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KLEBER NÃO ESTÁ MAIS GOVERNANDO. ESTÁ EM CAMPANHA E A REBOQUE NO MARKETING EVANGÉLICO

Hoje é o “Dia do Professor, da professora, do educador, de um tipo de herói e heroína”. Lembrados sempre às vésperas das campanhas políticas. O que o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, fez hoje? Levantou as seis horas da manhã, para ver um professor acordar e se preparar para a aula matutina na rede municipal. Demagogia. Marketing intencional.

Kleber dourou a pílula. As agruras decorrentes da politicagem no setor e ocupado por um curioso da área por obrigação partidária, setor, o Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Baixa – baixo, o recém concurso de Temporários que atraiu poucos interessados, o estado físico das escolas mesmo tendo tempo de mais de um ano para arrumá-las, como reportei há dois dias, o salário do professor menor do que o estado, nem um pio de Kleber, nem do professor.

E por quê? O prefeito está em campanha para continuar empregado.

E tudo isso aconteceu no mesmo dia em que a edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale, o mais aitigo em circulação em Gaspar e Ilhota, na coluna homônima Olhando a Maré e que assino há anos, desnudou parte deste jogo obscuro, de bastidores, que e que ser esconder a qualquer custo da cidade, cidadãos e cidadãs.

Vamos ao conteúdo da coluna que teve como título “A jogada Evangélica”. Eles estão se destroçando entre eles próprios, usando o nome de Deus:

Várias fontes trabalharam o mesmo tema em diversos momentos diferentes nestas duas últimas semanas naquilo que se quer esconder por aqui. Sinceramente? Não há razão para isso, a não ser se pelo exercício do vício da falta de transparência. Entre os textos pinçados estão o de “O Antagonista”, que reproduzi e comentei aqui.

Roberto Azevedo, no Making Of, e Marcelo Lula, do SC em Pauta, foram mais longe. Desnudaram o jogo do deputado evangélico da Assembleia de Deus, e Blumenau, Ismael dos Santos, PSD, quer ir a Federal em outubro de 2022, mas para isso, está enfraquecendo a outra congregada, a deputada Federal tucana, Giovânia de Sá, do Sul.

No novo pacote armado nos templos, o prefeito de Gaspar, Kleber, ainda no MDB, outro congregado da seita, entra como o par preferido de Ismael para substituí-lo na vaga do Vale do Itajaí na corrida pela Assembleia Legislativa.

Quando revelei isso no final de julho aqui e na coluna do Cruzeiro, como sempre, fui desmentido pelo poder de plantão em Gaspar dominado pelo mundo evangélico neo-petencostal, mesmo diante daquilo que foi o comício-ensaio para tal dobradinha durante a “inauguração” do trechinho dois do Anel de Contorno ligando as avenidas Frei Godofredo e Francisco Mastella .

Agora, depois de dois meses, a repetição da mesma notícia – e fatos que a enseja – por outras fontes, não causa mais reação dos “çabios” que cercam Kleber, bem como dos ressabiados do MDB . Eles ainda não estão certos se Kleber ficará no partido para esta nova disputa. Aliás, ela ainda lhe causa uma certa apreensão, numa terra – a Gaspar – atolada de cabos eleitorais para paraquedistas.

O problema dos evangélicos se chamava até então, deputada Federal, de Criciúma, Giovânia de Sá, presidente estadual do PSDB. Não é mais. Em nome de Deus e da moralidade arrumaram um pé qualquer para tirar o apoio da Igreja às pretensões de reeleição da deputada. Coitada!

Ela sabe bem onde e com quem está metida, pois já saboreou desse apoio e até votou contra o próprio partido para ser fiel a Igreja. Giovânia, como presidente do PSDB, foi encarregada pelo diretório catarinense de dizer publicamente que o PSDB daqui vai apoiar nas prévias nacionais, o governador do Rio Grande Sul, Eduardo Leite.

E qual o motivo da suposta ira da sua Igreja? É que pela honestidade de caráter e transparência pública, Leite se declarou gay. E ser gay é um pecado mortal para essa gente, a mesma que comete todos os pecados para estar no poder político a qualquer preço e justificativas. Meu Deus!

Aliás, este ensaio desta dupla Ismael e Kleber, revelei bem antes, quando do triste episódio do secretário de Educação de Gaspar, um curioso no assunto, especialista em ocupar cargos públicos comissionados, vindo de Blumenau, o jornalista Emerson Antunes, na vaga que era do PSD daqui.

Emerson mal comparou o ensino público e privado, metendo o quase centenário Colégio Honório Miranda na sua comparação estapafúrdia. Emerson indicado por Ismael, foi bancado o tempo todo, sob todas as tempestades, pelo “irmão” Kleber. São essas as alianças que vão às urnas no ano que vem, para dar poder a Igreja – com suas interpretações próprias de comportamentos sociais – não às comunidades, não aos partidos, que segundo eles, vejam só, são coisas de satãs, mas que precisam deles. Ai, ai, ai.

TRAPICHE

O ex-petista e atual presidente da Câmara, Francisco Solano Anhaia, depois de bancar e recuar diante do bafo da cidade no tal “Vale Marmita” para os vereadores de Gaspar, falou em vídeo como se fosse presidente do MDB à família 15.

Pergunta que não quer calar: qual a razão do sumiço do presidente do MDB gasparense e ex-prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, neste episódio? Preservação da sua imagem em algo que deveria ser de seu único domínio?

Aliás, sobre este “Vale Marmita” duas observações necessárias e que se estabelecem na incoerência dos discursos e justificativas. Os membros do Conselho Tutelar foram destituídos do Vale Alimentação, porque não tinham mais de seis horas de serviços prestados por dia nos seus plantões.

É então de se perguntar: os vereadores que fazem uma sessão extraordinária por semana, que gira em torno de uma hora e média tem esse direito? Mas, eles participam pelo menos uma reunião das comissões por semana. Está bom! Mas quanto tempo dura isso que já vem tudo mastigado das assessorias?

Outra. Para os servidores públicos municipais não se pode em pecúnia (dinheiro) o Vale Alimentação, mas para os servidores da Câmara pode? E o “Vale Marmita” também seria em dinheiro para os vereadores. Por que a “interpretação” constitucional diferenciada e discriminatória?

Mais outra. Está se discursando por aí que o vereador tem dedicação exclusiva. E dai? É pago para isso. Quando candidato, sabia da regra e de quanto iria ganhar. Que não se candidatasse. Tudo isso é desculpa.

Cito apenas um exemplo , mas há muito mais. A Andreia Simone Zimmermann Nagel, hoje suplente no PL, quando era vereadora pelo DEM e PSDB, deixou a sala de aula na rede municipal para se dedicar à vereança. Ficou só com o salário de vereadora. E quando foi a Brasília, não gastou diárias.

O problema é que o estar político e até ser vereador se tornou uma profissão em Gaspar. E tem gente com olhos e boca grande demais.

Outra vez. Quem é mesmo que nesta discussão interna queria que o “Vale Marmita” fosse de R$1.500,00 e não de apenas de R$450,00 por mês, como ganha qualquer servidor municipal que trabalha todos os dias e o mês inteiro?

As coisas como são. Com o seu vereador tomando pau nas redes sociais e nos grupos de aplicativos de mensagens, o presidente do PL, o ex-candidato a prefeito Rodrigo Boeing Altoff, só saiu da toca quando tudo já estava encaminhado para ser colocado na gaveta. Ai, ai, ai.

Para alguns, a Câmara virou uma fábrica de diárias, de alguns penduricalhos sem Imposto de Renda a incomodá-los. Tentaram abrir a porteira. Não deu certo diante do berreiro que foi dos bolsonaristas aos petistas.

Os vereadores derrotada pela voz do povo dizem que voltarão muito em breve à carga por mais marmitas. Aguardem. Acham-se injustiçados. Acorda, Gaspar!

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