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POR QUE AS PESQUISAS PARA O GOVERNO DO ESTADO SÃO TÃO AGUARDADAS QUANTO TEMIDAS?

Naquela amostragem, o governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, estava com 25,4%; o senador Jorginho Mello, PL, com 15,5% e o senador Esperidião Amim Helou Filho, PP, com 12,1%. Olhando bem esta foto daquele momento, havia um empate técnico. De lá para cá, supostamente, muita coisa mudou. Há outro cenário. E conspirando, o tempo. Ele será curto para a correção de rota aos surpreendidos bem como aos que querem surpreender. Há pelo menos, em tese, seis candidaturas competitivas em Santa Catarina.

Aguarda-se uma nova rodada de pesquisas, séria, para esta corrida. Nos comandos das campanhas, todavia, já rolam pesquisas próprias tanto as quantitativas, bem como qualitativas – algumas delas bem genéricas, por sinal. As primeiras para os candidatos se situarem nesta corrida; as segundas, para calibrarem seus discursos, feitos para ouvidos que precisam ser enganados, mais uma vez. Há vazamentos seletivos e inapropriados de uma e de outra.

Nos aplicativos de mensagens, por outro lado, há muita mentira interpretativa desses vazamentos seletivos e pesquisas inventadas, a maioria da própria militância, todas “com ares de credibilidade”.

Resumindo: os candidatos com estruturas partidárias sólidas, sabem razoavelmente onde eles estão. Eles não navegam sem estes números. E é possível ver sinais desses números nos próprios debates ou entrevistas. Quanto mais nervoso e agressivo é o candidato, é porque ele possui à necessidade de ser protagonista. E isso, num outro erro, é para supostamente melhorar o desempenho na intenção de votos, fazer teatro com sua própria plateia e assim,  e com isso lutar para ao menos estar no segundo turno. Aliás, este é o primeiro desafio desta maioria.

O que se esconde ou se disfarça de fato? É o nervosismo de quase todos por uma pesquisa pública neste momento com um instituto, num veículo nacional ou local de credibilidade. Ao mesmo tempo em que ela é desejável para uns, será é um balde de água fria para a maioria. São menos de 50 dias para virar e criar novos fatos transformadores.

Até mesmo o tempo de tevê e rádio para cada candidato, conspira. Ele é diminuto e não permitirá uma mudança radical como alguns desejam, pregam e precisam em não havendo, ao menos por enquanto, o clima de mudança, a inflexão que fundamentou o fenômeno de 2018 que era a a punição aos corruptos e à corrução, “as quais saíram de moda, incrivelmente, nesta neste pleito”.

Você sabe quem mais tempo de tevê terão os candidatos a governadores em Santa Catarina a partir do dia 26 deste mês? 

As figurinhas carimbadas como Gean Loureiro, do União Brasil, terão 2min57seg; Décio Neri de Lima, PT, 2min47seg; Carlos Moisés da Silva, Republicanos,  2min15seg sem o Prós, que se vier para ele, dá mais os exagerados 10seg; Esperidião Amim Helou Filho, 2min03seg e Jorginho Mello, PL, com 45seg, contra por exemplo 18seg de Odair Tramontin, Novo.

Com tempos são diminutos, mal poderão dar bom dia, boa tarde ou boa noite, três vezes por semana até a última semana de setembro. Restará esmolar os votos. Terão que movimentar, usar e abusar das redes sociais e os aplicativos de mensagens movimentado por militância ideológica ou paga. E a Justiça Eleitoral não será páreo para controlá-las.

Como numa pescaria de tarrafa, a Justiça Eleitoral lançará e pegará, com alguma sorte, alguns peixes. Mas, a maior parte dele estará lá longe deste tipo de lanço. Restará à punição posterior. Como mostrou a Justiça até aqui, claramente, também poucos serão alcançados. Então se a pesquisa é bem-vinda para poucos, e no fundo é indesejável maioria.

Para encerrar. Quer, por exemplo, o apoio e voto do zé povinho, principalmente, mas é candidato dos empresários que lhes pagam jantares para se estarem entre amigos. O povo, como sempre, ficou de fora dessa boca livre patrocinada.

TRAPICHE

Escrevendo sobre pesquisas, esta semana sai o Datafolha para a corrida presidencial, principalmente. Temendo não estar mais uma vez bem na foto, mesmo diante do real efeito dos R$600 extras do Auxílio Brasil e da continuada baixa dos combustíveis, os bolsonaristas tem antecipado uma “vacinação” contra os números ainda desconhecidos.

Dizem eles, que muitos bolsonaristas, por suposto constrangimento, não costumam revelar as suas preferências para os entrevistadores das pesquisas, como revelou Bela Megale, de O Globo. Será? Nas ruas, redes sociais e aplicativos de mensagens são os mais agressivos em defesa do Mito.

É preciso acabar urgentemente com este bilionário Fundo Eleitoral de R$4,9 bilhões que foi retirado de coisas essenciais como Educação, Saúde e Obras de Infraestrutura do Orçamento Federal e dado para os políticos fazerem campanha. Ele foi criado com os nossos pesados impostos para o candidato não pedir dinheiro aos eleitores, eleitoras, empresários e “patrocinadores”

O que se vê na prática? Políticos reclamando que suas campanhas não possuem dinheiro. Estranhíssimo. Vai desde os que concorrem ao Palácio do Planalto até os grotões que inventam candidatos profissionais na prática de passar o pires e se dar bem a cada eleição, isto sem falar naquilo que razoavelmente pode ser controlado que são as vaquinhas via pix.

Um microempresário me telefona. “Não aguento. Vou falir. Os pedidos são tantos e todos via cabo eleitoral de candidatos que nem conheço bem. A cada dia aparece um. Se a chantagem não é explicita, ela é emocional indisfarçável”, relata! “Vá ao Ministério Público Eleitoral”, sugiro. “Não confiou w tenho medo da perseguição”, conclui. Triste!

Tem gente atrás de provas e testemunhos de que ao menos um candidato a deputado estadual em Santa Catarina se inscreveu fora do prazo, e que terminava no dia dois de abril, mas só se declarou como tal, no dia 14, o limite do processamento da Justiça Eleitoral.

A última pesquisa pública que apareceu nas ruas em Santa Catarina sobre a corrida ao Centro Administrativo foi em meados de junho. O Instituto Paraná Pesquisas a fez para o site eletrônico Gazeta do Povo, de Curitiba. 

Naquela amostragem, o governador Carlos Moisés da Sila, Republicanos, estava com 25,4%; o senador Jorginho Mello, PL, com 15,5% e o senador Esperidião Amim Helou Filho, PP, com 12,1%. Olhando bem esta foto daquele momento, havia um empate técnico. De lá para cá, supostamente, muita coisa mudou. Há outro cenário. E conspirando, o tempo. Ele será curto para a correção de rota aos surpreendidos bem como aos que querem surpreender. Há pelo menos, em tese, seis candidaturas competitivas em Santa Catarina.

Aguarda-se uma nova rodada de pesquisas, séria, para esta corrida. É ela que balizará a campanha no interior e botará preço, ânimo, alinhamentos, desânimo e traições nos cabos eleitorais. Daí à importância e ser ao mesmo tempo temida. Nos comandos das campanhas, todavia, já rolam pesquisas próprias tanto as quantitativas, bem como qualitativas – algumas delas bem genéricas, por sinal. As primeiras para os candidatos se situarem nesta corrida; as segundas, para calibrarem seus discursos, feitos para ouvidos que precisam ser enganados, mais uma vez. Há vazamentos seletivos e inapropriados de uma e de outra.

Nos aplicativos de mensagens, por outro lado, há muita mentira interpretativa desses vazamentos seletivos e pesquisas inventadas, a maioria da própria militância, todas “com ares de credibilidade”.

Resumindo: os candidatos com estruturas partidárias sólidas, sabem razoavelmente onde eles estão. Eles não navegam sem estes números. E é possível ver sinais desses números nos próprios debates ou entrevistas. Quanto mais nervoso e agressivo é o candidato, é porque ele possui à necessidade de ser protagonista. E isso, num outro erro, é para supostamente melhorar o desempenho na intenção de votos, fazer teatro com sua própria plateia e assim, e com isso lutar para ao menos estar no segundo turno. Aliás, este é o primeiro desafio desta maioria.

O que se esconde ou se disfarça de fato? É o nervosismo de quase todos por uma pesquisa pública neste momento com um instituto, num veículo nacional ou local de credibilidade. Ao mesmo tempo em que ela é desejável para uns, será é um balde de água fria para a maioria. São menos de 50 dias para virar e criar novos fatos transformadores.

Até mesmo o tempo de tevê e rádio para cada candidato, conspira. Ele é diminuto e não permitirá uma mudança radical como alguns desejam, pregam e precisam em não havendo, ao menos por enquanto, o clima de mudança, a inflexão que fundamentou o fenômeno de 2018 que era a a punição aos corruptos e à corrução, “as quais saíram de moda, incrivelmente, nesta neste pleito”.

Você sabe quem mais tempo de tevê terão os candidatos a governadores em Santa Catarina a partir do dia 26 deste mês? 

As figurinhas carimbadas como Gean Loureiro, do União Brasil, terão 2min57seg; Décio Neri de Lima, PT, 2min47seg; Carlos Moisés da Silva, Republicanos, 2min15seg sem o Prós, que se vier para ele, dá mais os exagerados 10seg; Esperidião Amim Helou Filho, 2min03seg e Jorginho Mello, PL, com 45seg, contra por exemplo 18seg de Odair Tramontin, Novo.

Com tempos são diminutos, mal poderão dar bom dia, boa tarde ou boa noite, três vezes por semana até a última semana de setembro. Restará esmolar os votos. Terão que movimentar, usar e abusar das redes sociais e os aplicativos de mensagens movimentado por militância ideológica ou paga. E a Justiça Eleitoral não será páreo para controlá-las.

Como numa pescaria de tarrafa, a Justiça Eleitoral lançará e pegará, com alguma sorte, alguns peixes. Mas, a maior parte dele estará lá longe deste tipo de lanço. Restará à punição posterior. Como mostrou a Justiça até aqui, claramente, também poucos serão alcançados. Então se a pesquisa é bem-vinda para poucos, e no fundo é indesejável maioria.

Para encerrar. Quer, por exemplo, o apoio e voto do zé povinho, principalmente, mas é candidato dos empresários que lhes pagam jantares para se estarem entre amigos. O povo, como sempre, ficou de fora dessa boca livre patrocinada.

TRAPICHE

Escrevendo sobre pesquisas, esta semana sai o Datafolha para a corrida presidencial, principalmente. Temendo não estar mais uma vez bem na foto, mesmo diante do real efeito dos R$600 extras do Auxílio Brasil e da continuada baixa dos combustíveis, os bolsonaristas tem antecipado uma “vacinação” contra os números ainda desconhecidos.

Dizem eles, que muitos bolsonaristas, por suposto constrangimento, não costumam revelar as suas preferências para os entrevistadores das pesquisas, como revelou Bela Megale, de O Globo. Será? Nas ruas, redes sociais e aplicativos de mensagens são os mais agressivos em defesa do Mito.

É preciso acabar urgentemente com este bilionário Fundo Eleitoral de R$4,9 bilhões que foi retirado de coisas essenciais como Educação, Saúde e Obras de Infraestrutura do Orçamento Federal e dado para os políticos fazerem campanha. Ele foi criado com os nossos pesados impostos para o candidato não pedir dinheiro aos eleitores, eleitoras, empresários e “patrocinadores”

O que se vê na prática? Políticos reclamando que suas campanhas não possuem dinheiro. Estranhíssimo. Vai desde os que concorrem ao Palácio do Planalto até os grotões que inventam candidatos profissionais na prática de passar o pires e se dar bem a cada eleição, isto sem falar naquilo que razoavelmente pode ser controlado que são as vaquinhas via pix.

Um microempresário me telefona. “Não aguento. Vou falir. Os pedidos são tantos e todos via cabo eleitoral de candidatos que nem conheço bem. A cada dia aparece um. Se a chantagem não é explicita, ela é emocional indisfarçável”, relata! “Vá ao Ministério Público Eleitoral”, sugiro. “Não confiou w tenho medo da perseguição”, conclui. Triste!

Tem gente atrás de provas e testemunhos de que ao menos um candidato a deputado estadual em Santa Catarina se inscreveu fora do prazo, e que terminava no dia dois de abril, mas só se declarou como tal, no dia 14, o limite do processamento da Justiça Eleitoral.

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3 comentários em “POR QUE AS PESQUISAS PARA O GOVERNO DO ESTADO SÃO TÃO AGUARDADAS QUANTO TEMIDAS?”

  1. Pingback: A PESQUISA IPEC/NSC NÃO SURPREENDEU NINGUÉM. A PROPGANDA OBRIGATÓRIA REVERTERÁ AS EXPECTATIVAS MARQUETEIRAS? - Olhando a Maré

  2. E o Brick? Será que faz sua votação de 2016/2018/2020???

    Não tem apoio nem dos parentes (alguns filiados em outro partido) quem dera da população que quer pegar ele de pau…

  3. Acima postei um artigo sobre a “ansiedade” dos candidatos catarinenses sobre pesquisas. É tema crucial para uma campanha. É tão crucial, que os bandidos que atuam na política e para os políticos, não tem o menor pudor de falsificar e propagar pela internet falsificações para produzir resultados falsos, usando veículos ou instituições de credibilidade. É nesta gente que estamos votando. E contra nós mesmos. Eles não disputam. Eles nos submetem. Vejam isto.

    PRIMEIRA DEEPFAKE MOSTRA PESQUISA FALSA NA VOZ DE RENATA VASCONCELLOS, por Cistina Tardáglia, no portal UOL

    Pintou a primeira deepfake do período oficial de campanha eleitoral de 2022 (iniciado na terça-feira, dia 16/8). Desde a manhã de quarta-feira (17) circula pelo WhatsApp, Twitter e Youtube uma montagem – razoavelmente bem feita – que mistura a voz da apresentadora do Jornal Nacional Renata Vasconcellos com os resultados de uma falsa pesquisa de intenção de votos.

    O vídeo é, na verdade, uma alteração da edição do dia 15 de agosto do principal telejornal da Globo. Algo perfeitamente capaz de enganar eleitores.

    Primeiro a gravação apresenta Renata diante da famosa bancada, anunciando que há uma nova pesquisa de intenção de votos referente ao primeiro turno da eleição deste ano. Depois, mostra uma tela com um gráfico de barras visualmente idêntico ao usado pela emissora no mesmo programa. Mas quem acompanha pesquisas eleitorais de perto nota duas alterações. A foto do rosto do presidente Jair Bolsonaro aparece em primeiro lugar, com 44%, e a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segundo, com 32%. A última pesquisa divulgada pelo Ipec mostra, no entanto, exatamente o oposto: Lula em primeiro, com 44% das intenções de voto, e Bolsonaro em segundo, com 32%.

    Monitoramento de redes realizado na tarde de ontem (17) identificou que a deepfake se espalhava pelo WhatsApp, mas que também já havia se enraizado em redes abertas. Uma das versões encontradas no Youtube teve mais de 1.400 visualizações em apenas 12 horas e já confundia eleitores.

    “Essa pesquisa não é de 2018?”, perguntou um usuário num dos comentários da publicação. “As verdades começam a aparecer”, escreveu outro.

    Deepfakes são montagens difíceis de serem identificadas a olho vivo e que buscam enganar o espectador, amplificando uma narrativa. É uma prática que surgiu no universo da pornografia (misturando rostos de famosos com corpos de atores e atrizes pornô) mas, em pouco tempo, foi parar na política.

    Em 2020, milhares de usuários de redes sociais assistiram nos Estados Unidos a um vídeo em que a deputada Nancy Pelosi, presidente da Câmara, supostamente aparecia bêbada em uma entrevista de TV. Os responsáveis pela montagem – jamais identificados – haviam desacelerado a rotação da gravação e reduzido o ritmo da voz da congressista, conseguindo que ela realmente soasse bêbada.

    O truque também foi visto nas eleições mexicanas de 2018. O então candidato e hoje presidente Andrés Manuel Lopez Obrador foi fortemente criticado por militantes adversários em mais de um falso episódio de bebedeira gravado em vídeo.

    Engana-se aqueles que pensam que é sempre moleza provar que houve uma manipulação num vídeo. Nos três casos citados acima, bastou recuperar a versão original da gravação. Mas – como sabemos – as correções não são tão sexy quanto as mentiras. Não vão tão longe e não atingem um público do mesmo tamanho.

    Além disso, o que acontece quando a versão original não está assim tão acessível? Aí é preciso que os fact-checkers entrem em ação, usando técnicas e ferramentas que muita gente não domina ou sequer conhece. Você sabia, por exemplo, que há na internet quem negocie imagens e vídeos de âncoras de TV e outras personalidades mundiais para que justamente se produzam deepfakes? Pois é.

    O caso do deepfake de Renata serve também para falarmos das mentiras que circularão em formato de áudio ao longo das próximas semanas. Eles certamente virão por aí, como humor ou como verdade. E eles são ainda mais difíceis de serem desconstruídos.

    Bons imitadores – penso aqui em Marcelo Adnet, por exemplo – podem acabar dando muito trabalho. É que, até onde conheço, em toda América Latina, há apenas uma ferramenta pública (mas paga) capaz de medir a probabilidade de uma voz ser, de fato, da pessoa a quem lhe atribuem um arquivo de áudio.

    O Forensia foi usado na Argentina nas eleições de 2019 (em espanhol) e, por ora, não está ao alcance dos bolsos dos checadores brasileiros.

    Fica a cargo do eleitor, então, aguçar a capacidade de continuar suspeitando daquilo que lê e passar também a duvidar do ouve e do que vê. Um trabalho coletivo nada fácil.

    Procurada na tarde de ontem para comentar o episódio, a TV Globo confirmou que o vídeo de Renata não é original e informou que o Ipec, instituto que faz pesquisas eleitorais e é citado na deep fake, está denunciando o material no Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Ministério Público Eleitoral (MPE). Até o fechamento desta coluna, a empresa não havia esclarecido se tem ou não um sistema de monitoramento de materiais deste tipo.

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