Na sexta-feira passada, espalhou-se esta foto e esta informação: Cisamvi e Amve – retornam de missão internacional com acordos de cooperação nas áreas de Saúde, gestão pública e inovação. O que ela tem a ver com Gaspar? Tudo! Principalmente com o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, e por extensão, também com o reeleito deputado estadual Ivan Naatz, PL. Na semana passada, o deputado sacou da sua algibeira e levou para o ambiente político, a tentativa de ele controlar a discussão de algo necessário e não essencialmente político sobre a criação da Região Metropolitana de Blumenau.
Sobre a jogada de Ivan eu tratei aqui na sexta-feira. Sobre a informação e press release da AMVE você pode ler aqui: Cisamvi e Amve retornam de missão internacional com acordos de cooperação nas áreas da saúde, gestão pública e inovação – AMVE – Associação de Municípios do Vale Europeu (fecam.org.br)
Retomo.
O que o presidente da AMVE – Associação dos Municípios do Vale Europeu -, Arão Josino da Silva, PSD, prefeito da muito menor do que Gaspar, Ascurra, bem como Ércio Kriek, União Brasil e quarto mandato como prefeito de Pomerode e neste caso presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (não deveria já ter trocado para Municípios do Vale Europeu?), Cisamvi, com a participação da gasparense Vanessa Fernanda Schmitt, diretora executiva da entidade, foram fazer em Portugal? Lá assinaram cinco acordos de cooperação internacional. Não vou detalhá-los, pois estão no link acima, parte da imprensa já o deu como press release e o objeto do comentário é outro.
Kleber foi presidente da AMMVI. E o que ele fez como presidente? No máximo e quando já deixava a presidência da entidade, assinou o papelinho que mudou a AMMVI para AMVE. Tinha um aeroporto só para si para decolar, e não voou. Nem no marketing. E olha que Kleber ensaiava e até foi lançado por um grupo de empresários como candidato a deputado estadual. Correu do pau. E por que disso? Também já escrevi. E este fato, entre outros, explicita melhor. Primeiro porque Kleber ficou no seu mundinho familiar, gasparense e religioso. Não se tornou um líder regional, nem mesmo sendo presidente da AMMVI. Segundo não foi inovador, não se articulou e não conseguiu fazer uma obra ou uma polêmica para chamar de sua.
E por último, o grande pecado: falhou na comunicação. A peso de ouro ele mantém um esquema que projeta a vida pessoal dele, atos de rotina e menores, fato que o torna um comum, uma figurinha duplicada e sem valor. Impressionante como esta fórmula ultrapassada é usada há pelo menos há dez anos e ninguém ousou questioná-la, ainda mais quando ela demonstrou fraqueza pois sequer conseguiu catapultá-lo a candidato a deputado estadual ou sair do seu mundinho gasparense.
Arão Josino da Silva, que tem formação na área de comunicação está dando um banho neste aspecto. Nas eleições, por exemplo, antecipadamente montou com discussões municipalizadas na sua AVME. Fez um documento de prioridades para os candidatos ao parlamento estadual e federal, governos e senado. E esteve aqui. Agora, se Arão Josino vai se sair melhor que outros que passaram pela falecida AMMI ou a usaram como trampolim de objetivos políticos, são outros quinhentos. Ao menos enxerga oportunidades, mobiliza, usa, comunica e se sobressai para além da sua Ascurra.
E o que tem a ver o deputado Ivan Naatz com tudo isso?
Não vou me alongar muito e reproduzir apenas um dos parágrafos do meu artigo de sexta-feira, escrito não com se fosse uma suposta premonição, mas como uma óbvia necessidade e caminho.
Está mais do que na hora, aí sim, com ajuda dos políticos, que a Associação Municípios do Vale Europeu – com a boa linha de técnicos que possui e onde estão os prefeitos suprapartidariamente que podem, aceitam ou querem a Região Metropolitana- assumir o protagonismo desta história e aí sim se criar o escopo da Região Metropolitana. Só assim ela vai sair do discurso e do papel. Aliás, sementes a AMVE já têm plantadas via os seus consórcios.
É preciso se alongar mais? No caso de Kleber, orientado não se sabe bem por quem, deixou o bonde da AMMVI ou AMVE, e até da prefeitura de Gaspar, passar. Ele se acha o máximo naquele Instagran e Facebook onde é repórter de si mesmo, de coisas particulares e sucessivas reuniões de planejamento na prefeitura. Não sei o que tanto planejam, se nada se executa, e quando se executa é uma dúvida e queixas atrás da outra.
Para a AMVE fica claro que ela possui destino e ferramentas técnicas – com gente técnica altamente capacitada e de mente aberta ou atualizada, não de hoje, mas do tempo do gasparense Elói Facchini (falecido), Dalto dos Reis (ex-prefeito de Blumenau), Dalírio Beber (ex-senador) entre outros – para instrumentalizar a Região Metropolitana de Blumenau, se realmente os prefeitos e políticos estiverem a fim de se criar esta Região Metropolitana sem mais um cabide de emprego e poder político.
Ah, mas a cidade de Arão Josino nem vai ser uma das beneficiadas! Pode ser. Primeiro ele não é dono e nem ficará na presidência da AMVE a vida inteira. Segundo o seu mundo político se ele quiser voar não pode se resumir à sua Ascurra, mas, principalmente, naquilo que for reconhecido fora dela na suposta futura – ou por aquilo que lutar – Região Metropolitana de Blumenau. Ou ele vai imitar Kleber?
TRAPICHE
O acidente natural no volumoso deslizamento de terras sobre a Rodovia duplicada BR-376, em Guaratuba PR, ontem à noite, na divisa com Santa Catarina, em área de mata preservada, mostra bem como por aqui, estamos negligenciando um fenômeno parecido e acontecido num 22 de novembro de 2008. Alguns lembraram na semana passada, como o prefeito da época, Adilson Luiz Schmitt, sem partido.
Os políticos de hoje, a cata de votos fáceis, testando esquecimentos, estão liberando, fechando os olhos ou trabalhando para liberar encostas em nossa cidade para a ocupação imobiliária. As mesmas que foram condenadas na época por geólogos especialistas.
Se um desastre vier acontecer, esses políticos não vão indenizar os danos e nem mandar flores para os mortos. Até porque não precisam mais dos votos deles. Estas liberações passam pela Câmara e a falta de um Plano Diretor, que era para ser revisado em 2016., segundo o Estatuto das Cidades.
Bingo. Como ontem era dia de Jogo do Brasil, como a Câmara funciona a tarde, apesar da cara manutenção, o site da Câmara ainda não conseguiu colocar no ar a reprodução da sessão da terça-feira passada. A “casa” do povo que gasta R$10 milhões por ano dos pesados impostos do povo, mandando bananas ao povo.
E por falar em Câmara, o puxadinho da prefeitura, o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, quer porque quer a sua ex-secretária Zilma Mônica Sansão Benevenutti, MSDB, a que fez o IDEB cair antes da pandemia e criou a creche em meio período, como presidente da Câmara. E já mandou recado: como a votação é aberta, vai punir os “traidores” da Bancada do Amém.
Como funciona. Há duas semanas o prefeito de Gaspar encheu as suas redes sociais com a Fórmula 1. Estava em São Paulo curtindo-a. Na vida particular ele faz o que quer. E mais do que isso: pode ver como os grandes eventos funcionam para o terceiro setor de uma cidade.
Como se expos, apareceu alguém na rede social onde se mostrava – que vou preservar o nome – com o seguinte pedido: “tenho uma opção simples que trará provas de automobilismo para Gaspar e ajudar a economia da cidade”.
Kleber respondeu: Oi! Você já entrou em contato com nossa equipe do Desenvolvimento Econômico, referindo-se à secretaria que ainda cuida do Renda e Turismo, que é tocada no loteamento que Kleber fez com o PP, O titular é o suplente de vereador, que do assunto não entende nada, Pablo Ricardo Fachini.
Resumindo: nem blindado (no governo, nas redes sociais, na equipe) Kleber está. Quando os políticos conseguem no Congresso Nacional até um título nacional de Capital da Moda Infantil, e não se sabe onde se adquire, compara ou compra esta tal moda infantil da Capital Nacional dela, não há secretaria de Desenvolvimento que dê conta de separar o joio do trigo das oportunidades que se apresentam e são viáveis para Gaspar.
Com nova ameaça de enchente, o deputado reeleito Ivan Naatz, PL, gravou um vídeo aos seus apoiadores e os moradores do Vale do Itajaí, em geral, preocupado com a elevação dos rios e principalmente à inoperância segura das barragens de Ituporanga e Taió, bem como o total comprometimento de Ibirama. E aproveitou culpar o atual governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, pela atual situação e nomear o futuro, Jorginho Mello dos Santos, PL, como salvador. Até lá vamos tomar água das cheias.
O caso de Ibirama é exemplar. Ela está inativa porque os índios assim a querem e não há quem faça e cumpra acordos em favor da sociedade. Ali meia dúzia dita o rumo de dezenas de milhares e uma economia que gera bilhões de Reais para que governantes – e inclusive para sustentar os povos indígenas com a máquina estatal de amparo cultural, social e de saúde- cheguem a soluções entre as partes.
Neste caso, a Justiça Federal conspira contra a região e a sociedade. Outra, Ivan já foi suplente, já foi deputado por quatro anos e este assunto está assim há décadas. Por que só agora esta preocupação? Ela é necessária e urgente. Mas, tardia. E não se resolveu até agora, como mostra Ivan, por birra política e contra os próprios eleitores e eleitoras do Vale. Simples assim! E o problema só reaparece como “novo” na propaganda e promessas “de salvadores da pátria” dos políticos quando a água das enchentes nos ameaça.
Aliás, por ser um embrulho Federal, com Justiça e promotoria envolvidos diretamente, o que mesmo o atual governador tem a ver com isso? Não está falhando Brasília e o governo paralisado apoiado por Ivan? Jorginho mudará esta situação que está praticamente fora da sua alçada de decisão?
Ivan é bom de briga. Nem sempre ganha. Se comprar esta, terá ao menos o apoio de um espectro que vai do pobre ao rico, o qual há décadas não aguenta mais esta permanente angústia sobre suas vidas, patrimônio e produção com a inércia de governantes, promotores e justiça federal.
Com as mudanças climáticas e a anunciada volta do “El Niño” – período em que se registraram as grandes enchentes do Vale – tudo se agravará nos constantes eventos climáticos severos contra o povo do Vale.
2 comentários em “HÁ QUEM AGE. HÁ OS QUE FAZEM MARKETING PESSOAL E SEM FORTALECER À SUA IMAGEM DE POLÍTICO QUE DIZEM SER”
O dia que os bolsonaristas fanáticos entenderem que estão a serviço de um enganador e não de um líder de exemplos… Estão fazendo papel de bobo naquilo que verdadeiramente acreditam, mas estão sendo usados… Não é vergonha nenhuma ser de direita, conservador, liberal e até bolsonarista, como se é da esquerda, progressista, petista e doentiamente lulista. Entretanto, racionalmente, há limites.
HORA DE PARAR, por Merval Pereira, no jornal O Globo
A revolta que a aparição do deputado Eduardo Bolsonaro no jogo do Brasil contra a Suíça na Copa do Mundo do Catar provocou em bolsonaristas nas redes sociais mostra bem o clima delirante em que se envolvem os que buscam um “terceiro turno” da eleição presidencial, acampando em torno de quartéis, reivindicando uma intervenção militar para evitar a posse do presidente eleito Lula em 1º de janeiro. Sentiram-se abandonados pelo filho Zero Três de Bolsonaro, entendendo que ele estar vibrando com o futebol do Brasil no Catar é sinal de que nada acontecerá no país nos próximos dias. Mas é preciso que esses lunáticos parem de agir como guerrilheiros, perseguindo seus supostos inimigos pelo mundo afora.
O que aconteceu no Catar com um dos maiores ícones da cultura brasileira, Gilberto Gil, é repugnante. Mais perigoso ainda é justificar a perseguição política como se ela nada significasse. O empresário de Volta Redonda Ranier Felipe dos Santos Lemache admitiu que fazia parte do grupo que assediou moralmente Gil e sua mulher, Flora, mas negou tê-lo xingado.
Ele não entende (ou finge não entender) que perseguir uma pessoa para criticá-la ou xingá-la em locais públicos ou privados é crime, pois todos têm o direito de pensar e agir como quiserem sem ser perseguidos ou moralmente atacados. É preciso desnaturalizar essas atitudes, pois a vida em sociedade pressupõe a convivência entre contrários. A liberdade de expressão não permite ataques e acusações levianas, que devem ser reparadas na Justiça.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), a propósito da agressão a Gil, disse que apresentará uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para tipificar a intolerância e crimes contra o Estado Democrático de Direito. Ele citou outros casos de assédio moral acontecidos recentemente, como ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no Egito e ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia num resort turístico.
Deveria ter citado também os ataques feitos à atriz Regina Duarte, ex-secretária de Cultura de Bolsonaro, praticamente expulsa de um teatro em São Paulo aos gritos de “Fora, Bolsonaro”. Também o deputado federal Kim Kataguiri, do União Brasil, principal liderança do Movimento Brasil Livre (MBL), foi impedido de participar de uma palestra na Universidade Federal de São Paulo na última sexta-feira, agredido e expulso do recinto por militantes de esquerda.
Em tempos de Copa do Mundo, o futebol não poderia deixar de ser palco desses extremismos. O bolsonarista Neymar, principal jogador da seleção brasileira, sofreu uma contusão séria no tornozelo direito e teve de ser substituído. Sua desdita foi comemorada por petistas, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse um “já vai tarde”, aos berros. Houve também quem sugerisse que torcêssemos contra a seleção brasileira para não dar ao presidente Bolsonaro a chance de usar uma eventual vitória da seleção. Ou que ninguém usasse a camisa amarela, pois tornara-se um símbolo bolsonarista.
Bem fez o presidente eleito Lula ao incentivar o uso dela e dos símbolos nacionais como a bandeira, na comemoração futebolística, como sempre aconteceu. Além do mais, é ridículo tentar torcer a tendência natural de vibrar com a vitória da seleção devido a rivalidades políticas. Nem mesmo durante a ditadura militar, quando as razões políticas eram mais graves, foi possível boicotar a seleção que se tornou tricampeã do mundo em 1970 no México.
O futebol sempre foi usado por governantes, especialmente ditadores ou autocratas, como soft power político, por isso governos como os do Catar ou da Rússia, em 2018, quiseram sediar a Copa do Mundo. Resultados do futebol no Brasil servem para eleger jogadores, como o senador Romário, mas não ajudam o governo de turno. Mesmo na ditadura, os governantes se dobraram à tentação de tentar tirar proveito da seleção: Médici, que gostava realmente de futebol, interferiu para que Dario fosse convocado e Saldanha deixasse de ser o técnico do time vitorioso de 1970, e Geisel, que não gostava, tentou convencer Pelé a voltar à seleção em 1974.
Em 1994, com direito a cambalhota de Vampeta na rampa do Palácio do Planalto e beijo de Fernando Henrique Cardoso na taça, o Plano Real teve muito mais a ver com sua eleição que a vitória nos EUA. Em 1998, mesmo com derrota na Copa, o Plano Real voltou a ser o responsável pela reeleição. Em 2002, o time de Felipão trouxe o penta, mas José Serra, candidato governista, perdeu para Lula. De lá para cá, nem mesmo a derrota em casa em 2014, com a humilhação dos 7 a 1 e tudo, impediu que a então presidente Dilma fosse vitoriosa. Lula se reelegeu em 2006 e elegeu Dilma em 2010, apesar das derrotas brasileiras.
AGORA, VAI! por Eliane Cantanhede, no jornal O Estado de S. Paulo
O presidente eleito Lula deu aval nesta segunda-feira, 28, ao texto da PEC do Bolsa Família e para dois outros grandes anúncios previstos para esta terça-feira: quem serão os ministros-chave e, ora, ora, o apoio do PT e do PSB à candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL) para a reeleição à presidência da Câmara em fevereiro.
Essas três novidades desembocam numa única palavra: governabilidade. A manutenção do Bolsa Família em R$ 600 é um compromisso inadiável da campanha de Lula (como foi de Jair Bolsonaro também) com sua maior base de apoio, os pobres – nesse caso, miseráveis.
O mercado pode gritar o quanto quiser, mas Lula não tem alternativa, é garantir ou garantir os R$ 600 e, além de tudo, não é o novo governo que está estourando o teto de gastos. Quem explodiu o teto, a responsabilidade fiscal e, de quebra, a lei eleitoral foi o atual presidente Bolsonaro, em favor de sua reeleição, ou seja, dele próprio. E com o mesmo Congresso que está aí.
O nome de ministros estratégicos é uma cobrança até de aliados e do próprio PT, como o senador Renan Calheiros, do MDB que lulou desde o primeiro turno, a senadora Simone Tebet, do MDB que apoiou Lula no segundo, e o petista pé no chão Jaques Wagner.
Em 2014, Dilma Rousseff era continuidade e todo mundo sabia que Armínio Fraga seria o mandachuva da economia se Aécio Neves vencesse. Em 2018, Bolsonaro anunciou já na campanha que o seu “Posto Ipiranga” seria Paulo Guedes, aquele que tinha ideias opostas às dele próprio, e o mercado comprou. Agora, os setores financeiro e produtivo se dizem “no escuro”.
Não que o anúncio do nome de Fernando Haddad será suficiente para acalmar o mercado, mas jogará luzes sobre como quem, como e para onde deve ir a economia. E com uma certeza: confirmado, Haddad será forte. Foi escolhido por Lula candidato a presidente em 2018 e a governador de São Paulo em 2022.
E Lula levou Haddad para a COP-27, para o encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, e para representá-lo no almoço da Febraban. E foi Haddad quem chegou com Lula ontem a Brasília, para uma semana decisiva.
Por fim, chegamos a Arthur Lira, peça importante no tabuleiro da governabilidade, não só pelo cargo, mas também por ter liderança inequívoca e por trazer com ele, para o bem (a PEC do Bolsa Família) e para o mal (orçamento secreto), o PP e o Centrão, além do apoio de 11 partidos à sua reeleição. Mas quem imaginava o governo eleito sem o Centrão? Arriscado? Muito. Mas ruim com ele, pior sem ele. Que o digam Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.