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OS PODEROSOS NO PODER DE PLANTÃO EM GASPAR LUTAM PELA CONTINUIDADE. ATÉ SE ARMAM EM PARTIDOS PARA BOTAR CANDIDATOS ADVERSÁRIOS DE MENTIRINHA. SÓ PARA FACILITAR TUDO PARA ELES

Se você é leitor ou leitora habitual deste espaço, então você já leu esta observação abaixo, MUITAS outras vezes. Vou repeti-la ou refrescar à memória dos “esquecidos”, ou, para os novos por aqui.

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Atualizado e corrigido as 12.29min deste dia 04.12.2023. Na sexta-feira este blog fez esta manchete: LÉ COM CRÉ. ASSIM OS POLÍTICOS DE GASPAR VÃO AGREGANDO, SEPARANDO E MARGINALIZANDO OS QUE ESTÃO AGRUPADOS NA CONTINUAÇÃO DO PODER DE PLANTÃO. AO MESMO TEMPO ENFRAQUECEM NOVOS GRUPOS OU NOMES

Pois então. Os do cré (MDB, PP, PSD, PDT e PSDB) continuaram atando e desatando nós depois de dizer que estarão juntinhos no ano que vem. Mas, muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte até junho do ano que vem, se ela não cair antes, como que caindo as de verdade em Gaspar.

É de se reconhecer que criaram na terça-feira passada um fato político para estampar na imprensa amiga, obrigada à essas manchetes. Hoje à noite farão o mesmo, se até lá nada mudar. É o mesmo truque, de praticamente dos mesmos, que no dia 24 de julho de 2021 lançaram o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, a deputado estadual apenas para cumprir um ritual de promessa que fizeram ao juntarem ele ao novo vice, Marcelo de Souza Brick, então no PSD.

A armação deste ano, porém, recebeu uma reação inesperada e muito importante. O PSD estadual advertiu pública e imediatamente. Por enquanto, não aceita engolir prato feito dos outros e ser um eterno partido fraco e dependente por aqui. A de dois anos atrás foi pela voz do “Conselho” fake da cidade. Foi, vejam só, diante de uma barbaridade e algo mal feito à mostra até hoje para todos da cidade: na inauguração do quilômetro mais caro que se conhece em Santa Catarina (cerca de R$12 milhões), a avenida de menos de um quilômetro, a Helmuth Wehmuth, como parte do Anel de Contorno, ligando as avenidas Frei Godofredo e Francisco Mastella. Na foto que abre este artigo, todos desfilando sobre ela.

Voltando.

Por sua rede de infiltrados, os do cré passaram a liderar duas frentes. Tudo visando consolidar um projeto que deve ser anunciado hoje à noite, na comunidade apropriadamente chamada de Bom Jesus. No encontro anual de encerramento do PP será anunciada, se nada falhar até lá, a filiação do vice-prefeito Marcelo. Finalmente, vai se dizer que Marcelo vai ser o candidato da máquina do cré que está no poder de plantão e não conseguiu, em sete anos, entregar resultados à cidade em palanque com Kleber e quase todos os partidos da cidade juntos com ele na boleia.

Retomo.

Quais são estas duas frentes?

Uma delas, atua para desestimular possíveis, ou potenciais candidatos a vereadores fora do campo onde está o MDB, PP, PSD, PDT e PSDB a se “lançarem” candidatos por outros partidos.

A segunda frente é, que não conseguindo as desistências dos teimosos e persistentes candidatos a prefeito e vice por outros partidos como o PL, Novo e Republicanos, querem alugá-lo, tomá-los e então neles, “criar e plantar seus candidatos marcados para perder” nestes partidos, ou até coligações, para ao final, não serem competitivos, ou até, por qualquer razão que venha a ser alegada, incluindo, problemas familiares, ou “descuidos” nas filiações ou inscrições das chapas, desistirem, ou serem impugnados. Poucos possuem gente habilitada para cuidar desses detalhes fundamentais.

Esta é a conversa que corre sem segredo algum pela cidade há dez meses das eleições de outubro do ano que vem entre uma galinhada e outra. O principal alvo é o PL que possui uma etiqueta melhor perante ao eleitor. Secundariamente, vem o Republicanos que tem resistido com o empresário Oberdan Barni. É assim, que se move os bastidores da cidade escolhendo quem deve ganhar e perder antes mesmo das eleições de outubro do ano que vem.

O “NÓS” CONTRA “ELES”

Qual a jogada dos donos da cidade sem mais a orientação do que equilibrava tudo ao seu interesse e gosto, o ex-prefeito Osvaldo Schneider, MDB, já falecido? Ao final, para isto dar certo, querem ressuscitar, pelo medo e vergonhosamente, o tal “nós” contra “eles”. O que está aí, supondo sendo o “nós” seria o menos ruim e sem opções, sem terceira via, todos se uniriam para derrubar no voto, é claro, o que pode ser uma ainda ameaça hipotética: o “eles”. E quem é esse “eles”? O PT e Pedro Celso Zuchi que já mandou dizer ao vereador Dionísio Luiz Bertoldi, que se ensaiava, que está disposto a mais este “sacrifício” aos 71 anos.

Primeiro, é vergonhoso por parte de quem disse que faria diferente e derrotou Zuchi e o PT estar agora, supostamente, com medo da volta deles ao poder. O que prova isso? Que fez pior. Não avançou nada, a não ser na marca marqueteira falsa que usa há sete anos. E é isso o que quer se esconder, verdadeiramente. E sem resultado e discurso – sejam eles os políticos, os que lhes dão aval e que se armam para permanecer no mesmo status de atraso – o que se faz para barrar à volta do passado? Manobras.

Segundo: teme-se, por conta disso, que o sentimento bolsonarista se aproprie da direita e dos conservadores que parecem ser a maior parte na nossa cidade e migre para uma das candidaturas alternativas que se ensaiam tímida e desorganizadamente na cidade. E se isso acontecer, não é só o MDB, PP, PSD, PDT e PSDB, Kleber e Marcelo que perdem. Mas, principalmente quem os inventa, incensa e os alimenta no poder de plantão. Então a ordem é evitar este desastre a qualquer custo, mesmo que a cidade venha a perder mais uma vez.

Seria vergonhoso, e é mesmo, que uma coligação do tamanho como o MDB, PP, PDT, PSD e PSDB, exatamente por seus próprios erros, vícios e arrogância, viesse a ser derrotada nas urnas para um novo entrante, sem qualquer tradição na cidade, e até mesmo para o PT que os do cré do MDB, PP, PDT, PSD e PSDB de Gaspar elegeram, só agora, como sendo uma “coisa maligna” que não pode voltar e se recriar. Vergonhoso mesmo estaria para os fiadores disso tudo.

OS ENSAIOS

E no outro lado, o fraco, o que está sendo demonizado e se tenta com infiltrados se desestabilizar: reuniões, reuniões, reuniões. Nelas, duas coisas estão claras aos que não estão com o MDB, PP, PDT, PSD, PSDB: ingenuidade, falta de objetivos e egos.

Verdadeiramente? Primeiro não sabem bem onde estão metidos. Segundo, falta-lhes liderança, articulação e capacidade de convencimento. Terceiro, há um perigoso jogo de egos entre os que nem votos tiveram ainda, ou se esconderam quando deveriam ter liderado um processo de contraponto responsável em favor da cidade, dos cidadãos e cidadãs, como é o caso expresso do engenheiro Rodrigo Boeing Althoff, PL, que teve 22,21% votos válidos em 2020. Quarto: a este grupo faltam-lhe moedas de trocas. Elas sobram aos que estão no poder de plantão, aos que manipulam o grupo, ao MDB, PP, PSD, PDT e PSDB. Também não criam; não sinalizam. O PT se sai melhor neste item até porque possui histórico de três gestões por aqui.

Sozinhos, PL, Novo, União Brasil e Republicanos, é certo, não vão longe. E MDB, PP, PDT, PSD e PSDB mesmo distantes entre eles, mas pela gana de ser e se perpetuar no poder, superaram as diferenças entre eles. Resmungam, mas estão juntos. Estão todos na mesma balaia mesmo sendo eles sapos e cobras. Mas, PL, Republicanos, Novo, União Brasil e outros que ainda sobrevivem como nanicos por aqui, fingindo-se fortes e puritanos, não. E o poder de plantão que se apruma para a continuidade agradece.

A conta estratégica é simples: quais os partidos que estão no poder, ou os que estão colocando a cabeça de fora neste jogo, são capazes de apontar cinco candidatas mulheres e nove candidatos homens competitivos, repito, competitivos, em seus quadros, para no mínimo, fazerem um vereador em outubro do ano que vem?

Tirando o MDB e o PP, os demais terão que jogar a moeda para cima e esperá-la cair no chão para ver se é cara ou coroa. Exagero, mais uma vez? Então pegue o resultado das eleições de 2020. Não os repetir aqui. É o mapa da mina e toda a preocupação de quem se acha o dono da bola. Ela está murcha.

Ou seja, qualquer análise de voo solo começa por esta conta. Sem uma base de candidatos a vereador competitiva, ninguém fora deste bloco do MDB, PP, PSD, PDT e PSDB vai ter chances. Depois deste bloco vem o PT.

E qual a razão disso. É que nenhum candidato a prefeito em Gaspar declarado até agora, possui potencial para carregar o piano nas costas e se eleger só com os votos dele próprio. Talvez, teria, por exemplo, um Amauri Bornhausen, PDT, (foto ao lado) por tudo que ele representou para a cidade na sua meteórica vida de dois anos de vereador onde não deu trégua, pela coerência e ação, sem duas pernas e doente, para os que queriam ser donos dele, além da cidade. Entretanto, Amauri nem entre nós mais está. Terça-feira que vem, dia 12, fará um ano da sua morte aos 53 anos.

Retomando para encerrar.

Enquanto PL, Republicanos, Novo, União Brasil e outros não resolverem seus próprios dilemas, organização, responsabilidades, objetivos e egos, estarão fadados ao fracasso. Enquanto não se separarem dos infiltrados do cré (MDB, PP, PSD, PSDB e PDT) e enviados pelos que estão no poder para criar cizânias e dúvidas, o jogo segue com as cartas viciadas e marcadas. Falta-lhes reconhecer que estão em desvantagens, mas que possuem chances reais de quebrar a hegemonia dos sem votos que mandam na cidade há décadas salvando seus interesses

E por que? Este cassino tem dono. E quem está nele não quer largar o osso, a banca e por isso, finge ser um dos quer ajudar a construir uma oposição ao que está aí. Até candidato estão arrumando para colocar como o “novo” que vai arrumar a cidade. Estranhamente, este “novo” é manco como mostra, até agora, as pesquisas. Se é “novo” e vai “arrumar” a cidade é porque reconhecem que ela está estragada. E com gente que apoiam prioritariamente para continuar como está. De verdade? O PL, União Brasil, Novo e Republicanos estão sendo ensacados pelo sistema em Gaspar. E com escracho de quem arma tudo isso há anos contra a cidade. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Negócios, poder, dissimulações e traições. Parte deste grupo de empresários, investidores e profissionais liberais de Gaspar, repito, parte, que arma nos bastidores para botar na praça um candidato manco para perder e se ganhar dizer que é seu, em qualquer partido, e com isso anular o sentimento de mudança em ponderável porção do eleitorado gasparense, retratada por todas as pesquisas que se faz. Este é o mesmo grupo que possui um histórico de erros contra a cidade.

Esta parte, foi quem já trouxe o PT para Gaspar. Esta parte foi quem deu governabilidade ao PT em acertos na Câmara no segundo e terceiro mandatos para o PT. Esta parte já traiu o PT e inventou Kleber Edson Wan Dall, MDB, não exatamente por ele ser um administrador ou um político, mas por ter os votos dos evangélicos. Esta parte também trouxe ao jogo casado Marcelo de Souza Brick, PSD, para Kleber não perder a reeleição de 2020. Ou seja, lá havia sinais de problemas que em três anos só se agravaram.  

Esta parcela foi quem – depois de tirar Marcelo do PSD nanico, de imbicá-lo no Patriotas que não existe mais e se ensaiar o aluguel dele no PL para enfraquecer uma proposta real de embate, está levando Marcelo para o PP. Esta parte deste grupo também inventou Kleber candidato a deputado estadual e ao final ele miou. Agora, o cabresto possui dois tamanhos: um chamado Marcelo e um outro armado para desistir e facilitar a vida de Marcelo, ao que está aí e desse grupo de 50 e tantos.

E por que este grupo não faz mais uma vez a sua aposta em Pedro Celso Zuchi, PT. Porque o conhece. Traiu ele. E está com medo. Zuchi está idoso. Não tem muita coisa a perder, inclusive o de deixar o grupo no ostracismo por pelo menos quatro anos. E porque a onda agora é conservadora. É ela que quer mudanças e quer um deles. Não o PT. E porque pelo ritmo como o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, dita as coisas, outubro do ano que vem poderá ser um inferno para a esquerda do atraso e o PT. E por consequências a Zuchi. Isto, coloca a salvo uma alternativa conservadora. E este grupo de donos da cidade sabe disso.

A sessão extraordinária de sexta-feira para remanejar urgentissimamente mais de R$5 milhões no Orçamento entre dezenas iguais feitas no ano sem a mesma pressa, revelou vários fatos. O primeiro deles é que a contabilidade não sabe fazer contas. Relatei em SETE ANOS NO PODER E GOVERNO DE GASPAR AINDA NÃO SABE FAZER CONTAS. MANDOU À CÂMARA, PROJETO DE LEI PARA ANULAR R$5 MILHÕES, MAS PARA FECHAR BURACOS DE R$ 11 MILHÕES O segundo: que todos, no fundo, os gatos são pardos.

Na verdade, o urgentíssimo estava em apenas R$270 mil dos R$5 milhões. Era para propaganda e à realização do Natal em Gaspar. Tanto que a programação diante da falta de verbas saiu do dia 30 de novembro, sob a esdruxula alegação de “problemas técnicos” o que deveria merecer uma punição pelo poder público, para este sábado dia dez. 

O “regime mais do que de urgência” manobrado escandalosamente pelo presidente da Câmara, Ciro André Quintino, MDB, sob suposto amparo legalista da assessoria jurídica da Casa, foi desmascarado pelo vereador Francisco Hostins Júnior, MDB, de muda para o PL, mas ainda na Bancada do Amém. Ciro teve que recuar. Na marra. E para a anulação parcial dos R$ 270 para a propaganda e o Natal que Hostins queria R$200 mil deles para a diminuir filas de exames na Saúde, houve um acerto de compadres. Votaram contra Dionísio Luiz Bertoldi, PT, e depois de duas tentativas, Alexsandro Burnier, PL.

Ao final, Francisco Hostins Júnior, MDB, retirou a emenda dele. Os R$270 mil foram integralmente para a propaganda e o Natal como queria a prefeitura. A imprensa e o CDL agradeceram, inclusive a Hostins Júnior. E por que disso? É que Ciro André Quintino, MDB, prometeu, sem consultar os demais vereadores, como se denunciou na tribuna, que fará um Projeto de Lei, ainda este ano, rubricado, onde a Câmara dará do “dinheiro dela”, ou seja, dos pesados impostos de todos, os R$200 mil para a Saúde. 

Este “dinheiro da Câmara”, na verdade, quando volta para o Orçamento municipal, o dono dele é o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, que fará dos R$200 mil “doados” pela Câmara o que quiser, inclusive o de cumprir palavras empenhadas. Há histórico disso para um e para o outro lado. E lá na prefeitura é difícil de se ver onde estes R$200 mil serão aplicados, a não ser que Kleber mandar para a Câmara, mais um Projeto de Lei específico para anular e suplementar dotações orçamentárias rubricando estes R$200 mil. Simples assim.

Abaixo um vídeo da semana passada do deputado Gilson Marques, NOVO-SC. É o retrato de como o parlamento virou a casa de negócios e da mãe joana, atropelando todos, inclusive leis e regimentos. Foi o que aconteceu em Gaspar neste e outros casos. Gaspar, como sempre, e não está sozinha, quando se trata de imitar o pior. E por quê? Falta vigilância da sociedade e de uma oposição estruturada a favor da transparência.

O primeiro evento organizado oficialmente com amparo do governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Marcelo de Souza Brick, Patriota que não existe mais, PL, sei lá, ou tisnado para estar no PP a partir de hoje no evento na comunidade Bom Jesus, para mostrar a força da tal Capital Nacional da Moda Infantil dado pelos políticos em Brasília a Gaspar, foi um fracasso.

A Expo Empreender sob a chancela de entidades empresariais, entre elas a Ampe de Gaspar e Ilhota, não atraiu compradores e não sensibilizou redes de negócios. No mesmo caminho está o DEL – Desenvolvimento Econômico Local. Ele encontra muitos números. Alguns óbvios. Mas, nenhum deles é capaz de sensibilizar de verdade os governantes para as decisões de desenvolvimento da cidade.

Não é à toa que o governo de Gaspar está reclamando de que sua arrecadação de impostos não cresceu. Claro! Surfou na desorganização, não levou adiante à revisão obrigatória pelo Estatuto das Cidades do Plano Diretor atrasado desde 2016 adaptando-o à nova realidade do município, das pessoas e das mudanças tecnológicas e geracionais. Há sete anos, por exemplo, não fez a pavimentação da Vidal Flávio Dias onde se instalou um distrito industrial como prometeu. A lista é longa.

Por outro lado. São estas pessoas que atrapalham e atrasam Gaspar que estão escolhendo os seus preferidos para torná-los candidatos e adversários fantoches para continuar mal gerenciando a cidade no presente e futuro.

Tem político que quer inventar moda em Gaspar. Quer estar no personagem de Papai Noel, mas sem barba. “Se colocar a barba, não posso me promover. Vou ficar igual aos outros”, justificou. Este tipo de gente quer continuar político.

O Samae de Gaspar montou duas equipes para emergencialmente socorrer a secretaria de Obras e Serviços Urbanos, tocada por Roni Jean Muller, MDB. É para roçar o capim que toma conta da cidade. E os ficais deste trabalho? O ex-vereador Evandro Carlos Andrietti, MDB, e o suplente de vereador Norberto dos Santos, o Betinho da Lagoa, MDB. Avança, capim!

Se a moda pega. O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt (2005/08), sem partido telefona para informar que a administração de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Marcelo de Souza Brick, Patriota que nem existe mais, ou PL, sei lá, mas que se tudo der certo hoje à noite se filia no PP e rasga as fichas dos demais, tiraram – e não se sabe onde ela está – a placa de inauguração do único terminal urbano de Gaspar, vereador Norberto Willy Schlossland. Ele fica na Coloninha.

A Superintendência de Transporte Coletivo que cuida do terminal está procurando-a para recolocá-la. O terminal foi inaugurado em 2006. E quem passa por lá, percebe claramente à falta de manutenção dele.

Falta de assunto. O ano inteiro, no ano passado foi igual, o vereador Giovano Borges, PSD, do bairro Bela Vista, arrumou discursos, viagens, denúncias e reuniões para a “integração” do transporte coletivo daqui com o de Blumenau. Pulou até no pescoço da Verde Vale para anular a concessão dela para a exploração intermunicipal. Tudo, segundo ele, para atender os moradores do bairro, mas principalmente os alunos do Instituto Federal de Educação que moram em Blumenau. 

Pois não é que as aulas estão terminando, e ele está anunciando que a prefeitura de Gaspar, finalmente, vai resolver esta situação ainda esta semana? O vídeo é uma cortina de fumaça, exatamente na mesma semana em que ele como presidente da comissão do PSD daqui recebeu um pito do presidente estadual, Eron Giordani, por se movimentar sem a coordenação estadual, cravando apoio à continuidade do que está aí.

Então quer dizer que em Brusque, recém saída de uma eleição municipal feita para colocar os “pingos nos is”, depois de uma série de denúncias que cassou o prefeito e o vice titulares de lá, um vereador de lá, Jocimar dos Santos, Democracia Cristã, do novo poder de plantão, foi pego e preso porque estava passando o seu chapéu no salário do suplente, Eder Leite, que o substituía? Hum! 

Na imprensa chamaram isso de rachadinha. Não é. É aluguel de mandato. E é muito mais comum do que se pensa. Ou seja, nenhum aprendizado dos mesmos políticos, justo os que se beneficiaram em recente cassação de mandato. Gostam de viver se equilibrando no arame sob o picadeiro.

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11 comentários em “OS PODEROSOS NO PODER DE PLANTÃO EM GASPAR LUTAM PELA CONTINUIDADE. ATÉ SE ARMAM EM PARTIDOS PARA BOTAR CANDIDATOS ADVERSÁRIOS DE MENTIRINHA. SÓ PARA FACILITAR TUDO PARA ELES”

  1. Pingback: DEPOIS DE SE ENFRAQUECER O PARTIDO E TRAIR O PSD DE GASPAR, ENQUADRADO, MARCELO SE APRESSOU PARA ASSINAR NO PP ONDE QUER SER CANDIDATO A PREFEITO PARA DAR CONTINUIDADE AO PODER DE PLANTÃO - Olhando a Maré

  2. Boa tarde.
    Marcelo Brik pula de galho em galho não se importando muito se o tronco está condenado…
    Exatamente, a oposição fake pra ludibriar os desinformados.
    Ou será que haverá sequência dos outros NOVE (segundo “as más línguas, são DOZE 👀😱)
    vídeos áudios cabeludos envolvendo o paço Municipal????

    👀 É esperar pra ver.

  3. TARCÍSIO LAPIDA IMAGEM E MIRA NO PSD, por Eliane Cantanhêde, no jornal Folha de S. Paulo

    Quem entra no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, não para de ouvir que o governador Tarcísio Gomes de Freitas não será candidato à Presidência em 2026, mas poderá ser em 2030 e tudo depende do presidente Lula pois, se ele for bem, será imbatível. Pelo sim, pelo não, Tarcísio vem lapidando sua imagem e se preparando para entrar num partido forte: o PSD, “partido do Kassab”.

    Desde 2012, o PSD aumentou em 95% o número de cidades controladas e, segundo levantamento do jornal digital Poder 360, desbancou o MDB como líder no ranking de prefeituras. A eleição presidencial de 2026 ainda deverá ser polarizada entre o lulismo e o bolsonarismo, mas a demanda por alternativas vai crescer e, enquanto o PSDB e o União Brasil encolhem, o PSD infla. O atual partido do governador, o Republicanos, além de ser o nono em prefeituras (257), é o pé das igrejas evangélicas na política.

    Os ourives que trabalham sua imagem e o “traquejo” de Tarcísio são justamente Gilberto Kassab, ex-prefeito e ex-ministro, e Afif Domingos, ex-candidato à Presidência, ex-assessor do ministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, e bom conhecedor das manhas políticas de São Paulo. A base é construir identidade, público e projeto próprio, tratando Bolsonaro, que o lançou na política, com a máxima do diplomata e então ministro Rubens Ricupero: “o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde”.

    “Bolsonaro ajuda, mas atrapalha”, é a resposta que paira sobre gabinetes e corredores do Bandeirantes, onde Tarcísio tenta estar próximo do ex-presidente o suficiente para herdar seus votos, mas longe o bastante para não se contaminar com a rejeição dele, sobretudo na capital paulista. O governador atendeu de pronto o convite de Bolsonaro para acompanhá-lo na posse de Javier Milei na Argentina, mas, por outro lado, mantém uma relação institucional e civilizada com Lula. E tenta agradar ora à base bolsonarista, ora ao centro e ao eleitorado tucano.

    Assim, Tarcísio insiste na privatização da Sabesp, quer projetos factíveis para saúde e Cracolândia, equipa o litoral norte com radar meteorológico, sirenes e treinamento contra novas tragédias, entrega 706 apartamentos aos desabrigados, anuncia reflorestamento de 40 mil hectares e prepara o Estado para exportar biometano e tecnologia para produção de hidrogênio e substituição das frotas de ônibus e caminhões.

    Num encontro casual, perguntei: “E aí, governador, qual seu horizonte, 2026 ou 2030?” Resposta: “O meu? Só sobreviver amanhã, depois de amanhã e depois de depois de amanhã”. Acredite quem quiser.

  4. VESTIBULAR PARA MILITANTE, editorial do jornal O Estado de S. Paulo

    A Fuvest, conhecida por organizar o exame de seleção para ingresso nos cursos de graduação da Universidade de São Paulo (USP), renovou a lista de leituras obrigatórias para as edições de 2026, 2027 e 2028 de seu rigoroso vestibular. A nova lista é composta exclusivamente por autoras mulheres de língua portuguesa. Segundo a presidente do conselho curador da Fuvest e vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, muitas delas – entre as quais as selecionadas, Clarice Lispector, Conceição Evaristo, Djaimilia Pereira de Almeida, Julia Lopes de Almeida, Lygia Fagundes Telles, Narcisa Amália, Nísia Floresta, Paulina Chiziane, Rachel de Queiroz e Sophia de Mello Breyner Andresen – “foram alvo de décadas de invisibilidade pelo fato de serem mulheres”. Portanto, infere-se que, com uma ofensa ao cânone literário, a Fuvest pretenda resgatá-las, digamos assim, de uma suposta obscuridade à qual teriam sido relegadas por sua condição de gênero – o que não é verdadeiro para a maioria delas, escritoras consagradas que são.

    Mas ainda que todas fossem autoras desconhecidas, a decisão da Fuvest de excluir autores homens de sua lista de leituras obrigatórias representa uma imperdoável desvirtuação do processo seletivo para ingresso na USP, a melhor universidade do País e uma das melhores do mundo. Ao exigir que os vestibulandos só leiam autoras mulheres, pois, na prática, é isso o que vai acontecer, a Fuvest amesquinha um exame que deveria medir apenas o grau de conhecimento acumulado pelos alunos em seus anos de formação inicial, não seu nível de engajamento a uma determinada “causa” ou “agenda”, por mais nobres que sejam.

    A ser mantida essa decisão estapafúrdia, só a partir do vestibular de 2029 é que os alunos voltarão a ter de demonstrar conhecimento sobre a obra de escritores como Machado de Assis, Euclides da Cunha, João Guimarães Rosa, José Saramago, Milton Hatoum, Tomás Antônio Gonzaga e Carlos Drummond de Andrade, entre tantos outros. A medida já seria extremamente problemática, pelo perigoso precedente que abre, mesmo que fosse apenas uma experiência restrita a apenas uma edição do exame. Mas, ao abolir grandes autores da língua portuguesa do rol de leituras obrigatórias para ingresso na USP durante nada menos que três anos, a fundação contribui para o envenenamento de uma discussão de fundo – as deficiências programáticas da educação básica e o baixo nível de leitura dos brasileiros – em nome de uma agenda de natureza eminentemente ideológica.

    Aqui não está em questão, obviamente, o extenso rol de violências, psicológicas e físicas, a que está submetida grande parte das mulheres no Brasil e no mundo. O ponto é que um vestibular não se presta a selecionar futuros universitários por meio da avaliação de seu domínio sobre determinados discursos correntes, como é o caso do chamado “empoderamento feminino”. Isso significa impedir, desde a origem, o ingresso dos desafortunados que não os dominam. A universidade – que deveria ser o lugar mais apropriado para os grandes debates da humanidade, entre os quais, não há dúvida, está a paridade de gênero – se encaminha para ser um gueto de iniciados.

    A censura imposta a autores homens de língua portuguesa na lista de leituras obrigatórias da Fuvest – pois é disso que se trata, ao fim e ao cabo – não ajuda a iluminar a necessária discussão da paridade de gênero e seus impactos nas mais variadas esferas da vida. Ao contrário, serve para limitá-la.

    Para o bem dos alunos e da valorização da cultura e da educação no País, espera-se que a Fuvest reconsidere sua decisão. O cânone literário, afinal, é universal porque toca a condição humana, independentemente de quaisquer critérios, naturais ou arbitrários, que possam separar os indivíduos. É essa a compreensão que precisa ser demonstrada pelos jovens que desejam ingressar não só na USP, como em qualquer universidade – onde há de imperar o pluralismo de ideias, vozes e pensamentos, e não a exclusão.

  5. Bom dia.
    O que acabaria com os acordos de porões entre as siglas partidárias seria a CANDIDATURA AVULSA e a contagem PURA de VOTOS, sem as armações ilimitadas do coeficiente ELEITORAL, aquela que PUXA CANDIDATO SEM VOTOS PRA CADEIRAS NO LEGISLATIVO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL.

    Difícil será só se o EXERCÍCIO PLENO DA CIDADANIA da população gasparense seguir INTIMIDADO por religiosos ou pelos POLÍTICOS e EMPRESÁRIOS que se julgam ACIMA DO BEM E DO MAU.

    MAS É BOM TEREM CUIDADO COM A LEI DO RETORNO:
    Ela TARDA, mas NÃO FALHA…

  6. DEMOCRACIA, REPÚBLICA E O POVO, por Irapuã Santana, no jornal O Globo

    Em linhas gerais, República é definida como forma de governo fundada na igualdade formal das pessoas, em que os detentores do poder político o exercem em caráter eletivo, representativo (de regra), transitório e com responsabilidade.

    A democracia é a prática que garante aos cidadãos o poder de participar das decisões políticas de seu país.

    Com base na compilação de 15 anos de pesquisa acadêmica no campo de desenvolvimento econômico, economia institucional e história econômica, o livro dos economistas Daron Acemoglu e James Robinson intitulado “Por que as nações fracassam” buscou explicar o motivo do desenvolvimento econômico distinto dos países. Segundo os autores, a prosperidade das sociedades está ligada às instituições produzidas por elas, especialmente as instituições políticas, que têm capacidade de moldar as demais.

    A tese usada afirma que existem dois tipos de instituições: inclusivas e extrativistas. As “instituições econômicas inclusivas são aquelas que possibilitam e estimulam a participação da grande massa da população em atividades econômicas que façam o melhor uso possível de seus talentos e habilidades”. As “instituições políticas extrativistas concentram poder nas mãos de uma pequena elite e impõem poucas restrições ao exercício do poder. As instituições econômicas são então, em geral, estruturadas por essa elite, de modo a extorquir recursos do restante da sociedade”.

    O que isso tem a ver com o Brasil? Absolutamente tudo.

    O país já passou por governos de esquerda, de centro e de direita e, quando falamos das pessoas pobres, historicamente excluídas, nada mudou significativamente. Seguimos com o mesmo nível de produtividade da década de 1980, com os mesmos costumes sociais e de mercado, seja do ponto de vista do empreendedor, seja do ponto de vista do trabalhador.

    Por que isso acontece? É simples. Não importa seu viés ideológico, a sociedade continua sendo vítima da classe política, que se perpetua no poder, como se fosse no tempo das capitanias hereditárias.

    Temos visto neste ano diversas ações em todos os Poderes da República para evitar qualquer perda de privilégios. A mais gritante de todas é a PEC 09/23, por meio da qual se pretende dar anistia a todos os partidos que não cumpriram regras para realizar eleições realmente justas, com igualdade de oportunidade a todos os candidatos.

    A concepção atual do Estado de Direito exige que todos sejam tratados segundo um parâmetro comum das leis, aplicado a todas as pessoas e a todos os casos nele enquadrados, seja para obrigá-los juridicamente, seja para protegê-los diante de terceiros. As leis também precisam ser estáveis, sem exceções, porque a sociedade precisa de previsibilidade para seu funcionamento constante.

    Muito se falou em democracia nos últimos anos, mas também tem faltado República no país. Para que essa situação mude, precisamos abrir mão de nossos interesses individuais nas pautas públicas, para que nasça uma centelha de esperança em cada um. Até lá, o povo seguirá apanhando de cima para baixo.

  7. IMPRENSA RESFRIADA, por Lygia Maria, no jornal Folha de S. Paulo

    Em relação à liberdade de expressão e de imprensa, o mundo jurídico de língua inglesa tem se valido desde os anos 1950 do conceito de “chilling effect” —em tradução literal, seria “efeito resfriador”, mas significa de fato “efeito inibidor”. A metáfora indica o fenômeno no qual indivíduos ou grupos se abstêm de se expressarem por medo de transgredirem alguma lei ou regulamento.

    No âmbito privado, tal comportamento não é de todo nefasto. O problema ocorre com figuras públicas e discursos de interesse social. Jornais podem ser dissuadidos de divulgarem informações necessárias para o controle cidadão do governo.

    Decisões da Suprema Corte dos EUA apontam que normas vagas ou muito amplas tendem a gerar “chilling effect”, levando inclusive a uma inibição estrutural, profunda e sutil.

    A decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro a respeito da responsabilização de empresas jornalísticas sobre falas de entrevistados que imputam crime a alguém contém as duas características.

    Segundo a corte, o veículo pode ser punido se, “à época da divulgação, havia indícios concretos da falsidade da imputação” e se o jornal não seguiu “o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos”.

    Vagueza. O que seriam esses indícios? Decisão judicial de inocência? Ou documentos, recibos, correspondências, testemunhas? Crimes como os de corrupção, por exemplo, tendem a deixar rastros escassos.

    Amplidão. O STF alargou o entendimento sobre julgamento específico de prática jornalística deplorável para criar norma geral, enquanto o tratamento deveria ser caso a caso.

    Abre-se a porteira para a judicialização do jornalismo, que, pior, poderá ficar à mercê de relações nada republicanas entre juízes de instâncias inferiores, políticos e empresários, notadamente em cidades pequenas.

    Faria bem se o STF ao menos pesquisasse sobre o conceito de “chilling effect” —dado o histórico recente de suas decisões e do TSE sobre liberdade de expressão, sabemos o quanto é necessário.

      1. Tenho certeza. Os políticos e alguns donos da cidade estão extraindo a alma dela contra o futuro do seu povo. O artigo de Irapuã Santana, guardadas as proporções, caiu como uma luva ao nosso caso e ao comentário que ensaiei.

  8. CORRIDA À RECEITA, editorial do jornal Folha de S. Paulo

    Nas semanas finais do ano legislativo, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) procura aprovar o restante do pacote que visa reduzir isenções fiscais e, assim, aumentar a receita e ao menos diminuir o déficit do Tesouro Nacional. Obteve-se algum sucesso na semana passada, mas ainda longe do necessário para o equilíbrio das contas.

    O Congresso aprovou a nova forma de tributação de ganhos “offshore”, de contas e empresas sediadas no exterior, e dos fundos de investimento chamados exclusivos, destinados a grandes investidores. Nos dois casos, a Fazenda buscava equiparar as normas dos tributos sobre tais rendimentos a aplicações equivalentes no Brasil.

    Já os parlamentares diminuíram a carga de impostos almejada pelo governo, que estima obter cerca de R$ 20 bilhões em 2024, algo menos que 0,2% do PIB —caso os contribuintes não driblem as novas regras, deslocando seus haveres para outros negócios.

    Nas três últimas semanas ativas do Congresso, a administração petista também espera aprovar a tributação federal sobre parte do ICMS que deixa de ser pago por empresas beneficiadas por isenções fiscais estaduais.

    Foi instalada uma comissão para analisar a medida provisória que estabelece a cobrança do imposto, sob forte resistência de empresas e estados. O governo espera obter ao menos 0,3% do PIB com essa medida em 2024.

    Na pauta ainda estão projetos menores, como a tributação sobre apostas esportivas; espera-se o anúncio da alíquota do imposto sobre importações de pequeno valor. Ademais, é possível que seja apreciada em 2023 a nova norma para juros sobre capital próprio, um modo de distribuição de lucros aos acionistas.

    Neste ano a ofensiva arrecadatória também incluiu, entre outras providências, uma abusiva alteração das regras de solução de litígios, que devolveu ao governo o direito de desempatar votações no tribunal administrativo da Receita.

    Tudo somado, porém, ainda não são visíveis na arrecadação de impostos os efeitos das propostas já chanceladas. A receita tributária diminui em relação a 2022.

    Mesmo que venha a ser bem-sucedido nas propostas remanescentes no Congresso, o governo continuará com chances muito remotas de obter o suficiente para cumprir a meta de déficit zero no próximo ano —ainda mais com a esperada desaceleração da economia.

    A necessidade de controle de gastos, evidente desde o início, tornou-se uma obviedade constrangedora com os maus resultados orçamentários deste ano. Eliminar privilégios tributários é correto, mas não se deve contar com o aumento de uma carga total já excessiva.

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