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PRÉ-CANDIDATO,ZUCHI SE ENSAIA “SALVADOR”. MAS, FOI ELE QUEM ABRIU A PORTEIRA AO DESASTRE DO HOSPITAL

É tudo farinha do mesmo saco, quando me refiro aos nossos políticos. Ou seja, podendo mudar o curso daquilo que está errado e que atualmente faz mal à população sofrida, apresenta-se apenas como um crítico no discurso vazio e eleitoreiro para analfabetos, ignorantes, desinformados – exatamente os que sofrem com a situação que condena – e seus fãs (relacionamento, partido e ideologia).

E por que?

O desastre de hoje e um poço sem fundo de problemas de toda ordem para Gaspar, o Hospital de Gaspar tem nome e sobrenome: PT e Pedro Celso Zuchi, ex-prefeito e agora se embalando para ser candidato a deputado estadual, num teste de urnas para o possível retorno em 2024, se a aposta de renovação partidária, com João Pedro Sansão não deslanchar em votos por aqui neste dois outubro.

O PT é estatizante, é intervencionista, é contra a livre iniciativa – e a rara imprensa que não o adula por ideologia de esquerda.

É o DNA do partido, da ideologia que o alimenta, do pensamento macroeconômico que emprega usando os pobres, os precarizados econômica e socialmente, como pano de fundo. Simples e sintético assim. Para muita gente serve; para mim não, mas respeito e desnudo como e quando posso. É do jogo democrático. E as escolhas se dão no voto e bem longe das minhas influências, muito limitadas.

Não vou gastar linhas em parágrafo além deste, naquilo que o PT provou quando governou o Brasil e Gaspar. Eu mesmo fui perseguido por essa gente – e pasmem, não tendo mais como me punir, foram contra o meu patrimônio pessoal – só por pensar diferente dela.

Retomo.

Na semana passada, o candidato Zuchi saiu da toca desde que deixou a prefeitura no dia primeiro de janeiro de 2016.

E foi dar nas redes sociais, com uma foto do falecido ex-governador Luiz Henrique da Silveira, MDB, descerrando a placa de reinauguração do Hospital de Gaspar – não a que abri o artigo -, basicamente recuperado pela iniciativa privada – e não me venham com histórias diferentes, pois sou parte dela e era o vice-presidente da comissão que reconstruiu fisicamente o Hospital, liderada por Samir Buhatem, então presidente da ACIG.

Qual o título da postagem do ex-prefeito e agora pré-candidato? SAUDADES DOS TEMPOS EM QUE TRABALHÁVAMOS PARA REALIZAR SONHOS DA COMUNIDADE

Então, vou discorrer sobre a parte destes sonhos que o próprio Zuchi a transformou em pesadelos para os dias de hoje para Gaspar e os gasparenses.

Já discorrei sobre eles em vários artigos que tenho escrito nos últimos anos e meses pré-anunciando o desastre. E ele veio. E está à vista de todos. Então… mais uma vez, a minha alma foi lavada, porque é tempo o senhor da razão e contra os políticos.

Vou pontuar, e só porque Zuchi entrou na arena de tema sério e delicado com deboche, ou querendo se livrar da culpa que possui. Eu a circunstanciei aqui no dia sete de janeiro deste ano em POR QUÊ OS POLÍTICOS NÃO TRANSFORMAM A INTERVENÇÃO MAROTA EM MUNICIPALIZAÇÃO DO HOSPITAL DE GASPAR?

O DISCURSO FÁCIL DE PRÉ-CANDIDATO

Então vou desmoronar afirmação por afirmação da presepada estabelecida no texto politiqueiro de Zuchi, incluindo àquela em que ele diz que diminui a dívida do Hospital, muito menos, à omissão proposital de que é o pai desta intervenção marota que fez com que o Hospital, no ano passado, e que consumisse os estrondosos R$35 milhões e mesmo assim, endividado, com equipamentos penhorados, se tornasse o alvo preferencial das queixas dos gasparenses que agora dá a Zuchi, mais uma vez, à oportunidade do discurso de “salvador do Hospital”.

Vou ao cerne da questão.

Vou ao fechamento do texto do próprio Zuchi. Ele escreve: “As cenas de sofrimento que voltaram a acontecer no hospital me assustam. Enquanto ex-Prefeito e cidadão gasparense, sempre vou defender a necessidade de mais diálogo e transparência com a comunidade. Não medirei esforços para garantir que o hospital continue aberto e para que a gestão trate as pessoas com dignidade”.

Cenas de sofrimento? E são! Assustam? Assustam! Mas, é de se perguntar: onde estava Zuchi esse tempo todo como cidadão, como gasparense, que no discurso panfletário “abriu” o Hospital e que só agora percebeu o desastre “assustador” daquilo em que se transformou o Hospital contra os cidadãos e cidadãs?

Eu, estava aqui, esse tempo todo, dizendo que isto estava fora de controle e que daria no que está dando. Levando pedradas, sendo ameaçado e até processado para ficar calado.

E você não fez nada, Herculano? Fiz o papel social onde estou inserido, o de alertar à sociedade para o perigo iminente, inclusive para gente como o político Zuchi, o vestido de candidato e com discurso torto em assunto tão sério.

Eu não sou o prefeito, não sou o secretário da Saúde, não sou presidente do Conselho do Hospital, não sou o presidente da Comissão Interventora do Hospital, não sou o gestor do Hospital, não sou presidente de nenhuma instituição que deveria estar vigilante por sua cidade. Quando estava na Acig ela agiu…

Zuchi também não era depois que saiu da cadeira de prefeito, poderá alegar perigosamente em sua defesa. Mas, é um homem público, um político, alguém com voz e liderança que poderia intervir nesta caótica situação a favor do que ele diz serem cenas de sofrimento e de assustar. Ficou calado, até a semana passada quando deu as caras nas redes sociais como candidato. Pior: usufruiu esse tempo todo do meu eterno papel de Dom Quixote.

Agora, que Zuchi volta a cena político, atrás de votos, e com discursinhos apontando o dedo para os outros – e penso que ele está certo -, eu responderia que foram Zuchi e a sua turma de “çábios” os que abriram a porteira para tudo dar no que deu no Hospital e colapsar parte substancial do sistema público de saúde local. Argumentos e provas não faltam. Abundam!

Primeiro, porque ao abrir as portas para este desastre no Hospital – e que já na época eu antecipei, ou seja, não estou escrevendo sobre o que acontece hoje – tudo o que se fez então foi sob desculpas esfarrapadas. O que se queria era, de verdade, aparelhar politicamente com companheiros aquilo que ainda não controlavam partidariamente. Apenas isso!

Segundo, ao fazer a intervenção no Hospital por canetaço, Zuchi não foi capaz de salvaguardar à integridade técnica, financeira e sobrevivência econômica do Hospital, criando mecanismos, que mesmo ele estando fora do governo, o Hospital não pudesse chegar ao ponto de deterioração irreversível que chegou hoje, não exatamente por sua obra, mas pelas mãos e incompetência de outros.

Terceiro, Zuchi faz chacota com a memória dos gasparenses quando diz que como ex-prefeito e como cidadão irá sempre defender mais diálogo e transparência.

Quando governou, a transparência nunca foi a melhor bandeira e aí invoco – para não misturar coisas – o relatório que mandou fazer no Hospital ocupado para apurar os supostos desvios dos outros; até hoje não apareceu nada, oficialmente. Só recados e fofocas de bastidores.

A MUNICIPALIZAÇÃO

Já como cidadão, está aí de fato, a oportunidade de Zuchi se redimir perante a sua cidade, pois enquanto os gasparenses estão sofrendo – como ele próprio afirma – no Pronto Atendimento do Hospital, nunca se ouviu nesses cinco anos e até quando publicou o texto nas redes sociais, um pio do ex-prefeito Zuchi, contra, ou a favor, naquilo que notoriamente não funciona para a cidade: o Hospital.

E aproveito esta dica – se não for mais uma panfletagem eleitoreira – do próprio Zuchi, para convidá-lo a abandonar a bravata, o oportunismo eleitoral e verdadeiramente arregaçar às mangas para corrigir o seu erro do passado quando fez a intervenção no Hospital, e seguindo a própria cartilha petista, no presente, liderar a campanha para municipalizá-lo pois que a nossa casa de saúde, ideia do melhor empreendedor social, o alemão Frei Godofredo, está em perpétuo socorro.

Se não criar esta bandeira em favor da sua cidade e de seu povo, o mais sofrido, estará repetindo apenas uma outra mentira que contou ao povo de Gaspar, para mais facilmente se eleger em 2008, a de que o ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, que tentava a reeleição, é quem tinha fechado o Hospital.

Não foi. Eu também estava lá. Foi o Conselho. Zuchi e o PT sabiam e sabem disso até hoje. Mas distorcem os fatos de forma proposital.

Como agora, após cinco anos de deixar o governo de oito anos seguidos, sai da toca para o discurso fácil aos ouvidos dos cansados de tantos erros da atual administração, Zuchi não deveria perder a oportunidade. E por quê? Porque o palavreado que colocou no seu texto, Zuchi, não trouxe nenhum propósito de solução prática ao que lhe assusta – e com razão – para os mais vulneráveis, os quais precisam da Saúde pública funcionando para eles.

Ou seja, os políticos como iniciei este artigo, mais uma vez provam que são farinhas do mesmo saco.

Encerrando e reafirmando: Zuchi terá oportunidade de se diferenciar com ações e não com bravatas manjadas. Na porteira que o Zuchi abriu, Kleber Edson Wan Dall, MDB, e seus “çabios” levaram a melhor e pioraram tudo que já era ruim e nunca ficou bom para a cidade, mesmo dizendo-se herói neste assunto.

A dúvida agora, é: se este melhor ainda é possível e se compensará nos votos, pois o tempo trabalha contra os políticos de ontem e de hoje.

E Zuchi sabe disso, até porque como eu escrevi, ele é parte do problema. Kleber não poderá dizer o que afirmo no texto por dois aspectos: assinara que vem errando e ao mesmo estará cutucando a onça com a vara curta, em tema sensível para a população, diante do resultado pífio que produziu para os cidadãos e cidadãs com o Hospital. Eu posso. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Começou mal. Hoje haverá a reunião municipal do PL de Gaspar sob o comando do deputado Ivan Naatz. Será em Blumenau, ou se desconhece que a associação da Malwee fica em Blumenau e não no bairro Bela Vista?

O PL fará outra reunião no sábado, ao meio-dia, desta vez com o deputado Federal Coronel Armando, PSL, de Joinville, no Rancho Beché, no Gasparinho.

O deputado Jerry Comper, MDB, e o vereador Ciro André Quintino, MDB, cabo eleitoral de Jerry e em campanha à reeleição, flertam com o perigo. Publicamente, inclusive em programa de rádio, “vendem” como diferencial de gabinete, uma casa de passagem e atendimento em Florianópolis a quem precisa dela para tratamento de Saúde.

O gesto, aparentemente ingênuo, é nobre. Mas, ambos sabem que este tipo de clientelismo eleitoral e político pode dar cassação aos que praticam e usufruem da ingenuidade e da nobreza.

O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, está inconformado com a vigilância deste espaço não só sobre os erros da gestão dele contra a cidade, mas das suas escapadelas em pleno horário de serviço para encontros de campanha. Queria mesmo o quê?

A volta de Paulo Norberto Koerich à titularidade da delegacia de Polícia de Gaspar foi marcada na sexta-feira por muita discrição. É a passagem para a aposentadoria, na sua terra, de quem experiente, já foi ao topo da carreira em Santa Catarina e não quer mais holofotes.

Criou-se na quinta-feira um tal “Conecta Gaspar”. É grupo que se diz suprapartidário e que busca incentivar jovens a participarem da política. Excelente ideia. Gaspar está precisando mesmo ter uma renovada, mas não de caras, e sim de ideias, lideranças e senso de integração regional. As novas e as velhas caras estão bem longe dos problemas da cidade.

O “Conecta Gaspar” nasce certo, mas no momento inadequado: em plena corrida eleitoral. E no meio do “conecta”, está um dos interessados, João Pedro Sansão, pré-candidato a deputado Federal pelo PT. E se é para se iniciar um novo ciclo político, ele só pode começar quando terminar as eleições deste outubro. Aí veremos o que ele conecta de verdade.

Enquanto em Gaspar se aumentou o IPTU acima da inflação oficial de 2021 e se diminuiu os descontos para o pagamento à vista com ajuda dos vereadores, em Bombinhas, o prefeito de lá, Paulo Henrique Dalago Müller, o Paulinho, DEM, suspendeu todos os aumentos tarifários para este 2022.

Por isso por aqui, o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, lavou a minha alma mais uma vez. Por que? Sempre afirmo que o Orçamento de Gaspar é uma peça de ficção contábil. E não é que na primeira semana do ano, ainda com a prefeitura em “férias”, Kleber assinou no dia três de janeiro o decreto 10.276?

Num artigo, ele muda as rubricas para atender novas demandas, ou seja, mostrou que o Planejamento falhou e se criou outras prioridades no curtíssimo tempo entre o trâmite da matéria no final do ano na Câmara, a sua sanção pelo prefeito e agora quando assina o decreto. No outro artigo, suplementa R$10 milhões por excesso de arrecadação.

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, Podemos, ganhou espaço na mídia quando foi à sua rede social e postou o seguinte: É A VACINA. Comparativamente, mostrou números de lá nas enfermarias e UTIs onde mais de 80% dos internados eram de quem não tinha tomado a vacina contra a Covid.

“O rato tanto vai ao moinho que um dia perde o focinho”, diz um conhecido ditado popular. Ele se soma a outra frase atribuída ao próprio romano e poderoso Júlio Cesar. Ele dizia que “à mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”.

Então os políticos se fragilizam à toa quando vão às suas redes sociais se exibirem, à cata de votos ou cabos eleitorais, e de passado duvidoso.

Esses candidato estão flertando com o perigo. São capazes de tudo nestas alianças. Mais deixam claro que perderam a noção do perigo e se expõem com políticos ligadas as empreiteiras que lhe proporcionaram perrengues com obras caras, mal feitas e entregues fora do prazo. É impressionante!

São conhecidas as histórias de mulheres, sem mandato, que acabaram com as carreiras políticas de seus maridos. O passado não ensinou nada no presente. Vai que se tem a chance de dar certo e mudar a sina já estabelecida. É uma aposta.

Aniversário do patinho feio, tanto que é, que passou despercebido. No dia dez, fez 15 anos da entrada efetivamente em vigor da lei 2803/2007, a que instituiu o Plano Diretor. Ele, pelo Estatuto das Cidades, devia ser revisado há seis anos. Pedro Celso Zuchi, PT, ensaiou e recuou. Kleber Edson Wan Dall, MDB, esqueceu.

O Plano Diretor está sendo remendado, sob vários argumentos e interesses, em muitos caso, sem o obrigatório debate amplo da cidade e dos afetados. Uma vergonha.

Quando alguma coisa bate na trave, o Ministério Público aparece para compor, mesmo o dano sendo irreversível, inclusive inconstitucionalidades perpetradas com a ajuda da Câmara, parte-se para as composições. E aí todos ganham e o Plano Diretor perde.

Cena do final de semana. Aproveitando o fluxo menor, o Samae de Gaspar iniciou uma operação tapa buracos pelas principais ruas pavimentadas do município.

Na secretaria de Serviços Urbanos e no Samae, pelas ordens de serviços e reclamações, são quase 1.300 buracos que precisam ser tampados, consertados, nivelados e revisados.

Isto dá a dimensão do problema e da gestão temerária contra a cidade e os dirigem e pilotam veículos, ou até mesmo pedestres, pois muitos desses buracos estão em calçados, praças e passeios. Acorda, Gaspar!

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