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POR QUÊ OS PROBLEMAS ÓBVIOS DA CIDADE NÃO SE RESOLVERÃO? PARA NÃO DESATAR NÓS ÀS ELEIÇÕES DESTE ANO!

Depois de quatro dias, não vou escrever sobre o Hospital de Gaspar e o caótico sistema de Saúde Pública que verdadeiramente está na UTI, apesar de ter demandado uma dinheirama sem fim dos pesados impostos no ano passado. Continuarei mais tarde. Talvez já amanhã. Um fôlego, apenas. Se bem que, parte do problema está no que passarei a discorrer aqui.

Gaspar se já não estava sendo administrada para resultados estratégicos e de futuro, muito menos estará sendo daqui para frente. Tudo o que se fará, será para coleta de votos em dois de outubro deste ano. Veja o artigo abaixo, sobre o baile entre os mesmos, e que confirma o que escrevi ontem.

Retomo.

Nem tudo está certo e amarrado. Até abril, mesmo que pareça serem Brasília e Florianópolis distantes para nós, muito do que se decidir por aqui, vai depender exatamente do que vai acontecer nas amarrações nas duas capitais. O que se amarra lá, escora-se aqui, criam-se os papagaios de piratas, os parceiros convenientes e os adversários necessários.

A grosso modo e antes do jogo de verdade começar, Gaspar está dividida em CINCO partes dos votos que possui para distribuir entre os deputados estaduais, a nossa parte mais próxima. É o que está esquentando os bastidores e o debate. Já há gente sofrendo as consequências por ter decidido ou por estar na moita.

Dos prováveis 50 mil eleitores – eram 47.438 na eleição do ano passado – eles serão divididos em cinco partes iguais.

Duas partes vão para a abstenção, nulos e brancos; uma parte em torno de dez mil votos para cada um dos dois candidatos que já se declararam – Kleber Edson Wan Dall, MDB e Pedro Celso Zuchi, PT – e a quinta parte, irá para os candidatos de fora, muito especialmente os de Blumenau e região.

Contas feitas, os verdadeiros ganhadores serão os paraquedistas e seus cabos eleitorais. Eles contam de 100 até 800 votos para seus candidatos e pouquíssimos deles serão eleitos ou reeleitos. O ex-prefeito Zuchi certamente irá no embalo dos erros do atual prefeito e muito provavelmente, na onda Luiz Inácio Lula da Silva alavancada por Jair Messias Bolsonaro, PL.

Kleber, vai fazer uma campanha não de prefeito, nem de deputado como está vestido, mas de vereador, usando o empreguismo, testando a força dos empresários, além dos pastores evangélico neo-petencostais de várias denominações. Será um trabalho formiguinha.

Como se nota, nem Zuchi e nem Kleber sairão eleitos daqui com uma média de dez mil votos cada um. No caso de Kleber, ele precisará algo em torno de 36 mil votos e no caso de Zuchi, um pouco menos segundo se calcula entre os acostumados ao jogo dos tais coeficientes eleitorais, bem como os que avaliam à novidade que é a “federação de partidos”. Ela vem no lugar das tradicionais coligações e que estão proibidas pela atual legislação.

E o título deste artigo por quê os problemas óbvios da cidade não se resolverão? Porque Kleber e seu sucessor Marcelo de Souza Brick, PSD, sob o cabresto de novo prefeito de fato, o deputado Ismael dos Santos, PSD, na dobradinha com Kleber, não vão trabalhar para as grandes e necessárias obras estruturais, mas para as pequenas que rendem votos líquidos e certos no varejo na tifa, na rua, nas lideranças.

Resumindo, será mais um ano que Gaspar andará para trás. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

A secretaria da Saúde é uma confusão só. A vacinação da Covid-19 começou erradamente no ginásio João dos Santos, onde se misturava com pessoas supostamente infectadas. Acertadamente mudou-se e de forma rápida para o Arena Multiuso. E lá ficou a marca da cidade.

Em parte de dezembro e neste ano a vacinação foi improvisadamente para a Policlínica. Agora, ela mudou outra vez. Para o Centro de Convivência do Idoso, na Coloninha.

É impressionante quando a imprensa perde a sua liberdade e o papel social relevante dela com a sociedade. Em Gaspar, ao livrar, corretamente, médicos e trabalhadores de saúde da pressão de atendimento por parte dos doentes e sofridos neste fim e início de ano, livrou também, vejam só, de toda essa irresponsabilidade, os gestores públicos e os políticos.

E por que faz isso? Para não se indispor e manter as verbinhas públicas que a aprisiona. Por outro lado, as redes sociais e aplicativos de mensagens soltos, além de fazerem o serviço, desmoralizam esta mesma imprensa caolha.

Os bolsonaristas e o PL de Gaspar marcaram um encontro para o dia 22, um sábado, a partir das 10h no Rancho Beché, no Gasparinho. Como atrativo dizem que o Coronel Armando, PSL, de Joinville, estará lá. O preço do almoço é de R$22 por cabeça.

É um momento medir a temperatura e visualmente, a força dos bolsonarismo gasparenses. Nas urnas em novembro do ano passado, foi um vexame.

Social, mas mais social. Conhecida por sua atuação na área da assistência social em Gaspar, Clarice da Luz vai fazer um “Baile das Máscaras”, no dia 21, a partir das 21h30min, no Recanto dos Lagos, no Macucos, para marcar os seus 40 anos. Isso não tem nada a ver com este espaço.

O que tem a ver? O gesto de solidariedade proposto por ela, acostumada por seu trabalho, a enxergar o lado carente da cidade e que os políticos não enxergam, se não em cargos nestes ambientes de proteção a vulneráveis e desassistidos.

O convite que ela está distribuindo diz o seguinte: “Sua presença é importante para mim. Mas, caso queira me presentar peço como presente uma CESTA BÁSICA que será revertida em doação. Vamos comemorar juntos e ajudar o próximo”

Então… é a parte acordada de Gaspar

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