Pesquisar
Close this search box.

MARA SAI NA FRENTE E GANHA R$100 MIL DO FUNDO ELEITORAL E PARTIDÁRIO PARA O PONTAPÉ INICIAL DA SUA CAMPANHA

Dos três candidatos a deputado estadual e que representam Gaspar, a vereadora de primeiro mandato Mara Lúcia Xavier da Costa dos Santos, PP, a Mara da Saúde (na foto com o presidente do PP de Gaspar, o ex-vice-prefeito e atual secretário de Obras e Serviços Urbanos, Luiz Carlos Spengler Filho), saiu na frente no quesito dos recursos financeiros e destinados ao desenvolvimento da sua campanha aqui e na região. Segundo o portal dos candidatos do Tribunal Superior Eleitoral (https://divulgacandcontas.tse.jus.br/), Mara recebeu na semana passada na sua conta de campanha, R$100 mil do diretório nacional do PP. Este valor se soma-se a outros R$6 mil aportados na mesma conta por doações particulares e que também podem ser acompanhadas no mesmo portal.

Os seus adversários, por enquanto, estão com contas bem magrinhas para a campanha deles se comparadas com a dela. O ex-prefeito por três mandatos e suplente de deputado, Pedro Celso Zuchi, PT, até agora mostrou na mesma ferramenta pública de acompanhamento e transparência eleitoral do TSE que recebeu até ontem R$ 8.364,00 de meia dúzia de conhecidos apoiadores partidários locais.

Já o atual vice-prefeito Marcelo de Souza Brick, Patriota, levou para o seu caixa de campanha até agora, segundo o mesmo portal, R$9,6 mil, sendo que R$7,6 mil de dois doadores e R$2 mil do seu próprio bolso. Em Santa Catarina, cada deputado estadual pode receber e gastar até R$1.270.629,01 em recursos próprios, partidários e de doadores. Há regras para o limite em cada uma dessas fontes. Ou seja, Mara, apesar do caixa gordo, sequer atingiu dez por cento do que é permitido pela lei para cada candidato em Santa Catarina.

O que mostra o repasse de R$100 mil do PP para Mara? A possibilidade de que o PP catarinense não esteja brincando com a candidatura de Mara e de que ela não entrou apenas para cumprir o papel de cotas das mulheres e de raça do partido. Mostra também que ela não temeu e nem correu da parada por ter o partido dela, o PP, uma exigência elevada no seu quociente eleitoral para a eleição de um deputado estadual. 

E estes recursos que já aportaram no caixa da campanha de Mara acenderam luzes amarelas nos seus adversários, inclusive na inveja.

Por causa do quociente eleitoral alto aos partidos tradicionais, Kleber Edson Wan Dall, MDB, correu da parada e o seu vice, Marcelo de Souza Brick se mudou do PSD para o Patriota, bem na surdina e na última hora, fato que está lhe causando dor de cabeça, desgaste e lhe tirando o foco da corrida eleitoral. Zuchi, como Mara, foram os que resolveram se arriscar nos seus próprios partidos diante de supostas dificuldades de uma eleição à titularidade na Alesc. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Estão brincando com educação em Gaspar. Os nossos políticos parecem estar numa ilha. É zombaria. Até empresários resolveram tirar casquinhas e entrar nesta perigosa seara que compromete o nosso futuro e o deles (mão-de-obra competente, inclusiva e disponível).

Em qualquer pesquisa de institutos ou Ongs brasileiras voltados à educação, com reconhecimento internacional, mostra-se por dados recentes, que o Brasil que já vinha mal, regrediu dez anos no ensino básico e fundamental. Há uma corrida insana, de gente qualificada, contra o tempo perdido.

Em Gaspar, este declínio nos índices que medem o comprometimento educacional já tinha acontecido antes da pandemia, quando o Ideb da então secretária de Educação, a atual vereadora Zilma Mônica Sansão Benevenutti, MDB, veio desastroso para ela, o governo do prefeito Kleber Wan Dall, MDB, mas principalmente, contra o futuro das nossas crianças. Trata-se de realidade e não de comício ou perseguição.

Sem uma medida oficial aos que estão nas salas de aula pós-pandemia, testes universais que se protelam, supõe-se que tudo piorou ainda muito mais. E será algo surpreendente e um caso a ser estudado, se ficar provado ao contrário, ou seja, que o Ideb tenha evoluído em tempos de pandemia, bem improvisação pedagógica e tecnológica em Gaspar. 

A educação em Gaspar e no governo Kleber é um aparato político, tanto que depois de eleger a ex-secretária da Educação uma vereadora, ele escolheu e apostou alto num curioso na área vindo de Blumenau, o jornalista Emerson Antunes, apadrinhado do novo prefeito de fato de Gaspar, o deputado Ismael dos Santos, PSD. 

Esta aposta para vencer o atraso que foi um legado crítico deixado pela ex-secretária de Educação, uma pessoa que, ao menos, era uma técnica da área educacional.

O que apareceu nesta segunda-feira? A Ampe – Associação das Micro e Pequenas empresas – de Gaspar e Ilhota, por conta do título marqueteiro e político da tal Capital Nacional da Moda Infantil que conseguiu no Congresso Nacional, quer associar tal título ao “Selo Amigo da Criança”, da Fundação Abrinq para “agregar valor” a conquista. 

Ainda bem que isso inicialmente está sendo tratado no âmbito da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Renda e Turismo da prefeitura de Gaspar, que não sabe apontar onde se compra os produtos e marcas dessa tal Capital Nacional da Moda Infantil. Mas, logo, por imposição política, esta “nova ideia” terá o aval da secretaria de Educação.

Uma cidade em que o Ideb era um problema já antes da pandemia da Covid; que não possui vagas em tempo integral e até de meio turno de creches do município; que não possui turno integral nas escolas sob o seu domínio; que não possui sequer contraturno; que manobra para que o governo do estado assuma salas de ensino fundamental que é de obrigação constitucional do município, pode ser ou merecer o “selo de amigo da criança”, da Fundação Abrinq?

Tudo é possível. Gaspar agora quer até desmoralizar a Fundação Abrinq. Vai conseguir? Acorda, Gaspar!

A segunda pesquisa do IPEC sobre a intenção de votos nos presidenciáveis e mostrada de ontem à noite no Jornal Nacional, da Rede Globo, revelou estabilidade de todos nos últimos 15 dias. Esta pesquisa já traz como reflexo a armação do presidente Jair Messias Bolsonaro, PL e do Centrão, o que verdadeiramente manda nele e no Brasil, com a criação de auxílio emergencial mensal de R$600 aos pobres, mas só até dezembro, a baixa compulsória dos impostos sobre combustíveis para diminuir o preço deles e a inflação, bem como auxílio caminhoneiro e para taxistas.

Como se viu, nada disso melhorou o desempenho de Bolsonaro como era esperado. Há cheiro de vinagre no ar! E com os nossos sacrifícios no presente e futuro.

Compartilhe esse post:

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Email

4 comentários em “MARA SAI NA FRENTE E GANHA R$100 MIL DO FUNDO ELEITORAL E PARTIDÁRIO PARA O PONTAPÉ INICIAL DA SUA CAMPANHA”

  1. Sobre as CRECHES ou da AUSÊNCIA delas, somos ou não somos uns bananas?
    Criaram um comitê na Câmara para buscar soluções para o “problema”.
    Numa gestão séria essa questão seria PRIORIDADE.
    Pior é que estão a frente nesse “estudo” os vereadores Cléverson e Zilma, justamente quem criou o problema lá atrás, durante o período em que administrou a pasta.
    Será que “criarão” o acolhimento de 2:30???

    1. Miguel José Teixeira

      Sei não. . .parece-me que vi um cabelo do Amin nesse giga aporte financeiro para a campanha da Mara da Saúde.
      Seguramente, ela tem potencial.
      Saúde, Mara da Saúde!

  2. APONTAR HIPOCRISIAS DO OUTRO LADO É ARGUMENTO PREGUIÇOSO QUE NÃO PROVA NADA, por Joel Pinheiro da Fonseca, economias e mestre em filosofia pela USP, no jornal Folha de S. Paulo

    Esquerdistas se dizem contra bilionários, mas não criticam fortuna de ditadores como Chavez e Fidel. Direitistas dizem querer derrubar ditaduras, mas nada dizem sobre regimes ditatoriais de direita.

    Ambientalistas se dizem preocupadíssimos com o meio ambiente, mas não abrem mão de suas viagens de avião. Liberais apregoam privatização aos quatro ventos, mas usam serviços estatais e recebem dinheiro público de bom grado.

    No parágrafo anterior temos quatro belos exemplos do argumento que se tornou onipresente: apontar alguma “hipocrisia” no adversário como forma de desqualificar-lhe ou à sua causa. Nesse tipo de argumento, mostra-se que ele não pratica tudo aquilo que fala; ou então que aplica certos princípios em que diz acreditar de maneira seletiva, sendo duro com adversários e manso com aliados.

    pontar a hipocrisia alheia é um golaço retórico que rende aplausos efusivos da torcida dos que, como você, detestam o lado sendo exposto. É também um dos argumentos mais fracos e preguiçosos que você pode encontrar.

    Muitas vezes a tal “hipocrisia” nem chega a ser uma incoerência real, sendo problemática apenas numa leitura feita com má-fé. Por exemplo: acusar um liberal por usar serviços estatais. Via de regra, a posição liberal é a de que os serviços seriam melhores e mais eficientes se fossem privados, e não de que haja qualquer coisa errada em usá-los quando são públicos.

    Isso vale para todos os lados. Outro dia vi uma candidata de direita acusando “a esquerda” de hipocrisia por, ao mesmo tempo, condenar a fortuna de empresários bilionários, mas não a de ditadores. Mas não consta que algum “esquerdista” brasileiro aprove a fortuna, por exemplo, dos filhos de Chávez.

    E a explicação mais razoável de porque a fortuna de grandes empresários é mais criticada do que a de tiranos e chefes do crime é que a dos primeiros está sob a lei, e está sujeita, portanto, às regras da sociedade e à taxação. Qual seria a relevância de se criticar a fortuna de um traficante, que a lei já proíbe?

    E em alguns casos, por fim, há de fato uma tensão entre diferentes aplicações dos mesmos princípios ou entre ideais pregados e realidade vivida. Quando defensores da causa ambiental se comportam de maneiras anti-sustentáveis, fretando jatinhos (quando há voos comerciais ou passagens de trem) e jogando lixo no chão, eles de fato não praticam aquilo que pregam. Idem para cristãos que são pegos traindo seus cônjuges ou cobrando propina.

    Mesmo nesses casos, contudo, a exposição da hipocrisia costuma ser falaciosa: dizer que alguém falha em viver à altura dos ideais que professa não diz muita coisa a respeito desses ideais. Jovens preocupados com o aquecimento global deixaram copinhos no chão num evento. Isso diz alguma coisa sobre se o aquecimento global é ou não é uma ameaça séria?

    Pelo mesmo motivo, apontar que Jair Bolsonaro, com seus três casamentos e passado conturbado, não é exatamente um homem de família tradicional nos moldes bíblicos não prova nada. Ele se colocou como defensor dos evangélicos, e por isso será apoiado por muitos deles ainda que tenha falhas —e ainda que nem seja, ele próprio, evangélico. Seus desvios nada dizem sobre o quão desejável ou não é a agenda conservadora que ele busca implementar.

    Hipocrisia (e sua prima próxima, a incoerência) existe para todos os lados. Não é apontado-a que nos moveremos um milímetro a mais na direção do que é certo e justo. Da próxima vez, em vez de tentar lacrar apontando mais uma hipocrisia, que tal argumentar mostrando o que seria o certo a se fazer?

  3. A continuada enganação da marquetagem profissional e paga – com dinheiro público – contra o Brasil manipulando analfabetos, ignorantes, desinformados e fanáticos partidários ou ideológicos.

    PT EDITA FALA DE BONNER PARA E COMPRA ANÚNCIO NO GOOGLE PARA DESCOLAR LULA DE CORRUPÇÃO

    Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Apuração e texto de Paulo Passos.

    De quinta (25) a domingo (28), período em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi ao Jornal Nacional e debateu com seus adversários na TV Bandeirantes, a campanha do ex-presidente adotou uma estratégia na internet para tentar descolar, da imagem dele, casos de corrupção.

    O tema é motivo de preocupação entre os petistas e foi explorado pelos seus oponentes.

    O partido gastou mais de R$ 100 mil em anúncios no YouTube e no Google com defesas de Lula. Na plataforma de vídeos, a campanha comprou espaço para veicular uma edição de um trecho da entrevista ao Jornal Nacional.

    A peça de propaganda foi reproduzida aproximadamente 2,4 milhões de vezes como anúncio antes de outros conteúdos na plataforma. A compra de espaço no Google e no YouTube é permitida pela legislação eleitoral.

    A campanha petista, porém, excluiu da edição a pergunta do jornalista da Globo, que afirmou “que houve corrupção na Petrobras e, segundo a Justiça, com pagamentos a executivos da empresa, a políticos de partidos, como o PT, como o então PMDB e o PP.”

    Bonner depois indagou: “Candidato, como é que o senhor vai convencer os eleitores de que esses escândalos não vão se repetir?”.

    O trecho não aparece na propaganda petista, que encerra com o final da resposta de Lula.

    “Eu quero voltar à Presidência da República, e qualquer, qualquer hipótese de alguém cometer qualquer crime, por menor ou por maior que seja, essa pessoa será investigada, essa pessoa será julgada, e essa pessoa será punida ou absolvida. É assim que você combate a corrupção num país”, afirmou.

    Um acordo feito entre a Globo e os quatro candidatos convidados (Lula, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet) autoriza que trechos da entrevista sejam usados na propaganda eleitoral no rádio, TV e internet.

    “Na Era das Redes Sociais, tudo o que vai ao ar é usado, sem possibilidade de controle. Diante disso, a pedido de todos os partidos, a Globo preferiu autorizar o uso, desde que fossem 30% do total da entrevista. Uma autorização de boa-fé, na suposição de que não haveria edição. Procurado pela Globo, o PT informou que a peça será retirada do ar”, informou a emissora em nota à Folha.

    O vídeo do anúncio estava publicado na página oficial de Lula no YouTube oficial e teve mais de 1 milhão de visualizações. Após o pedido da Globo, ele foi retirado do ar na noite desta segunda (29).

    Além do vídeo, a campanha petista fez anúncios no Google para que o link de um texto da página oficial de Lula aparecesse como primeiro resultado de buscas para termos como “Lula ladrão” e “Lula corrupto”, que tiveram picos de procura na quinta, dia da entrevista, e domingo, quando houve o debate.

    O texto do site http://www.lula.com.br, publicado na quinta (25), horas antes da entrevista no Jornal Nacional, lista 26 vitórias de Lula nos processos que existiam contra ele. “Tem muita fake news por aí que xingam ‘Lula ladrão’. São mentiras comprovadas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é inocente”, afirma.

    Como mostrou a Folha, a resposta tímida do ex-presidente à ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o tema corrupção durante o debate de domingo (28) provocou apreensão no comando da campanha do petista.

    Integrantes da equipe avaliam que Lula perdeu o timing ao ser questionado sobre corrupção na Petrobras pelo chefe do Executivo, seu principal adversário na corrida eleitoral. Militantes do partido cobraram nas redes uma reação mais enfática do ex-presidente.

    Apesar disso, a cúpula da campanha resiste à mudança na estratégia definida até o momento – de não dar enfoque ao tema.

    Nas palavras de um integrante da cúpula petista, Lula não pretende levar o debate “ao pântano” que, na opinião dele, seria uma zona de conforto para Bolsonaro. A campanha, dizem aliados, segue pautada por temas da economia.

    A ideia, segundo interlocutores de Lula, é fazer com que o tema seja abordado em peças divulgadas nas redes sociais e durante entrevistas concedidas pelo ex-presidente – e, a princípio, não levar o assunto ao horário eleitoral em rádio e TV.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não é permitido essa ação.