É no mínimo risível, as organizadas e repetidas manchetes da imprensa de que o Hospital de Gaspar possui uma “nova equipe gestora”. Estão republicando blalablá de gente curiosa no ramo, que tergiversa e de contidos press releases da prefeitura. E a imprensa – que depende de verbas públicas – diz não saber a razão da falta de audiência e a razão pela qual perde diariamente à corrida das manchetes e do debate dos problemas comunitários para as redes sociais.
Uma nova administração a cada ano para a secretaria de Saúde; uma nova administração a cada ano para o Hospital de Gaspar no governo Kleber Edson Wan Dall, MDB (foto abaixo). Isto não é sintoma. É um Petscan da doença e da metástase. A imprensa, em nenhum momento foi capaz de dizer o porquê de tantas mudanças, que num ambiente sério, competitivo e estressado como é um Hospital de média complexidade, que por si só, inviabilizaria qualquer plano para se obter resultados, ou ao menos avaliá-los para correção e aperfeiçoamentos.
Como estão livres da imprensa que se contem por diversos mecanismos – financeiro, negação das informações, aproximação nos relacionamentos e até ameaças de processos na Justiça – os políticos se sentem livres e soltos para errar contra a cidade, os cidadãos e cidadãs. Soma-se a isso, o outro lado: não há fiscalização de quem deveria fiscalizá-lo, incluindo a tal sociedade organizada. Resultado? tudo piora contra ela própria.
A imprensa de Gaspar e regional, inclusive, passou este recibo de alienação e ficou quietinha – e contra os doentes e a cidadania – quando o vereador, Amauri Bornhausen, PDT, solitariamente, mesmo pertencendo à base do governo Kleber, fez sucessivas, fundamentadas e pesadas denúncias, todas com base em números fornecidos pelo próprio Hospital durante a pandemia (um dos charts abaixo). O Hospital retardou o quanto pode o que deveria estar publicamente disponível. Só aqui se soube desta exposição. Então, nada é novidade. E não é de hoje e nem exatamente deste governo, onde tudo piorou.
Como não olham o amanhã, um dos problemas desta doença na nossa Saúde Pública e no Hospital, é de que tudo isso está afetando a imagem dos políticos no poder de plantão. Então eles, estão se mexendo, mais uma vez, para primeiro, se salvarem a si próprios e depois, num jogo de cena, para pedir mais prazos, dar sinais para a sociedade de que estão “preocupados” e “agindo”. Já fizeram isso outras muitas vezes e não dei certo.
Kleber – o astro das redes socais da “çábia” e cara marquetagem oficial – por exemplo, devido a isso e outros explícitos erros de gestão para resultados práticos para a sociedade, teve que correr do pau na sua pretendida candidatura a deputado estadual.
A outra preocupação que os “çábios” escondem, é que a teta criada pela pandemia para a Saúde Pública em Gaspar com farto fluxo de verbas federais e estaduais, secou. Simples assim. Então dizem que vão “cortar” despesas, reestruturar, criar receitas. Mas, só agora? Inacreditável…
É impressionante! O governo de Kleber, precisou de quatro anos com Luiz Carlos Spengler Filho, PP, um agente de trânsito concursado, hoje secretário de Obras e Serviços Urbanos; e quase dois com Marcelo de Souza Brick, que trocou intencionalmente o PSD pelo Patriota para ser candidato e continuar na profissão de político, para começar a mexer da Saúde pública de Gaspar para lhe salvar como gestor, não exatamente os vulneráveis que estão mais expostos aos desacertos desta crucial área.
E não se use a pandemia da Covid para encobrir falhas, fraquezas e desorganização. A pandemia foi o período que mais se teve recursos federais e estaduais para a Saúde em Gaspar, muito deles geradores de escândalos por todo o Brasil. Veja o que aconteceu com o governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos. Quase foi para casa, se não fosse o erro de cálculo na gula dos políticos profissionais que armaram sem os devidos cuidados em dois impeachments e uma CPI na Alesc contra ele para pegar o lugar dele.
Pior que a Saúde em Gaspar, só a Educação por aqui. Casualmente, as duas de maiores orçamentos.
Mas, como Educação não atinge diretamente quem está com dor, ou em agonia, ou mofando em salas de postinhos, policlínica, Pronto Atendimento de Hospital sob intervenção dos políticos, ela apenas emburrece e compromete o futuro de crianças e jovens. E aí sim, a pandemia tem participação e está, por isso como desculpa esfarrapada, exaustivamente, sendo usada, naquilo que já vinha comprovadamente mal antes. É só olhar o último Ideb deixado pela ex-secretária de Educação de Kleber, a vereadora Zilma Mônica Sansão Benevenutti, MDB. Mas, este não é o ponto central do comentário.
O primeiro movimento foi o vereador Francisco Hostins Júnior, MDB, que já foi secretário de Saúde de uma parte do governo de Pedro Celso Zuchi, PT, voltar como secretário da Saúde. Kleber até resistia. Se foi para lá para fazer política e recuperar a sua imagem fortemente abalada, como mostraram os votos de 2018, devido à defesa incondicional de Kleber na CPI da drenagem da Rua Frei Solano, logo se saberá. Por enquanto está tirando fotos políticas em eventos públicos em Brasília e Gaspar. Se não for. Possui um grande desafio.
O segundo movimento, está no anúncio do governo que o atual secretário de Fazenda e Gestão Administrativa, Jorge Luiz Prucinio Pereira, PSDB, será o gestor do Hospital. Ele já é o presidente da Comissão Interventora e que não reverteu até agora os maus resultados do Hospital. Mais do que isso: há conflitos. Jorge como secretário da Fazenda é o ordenador das despesas de um Hospital sob intervenção municipal. Sobre isso, ninguém falou nada. Ele continua secretário.
Outro fato muito estranho é que a até então gestora do Hospital, Fabiana Massaro, tida como a espetacular, a que dava a cara para tapa aos fortes questionamentos de problemas, a que vendia na marquetagem de que o Hospital era uma maravilha, a que estimulada esganava a imprensa, foi retirada do processo gerencial. Já foi embora. Mas, a empresa técnica de gestão, a desconhecida IESA, de São José, que assumiu em fevereiro do ano passado em substituição a Santé, está lá. Até quando?
Um hospital filantrópico não é um lugar de lucros, mas ele precisa ser de transparência, saber exatamente quem são os donos, ter uma gestão técnica eficaz, encontrar a sua vocação, passar credibilidade à sociedade e aos doentes, eliminar os curiosos e os políticos dele, servir a sociedade e pela boa imagem.
O Hospital está sob intervenção marota criada pelo prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, sob a desculpa de buscar os ladrões do dinheiro da prefeitura que ele repassava para lá, quando o MDB tinha a maioria do Conselho. Bobagens. Zuchi nunca os apontou esses ladrões.
Apropriou-se de um Hospital recém reformado fisicamente pelos empresários – principalmente a Fundação Bunge – para atender ao mínimo das regras sanitárias. Falsamente disse que quem o tinha fechado foi o ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sempre partido só para levar vantagem eleitoral. Mentiu. E criou um problema grave para a cidade e que Kleber se fartou ao invés de imprimir a sua marca, criar soluções e resultados diferenciais para o Hospital, a cidade, os cidadãos e cidadãs.
Kleber foi mais um a se enrolar na mediocridade, mas vendendo a imagem de um gestor acima do normal, na marquetagem das redes sociais
Empregou amigos, deixou-se influenciar por familiares e gente do seu templo. Os resultados estão aí. E contra ele. Só ele.
E para completar o desastre, o mau funcionamento dos postinhos da também capenga secretaria de Saúde, abarrotou o Pronto Atendimento. Ele virou uma grande UPA. E derreteu a mínima imagem que sobrava do Hospital, ou da tentativa dele de ser apenas um Hospital para a comunidade. E não é com Jorge Pereira que isto vai reverter. É só olhar o currículo de reversão dele. É um tapa buraco, permanente. Tomara que eu esteja errado. Seria um alívio para o próprio Kleber, os políticos metidos neste rolo e principalmente os gasparenses que precisam de um Hospital não acolhedor, mas que cura. Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
Fedor do Lixo. Fato repetido. A gasparense ex-Say Muller Serviços, criada da noite para o dia ao tempo do governo de Pedro Celso Zuchi, PT, para recolher o lixo de Gaspar, e hoje Saay Soluções Ambientais, acaba de ser mais uma vez parte de um processo de corrupção na coleta de lixo sólido e reciclável. Desta vez, em Bombinhas.
A denúncia é contra Ana Paula da Silva, a ex-prefeita e atual deputada estadual, Paulinha, Podemos. A denúncia é do promotor da Comarca de Porto Belo, Fabiano Francisco Medeiros. Além da empresa seus sócios também foram denunciados. A Saay é quem recolhe hoje o lixo em Gaspar.
O PT de Santa Catarina está fechando questão. O candidato a governador pela suposta esquerda será o presidente do partido, o ex-prefeito de Blumenau e deputado Federal, o itajaiense, Décio Neri de Lima. Com isso, a esquerda fecha as portas para o recém chegado ao PSB, o senador Dário Berger.
É cedo para se avaliar o impacto dessa decisão, pois há tempo para novos ensaios. Uma leitura rápida e as pesquisas de partidos dizem isso, que Décio não é um cavalo vencedor e que Dário, daria um tom de maior moderação a esquerda e seria capaz de atrair votos dissidentes do MDB, onde estava estabelecendo maior competitividade.
No fundo, o amigão de Lula que ser sair bem na foto onde muito provavelmente o ex-presidente estará no segundo turno, a persistir as amostras das pesquisas de intenções de votos hoje. Se ganhar, comemora e casa. Se perder, chora, e fica bem posicionado pelo suposto sacrifício para se empregar ou ter poder num futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Outro fato, é que sendo Décio candidato a governador, ele alavanca consideravelmente a candidatura da mulher, Ana Paula Lima, à Câmara Federal. E neste caso, o ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, também é um dos beneficiados na dobradinha. E o partido? Este é outro papo. Primeiro, os coroados do partido. Acorda, Gaspar!
6 comentários em “KLEBER PRECISOU DE SEIS ANOS PARA SE CONVENCER QUE A SAÚDE PÚBLICA ESTÁ DOENTE EM GASPAR?”
No que a Rainha se transformou quando o espelho disse que branca de neve era mais bonita quela.
Em uma bruxa, que toca o terror no reino e manda matar a Branca de Neve.
No que vira os da pref. quando alguém reclama ou chama os (lindusssssssss) de feio, (pq ali o que tem é vaidade) competência que é bom nda.
O dia que tiver um candidato ou um politico voltado administração pública, e que não deve a eleição para uns empresários e que não se importe com as vaidades sociais, muita coisa vai mudar.
ANDRÉ ESTEVES PRODUZIU UMA BOA NOTÍCIA, por Elio Gaspari, nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo
Em 2019, o banqueiro André Esteves (BTG) teve uma ideia. Ele e seu sócio Roberto Sallouti resolveram criar uma instituição de ensino superior sem fins lucrativos, nos moldes dos institutos de tecnologia de Massachusetts e da Califórnia, surgidos nos Estados Unidos no século XIX. Assim começou o Inteli, Instituto de Tecnologia e Liderança. Esteves doou R$ 200 milhões para a construção do campus e os custos operacionais.
(Nunca é demais lembrar que a vigorosa classe média americana dos anos 50 do século passado foi produzida em boa parte pela G.I. Bill, de 1944, pela qual o presidente Franklin Roosevelt garantiu matrículas em universidades para 2,2 milhões de soldados que estavam combatendo na Europa e no Japão.)
Passados três anos, o Inteli existe, funciona em São Paulo num campus de 10 mil metros quadrados, e as aulas começaram para 180 estudantes (28% negros ou pardos). Oferece cursos de Ciências e Engenharia da Computação e Sistemas da Informação. A mensalidade custa R$ 5.500, mas metade dos alunos têm bolsas parciais ou totais.
Eles vieram de 63 cidades de 18 Estados. Quando é o caso, recebem auxílio para moradia, alimentação e compra de equipamentos. É um dos maiores programas de bolsas da rede de ensino privada. Custa cerca de R$ 40 milhões e foi alimentado por 23 doações, do BTG, de seus sócios e de empresas privadas. A Fundação Telles, do empresário Marcel Telles, deu cinco bolsas. O Grupo Gerdau, quatro. Zero dinheiro da Viúva.
O Inteli paga ao seu corpo de professores salários três vezes superiores na média aos da rede privada de ensino. A pleno vapor, terá dois mil alunos.
Essa iniciativa é mais um exemplo do surgimento de uma mentalidade filantrópica no andar de cima nacional. Ela estimula o desenvolvimento tecnológico, área onde o Brasil prenuncia uma escassez de mão de obra. Isso no mundo dos grandes projetos, mas é na vida real da garotada que a ação do Inteli chega a ser emocionante.
Durante seu primeiro ano de cursos, o Instituto produziu uma brochura com dezenas de depoimentos de bolsistas. Eles descreveram seus contextos familiares e mandaram mensagens aos doadores. É um documento que retrata o efeito benigno da filantropia e mostra uma juventude que esteve perto de descarrilar por falta de uma oportunidade.
Há histórias de jovens vindos de famílias pobres, que não poderiam chegar a escolas de ensino superior. Esse é o caso de Alysson Carlos de Castro Cordeiro, 21 anos, de São Luís (MA):
“Na minha casa moram quatro pessoas, embora tenha uma casa nos fundos que foi dividida para minha outra irmã e seu namorado, deixando a casa menor para a família. Meus pais não terminaram o ensino fundamental. Minha mãe e minha irmã são feirantes (elas ajudam na economia da casa). Meu pai é pedreiro e caixeiro, contudo está desempregado”.
Ele diz ao seu patrono: “Estou louco para que meu futuro aconteça para que eu possa ser um doador também. Agora eu te considero o meu pai adotivo de bolsa. Não se preocupe, eu que te adotei kkkk.”
O pai da mineira Bianca Cassemiro Lima, de 18 anos, é borracheiro. Ela manda sua mensagem: “Nunca se esqueça, você mudou minha vida.”
São muitos os casos de jovens que conseguiram bolsas em escolas privadas, filhos de famílias de classe média com pai ou mãe que estudaram e estão desempregados, ou com ocupações precárias. Um tem o pai que concluiu o ensino médio trabalhando como cortador de grama e pintor. Em outro caso, os pais, bancários, estão desempregados.
Camila Fernanda de Lima Anacleto, 24 anos, de Campinas, é filha de uma técnica de enfermagem, e o pai é freelancer. Ela resume as experiências de muitos outros bolsistas: “Meus pais me perguntaram diversas vezes se era real mesmo. Eu mesma me faço essa pergunta. É real mesmo?”
O EXEMPLO DE GABRIELA
Se iniciativas como a do Inteli prosperarem, serão milhares os jovens que lutam, levam pancadas da vida e levantam-se com a ajuda de uma mão generosa. Foi isso que aconteceu a Gabriela Rodrigues Matias, 21 anos, de São Paulo. Ela concluiu o ensino médio numa escola pública (estudava de 7h às 22h porque resolveu fazer um curso técnico de eletrônica) e contou:
“Minha família sempre viveu no limite, e por muito tempo na minha infância me lembro de contar a quantidade de alimento para dividir igualmente com o meu irmão mais velho.
Quando eu tinha 14 anos, meus pais decidiram vir para São Paulo, onde somente meu pai trabalhava e era o maior provedor da casa. Minha mãe decidiu retornar com meu irmão para o interior e se tornou cuidadora de idosos. Eu fiquei em São Paulo, sempre lutando muito para me manter por conta dos estudos.
Em 2017, consegui participar de uma Olimpíada Constitucional que tinha como prêmio uma bolsa integral para um cursinho pré-vestibular no qual eu poderia reforçar os estudos que me traziam insegurança e amadurecer em outros aspectos da minha vida.
Eu só não contava muito com um fato. No início do ano em que eu começaria meu cursinho, meu pai faleceu. Isso me causou uma mistura de tristeza, dor e uma enorme sensação de incapacidade, por eu não poder salvar a todos que eu amava.
Diante disso, fiz o máximo que podia naquele momento e estudei tanto quanto todas as minhas forças aguentaram. Além do cursinho, em paralelo ainda estava terminando meu curso técnico e concluindo o Trabalho de Conclusão do Curso. Foram momentos complicados e dolorosos, mas ao final, eu consegui entregar meu TCC e também passei em quatro faculdades: PUC e Mackenzie (ambas por meio do Prouni), Fatec e Instituto Federal de São Paulo (por meio do Sisu), e agora no Inteli.
Atualmente, além da faculdade, ajudo nas questões tecnológicas da Civics Educação, e sou Líder de Engenharia e Dados no Instituto Semear, uma ONG que auxilia jovens de baixa renda a se manterem em universidades públicas.”
O OBRIGADO DE MOISÉS GAZÉ
Com 17 anos, Moisés veio de Sirinhaém (PE). Sua mãe, o padrasto e o irmão vivem com uma renda que varia de R$ 1 mil a R$ 1,3 mil.
Ele mandou a seguinte mensagem ao doador de sua bolsa:
“Se não fosse por você, eu estaria hoje com o Ensino Médio completo, provavelmente trabalhando de caixa de supermercado.”
O OBRIGADO DE GIOVANNA
Giovanna Rodrigues tem 17 anos, é de São Paulo, e sua mãe é supervisora administrativa.
“(Ela) não possui renda para pagar uma faculdade particular para mim, mas isso nunca a impediu de acreditar que um dia eu conseguiria uma bolsa ou entraria numa faculdade pública. E foi nisso que eu me apoiei quando eu mesma não tinha fé. Se tem uma coisa que eu pretendo nunca fazer na vida é decepcionar a pessoa mais importante da minha vida.
Agora que eu tive alguém que acreditasse na minha capacidade, eu vou fazer valer a pena e quem sabe um dia eu possa ser uma doadora também. É por causa de pessoas como você que muitos jovens por aí ainda vão poder acreditar em seus futuros.”
POLÍTICOS deveriam passar pelo crivo dos ELEITORES a cada SEIS MESES 👀
Secretários Municipais deveriam assumir o posto só depois de prestar rigoroso concurso, com QUALIFICAÇÃO COMPROVADA na área de ATUAÇÃO.
Afinal, aqui em Gaspar pagamos SALÁRIOS de presidente da República pro PREFEITO e SALÁRIOS de ministro para os SECRETARIADO.
Porque aceitamos ISSO?
Porque não temos consciência cidadã; temos uma mania de não cutucar a onça que ignora a lei com a vara curta; há um compadrio de sobrevivência com verbas, regalias e empreguismo, tudo entrelaçado e por parentagem; falta um observatório social e quando ele existir, servirá a interesses do poder político. Só mudará quando houver mudança no comportamento das pessoas, as afetadas, as que pagam tudo isso e estão obrigadas ao aplauso, ao silêncio e o faz de conta.
No início de 2021, só eu assistia às sessões plenárias da Câmara municipal.
No início de 2022 éramos uns 10.
No dia da compra do terreno da Furb este número saltou pra 140.
Vejo como um começo..
Interessante comprovação