Com ajuda e validação do Ministério Público, o então governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB e Luiz Carlos Spengler Filho, PP, logo de cara quando eleito e para cumprir a promessa que fez na campanha eleitoral, ou seja, de que “diminuiria” a longa fila e que “daria” creches a todos – só que não explicou nos discursos como -, resolveu cortar o período integral no tempo do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, – e sob polêmica e queixas – enfiou o meio período, como determina a lei federal neste assunto.
Em seis anos de governo Kleber, construiu só uma creche e para meio período. Outra está em obras e se projeta mais uma para daqui a dois anos.
Mesmo com um orçamento generoso na pasta da Educação tocada por um curioso da área e vindo de Blumenau, indicado que foi pelo deputado estadual Ismael dos Santos, PSD, para ocupar a vaga que seria do PSD de Gaspar, excluiu-se paralelamente a esta medida contra a proteção e educação a crianças de tenra idade, à possibilidade de se ampliar convênios com creches particulares, ou fomentar creches domiciliares, que no fundo, seriam alternativas para mitigar este grave problema entre nós, e que os municípios vizinhos encontraram nelas, as suas soluções paliativas.
Um parêntesis urgente.
Num bem bolado, só ontem e depois que a coisa pegou, e contra políticos em campanha, o secretário da Educação e vereador evangélico protetor do governo Kleber e do candidato, foram as redes sociais deles dizer que a coisa vai mudar em Gaspar.
Vão, supostamente, ampliar as vagas de tempo integral nas creches de Gaspar. Quando exatamente não sabe. Fazem isso, espertamente, mais uma vez, só porque é véspera de eleições e a coisa está pegando contra os seus interesses. Não há nenhum dado concreto que isso vá, ou como e quando vá realmente ocorrer. Acorda, Gaspar!
Kleber e seus “çábios”, entre eles a secretária da Educação da época, Zilma Mônica Sansão Benevenutti, MDB, a que naquele tempo, mesmo sem Covid, fez o Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – cair entre nós contra o futuro das crianças e adolescente, e mesmo assim se elegeu vereadora, agora está inconformada naquilo que mal gerenciou e não quer que ninguém fale disso, senão, ela promete processar para que tudo fique sob silêncio e debaixo do tapete. para salvar a sua carreira política
No caso da creche, Zilma, Kleber e seus “çábios” preferiram “seguir a lei e que no fundo é desumana. E agora, eles não querem cobranças do risco no resultado que assumiram e da discriminação que patrocinam para favorecer os seus até os dias de hoje, como relato mais adiante. Impressionante o mundo de privilégios e erros dessa gente contra a maioria das pessoas, e feita de pobres, necessitados.
E com isso, a educadora, a mãe, a especialista Zilma resolveu o problema do seu governo, dos políticos, da sua pasta, mas por outro lado, aumentou à desumanidade contra pais – a maioria deles pobres – que trabalham em período integral, ou até estão desesperados à procura de empregos, ou se equilibrando em “bicos” todos dos dias em diferentes regiões da cidade e de outras. Afinal, somos uma idade dormitório regional.
Isto quando essa maioria não é obrigada ainda diminuir à parca renda que possui para pagar creches particulares para completar no dia do seu trabalho, a guarda dos filhos, ou deixá-los em locais inapropriados, ou sob a guarda de um parente, vizinhos, agregados aumentando os perigos de todos os tipos de descuidos e agressões, somadas às vulnerabilidades contra esta criança, muitas vezes até, recém-nascida.
Há um mundo todo de sacrifícios e dramas por detrás disso tudo, incluindo mães solteiras, ou as que se tornaram, por infelicidades e no amor por seus filhos, chefes de família. Heroínas com causas, na madrasta sociedade patrocinada por políticos descomprometidos.
Eu exagero mais uma vez?
Basta consultar os dados, relatórios e estatísticas da Assistência Social, do Conselho Tutelar e da Vara da Infância da Adolescência da Comarca para se saber da complexidade e exposição dessa chaga social, e quanto o acolhimento de crianças é essencial em creches estruturadas para a sua formação psicossocial, educacional e de descobertas e autoproteção.
Não vou me alongar neste assunto técnico que é espinhoso e até em certo pronto controverso, muito menos no da falta de vagas, pois o discurso do vereador Dionísio Luiz Bertoldi, PT, na Câmara na terça-feira e que posto acima, em linguagem simples, é esclarecedor por si só.
Apenas vou completar e esclarecer um ponto central do discurso dele, muito comum por aqui e que no fundo, amplia o problema, seja na falta de vaga, como ABSURDAMENTE na criação de privilégios para os novos e velhos AMIGOS DO REI. Não se quer tocar na realidade desnudando os personagens dessa mesma realidade de privilégios – originados na politicagem – o que se quer, expondo-o à sociedade, é combatê-los.
E os que desfrutam e os que avalizam, já estão putos, praguejando, ameaçando retaliações, castigos, processos para que nada mude contra eles e a favor do povo pobre que os elegeu e lhes sustenta na máquina pública.
É que o vereador Dionísio deixou uma perigosa discriminação do governo Kleber e Marcelo – seu atual vice e candidato a deputado pelo Patriota – no ar e exposta.
Afinal, o vereador por fazer o seu papel, em local onde está supostamente imune – a tribuna da Câmara – se estiver com dados certos, também está com medo de receber processos como é a nova onda do momento dos nossos políticos no poder de plantão contra a sociedade, só para intimidá-la, constrange-la, puni-la, criar despesas pessoais aos adversários, para assim, mais facilmente, esconder do público, as suas mazelas?
Se não foi isso, e então qual a razão para Dionísio esconder que, enquanto os pagadores de pesados impostos – apesar de pobres – só possuem direito, isso quando encontram vagas, a meio período nas creches públicas de Gaspar, o ex-vereador e agora comissionado superintendente do Procon, Roberto Procópio de Souza, PDT, bem como a sua mulher, a superintendência da Defesa Civil, Ana Janaína de Medeiros, que somados ganham em torno de R$12 mil limpos por mês, possuem direito a creche integral do município para sua filha?
Duas observações: a primeira é que o primeiro critério para descartar a creche integral é a renda familiar. Quem ganha mais, pode, em tese, dispor de outra creche ou cuidados particulares.
O segunda, é que Roberto quando vereador, aliás, foi um ferrenho líder da oposição a Kleber e onde estava Dionísio, até tinha um futuro promissor na política. Mas, subitamente, virou de lado. Chegou até a ajudar Kleber e o vereador José Hilário Melato, PP, como presidente do Samae, a enterrar a CPI da drenagem do Gasparinho e contra Dionísio. Resultado? De uma teórica e fácil eleição, não se reelegeu!
Retomo!!
É este tipo de discriminação que percorre a cidade silenciosamente nos aplicativos de mensagens e cada vez mais desgasta o governo de Kleber e Marcelo, bem como os políticos que eles estão apoiando na campanha eleitoral deste outubro, simples assim.
Tanto que ontem, alguns saíram em socorro para dizer que não é bem assim e que o futuro é de sonho, para ludibriar o presente. A notícia que se esconde na imprensa local e regional, mas, silenciosamente, corre entre os gasparense, é a que desconstitui e destrói a cara e quase infantil marquetagem paga com os recursos públicos do povo, inclusive o sem creche.
Não é à toa que Kleber que teve que correr da candidatura a deputado estadual. E ainda diz por ai não saber à razão pela qual estava inviabilizado não só regionalmente, mas aqui dentro de Gaspar, onde deveria estar sendo carregado na padiola da idolatria.
Então resta intimidar, constranger, processar quem questiona, ou expõe todas essas abundantes incoerências do governo dele e os que o cercam, numa orquestra bem desafinada, em espetáculo deprimente.
Kleber e seu entorno ainda não perceberam que eles são os problemas que precisam de correção, a começar pela coerência, transparência e resultados reais, coordenados, para a comunidade. Acorda, Gaspar!!
TRAPICHE
O impeachment do povo e que Arthur Lira, trancou. A pesquisa DataFolha de ontem, mostra claramente o quanto o governo de Jair Messias Bolsonaro, PL, errou contra o seu falso discurso, suas encrencas diárias, pautas malucas e o empobrecimento do Brasil e dos brasileiros.
Se Bolsonaro não for vencido por um condenado em três instâncias, que manobrou na Justiça – e isso é impressionante – para suspender os seus processos, mas não as condenações, já no primeiro turno, Bolsonaro perderá até para o poste de mijados no segundo.
A barca do senador Jorginho Mello, PL, e de todos os outros que estão agarrados em Bolsonaro, está com significativos vazamentos. Avisados estão. Pior que não há alternativas. Sérgio Moro, União Brasil, a claque do PT e do PL deram um jeito de matá-lo politicamente. Dória igualmente. E agora Simone Tebet, MDB, não passa de um traço. Ciro Gomes, PDT, é outro doido.
No fundo, quem ganhou com isso tudo? O Centrão. Ele levou bilhões em emendas secretas do pesado imposto do povo e que ninguém sabe onde estão.
Por outro lado, o pepista alagoano Arthur Lira provou que o parlamentarismo no Brasil é sinônimo de descontrole e ladroagem coletiva num Congresso Nacional intocável e que ainda se diz nosso representante.
Quem está enforcando Bolsonaro é o Congresso com a corda que ele próprio lhe deu.
O governo de Carlos Moisés da Silva, Republicanos, e do secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Augusto Vieira, recapearam rapidamente a Avenida Francisco Mastella, em Gaspar. Sem propaganda, sem placas, sem discurso, sem palanques, sem pedido de votos.
Mas, a lenta secretaria de Obras e Serviços Urbanos, tocada por Luiz Carlos Spengler Filho, PP, ainda não foi capaz de limpar e fazer à mínima roçação dos acostamentos para deixá-la melhor e mais segura, aos que precisam dela.
Pois não é que um caminhão, supimpa, doado nas tais emendas do deputado Rogério Peninha Mendonça, MDB, à prefeitura de Gaspar, só com 12 mil quilômetros rodados, já foi dar na oficina, com um problema grave e caro provocado por má operação? Em pouco tempo, como outros será sucata, como se esconde parte da frota debaixo de um viaduto.
Tem gente no MDB de Gaspar que perdeu o seu tempo no jogo político catarinense e agora está criando posicionamentos polêmicos para ver se emplaca e ser alguém no cenário que desconhece.
Se tivesse lido este espaço… Ao menos estaria melhor informado. O MDB de Gaspar sempre esteve na contramão do partido catarinense. Sempre esteve fora dos espaços estaduais. Não é à toa que definha por aqui.
O ex-prefeito e presidente de honra, Osvaldo Schneider, falecido, está rindo dos aprendizes que lhe enganaram o tempo todo e ele sabia que faziam isso com ele. O MDB de Gaspar vai seguir a mesma sina de Blumenau, onde não é nada no cenário político de lá. Acorda, Gaspar!
Esta é a verdadeira Gaspar. Esta semana mostrei esta placa (abaixo) do ônibus coletivo que nos serve por aqui. Impossível de vê-la, num afronta ao Código Nacional de Trânsito e passível de punição severa, incluindo o recolhimento do veículo no pátio.
A empresa viu, a prefeitura viu, a Ditran viu, o povo viu, a Polícia Militar viu. Esta foto de hoje. Ela mostra que todos estão cegos, ou coniventes com o erro que pune, mas só os outros. E depois o errado sou eu. Ainda não estou cego, apesar da idade avançada. Bom final de semana. Acorda, Gaspar!