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OS POLÍTICOS CANDIDATOS ESTÃO TONTOS. ELES AINDA NÃO SABEM QUEM SERÁ COM QUEM E CONTRA QUEM EM 2022


Na minha coluna feita especialmente para a edição impressa desta sexta-feira, do jornal Cruzeiro do Vale, divaguei e afirmei em ESPERANDO GODOT I, II, III, IV e V estava exercendo o meu lado filosófico para tentar explicar uma coisa muito simples. E que se passa com os políticos de um modo em geral e muito especialmente com os daqui de Gaspar. É em relação as eleições de outubro do ano que vem.

Os políticos daqui – por não serem protagonistas e estarem a reboque de esquemas – não dependem muito deles próprios, mas do que vai acontecer nos cenários nacional e estadual: ou seja, à espera do desconhecido desfecho nas alianças que comandarão à sorte dos candidatos naquilo que ainda está embrulhado e cercado de muitas dúvidas.

E o que é esperando Godot? Era uma expressão dos tempos bíblicos, “quando se queria dizer, para o consolo geral, que um cara formidável, paregórico para todos os males, iria chegar. Ou seja, é mais fácil esperar por Godot”. Depois do Messias que elegemos, vamos ter que esperar outro salvador da pátria. Esperando Godot também é o título de um belo texto de 1953 do dramaturgo irlandês Samuel Beckett. Aborda essa eterna espera. Escrito isso, vamos à realidade das nossas esperas. A minha e às suas, leitores e leitoras.

Jair Messias Bolsonaro, sem partido, perdido, despencando, manhoso e não morto, está se articulando para se reeleger. Quer voltar ao PP, depois de fracassar na compra de partidos, ou criar o seu Aliança pelo Brasil. O PP de Gaspar o quer de verdade? Os evangélicos de Gaspar farão fila para se filiar ao PP? Alguns já estão nele.

Luiz Inácio Lula da Silva, PT, ex-presidiário, ex-presidente, o sindicalista, é o favorito. Será mesmo, ou falta um competidor? Bolsonaro é o único responsável pela ressureição de Lula, o condenado reabilitado.

E a terceira via que quase todos a querem, mas não surge, nem mesmo com Sérgio Morro o caçador de corruptos. Não surge nem com o PSDB com João Dória, ou Eduardo Leite, ou então com Ciro Gomes, no PDT. Então estamos, realmente, esperando Godot.

Pior cenário está em Santa Catarina. O MDB tinha uma prévia. Quando viu que o prefeito de Jaraguá do Sul, o corupaense, Antídio Aleixo Lunelli, se sobressaía, a velharada abortou tudo. E não se afasta à possibilidade do MDB se aproximar ainda mais do governador Carlos Moisés da Silva, sem partido. Mas, ao mesmo tempo está abespinhado com os movimentos de filiação de Moisés em outros partidos.

Kleber Edson Wan Dall, mesmo estando ainda no MDB, qual jogo fará para outubro do ano que vem? O dos evangélicos? O de Bolsonaro? O do MDB? E se a terceira via decolar? O Podemos, que de alguma forma se orienta pelos Bornhausens, ensaia uma frente ampla, e o candidato poderá ser o Antídio, se rifado do MDB.

Onde ficarão os palanques do bolsonarismo, dos evangélicos, da direita, do conservadorismo? Onde estará o senador Jorginho Mello, PL, mesmo não sendo ele exatamente um dos radicais da direita, mas um personagem do oportunismo? E o que será feita da fusão do PSL e DEM? E O PSD que trouxe Napoleão Bernardes para ser linha de frente no estado, já emitiu nota de que ele será um figurante…

Cada dia, uma novidade, que se ultrapassa com outra. Jogos. Espertezas. E o Brasil verdadeiro se afundando em inflação, desemprego, economia cambaleantes, investidores com medo, mas os políticos criando penduricalhos para eles, protegendo mordomias, arrumando verbas para deixar dúvidas nas aplicações ao povo. E assim vai

E para encerrar. Mais do que em outras eleições, é hora de se esperar Godot.

É angustiante. Tudo muda a todo instante. Parece não chegar a um desfecho, o que trará as definições para os políticos, candidatos, cabos, eleitores e eleitoras. Sem esse desfecho, não há narrativas, discursos, mentiras, palanques, alianças e negócios, sim porque a política é um negócio. Nunca antes, esta dúvida foi tão longa e desgastante no Brasil, mas especialmente, em Gaspar.

Aqui temos cabos eleitorais profissionais para os paraquedistas dispostos aos pedágios. Por outro lado, é certo também, que há interesses em jogo não só na eleição do ano que vem, mas na de 2024. E pior: tudo isso, tende a se resolver só a partir de março de 2022. Haja angústia. Esperamos por Godot. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

A fusão PSL e DEM já produziu uma baixa em Gaspar. O presidente e ex-candidato a prefeito pelo PSL, o ex-sindicalista, Sérgio Luiz Batista Almeida, diz que está deixando o partido e a política.

Vai se dedicar à busca da aposentadoria e recomendação familiar. Não garantiu, no entanto, ausência na cena em 2024. Hum! Sérgio recebeu 675 votos (2,11% dos votos válidos) na eleição de 2020. Foi o último entre cinco concorrentes.

O Ministério Público está atrás de negócios da secretaria de Educação de Gaspar. Ai, ai, ai.

Amauri Bornhausen, PDT, funcionário público municipal, cadeirante, sem as pernas, é realmente o calo da Bancada do Amém (MDB, PSD, PP, PDT e PSDB) que tem onze dos 13 vereadores. Amauri passou pela segunda angioplastia, não pediu licença e não faltou a sessão.

A marquetagem do governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, é profissional e implacável. Frequentemente ela é descontruída aqui no blog líder de acessos, sem patrocínios públicos, privados e impulsionamentos pagos

Uma dessas propagandas enganosas dava conta que o Painel da Covid do site oficial da prefeitura de Gaspar era exemplo em Santa Catarina. Já listei várias incoerências, ou desinformações. Uma delas, é a da vacinação.

O Painel dizia ontem que apenas 29,75% dos gasparenses receberam a segunda dose. No vacinômetro catarinense, também de ontem, mostrava que a cobertura de segunda dose no estado era de 54%. Perceberam a discrepância?

Das duas uma: ou a vacinação entre nós vai muito mal e o resultado de dancinhas, não resolveu nada à proteção individual e coletiva; ou os dados do Painel estão desatualizados e faz tempo, realçando à falta de transparência da secretaria neste assunto perante à comunidade.

Perguntar não ofende. O que temem e por quê querem enfraquecer o Ministério Público os deputados Angela Amin,PP; Carlos Chiodini, MDB; Coronel Armando, PSL; Darci de Matos, PSD; Pedro Uczai PT; e Rogério Peninha Mendonça, MDB?

Votaram contra a PEC 5, e ajudaram na sua derrubada, mas que o presidente da Câmara, Arthur Lira, PP da Paraíba, como mau perdedor quer nova votação, Carmen Zanotto, Cidadania; Caroline de Toni, PSL; Celso Maldaner, MDB; Daniel Freitas, PSL; Fabio Schiochet, PSL; Geovânia de Sá,PSDB; Gilson Marques, Novo; Hélio Costa, Republicanos; Ricardo Guidi, PSD; e Rodrigo Coelho, PSB.

Fogo amigo. O senador Jorginho Melo, PL, bolsonarista, soltou um press release onde diz textualmente que Arthur Lira, PP-AL, o presidente da Câmara, vai responder pela morte de 500 mil empresas se não colocar a votação o Refis aprovado no Senado e parado há 70 dias por lá.

Esse Refis perdoa multa e juros das empresas no Regime do Simples, duramente afetadas na pandemia da Covid-19.

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