A foto do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, emprestando apoio – com os demais prefeitos da região e que publiquei no artigo de sexta-feira – à reeleição do governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, feita na quinta-feira passada em Timbó, multiplicou-se em reações, sinais, dissimulações, traições, incredulidades e ingratidões por aqui.
Perguntar não ofende. Alguém acredita que Kleber tenha feito aquela foto, estado lá no evento, aplaudido o anúncio, assinado aquele documento, sem antes passar pelo crivo do MDB de Gaspar, dos “çábios” que o cercam e do novo prefeito de fato, seu parceiro de fé, templo e jornada eleitoral para este outubro, o deputado estadual, Ismael dos Santos, PSD, a em campanha para Federal?
Essa gente, como expliquei no artigo que escrevi na sexta-feira em AFINAL, KLEBER ESTÁ ATRÁS DO QUE COM CARLOS MOISÉS? DO TEMPO PERDIDO, OU APOIO PARA SALVAR O CAIXA? vive num mundo todo próprio.
E ai de quem tente desnudá-la ou desvendar as espertezas , àquelas como dizia o ex-primeiro ministro do Brasil, Tancredo de Almeida Neves, ” a que come o próprio dono“
Antes de escrever de como o MDB de Gaspar foi parar novamente no divã do psicanalista, gostaria de mostrar como esse pessoal se ilude, vive de ilusão, ilude outros e arquiteta dissimulações aos incautos, aos que lhe deve obediência, bem como até, aos desinformados de boa fé.
Não é a toa que esse pessoal tenta por todos os meios, e faz tempo, calar, intimidar, constranger e desacreditar este espaço líder em audiência e credibilidade. Mas, contraditoriamente, e ao mesmo tempo, os atos, manobras e comportamento dele, são a autenticação do que escrevo.
Se me calam, calcula, fica mais à vontade para as suas manobras, as quais favorecem a si próprios e não exatamente à comunidade, à sociedade como apregoa por aí nos falsos discursos, entrevistas sem perguntas e principalmente, nas redes sociais que manipula para os seus resultados.
Tão logo a notícia do apoio DOCUMENTADO de Kleber a Carlos Moisés se espalhou pela cidade e exatamente por aqui neste blog, começaram também as reações de “surpresas” e uma maioria de fingimentos.
Um puxa-saco contumaz e conhecido da cidade, chegou a postar na sua rede social de que Kleber tinha sido enganado, ou levado a erro para posar naquela foto. Rir é pouco. Pintou o seu líder de bobo? Foi?
E a carta que Kleber assinou – e que publico acima – foi assinada à forceps também, ou falsificada? E mesmo que fosse “levado ao engano”, até agora, e com tempo expressivo para tal, o próprio Kleber não desmentiu nada, muito menos voltou atrás. Apenas recolheu o facho neste final de semana diante das reações. Gente doida. Quem, afinal, ela pensa que engana?
Eu podia parar por aqui. As redes se tornaram um palco. E pinço três momentos para não ser longo e enfadonho.
‘UM INSIGNIFICANTE LÍDER”
Um deles é o vereador Francisco Solano Anhaia, ex-petista, nascido no PP, que virou circunstancialmente no governo Kleber, “emedebista desde que nasceu”. Ele saiu em socorro do MDB e do ainda pré-candidato ao governo do estado, sob tiroteio, desgastes e enfraquecimento dentro do próprio partido, Antídio Aleixo Lunelli.
Ou seja, Anhaia, fez o papel de assopra, na mordida de Kleber e de quem é alma gêmea. Pode isso? Pode! Tudo pode. Só não pode desvendar essa gente.
O presidente do MDB de Gaspar, Carlos Roberto Pereira, então e ex-poderoso prefeito de fato e articulador das campanhas de Kleber, já bem longe do centro das atenções e da administração de Kleber, veio na mesma toada ao ser questionado por um correligionário sobre o que ele achava da crise que “o menino que virou prefeito” tinha causado ao MDB. Respondeu que não “iria brigar com a sua consciência“, mas não enfrentou de frente o “amigo” Kleber. Tergiversou!
E a crise que já existia no MDB de Gaspar, só piorou. Ao menos no jogo do faz de contas entre todos os envolvidos. Na verdade, atrasado, mal orientado, Kleber corre atrás para aprovar algum projeto que se inclua no tal Plano 1000 de Carlos Moisés. E essa demora, tem outras explicações e que podem não estar na falta de projetos.
Retomando
E para completar o quadro de Dante, que apareceu nessa encenação toda?
O gasparense Renato de Mello Vianna, ex-prefeito de Blumenau e ex-deputado Federal, ex-líder estadual do partido, patrono e inspirador do presidente do MDB de Gaspar: ” muito triste e lamentável ver companheiros do MDB, manifestando publicamente apoio político a um insignificante líder político que venceu as eleições pelas circunstâncias conhecidas por todos os catarinenses“.
Pera aí, um pouquinho. O que foi mesmo que aconteceu com o MDB de Blumenau do líder político Renato de Mello Vianna? Morreu! Não é nada! Não inspira ninguém. E Renato de Mello Vianna está a cobrar lealdade de gente daqui ao MDB invocando figuras que o próprio MDB as destruiu com o passar do tempo como Ulisses Guimarães, Pedro Simon, Luiz Henrique da Silveira…? Hum!
O que já está ruim, pode piorar se o MDB daqui se espelhar no e Blumenau e naquilo que nos exemplos nem consegue mostrar uma autenticidade para os dias de hoje? Ou faltam réguas, pois sobram desníveis como a longa lista de Renans?
Outra, Carlos Moisés é um “insignificante líder“? Ai, ai, ai. Ou é um insignificante, ou é um líder como o próprio Renato de Mello Vianna reconhece do seu escrito de próprio punho, se não não foi uma pisada na semântica.
O que o acontece de fato? O MDB de Santa Catarina, dividido, está vendo é um crescimento de Carlos Moisés, pasmem, por apoio do próprio MDB e prefeitos de todos os partidos. É para o seu “histórico” MDB que Renato de Mello Vianna deveria ter mirado os seus canhões. Mas, preferiu Gaspar. Estranho!
Por outro lado, pouco se falou de outro fenômeno. Mais autênticos, numerosos, barulhentos e contundentes do que os próprios emedebistas, neste episódio, foram os posicionamentos dos bolsonaristas de Gaspar.
OS BOLSONARISTAS QUEREM O PESCOÇO DE CARLOS MOISÉS
Eles, é que repudiaram acintosa e estranhamente o apoio emprestado por Kleber a Carlos Moisés. E por que? Porque estão em defesa do candidato deles ao governo do estado, o senador Jorginho Mello, PL.
Eles tratam o atual governador como um traíra da causa deles. E de um animal tido como abatido, viram ele se recuperar e se articular. E isto é um perigo no senso de vingança. Não importa se ele vem fazendo ou não um trabalho com resultados para os catarinenses. Cegamente, vale a causa.
Até nisso, o experimentado Renato de Mello Vianna, com toda a sua vivência política se perdeu na defesa de adolescentes, ou anões políticos daqui. Renato encontrou uma casca de banana no outro lado da rua para nela escorregar e aparecer. Impressionante!
Quando escrevia, e há anos, de que Kleber nunca foi MDB e que o MDB o abraçou apenas como tábua de salvação, eu era o exagerado, o que tinha interesses escusos naquilo que esclarecida e dizia que iria no que está dando hoje etc e tal.
Mas, o tempo é o senhor da razão. E eu sei esperar. E ele lavou, mais uma vez, a minha alma. E o MDB de Gaspar está pela quarta vez no divã freudiano. Nas outras três, depois de anos, foi reabilitado.
A primeira vez foi quando o recém falecido ex-prefeito Osvaldo Schneider, o Paca (1973/77), fez o seu sucessor, Fernando Luiz Poli. Ele saiu do partido e foi dar exatamente no oposto, o PFL, que se tornou DEM e agora está aninhado no União Brasil, todos originários da Arena, UDN. O MDB ficou anos órfão.
Só voltaria à cena de mando na cidade com a eleição, por ato de vingança, de Bernardo Leonardo Spengler, o Nadinho (1997/99), o único que até agora não terminou o mandato de prefeito. Novamente, o MDB ficou órfão.
A terceira vez, o MDB só voltou ao poder com Adilson Luiz Schmitt (2005/08), mas só na união com o arquirrival de sempre, o PP (ou seja, a ex-Arena, UDN…), pois sozinho nunca mais e até hoje, não teria chances. Adilson quis ser maior do que os mandarins do partido e da cidade. Deu no que deu.
Adilson que perambulou por outros partidos, está viúvo até hoje. E com a morte de Paca, ele acaba de sair dos aparelhos. É que Paca, disfarçadamente, mantinha o ex-genro entubado por várias vias de pressão com a liderança de bastidores que exercia numa habilidade incomum. Mas, este é outra história…
Veio Kleber – numa mistura não só com o MDB, mas com os evangélicos neo-penteconstais, depois de dois governo do do PT de Pedro Celso Zuchi e que Adilson tinha derrotado e perdido quando tentou a reeleição.
Agora, o MDB de Gaspar está na sala do seu psicanalista outra vez. Está sendo levado pelo “menino prodígio” em que se apostou tanto: Kleber Edson Wan Dall. Ele “criou asas”, mas as de Ícaro, por enquanto, e o novo prefeito de fato de Gaspar, está ensinando-o a voar e está explicitando ao mesmo tempo, de que partido político é um mero detalhe, e só necessário, porque a legislação eleitoral assim exige de um candidato.
Por enquanto, Kleber não é candidato a nada. A não ser, cabo eleitoral dos interesses do seu templo e do seu candidato a deputado Federal Ismael dos Santos. E o MDB? Uma sigla com história e possivelmente, sem futuro, principalmente se espelhar no MDB atual de Blumenau. Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
O governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, está criando um nó para ele próprio se o MDB realmente vier a ter uma candidatura própria a presidência da República, com a senadora Simone Tebet. Ele será o palanque de Tebet por aqui? A sinuca de bico é do MDB.
Depois de anos, além de um mês depois da assinatura do contrato e sem a obra efetivamente começar, “descobriram” que o terreno onde será pavimentada a Avenida Santa Terezinha, como parte do Anel de Contorno, é feita de terra mole. Então estes são sinais adiantados para os aditivos.
Na semana passada, relatei que o sistema de gravação disponível da sessão da Câmara no “novo” site – que continua velho – tirou o som do vereador oposicionista, Dionísio Luiz Bertoldi, PT, quando este respondia e enfrentava a Bancada do Amém, defensora do governo Kleber Edson Wan Dall, MDB.
Não é que o fato se repetiu. Na sessão de terça-feira, a fala dele no site oficial está cortada. E quem for no youtube, vai encontrar este fragmento do final da sessão, mas com eco, o que é difícil de se entender.
Em ano de eleições, em Santa Catarina vem primeiro a safra da tainha e depois a das mentiras – que não são de pescadores, mas dos políticos nos palanques tradicionais e eletrônicos. Devido a ressaca, as tainhas ainda não renderam, mas as das mentiras chegaram cedo e abundam.
Na propaganda eleitoral, o presidente do PT de Santa Catarina, Décio Neri de Lima, diz que ter saudades da “inflação zero” do governo Lula. Ai, ai, ai. E tem que acredite. Luiz Inácio Lula da Silva assumiu com a inflação em 12,53% e entregou a 5,90%, incluindo os dois mandatos. Dilma Vana Roussef quando impichada, a inflação era de 10,67%.
Depois do susto, a normalidade do desprezo. Ameaçada pela probabilidade de enchente recentemente do Rio Itajaí Açú, os moradores do Bela Vista se lembraram que possuem comportas e motobomba de recalque da jusante para lhes proteger minimamente delas.
Descobriram, também que as quatro comportas da Rua Alvorada estão enferrujadas, desgastadas e semi-emperradas. Ninguém da prefeitura de Gaspar ainda foi lá para vistoriar, ter um plano emergencial, fazer a urgente e necessária manutenção preventiva. Vão esperar uma cheia de verdade e o “afogamento” dos moradores?
Está cada vez mais frequente os vereadores de Gaspar se ausentarem antes do término da sessão e que é realizada, vejam só, uma vez apenas por semana. Na terça-feira passada, até a presidente saiu cedo, numa sessão que durou apenas uma hora. Como e exemplo vem de cima…
O vereador Ciro André Quintino, MDB, cabo eleitoral do deputado Jerry Comper e campeão em diárias na Câmara, disse no plenário da Câmara, que ele pode ser acusado de tudo, menos de ladrão. Cumuéqueé? Acusado de tudo? Ele está se defendendo do que mesmo? Isto não é assunto para tribuna, mas para a Justiça. Cada uma.
O governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, esteve em Ilhota no sábado. Veio liberar verbas e ser recepcionado. Algo grandioso e chamou muito a atenção do sttaf governamental. A selfie ao lado é do próprio governado no twitter.
Lá não estava o vizinho de Ilhota, o prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB, já ressabiado com as repercussões da sua adesão à candidatura de reeleição de Moises, feitas nas quinta-feira em Timbó. Não foi por simples cortesia ao vizinho emedebista, nem para pedir por Gaspar. E se o encontro fosse aqui, teria meia dúzia de gatos pingados.
Kleber foi fazer campanha eleitoral entre os evangélicos no Planalto Norte do Estado com o seu deputado Ismael dos Santos, PSD.
Na volta, aí sim foi a outro grandioso, bem organizado evento – exatamente por não ter a participação da prefeitura – realizado aqui neste final de semana na Arena Multiuso, o 38º Rodeio Crioulo Interestadual, organizado pelo CTG Coração do Vale.
Este evento, aliás, corre o sério risco de não mais se repetir se Kleber não resolver à pendência daquela área que a prefeitura, irresponsável e debochadamente há anos no governo de Pedro Celso Zuchi, PT, desapropriou-a, mas até agora não pagou, enrola-se na Justiça e que no metro quadrado ainda, sairia bem mais barato do que a área que a prefeitura comprou recentemente da Furb.
Registro social. Antes de seguir para Luiz Alves, no sábado, houve um almoço para poucos na casa da vereadora Idalete Richartz, MDB, no Braço Baú, em Ilhota, com a presença do governador Carlos Moisés da Silva, o prefeito Érico de Oliveira, MDB e do deputado Jerry Comper, MDB, com os respectivos acompanhantes.