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NÃO É REPETIÇÃO DE TÍTULO. É A PROVA. ZUCHI APERTA O NÓ NOS “ÇÁBIOS” E NA PRÉ-CANDIDATURA DE KLEBER

Com o papelinho oficial da Assembleia não mão, o deputado Zuchi já faz a ponte com o governador Carlos Moisés, enquanto Kleber assiste.

Qual foi o título do artigo neste blog da sexta-feira passada? ZUCHI DÁ UM NÓ NOS “ÇÁBIOS” DE KLEBER, ASSUME NA ASSEMBLEIA E SE ESTADUALIZA À CAMPANHA DESTE ANO.

Bingo.

Esqueçamos as reações desses “çábios” e dos guaipecas de sempre, ou de gente que por aqui está precisada de empregos com dinheiro público e que está pendurada nas tetas armadas pelos políticos no poder de plantão nos cargos comissionados, de confiança, terceirizados e até de estágios, para não se ter oposição em Gaspar, bem como “diminuir” a pressão de aparentados e amigos para mínimas críticas nas redes sociais, além de se calar quase toda a imprensa local, anulando-se o debate e o conhecimento do que se trama nos bastidores.

Não é a toa – e por causa de todas estas circunstâncias – que sou líder de audiência. Então vamos ao prático, novamente.

Esta foto acima é de terça-feira, ou seja, um dia antes do ex-prefeito por três mandatos por aqui, Pedro Celso Zuchi, PT estar deputado. Onde ele estava? Com o governador Carlos Moisés da Silva, sem partido, com um papelinho na mão, pedindo por Gaspar e os gasparenses.

Ah, mas o governador ideológica e supostamente é diferente de Zuchi. E daí? A causa é comum: a cidade e seu povo, uma maioria de eleitores de ambos, em campos ideológicos diferentes. É assim, que funciona a sobrevivência para bichos políticos. Cada um terá a sua parte se juntos solucionarem o mesmo problema. Kleber Edson Wan Dall, MDB, ainda não entende assim. Ou seja, falta-lhe até nisso, maturidade.

Retomo.

A pergunta básica é: quantas vezes o prefeito Kleber, fez isso em cinco anos de mandato? Fez isso na segunda-feira, quase no final de uma fila de prefeitos que irão a Casa da Agronômica, se tiverem projetos, para lá beijar a mão e buscar o quinhão a que tem direito no tal Plano 1000.

Kleber não está acostumado a este exercício. Nem em Florianópolis. Nem a Brasília para onde vai quase que mensalmente e só se descobre quando está lá. E quando se descobre, ele está com nas mesmas portas que deveria bater em Santa Catarina e não em Brasília.

Agora Zuchi é deputado. Pode falar como tal. Tem voz. Tem atalhos. E ontem à noite quem estava na Acig na discussão da duplicação da Rodovia entre Gaspar e Brusque, como uma autoridade investida que está, representando o presidente da Assembleia, Moacir Sopelsa, MDB? O deputado Zuchi!

E Kleber?

Continuava sendo um prefeito mal assessorado, sem padrinhos, sem uma rede de relacionamentos institucionais. Ele não foi, não é, e muito provavelmente, não será protagonista no cenário estadual mesmo se for eleito. Não faz parte do seu perfil. Nem escolher os temas nas suas redes sociais que o transforme no “estadista”, é capaz. Atira para todos os lados e na miudeza, no interesse particular de gente que o cerca por necessidade, por fé ou devoção familiar.

E Zuchi?

Agora ele é municipalista. Ele no seu discurso se colocou como uma ponte entre os municípios e prefeitos com o governo do estado e o federal. Possui, ao menos, uma suposta causa. Mas, isto não é discurso para o povo, Herculano? Sim! Mas, isto ele cuidou no tema Hospital de Gaspar e que falsamente se colocou como o salvador da pátria de ontem, de hoje e do futuro. Ainda vou falar mais uma vez dessa outra mentira que se repete até se tornar verdade.

O tema municipalista, nada mais é um truque para se abrir as portas em outro nível, o institucional e de se conseguir apoios regionais, dar capa e verniza para ir além de ser um deputado de um espectro mais amplo.

No outro lado, Kleber e seus “çábios” ainda não entenderam o jogo pesado e duro de um político de ponta. Que causa ele tem? O da igreja dele?

Kleber não é um abridor de portas, não é capaz de dar “pernas” ao papel – o documento, ideias e projetos -, coisa que um deputado – estadual, federal e senador – deve saber fazer muito bem e articuladamente usando o seu instinto, ou por uma assessoria com este caráter de sobrevivência. Kleber é dependente. E de gente fraca, ou com interesses conflitantes, quando não pessoais em detrimento dos coletivos.

Kleber vai mudar se se eleger deputado estadual? Pode ser! Hoje a sinalização é bem diferente dessa possibilidade. Tanto que conta com os votos dos templos e não da articulação política, ou a percepção como um líder furto da experiência como vereador que foi e prefeito que é por cinco anos.

Enquanto Kleber quer ser, Zuchi já está falando como deputado e um porta-voz da região do Vale do Itajaí. Já disse que vai lutar pela ligação do distrito do Garcia a Gabiruba, ou seja, já está falando com os blumenauenses – o maior reduto eleitoral – e neste caso específico precisa falar com os de Gabiruba. Eles não querem ninguém usando a sua cidade como atalho dos de Blumenau e os de Brusque.

Mas, se Zuchi está falando nesta ligação, bem que poderia incluir nela o atalho Garcia, Garuba, Gaspar Alto e Gaspar Grande. É outra saída dos gasparenses com Blumenau. É a perspectivas de desenvolver outra área de Gaspar esquecida por Kleber porque lá tem poucos votos, por enquanto.

Zuchi também falou em ajudar o Hospital. Penso que deve estar zombando, neste caso, e que conheço como poucos, se não for para estadualiza-lo naquilo que deveria ser municipalizado. Será tema para outro artigo.

Na verdade, Zuchi criou um problema na intervenção municipal marota que fez que ninguém sabe direito quem é o dono dele, fato que tornou o nosso Hospital um monstro indomável e um poço sem fundo comedor de dinheiro público e bom, vai agora arrumar dinheiro para Kleber se safar deste problema que criou? Conta outra.

O nó que Zuchi está apertando em Kleber é o seguinte: Zuchi tem representatividade estadual, regional e ao mesmo tempo terá por dois meses um palanque para as causas regionais e estaduais. Vai errar, se essas causas forem exclusivamente petistas, ideológicas. Se forem comuns fará gols e correrá para o abraço, pois será visto como um solucionador.

E Kleber?

No máximo, terá atalhos para conversar com o seu povo, uma tribuna municipal cheia de cobranças miúdas, pois esqueceu nas obras estruturantes. Seus marqueteiros continuarão a vender um produto diferente- por que é uma exigência do mercado – do que está na prateleira.

Enquanto, Zuchi trouxe uma ponte que quase nada custou aos gasparenses, Kleber quase tudo o que está fazendo, e mal, tem dinheiro e emprestado, ou foi feito pelos empresários do setor imobiliário com visão sob o manto do benefício, ou compensação fiscal, estabelecida na lei.

E qual a razão do berreiro?

É que Kleber e seus “çabios” sabem que com Zuchi, a princípio não tem acordos feitos em Blumenau, Florianópolis e até Brasília para dar empregos a uns, e assim sabotar candidaturas de adeversários em armações ilimitadas, como as estão acontecendo com os que – também mal preparados – botaram a cabeça de fora da água e tentam a sorte nesta eleições. Simples assim! Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Se o ex-prefeito de Gaspar por três mandatos, Pedro Celso Zuchi, PT, quiser reaver de verdade a sua trajetória política, terá que deixar contar mentiras e repeti-las, até se tornarem verdade.

Esta história dele ser o primeiro deputado estadual de Gaspar, beira galhofa, sob qualquer ângulo que se olhe a história de Gaspar e a memória política da cidade. Retira dele a seriedade como quer se apresentar. Outra mentira que voltou a contar é a suposta recuperação por ele, do Hospital de Gaspar. Sou parte desta história.

Sobre o caso dele ser o primeiro deputado de Gaspar, foi uma “sacada” dos seus luas pretas e do PT, vejam só, para combater outra mentira da marquetagem, dos “çábios” e do entorno do atual prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, a de que os gaparenses precisam eleger o primeiro deputado de Gaspar.

Ou seja: parece uma disputa de quem conta a pior vantagem, engana e conta a maior mentira para o povo analfabeto, ignorante, desinformado e fanatizado por um ou por outro em busca de votos. Meu Deus!

Estão sobrando vagas em creches. Mas, em Blumenau. Já em Gaspar… O vice-prefeito, Marcelo de Souza Brick, PSD, foi a uma emissora de tevê de lá mostrar que futuramente este assunto poderá ganhar outros contornos por aqui. Por enquanto, filas e meio períodos.

Concorrida a reunião de ontem à noite na Acig sobre a duplicação do Rodovia Ivo Silveira, entre Gaspar e Brusque, promovida pelo secretário de Infraestrutura e Mobilidade do estado, Thiago Augusto Vieira. Houve enfrentamento. Escreverei mais tarde.

Além do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, que não é simpático à obra para não desagradar alguns empresários apoiadores seus, estavam o prefeito de Brusque, Ari Vequi, MDB, o ex-prefeito de Gabiruba, Mathias Kohler, e os ex-de Gaspar, Adilson Luiz Schmitt e Pedro Celso Zuchi, que também para defender o irmão Valmor interessado na não duplicação, ficou meio que em cima do muro.

O prefeito de Brusque, Ari Vequi, meio que acabou com a discussão: ou se duplica como quer o governo do estado que a vai bancá-la numa obra cara e necessária, ou ela continua uma picada, atravacando o desenvolvimento regional, congestionada, matando gente, só para atender a meia dúzia de gente que se chama de empresário.

O secretário de Infraestrutura e Mobilidade do governo do Estado, Thiago Augusto Vieira, ficou passado. Mas, deu recados duros a Kleber e os empresários que foram lá defender o seu quintal e não exatamente Gaspar e a região.

E a ironia? A reunião foi na Acig – a Associação que já teve como presidente por exemplo, Vilmar de Oliveira Schurmann, Francisco Mastella, Samir Buhatem e que nem em seus piores pesadelos, nunca pensaram em recusar tal proposta pela cidade que não nasceram – e até não moraram – contra o futuro e desenvolvimento local. Acorda, Gaspar!

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