencido” entenderá que mais vale “n” Profissionais de Enfermagem pagos com o dinheiro público do que “n” vereadores”.
    Em 1º de Janeiro de 1991, no Distrito Federal foi instalada a “casa do espanto”, a chamada Câmara Legislativa, em que 85% do que produz é inconstitucional. Segundo informações, consome mais recursos financeiros do que o Congresso Nacional. A matéria não é nova, porém, seguramente, os valores nela citados, aumentaram:
    “CÂMARA LEGISLATIVA DE BRASÍLIA GASTA MAIS QUE O CONGRESSO, APONTA ONG”
    . . .
    O Parlamento da capital do país tem apenas 24 deputados distritais. Mesmo assim, o custo com a contratação e manutenção de servidores para os gabinetes da CLDF, por exemplo, chegou a mais de R$ 5,5 milhões somente em outubro do ano passado, conforme demonstrativo das despesas com pessoal obtido no próprio site da Casa. O montante equivale a uma média de R$ 230 mil gastos entre todos os 24 gabinetes naquele mês. Para se ter uma ideia, a verba de gabinete da Câmara dos Deputados não chega à metade desse valor: os 513 parlamentares têm à disposição cerca de R$ 102 mil por mês para cobrir os mesmos tipos de despesas. No Senado, são pouco mais de R$ 159 mil mensais.
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    O Parlamento da capital do país tem apenas 24 deputados distritais. Mesmo assim, o custo com a contratação e manutenção de servidores para os gabinetes da CLDF, por exemplo, chegou a mais de R$ 5,5 milhões somente em outubro do ano passado, conforme demonstrativo das despesas com pessoal obtido no próprio site da Casa. O montante equivale a uma média de R$ 230 mil gastos entre todos os 24 gabinetes naquele mês. Para se ter uma ideia, a verba de gabinete da Câmara dos Deputados não chega à metade desse valor: os 513 parlamentares têm à disposição cerca de R$ 102 mil por mês para cobrir os mesmos tipos de despesas. No Senado, são pouco mais de R$ 159 mil mensais.
    . . .
    Se alguém aí tiver estômago, continue lendo em:
    https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/camara-legislativa-de-brasilia-supera-gastos-do-congresso/
    Após a leitura, periga necessitar de um Profissional da Enfermagem!

    1. Miguel José Teixeira

      OOOps. . .substituindo o repetido 2 parágrafo:
      Em um ano, o gasto com pessoal pelos deputados distritais pode chegar a quase R$ 72 milhões, valor que não considera os cargos comissionados em gabinetes de lideranças e blocos parlamentares, segundo cálculo do Observatório Social de Brasília (OSBrasília), associação civil sem fins lucrativos que promove a transparência e o controle social dos gastos públicos. Para o vice-presidente da ONG, Rodrigo Chia, o valor é muito alto, e as comparações com outras casas legislativas demonstram isso.

      “O valor gasto na Câmara Legislativa do DF é maior, inclusive, do que o valor gasto no Senado Federal. É um valor por si só muito alto. Outro ponto importante que a gente levantou é que 99% desses cargos são ocupados por servidores comissionados, uma proporção bem fora do razoável”, aponta. “Um parlamentar ter três ou quatro servidores que sejam da sua confiança pessoal, que façam assessoramento e não sejam efetivos, pode até fazer sentido. Agora, ele ter um gabinete com 20, 25 servidores, e praticamente todos serem comissionados é pouco saudável”, avalia.

  2. Bom dia.
    Obrigada pelo espaço e pelo carinho.

    Desde o início do exercício das atividades do Legislativo Municipal em 2020, eu não perdi uma ÚNICA SESSÃO PLENÁRIA.

    Por falar nela, tem um convite pra audiência Pública pra PRESTAÇÃO de contas do quadrimestre da saúde na Câmara municipal.
    Só que este COMUNICADO está escondido, com letras tão minúsculas que não consegui verificar a data.
    Foi publicado ontem no rodapé da matéria sobre um PL do Executivo, redefinindo a área verde de um loteamento da cidade 👀

    O COMUNICADO SOBRE A AUDIÊNCIA PÚBLICA DA SAÚDE NÃO DEVERIA estar em DESTAQUE e com LETRAS GARRAFAIS NAS PÁGINAS OFICIAIS DA CASA?
    NÃO É DE INTERESSE PÚBLICO?
    PQ ESTÁ ESCONDIDO???

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