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ANTECIPEI QUE A ELEIÇÃO DE KLEBER PIORARIA AS ESCOLHAS

Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância (Robert Orben).

No último artigo que escrevi para a edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale, dia 19 de dezembro de 2020, o título estendido para o portal foi este: “três exemplos de como os eleitores gasparenses votaram no domingo contra o futuro deles próprios movidos pela máquina de votos de interesses dos poderosos“.

Tratei sobre áreas que mais consomem dinheiro – vindo dos pesados impostos de todos – no Orçamento Municipal e que dão os piores retornos à população: Saúde e Educação, bem como a da (des)Assistência Social, uma pasta essencial à vida da cidade e dos mais vulneráveis – de todos os tipos – mas que se tornou de há muito – e não só deste governo – um cabideiro de emprego para curiosos e paga política.

Pois bem! Ontem foram divulgados oficialmente os novos titulares das pastas para o segundo mandato do prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB. O que aconteceu? Bingo! Todos, mais uma vez, lavaram à minha alma diante dos leitores e leitoras.

No currículo dos indicados nada os credenciam, por exemplo, às pastas como Educação, Saúde e Assistência Social, a não ser o apadrinhamento político ou à divisão partidária do poder no arco do MDB, PSD, PP, PDT ao PSDB e que se montou nas eleições para se permanecer no poder de plantão.

Não vou embaralhar Saúde e Assistência Social com Educação. Então, inicialmente, eu vou me focar na Educação. E por que? Porque o titular é um interino – o único até aqui -, Jorge Luiz Prucinio Pereira, presidente do PSDB, evangélico e titular da chefia de Gabinete do prefeito Kleber. Ou seja, a pasta que lida com o futuro da nossa gente – e vulnerável – continua em disputa partidária.

O que escrevi no dia 19 de dezembro em “Nada Mudará II“?

“Os 65,60% dos votos dos eleitores nas urnas no domingo dados a Kleber disseram que é justo que ele empregue 170 cabos em cargos em comissão, outros 100 efetivos em gratificação. Que seus secretários sejam agentes políticos e não de resultados. Exemplos? Abundam. Vou me ater a três, apenas. No governo de Kleber – e só nele e não pode ser comparado com anterior, como sempre faz – o Ideb provou que as nossas crianças emburreceram. Mas, a secretária responsável por isso – e fica fula da vida com quem e quando se lembra ela disso -, Zilma Simone Sansão Benevenutti, MDB, foi eleita vereadora. Esculacho! Vergonhoso! Isso sem falar que foi Zilma quem implantou – usando a lei e o Ministério Público – a creche em meio período, para falsa e descaradamente “diminuir” a longa fila de filhos de gente trabalhadora ou que procura de empregos. Meu Deus!”.

Desta vez, Kleber nem disfarçou. Nem se deu ao luxo de escolher um técnico do meio – Zilma ao menos era. E por isso, de cara, Kleber e sua turma de “çabios” cometeram duas atrocidades: nomearam um curioso e político, bem como de forma provisória. Jorge tem dupla jornada a partir da Chefia de Gabinete, em meio a agendas, representação, soluções e articulações daquilo que nada tem a ver com Educação. Foco em Educação? Zero!

E tudo isso, depois de um ano sem aulas presenciais, sem qualquer planejamento para voltar, com as crianças emburrecidas quando se tinha aulas presenciais como provou o Ideb de Zilma. Isto sem falar nas creches para as mães trabalhadoras e desempregadas.

As creches estão fechadas e também sem perspectivas de voltarem em meio ao possível recrudescimento da pandemia, a “desculpa” perfeita de sempre para adiar as aulas, a recuperação do Ideb, o contraturno, o período integral, as demandas por creches pública, a montagem de um programa de vagas em creches privadas…

Antes do horizonte para as nossas crianças que dependem do ensino público, vêm os interesses dos políticos e suas disputas de egos e espaços no empreguismo do poder de plantão e da prefeitura de Gaspar. Acorda, Gaspar!

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