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AO INVÉS DE ACOLHER, GASPAR “EXPORTA” NA MARRA ALUNOS DO NOSSO INTERIOR PARA ESCOLA EM BLUMENAU

A denúncia é do vereador Dionísio Luiz Bertoldi, PT. Duas famílias moradoras da localidade de Gaspar Alto Central foram surpreendidas, e intimadas, pela secretaria de Educação de Gaspar. Ela deu um ultimato – e pessoalmente – para que elas “desmatriculassem” seus filhos da escola municipal Rudolfo Guenther, no bairro Gaspar Alto e as matriculassem no Colégio Celso Ramos, na Rua da Glória, em Blumenau.

O motivo? Era, ou é, supostamente, o caro custo para dar condições de transportes a dois alunos de suas casas à escola gasparense. Já para Blumenau, alega-se que seria mais fácil esse tipo de locomoção.

E isto acontece logo na secretaria que possui a maior dotação orçamentária municipal: dos mais de R$90 milhões do Orçamento, R$ 38,2 milhões é para o Ensino Básico e R$ 49,9 milhões é para o Ensino Fundamental. E o transporte de estudantes, neste caso, é subsidiado por programas do governo Federal. Inacreditável.

A Bancada do Amém na Câmara, a mesma que aprovou a milionária compra do terreno da Furb para algo que nem dotação originária se tinha e se arrumou isso a toque de caixa tirando de outras prioridades dos gasparenses, nem projeto até agora há para o “novo” prédio da prefeitura, a não ser nos discursos confusos dos políticos, não é capaz de defender merrecas para crianças se alfabetizarem no nosso interior.

E olha que na Bancada do Amém está a ex-secretária de Educação, Zilma Mônica Sanção Benevenutti, MDB, que na sua gestão, fez o Ideb cair, numa prova de emburrecimento coletivo dos nossos estudantes nas escolas públicas municipais antes da pandemia, enquanto ela se salvava politicamente.

E diante do fato constrangedor e impasse criados fora de hora, a secretaria de Educação, o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, do vice Marcelo de Souza Brick, Patriota, e seus “çábios” vão deixar as crianças sem acesso a aulas? Falta o ministério Público que cuida dos assuntos da Infância e Adolescência da Comarca, acordar e se interessar por mais esta maldade dos políticos gasparenses contra gente sem padrinhos políticos.

Supondo que esta necessidade seja uma realidade e que deve ser considerada, é totalmente inaceitável que a decisão da secretaria de Educação, tocada por um curioso e que já causou vários constrangimentos por aqui, o jornalista Emerson Antunes, de Blumenau, indicado na vaga que deveria ser do PSD de Gaspar, por seu aparentado e novo prefeito de fato de Gaspar, e já em campanha eleitoral, o evangélico deputado Ismael do Santos, PSD, venha ocorrer justamente agora, meados de maio. Impressionante.

E por quê?

Estamos no meio da retomada das aulas, depois de longo tempo de comprometimento pedagógico e social provocado pela pandemia de Covid-19. O minimamente correto sob todos os aspectos de proteção dessas crianças, era ver este problema no tempo da matrícula desses alunos e gerenciá-lo com os pais antes das aulas começarem.

O certo, se falharam no início do processo é esperar o semestre, ou, o que é mais recomendável por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, deixar o atual ano letivo terminar e então realizar a mudança de forma estruturada, e acompanhada.

Mas, não. Aqui, a maldade é a linha de toque do governo de Kleber, Marcelo e Emerson. E ai dos que tenham opinião profissional diferente. Corre o sério risco de tomar um processo administrativo, ser punido e ficar em permanente isolamento profissional.

O que os pais alegam?

É que as crianças já estão ambientadas na Escola Rodolfo Gunther, já se sociabilizaram, são novas na idade, do interior e que a transferência abrupta romperiam laços, comportamentos, supostamente afetaria psicologicamente e comprometeria o rendimento escolar.

São crianças de outros hábitos – os do interior – que teriam que se adaptar, bruscamente, se não forem excluídas e expostas a bulliyng em novo ambiente escolar, com crianças de comportamentos de área urbana e já perfeitamente integradas entre elas.

Entenderam o tamanho da maldade, e do problema?

Não importa que sejam com duas crianças. Faltou planejamento, e gestão técnica, olhando as crianças e não só os bolsos da prefeitura, que economiza da educação e esbanja em outras ações polêmicas e que para isso movimenta marketing e seus políticos, pagando para ver o circo pegar fogo.

E quem está fazendo o serviço lá no Gaspar Alto Central em tempo inapropriado? O diretor da secretaria Antônio Mercês, o que seria secretário, mas foi rifado e recebeu um carguinho de consolação. O secretário Emerson está, mais uma vez, tocando flauta e contra Gaspar e os gasparenses. Acorda, Gaspar!


TRAPICHE

Um emedebista de Gaspar, ao ler o artigo de ontem neste blog, disse-me que eu exagerei ao vaticinar o mesmo destino do MDB de Blumenau, que não é mais nada por lá. Pode ser. Mas, os que tocam o partido por aqui, tem como espelho o que já está enterrado por lá. Então…

Está na Câmara um Projeto de Lei que prevê a redução de carga horária de funcionários da Fundação Municipal de Esportes e Lazer. Tudo começa assim. Primeiro reduzem a carga horária com a respectiva redução de salário. Depois, com o tempo -e na Justiça – só sobra o carga horária diminuída e o salário é o da carga dobrada.

O silêncio. Este assunto já está velho, mas vale o registro. Não o fiz anteriormente, devido aos fatos de maior relevância que se sobressaíram. A vereadora Mara Lucia Xavier da Costa dos Santos, PP, é pré-candidata a deputado estadual.

Três fatos chamaram a atenção na sessão de terça-feira da Câmara municipal, um dia após a oficialização dessa pré-candidatura.

O primeiro deles é que aguardava-se um pronunciamento de Mara sobre o fato. Ela ficou em silêncio. O segundo, foi a lição e o recado do mais longevo dos vereadores, José Hilário Melato, PP.

Para Melato a candidatura de Mara é irreversível. “Falamos com todos”, numa alusão a aventura e mal enjambrada candidatura de Kleber Edson Wan Dall, MDB. Fizeram uma romaria a diretório, deputados, comitês locais, regionais e estadual. “Não existe a mínima possibilidade de reversão”, advertiu.

Ou seja, supostamente, fizeram o certo. Cercaram o bode. E a certeza de Melato, na verdade, não está nestes cuidados, mas na cota: de mulher e preta que é Mara. Dito isso, Melato foi embora da sessão. Tinha outro compromisso. Talvez o de pedir votos como cabo eleitoral que é de Milton José Scheffer, PP, de Sombrio.

O terceiro fato é que Mara é querida por seus pares, mesmo os de oposição e que sabidamente não vão trabalhar por ela. Eles, por educação, desejaram sorte.

Perguntar não ofende. Qual é mesmo a arma de um crente? A fé, a Bíblia, o convencimento, a palavra. Agora, é arma de fogo, é armamento de fiéis? Se uma arma de suposta defesa custa de R$5 mil a R$30mil, como um pobre que mal pode contribuir com o dízimo, pode tê-la?

Impressionante. Essa gente nem bíblia lê. Vive de oportunismo para se manter na onda. Acorda, Gaspar!

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