Herculano, você vai continuar hoje na mesma ladainha do Hospital de Gaspar? Cansou!
Cansou para você que não precisou de um postinho no seu bairro, ou aqui no Centro durante o ano e especialmente neste final de ano e começo de 2022, pois estavam fechados ou à meia boca, com horário de almoço como se a doença almoçasse. Cansou para você que quer se vacinar e não tem vacina. Veja o artigo abaixo
Cansou para você que não precisou da Policlínica, que não precisou esperar no Pronto Socorro do Hospital de Gaspar por horas seguidas e transformado que foi numa desorganizada Unidade de Pronto Atendimento UPA – e que em cinco anos o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, não conseguiu sequer tê-la no papel e obter recursos federais, os quais não precisam retornar aos cofres da União.
Kleber e seu séquito, somando diárias, andou todos os meses nesses anos todos por Brasília e não conseguiu desentranhar verbas e projetos para a cidade. Faltou capacidade de relacionamento na burocracia, faltou política e padrinhos políticos no governo Federal, bem como e capacidade técnica para apresentar soluções e e capacidade de execução.
Talvez seja por isso, que a cidade nunca conheça antecipadamente a agenda do prefeito a Brasília para que se possa cobrar resultados. E isto vale também para as suas idas a Florianópolis.
Retomo
Vou continuar na mesma ladainha! E por quê? Porque os políticos, falsos – ou despreparados – gestores públicos, interesses religiosos de poder na mistura demoníaca com a política partidária e “çábios” que orientam o governo de Gaspar, estão envolvidos no desatino dos pífios resultados para a sociedade gasparense – e a mais vulnerável e a que elege essa gente – para, pasmem, se negarem à obrigatória solução que a situação caótica que se apresenta.
Diante de uma realidade cruel para a cidade – todos explicitados em artigos anteriores – e para os mais fracos, Kleber, resolveu dobrar a aposta e está assumindo os riscos. Está orientado, pressionado ou implementando suas ideias?
Por isso, resolveu adiar as medidas urgentes e necessárias que até ensaiou para se reverter este quadro caótico que se revelou em números e desatinos em 2021. Ao contrário, Kleber está disposto a defender a sua obra e está encontrando desculpas esfarrapadas que o livra da culpa, que claramente tem ou contribuiu pela ação, omissão e até mesmo incompetência.
E mais do que isto. Depois das duras criticas que recebeu, resolveu apostar no atual modelo e pessoas, os quais comprovadamente, como foi amplamente demonstrado até, trabalham contra a cidade, os cidadãos, as cidadãos Trata-se de mais uma provocação. Se provocam, eu continuo esclarecendo.
Primeiro o prefeito Kleber, acordou. Tarde, e zombando. Do limão, está querendo fazer uma limonada, marquetagem e com a dor alheia. Saiu por aí fazendo videozinhos promocionais em meio à desgraça e como ele não fosse o principal culpado de tudo isso.
Segundo. Kleber instado pela família, ressuscitou já a desaparecida, a irmã de fé, a que estava inconformada com a sua substituição, a secretária de Saúde, a curiosa na área, Silvania Jonoelo dos Santos. O que prova isto? De que não reconheceu à gravidade do caos e que é preciso mudar em função disso.
Não vai querer perder os anéis. Vai colocar mais anéis nos dedos de quem não possui visão estratégica, ou não tem liberdade para ações.
Terceiro. O presidente da comissão interventora do Hospital, Jorge Luiz Prucínio Pereira, secretário de Fazenda e Gestão Administrativa, seu ex-chefe-de-gabinete, seu irmão de fé e templo, e presidente do PSDB, continua amoitado; os vereadores, representantes do povo – exceção a de Amauri Bornhausen, PDT, que está na base de Kleber e do único opositor, Dionísio Luiz Bertoldi, PT, – estão quietinhos e por isso, implicitamente, a favor dessa engronha toda e contra a saúde do povo. Então… vamos orar a mesma ladainha.
Retomo pela segunda vez.
Vamos ao que interessa e que mostra o rombo das contas do Hospital usando “contas” de padeiro. compreensíveis, e da realidade contra a cidade, os cidadãos e cidadãs.
Contas para o leigo entender o tamanho do buraco. Contas para ficar claro o quanto os políticos, os donos da cidade, o tal Conselho da Cidade, os “çábios” do governo e o próprio Kleber e seu vice Marcelo de Souza Brick, PSD, bem como no novo prefeito de fato de Gaspar, o deputado Ismael dos Santos, PSD, de Blumenau, estão devendo em explicações e resultados aos gasparenses.
São contas que mostram o desastre administrativo, gerencial, estratégico, de comunicação e de resultados para a população do governo de Kleber orientado por “çábios”, empresários, familiares, igreja e políticos, os mesmos que o querem candidato a deputado estadual – com o voto desse mesmo povo sofrido.
Um prêmio para quem alcançou resultados para a sua comunidade, principalmente à mais vulnerável e naquilo que é direito dela conforme está na Constituição. Gastou muito e retornou bem aquém do investido.
Uma dessas contas comparativas. Há outras.
O ex-prefeito por três mandatos, Pedro Celso Zuchi, PT, QUATRO ANOS E MEIO (junho de 2012 a dezembro de 2016) trouxe de recursos federais R$36,5 milhões para a construção da ponte do Vale, hoje a nossa principal ligação – em pista duplicada – com a BR-470.
Esses recursos nem precisaram ser devolvidos à União.
SÓ EM UM ANO, repito, só em um ano, o governo de Kleber e Marcelo botou no Hospital de Gaspar mais de R$35 milhões como mostrei em artigo anterior e como está documentado no balanço da prefeitura e do Fundo Municipal de Saúde
Para uma ponte de porte e seus acessos do lado do ginásio João dos Santos, essa dinheirama foi suficiente – com outros R$5,2 milhões da contrapartida de Gaspar – para deixá-la pronta.
Já semelhante dinheirama em NÃO SERVIU, repito, não serviu, para atender adequadamente o povo sofrido de Gaspar no seu Hospital, sob intervenção municipal marota feita pelos políticos, melhorar o atendimento, nem recuperá-lo financeira e administrativamente.
Ao contrário, Kleber e Marcelo estão sucateando-o, disfarçando com marquetagem, pois sendo de fato os donos dele, não estão comprometidos com o resultado para a cidade, o futuro dela e nem nos benefícios aos cidadãos e cidadãs.
Este é o perfeito retrato de um administrador público, de uma equipe que construiu à base de gente que não possui qualificação para desafios. Ambos atendem a interesses pessoais, políticos, religiosos e eleitorais para se perpetuar no poder e na produção de mazelas. Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
Depois que não conseguiu mais esconder o que já estava público demais, o Hospital, atrasado, a administração confirmou, em nota, que estava sobrecarregado e por isso, constrangendo doentes à espera e sofrimentos prolongados.
A nota é falha, porque não diz que isto é um fato recorrente e de anos, que foi agravado neste, devido ao fechamento dos postinhos em tempo de férias. A nota só atribui o aumento do PS devido aos sintomas gripais e de Covid que reaparecem com mais força pelo descuido das pessoas neste final e início de ano.
“Estamos cientes de um vídeo que circula na Internet. A paciente em questão foi atendida pela nossa equipe médica, passou por exames e após medicada, foi liberada junto com seu acompanhante. O Hospital de Gaspar lamenta o uso das imagens, gravadas por terceiros, para desacreditar o esforço dos nossos profissionais de saúde no atendimento à população”.
Cumoéqueé?
Lamenta o uso das imagens? São falsas por acaso? Sem elas não há melhorias. Quer o Hospital de Gaspar continuar a tampar o sol com a peneira e exibir uma imagem falsa à sociedade para salvar a pele dos políticos que se aboletaram dele e não resolveram problemas estruturais dele e nem da saúde pública em Gaspar? É isso?
O Hospital – que não é privado – não é nenhum santo neste assunto, como quer fazer crer pela nota. Para esconder o que se passa lá, além da falta de transparência, usa de todos os expedientes como intimidação, censura e até processos. E por isso, tudo cada vez piora mais.
Uma rapidíssima pesquisa na Justiça Federal, por cima, é possível se constatar que o Hospital de Gaspar está sendo cobrado em mais de R$2 milhões em impostos federais que deixou de recolher. E pensar que ele já teve a sua CND “limpa” via Refis, que pelo jeito, não os honrou.
E tudo se penhora para honrar dívidas e processos. Até doações de equipamentos.
O senador Jorginho Mello, PL, estava avisado e faz tempo, de que a sua relação com Jair Messias Bolsonaro, PL, para como sócio disputar o governo do estado é tóxica para ele e o PL catarinense. Mas, insistiu.
A penúltima do presidente Bolsonaro contra Jorginho, seu amigo, ressalte-se, foi o veto INTEGRAL ao Refis para os micros e pequenas empresas. Jorginho é autor da ideia. Jorginho está mudo. Aguarda desfecho e se movimenta nos bastidores para que o vexame de fraqueza não seja total contra ele.
Mais uma facada nas costas do governo a quem defende com “tanto ardor”.
O senador Jorginho que já tinha levado uma bolada no estômago ao entrar erradamente no projeto de vingança de Bolsonaro contra o governador Calos Moisés da Silva, sem partido, para que não ele repassasse cerca de R$400 milhões dos pesados impostos dos catarinenses para se terminar à duplicação da BR 470 entre Navegantes e à divisa de Blumenau com Indaial, empacada exatamente por falta de recursos federais.
Agora, Bolsonaro promete consertar o caso do Refis dos micros e pequenas empresas diante da impactante repercussão nacional contra ele via Medida Provisória. Ou seja, de algoz quer virar salvador e escantear Jorginho.
Supondo que isso venha mesmo acontecer, a primeira impressão é a que fica para os eleitores e eleitoras pagadoras de pesados impostos.
Dinheiro para os políticos há aos bilhões para emendas secretas, fundo eleitoral, ou até para as grandes empregadoras por beneficiadas com subsídios e renúncia fiscal. O lobby venceu à ética, à moralidade e à inconstitucionalidade nestes casos.
Já para os 16 milhões de micros, pequenas e médias empresas arruinadas pela pandemia, Bolsonaro arrumou fundada inconstitucionalidade. Jorginho, Jorginho. Só pregos no seu caixão.