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BALAIO DA PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DA ATUAL CORRIDA ELEITORAL. NOSSOS TROPEÇOS PELOS EXEMPLOS DOS OUTROS

Fato 1. A cidade acordou ontem com a seguinte informação. O vice-prefeito de Gaspar, Marcelo de Souza Brick, Patriota, o jovem, o novo, o profissional, resolveu mostrar a que veio. Iniciou a adesivação dos carros da sua campanha a deputado estadual como não houvesse regras e amanhã. Em local particular, ele estava usando para tal tarefa, funcionários da prefeitura de Gaspar.

Estranho mesmo, foi o silêncio do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, sobre este assunto e do próprio candidato: um deveria se proteger e o outro se explicar. Mais, estranho, é que seus concorrentes por aqui a mesma vaga para a Alesc, correram para registrar, espalhar o fato pelas redes sociais por terceiros, mas evitaram explicitamente não só condenar, como também denunciar isto à promotoria da Justiça Eleitoral.

Das duas uma: ou todos se merecem, ou concordam com a concorrência desleal, até porque, supostamente estão também mal intencionados ou com o rabo preso nesse vale tudo. Por outro lado. Ao atentar contra as regras explícitas da atual campanha, Marcelo está arrumando desde já uma desculpa para sair do páreo ou ser impugnado lá na frente.

Fato 2. Começaram as cobranças, e fortes. Nas redes sociais, nesta semana, correram fotos da prometida revitalização da Rua Clara Schmitt, no bairro Bela Vista. Impressionantes imagens e que depõe contra a rotina dos políticos e os gestores públicos. Lá moram uma excepcional concentração de três vereadores, dos 13 vereadores da Câmara de Gaspar. É uma novela – e confusões políticas – que se arrasta por anos na gestão do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB e Marcelo de Souza Brick, Patriota.

Dois dos três vereadores são da Bancada do Amém para Kleber e Marcelo: Cleverson Ferreira dos Santos, PP, e  Giovano Borges, PSD. Já Alexandro Burnier, PL, é considerado de oposição – mas, nem tanto assim. Nem por isso, deixou de ser anulado até nas tais emendas parlamentares que conseguiu para o bairro, vindas de deputados que ele representa e é cabo eleitoral. Quando foi assinada a tal ordem de serviço lá no Bela Vista, a prefeitura, na cada dura, cortou o microfone dele para registrar este fato e que abriu aos demais para gargantear que o problema estava sendo resolvido por eles.

E o castigo veio a cavalo. O então líder do governo de Kleber até ontem, Giovano, botou a cara para o tapa mais uma vez. “A empreiteira que ganhou a obra [licitação] está em outra obra e pediu mais 15 dias”, ou seja, mais enrolação. E a próxima desculpa o próprio Giovano já antecipou: se o bom tempo permitir. E assim lá se vai o tempo e a paciência do pessoal de lá, mais uma vez. 

Já o evangélico Cleverson, pressionado pelo povo do bairro e sem outra alternativa diante de tamanho descaso, foi às redes sociais dizer que estava enquadrando a secretaria de Obras e o irmão de templo, Kleber, para pelo menos fazer um remendo lá. Ora, quem é o secretário de Obras e Serviços Urbanos? O presidente do partido de Cleverson, ex-vereador e ex-vice-prefeito, Luiz Carlos Spengler Filho.

Se continuar assim nesta enrolação, vão perder até a oportunidade de entregar esta obrinha que tem dinheiro do governo do estado via um deputado e naquilo que Kleber diz sempre estar sobrando nos cofres da prefeitura de Gaspar. Se não correr, nem vão poder fazer discurso lá com candidatos heróis e salvadores da pátria para os moradores da Clara Schmitt. Meu Deus!

Fato 3. Nesta foto aí, o prefeito de Ascurra e atual presidente da Associação dos Municípios do Vale Europeu, antiga Médio Vale do Itajaí, Arão Josino da Silva, PSD, se mostra num encontro da Confederação Nacional dos Prefeitos com o presidente Jair Messias Bolsonaro, PL, em Brasília. 

Ele foi levar o tal “Manifesto pelo Desenvolvimento do Vale Europeu”. O manifesto, sob a iniciativa e liderança, colheu opinião dos moradores e entidades em reuniões públicas e abertas feita em todos os municípios da Associação. Este Manifesto já foi entregue aos candidatos a governador e senado por Santa Catarina, bem como aos candidatos a deputados que juram que vão representar a região. 

Em resumo, e só depois de reunir-se para a conclusão, o documento defende maior investimento em infraestrutura nos municípios, onde segundo Arão Josino, “a vida das pessoas acontece”. Agora se os candidatos vão ler e se sensibilizar para aquilo que colheu nesses encontros, são outros quinhentos. Os eleitos e eleitas nos seus mandatos, na maioria, até agora, mandaram bananas. É só olhar a duplicação da BR-470 que precisou da forte injeção dos pesados impostos dos catarinenses, porque o que era óbvio, necessário e esperado, mandados para Brasília, eles não retornaram para Santa Catarina. Simples assim! 

Tudo isso é notícia velha. O que é novo, então? A atitude de Arão Josino. Ele sucedeu o prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB, na AMVE. Nem iniciativa ou coragem de ouvir e nem fazer o óbvio relacionamento de quem se vestia de pretendente a candidato a deputado estadual, Kleber teve. No fim das contas correu do pau até mesmo quando foi lançado pelos riquinhos empresários de Gaspar. Ele sabia ser um produto de marquetagem de redes sociais sem lastro em resultados. Arão Josino, ao menos está sendo mais cuidadoso e produtivo quando vai a Brasília.

Por outro lado, Arão Josino pode estar falando com a pessoa errada. Em quatro anos, o estado que proporcionalmente mais deu votos a Bolsonaro é o que menos recebeu atenção de Brasília. E quando o governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, resolveu tirar as obras federais do atraso com dinheiro dos catarinenses, com aprovação da maioria dos deputados na Assembleia, foi questionado e boicotado por Brasília e pasmem, por gente que está pedindo votos para se eleger governador.

Agora que chegou a hora da onça beber água e o discurso parece ser outro.

TRAPICHE

Outro sinal torno das nossas prioridades e resultados em Gaspar. Em Brusque, nossa vizinha, acaba de ser realizado O III Fórum da Transparência e Gestão Compartilhada. Foto abaixo do auditório da Uniasselvi lotado. A iniciativa foi da Controladoria. O que mesmo faz aqui a controladoria municipal?

O objetivo, segundo o prefeito de lá, Ari Vequi, MDB, e dos organizadores do Fórum, era o de aproximar o cidadão com a administração pública para que eles, entidades e instituições de fiscalização expressem suas opiniões, estabeleçam prioridades e contribuam para os resultados coletivos. Já aqui, a transparência é uma exibição de fotos continuada e diária nas redes sociais de “reuniões de planejamento”.

Em Gaspar, até os dados dos comissionados somem como um passe de mágica quando eles deixam seus cargos. Os requerimentos dos raros vereadores de oposição dormitam nos escaninhos das repartições. Já o buraco sem fundo do Hospital de Gaspar, sob marota e caótica intervenção, continua cada vez maior e só serve para o recorde de aporte de dinheiro bom, de troca de gestores de lá e secretários de Saúde. Quanta diferença!

Então. A Diretoria de Trânsito de Gaspar – Ditran – está trocando de mãos. Já as outras mexidas, estão difíceis. Faltou tinta no gabinete do prefeito para exercê-las, como tinha intenção. Acorda, Gaspar!

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4 comentários em “BALAIO DA PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DA ATUAL CORRIDA ELEITORAL. NOSSOS TROPEÇOS PELOS EXEMPLOS DOS OUTROS”

  1. O PREÇO DOS AGROTROGLODITAS, por Elio Gaspari, nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo

    Em novembro, reúne-se no Egito a conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a COP-27. Com um governo influenciado pelos agrotrogloditas que desmatam o país e hostilizam as causas ambientais, o Brasil tornou-se saco de pancadas do mundo. Um pária orgulhoso, nas palavras do ex-chanceler Ernesto Araújo. Talvez convenha alertar a inerte burocracia federal que arma-se um bote ambiental contra o agronegócio brasileiro na COP-27.

    Na COP-26, realizada em Glasgow no início do ano, o governo americano pediu sugestões para a redução do aquecimento global. Chegou ao Fórum de Commodities Agrícolas, que congrega os grandes compradores e vendedores mundiais de grãos, uma sugestão da Tropical Forest Alliance. A ideia é levar à COP-27 uma proposta antecipando de 2030 para 2025 a meta de desmatamento zero no cerrado. A partir de janeiro de 2026, as grandes empresas e companhias de comércio exterior não comprariam mais grãos (leia-se soja) vindos de áreas ambientalmente críticas. Isso tudo sem que o governo e os empresários brasileiros tenham sido ouvidos nem cheirados.

    Pelo regime de hoje, um empresário é obrigado a preservar 35% de sua área. Com a antecipação, ferra-se quem comprou terra ou começou seu negócio no cerrado programando-se para cumprir as regras em 2030. Com um governo que tolera o desmatamento ilegal, vai-se avançar sobre o desmatamento legal.

    Se Bolsonaro e os agrotrogloditas continuarem tratando o meio ambiente como um problema exclusivamente doméstico, a proposta de antecipação irá em frente.

    Isso nada tem a ver com a Amazônia, onde a plantação de grãos é irrelevante. Quem vai para o tabuleiro é o cerrado. Sem floresta luxuriante, é um bioma que precisa ser protegido, até porque, entre 1985 e 2020, ele perdeu cerca de 13% de sua vegetação nativa.

    Metade da exportação brasileira de soja vem do cerrado. Como não há diálogo entre o governo e as entidades ambientais que defendem o bioma, arrisca-se chegar a uma situação em que, seguindo uma possível recomendação da COP-27, essa antecipação da meta resulte num boicote às exportações de parte da soja do cerrado a partir de janeiro de 2026.

    O ministro Paulo Guedes poderá continuar achando que a mulher do presidente francês é feia ou ligar o que bem entender, mas compradores como o Carrefour não negociarão com derivados da soja do cerrado.

    O grosso do moderno agronegócio brasileiro afastou-se dos agrotrogloditas, mas são eles quem dão cartas em Brasília. Mandam muito em seus favorecidos e mandam nada em reuniões como a COP ou em entidades como o Fórum de Commodities Agrícolas.

    Nessas instâncias, o governo brasileiro pode ser ouvido e seria um negociador legítimo. Perdeu legitimidade porque quis, quando preferiu jactar-se de ser pária. Na questão da Amazônia, foi um pária orgulhoso e acabou confundido com o crime organizado.

    O bioma do cerrado pode e deve ser defendido com uma negociação que preserve o meio ambiente e a produção nacional de soja de agroempresários dispostos a cumprir as leis nacionais e a prestar atenção nas combinações internacionais.

    DE NOVO, O SINAL DE MINAS

    Depois da pesquisa do Ipec veio a do Datafolha e repetiu-se o sinal de Minas Gerais. Lá, o governador Romeu Zema, que afastou-se de Bolsonaro e disputa a reeleição, tem 47% das preferências, contra 23% de Alexandre Kalil.

    Em Minas, Lula tem a maior vantagem sobre Bolsonaro, 49% a 29%, entre os três maiores colégios eleitorais.

    Se em 2018 o prefixo Bolso ajudava candidatos como João Doria, em 2022 é a sua ausência que se manifesta eficaz.

    A FORÇA DE ALEXANDRE

    O ministro Alexandre de Moraes encorpou ao assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral numa cerimônia de inédito prestígio.

    Num efeito lateral, cresceu sua ascendência sobre os pares do Supremo Tribunal, coisa que já vinha sendo sentida há meses.

    RECEITA DE HELENO

    O incidente de Bolsonaro com Wilker Leão poderia ter sido evitado se os agentes do Gabinete de Segurança Institucional cumprissem os protocolos do ofício.

    Para evitar novos barracos, Bolsonaro poderia seguir a receita do general da reserva Augusto Heleno, chefe do GSI: Lexotan na veia.

    TARCÍSIO PROCURA VENENO

    Tarcísio de Freitas foi um aluno estelar no Instituto Militar de Engenharia, passou pelo Ministério da Infraestrutura de Bolsonaro sem se misturar com maluquices e é candidato a governador de São Paulo. Com uma biografia dessas, parece estar numa farmácia procurando cápsulas de veneno.

    Defendendo sua candidatura diante da maledicência que, por ser carioca, o qualifica como forasteiro, disse o seguinte:

    “Vai precisar um cara de fora de São Paulo chegar aqui e concluir o Rodoanel. Vai precisar de um cara de fora de São Paulo chegar aqui e fazer o metrô andar. Vai precisar de um cara de fora chegar aqui e levar a sério a questão do saneamento básico, da despoluição do Rio Tietê, do Pinheiros.”

    Esqueceu-se de quem vive e vota em São Paulo.

    Poderia ter dito que foi a turma de fora quem ajudou a construir o Estado. Em 1886, um em cada quatro moradores da cidade de São Paulo era estrangeiro. Nessa época, trabalhava como pedreiro o avô italiano do professor Delfim Netto e vivia em Campinas um bisavô alemão de Jair Bolsonaro. Na leva seguinte, o pai de Lula, vindo de Pernambuco, carregava sacas de café em Santos. Em 1952, foi o próprio Lula quem chegou. Ele era um dos 250 mil migrantes daquele ano.

    Nenhum estado brasileiro precisa de forasteiro-salvador.

    CURIÓ ESPERA UM FICCIONISTA

    Morreu, aos 87 anos, Sebastião Rodrigues de Moura, o “Major Curió” da Guerrilha do Araguaia nos anos 1970, da mina de ouro de Serra Pelada dos 1980 e patrono do município de Curionópolis nos anos 1990.

    Esse personagem participou do assassinato de guerrilheiros que em 1974 se rendiam às tropas do Exército. Começou no Centro de Informações do Exército, migrou para o Serviço Nacional de Informações. Liderou a maior revolta popular ocorrida na Amazônia comandando os garimpeiros. Entrou na política, passou por sete partidos e elegeu-se deputado federal em 1982 apoiando a ditadura. Em 2000, tornou-se prefeito de Curionópolis pelo PMDB, partido que nasceu opondo-se à ditadura.

    A vida de Curió, com as execuções de prisioneiros rendidos, foi contada pelo repórter Leonencio Nossa no livro “Mata! O Major Curió e as Guerrilhas no Araguaia”.

    Macunaíma foi um herói sem caráter na mão de Mário de Andrade. Curió é um emblemático personagem da segunda metade do século XX à espera de um ficcionista. Ele era capaz de mentir do primeiro ao último minuto de um almoço de duas horas.

    Numa de suas últimas aparições públicas, visitou Jair Bolsonaro no Planalto e a Secretaria de Comunicação classificou-o como um dos “heróis” do Brasil.

  2. Fato 1-
    Depois os caras querem processar quem fala mal do governo..👀
    E trocam as fraldas sujas no pátio da prefeitura?
    E usam FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS pra espalhar os resíduos?
    E é essa gente que se diz compromissada em trazer MELHORIAS pra cidade?
    Cadê o MP?

  3. Miguel José Teixeira

    O problema da candidatura do cangaceiro de Pindamonhangaba não é ele!
    Na minha opinião, Ciro Gomes é o único candidato à presidência da República, que tem noção do complexo Poder Executivo Federal.
    O problema de sua candidatura é o “dono” do seu partido (PDT), o guardador de jornais e revistas do Brizola.
    Apaixonado confesso pela dilmaracutaia roussef, carlos lupi, ao menor aceno do ex presidiário lula, jogará o PDT no colo da quadrilha PeTralha!

  4. A FALSA GUERRA SANTA DE 2018 EM 2022, por Eliane Cantanhêde, no jornal O Estado de S. Paulo

    O segundo turno desta eleição não foi antecipado no primeiro, com Luiz Inácio Lula da Silva, favorito, e Jair Bolsonaro, segundo colocado, liderando as pesquisas desde o primeiro momento e ao longo de exatamente toda a campanha e de todo este ano. Na realidade, essa polarização, que sufocou as chances de uma terceira via, começou bem antes, vem desde 2018.

    As simulações de segundo turno ao longo de 2018, quando Lula foi preso e impedido de concorrer, apontavam um mínimo de 52% e um máximo de 58% para ele, ante o mínimo de 32% e o máximo de 35% para Bolsonaro, no Datafolha, por exemplo. Pelo Ipec desta semana, deu 51% a 31%. Pelo próprio Datafolha de ontem, 54% a 37%, pouco acima do teto de 2018. Logo, a estabilidade se mantém por quatro anos.

    Pelas projeções de primeiro turno, Lula mantém estabilidade, com 47%, enquanto Bolsonaro cresceu para 32% e vem reduzindo a distância para Lula, lenta e gradualmente, como a pesquisa de ontem mostrou. O petista, porém, mantém acima de 50% dos votos válidos, o que é suficiente para vencer em primeiro turno. Pelo Ipec, 52%. Pelo novo Datafolha, 51%.

    De qualquer forma, a campanha oficial está apenas começando e o governo vem dizendo, inclusive a empresários, que tem “bombas” contra Lula, além de mensalão, petrolão e gestão Dilma.

    E a equipe de Lula também reuniu pesado arsenal contra Bolsonaro, a começar da teimosia na pandemia. O quanto essa guerra vai interferir nos índices, nem os dois lados sabem.

    Por ora, Bolsonaro só lidera em quatro de 32 recortes do Ipec (evangélicos, Sul, de 2 a 5 salários mínimos e acima de 5 mínimos), mas ele ainda conta com outros tipos de “bomba eleitoral”: benesses sociais, redução do preço do diesel e da gasolina, impostos diferenciados para pastores evangélicos, entrada em cena de uma Michelle Bolsonaro quase caricata e estridentes fake news.

    Se a distância entre Lula e Bolsonaro continuar diminuindo, se a disputa for para um segundo turno e se esse segundo turno for menos confortável para o petista do que as pesquisas projetam hoje, vai entrar em ação um tratoraço petista pelos votos de Ciro Gomes e Simone Tebet, de indecisos e de dispostos brancos e nulos do primeiro turno.

    Ciro Gomes pode até não se eleger, como tudo indica, mas ele, o PDT e seus eleitores podem ter um papel decisivo para o resultado deste 2022 tão eletrizante e desafiador. Sem chegar jamais a dois dígitos nas pesquisas e oscilando para baixo, Ciro chegou a 8%, que podem fazer toda a diferença em caso de uma reta final apertada. Numa eleição tão polarizada há tantos anos, isso é bem possível.

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