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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXV

46 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXV”

  1. Miguel José Teixeira

    Tubo de ensaio, Fatos científicos da semana, CB, 19/11/22

    Segunda-feira, 14

    Relíquia em Navarra
    Uma mão de bronze de mais de 2 mil anos encontrada em Navarra, no norte da Espanha, abriga o texto em língua basca mais antigo já conhecido, segundo uma sociedade científica. O objeto do século 1 a.C, descoberto em um sítio arqueológico em Irulegui, a sudeste de Pamplona, era colocado nas portas para proteger as casas do infortúnio. A relíquia contém cinco palavras, com uma primeira já identificada: sorioneku, semelhante à zorioneko, do basco moderno, que significa “de boa sorte, de bom presságio”. A tradução dessa primeira palavra já constitui um “marco histórico de primeira ordem”, tanto arqueológico, quanto linguístico, explicou a presidente de Navarra, María Chivite. Os demais termos transcritos, cujos significados permanecem desconhecidos, são tenekebeekiatee, oTitan, eseakai e eaukon.

    Gosto (muito) antigo pela cozinha
    Há 780 mil anos, os antepassados do Homem moderno gostavam de peixe bem cozido. A conclusão do estudo, publicado na revista Nature Ecology and Evolution, é considerada a evidência mais antiga do uso do fogo para cozinhar. “Foi como estar diante de um quebra-cabeça, com cada vez mais informações até poder contar uma história sobre a evolução humana”, explicou Irit Zohar, arqueóloga do Museu Steinhardt de História Natural da Universidade de Tel Aviv, em Israel, e principal autora do trabalho. Muito pouco se sabe sobre os hábitos alimentares dos primeiros humanos. A pesquisa, resultado de 16 anos de investigações, lembra que as primeiras “provas definitivas” encontradas do uso da cocção foram encontradas há 170 mil anos com os neandertais e o Homo sapiens.

    Terça-feira, 15
    Maconha pode ser pior para os pulmões do que tabaco
    Um estudo canadense, divulgado na revista Radiology, concluiu que fumar maconha pode danificar os pulmões e as vias aéreas mais do que o tabaco. Especialistas da Universidade de Ottawa e do Hospital de Ottawa chegaram a essa conclusão após analisar radiografias de tórax de 56 fumantes de maconha, 57 não fumantes e 33 fumantes apenas de tabaco, entre 2005 e 2020. Os pesquisadores encontraram taxas mais altas de inflamação das vias aéreas e enfisema, uma doença pulmonar crônica, entre fumantes regulares de maconha em comparação aos demais. “O consumo de maconha está aumentando, e há uma percepção de que ela é segura, ou mais segura que o cigarro”, disse Giselle Revah, radiologista do Hospital Ottawa, à agência France Presse. Os autores do trabalho, porém, observaram que alguns fumantes de cannabis também fumavam tabaco e que algumas das investigações pulmonares produziram resultados inconclusivos, o que implica a necessidade de mais estudos.

    Quarta-feira, 16
    Ampulheta de fogo no espaço
    O telescópio espacial James Webb revelou imagens brilhantes de uma enorme nuvem de poeira em forma de ampulheta em torno de uma estrela em formação. As nuvens, coloridas de azul e laranja, foram identificadas graças à câmera infravermelha (NIRCam) do potente equipamento, que começou a enviar suas primeiras imagens coloridas em julho, de sua órbita a 1,5 milhão de quilômetros da Terra. A “protoestrela L1527”, de “apenas 100 mil anos”, está no interior de uma nuvem escura, na região de formação estelar de Touro e só é visível na luz infravermelha — encontra-se escondida de vista dentro do “pescoço” da ampulheta. Sua luz, no entanto, é filtrada acima e abaixo da borda de um disco de gases giratório e ilumina as cavidades dentro do gás e poeira circundantes, segundo explicaram a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA) em um comunicado conjunto.

    Quinta-feira, 17
    Alerta sobre doenças bucais
    A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que quase metade da população global sofre de doenças bucais, dentes cariados, gengivas inflamadas, ou câncer. Trata-se do primeiro panorama completo apresentado pela agência das Nações Unidas sobre essa situação em 194 países. Segundo o relatório, 45% da população mundial, ou cerca de 3,5 bilhões de pessoas, sofrem de doenças bucais. Nas últimas três décadas, assinala a organização, houve um aumento de 1 bilhão de casos registrados. “É uma indicação clara de que muitas pessoas não têm acesso à prevenção e ao tratamento de doenças bucais”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. De acordo com o levantamento, os problemas mais comuns são cárie dentária (que afetam 2,5 bilhões de pessoas), doenças gengivais, perda de dentes e câncer. Para enfrentar a questão, a organização pediu aos países que incluam serviços de saúde bucal em seus sistemas de atenção primária à saúde.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2022/11/19/interna_ciencia,376358/tubo-de-ensaio-fatos-cientificos-da-semana.shtml)

  2. Miguel José Teixeira

    “O bicho”
    (Manuel Bandeira)

    Vi ontem um bicho
    Na imundície do pátio
    Catando comida entre os detritos.
    Quando achava alguma coisa,
    Não examinava nem cheirava:
    Engolia com voracidade.
    O bicho não era um cão,
    Não era um gato,
    Não era um rato.
    O bicho, meu Deus, era um homem.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/11/19/interna_cidades,376374/tantas-palavras.shtml)

    E o Matutildo, ainda crente em Algo Superior:

    Até quando veremos lixo no Pátio do Senhor?

  3. Miguel José Teixeira

    Análise política 4.0

    . . .”Entre o poder e a inteligência, fique sempre com o segundo. Poder sem inteligência, nada é.”. . .

    “Há artes na guerra”
    (Circe Cunha, Coluna LO, CB, 19-/11/22)

    Em tempos de patrulhamento e cerceamento do livre pensar, o cuidado com o que é dito e escrito deve ser redobrado. Muitos chegam a censurar a si mesmo. Outros acreditam que o melhor é ficar calado e de olhos fechados. Há ainda os que se vergam até ao chão, concordando com tudo o que as autoridades dizem e fazem, mesmo que fique com o traseiro ridiculamente exposto. De fato, o indivíduo sem liberdade de pensar e de se expressar é, em si, um ser ridículo e manietado, que teve as asas cortadas e a alma retirada.

    Mas para aqueles, aos quais a dignidade é sempre um tesouro a ser conquistado, o livre pensar é tão importante quanto o ato natural de respirar. Essa é, contudo, uma virtude reservada apenas para aqueles que se conhecem e, portanto, sabem também quem são seus inimigos.

    Para tanto, não permitem que seus planos e ideias fiquem expostos, forçando seus algozes a permanecerem numa condição passiva, sobestando-lhes todos e quaisquer movimentos. Sabem se defender na escassez e atacar quando os ventos estão a favor. Para isso, recorrem a variadas táticas, utilizando-as de acordo com cada situação. Atacam e ferem com flores e poesia e adulam seus algozes com a ponta das baionetas e balas de metralhadora. Os milhões de olhos e ouvidos, postos a serviço dos tiranos, são trunfos que podem um dia ser também a razão do próprio fracasso.

    Em tempos adversos como esses é preciso esperar a hora certa de agir, desde que as oportunidades, por menores que pareçam, sejam agarradas, com vigor, à medida que vão surgindo. Nada deve ser desperdiçado. É preciso reunir, num ponto da memória, todos os erros e falhas cometidos pelos tiranos, inclusive os próprios. É nesse memorial que podem estar os indícios e os caminhos para a vitória. É também preciso reunir, discretamente, forças dissidentes, penetrando, imediatamente em cada brecha deixada pelos algozes. Em períodos de fechamento político, a energia para agir só pode ser melhor aproveitada se a decisão e os alvos forem certos.

    Em momentos como este, em que a ética foi lançada para o espaço, saber de que lado está a verdade dos fatos, nada muda. Melhor entrar no jogo. Uma vez tendo penetrado as muralhas inimigas, agir como quinta coluna, desfazendo o mal a partir de seu interior. Não acredite que numa guerra suja, você não irá se sujar também. Nesse caso pense na flor de lótus, que nasce do lodo mas mantém sua alvura intocável. Embora pareça absurdo, há, nesse exato momento, um trem da história esperando na gare. Pense sempre que há tanto valor heroico naqueles que pegam em armas, como naqueles que empunham a pena.

    Cada um no seu posto, de acordo com suas aptidões. Melhor de tudo é poder vencer esses que agora parecem atravancar caminhos de todos, sem a necessidade de luta. Tenha em mente que a raiva e a discórdia nunca são bons conselheiros. Melhor ainda é lutar por amor à família, aos costumes e pela terra em que nasceu e cresceu.

    A ira é uma terra desolada. As estratégias levam às táticas, e não o contrário. Não por outra razão, o pensamento é uma arma poderosa. Entre o poder e a inteligência, fique sempre com o segundo. Poder sem inteligência, nada é. Retenha em sua mente a ideia de que a guerra só faz sentido se for feita em nome da paz. Guerra e paz se sucedem naturalmente, assim como o ato de inspirar e expirar. Escolha seus comandantes entre aqueles que sabem jogar xadrez com maestria. Tenha presente que a imaginação é também uma arma poderosa. Fique atento e jamais se esqueça daqueles que traem.
    ]
    Lembre-se que a vitória ou a conquista é sempre uma obra coletiva. O ego é também um flanco aberto. A melhor guerra é sempre aquela que dura pouco. Os melhores combatentes são aqueles que reconhecem que as guerras só cessarão quando os homens mudarem a si mesmos.

    A frase que foi pronunciada
    “No esporte você ganha sem matar, na guerra você mata sem ganhar.” (Shimon Peres)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/19/interna_opiniao,376387/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  4. Miguel José Teixeira

    Análise esportiva 4.0

    . . .”O pavor evoluiu e atingiu o ápice na decisão por pênaltis contra o Chile nas oitavas de final e no fracasso por 7 x 1 para a Alemanha.”. . .

    “A saída francesa de Tite”
    (Por Mar cos Paulo Lima, CB, 19/11/22)

    De forma aleatória ou programada, Adenor Leonardo Bachi, o Tite, bateu uma meta fundamental para a conquista da França, atual campeã, na Copa do Mundo de 2018. Há quatro anos e meio, Didier Deschamps convocou 16 estreantes para a campanha do bi, na Rússia. Dos 23, sete tinham pelo menos uma participação no torneio. Qualquer semelhança é mera coincidência: dos 26 eleitos por Tite para desembarcar hoje no Catar, 16 são marinheiros de primeira viagem.

    Um dos trunfos daquela França foi a renovação. O time era forte na Copa de 2014, mas as mudanças de estoque na lista para 2018 fortaleceram os Bleus. Calouro, Mbappé mudou o patamar do ataque. O setor já contava com Benzema e Griezmann em 2014. A chegada do moleque atrevido, aos 20 anos, agregou juventude, poder ofensivo e o principal — o título.

    Guardadas as devidas proporções, Vinicius Junior é o “Mbappé” de Tite. O novato de 22 anos pode incendiar o time na Copa com velocidade, dribles e gol. Calouros como Antony, Raphinha e Gabriel Martinelli são ótimos, mas Vini ostenta bola na rede decisiva na final da Champions League.

    Considero o Brasil um dos favoritos ao título no Oriente Médio, mas um detalhe preocupa: a ausência de um psicólogo na comissão técnica para lidar com os debutantes. Questionei Tite três vezes sobre isso. Ele desconversa. Há quem diga que Neymar não curte nem um pouco a ideia de se submeter a um Freud capaz de explicar e domar certos comportamentos.

    Tite poderia argumentar que a quantidade de estreantes da França na Copa de 2018 não foi problema. A mescla entre sete jogadores experimentados no Mundial e 16 novatos deu certo com Deschamps. Houve equilíbrio. Tite mesclará no Catar 10 remanescentes das edições de 2010, 2014 e 2018 com 16 estreantes. A fórmula pode dar certo. Só pondero a necessidade de zelo mental. Não há certeza de que todos os novatos desembarcarão, em Doha, livres, leves e soltos.

    Os Jogos Olímpicos de Tóquio deram recados ao esporte de alto rendimento. É preciso cuidar da mente dos atletas. Eles não são máquinas. Os dramas pessoais precisam ser ouvidos, gerenciados a fim de que eles possam entregar o que se espera nas quatro linhas. Vitoriosa, a estrela estadunidense Simone Biles sentiu o peso. A tenista japonesa Naomi Osaka, considerada a melhor do Japão na modalidade também teve problemas.

    Em 2014, a Seleção sentiu o peso de ser o anfitrião ter a obrigação de ganhá-la. Houve descontrole emocional do início ao fim: desde a estreia contra a Croácia, em São Paulo. O pavor evoluiu e atingiu o ápice na decisão por pênaltis contra o Chile nas oitavas de final e no fracasso por 7 x 1 para a Alemanha.

    O Brasil precisa de um Freud na Copa. Temo que o campo de batalha da mente perturbe a Família Bachi.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/19/interna_opiniao,376382/a-saida-francesa-de-tite.shtml)

    E o Matutildo, matutando antecipadamente ao aparelhamento PeTralha:

    Se o “cumpanhêro” lula já estivesse na presidência, escalaria o psicólogo humberto bosta para cuidar das ambulâncias da seleção.

  5. Miguel José Teixeira

    O Venerável Jornalista Vicente Limongi Netto, deu a “deixa”:

    “A principal missão dos senadores e deputados é trabalhar, sem trégua, dar sangue e suor pela população. O interesse coletivo tem que ser prioritário.”. . .

    “O Brasil voltou”
    (Por Vicente Limongi Netto, Lago Norte, Sr. Redator, CB, 19/11/22)

    “O Brasil voltou”, disse Lula, entre aliviado e esperançoso, na COP-27. É preciso mostrar mesmo que vai tirar o país do caos. A responsabilidade do futuro presidente é enorme.

    Só no dicionário o sucesso vem antes do trabalho.

    Sem união, diálogo e sintonia entre os poderes e empresários, Lula vai chover o molhado. Passará quatro anos enxugando gelo.

    Para o Brasil voltar a ser gigante aos olhos do mundo, reconquistando o lugar de prestígio em todos os eventos internacionais, é preciso trabalho e dignidade para os brasileiros mais necessitados.

    O Congresso tem parcela importante na empreitada nacional. Esquerda e direita devem assumir, de uma vez por todas, suas responsabilidades. A principal missão dos senadores e deputados é trabalhar, sem trégua, dar sangue e suor pela população. O interesse coletivo tem que ser prioritário. As comissões técnicas permanentes das duas casas precisam sair da letargia do lero lero e da conversa fiada. Basta de jogar para a plateia enquanto o povo sofre e amarga humilhações.

    Deputados e senadores devem promover reuniões, debates e adotar medidas que realmente contribuam para o fortalecimento dos estados e municípios. Colocando na prancheta das decisões, avanços sociais e econômicos que dignifiquem a vida dos cidadãos.

    Caso contrário, se os desafios não forem enfrentados com firmeza e agilidade, o Brasil corre o risco de torna-se uma nova Praça Rosada, onde argentinos perto do desespero e da desesperança, fazem ruidosos panelaços.

    O caos passará a morar na alma do povo. Políticos que queiram trabalhar para ajudar Lula na exortação “o Brasil voltou”, precisam tirar a máscara e a fantasia da acomodação e do surrado e manjado “Mateus, primeiros os meus”, e passar a cuidar de valorizar temas relevantes que tragam de volta a alegria e a fé dos brasileiros. Foram eleitos com este compromisso.

    O que une espíritos e corações é trabalho, casa para morar, segurança, comida na mesa, boas escolas, bons hospitais e transporte público de qualidade.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/19/interna_opiniao,376383/sr-redator.shtml)

    1. Inconfundível no mundo inteiro. Onde a mostrei, 95% não hesitaram em dizer q era a bandeira do Brasil

      O que nunca pensei é que um dia ela viesse a se tornar o símbolo de apenas uma parte dos brasileiros e brasileiras

      Multicor e com formas geométricas perfeitas, ela é de todos

  6. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 19/11/22

    …quando for abordado por um bandido falando que você “perdeu”, saiba que é apenas uma forma singela de assaltar.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    . . .e, inversamente proporcional ao que fazem as supremas lagostas, não reaja!

  7. Miguel José Teixeira

    Municiando o lexicólogo edu bananinha, vulgo “zero 3”

    Ativismo ‘técnico’

    Agronegócio segue trazendo notícias boas, mas a militância chegou à Fundação Getúlio Vargas, para quem a alta de 1,3% em setembro não é resultado positivo, mas sim o sétimo registro “não negativo” seguido.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-paralelo-do-pt-quer-torrar-o-triplo-de-bolsonaro-fora-do-teto)

    É típico do PeTralhas!

    Lembram-se do ex presidiário delúbio soares, tesoureiro da quadrilha?

    Ele afirmou que recursos financeiros ilícitos são, sob à ótica da corja vermelha, “recursos não contabilizados”.

  8. Miguel José Teixeira

    Assustadoramente, assustador

    Por que o Catar foi escolhido para sediar o evento? Segundo a Justiça dos Estados Unidos, dirigentes subornaram a Fifa.

    “No rico Catar, uma Copa cheia de polêmicas”

    No próximo domingo, Catar e Equador fazem a partida de estreia da Copa do Mundo mais controversa de todos os tempos. Nunca é demais lembrar: o Catar é uma ditadura monarquista que proíbe partidos políticos e eleições parlamentares desde 1970. Há pouquíssima liberdade também no âmbito comportamental. O país criminaliza manifestações públicas de afeto, relações homoafetivas e adultério. Em alguns casos, os adeptos dessas práticas são condenados à morte por apedrejamento. Entidades de direitos humanos também registram denúncias de trabalho escravo, inclusive na construção dos estádios que receberão as partidas do torneio. Por que o Catar foi escolhido para sediar o evento? Segundo a Justiça dos Estados Unidos, dirigentes subornaram a Fifa. Dinheiro não é problema. O Catar tem o quarto maior PIB per capita do mundo graças às valiosas reservas petroquímicas, mas a riqueza está nas mãos dos sheiks. É nesse ambiente que Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo exibirão seus talentos.

    “O evento mais caro da história”

    O Catar vai gastar US$ 229 bilhões (cerca de R$ 1,23 trilhão) para sediar a 22ª edição da Copa do Mundo. Para se ter ideia, o valor supera em 20 vezes o desembolso dos russos para promover o torneio em 2018. E mais: o montante é maior que o PIB de países como Grécia, Peru e Ucrânia. Portanto, não há como recuperar o impressionante volume de investimentos. Espera-se que o país receba 1,2 milhão de turistas, que deverão gastar algo como US$ 16 bilhões para acompanhar os jogos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2022/11/18/interna_economia,376342/mercado-s-a.shtml)

    Vão se catar!!!

    Investir 229 BI de dólares para um retorno de apenas 16 BI de dólares?

    Parece-nos até uma certa republiqueta de bananas. . .

  9. Miguel José Teixeira

    . . .”A mais marcante foi a de 1970 e gostaria de evocá-la porque, depois da vitória, os acontecimentos se envolvem em uma aura mitológica, que esconde a dura realidade dos fatos.”. . .

    “Minha Copa”
    (Por Severino Francisco, Crônica da Cidade, CB, 18/11/22)

    Estou há semanas em dramática contagem regressiva. Embora tenha muitas críticas à alienação monstruosa de nossos jogadores, a verdade é que torço e me retorço quando a Seleção Brasileira joga. Não posso reclamar, tive a sorte de assistir o Brasil ser campeão em três copas, em 1970, em 1994 e em 2002.

    A mais marcante foi a de 1970 e gostaria de evocá-la porque, depois da vitória, os acontecimentos se envolvem em uma aura mitológica, que esconde a dura realidade dos fatos. A defesa do nosso escrete era um teste para cardíaco. Antes da Copa, a Seleção foi vaiada muitas vezes.

    A maioria era de uma geração que havia fracassado clamorosamente na Copa de 1966 da Inglaterra: Gérson, Tostão, Jairzinho e Pelé. Apesar de todos os defeitos da parte defensiva, aquele foi o maior time de futebol que pisou nos gramados do planeta. Era uma constelação de craques.

    Como dizia João Saldanha, você não sabia de onde viria o perigo. O escrete tinha cinco craques decisivos: Pelé, Gérson, Jairzinho, Rivelino e Tostão. O jogo estava difícil, de repente, um deles fazia uma jogada que definia o placar. E, daqui a minutos, a vantagem virava goleada de 4×1.

    Gérson dava lançamentos de 40 ou 50 metros, que pareciam jogadas de videogame, a bola viajava no espaço, aparentemente sem rumo e caía no peito de Pelé ou Jairzinho na cara do gol. Depois da derrocada da Copa de 1966, diziam que Gérson não tinha sangue. Na Copa de 1970, o meio-campista foi um leão, matava a bola no peito com a maior classe ou dava uma bica que ela saía do estádio, conforme a circunstâncias.

    Irritado com a infâmia, Nelson Rodrigues resolveu pedir uma opinião abalizada e telefonou para a Transilvânia para saber o que pensava o conde Drácula. O sinistro personagem experimentou o sangue de Gérson, avaliou e emitiu o veredito implacável: “Sangue bom, do puro, do escocês”.

    O jogo do Brasil contra a Inglaterra foi duríssimo, o nosso time recebeu marcação cerrada. Na parte final, quando estava para ser substituído, Tostão recebe pela esquerda, enfia a bola no meio das pernas do famoso beque inglês Bob Moore e fica perto com o gol. Se fosse eu, tentaria vencer o outro zagueiro. No entanto, ele passa o pé sobre a bola, volta e vira para Pelé no lado direito da área, que rola para Jairzinho estufar a rede inglesa.

    Tive a oportunidade de entrevistar Tostão e perguntei como ele viu Pelé livre do outro lado, se jogou de costas. Ele explicou que não viu, adivinhou que Pelé estava lá. Driblou a mim, ao câmera, a rainha da Inglaterra e a toda a torcida do planeta em uma das jogadas mais geniais das copas.

    Mas voltemos a 2022. No último fim de semana vivi momentos de tensão, angústia e dramaticidade shakespereanas. Recebi um telefonema de Tite me convocando para a Seleção Brasileira que disputará a Copa do Mundo no Catar. É isso mesmo que vocês leram. Tentei desconversar, mas Tite mantinha-se intransigente.

    Argumentei que era melhor manter o Casimiro como titular, pois, embora tenha sido antigo peladeiro, não chuto uma bola há mais de 20 anos. Fiquei transido com o medo de rebater uma bola, o atacante adversário pegar e balançar as redes de Alisson. O Brasil inteiro comeria o meu fígado, inclusive os estagiários do jornal, turba flamenguista implacável.

    Tite contra-argumentou que eu era imprescindível em seu esquema tático. Não consegui convencer o técnico, mas, felizmente, fui salvo pela minha mulher: “Siva, acorda, está na hora de ir para o Correio”. Podem torcer porque o Brasil tem alguma chance, eu não vou jogar a Copa. Foi um sonho ou um pesadelo, minha gente.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/11/18/interna_cidades,376314/cronica-da-cidade.shtml)

    Assista ao lance citado pelo Cronista e, só para inticar, é narrado em espanhol:

    https://www.youtube.com/watch?v=-x_54egvXMk

  10. Miguel José Teixeira

    . . .”Para justificar tamanha correria, é preciso primeiro construir narrativas do tipo: nesses últimos quatro anos, o Brasil ficou estagnado. Vai que o mundo indiferente acredite nessa hipótese.”. . .

    “Vai que…”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 18/11/22)

    Ouvia sempre essa frase falada pelo filósofo de Mondubim: “O afoito come cru e fervendo. Felizmente queimará os lábios e a língua, o que o impedirá de falar antes de pensar”. Agindo desembaraçadamente como se fosse, de fato, o chefe do Executivo, o líder petista tem pressa. Alguns de seus bajuladores falam até em pedir a antecipação da posse, se possível para ontem. Vai que o tempo e os desdobramentos do que acontece hoje nas ruas de todo o país atalhe seus projetos. É preciso pois, mostrar serviço e agir em todas as frentes como se fosse aquilo que ainda não é. Vai que toda essa pantomima, acompanhada de perto pela torcida de boa parte da imprensa, consiga desviar as muitas dúvidas, que não cessam de aparecer. Não custa nada lembrar também o que repetia o filósofo de Mondubim: “A pressa é inimiga da perfeição e mãe do fracasso”.

    Com uma estratégia dessa natureza, que parece forçar os acontecimentos, o negócio é não dar tempo para que os ventos mudem de rumo. Vai que a mudança na direção dos ventos, obrigue aqueles que não têm bússola ou direção a ficar a meio caminho, parados no marasmo e na calmaria.

    Para justificar tamanha correria, é preciso primeiro construir narrativas do tipo: nesses últimos quatro anos, o Brasil ficou estagnado. Vai que o mundo indiferente acredite nessa hipótese. Há um modo para a apressar a chegada do ano novo: sair correndo e gritando, sem parar, que esse dia chegou. Pode não resultar em coisa alguma, mas, ao menos o tempo e o espaço serão percorridos de tal modo, que quando o dia chegar de fato, de tão exaustos, ninguém perceberá.

    Vai que por uma dessas incongruências da vida esse tempo linear nunca aconteça. Ou passe a acontecer quando for tarde da noite. Outra característica da pressa é que ela impede a apreciação da paisagem em volta. Vai que nessa paisagem se vislumbre o nervosismo de milhões de brasileiros agitando bandeiras do país. A pressa e a afoiteza ganham ainda mais contradições, quando se verifica que não é velocidade imprimida e sim a direção que importa.

    Vai que com essa correria, não se observe a tempo, o sinal de rua sem saída ou a aviso de abismo à frente. A pressa, ensinava o pai da História, Heródoto, gera o erro e a confusão. Por outro lado, é preciso ter em mente que mais proveitoso que a pressa é estar munido de meta. A ansiedade entorpece os sentidos.

    Vai que nessa destrambelhada correria esse nosso distraído e agitado atleta esqueça de vestir as próprias calças e alguém grite: “Ele está nu!” Vai que essa nudez lhe exponha a alma e todos passem a ver de que material é feita. O problema com a pressa é que ela faz promessas que não poderão jamais serem cumpridas. Ou por falta de lastro na razão ou de tempo para reflexão. O que fica do trem que passa veloz é apenas a impressão de sua imagem.

    Vai que essa pressa toda seja um jeito inconsciente de não parar para pensar nas consequências que virão. Pode ser que tudo não passe de uma tentativa de correr atrás de todo o tempo perdido, na tentativa vã de reescrever um passado breve, como todo o passado, mas cheio de acontecimentos ruinosos que deixaram um rastro de escombros por todo o país. Vai que as pessoas fiquem sabendo que a pressa é também cega e parece correr no num túnel escuro. Vai que tudo isso acabe sem sentido, bem na data que deveria começar.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/18/interna_opiniao,376319/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    Sempre é bom lembrar que:

    https://www.youtube.com/watch?v=t5z8mqsxWrM

  11. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 18/11/22)

    …quem tem amigo, tem tríplex, sítio e até jatinho à disposição sempre que quiser.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    …amigo desse tipo, quem tem é “muié de zona”!

  12. Miguel José Teixeira

    Reciprocamente, recíproco

    “Novilíngua”
    (CH, DP, 18/11-/22)

    Eduardo Bolsonaro ironizou mudança de termos para falar do governo atual e Lula. Segundo ele, orçamento secreto virou “emenda de relator”, PEC fura-teto é “PEC da transição” e Corrupção virou “conflito ético”.

    (+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/bastaram-duas-semanas-para-lula-se-revelar)

    Pois é. . .assim como a famiglia bolsonaro ressuscitou o belzebu de Garanhuns, este, agradecido, já começa a ressuscitá-los.

  13. Miguel José Teixeira

    “Bastaram duas semanas para Lula se revelar”
    (Por Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 18/11/22)

    Em duas semanas, Lula confirmou todos os temores de quem não quer vê-lo de volta nem pintado, com seu descaso pela responsabilidade fiscal e o mercado financeiro, a rigor um bando de loucos que investem seu dinheiro no País. De quebra, ainda repetiu na COP 27 velhas mentiras de rivais do agronegócio brasileiro sobre “desmatar para plantar”. Lula já provoca calafrios na “frente ampla”, que agora percebe ter caído na lábia do “encantador de serpentes” e pode ter ajudado a afundar o Brasil.

    Xingando clientes
    O desdém com o mercado é um tiro no pé. É exatamente para esse mercado que os títulos precisam ser vendidos para financiar o Brasil.

    Destruir para reconstruir
    Há quem aposta que a estratégia de Lula é incendiar indicadores como câmbio e bolsa para depois dizer que baixou o dólar e fez a bolsa subir.

    Foi rápido
    Henrique Meirelles, dos grandes fiadores de Lula, cravou que “tem que haver direcionamento claro pela sustentabilidade dos gastos públicos”.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/bastaram-duas-semanas-para-lula-se-revelar)

    Desde a eleição contra o “caçador de maracujás” que o maldito belzebu de Garanhuns não me engana mais. Após o famoso pleito de 1989, identifiquei as 9 facetas do então “sapo barbubo” e os propósitos dos PeTralhas. De lá para cá, só aprimoraram o grau de suas infinitas PaTifarias.

    Lula, simplesmente continua sendo a maior mentira que o Brasil já produziu!

    Agora, não adianta chorar. . .

  14. Miguel José Teixeira

    Até que enfim o fanho PeTralha fez algo de bom

    “PEC e falas de Lula derrubam Bolsa, mas queda é amenizada após renúncia de Mantega”

    (+em: https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/pec-e-falas-de-lula-derrubam-bolsa-mas-queda-%C3%A9-amenizada-ap%C3%B3s-ren%C3%BAncia-de-mantega/ar-AA14f9QN?ocid=msedgntp&cvid=604b2aaf6a5342e5a414e9d122ea1e6f)
    . . .
    Andá com fé eu vou
    Que a fé não costuma faiá
    Andá com fé eu vou
    Que a fé não costuma faiá
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=MxPsWzSh6Lg

  15. Miguel José Teixeira

    Até isso já está opinando!

    “Boulos diz que novo governo vai revisar decretos e portarias ligados à privatização do saneamento”

    (+em: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/boulos-diz-que-novo-governo-vai-revisar-decretos-e-portarias-ligados-%C3%A0-privatiza%C3%A7%C3%A3o-do-saneamento/ar-AA14emIg?ocid=msedgdhp&pc=U531&cvid=cc661533025446d0b53958cb26bfebd8)
    . . .
    A minha enfermeira tem mania de artista
    Trepa em minha cama, crente que é uma trapezista
    Eu não vou dizer que eu também seja perfeito
    Mamãe me viciou a só querer mamar no peito
    Ehê, ahã! Quando acabar o maluco sou eu
    Ahã! Quando acabar, o maluco sou eu
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=FdpMuw4zSbg

  16. Miguel José Teixeira

    . . .”Com sua flauta típica, que nesse caso se resume ao seu falatório, nosso Fauno, por sua proverbial parlapatice encanta principalmente os representantes do povo, que esqueceram de representá-lo. ”

    “O labirinto do Fauno”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 17/11/22)

    Ao longo de sua trajetória, do sindicato para a política, muitos estudiosos e especialistas dos labirintos históricos da sociedade brasileira, buscaram entender ou decifrar o fenômeno por detrás do fundador e proprietário do Partido dos Trabalhadores (PT). Aqueles que chegaram mais perto de desvendar essa charada humana, concordam se tratar de uma verdadeira metamorfose ambulante, capaz de enfeitiçar gregos e romanos, com sua lábia macia e ao mesmo tempo melíflua.

    Trata-se aqui de um personagem que parece ir além de um Pedro Malazartes ou de um Macunaíma, o herói sem remorsos de nosso folclore. De fato, o que temos aqui, em carne e osso, é um ser mitológico, como Saci Pererê, por suas proezas e, até mesmo, pelo seu destino pessoal.

    Quem teve a oportunidade de observar de perto as pinturas e os desenhos de Pablo Picasso (1881-1973), em que esse artista dedicou parte de sua arte em retratar a figura do fauno, por certo, à primeira vista pode identificar certa semelhança física e facial entre essa figura da mitologia romana e o demiurgo de Garanhuns.

    Há numa análise mais detida entre esses dois personagens, mais verossimilhanças do que assimetrias. Mais certo, para alguns mitólogos seria aproximar essas semelhanças, misturando-se o folclore brasileiro, em que aqueles personagens aparecem, com à mitologia greco-romana do Fauno e de Pã. Essa comparação, um tanto exótica, ganha ainda mais sabor e densidade, quando esse amálgama de personas passa a transitar dentro do labirinto construído pela engenhosidade de seu ego perturbador.

    Mesmo a sua reentrada no cenário político, orquestrada por um conjunto de forças , confere ao personagem que agora retorna das cinzas de metais óxidos, uma áurea mítica, capaz de reascender as fornalhas de Hades. Para os muitos detratores que acumulou ao longo de sua jornada, esse é de fato uma personificação da figura do Fake moderno ou daquele que é sem nunca ter sido.

    Com sua flauta típica, que nesse caso se resume ao seu falatório, nosso Fauno, por sua proverbial parlapatice encanta principalmente os representantes do povo, que esqueceram de representá-lo. Representantes que marcham alheios ao passado desastroso e indiferente ao futuro que virá na antessala do matadouro.

    Sua possível volta ao Palácio do Planalto marcará também o que pode ser descrito como “Labirinto do Fauno”, não o da ficção do cinema, mas o da realidade construída a muitas mãos, todas elas empenhadas em reconstruir, a partir da argila crua, o que seria a imagem ou um deus de barro pagão. O que o nosso fauno moderno enxerga em seu labirinto fechado é o que ele acredita ser a realidade de um país em volta. Sua cegueira, no entanto, o impede de compreender um país que agora fervilha e arde em toda a parte. Uma das cenas reais, que muito bem poderia retratar o que seria esse labirinto, foi dada por ocasião das manifestações populares que chegaram a cercar o Palácio Planalto. Lá dentro, no terceiro andar, o chefe de gabinete da então presidenta, afastava a cortina para observar, assustado, o povo agitado que tomava a Praça dos Três Poderes. Naquela ocasião, eles viam, por trás da cortina do labirinto, o que seria o mundo real e em preto e branco.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/17/interna_opiniao,376299/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou. . .

    “Lá dentro, no terceiro andar, o chefe de gabinete da então presidenta, afastava a cortina para observar, assustado, o povo agitado que tomava a Praça dos Três Poderes.”

    . . .e só para PenTelhar, buscou o link abaixo, onde está a deprimente cena da república PeTralha, antes da sua queda:

    https://extra.globo.com/noticias/brasil/dilma-aparece-na-janela-do-palacio-do-planalto-ao-lado-de-jaques-wagner-19284331.html

    Vale lembrar que o vistoso relógio no pulso no carioca/baiano jaques wagner é apenas uma autêntica réplica de uma grife famosa, segundo ele mesmo!

  17. Miguel José Teixeira

    No quadradinho mais caro do mundo

    O Eixo Capital do CB, hoje, nos dá conta de que:

    1) Uma análise da prestação de contas final dos candidatos ao GDF indica que Leila Barros (PDT) foi quem mais recebeu recursos do Fundo Eleitoral. Foram R$ 7,115 milhões transferidos pelo PDT.

    2) O governador Ibaneis Rocha (MDB) dispôs de um montante de R$ 6,59 milhões do MDB e PP.

    3) Izalci Lucas (PSDB) foi agraciado com R$ 4,141 milhões.

    4) O PV repassou R$ 2,4 milhões para Leandro Grass.

    5) Já o PSol liberou R$ 528 mil para Keka Bagno.

    6) O candidato Coronel Moreno (PTB) recebeu R$ 1 milhão.

    7) Paulo Octávio (PSD) foi contemplado com R$ 939,7 mil da direção regional do seu partido.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/11/16/interna_cidades,376256/eixo-capital.shtml)

    E quantos votos conqui$taram os candidatos acima citados?

    1) Leila: 79.597 votos
    2) Ibaneis (eleito no 1ºturno): 832.633 votos
    3) Izalci: 70.584 votos
    4) Leandro: 434.587 votos
    5) Keka: 13.613 votos
    6) Coronel: 94.100 votos
    7) Paulo Otávio: 123.715 votos

    (Fonte: TSE)

    Notem que a Leila do Vôlei com mais de 7 milhões em caixa obteve apenas 79.597 votos. Será que aí tem?

    Pois é. . .pela bagatela de R$ 22.182.700,00 os 7 de ouro conqui$taram 1.648.829 votos, custando aos cofres públicos algo em torno de R$ 13,45 por sufrágio.

    É o preço da festa da democracia, fora os por fora!

  18. Miguel José Teixeira

    . . .”Fernando Haddad em lugar de Paulo Guedes pode ser apenas um bode na sala, para dar lugar a alguém que tenha assistido a mais de dois meses de aula de economia. Boulos para Habitação é tão irônico quanto Stédile para a Reforma Agrária.”. . .

    “Transição para baixo”
    (Caderno Brasil, CB, 16/11/22)

    Lula quando fala assusta, como disse a decepcionada economista Elena Landau, que o apoiou no segundo turno. “Lula não aprendeu com os erros do passado”. Na verdade, parece que voltou ainda mais disposto a recrudescer nos erros. Agora mesmo aceitou o jatinho para ir ao Egito, como aceitou o sítio e o triplex. Henrique Meirelles já recolheu os flapes e não está disposto a pousar no novo governo. “Boa sorte!”, desejou ironicamente Meirelles, que vê um período diferente daquele primeiro ano de Lula, em 2003, em que a economia mundial derramava suas bênçãos sobre o Brasil. Hoje, a economia chinesa, desacelerada, faz uma grande diferença.

    Depois do desprezo pelo “tal mercado”, Lula foi condenado com duras palavras por editorial da Folha de S.Paulo, que tanto o apoiou. Pérsio Arida, falando ontem em Nova York, parecia Paulo Guedes; será que fica na equipe de transição? Investidores, empregadores, produtores ainda não sabem o que virá. Fernando Haddad em lugar de Paulo Guedes pode ser apenas um bode na sala, para dar lugar a alguém que tenha assistido a mais de dois meses de aula de economia. Boulos para Habitação é tão irônico quanto Stédile para a Reforma Agrária. Os nomes que circulam podem ser de fogo amigo de quem está de olho no ministério, ou fake news para assustar, mas bem que Lula poderia mostrar algum nome que acalmasse a incerteza que faz os investidores apertarem fundo o pé no freio.

    Avestruz
    Enquanto isso, ele pega o jatinho de 54 milhões de dólares com matrícula americana de um empresário de plano de saúde, que, como ele, já andou preso, e voa para o Egito dos faraós. As manifestações de rua continuam e os comandantes das três Forças Armadas deram um aviso direto, sem intermediários, às instituições e ao povo: estão ao lado do povo, fonte do poder, e lembram que a lei diz que não é crime a manifestação crítica contra as instituições, vale dizer, o Supremo, o Congresso, o presidente ou mesmo o Exército. A nota adverte que o Legislativo, casa do povo, tem que ser respeitado — isto é, não se pode prender deputado nem censurar parlamentar e rede social —, e que os parlamentares precisam corrigir possíveis arbitrariedades e desvios autocráticos — vale dizer, o Senado precisa fazer o Supremo voltar à Constituição e ao devido processo legal. A nota reitera que as Forças Armadas estão a serviço do povo brasileiro e que as autoridades a serviço desse povo precisam atender reivindicações legais e legítimas. Fingir que não viu, não leu e não ouviu é esconder-se como avestruz.

    Desrespeitaram direitos e garantias individuais que são cláusulas pétreas da Constituição e do direito natural. Crise institucional ter origem num tribunal constitucional é a última causa que se pode imaginar. Parecemos um país ciclotímico e masoquista. Quando a nação se encaminha para a grandeza, pensa que não merece e provoca uma guinada para cair de novo. Desta vez, a guinada veio de uma elite da política, da Justiça e da mídia, usando eleitores desinformados. Planejada ou não, muitos sentem nesses dias uma transição para baixo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2022/11/16/interna_brasil,376262/transicao-para-baixo.shtml

    E o piNçador Matutildo piNçou. . .

    “Fingir que não viu, não leu e não ouviu é esconder-se como avestruz.”

    . . .e arremata:

    Pior! Muito pior! Pelo menos o avestruz quando encosta a cabeça no chão, visa escutar se algum predador se aproxima.

    Parece-nos que a corja PeTralha não teme seus predadores, se que eles ainda existem!

  19. Miguel José Teixeira

    . . .”Acreditar que o povo só é importante no momento em que está diante das urnas tem sido um desses problemas que nos mantém presos ao passado.”. . .

    “Não adianta esconder”
    (Por Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 16/11/22)

    Muitos historiadores consideram que a Proclamação da República, nos moldes como foi realizada em 15 de outubro de 1889, constituiu-se, claramente, num golpe de Estado, que marcaria o fim do Brasil Império e o início de um novo sistema de governo. O que nascia, de forma torta e um tanto improvisada, não poderia gerar outras consequência que não crises institucionais cíclicas. Até mesmo a Constituição de 1890, dada a pouca experiência dos novos mandatários, teria que ser copiada dos Estados Unidos e imposta a uma cultura que muito se diferenciava dos irmãos do Norte.

    Tratou-se aqui de uma revolução circunscrita aos núcleos urbanos, defendida por jornalistas, advogados, médicos, latifundiários, parte do clero, maçonaria e outros grupos ligados às classes mais escolarizadas. O grosso do país, que residia na área rural, nem ao menos ficou sabendo dessas mudanças e do exílio imposto, da noite para o dia, de toda a família real.

    Dizer, pois, que a Proclamação de 1889 foi movida pelos ventos da modernidade daquele período é uma balela. Nem mesmo a população dos poucos núcleos urbanos existentes naquele período no Brasil ficou sabendo da novidade e de seus desdobramentos.

    Havia, nesse movimento tipicamente de gabinetes e de conchavos, um apelo falso pelas liberdades e pela democracia, embora o principal protagonista desses apelos, representado pelo povo, tivesse sido mantido à margem do processo. Era a tal da democracia sem povo, como ainda hoje se verifica, quando os próceres da atual República resolvem, em reuniões fechadas, o destino da nação. Talvez, por essa e outras razões ligadas a um passado ainda mal resolvido, todas as grandes manifestações populares são vistas com surpresa e até um certo temor pelos donos do poder.

    Nada assusta mais um mandatário neste país do que ver multidões nas ruas clamando por seus direitos. Acreditar que o povo só é importante no momento em que está diante das urnas tem sido um desses problemas que nos mantém presos ao passado. Essa questão ganha ainda mais relevância e mais riscos quando, em pleno século em que a interconectividade mundial das redes via Internet assume um papel crucial nos movimentos populares, elevando o clamor das gentes e incendiando cada canto do planeta, em especial a nossa pátria, pela liberdade.

    Por isso, fechar os olhos ao que ocorre hoje, nesse 15 de novembro de 2022, ao que acontece em todo o país, com famílias inteiras protestando nas ruas das principais cidades do Brasil, pode ser visto como uma repetição daquela Proclamação de 1889, em que as autoridades acreditavam que o povo era apenas uma concepção abstrata e sem maiores importâncias.

    As manifestações populares, chamadas, por uns poucos desavisados, de protestos da extrema direita, são, quer queira ou não, manifestações legítimas, vindas das ruas. Fechar os olhos e ouvidos ao que se passa agora, nas ruas de todo o país, não tem o poder de fazer com que elas inexistam. Há uma proclamação pela coisa pública e um clamor retumbante vindo agora das ruas, e isso é fato, não adianta esconder.

    A frase que foi pronunciada:
    “Bom cidadão é aquele que não tolera na pátria um poder que pretenda ser superior às leis.” (Cícero)

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/nao-adianta-esconder/)

  20. Miguel José Teixeira

    . . .”Pelo custo e envergadura da mobilização, que ontem completou duas semanas, é evidente a existência de um forte movimento de extrema-direita, organizado com o propósito de melar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”. . .

    “O general e a gênese do golpismo castrense”
    (Por Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 16/11/22)

    Desde de 1964, nunca houve tanta agitação a favor de um golpe militar como a que estamos assistindo desde a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ontem, Dia da Proclamação da República, seria apenas mais um dia em que gente muito fanática, defensora de uma intervenção militar, protestasse à porta dos principais comandos militares do país, entre os quais os do Planalto, em Brasília — onde residem a maioria dos generais de quatro estrelas —, e no Rio de Janeiro, que abriga o maior contingente militar do país. Seria apenas mais um dia de vigília bolsonarista, não fosse o Twitter do general Eduardo Villas Boas, uma indiscutível liderança militar no país, endossando as manifestações golpistas e pondo mais lenha na fogueira.

    O ex-comandante do Exército poderia ter ficado na dele, mas não: decidiu surfar os protestos para reafirmar sua liderança junto aos descontentes com a derrota do presidente Jair Bolsonaro e, talvez, na tropa que está na ativa. “A população segue aglomerada junto às portas dos quarteis pedindo socorro às Forças Armadas. Com incrível persistência, mas com ânimo absolutamente pacífico, pessoas de todas as idades, identificadas com o verde e o amarelo que orgulhosamente ostentam, protestam contra os atentados à democracia, à independência dos poderes, ameças à liberdade e as dúvidas sobre o processo eleitoral”, afirma.

    Com isso, o velho general alimentou ainda mais as infundadas críticas e maliciosas suspeitas ao resultado das urnas, com a mesma ambiguidade com que Bolsonaro silencia diante do resultado oficial da eleição, e não reconhece publicamente a inequívoca vitória de Lula. Pelo custo e envergadura da mobilização, que ontem completou duas semanas, é evidente a existência de um forte movimento de extrema-direita, organizado com o propósito de melar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Villas Boas critica a imprensa por não dar aos manifestantes a importância que gostaria.

    “Talvez nossos jornalistas acreditem que ignorando a movimentação de milhões de pessoas elas desaparecerão. Não se apercebem eles que ao tentar isolar as manifestações podem estar criando mais um fator de insatisfação. A mídia totalmente controlada nos países na Cortina de Ferro não impediu a queda do Muro de Berlim. A História ensina que pessoas que lutam pela liberdade jamais serão vencidas”, afirma. Com fina ironia, inverteu o significado de um velho bordão das esquerdas contra as ditaduras: “O povo unido jamais será vencido!”.

    No dia 29 de outubro, véspera da eleição, Villas Boas havia publicado um tuíter no qual traçou um cenário catastrófico em caso da vitória de Lula, o quem tudo a ver com a sua manifestação de ontem.

    O golpe de 1889

    Não poderia haver data mais simbólica para a manifestação e a posicionamento de Villas Boas. A Proclamação da República foi um golpe militar, que se apropriou do movimento republicano com o propósito de implantar uma ditadura, como acabou ocorrendo por duas vezes, na Revolução de 1930 e no golpe militar de 1964. O Marechal Deodoro da Fonseca (1827-1892), principal chefe do Exército brasileiro, foi praticamente arrancado da cama, em 15 de novembro de 1889, para destituir a Monarquia.

    Fora escolhido para liderar o levante militar pelos jovens oficiais liderados por Benjamin Constant (1836-1891), professor da Escola Militar da Praia Vermelha e expoente do Positivismo no Brasil, a doutrina que impregnou de tal forma a política brasileira que até sua síntese está bordada na bandeira nacional: “Ordem e Progresso”.

    Democracia não é um valor universal no ideário positivista. O golpe foi rocambolesco. Reunidas no Campo de Santana, onde hoje está localizada a Praça da República e o Quartel General do Comando do Leste, Deodoro derrubou o gabinete do Visconde Ouro Preto e voltou para casa. Somante mais tarde, o velho e adoentado marechal foi convencido a assinar o documento que extinguiu a monarquia, que durava já 70 anos.

    O imperador Dom Pedro II foi banido do Brasil com a família, e embarcou rumo à Europa na madrugada do dia 17 de novembro, sem entender direito as razões de sua queda. A população somente soube mais tarde desses acontecimentos. Para evitar uma guerra civil, dom Pedro II não quis resistir, após 49 anos de reinado. Sabia que elite brasileira estava insatisfeita desde o fim da escravidão, em 1888.

    Entretanto, não acreditava que os militares (irritados desde a Guerra do Paraguai) e os cafeicultores (que exigiam indenizações pela abolição da escravatura) o destituíssem. Muito menos a Igreja Católica, apesar de insatisfeita com o padroado (sua prerrogativa de preencher os cargos eclesiásticos mais importantes) e o seu beneplácito (aprovação das ordens e bulas papais para que fossem cumpridas, ou não, em território nacional), que já haviam provocado uma crise com o Vaticano, de 1872 a 1875. É que os sacerdotes eram tratados como funcionários públicos, recebendo salários da Coroa — teoricamente não apoiaram um Estado laico, republicano.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/11/16/interna_politica,376264/nas-entrelinhas.shtml)

    Huuummm. . .(I)

    “. . .e no Rio de Janeiro, que abriga o maior contingente militar do país.”

    Huuummm. . .(II)

    “. . .É que os sacerdotes eram tratados como funcionários públicos, recebendo salários da Coroa. . .”

    “Pau que nasce torto nunca se endireita”

    https://www.youtube.com/watch?v=o_-9ZjKm-z4

  21. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 16/11/22)

    …se o Tite levar os 11 supremos, o Brasil volta do Catar com o hexa e o hepta na mala.

    Matutando bem…
    (Matutildo aqui e agora)

    Periga eles reverterem para o Brasil os títulos já conquistados pelas outras Nações!

  22. Miguel José Teixeira

    Substituições no Egito: saem Marco Antônio e Cleópatra, entram belzebu de Garanhuns, janja boca de garoupa “et caterva”.

    1) “Velhos hábitos piorados”

    O presidente eleito Lula nem tomou posse e já voltou a usar jatinhos de empresários amigos, mas o pior é que a aeronave foi usada, emitindo toneladas de CO², para ir à COP27, no Egito, defender meio ambiente.

    2) Déjà vu

    O deputado Sandro Alex (União-PR) disse que a ida de Lula à COP 27 é história repetida. “Um dos primeiros capítulos da Lava Jato foi carona no jato de doleiro com André Vargas”, ex-dirigente do PT que acabou preso.

    (Extraído de https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/bb-se-despede-da-eficiencia-com-banho-nos-bancoes-privados)

  23. Miguel José Teixeira

    Manézinhamente, mané

    “Disfarce”

    A fim de evitar a hostilidade de manifestantes bolsonaristas, o ministro Dias Toffoli adotou uma saída clássica: usar um disfarce. Um gorro, um par de óculos escuros e uma máscara anticovid foram suficientes para deixar o ministro do STF irreconhecível para os olhos mais desatentos.

    (+ em: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/11/15/interna_politica,376239/brasilia-df.shtml)

    Tamanha infantilidade seria completamente dispensável se os supremos turistas adotassem o figurino da Themis.
    . . .
    A imagem de Themis, deusa da justiça, é definida com uma mulher segurando na mão direita uma espada e na mão esquerda uma balança, além dos olhos dela estarem vendados. Cada um dos elementos existentes serve para ajudar a definir o que é a justiça.

    Os olhos vendados servem para simbolizar a imparcialidade, mostrando que todos são iguais perante a lei. O que significa que a justiça tratará ambos os lados de modo igual, independente da sua crença, classe social, status, etc.
    . . .
    (+ em: https://marcojean.com/deusa-da-justica/)

    1. Miguel José Teixeira

      Sempre é bom lembrar que os ministros do STF são funcionários públicos, portanto seus salários são pagos com as “contribuições” dos “contribuintes” e sequer passam em concursos públicos.
      Entram no STF por apadrinhamento!
      O povo deve sim exigir mais respeito dessas “otoridades”.

  24. Miguel José Teixeira

    Supremamente, supremo

    “‘Perdeu, mané, não amola’: Barroso rebate bolsonarista em Nova York.”

    O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso foi novamente abordado por um bolsonarista enquanto caminhava em Nova York, nos Estados Unidos. “Perdeu, mané. Não amola”, disse o ministro ao manifestante. O episódio aconteceu hoje.

    É o segundo episódio de intimidação que Barroso sofre durante a viagem aos EUA, onde participou, ao lado de outros ministros do STF, de um evento do grupo empresarial Lide. Da vez anterior, Barroso pediu que a mulher que o abordou não fosse “grosseira”.

    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/11/15/luis-roberto-barroso-stf-video-nyc.htm)

    O que nos intriga é:

    até quando supremos manés, servidores públicos, portanto pagos com dinheiro público, comportar-se-ão dessa forma chula, diante de um questionamento de um contribuinte/burro de carga?

  25. Miguel José Teixeira

    Será que valeu a pena?

    “Pode ser histórico”

    O “golpe” republicano completa 133 anos nesta terça, com o Brasil passando por uma situação no mínimo delicada. A previsão é que tenhamos uma das maiores manifestações da História para a data.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/dono-de-jato-usado-por-lula-e-delator-e-doador-do-pt)

    Bom. . .é o que temos. Louvemos, pois!

    “Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!”

    https://www.youtube.com/watch?v=PK-3bMS_M34

    1. O que é bom? Só o tempo dirá. Será história estudada ou será narrativa contada por vencedores, ideólogos ou fanáticos. É esta ebulição, no fundo, a razão da nossa vida e até, pasmem, a evolução.

  26. Miguel José Teixeira

    . . .”Essa proteção, entretanto, nunca foi imaginada como prerrogativa para a agressão gratuita, nem para o ataque ao próprio sistema democrático.”. . .

    “Imunidade parlamentar: para quê?”
    (Por Renato Pereira, Doutor em ciência política e André Rehbein Sathler, Doutor em filosofia, CB, 14/11/22)

    Na segunda-feira passada (7/11), a Assembleia Nacional da França puniu o deputado Grégoire de Fournas, do Rassemblement Nationale, que deverá ficar sem receber subsídios por dois meses além de estar proibido de ir à assembleia durante 15 dias. A falta cometida pelo parlamentar foi dizer, ao se referir a imigrantes: “Deixe-os voltar para a África”. Uma manifestação claramente racista. A líder de extrema-direita naquele país, Marine Le Pen, questionou a decisão, alegando que o deputado era julgado por seus adversários políticos por conta de suas ideias políticas.

    Encontramos aqui um ponto pivotal a rondar as sociedades democráticas da atualidade: como lidar com conflitos entre princípios? No caso em tela, há o princípio da liberdade de expressão, fortalecido ainda pelo caso especial da condição de parlamentar, em contraponto ao princípio da igualdade de todos, na dimensão da não discriminação.

    Quando há conflitos axiológicos, a decisão passa pela noção de valor: qual princípio vale mais? Em que se pese o alto grau de subjetividade da questão, sua resposta é possível. A liberdade de expressão está amparada na democracia e na condição de igualdade política formal entre todos. Portanto, vale mais o princípio que fundamenta o outro. Em outras palavras, tire a democracia e não haverá liberdade de expressão; tire a liberdade de expressão e ainda poderá haver democracia, ainda que degradada.

    Vale aqui ainda lembrar da origem da imunidade parlamentar. Nas monarquias absolutas, a oposição ao rei era traição, punível com a morte. Perante reis fracos e carentes de legitimidade, constituiu-se, enfim, a Oposição de Sua Majestade. Esse foi um padrão comum no sistema político britânico — sucessões disputadas, com quebras na linha sucessória, muitas vezes causadas pela remoção violenta do ocupante do trono, faziam com que o rei tivesse que buscar legitimidade. O rei fazia juramentos (a própria Magna Carta é um juramento real), afirmava a validade de precedentes e cedia.

    Assim foi com a imunidade parlamentar. Primeiro, o Parlamento adotou o costume de indicar um porta-voz, o speaker (até hoje o presidente da House of Commons na Grã-Bretanha é chamado de speaker). Depois de alguns speakers presos ou mortos, começou-se a afirmar que o speaker não deveria ser preso ou morto por suas palavras. Com o tempo, o direito passou a ser reivindicado para todos os membros do Parlamento.

    Fica clara a dimensão originária da proteção da imunidade parlamentar: possibilitar a existência de opiniões diversas e que essas se manifestassem livremente no Parlamento. Somente dessa forma o Parlamento poderia vir a ocupar o seu espaço nas sociedades democráticas modernas, como chão comum a todos os interesses existentes. Em outras palavras, o parlamento propicia uma linguagem nova para a manifestação e tratamento do conflito, que é inerente a todas as sociedades.

    Essa proteção, entretanto, nunca foi imaginada como prerrogativa para a agressão gratuita, nem para o ataque ao próprio sistema democrático. Como argumentado, a democracia deve ser o princípio superior, sempre.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/14/interna_opiniao,376177/imunidade-parlamentar-para-que.shtml)

  27. Miguel José Teixeira

    . . .”A construção dessa sinergia entre a sociedade civil e as Forças Armadas deverá passar por um esforço da institucionalidade de todos os agentes e instrumentos do poder. Igualmente, que é a esquerda aprenda a debater as questões militares fugindo dos discursos abstratos. Que a direita deixe de se assumir a única detentora dos ideais patrióticos da nação brasileira.”. . .

    “Soldados Cidadãos” em uma nova roupagem”
    (Por Otávio Santana do Rêgo Barros, General de Divisão da Reserva, CB, 14/11/22)

    É momento de humildade franciscana: onde houver discórdia que eu leve a união. Parece existir um fantasma que assombra o país vestido em um suposto intervencionismo militar. O papel dos militares e a compreensão da sociedade desse papel passa por ele deixar de ser um tema adstrito ao campo militar ou ao civil para se tornar bandeira nacional, de todos. E essas discussões precisam esclarecer definitivamente a intenção do comandante — os constituintes — ao redigir a missão proposta no Art. 142 da CF/88. Sobre este tema, recomendo o livro organizado pelo professor Marcelo Porciúncula, A competência das Forças Armadas Segundo o Artigo 142 da Constituição Federal de 1988 (Editora Marcial Pons, 2022), no qual diversos juristas e pensadores põem luz sobre as divergências conceituais e políticas.Muitas coisas contribuíram para esta situação de incerteza sobre o papel das Forças Armadas no cenário atual.

    Boa parte delas se deve à combinação de um sistema partidário fragmentado, de uma elite civil despreocupada e de uma sociedade alheia às missões de seus soldados. No século 19, Rui Barbosa cunhou a expressão “Soldados Cidadãos” para defender a ideia de que aos cidadãos fardados não se podia negar o direito de participar da vida política. O Zeitgeist — espírito do tempo — contemporâneo atualizou e transformou essa ideia distinguindo política partidária de política institucional.

    Passado mais de século, essa participação deve ser liderada exclusivamente pelos oficiais generais da ativa, pertencentes ao alto comando de cada um das Forças Armadas, valendo-se da política como instrumento de ação em prol da organização, do aparelhamento e dos recursos orçamentário que colaborem para o cumprimento das missões legais. A política partidária, que corrói a unidade, a hierarquia e a disciplina dos homens e mulheres das armas, que fique além dos muros dos quartéis.

    O professor Murilo de Carvalho salientou, em sua obra Forças Armadas e Política no Brasil, que se a sociedade brasileira aspira a uma transição da categoria dos “desordeiros” para membro do clube dos desenvolvidos, e se ela precisa para tal conviver com as Forças Armadas, será preciso diálogo responsável e generoso que integre o soldado na sociedade e ponha um fim à sua secular orfandade.

    As Forças Armadas, por conseguinte, não poderão servir como instituição parteira de uma nova ordem política e social em nosso país, mas aguardarão o respeito no limite da dignidade e profissionalismo que se espera do povo em relação àqueles que lhes protege e defende suas liberdades.

    A construção dessa sinergia entre a sociedade civil e as Forças Armadas deverá passar por um esforço da institucionalidade de todos os agentes e instrumentos do poder. Igualmente, que é a esquerda aprenda a debater as questões militares fugindo dos discursos abstratos. Que a direita deixe de se assumir a única detentora dos ideais patrióticos da nação brasileira.

    Que o comandante em chefe se imponha o papel litúrgico de definidor da política militar consoante com as necessidades do Estado brasileiro. Que o legislativo assuma o seu papel de vedeta do orçamento militar com discussões efetivas sobre o seu emprego. Que a sociedade seja estimulada a conhecer melhor o trabalho de seus militares. Que os militares carreguem em seus alforjes a missão maior que é defender a pátria

    É importante que as Forças Armadas se sintam não só obrigadas pelas normas da Constituição em termos de deveres, mas também se sintam alcançadas em termos de direitos de proteção e de abrangência pelos seus pares civis. Há duas semanas concluímos o processo eleitoral com a escolha de um novo presidente. O envolvimento de militares no jogo político foi, por diversas vezes, citado ao longo da campanha.

    Eis a oportunidade de reconhecer e valorizar as Forças Armadas, colocando em discussão, de forma serena e longe das emoções pretéritas, o seu emprego operacional, seu papel perante o Estado brasileiro e a sociedade civil, e, principalmente, as modernas relações de subordinação que devem ficar às claras para todos os atores. De dignificar as relações civis militares.

    Não estamos presos na armadilha da incompreensão e da discórdia que pode afetar a razão na análise da conjuntura interna e externa do país. Como sociedade, amadurecemos o suficiente para sabermos o limite de uma insensatez política e dela nos afastarmos. Lembremos mais uma vez a oração de São Francisco.
    Paz e bem!

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/14/interna_opiniao,376173/soldados-cidadaos-em-uma-nova-roupagem.shtml)

  28. Miguel José Teixeira

    Quem conhece o maldito belzebu de Garanhuns, não duvida!

    “Manobras na transição blindam Lula de ilegalidades”
    (Coluna CH, DP, 14/11/22)

    A sensação de que o “governo de transição” está atuando mais que os anteriores e em assuntos muito além do que é previsto em lei não é apenas impressão. A ideia de avançar sobre gastos públicos, e até em aspectos que comprometem a estabilidade fiscal, foi friamente calculada para garantir que essas mudanças sejam realizadas antes da posse para blindar Lula de qualquer acusação de crime de responsabilidade, pois o presidente não responde por atos anteriores ao seu mandato.

    (+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/manobras-na-transicao-blindam-lula-de-ilegalidades)

  29. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 14/11/22)

    …a censura viajou, mas está sempre online.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Então. . .quem viajou foram os censores!

  30. Miguel José Teixeira

    Já outros ex presidiários tem carta branca. Né, zédirceu!

    “Dose Dupla”
    (Coluna CH, DP, 14/11/22)

    Dois nomes da transição de Lula enfrentam resistência: Guido Mantega, rejeitado por petistas e pelo mercado, e Aloízio Mercadante, culpado por parte do PT pela treta com Eduardo Cunha que derrubou Dilma.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/manobras-na-transicao-blindam-lula-de-ilegalidades)

    A rejeição da dupla ManMer nada mais é do que uma cortina de fumaça!!!

  31. Miguel José Teixeira

    Para a Dad é tão fácil! Já o Matutildo, ainda está perdido nos labirintos das Metáfora, Metonímia, Catacrese, Sinestesia, Perífrase, Hipérbole, Litote, prosopopeia e outras figuras de linguagem, que seguramente gazeteou as aulas nas quais seus mestres as ensinaram.

    “Dicas de português”
    (Por Dad Squarisi, CB, 13/11/22)

    “Escrever é cortar.” (Marques Rebelo)

    O Enem chegou

    Você já estudou pelo menos 12 anos. Já leu muitos livros. Assistiu a muitas aulas. Fez montões de provas. Viajou. Conversou à beça. Viu filmes e séries. Participa de bate-papos na internet. Ufa! Você acumulou conhecimentos sem fim. Na hora de escrever, mande o medo pra lá. Com tanto treino, a verdade é uma só — você sabe.

    Escrever é mandar recado. Qualquer um. A mensagem do zap é um recado. O convite para a festa de aniversário é um recado. O post do Instagram é um recado. O horóscopo publicado no jornal é um recado. A prova que você faz na escola é um recado. E a dissertação do Enem? É recado. Você dá sua opinião sobre um assunto.

    Seis mandamentos da redação nota 1000

    Você joga futebol? Prefere vôlei? Talvez basquete, maratona ou automobilismo? Seja qual for sua inclinação, um fato ganha realce. É importante conhecer as regras. Elas dizem o que se deve e o que não se deve fazer. Como toda competição, a redação do Enem tem regras. São cinco os critérios que garantem a nota 1000. Vamos a eles?

    Tamanho
    O texto deve ter de oito a 30 linhas. Mas vamos combinar: oito é muito pouco. Com elas, você garante uns pontinhos. Quase nada. Pra nota mil, convém chegar às 30. Ou ficar pertinho. É fácil. Uma dissertação tem começo, meio e fim. Reserve um quinto das linhas para a introdução, três quintos para o desenvolvimento e um quinto para a conclusão.

    Língua
    Somos poliglotas na nossa língua. Falamos vários portugueses que existem no português. No bate-papo com amigos na internet, a gente inventa grafias, abreviaturas, jeitos de dizer. Vale tudo. Na prova do Enem, só vale a norma culta — a língua que você aprendeu na escola, com respeito a concordâncias, regências, acentuação, pontuação, crase. Nada de escrever bonito ou difícil. Nada de imitar Graciliano Ramos, Clarice Lispector ou Guimarães Rosa. Eles são eles. Você é você.

    Tema
    O critério mais importante do Enem? É a compreensão do tema. Fugir do tema tem preço alto. É a nota zero. Valha-nos, Deus. Quem estudou tanto como você — pelo menos 12 anos — merece nota mil. Com a sua quilometragem, é proibido cair na esparrela de escrever o que não foi pedido.

    Siga dois passos:
    1. Leia a proposta duas, três, cinco, 10 vezes. Até entender.
    2. Foque. Concentre toda a atenção na proposta. Se for, por exemplo, causas da violência no trânsito, o foco são as causas: alta velocidade, bebida ao volante, imprudência, estradas ruins, má sinalização. E por aí vai.

    Cuidado! Não banque o esperto. Se você fizer um belo texto sobre a história do trânsito, nada feito. Dará a impressão de que decorou o texto. Em bom português: não enrole nem tente enganar o examinador. Siga o rumo indicado. A nota mil está logo ali.

    Dissertação
    Sabia? Você disserta todos os dias. Quando diz o que pensa sobre determinado fato, disserta. Pode ser sua opinião sobre um filme, um jogo, uma comida, uma viagem, uma aula, um trabalho, uma decisão do governo, uma ordem do professor.

    Na redação do Enem, o examinador lhe pede que escreva o que pensa sobre determinado assunto. Você defende um ponto de vista. Como convencer o outro? A resposta é argumentar — apresentar causas, consequências, estatísticas, exemplos, citações. Vale tudo pra provar que você está certo.

    Coesão
    Palavras, frases e parágrafos têm de estar amarrados. Uns conversam com os outros. Às vezes, a sequência de ideias dá conta do recado. Outras vezes, convocam-se preposições, conjunções, partículas de transição pra ligar as partes. O texto deve parecer uma equipe, não um monte de jogadores soltos, perdidos, desorientados.

    Veja um exemplo:
    Os meninos foram ao hospital. O supermercado estava lotado.
    Ops! São dois períodos, mas um não tem nada a ver com o outro. Falta coesão. Melhor ligar as partes:
    Os meninos foram ao hospital. No caminho, pararam pra comprar frutas. Não compraram. O supermercado
    estava lotado.

    Intervenção
    E daí? O que fazer? Apresente proposta de intervenção para o problema sobre o qual você falou. Dependendo do caso, convoque o governo, o Congresso, o Judiciário, a escola, a Igreja, a família, ONGs, clubes sociais. Diga o que deve ser feito. Olho vivo: respeite a diversidade cultural e os direitos humanos.

    É isso. Vá em frente. Uma vaga na universidade é sua.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/11/13/interna_cidades,376112/dicas-de-portugues.shtml)

    (+sobre figuras de linguagem em: https://www.todamateria.com.br/figuras-de-linguagem/)

  32. Miguel José Teixeira

    Enquanto isso, no reino à ser comandado pelos ex corruPTos, tramam abolir a responsabilidade fiscal do rei nu, recém eleito.

    . . .”Todas as experiências bem-sucedidas no mundo apontam que o controle da inflação está associado, diretamente, à responsabilidade fiscal.”. . .

    “O Brasil clama por responsabilidade”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 13/11/22)

    A inflação é o pior dos impostos para os mais pobres. Não há programa social que se sustente com o custo de vida em disparada. Reajustes consecutivos corroem o poder de compra, e o benefício que poderia ser um alento para quem mal tem o que comer se torna um remendo. O Brasil, sabe-se, tem um histórico terrível de descontrole de preços. A hiperinflação que prevaleceu entre os anos de 1980 e o início da década seguinte resultou num dos países mais desiguais do mundo. Portanto, que os responsáveis por comandar esta nação tão sofrida e com tantos problemas por resolver tenham a exata noção de que a estabilidade econômica é vital para que os menos favorecidos possam ter perspectivas melhores de vida.

    Todas as experiências bem-sucedidas no mundo apontam que o controle da inflação está associado, diretamente, à responsabilidade fiscal. O ajuste das contas públicas não pode ser visto como uma amarra, mas, sim, como um aliado que permite a governos executarem políticas que beneficiem a todos — cidadãos, empresas, investidores. A credibilidade e a previsibilidade vindas da boa gestão dos recursos recolhidos por meio de tributos permitem que se possa planejar o futuro. Nesse ambiente saudável, os cidadãos sabem que podem consumir porque terão emprego e renda para bancar suas despesas. Já as empresas têm a segurança para ampliar os investimentos em seus negócios, pois terão para quem vender.

    Esse é o caminho do qual o Brasil não pode abrir mão. O país não cresce há mais de 10 anos. Nesse período, a taxa média de expansão da economia foi de 0,3% ao ano. Nada diante do quadro dramático que se vê nas ruas, com milhões de desempregados e miseráveis que fuçam latas de lixo atrás de restos de alimentos. É hora de pavimentar o caminho para que essa realidade cruel se resuma às tristes páginas da história. Responsabilidade fiscal e responsabilidade social devem andar juntas para que os desassistidos de hoje e as próximas gerações tenham dignidade, cidadania, sonhos. O Brasil não pode insistir nos erros.

    Numa campanha política, cabem bravatas e promessas. Porém, definidos os resultados das urnas, os vencedores devem descer imediatamente do palanque para que atendam aos anseios da população. Os últimos quatro anos foram pródigos ao mostrarem que governantes agarrados a projetos de poder a qualquer custo impõem custos altíssimos à sociedade. Não é aceitável que o país seja obrigado a ver esse filme repetido na próxima temporada que começa em 2023. Todos anseiam pela volta à normalidade, e isso implica, além da pacificação nacional, projetos consistentes que levem ao crescimento sustentado da economia. É ele que será a base para que os ventos da prosperidade voltem a soprar abaixo da linha do Equador.

    A inflação, reforce-se, voltou a arreganhar os dentes. Depois de três meses nas sombras, devido a manobras do governo para passar uma falsa sensação de bem-estar, a velha senhora indicou que está viva e pronta para se alimentar dos desacertos daqueles que vão administrar o país pelos próximos quatro anos. Os avisos estão dados, e tempo para que a responsabilidade se imponha é curto e começou a correr. A lua de mel característica depois que os votos são contados será do tamanho da pressa que a população tem de ver o Brasil entrando nos eixos, sem arroubos de populismo.

    Nesse país de tantas demandas, Executivo e Legislativo não podem se prender a interesses de grupos específicos. Têm, por obrigação, que buscar o consenso em que os interesses da maioria prevaleçam. A democracia tão atacada indicou que está viva e pujante, contudo, só será plenamente exercida se os que estão excluídos do contexto social tiverem a perspectiva de que, finalmente, poderão ser considerados cidadãos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/13/interna_opiniao,376128/o-brasil-clama-por-responsabilidade.shtml)

    1. Miguel José Teixeira

      “Responsabilidade fiscal é compromisso social. O governo Lula III começa mal na transição!”
      (Ricardo Santoro, Lago Sul, CB, 13/11/22)

  33. Miguel José Teixeira

    . . .”O fato, como disse o próprio Lula, durante sua turnê na Europa é que “Bolsonaro só pensa em destruir aquilo que destruímos.”

    “Guerra de palavras”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 13/11/22)

    Foi-se o tempo em que a expressão do Latim que ensinava que: “ verba volant, scripta manent” ou, em tradução livre , “ palavras voam, a escrita permanece”, fazia algum sentido. Hoje com o estabelecimento generalizado das tecnologias digitais, somadas as mídias sociais, tudo o que é falado em público, especialmente pelos políticos, é gravado e replicado ad infinitum.

    Capturados pelas redes, ficam como escritos em rochas e jamais desaparecem, nem por força de controles e de censuras. Posto isso, é fácil aferir, antologicamente, o que seria a quintessência de qualquer indivíduo. Somos a expressão do que falamos, até de modo inconsciente. Não é por outro motivo que a psicanálise recorre, basicamente, ao que o paciente expressa em palavras, para desnudar-lhe a alma e o âmago.

    Da mesma forma é possível desnudar algumas dessas lideranças políticas, que estão atualmente sob o foco e luz das atenções, para entendermos o sujeito e o objeto de suas falas. Tomando apenas os dois principais personagens políticos do momento e de posse do que disseram publicamente nesses últimos meses e que podem ser conferidos em gravações que navegam pelas mídias eletrônicas, teremos farto manancial de palavras que podem, muito bem, servir de material para uma análise que mostre quem é de fato, que pode estar por trás de cada fala.

    O trabalho de compilar uma e outra fala do atual presidente e de seu opositor, que ambiciona lhe tomar o lugar, não é tarefa fácil, em virtude da verdadeira guerra de palavras que foi estabelecida e declarada tanto no campo das eleições, como anteriormente, na pré-campanha. Assim, estabelecendo Lula como sendo o número (1), e Bolsonaro como número (2), temos:

    (1) “ainda bem que a natureza criou o coronavírus”;
    (2) “Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, e especial, nos gêneros alimentícios no mundo todo”;

    (1) “Eu não vou enganar o povo mais uma vez”;
    (2) “O povo armado jamais será escravizado” ;

    (1) “Eu não posso ver mais jovem de 14, 15 anos, assaltando e sendo violentado pela polícia, só porque roubou um celular”;
    (2) “O sr. só promete, promete até picanha com cerveja, quando da votação do Auxilio Brasil seu partido votou contra a medida”.

    A lista de parlapatices é imensa e pode muito bem ser pesada, na balança do juízo, por qualquer um. O fato, como disse o próprio Lula, durante sua turnê na Europa é que “Bolsonaro só pensa em destruir aquilo que destruímos.” Fossem aferidas segundo padrões de peso, cada frase poderia, muito facilmente alcançar algumas toneladas.

    Jogadas contra os adversários poderiam provocar grandes estragos. Nessa batalha de palavras, a maioria, saída da boca sem antes passar pelo crivo do cérebro, os mais prejudicados são os cidadãos de bem, que tem sua família, que vai a igreja, paga seus impostos e sonha com um país onde seus filhos possam expressar livremente seus credos, sua educação, exatamente como faziam nossos antepassados, quando essas ameaças de destruição de valores, eram vistas apenas em livros de ficção distópica e de tão assustadores e tenebrosos, eram lidos apenas por uma parcela de masoquistas e niilistas renitentes.

    A frase que foi pronunciada
    “As palavras são gratuitas. É como você as usa que pode lhe custar caro.” (De KushandWizdom)
    . . .
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/13/interna_opiniao,376127/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  34. Miguel José Teixeira

    “A Pátria de Chuteiras”
    (Por Danilo Sili Borges, Crônicas da Madrugada, Nov/22)

    No próximo dia 20 a seleção estreia na Copa do Catar e pela primeira vez na minha vida de torcedor não vejo o clima habitual para a época.

    Em 1950, pela primeira vez, vivenciei, aos 9 anos de idade, uma Copa do Mundo de Futebol. A seleção nacional era constituída, em grande parte, pelos craques do Vasco, clube que já me havia conquistado. A estrela do plantel era o goleador Ademir Menezes, o goleiro Barbosa, um ídolo, ambos entre outros e até o meu xará Danilo, eram cruzmaltinos. O comandante, que então não recebia o título honroso de Professor, era Flávio Costa, também, técnico do time de São Januário.

    Aquela foi a primeira vez em que o sentimento de nacionalidade brotou com força em meu íntimo, primeiro com as glórias das vitórias acachapantes, depois com o sabor amargo da última batalha e da guerra perdida. Em poucos dias, os que duraram o certame, o eu-menino recebeu a iniciação de nacionalidade, do pertencimento de ser brasileiro, com todas as suas consequências. Isso foi para sempre.

    Para o garoto, perdemos uma guerra, para o povo também. Morador de Niterói, eu estudava em um colégio ao lado da casa de Zizinho – naquela época os craques não eram ricos, não tinham palácios em Angra e eram gente como nós – e a conversa na vizinhança era que após 5 dias o maestro e cérebro da seleção ainda chorava e não saía de casa pelo desgosto da derrota.

    Eu já tinha intuído, como a totalidade dos da minha geração, o que anos depois, Nelson Rodrigues, que melhor que ninguém, soube traduzir em palavras as relações do brasileiro com o futebol, ao dizer que a “seleção é a Pátria de chuteiras”.

    A cada quatro anos, uma nova guerra, brilhantes lutadores, alguns inesquecíveis como Garrincha, como Pelé, o mais genial de todos. E aqui cabe uma observação: a ingratidão do brasileiro com esse inigualável desportista e cidadão, que por questões mesquinhas, ideológicas, tem sistematicamente tido sua imagem pública atingida e sofre, mesmo agora, combalido no poente da vida, de programado esquecimento por uma mídia implacavelmente partidarizada. Sobre o tema publicamos a crônica “Primeiro e Único”, em 19 de dezembro de 2021, que pode ser lida em https://www.cronicasdamadrugada.net/2021/12/primeiro-e-unico.html

    Voltemos ao tema. Não deixei de acompanhar, nestes 72 anos, as 17 copas realizadas e estou preparado para assistir a cada lance da “canarinho”, na décima-oitava. Não vou jurar, pois o tempo apaga a memória, mas pelo rádio ou pela TV, acompanhei, em tempo real, todos os seus jogos.

    Não sei se estou certo, ou se é a minha condição de idoso, que limitando minha mobilidade, me faz concluir que o entusiasmo e a identificação do brasileiro com a nossa seleção não é a mesma de outros tempos. Não vejo tanto entusiasmo, apesar do time maravilhoso que o Professor Tite conseguiu reunir e treinar, favoritíssimo ao hexa.

    Assustei-me e decepcionei-me ao tomar conhecimento que prestigiado cronista desportivo, que brilhou no futebol, inclusive como destacado atacante da seleção, afirmou que torceria contra a representação brasileira na Copa do Catar, por estar no plantel, convocado por Tite, Neymar Junior, um dos melhores atletas do mundo na sua especialidade, por ter o craque apoiado Bolsonaro na eleição. Mistura de alhos com bugalhos, comum em tantas cabeças atuais. Vejo até botafoguenses, torcendo contra o Flamengo em jogos decisivos contra times argentinos! Impossível para gente da minha época, de coração verde-amarelo.

    Estaria a nossa representação de futebol deixando de ser um símbolo informal da nacionalidade, como a percebeu o escritor e jornalista Nelson, por razões que desconheço? Ou o fenômeno tem raízes mais profundas?

    Estariam os demais símbolos da nacionalidade perdendo sua força aglutinadora? O Hino, a Bandeira, as Armas e o Selo.

    Sou por natureza e formação um pacifista, um humanista, um cidadão do mundo. Entendo claramente que o planeta é a casa comum de toda a humanidade e de toda a vida que aqui existe e que deve ser preservada. Mas sei e sinto que o amor pelo que nos é próximo, pelo que nos trouxe ao mundo, que nos sustentou física, moral e culturalmente desde os primeiros dias fazem parte fundamental da nossa natureza, sem que isso exclua o entorno maior.

    O amor é inclusivo. Amo meus irmãos de sangue, minha família, meus vizinhos……minha raça, minha Pátria.

    Tudo o que pregue diferente disso, no meu entender, sob qualquer pretexto, deve ser excluído e considerado como crime de lesa-pátria.

    (Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2022/11/a-patria-de-chuteiras.html)

  35. Miguel José Teixeira

    Supremo placar: STurF (6) X (0) Burros de cargas

    “STF teme grande protesto de brasileiros contra 6 ministros amanhã em Nova York”
    (Coluna CH, DP, 13/11/22)

    A presença de 6 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em Nova York, nesta segunda (14), mobiliza brasileiros nos Estados Unidos para um protesto diante do Harvard Club, na rua 44, contra ativismo judicial. A área de segurança do STF já avisou os ministros, esperados às 8h30 dos dias 14 e 15, para debater um tema que soa uma provocação: “O Brasil e o Respeito à Democracia e à Liberdade”. É que eles são acusados de censurar e até prender deputado e suprimir a liberdade de expressão.

    (+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/brasileiros-preparam-protestos-contra-stf-em-ny)

  36. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, Diário do Poder, 13/11/22)

    …petistas obtusos não entendem que é o empregador quem garante o emprego.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    “PeTista obtuso” é redundantemente, redundante!

    1. Coisas estranhas

      1. O petismo é uma doença. Foi reabilitado pelo bolsonarismo tacanho e um líder que achava que trazendo Lula para a cena, vencê-lo-ia facilmente. Deu com os burros n’água.

      2. Os petistas dizem que o mercado já nervoso à toa, porque permitiu Bolsonaro estoura o teto tantos bilhões de reais e vezes. Exatamente porque está errado é que Bolsonaro foi penalizado. O PT já fez isso e saiu corrido com Dilma Vana Rousseff. Não entendeu o erro e o crime e está voltando à cena e o modus operandus. Se continuar assim nesse discurso e desculpa terá data para sair e antes do previsto.

      3. Esse tal mercado que o PT agora desdenha, é o mesmo que vai dar empregos e os pesados impostos exatamente para dar R$600 aos pobres e pagar a dívida, e assim não se ter inflação alta, desemprego e mais pobreza. Impressionante cegueira na narrativa para analfabetos, ignorantes, desinformados, e pincipalmente fanáticos.

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