Qualquer semelhança não é mera coincidência. É uma prática disseminada, contaminada e praticada à luz do dia, diante dos eleitores e eleitoras que sustentam esta gente, sempre vestida de autoridade e “muita importância”
- By Herculano
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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CL
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
73 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CL”
Huuummm. . .nada acontece por acaso!
“Vozes do atraso”
A tentativa de “melar” o Marco Legal do Saneamento tem a ver com a manutenção, nas mãos dos políticos, dos negócios milionários envolvendo as empresas estaduais e municipais de água e esgoto.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/deputado-propoe-cpi-da-censura-para-investigar-decisoes-do-stf)
E alguém ainda tinha dúvidas disso? É só olhar para os poleiros chamados Casan, Samae (em SC) e as cidades sem coleta e tratamento de esgotos, quando nem água tratada é servida na quantidade para servir a população
Longos dias de “lula ódio & rancor”!
“Ferrar Moro é obsessão para alvos da Lava Jato”
(Coluna CH, DP, 04/04/23)
Ao contrário da política econômica, da política externa e da divisão de cargos, áreas em que não se entendem, o núcleo duro do governo Lula (PT) tem ao menos um consenso: “f*** (ferrar) Sergio Moro”, como afirmou o presidente, com ódio. Alvos da Lava Jato que retomaram o poder não abandonam o desejo de vingança contra o ex-juiz que os mandou à cadeia. Não falam outra coisa, em conversas reservadas. Petistas mais serenos tentam, em vão, que abandonem o retrovisor.
Apenas 1ª instância
Tipos como Lula e Zé Dirceu concentram ódio em Sergio Moro, mas suas sentenças foram confirmadas e até aumentadas em outras instâncias.
Pixuleco, parte 2?
João Vaccari, aquele que arrecadava “pixulecos”, é outro ex-condenado que voltou a circular serelepe nos corredores do poder, em Brasília.
Réus confessos
Também não-petistas, aliados de Lula, hoje no MDB, PP, PSDB, PTB e União acabaram presos. Quase todos réus confessos.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/deputado-propoe-cpi-da-censura-para-investigar-decisoes-do-stf)
Matutando bem. . .
Moro é o único parlamentar que consegue manter unida as diversas facções do PT!
De tanto os PeTralhas o endeusarem, Moro poderá acabar sendo o lider da quadrilha.
A situação, remete-nos ao filme “Ambição acima da lei”, dirigido e estrelado por Kirk Douglas, no papel do xerife federal Howard Nightingale, um representante da lei com aspirações políticas, que acha que para chegar ao senado deve capturar o notório bandido Jack Strawhorn, com esperança de receber apoio da imprensa, e do povo. Quando Nightingale se torna refém de Strawhorn, o jogo muda de rumo, pois o grupo do xerife recorre a atos criminosos para conseguir o dinheiro do resgate. (em: https://www.pontofrio.com.br/dvd-ambicao-acima-da-lei/p/1501313951)
Entre as 5, temos 2!
“Ranking elege as cidades mais empreendedoras do Brasil”
(Mercado S/A., CB, 03/04/22)
São Paulo (SP), Florianópolis (SC), Joinville (SC), Brasília (DF) e Niterói (RJ) são as cidades mais empreendedoras do Brasil, conforme ranking produzido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com a Endeavor, rede internacional de apoio ao empreendedorismo. Para chegar a essa conclusão, foram avaliados critérios como ambiente regulatório, infraestrutura, mercado de trabalho, acesso a capital, estímulo à inovação, recursos humanos e cultura empreendedora.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/04/03/interna_economia,382288/mercado-s-a.shtml)
Alguém aí percebeu?
Segundo a GloBBBo(fake)News há pouco, “Lula retorna ao Planalto depois de 10 dias de ausência”. . .
E, segundo o UOL Notícias, já voltou em seu elemento: prometendo sem ter como cumprir:
‘Vamos crescer mais do que os pessimistas estão prevendo’, diz Lula”
. . .”Retomada das invasões nesses 3 meses de governo Lula faz deputados de direita se mobilizarem na Câmara para freá-las.”. . .
“MST avança e Congresso reage”
(Ândrea Malcher, CB, 03/04/23)
A série de ocupações em terras deflagradas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nas últimas semanas, desencadeou pelo menos três ofensivas no Congresso. Foram apresentadas duas propostas para punir, de forma mais severa, quem avança sobre a propriedade rural, além da mobilização para se instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o MST. Abril é considerado um mês fundamental para o movimento — a série de invasões que promove é conhecida como “Abril Vermelho” —, que voltou a atuar com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em apenas três meses de governo, o MST promoveu 13 ocupações, mais do que todo o primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro (11) — veja infográfico abaixo.
Uma das iniciativas no Congresso contra o MST prevê excluir invasores de terras dos programas fundiários. O PL 1.373/23, do deputado Lázaro Botelho (Progressistas-TO), impede ocupantes de áreas não produtivas de planos relacionados à reforma agrária, à regularização fundiária ou a linhas de crédito voltadas para a pequena produção rural. A proposta tem apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
A FPA também articulou a unificação de três propostas para instaurar uma CPI que investigue o movimento — conta, até agora, com 172 assinaturas, uma a mais que o necessário para protocolar o pedido. O deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) conseguiu juntar os requerimentos dos colegas Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Ricardo Salles (PL-SP), mas a formação da comissão aguarda análise do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Em outra ofensiva, o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) busca o apoio da FPA para aprovar um requerimento de urgência para a apreciação do PL 8.262/17. A proposta permite a ação policial, sem a necessidade de ordem judicial, para retirada de manifestantes de propriedades, desde que seja apresentada escritura pública do imóvel, o que comprova a posse da terra.
“Está havendo uma série de invasões de terras no Brasil, algo que não ocorreu nos últimos quatro anos. Com a chegada de Lula ao poder, a gente percebe que o MST, na verdade, faz terrorismo ao fazer esse tipo de ação. Está apenas buscando exercer influência política nesse momento de início do governo, mas prejudicando, obviamente, quem produz, quem está no campo”, argumenta Van Hattem.
“A impressão que dá é que a situação piorou muito, porque, se no governo passado houve menos invasões em todos os quatro anos do que agora, só no início do governo Lula deve ter algo de errado em relação à proposta de reforma agrária do PT”, critica o parlamentar.
Diferença
Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), ao longo dos quatro anos de mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro foram registradas 62 ocupações de terra por movimentos sociais de reforma agrária. A maioria se concentrou no último ano, com 23 ocorrências.
Em 2023, ainda segundo o Incra, foram comunicadas à Câmara de Conciliação Agrária do órgão a ocupação de 13 áreas, e de outras seis administradas pelo Instituto de Terras de São Paulo (Itesp). O MST discorda desses números, mas reconhece que, em 2022, quando a estratégia de ocupações foi retomada graças à maior imunização contra a covid-19, houve 37 ações.
Parlamentares governistas estão atentos a esses movimentos e prometem reação. “Quantos deputados do partido Novo tem aqui? Nossa bancada tem 69. Eles tinham nove e ficaram com três. Então, quem é essa bancada de três que vai fazer aqui oposição sistemática neoliberal, a favor dos banqueiros?”, ironiza Pedro Uczai (PT-SC). E acrescenta: “O que não pode fazer é que um movimento social legítimo se criminalize, se demonize para impedir o avanço da reforma agrária no país, o acesso à terra aos pequenos agricultores, que querem somente produzir em um pedaço de chão”, afirma.
Uczai afirma que é preciso separar reivindicações sociais de atuação política. “Sou parlamentar, governo é governo e movimento social é movimento social. Por mais que tenham relações, do ponto de vista político, com o governo ou com determinados projetos, eles têm autonomia e têm que respeitar a legitimidade dos movimentos sociais. O governo tem que lidar e enfrentar os problemas que se apresentam”, cobrou.
Ceres Hadich, da direção nacional do MST, salienta que a reforma agrária “não é caso de polícia”. “O que precisamos é que se cumpra a função social das terras ocupadas e que as famílias sejam regularizadas nas áreas. A reforma agrária não é caso de polícia, é um conflito social que precisa ser tratado com humanidade, e não com despejo e violência”, salienta.
Para Ceres, as ações do MST nada têm de ilegais. “O papel do governo é buscar saídas pacíficas para os conflitos agrários, visando o desenvolvimento como caminho para a paz no campo. As ocupações são parte da tática de lutas do MST para organizar o povo que precisa de terra e pressionar o governo e a sociedade pela realização da reforma agrária. Seguirão existindo enquanto houver terra sem gente e gente sem terra”, alertou. (Colaboraram Fabio Grecchi e Henrique Lessa)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/03/interna_politica,382283/mst-avanca-e-congresso-reage.shtml)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“Ceres Hadich, da direção nacional do MST, salienta que a reforma agrária “não é caso de polícia”.”
E o Bedelhildo, bedelhou: realmente, reforma agrária não é caso de polícia e sim de política! Agora, invadir propriedade produtiva é caso de polícia, sim!
E o Chatildo só para reflexão:
Ceres Hadich, possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Paraná (2007). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agroecologia e Educação Popular. É Mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Agrária de La Habana. (O Escavador)
A Deusa Ceres cultuada pelos romanos é, na mitologia grega, Deméter, a divindade da Agricultura e da Fecundidade da terra. (AEASP)
Sacaram?
Universidade Agrária de La Habana. . .
Desce um run e uma coca cola, por favor!
Pena que o PeTralha de Santa Catarina, não saiba disso: “Uczai afirma que é preciso separar reivindicações sociais de atuação política.” Pelo visto, o tal pedro uczai, entende que que as reivindicações sociais tem que ser feitas ao bispo de plantão!
. . .”No entanto, negar que os esquemas tenham existido não encontra respaldo nos autos de qualquer processo, mesmo no Supremo. No mensalão, 24 agentes partidários e operadores foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Nada foi anulado. Já a operação Lava Jato recuperou mais de R$ 6 bilhões aos cofres da Petrobras, fruto de confissões e cooperações internacionais que encontraram propinas no exterior. Empresas, empresários, doleiros e políticos confessaram corrupção e, até hoje, reafirmam esta versão em depoimentos, mesmo após a anulação de diversas ações pelo STF.”. . .
“Governo Lula impõe narrativa anti-Lava Jato e desconsidera corrupção confessa”
(Luiz Vassallo, Rayssa Motta e Isabella Alonso Panho, portal Terra, 02/04/22)
Após assumir seu terceiro mandato na Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, seu partido e aliados acentuaram críticas e fizeram novas investidas para rever acordos, medidas e até legislação que tenha sido aprovada na esteira da Operação Lava Jato. No campo da narrativa, o presidente e correligionários entoam o discurso de que as investigações, embora recheadas de confissões e recuperação de ativos bilionários no exterior, não passaram de uma “farsa” ou até “armação” de países estrangeiros. No campo da política e da Justiça, Lula e governistas investem contra a lei das estatais, governança na Petrobras e até mesmo contra acordos de leniência de empreiteiras investigadas.
Lula chegou a acumular duas condenações e foi preso para cumprimento de pena em uma delas na Lava Jato, sob a acusação de recebimento de propinas. Em 2021, viu estas investigações serem anuladas pelo Supremo Tribunal Federal em razão da incompetência de Sérgio Moro para julgar o caso, e também da quebra da imparcialidade do juiz.
Como mostrou o Estadão, mesmo procuradores que apoiaram a operação e participaram de investigações sobre o petista e outros alvos fazem um movimento de autocrítica sobre excessos cometidos nos últimos anos. Ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge defende que não se possa “cometer erros contra os indivíduos, que são os acusados no processo penal”. “Se as instituições apostarem nisso, a gente avança bastante, fazendo a lei penal valer para todos e também dando um provimento jurisdicional célere que evite a prescrição”, diz.
Especialistas em Direito e Compliance, todavia, afirmam que parte desta herança da Lava Jato representou avanços para prevenir novos escândalos de corrupção, e que elas não fazem parte de um cenário de eventuais erros da operação. Professor da USP, Conrado Hubner afirma que “à sombra da Lava Jato – que já foi destruída – está sendo profundamente funcional para desmontar, e desinstitucionalizar sistemas de controle na democracia brasileira”. “Querem transformar todos os debates no sistema de Justiça em um debate entre o lava-jatismo e o anti-lava-jatismo, quando tanto um quanto o outro viraram faces de uma mesma moeda. O anti lava-jatismo virou um lava-jatismo com sinal trocado. Um debate sectário”.
O PT busca emplacar a narrativa calcada na negação de corrupção em seus governos. Em uma resolução do partido que teve o aval de Lula, a legenda publicou que “falsas denúncias foram engendradas” contra governos petistas, o partido e suas lideranças, desde o primeiro mandato, a partir de 2003.
Segundo a legenda, essas denúncias “mostram que está mais do que claro que a criminalização da política e a destruição da democracia constituem um mesmo projeto”. Já Lula afirmou, em entrevista ao site Brasil 247, que a Lava Jato “fazia parte de uma mancomunação entre o Ministério Público brasileiro, a Polícia Federal brasileira e a Justiça americana, o Departamento de Justiça”.
De fato, métodos de cooperações internacionais relacionadas à Lava Jato foram questionados no STF, e chegaram a ter endosso em decisões de ministros, mas em nenhum momento ficou comprovado que a operação era, desde o início, fruto de uma “mancomunação” com países estrangeiros. Os próprios processos contra Lula resultaram na condenação quando debatidos em seu mérito. No Supremo, o petista obteve a anulação dos processos. A parcialidade do juízo reconhecida pela Corte não é uma questão de mérito, mas representa nulidade grave, capaz de fazer com que provas sejam consideradas imprestáveis pelo Judiciário. Foi sob este argumento, por exemplo, que a juíza Pollyanna Kelly, de Brasília, rejeitou reabrir a denúncia no caso do sítio de Atibaia, que havia levado a uma das condenações de Lula.
No entanto, negar que os esquemas tenham existido não encontra respaldo nos autos de qualquer processo, mesmo no Supremo. No mensalão, 24 agentes partidários e operadores foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Nada foi anulado. Já a operação Lava Jato recuperou mais de R$ 6 bilhões aos cofres da Petrobras, fruto de confissões e cooperações internacionais que encontraram propinas no exterior. Empresas, empresários, doleiros e políticos confessaram corrupção e, até hoje, reafirmam esta versão em depoimentos, mesmo após a anulação de diversas ações pelo STF.
Petrobras
Em outra frente, petistas têm investido em arcabouços legais considerados alinhados a uma herança da Lava Jato. Como mostrou a Coluna do Estadão, a diretoria de governança da Petrobras, criada durante o governo Dilma Rousseff (PT) em 2014, está na mira do ex-senador e hoje presidente da estatal Jean Paul Prates (PT). Ele considera que o órgão não passa de um entulho autoritário da Lava Jato, e engessa a administração da estatal. Prates cogita rebaixá-la ao status de cargo executivo vinculado à área jurídica ou ao CA. Ele considera que há, hoje, poderes excessivos na diretoria responsável por prevenir casos de corrupção e outras inconformidades.
Ex-diretor de governança da Petrobras, Marcelo Zenkner explica que ao cargo “cabe, atualmente, analisar e emitir avaliação prévia acerca da “conformidade processual” de cada pauta que é levada à diretoria executiva da Petrobras”. “Detectada alguma falha, a pauta é corrigida antecipadamente ou, então, nem é enviada para deliberação dos demais diretores executivos. Se houver um rebaixamento, esse importantíssimo mecanismo de prevenção a fraudes e a desvios deixará de existir e a empresa ficará muito mais vulnerável a novos escândalos de corrupção”.
“Não há nenhum motivo para mudar aquilo que está dando muito certo. Até agora não vi ninguém dizer qual é o problema identificado para justificar uma mudança. Vale lembrar que essa estrutura segue as melhores práticas internacionais e foram, inclusive, validadas pelo DoJ (Departamento de Justiça dos EUA). Qualquer mudança será interpretada pelo mercado e pelos investidores como uma tentativa de enfraquecimento do sistema de integridade corporativa, o qual é o responsável pela prevenção à fraude, à corrupção e à lavagem de dinheiro”, afirma Zenkner.
Lei das Estatais
Em outra investida, a AGU sob o governo Lula pediu ao Supremo Tribunal Federal para que revogasse trechos da lei de estatais que preveem quarentena para políticos e agentes de campanhas eleitorais assumirem cargos de direção em estatais. Também no Supremo, três partidos aliados de Lula, o Solidariedade, o PCdoB e o PSOL, pediram a suspensão de todos os pagamentos de acordos de leniência no País feitos até agosto de 2020, o que abarca todo o clube VIP de empreiteiras e a J&F. Eles afirmam haver ilegalidades na costura destes acordos. Entre os signatários, está a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos. Ela afirma ao Estadão que “é uma decisão partidária, que parte da compreensão de que é preciso preservar as empresas nacionais como elementos decisivos para impulsionar a economia do país”.
Luciana Casasanta, ex-diretora de conformidade da Eletrobras, afirma que a Lei das Estatais “fortaleceu a relação das empresas com o núcleo político e estabeleceu limites para evitar que situações que já haviam deflagradas não voltassem a acontecer”. Ela afirma que, a despeito de negacionismo do governo Jair Bolsonaro, o “negacionismo do PT na questão da corrupção é uma coisa impressionante”. “Não se pode destruir aquilo que é realmente a sustentação da Lei das Estatais”.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/governo-lula-impoe-narrativa-anti-lava-jato-e-desconsidera-corrupcao-confessa,977503ff309c97b6ee15a7014baf9cfc2dmvght0.html)
. . .”A órbita terrestre está dominada por detritos de satélites e naves que podem provocar colisões e graves acidentes. Cientistas querem um tratado internacional para eliminar a poluição do espaço.”. . .
“Lixão sideral”
(Paloma Oliveto, Caderno Ciência, CB, 02/04/23)
Ao voltar os olhos para o céu, muitas pessoas não têm ideia de que, além de estrelas, planetas e meteoros, o espaço está cheio de lixo. Assim como ocorre no solo terrestre e nos oceanos, a atividade humana polui a órbita com detritos que colocam em risco a segurança da Terra. Desde 1957, quando começou a corrida espacial, quase 11 mil toneladas de restos de naves e satélites artificiais foram acumulados, sem contar os mais de 100 milhões de objetos não rastreados (veja quadro). Com a futura expansão das incursões, especialmente no setor de telecomunicações, as expectativas são de que o problema se agrave.
A estimativa é de que os satélites em atividade saltem dos 9,7 mil de hoje para mais de 60 mil em 2030. Temendo que a situação se descontrole, como ocorreu com o acúmulo de plástico nos oceanos, os cientistas, agora, querem um tratado internacional que proteja a órbita da Terra. Recentemente, um grupo de especialistas em tecnologia e meio ambiente publicou, na revista Science, um apelo para que, inspirados pelo instrumento juridicamente vinculativo que deverá garantir a saúde dos mares após 20 anos de negociações, governos de todo o mundo olhem para cima.
“Passei a maior parte da minha carreira trabalhando no acúmulo de lixo plástico no ambiente marinho, os danos que podem trazer e as possíveis soluções. É muito claro que grande parte da poluição que vemos hoje poderia ter sido evitada. Quanto ao acúmulo de detritos no espaço, há muito que pode ser aprendido com os erros cometidos em nossos oceanos”, destaca Richard Thompson, chefe da Unidade Internacional de Pesquisa de Lixo Marinho da Universidade de Plymouth, no Reino Unido, e um dos pesquisadores que assinam o artigo. No texto, o grupo sustenta que, sem medidas de impacto, “grandes partes dos arredores imediatos do nosso planeta correm o risco de ter o mesmo destino do alto-mar, onde a governança insubstancial levou a pesca predatória, destruição de habitat, exploração mineira e poluição plástica.”
Os cientistas reconhecem os benefícios dos satélites artificiais e dizem que muitas indústrias começam a se preocupar com soluções sustentáveis na produção desses objetos. Porém, destacam que boa parte da órbita terrestre pode ser inutilizada com o avanço dos detritos artificiais. Até porque os próprios instrumentos lançados no espaço com diversos fins, desde meteorológicos a telecomunicações, podem ser prejudicados caso colidam com o lixo.
Segundo a Agência Espacial Europeia, mesmo fragmentos de 10cm podem provocar estragos, destruindo espaçonaves milionárias ou atingindo a Estação Espacial Internacional, que é tripulada. Isso já ocorreu. O supertelescópio Hubble, por exemplo, sofreu um dano a uma das antenas atribuído ao lixo espacial. Em 2019, o satélite militar chinês Yunhai foi destruído depois de colidir com um objeto com diâmetro estimado entre 10cm e 50cm.
Taxa de uso
Para Imogen Napper, pesquisadora da Universidade de Plymouth, líder do grupo de cientistas que publicou o artigo na Science, não há tempo a perder. “Com o acúmulo de detritos espaciais, estamos em uma situação semelhante à da poluição de oceanos. Considerando o que aprendemos em alto-mar, podemos evitar cometer os mesmos erros e trabalhar coletivamente para evitar uma tragédia no espaço. Sem um acordo global, poderemos nos encontrar em um caminho semelhante ao da poluição plástica”, disse, em um comunicado. Para a especialista, um acordo internacional deve incluir medidas para responsabilizar dos fabricantes aos responsáveis pelo lançamento dos satélites a partir do momento em que chegam ao espaço.
Uma das possíveis soluções que devem constar de um acordo internacional é cobrar taxas de uso orbital das operadoras para cada satélite lançado, defende Mathew Burgess, pesquisador do Instituto Cooperativo de Pesquisa Ambiental da Universidade de Colorado, em Boulder, nos Estados Unidos. O economista é um dos autores de um artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas) no qual diz que essa é a maneira mais eficaz de resolver o problema do lixo espacial.
Para o pesquisador, a remoção de detritos espaciais pode motivar os operadores a lançarem mais satélites, aumentando ainda mais o lixo na órbita baixa da Terra (menos de 1,2 mil quilômetros) e, consequentemente, o risco de colisão. A cobrança de taxas estimularia as companhias a retirarem do espaço os instrumentos que não são mais necessários, acredita. O valor aumentaria com o tempo do objeto em órbita. No modelo dos especialistas da Universidade de Colorado, haveria um reajuste de 14% por ano-satélite, até 2040.
A preocupação com o acúmulo de lixo na órbita levou um grupo de pesquisadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, a criar um Centro de Conscientização do Domínio Espacial. A ideia é pensar estratégias sobre o uso sustentável do espaço, incluindo o desenvolvimento de métodos para rastrear os detritos. “A maior parte da sociedade moderna depende do espaço. Mas, agora, temos um problema de tráfego espacial. Mais cedo ou mais tarde, tudo isso se tornará um grande problema. Do nosso ponto de vista, a ideia é começar a pensar em soluções muito antes que isso aconteça”, argumenta Don Pollacco, diretor do novo centro e professor do Departamento de Física.
Uma das preocupações, segundo Pollacco, é que pouco se sabe sobre a realidade do lixo espacial. “Não sabemos sobre a distribuição orbital, mas sabemos que existem algumas órbitas que contêm detritos significativos. São materiais que estão se movendo muito rápido, e mesmo algo muito pequeno pode derrubar uma espaçonave inteira.”
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O tamanho do problema
Catalogados
Lançamentos de foguetes desde o início da era espacial (1957), excluindo os que falharam: 6.380
Satélites que esses foguetes colocaram na órbita da Terra: 15.430
Satélites que ainda estão no espaço: 9.680
Satélites no espaço ainda em funcionamento: 7.400
Detritos rastreados regularmente pela Rede de Vigilância Espacial da Agência Espacial Europeia: 31.990
Separações, explosões, colisões ou eventos anômalos resultando em fragmentação de material no espaço: 640
Massa total de objetos espaciais na órbita da Terra: 10.700 toneladas
Estimados
Nem todos os objetos são rastreados e catalogados. Quantidade de detritos estimadas com base em modelos estatísticos:
36.500 objetos maiores que 10cm
100.0000 objetos de 1cm a 10cm
130 milhões de objetos de 1mm a 1cm
Fonte: Escritório de Detritos Espaciais da Agência Espacial Europeia (dados atualizados em dezembro de 2022)
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Palavra de especialista
Ações urgentes
“Os satélites são vitais para a saúde de nosso povo, nossas economias, nossa segurança e a da própria Terra. No entanto, o uso do espaço para beneficiar as pessoas e o planeta está em risco. Ao comparar como tratamos nossos mares, podemos ser proativos antes de prejudicar o uso do espaço para as gerações futuras. A humanidade precisa assumir a responsabilidade por nossos comportamentos no espaço agora, não mais tarde. Encorajo todos os líderes a tomarem nota, reconhecerem a importância dessa questão e se tornarem conjuntamente responsáveis.”
(Melissa Thorpe, chefe do aeroporto espacial Spaceport Cornwall, na Inglaterra)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/ciencia/capa_ciencia/)
E não foi por falta de alerta. O Genial Guilherme Arantes já preconizava:
https://www.youtube.com/watch?v=5_NL0ozT9e4
Dicas de português, por Dad Squarisi, CB, 02/04/23
“Aquiles só existe graças a Homero. Tirai deste mundo a arte de escrever e provavelmente tereis tirado a glória.” – Chateaubriand
Papa nas manchetes
O papa Francisco virou notícia na semana passada. Por um lado, apareceu com charmoso agasalho de náilon. Depois se descobriu que era imagem produzida pela inteligência artificial. Por outro, internou-se no hospital com problemas respiratórios. Deve ficar alguns dias de molho.
Enquanto se recupera, vale a curiosidade. Papa tem parentesco com papai. A palavra veio do latim pappa, que nasceu grega. Na origem, traduzia a ternura infantil. Significava papai. Com o tempo, ficou restrita à mais alta autoridade da Igreja Católica — Sua Santidade.
Tratamento
Sua Santidade ou Vossa Santidade? Depende. Usamos Vossa Santidade quando falamos com o papa. E Sua Santidade quando falamos no papa.
Menor esforço
A lei do menor esforço merece banda de música e tapete vermelho. Com razão. No corre-corre diário, o tempo ocupa o pódio dos bens preciosos. Daí o mandamento — menor é melhor. Os pronomes, solidários, vão ao encontro das urgências do falante. Oferecem-se em forma de abreviatura. Para lançar mão da facilidade, não bobeie. Use-a como manda a gramática.
Deste jeitinho: papa: Vossa Santidade (V. S.), cardeal: Vossa Eminência (V. Emª), bispos: Vossa Excelência Reverendíssima (V. Exª Revma.), Sacerdotes: Vossa Reverendíssima (V. Revma.), Padre (Pe.).
Bolsonaro
Jair Bolsonaro vai depor na quarta-feira. A Polícia Federal quer que ele explique os estojos de joias da Arábia Saudita. O fato, claro, trouxe ao cartaz o verbo depor. Guarde isto: o dissílabo exige a preposição em: Bolsonaro vai depor na Polícia Federal. O acusado depôs na PF. Quem vai depor na CPI?
Pra depois? Nãooooooooo!
Viagem à China? A broncopneumonia de Lula impôs o adiamento do embarque. O presidente tem pressa. Quer remarcá-la para 11 de abril. Até lá, o verbo adiar permanecerá em cartaz. Abra os olhos: dizer “adiar pra depois” é baita pleonasmo. Adiar é sempre pra depois. Como subir é sempre pra cima e descer é sempre pra baixo. Basta adiar, subir e descer.
Menor de idade
A tragédia comoveu pais, professores, autoridades. Na segunda, garoto de 13 anos matou uma professora e feriu quatro pessoas. O fato ocorreu na Vila Sônia, na capital paulista. No noticiário, uma duplinha apareceu a torto e a direito. Trata-se da expressão “de menor”. Valha-nos Deus! Não use de menor nem sob tortura. A forma é menor de idade. O contrário? Maior de idade.
Propriedade vocabular
Maior de idade é preso pela polícia. Menor de idade é apreendido pela polícia. A forma diferente de referir-se se deve à imposição do Estatuto da Criança e do Adolescente. Não vale vacilar.
Leitor pergunta
Por que privatizar se escreve com z e pesquisar com s? (Laila Abi, BH)
Privatizar se escreve com z porque -isar não existe. O sufixo formador de verbos é -ar. Ele se cola ao radical: martelo, martelar; casa, casar; trato, tratar; retrato, retratar.
Às vezes, o radical tem s. O -ar não tem preconceitos. Cola-se a ele: pesquisa (pesquisar), bis (bisar), análise (analisar), catálise (catalisar), liso (alisar), paralisia (paralisar), improviso (improvisar).
Privado não conta com o s onde o –ar possa se agarrar. Precisa de uma ponte. Construíram o iz, que se mantém nos derivados: privado (privatizar, privatização, privatizado), ameno (amenizar, amenização), canal (canalizar, canalizado, canalizante), humano (humanizar, humanizado, desumanizar), capital (capitalizar, capitalização, capitalizado).
Algumas palavras são privilegiadas. Têm o z no radical. Nada mais justo que respeitar a família: cicatriz (cicatrizar), deslize (deslizar), juízo (ajuizar, ajuizado), raiz (enraizar, enraizado).
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/02/interna_cidades,382242/dicas-de-portugues.shtml)
“Avanço lento”
(Ana Maria Campos, Eixo Capital, CB, 02/04/23)
Foi publicada, em edição extra do Diário Oficial da União, medida provisória (MP) que altera a data de revogação da Lei 8.666/93, do Regime Diferenciado de Compras e da Lei do Pregão. Desta forma, os gestores municipais terão até o último dia útil do ano para se adaptarem à Nova Lei de Licitações.
Até lá, as modalidades antigas ainda poderão ser utilizadas.
“No Brasil, os avanços são mesmo difíceis de serem implementados”, comenta o ex-presidente da OAB-DF Juliano Costa Couto.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/02/interna_cidades,382258/eixo-capital.shtml)
É o Brasil sem jeito. O que está errado, fica. O que se aperfeiçoa contra o erro, se posterga
I – . . .”Em 1950, o PIB per capita da Coreia do Sul era metade do PIB do Brasil; em 1990 era o dobro, em 2005, três vezes maior. No ano passado, era quatro vezes. “. . .
II – . . .”São os setores privilegiados da sociedade, inclusive setores empresariais protegidos pelo Estado, sem a devida contrapartida em termos de metas de qualidade e produtividade.”. . .
“Lula precisa achar a passagem do meio”
(Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 02/04/23)
A mais bem-sucedida experiência desenvolvimentista pós II Guerra Mundial foi a dos chamados Tigres Asiáticos: Coreia do Sul, Hong Kong, Cingapura e Taiwan. Governos intervencionistas protagonizaram a transformação desses países de economias estagnadas em países dinâmicos e industrializados, cada qual ocupando um papel específico na nova divisão internacional do trabalho. Na sequência, vieram Malásia, Tailândia, Indonésia, com modelos semelhantes, e a China, que saiu do “comunismo de guerra” de Mao Tse Tung para o “capitalismo de Estado” de Deng Hsiao Ping. Hoje, é o Vietnã que envereda com sucesso por esse mesmo caminho.
Na Ásia, burocracias muito fortes comandaram um processo no qual a iniciativa privada foi preservada, com o Estado investindo fortemente em ramos estratégicos e na inovação tecnologia. Grandes investimentos na educação proporcionaram a mão de obra qualificada necessária para os novos setores da economia, na transição do agrário para o urbano. Em 1950, o PIB per capita da Coreia do Sul era metade do PIB do Brasil; em 1990 era o dobro, em 2005, três vezes maior. No ano passado, era quatro vezes.
Ao contrário do que ocorreu na Ásia, na América Latina e na África, o modelo desenvolvimentista fracassou, em meio a crises políticas, muita corrupção e atraso cultural. O tratamento preferencial e protecionista dado às empresas e setores, por meio de isenções tributárias e incentivos econômicos, não produziu o mesmo resultado, porque a proteção do Estado não teve como contrapartida o desempenho.
A reprodução de modelos políticos oligárquicos e excludentes no “capitalismo de compadrio” pôs tudo a perder, inclusive no Brasil. Pode-se argumentar que o sucesso na Ásia se deve a governos autoritários, o que em parte é verdade, mas não é uma lei universal. Aqui tivemos o auge do capitalismo de Estado no Brasil durante o regime militar e o modelo fracassou. Entrou em colapso porque adensou demais as cadeias de produção sem integrá-las às cadeias globais de valor, numa economia autárquica.
A crise financeira asiática, nos anos 1990, parecia ter posto em xeque o modelo desenvolvimentista, mas o crescimento da China acabou alavancando todas as economias asiáticas, seja pela associação direta, como no caso do Vietnã, seja pelo seu impacto na economia regional e global, como na Indonésia e Tailândia. A China pegou o bonde da revolução tecnológica, da economia do conhecimento e da inteligência artificial. Está se tornando um país rico, com uma classe média numerosa. Hoje, as economias de China e Estados Unidos têm tamanhos parecidos.
A conta
O consenso econômico atual atribui ao Estado o papel de regulação da economia, que “só deve intervir para corrigir falhas no sistema que a iniciativa privada sozinha não tem como resolver”. Basta garantir que os tribunais funcionem, que os contratos sejam respeitados e o direito à propriedade protegido. A estabilidade macroeconômica deve ser considerada um valor. Ao Estado cabe cuidar da infraestrutura, da saúde e da educação dos mais pobres, “pero no mucho”. O resto o mercado resolve.
Na verdade, tudo isso foi levado em conta pelos países asiáticos. Onde está o nó?
Esse é o pano de fundo da discussão sobre o novo arcabouço fiscal apresentado ao Congresso pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, que busca conciliar a urgência das demandas sociais com as necessidades de controle da dívida pública. O governo Lula se comprometeu a melhorar, ano a ano, as suas contas, chegando a um superavit primário de 1% do PIB em 2026, seu último ano de mandato. As despesas subirão, no máximo, 2,5% ao ano, descontada a inflação. As críticas ao modelo se concentram no piso de 0,6% para o crescimento das despesas, que Haddad espera compensar com a taxa de crescimento da economia e a reforma tributária.
O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou com o país numa trajetória explosiva de endividamento público, que subiria de 72,9% do PIB, no ano passado, para 95,3%, em 2032. Uma alta de 22,4 pontos em 10 anos. O projeto da equipe econômica do novo governo, no pior cenário, prevê a estabilização da dívida em 85% no mesmo período. Ou seja, 10 pontos a menos. Entretanto, se tudo der certo, a dívida se estabilizará em 77% do PIB a partir de 2025.
O que preocupa os críticos da proposta são as condições para que isso dê certo no cenário positivo, o crescimento e a arrecadação. O cenário negativo é o aumento da inflação, que ninguém deseja. Quem está contra o novo arcabouço fiscal defende o corte de despesas do governo, que sempre é possível, mas tem alto custo social e político. Incluir os mais pobres no Orçamento é uma obviedade, porque foram eles que ganharam a eleição ao escolher o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sem inflação, alguém tem que pagar essa conta. São os setores privilegiados da sociedade, inclusive setores empresariais protegidos pelo Estado, sem a devida contrapartida em termos de metas de qualidade e produtividade. Vem daí o lobby contra a proposta e pelo corte de gastos. É um conflito distributivo da renda nacional, que tende a se acirrar durante o governo Lula, se um novo modelo de desenvolvimento, ajustado à nossa realidade, não for posto na mesa para discussão com a sociedade. Um novo consenso econômico só será possível com mais crescimento, modernização da economia e aumento da renda das famílias.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/02/interna_politica,382255/nas-entrelinhas.shtml)
“. . .poderíamos facilmente classificar de extremismo, o uso dos recursos do Estado para enriquecimento do partido e de seus líderes. A dilapidação de empresas estatais e outros crimes, que todos vimos ao vivo e a cores, guardam uma certa similaridade com os líderes políticos da antiga Europa Oriental, todos eles donos de grandes fortunas, enquanto, para a população, eram reservados tíquetes para a compra de alimentos escassos e racionados.”. . .
“Fronteiras e realidades”
(Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, Blog do Ari Cunha, 02/04/23)
Não se sabe ao certo o que seria, na visão dos atuais protagonistas do poder, o que significaria a utilização do adjetivo “extrema” constantemente acoplado à expressão direita, quando se referem aos seguidores do ex-presidente. Comunicadores seguem o modelo e também apelidam de extremistas quaisquer outros grupos que se posicionem como direita.
Para aqueles que se deixam embalar pelas cantilenas do populismo, extrema direita ou extrema esquerda são termos utilizados apenas para desqualificar o oponente, lançando-o às bordas e aos limites da razão. Ocorre que nada é mais parecido e próximo um do outro, do que os elementos que se situam nos extremos, confirmando a tese antiga de que os extremos se tocam.
Soldados que vigiavam as fronteiras entre a Europa Ocidental e Oriental, durante a Guerra Fria, pela proximidade e pelo convívio obrigatório que essa condição exigia, mantinham, nesses locais, trocas de impressões e comentários ou mesmo provocações irônicas sobre o cotidiano de cada lado dessas barreiras. Com o tempo, os mais curiosos começavam a perceber que eram as divisões ordenadas pela ação política e ideológica que induziam as divisões entre as pessoas e não, propriamente, a realidade humana, que parecia manter o mesmo padrão.
Todos queriam viver, cruzar esses pontos de fronteiras sem problemas e ter uma vida digna. Mas havia ali, naquele ponto extremo, uma diferença que chamava a atenção de todos: eram sempre as populações que habitavam o lado Oriental que tentavam passar para o Ocidente, e não eram poucos. Dificilmente se via algum indivíduo tentando ingressar no lado Oriental. E por que isso ocorria? A resposta era simples e dizia muito sobre essa linha divisória. No lado Oriental, naquele período cominado pela URSS comunista, não havia liberdade. Todos eram controlados pelo Estado onipresente e isso fazia toda a diferença entre um lado e outro.
Não foram poucos os casos de soldados que, aproveitando a oportunidade de estarem tão perto da fronteira, fugiam para o lado Ocidental, com a ajuda dos seus colegas, de um lado e de outro. Vendo isso, as autoridades da parte Oriental criaram uma espécie de zona neutra ou de transição, afastando esses soldados do convívio com seus colegas do Ocidente. Atletas, embaixadores e outros personagens, quando vinham ao Ocidente, logo providenciavam uma maneira de pedir asilo político, mesmo que isso acarretasse duras repressões aos seus parentes que ficavam do outro lado da fronteira. São inúmeras as histórias que contam as tentativas para se livrar do controle do Grande Irmão e a busca pela liberdade. Muitos pagaram com a vida.
Por ocasião das notícias, dando conta da queda iminente do Muro de Berlim em novembro de 1989, quilômetros de carros particulares trazendo famílias inteiras e com aquilo que podiam carregar formavam filas junto à fronteira, esperando o momento certo para cruzar para o lado Oriental. Nenhuma alma viva fez o caminho inverso naquela data.
Voltando ao nosso caso particular, onde as nuances entre esquerda e direita se dão mais pelos valores de caráter de cada um, poderíamos facilmente classificar de extremismo, o uso dos recursos do Estado para enriquecimento do partido e de seus líderes. A dilapidação de empresas estatais e outros crimes, que todos vimos ao vivo e a cores, guardam uma certa similaridade com os líderes políticos da antiga Europa Oriental, todos eles donos de grandes fortunas, enquanto, para a população, eram reservados tíquetes para a compra de alimentos escassos e racionados.
A construção efetiva de uma direita no Brasil, em contraponto aos desastres já conhecidos de outros carnavais, já foi iniciada. É um caminho ainda novo e que precisa ser pavimentado com muito esforço e dedicação, mas que se torna necessário e urgente para que os brasileiros de bem não tenham que se dirigir às fronteiras, em busca da liberdade.
A frase que foi pronunciada:
“Quantas vezes eu já disse para você não acreditar em tudo que ouve? Busque a verdade por si mesmo.“ (Isabel Allende)
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/fronteiras-e-realidades/)
. . .”O risco maior está naqueles países que não respeitam e mesmo desprezam fatores como a ética científica e, portanto, irão se lançar no desenvolvimento dessa tecnologia, para dominar, ainda mais, seus próprios cidadãos e, posteriormente, dominar outras nações.”. . .
“O Deus ex-machina da Inteligência Artificial”
(Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, Blog do Ari Cunha, 01/04/23)
Deus, segundo a Bíblia, criou o mundo e nele depositou a espécie humana ou homem, conforme à imagem e semelhança do próprio Criador. Em Gênesis 1:26-28, está escrito: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a Terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão. Multipliquem-se, disse Deus. Encham e subjuguem a Terra.” E foi isso exatamente o que a espécie humana fez, ao subjugar, para o bem e para o mal, todo o planeta e dele se servindo, para sobreviver e se desenvolver como espécie. Nesse sentido, o homem tem em Deus o seu Criador. Do mesmo modo, ao se desenvolver, o homem buscou imitar Deus, criando a máquina. Nesse ponto, o homem torna-se também o deus criador da máquina, utilizando-a para seu proveito.
Ao soprar em suas narinas, Deus deu ânimo ou uma alma à sua criação. Também em Gênesis 2: 7-25 está escrito: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da Terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.”. Da mesma forma, o homem, para dar “vida” ou uma “alma” à sua criação (máquina), desenvolveu primeiro o combustível a vapor, depois o motor à explosão, a eletricidade e outros catalizadores mais atuais. Tudo num gesto típico de imitação ao Deus Criador. Da criação da máquina a vapor, durante a chamada Revolução Industrial, na segunda metade do século XVIII, até a invenção e o desenvolvimento dos primeiros computadores, entre os anos 1943 e 1946, com a denominada Eletronic Numerical Integrator and Computer (ENIAC), foi um ”pulo”, em termos de tempo histórico de evolução. Daí então, para o desenvolvimento dos robôs, da computação quântica, até a tão propalada Inteligência Artificial (IA), deu-se também num pulo rápido. Eis aí o ponto em que nos encontramos agora, com o homem buscando tornar sua criação, conforme à sua imagem, conforme à semelhança da espécie.
Ocorre que, na história e no enredo do desenvolvimento humano, é preciso dar sentido à criação da IA, de modo que ela não venha, no futuro, dispensar o próprio homem, descartando-os como muitos ainda fazem hoje em dia em relação ao Deus Criador. É, nesse momento que a expressão latina, de origem grega, Deus ex machina, ou o Deus surgido da máquina, entra em cena, podendo dar um fim inesperado a toda a trama humana, quiçá até em destruí-la. Não se trata aqui de ficção, mas de uma realidade que preocupa, agora, diversas personalidades pelo mundo afora, todas elas envolvidas, direta ou indiretamente, nos projetos de Inteligência Artificial. Para tanto, esse grupo de visionistas, que inclui desde o bilionário Elon Musk, dono da Tesla, o historiador Yuval Harari, autor de best seller como “Sapiens, uma breve história da humanidade” ou o “Homo Deus”, além de personalidades como Sam Altman, CEO da OpenAI Startup que criou o chatGPT e outros, estão pedindo, agora, por meio do site “futureoflife.org”, que se faça uma moratória de, ao menos, seis meses, para que haja discussões mais aprofundadas e mesmo regulamentações de segurança sobre o desenvolvimento da IA, tendo em vista as múltiplas repercussões que essa tecnologia trará para a humanidade.
Não se trata aqui de um alerta sem propósito ou sensacionalista, mas de uma advertência com profundas e sérias razões. Da mesma forma que os homens criaram e desenvolveram as armas de destruição em massa, capaz de fazer explodir todo o planeta, também a IA, para muitos pensadores e protagonistas dessa epopeia, vem alertando sobre os riscos para a humanidade trazidos por esse tipo de avanço, tanto para a democracia, como para o fim de muitas profissões, com riscos ainda para perda do controle de toda a civilização.
Para esse grupo, a humanidade está próxima de um ponto de inflexão a que chamam de “singularidade”, quando as máquinas passam a adquirir e despertar consciência. É o nascer da consciência das máquinas, sua autonomia e sua provável rebelião contra a espécie humana. Anos atrás, o então físico Stephen Hawking já alertava para os perigos no desenvolvimento de robôs e de da própria IA, dizendo que essa revolução implicaria também um sério risco às sociedades humanas.
Em 2014, numa entrevista concedida à BBC, Hawking, disse, com todas as letras, que o desenvolvimento da Inteligência Artificial poderia significar o fim da raça humana. “Máquinas pensantes ameaçam a existência humana”, disse ele, ao lembrar que os humanos, limitados pela evolução biológica lenta, não conseguiriam competir com a IA e seriam desbancados. O risco maior está naqueles países que não respeitam e mesmo desprezam fatores como a ética científica e, portanto, irão se lançar no desenvolvimento dessa tecnologia, para dominar, ainda mais, seus próprios cidadãos e, posteriormente, dominar outras nações.
A singularidade desse momento, não só no sentido do despertar da consciência das máquinas, mas também no que toca à esse instante ímpar em que temos que decidir que rumo tomaremos pela frente, pode significar desde um avanço, em direção à árvore da maçã proibida, até a uma nova expulsão do paraíso e um retorno às cavernas. Ou nem isso.
A frase que foi pronunciada:
“É das feições dos anos que se compõe a fisionomia dos séculos.” (Victor Hugo)
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/o-deus-ex-machina-da-inteligencia-artificial/)
. . .”A maior oposição ao Plano Haddad virá do seu próprio partido, da sua ala radical, que não se sente compromissada com os acordos que Lula fez com outras correntes políticas para vencer as eleições.”. . .
“Falando em Economia”
(Danilo Sili Borges, Crônicas da madrugada, 02/04/23)
Plinio Reis de Cantanhede e Almeida foi engenheiro, mas como muitos de nós dedicou-se às ciências econômicas e à administração e participou de realizações interessantes para o desenvolvimento do país, além de ter, como docente de economia, mostrado o entrelaçamento das teorias econômicas e a profissão do fazer, do transformar programas, projetos e algumas vezes até de sonhos em realidades concretas pela força da vontade e da lógica aplicada ao possível e ao exequível.
Plínio nasceu em 1910, em sua vida ocupou diversos cargos no Estado e lutou por importantes causas da nossa soberania. Foi Presidente do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários, antes que os institutos de seguridade social fossem reunidos no INSS. Em 1950 assumiu a presidência do Conselho Nacional do Petróleo e integrou as comissões de construção das refinarias de Mataripe, na Bahia, e a de Cubatão, no estado de São Paulo. Atuou fortemente na campanha “O Petróleo é Nosso”, como diretor do Jornal Debate, do Rio de Janeiro, um dos principais veículos na defesa dos interesses nacionais.
Teve participação na implantação da CSN e foi seu presidente de 1974 a 1979. Como prefeito de Brasília (1964-1967) procurou humanizar a cidade pela arborização e plantio de gramados, o que lhe valeu o título de Prefeito Jardineiro.
Foi por muitos anos presidente do Clube de Engenharia do RJ.
Fui aluno do Prof. Plínio no último ano do curso de engenharia. Economia era matéria do final do curso para que tivéssemos maturidade técnica e pudéssemos perceber que a engenharia era o coroamento da economia, era a via para a materialização dos projetos e intenções.
Um ano inteiro, aulas aos sábados das 7h às 12h. Formal, elegantemente trajado, falar pausado e claro. Para suas aulas, a turma estava sempre completa. Os encontros se constituíam em palestras eruditas, estado-da-arte em economia e administração, tudo emoldurado na história econômica e na conjuntura nacional, que ele vivia no cotidiano. Inesquecível!
Terminada a aula, a melhor parte, explorávamos sua vivência, ao que ele nunca se furtava. Penso que a informalidade que se estabelecia era do seu agrado. As perguntas e respostas sobre tudo: petróleo, aço, figuras do governo – atuais e passadas –, oportunidades para o futuro. Como um colega mais velho, o homem elegante, de aparência até sofisticada, se transformava em um de nós, e sentíamos nele o entusiasmo de nos orientar para a vida profissional que se estava iniciando.
No início dos anos 80, tive a oportunidade, como Diretor da Faculdade de Tecnologia da UnB, de recepcioná-lo para a formatura, cujos concluintes o homenageavam por seus serviços a Brasília e à Engenharia. Na cerimônia de formatura pude publicamente lhe dizer das muitas verdades que aprendi com ele.
O tema desta crônica surgiu quando me recordei, de ao lhe perguntarmos num fim de aula:
– Prof. Plínio, qual é o principal fator que deve existir para que um grande projeto alcance o êxito para o qual foi pensado?
De pronto, veio sua resposta: – Admitindo-se a proficiência técnica do projeto, os aspectos humanos e psicológicos é que ditarão o sucesso ou fracasso. Os condutores do projeto têm que internamente buscar a coesão da equipe. Em um grande empreendimento há muito que se dar de pessoal, de sacrifício. Mas em nenhum momento pode-se perder a confiança de quem encomendou o serviço. Se isso ocorre, é como o tirar o tapete debaixo dos pés da equipe. Esse compromisso deve ser bem ajustado antes do empreendimento sair da prancheta!
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Depois de um longo suspense, o ministro Haddad apesentou o Arcabouço de sua Reforma Fiscal, conjunto articulado de ideias que, se tornado em providências, pretende conduzir o país ao equilíbrio das contas públicas e como consequência ao retorno do crescimento econômico sem choques e sem truques. É essa a proposta.
Pelo que me foi dado observar e pelo que ouvi de especialistas isentos, o plano é sensato e não abre espaço para aventuras de tentativas de crescimento acelerado da economia, via gastos sem compromissos com o futuro, na base do “Diz que Deus dará, Não vou duvidar, ô nega E se Deus não dá …..”
– Bem, aí, a gente usa aquela ideia de que ao invés de procurar solucionar o problema que a irresponsabilidade criou, arranja-se um culpado, isso é mais fácil.
A montagem da proposta foi delicada procurando não criar grandes choques entre os diversos setores da economia, numa espécie de trabalho de artesanato econômico. Certamente que a execução exigirá os mesmos cuidados para o leite não derramar.
A maior oposição ao Plano Haddad virá do seu próprio partido, da sua ala radical, que não se sente compromissada com os acordos que Lula fez com outras correntes políticas para vencer as eleições.
O grande problema de Haddad nos próximos dias será o fogo amigo. Os que como eu, apenas analisamos fatos, vemos boas probabilidades de o plano conduzir a resultados positivos, mesmo que modestos. Essa é uma ótima oportunidade de o país sair da paralisia que o acomete há anos.
É preciso dar um rumo à sociedade brasileira e não dar ouvidos aos que pretendem desconstruir a estrutura socioeconômica nacional para reeditá-la nos moldes existentes em Cuba, Nicarágua, Venezuela, Argentina.
O bom senso, dentro das circunstâncias, é o Plano Haddad, melhor será apoiá-lo e torcer por ele.
(https://www.cronicasdamadrugada.net/2023/04/falando-de-economia.html)
Por onde andam, atualmente, homens públicos do quilate do Engenheiro Plinio Reis de Cantanhede e Almeida? Ou fogem da mídia ou ela os ignora? Parodiando o saudoso Cazuza: “sua TV está cheia de ratos”. . .
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 02/04/23)
…cortar despesas que não existem para alegar lucro é outro nível de “contabilidade criativa”.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
Na “contabilidade criativa” registra-se os “recursos não contabilizados”.
Desde que seja alguém “terrivelmente” corruPTo?
“Malandro, Lula submete lista a ministros do STF”
(Coluna CH, DP, 02/04/23)
Lula aprendeu com os erros do passado, incluindo o passado recente, de Jair Bolsonaro. Malandro, ele fez chegar aos atuais ministros Supremo Tribunal Federal (STF) uma lista de opções para a vaga de Ricardo Lewandowski na Corte. Puro fingimento: é ele quem vai decidir e não costuma abrir mão dessa prerrogativa, mas fez um gesto político. Na lista estão nomes como os ministros do STJ Benedito Gonçalves e Luís Felipe Salomão e do seu próprio advogado, Cristiano Zanin.
Dois coelhos
Os dois ministros têm uma vantagem importante, na disputa pela vaga no STF: a nomeação também abre preciosa vaga no STJ.
Apenas figuração
Além dos ministros do STJ, políticos próximos a Lula foram incluídos na relação, como Flávio Dino (Justiça) e Alexandre Padilha (Articulação).
Efeito dominó
A indicação de membros de tribunais superiores ou federais pode criar uma sucessão de vagas abertas no Judiciário.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/na-camara-lobistas-da-caixa-pressionam-para-indicar-relatores-de-projetos)
A “ex quase”/atual deputada federal, ana paula lima, minha “ídala” na fita!
“Na Câmara, lobistas da Caixa pressionam para indicar relatores de projetos”
(Cláudio Humberto, coluna CH, DP, 02/04/23)
Ao assumir na Câmara a presidência da Comissão de Previdência, Infância, Adolescência e Família, esta semana, o deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) percebeu em instantes que enfrentaria um jogo pesado, sem limites e sem pudor. Já no primeiro dia, após a sessão, foi abordado por duas lobistas da Caixa pressionando-o a designar relatores por elas indicados para projetos de seu “interesse”. Espantado com a ousadia, o deputado pediu que as moças enviassem aquilo por escrito. Recebeu sem demora.
A coluna teve acesso ao documento. Veja: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/na-camara-lobistas-da-caixa-pressionam-para-indicar-relatores-de-projetos
Onze ‘prioridades’
Na lista das lobistas havia onze projetos e apenas duas deputadas para relatá-los: Ana Paula Lima (SC) e Benedita da Silva (RJ), ambas do PT.
Temas sensíveis
Os projetos que as lobistas queriam controlar versam sobre anistia a entidades filantrópicas, previdência complementar, loteria, FGTS etc.
Relatoras de confiança
A petista catarinense, a preferida no esquema, foi indicada pelas lobistas para relatar sete projetos e a carioca as quatro propostas restantes.
Relatora para desfigurar
Elas indicaram a petista Benedita relatora do projeto de Kim Kataguiri (UB-SP), inimigo do PT, criando Programa de Responsabilidade Social.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/na-camara-lobistas-da-caixa-pressionam-para-indicar-relatores-de-projetos)
Lembram-se daquele jargão: “vem pra caixa você também”!
Pois é. . .a “ex quase”/atual deputada catarinense, foi!
“Tubo de ensaio”, Fatos científicos da semana, CB, 01/04/23:
Segunda-feira, 27 – “Surpresa na terra de Dom Quixote”
Botânicos espanhóis da Universidade Pablo de Olavide, em Sevilha, descreveram uma nova espécie de planta da família dos papiros (Cyperaceae) restrita à região de La Mancha, no centro-sul espanhol. A região é conhecida dos fãs de literatura clássica por ser o principal cenário de Dom Quixote, obra-prima de Miguel de Cervantes (1547–1616). O romance épico conta a história da vida e das viagens de Alonso Quijano, um nobre espanhol, que se torna o cavaleiro andante Dom Quixote de la Mancha. A nova espécie, agora conhecida cientificamente como Carex quixotiana , pertence às ciperáceas do gênero Carex, grupo de ervas incluídas na família dos papiros (Cyperaceae). A classificação dessas plantas é difícil, pois se trata de um gênero altamente diverso e amplamente distribuído, cujas espécies são freqüentemente difíceis de distinguir. A própria C. quixotiana evitou os olhos de especialistas por décadas, por causa de sua grande semelhança com espécies relacionadas.
Terça-feira, 28 – “Caminhos saudáveis”
Caminhar cerca de seis quilômetros, uma ou duas vezes por semana,reduz significativamente o risco de mortalidade, conclui um estudo publicado na revista Jama Network Open. Pesquisadores da Universidade de Kyoto e da Universidade da Califórnia analisaram os dados de 3,1 mil adultos norte-americanos. A equipe constatou que aqueles que caminhavam 8 mil passos (ou 6,4km) mais de um ou dois dias por semana tinham 14,9% menos probabilidade de morrer em um período de 10 anos do que aqueles que nunca atingiram essa meta. Para os que caminhavam ao menos esse período ou mais de três dias, o risco de mortalidade era ainda menor: 16,5%. Os benefícios para a saúde da caminhada pareciam maiores para aqueles com 65 anos ou mais. De acordo com a Mayo Clinic, caminhar como uma atividade regular pode reduzir o risco de doenças cardíacas, obesidade, diabetes, pressão alta e depressão.
Quarta-feira, 29 – “Infância de aglomerado estelar”
Usando o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (Alma), astrônomos descobriram um grande reservatório de gás quente no aglomerado de galáxias ainda em formação ao redor da galáxia Spiderweb — a detecção mais distante da substância até agora. Os aglomerados são alguns dos maiores objetos conhecidos no Universo e o resultado, publicado na revista Nature, revela quão cedo começam a se formar. Grande parte da física sessas estruturas é bem compreendida; no entanto, as observações de suas primeiras fases permanecem escassas. O chamado proto aglomerado já existia 3 bilhões de anos depois do Big Bang, que aconteceu há 13,7 bilhões de anos.
Quinta-feira, 30 – “Gravuras pré-históricas descobertas na França”
Arqueólogos anunciaram a descoberta de pequenas placas de pedra calcária nas quais foram gravados perfis de cavalos e uma vulva, com mais de 18 mil anos de idade, no sítio de Bellegarde, localizado no sudeste da França. A equipe do do Instituto Nacional de Pesquisas Arqueológicas Preventivas (Inrap, na sigla em francês) vem trabalhando desde 2015 no local, transformado em um aterro sanitário da região de Nîmes. Os objetos encontrados datam entre 20 mil e 16 mil anos antes de nossa era, um período similar ao da arte rupestre da famosa caverna de Lascaux, no sudoeste francês. Segundo os especialistas, houve presença humana no local até o século 16. Ligeiramente elevado, Bellegarde provavelmente foi escolhido como ponto de parada pelas populações nômades porque contava com uma nascente e oferecia uma boa vista das manadas de cavalos selvagens que cruzavam a planície.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/ciencia/capa_ciencia/)
“Só papos”
(Eixo Capital, CB, 01/04/23)
“Temos um plano de voo consistente. Se todos pagarem impostos, inclusive, os que estão fora do sistema tributário, ninguém sai prejudicado. A nova regra fiscal não penaliza ninguém que esteja com seus tributos em dia” (Fernando Haddad, ministro da Fazenda)
“O tripé macroeconômico do PT já está definido com o chamado arcabouço fiscal: inflação alta, desemprego galopante e economia em frangalhos. Já disse e repito: o Congresso já foi vacinado com o Dilma 2. Dilma 3, jamais!” (Senador Ciro Nogueira (PP-PI))
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/01/interna_cidades,382206/eixo-capital.shtml)
E os debates urgentes de que a Nação necessita. . .fica para depois!
“Começa a briga pela sucessão de Lira”
(Denise Rothenburg, Brasília-DF, CB, 01/04/23)
Muitos tentaram colocar a culpa no governo, como quem jogou para dividir o Centrão. Mas, desta vez, a briga é interna, da Câmara, onde, com o mais novo bloco de 142 deputados, o vice-presidente da Casa, Marcos Pereira (Republicanos-SP), espera se juntar aos partidos de esquerda e, assim, conquistar a Presidência quando Arthur Lira deixar o cargo, no final do próximo ano. E outro líder que também busca um bloco, atento à sucessão de Lira, é Elmar Nascimento (BA). Ele tenta juntar PP, os “federados” PSDB/Cidadania e ainda o PSB e o PDT, conforme o leitor da coluna já sabe. Os partidos mais à esquerda ainda não definiram se vão entrar nesse bloco. O presidente do PSB, Carlos Siqueira, avaliará o tema na semana que vem, antes da Páscoa. Se recusarem a composição, PP e União Brasil correm o risco de serem empurrados para a oposição.
Sem um bloco que junte esse pedaço do Centrão ao PSB e ao PDT e ultrapasse os 142 do Republicanos de Marcos Pereira, o PP e o União Brasil terão de buscar o PL. Perdem assim a chance de fazer maioria para eleger o presidente da Câmara, no ano que vem, e terminam empurrados para a oposição. Nesse jogo, quem corre risco de levar uma bala perdida é o governo. Aliás, já está levando.
O mordomo
Nos bastidores da Câmara, muitos deputados dizem ter o dedo do líder do governo, José Guimarães, no novo bloco reunindo MDB, PSD, Podemos, Republicanos e PSC. Entretanto, o papel do governo aí foi “deixar correr” e, diz o ditado, quem cala consente.
O articulador
O Republicanos não foi chamado para o bloco PP-União Brasil e se sentiu deixado de lado. A saída foi buscar força junto ao PSD de Gilberto Kassab, parceiro do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), que já conversava com o MDB.
O vingador
Se Arthur Lira sentir que o governo atuou para tentar reduzir o seu poder com esse novo bloco de 142 deputados, vai sobrar para as propostas governamentais. No tempo da presidente Dilma Rousseff, a briga com o comandante da Câmara, Eduardo Cunha, levou ao processo de impeachment, que afundou ainda mais a economia.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/01/interna_politica,382221/brasilia-df.shtml)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“Se Arthur Lira sentir que o governo atuou para tentar reduzir o seu poder com esse novo bloco de 142 deputados, vai sobrar para as propostas governamentais. ”
Esse é o resultado (Bíblico) da gestão “lula, ódio & rancor”:
“Oséias 8:7 Porque semeiam vento, colherão tempestade; não haverá seara, pois o talo não produzirá cereal; o pouco que der, os estrangeiros o devorarão.”
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 01/04/23)
…semana que vem, 100 dias serão relativizados: vão virar “pouco tempo”.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
“Pouco tempo” mesmo, foram os 580 dias que o “lulaladrão” puxou na cadeia!
Marcha prefeito, cabeça de papel, quem não marchar esquerdo, não tem grana à granel!
“Grana mágica”
A Marcha dos Prefeitos rendeu frutos para quem foi à Brasília. O governo federal, pressionado, sobretudo com a proximidade das eleições municipais, vai liberar mais emendas (que já estão difíceis de cumprir).
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ex-lider-de-bolsonaro-traiu-dilma-e-ja-aderiu-a-lula)
Tal qual o “pum do palhaço”!
“Vergonha alheia”
A primeira-dama Janja, que ama holofotes, aprontou mais uma. Foi pessoalmente (e discursou, claro) na “inauguração” do letreiro do prédio do Ministério da Cultura. Com claque para garantir aplausos.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ex-lider-de-bolsonaro-traiu-dilma-e-ja-aderiu-a-lula)
Síntese: inauguração de letreiros de prédios oficiais, com discurso da “janja boca de garoupa” é cultura!
Mas sempre manteve uma das mãos nos cofres públicos e outra no escroto do lula!
“Ex-líder de Bolsonaro traiu Dilma e já aderiu a Lula”
(Cláudio Humberto, DP, 01/04/23)
Ex-líder do governo Jair Bolsonaro, Fernando Bezerra (MDB-PE), mesmo sem mandato, é um prodígio: em troca de cargos, o ex-senador apoiou presidentes dos mais diferentes matizes. Não foi diferente agora com Lula, que o recompensou com a ambicionada Codevasf. Na gestão anterior, de Bolsonaro, indicou apadrinhados para a mesma Codevasf, antro de corrupção em vários governos, e “aparelhou” a Chesf, indicando o presidente e um diretor, Hemobrás e Fundação Joaquim Nabuco.
Petistas não esquecem
O ex-senador foi ministro de Dilma, mas, quando o impeachment parecia inevitável, o primogênito Fernando Filho votou pela cassação da petista.
Sopa de letrinhas
Fernando Bezerra não valoriza a coerência partidária: “mudanças de vento” o levaram ao PDS, PFL, PMDB, PPS, PSB e de novo MDB.
Um antro
A Codevasf é o sonho de políticos complicados, como Juscelino Filho, ministro das Comunicações acusado de tráfico de influência no órgão.
Adesista militante
Bezerra apoiou os governos FHC (PSDB), Lula e Dilma (PT), Michel Temer (MDB) e Bolsonaro (PL). E fará o mesmo no próximo governo.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ex-lider-de-bolsonaro-traiu-dilma-e-ja-aderiu-a-lula)
1º de abri!!!
Se a mentira tem pernas curtas, barba longa e falta um dedo na mão, então hoje é o dia do lula!!!
E ele ganhou um presente para confirmar que é um enganador: o Datafolha mostrou que nos 100 dias ele tem a pior avaliação dele até aqui como presidente da República
E o maior recado está nesta afirmação: a maioria diz que o presidente fez menos ao Brasil do que o esperado
Fez o que esperava: 18%
Fez o que esperava (possivelmente, incluem os que sabiam que ele faria cagadas): 25%
Fez menos: 51% (remete a alguma coisa conhecida)
Outras respostas: 2%
Não sabiam responder: 4%
Sob os telhados do puxadão, aos poucos a quadrilha vai saindo do esconderijo!
. . .”Repetindo: flagradas em atos de corrupção, as empreiteiras confessaram seus crimes. Em acordos de leniência, como são chamadas as delações de empresas, toparam ressarcir o Estado em R$ 8 bilhões. Pagaram até o momento pouco mais de R$ 1 bilhão. E os partidos pedem ao Supremo que suspenda o pagamento dos R$ 7 bilhões que faltam.”. . .
“Partidos pedem no STF uma espécie de Bolsa Ladroagem para empreiteiras.”
(Josias de Souza, UOL, 31/03/23)
Falta sintonia entre a área econômica do governo e certos partidos governistas. Num instante em que o ministro Fernando Haddad fala em retirar de dentro do sistema tributário os jabutis empresariais que mastigam isenções de impostos, três legendas lulistas —PSOL, PCdoB e Solidariedade— pedem ao Supremo Tribunal Federal que conceda uma espécie de Bolsa Ladroagem aos elefantes que invadiram os cofres da Petrobras em outros verões petistas.
Os partidos desejam suspender indenizações e multas que sete empreiteiras concordaram em pagar ao Estado como compensação pelos crimes que confessaram ter cometido no cartel que assaltou a maior estatal do país. Alega-se agora que as confissões do escândalo do petrolão foram obtidas sob “coação”.
“Repetindo: flagradas em atos de corrupção, as empreiteiras confessaram seus crimes. Em acordos de leniência, como são chamadas as delações de empresas, toparam ressarcir o Estado em R$ 8 bilhões. Pagaram até o momento pouco mais de R$ 1 bilhão. E os partidos pedem ao Supremo que suspenda o pagamento dos R$ 7 bilhões que faltam. O relator da encrenca é o ministro André Mendonça.
O eventual deferimento do pedido ofenderia a inteligência alheia, pois os prejuízos impostos à Petrobras, por inquestionáveis, foram reconhecidos pela estatal na sua escrituração contábil.
Maltrataria a segurança jurídica ao passar a ideia de que acordos legalmente firmados perdem a validade com o tempo.
Estilhaçaria o ambiente de negócios ao consolidar a percepção de que é falsa a máxima segundo a qual o crime não compensa.
Se o Supremo avalizar a pretensão dos partidos governistas, ficará entendido que o crime, quando compensa, muda de nome. Passa a se chamar descaramento.
(Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2023/03/31/partidos-pedem-no-stf-uma-especie-de-bolsa-ladroagem-para-empreiteiras.htm)
“No Brasil, 80% dos empregadores sofrem para contratar talentos”
(Mercado S/A., CB, 31/03/23)
Apesar de o desemprego permanecer em níveis altos no Brasil, muitas empresas não conseguem preencher as vagas disponíveis. Uma pesquisa da consultoria ManpowerGroup mostrou que 80% dos empregadores do país têm dificuldade para recrutar funcionários. O motivo é preocupante: a baixa qualificação. Como se sabe, a educação é o único caminho possível para superar a escassez de talentos. Enquanto a qualidade do ensino não melhorar, inúmeras posições continuarão sendo desperdiçadas.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/31/interna_cidades,382183/mercado-s-a.shtml)
Pois é General. . . em 580 dias sob custódia o ex reeducando lula, nada aprendeu!
. . .”Os militares brasileiros conhecem muito bem o seu papel nessa democracia: pelas suas origens, pela sua formação e pela História. Quem parece não conhecer são os que, achando-se donos da história, querem dirigir o país com os olhos no retrovisor. O irônico é que justamente ela – a história – é que está revelando quem não sabe sequer aprender.
“Quem não sabe aprender”
(Hamilton Mourão, Senador da República (Republicanos-RS), CB, 31/03/23)
Que o Brasil precisa de paz para que os brasileiros vivam e trabalhem não resta dúvida. A dúvida vem do governo: o que ele pretende e onde quer chegar com os desatinos proferidos pelo presidente da República e as inexplicáveis ações e omissões de seus ministros em relação à segurança pública? Somam-se ataques às Forças Armadas desfechados nesta semana em mais um aniversário da Revolução de 31 de março de 1964.
Ao contrário dos que insistem em tirar o 31 de março do seu lugar — que é a história —, os militares aprenderam com ela. A revolução que se iniciou por causa de um problema militar, a indisciplina e a subversão nos quartéis, terminou com a grande contribuição militar para a estabilidade política do país: a despolitização das Forças Armadas, a estruturação de sua doutrina de preparo e emprego e a profissionalização dos seus quadros.
A mensagem foi clara. Os políticos não teriam mais o seu general para resolver os impasses políticos que criavam. As Forças Armadas não ficam contra o povo, reprimindo manifestações pacíficas que não contrariem a lei, por mais deslocadas, no tempo e no objeto, que sejam. As Forças Armadas não afrontam autoridades e instituições, por maior que sejam os conflitos e tensões dos momentos de crise. E as Forças Armadas não se colocam a serviço de projetos de poder, pessoais ou ideológicos, vindos de onde vierem.
De uma contingência engendrada pela história, que foi a intervenção no processo político em 31 de marco de 1964 para conter a subversão armada, a violação da soberania nacional, a anarquia institucional, a eclosão da guerra civil e o caos social, as Forças Armadas sustentaram, com o apoio da sociedade e a participação de algumas das melhores inteligências do país, um regime que empreendeu as maiores reformas de sua história.
As Forças Armadas são partícipes inevitáveis da evolução política do Brasil, um processo a que não faltaram acidentes, tropeços e retrocessos. Pode-se dizer que a caminhada para a verdadeira democracia no país se iniciou ao término da 2ª Guerra Mundial, com a derrubada do Estado Novo, tanto pelos primeiros passos efetivos para o desenvolvimento econômico, como pela restauração das liberdades individuais, das eleições em todos os níveis e das prerrogativas dos entes federativos.
Restauração democrática a que, no entanto, faltou, no regime da mais liberal das constituições brasileiras, a de 1946, consistência institucional para lidar com um país que tinha que sair do atraso. O ocaso da IV República (1946-1964) foi uma triste combinação de bancarrota financeira, inflação descontrolada, grevismo político e aberto conflito entre o Executivo e o Congresso.
O regime de 1964 não pode ser julgado pelo autoritarismo que caracterizou não apenas ele, mas boa parte da política brasileira no século 20. Deve sê-lo pelo legado. O reformismo autoritário da denominada V República tinha princípio, meio e fim, em todas as acepções. Como regime de exceção, em nome de uma excepcionalidade revolucionária que se autojustificava, ele tinha por grande objetivo criar as condições para que as instituições políticas, econômicas e sociais que construía ou reformava funcionassem na plenitude democrática. E conseguiu.
Hoje, é praticamente impossível não encontrar os traços e antecedentes das reformas empreendidas naquele período, que dinamizaram sua sociedade e, principalmente, fortaleceram a democracia brasileira, que, pela primeira vez, teve um regime inaugurado sem golpe de Estado.
Os militares brasileiros conhecem muito bem o seu papel nessa democracia: pelas suas origens, pela sua formação e pela História. Quem parece não conhecer são os que, achando-se donos da história, querem dirigir o país com os olhos no retrovisor. O irônico é que justamente ela — a história — é que está revelando quem não sabe sequer aprender.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/31/interna_opiniao,382173/quem-nao-sabe-aprender.shtml)
Oremos e aguardemos para que um sábio se candidate e o consigamos elegê-lo!
. . .
“Democracia é um revezamento.
Um pouco de tempo
para um sábio,
um pouco para um louco,
um tanto a um larápio,
um pouco a um genocida,
e assim vamos levando
a vida.”
. . .
“Desequilíbrio”
(Marcos Fabrício L. da Silva, Asa Norte, Coluna Sr. Redator, CB, 31/03/23)
República tem origem no latim res publica, que significa coisa pública. O que é público é de todos e, portanto, não é de ninguém. Aqueles que se propõem a militar na política ou na administração pública têm a obrigação de saber que vão gerir coisa alheia. Trata-se de uma noção básica, primária, essencial. Caso o administrador não tenha consciência precisa desse aspecto, não estará habilitado a assumir as funções.
Mas a questão não se resume apenas a uma noção teórica desta fundamental característica do cargo público. O conceito deve externar uma conduta pessoal que lhe seja consentânea.
Vale dizer, o comportamento do agente público deve se pautar pela rigorosa obediência ao princípio de que não pode dispor como quiser do acervo que administra.
A ação do Estado é sem dúvida imprescindível para o combate à pobreza e à desigualdade social, mas nem sempre a tributação e o gasto público contribuem para uma melhor distribuição da renda.
Aqui a estrutura dos impostos tem alta regressividade, por dar peso excessivo à taxação do consumo — que atinge sobremaneira as camadas mais pobres da população — e ênfase relativamente menor a rendimentos e patrimônio. O desequilíbrio orçamentário leva o governo a pagar juros elevados aos credores de sua dívida, o que implica transferência de recursos de toda a coletividade para os estratos capazes de poupar. Pior seria permitir a alta da inflação, o mais socialmente perverso dos males econômicos.
Voluntarismo e demagogia, assim como corporativismo e patrimonialismo, concorrem para um Estado patrocinador da desigualdade.
Narcotráfico e tráfico de armas são crimes federais, transnacionais, entram pelas fronteiras. A disputa do Estado de direito com o Estado bandido, com as milícias, os comandos de criminosos de diversas facções é uma questão-chave de que o Brasil não cuida há muitos anos.
Não à toa, em um dos poemas do seu livro Carta aberta ao Demônio (2021), Ricardo Silvestrin pronuncia seu profundo mal-estar a respeito dos tempos distópicos em que vivemos: “Democracia é um revezamento./Um pouco de tempo/para um sábio,/um pouco para um louco,/um tanto a um larápio,/um pouco a um genocida,/e assim vamos levando/a vida”.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/31/interna_opiniao,382170/sr-redator.shtml)
Matutando bem. . .
Se um larápio está ocupando a presidência da República pela 3ª vez, significa que nós, burros de cargas/eleitores, não estamos exercendo plenamente a democracia!
Se com a caneta na mão, falhou o capitão fujão, imaginem fazendo oposição ao luladrão!!!
“. . .Construir, unir ou liderar aliados nunca foi o seu ponto forte. Um bom exemplo é tentativa frustrada de fundar o próprio partido, o Aliança Brasil, que naufragou no auge do mandato presidencial.”. . .
“Bolsonaro é o contraponto”
(Roberto Fonseca, CB, 31/03/23)
Com o primeiro trimestre de 2023 chegando ao fim hoje, o retorno de Jair Bolsonaro (PL) ao Brasil, depois de uma temporada de 90 dias nos Estados Unidos, marca o início de uma nova fase na oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Tudo indica que o ex-presidente vai apostar pesado no aumento da polarização. E sabemos que, a reboque, vem a radicalização.
O que ocorreu nesta semana no Congresso é um bom exemplo. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara protagonizou momentos característicos do mais baixo nível da política: o dos ataques pessoais. Cenas que não engrandecem em nada o debate e não resolvem os problemas mais urgentes da população. Os protagonistas são os mesmos de sempre: Nikolas Ferreira (PL-MG), André Janones (Avante-MG) e Alberto Fraga (PL-DF). Avalio que um chiste bem feito é uma marca da política, não a agressão gratuita ou ameaças. Há uma diferença enorme.
Em relação a Bolsonaro, acredito que terá um papel muito maior de contraponto a Lula do que ser um líder nato da oposição. Construir, unir ou liderar aliados nunca foi o seu ponto forte. Um bom exemplo é tentativa frustrada de fundar o próprio partido, o Aliança Brasil, que naufragou no auge do mandato presidencial. A iniciativa recolheu pouco mais de um terço das assinaturas necessárias para que processo de criação tivesse continuidade.
Bolsonaro, por sua vez, é popular. É muito forte nas redes sociais. Os milhões de seguidores garantem visibilidade e repercussão a tudo o que fala. Vídeos se espalham rapidamente pelo WhatsApp e, principalmente, o Telegram — o aplicativo está voltando, sim, a ser um dos redutos bolsonaristas. É evidente que os atos extremistas de 8 de janeiro e o episódio das joias chamuscaram a imagem do ex-presidente, mas não há dúvidas de que mantém um nicho importante do eleitorado. Uma prova disso são as imagens do retorno ontem ao Brasil. Foram campeões de audiência nas redes sociais.
Se o ex-presidente será candidato daqui a três anos e sete meses, é uma outra história. Há processos em andamento na Justiça Eleitoral que podem culminar em inelegibilidade, bem como a entrada de novos personagens na cena política. Tenho certeza, no entanto, que Bolsonaro vai fazer de tudo para desgastar a imagem e o governo de Lula. Com as armas que ele dispõe.
P.S.: há 59 anos, tinha início o golpe militar que deu início aos anos de chumbo da ditadura militar. É uma data que merece ser lembrada e esquecida. Jamais comemorada. O passado não se apaga, mas serve de lição.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/31/interna_opiniao,382169/bolsonaro-e-o-contraponto.shtml)
Sigam com a caravana até que a sorte nos acerte!
A pergunta da hora:
Se bolsonaro indicou para o STF um togadão “terrivelmente” evangélico, então lula indicará um togadão “terrivelmente” corruPTo?
Respostas para a “planejadora” traíra do PanTanal!
Provavelmente, antes do ataque, a “JBG” já os teria escamoteado e levado para o Sítio de Atibaia!
. . .”Fico a fantasiar como seria se Bolsonaro, antes de fugir para os EUA, tivesse se esquecido de recolher suas joias sauditas, seus Rolexes incrustados de diamantes, seus anéis, canetas e abotoaduras de ouro, e os deixado em algum recôndito móvel ou vitrine no Planalto.”. . .
“Dois golpes, com e sem ódio”
(Rui Castro, Imortal da ABL, FSP, 30/03/23)
Entre as muitas imagens do quebra-quebra dos bolsonaristas no dia 8 de janeiro, em Brasília, há uma sequência que me intriga sempre que a vejo. Começa pelo vagabundo que joga ao chão e destroça o relógio de dom João 6º, depois derruba o móvel e, dando-se por flagrado, atira os extintores contra a câmera no teto. Há nesse elemento um visgo de ódio contra algo que não sabe o que é, mas, para glória maior de seu líder, ele sente que precisa destruir. Equivale ao outro vândalo que estripou a tela de Di Cavalcanti —o mesmo rancor contra um objeto apenas porque ele não faz parte do seu mundo.
Mas a cena a que me refiro é a que se segue ao destruidor do relógio. Estamos agora no salão de um dos palácios sob ataque e vemos um homem que passa por uma mesa de tampo de vidro. Ele constata a existência da mesa e aplica-lhe um golpe de picareta que estilhaça o vidro. É um golpe rijo, desferido contra um objeto do inimigo —e, até aí, faz sentido. É o ódio. Mas o homem continua andando e, agora sem sequer olhar para a mesa, desfere-lhe mecanicamente mais um golpe.
Não sei o que havia naquela mesa. Imagino que objetos ou documentos preciosos sobre alguma passagem da história do Brasil, merecedores de exposição, mas frágeis ou valiosos a ponto de exigir a proteção de um vidro. O depredador bolsonarista, no entanto, é indiferente ao conteúdo da mesa. Vibra-lhe o segundo golpe já sem ódio e vai em frente. É destruir por destruir.
Fico a fantasiar como seria se Bolsonaro, antes de fugir para os EUA, tivesse se esquecido de recolher suas joias sauditas, seus Rolexes incrustados de diamantes, seus anéis, canetas e abotoaduras de ouro, e os deixado em algum recôndito móvel ou vitrine no Planalto.
Quase posso ver aquele depredador espatifando-os a martelo, burocraticamente, sem ódio, sem olhar, sem saber a quem pertenciam, só porque estavam no seu caminho.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/03/dois-golpes-com-e-sem-odio.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
Matutando bem. . .
E o golpe contra o legítimo diretor presidente do Sebrae?
Ah, Matutildo! Isso é “café pequeno” do que está por vir!
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 31/03/23)
…teto é melhor que arcabouço.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
Cela especial na PF é melhor que calabouço.
Se amor se paga com amor, então, trairagem se paga com trairagem!
“Sinais”
Na véspera da divulgação da regra fiscal, Lula recebeu no Alvorada os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão) e até a petista Gleisi Hoffmann, mas nada de Simone Tebet (Planejamento).
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/zanin-tem-torcida-mas-eleito-para-o-stf-deve-sair-do-stj)
3 drops da Coluna CH no Diário do Poder hoje, para reflexão.
1) “Reais intenções”
A pressão do Planalto para despachar Lula para China ainda na primeira quinzena de abril tem motivo: é a semana que está prevista a instalação da CPMI da quebradeira do 8 de janeiro.
2) “Cara de paisagem”
A ordem no governo Lula foi para “não repercutir” a chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro, fato que dominou o noticiário. As respostas serão pontuais e por membros específicos escolhidos pelo Planalto.
3) “Ninguém merece”
O clima era de alívio no Planalto, ontem. A maioria dos petistas apostava que centenas de milhares de bolsonaristas sairiam às ruas para saudar o retorno do ex-presidente. Como se isso fosse possível às 6h da manhã.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/zanin-tem-torcida-mas-eleito-para-o-stf-deve-sair-do-stj)
Matutando bem. . .
Será que a tal “pneumonia leve” adquirida por “lula, ódio & rancor”, que adiou a viagem à China, não foi milimetricamente calculada para “assustar” a chegada do capitão fujão?
Vai que o seu substituto, alckmin, tivesse uma costumeira recaída e fosse recepcionar o bolsonaro no aeroporto?
“. . .certamente, facilitada pela outra organização que assumiu o poder, também apoiado por uma outra coligação da quadrilha, qual seja a corte suprema.”. . .
“PT e PCC e outras coligações”
(André Braga, Advogado, Diário do Poder, 30/03/23)
O Ex-presidiário, em um convescote com os seus “jornalistas” militantes, revelou, extremamente à vontade, o seu desejo de vingança contra o juiz que o condenou em primeiro grau ao cumprimento de pena em regime fechado.
Na oportunidade, disse que queria “fu@&r com o agora Senador Moro, porque era e é o projeto da sua vida. Acrescentou, outrossim, que o palavrão não fosse revelado.
Todos vimos, na sequência da fala de S. Excia – o Ex-presidiário – que vazou a notícia de que o Senador Moro e sua família estariam sendo monitorados para serem alvos de um eventual ataque terrorista, ou no mínimo, o seu sequestro, para servir como moeda de troca em algumas pretensões do PCC, Organização Criminosa que ora se apresenta com tentáculos nas entranhas do Estado, certamente, facilitada pela outra organização que assumiu o poder, também apoiado por uma outra coligação da quadrilha, qual seja a corte suprema.
Percebe-se, ante todas as revelações, que estamos vivendo num estado sem lei e sem ordem onde predomina a lei dos mais forte assentada na capacidade bélica e ou no autoritarismo ou, ainda, nos devaneios soberbos de um sujeito que não deveria estar onde está, destilando o seu ódio, sobretudo perante pessoas e entidades que se lhes ousem contrariar.
A tumultuada polarização, afirmei em missiva anterior, presta-se ao atual governo ou desgoverno, porque não existe outra forma de protagonismo senão revolver o passado e conclamar que a situação atual é resultado da ou das heranças malditas herdadas de outros governos, exceto, porque seria o cúmulo do absurdo, as heranças de quase duas décadas do governo da quadrilha, donde restou – até hoje – os reflexos das operações Mensalão e Petrolão.
Não bastasse isso, até para confundir o eleitor ou ainda os que apostam no caos, no atraso, ou mesmo ludibriar a militância, afirma S. Excia numa passagem, quiçá, senil, que a vítima, o Senador Moro, teria “inventado” essa estória, sem, contudo, revelar com qual desiderato resolvera fazê-lo.
É de se diagnosticar que o atual desgoverno, que ainda nem atingiu a marca de cem dias, está completamente perdido a ponto de não coibir uma sucessão de ataques, ali sim, terroristas, que há mais de 9 dias se deflagram em Natal – RN, sem nem sequer se cogitar o afastamento de seu Secretário de Segurança e muito menos da Governadora – petista, advirta-se – quando, por muito menos o xerife supremo afastou em duas horas de manifestações – claro, absurdas, ante as depredações, o governador da capital federal, eleito e reeleito em primeiro turno, com apenas uma canetada.
O que se ouve é um silêncio sepulcral, isso mesmo, ninguém fala nada, nem os aguerridos advogados, a OAB, na sequência; a ABI, os magistrados, suas organizações, AJUFE, enfim, os procuradores, promotores, aliás, um deles também alvo do PCC, todas as demais entidades, os defensores da paz, os inúmeros defensores dos direitos humanos, ONGs, Igreja, nada, ninguém.
A sucessão de erros já se havia vislumbrado nesta gestão turbulenta, antes mesmo do seu prefácio, com a aprovação do rombo de mais de 300 bilhões de reais e, na sequência, com a sucessão de escândalos, que trouxe à lume os mesmos vícios do que já protagonizaram o poder, concretizados em uso de aviões oficiais para compra de cavalos particulares, familiaridade com as milícias, protagonistas de rachadinhas, desrespeito à lei – lembrem-se da quebra da blindagem das estatais, indicações pessoas para o STF e, ainda, na aprovação de leis que haverão de permitir a absolvição de verdadeiros bandidos travestidos de impolutas autoridades e até mesmo bandidos de alta periculosidade, inclusive, membros de facções e até mesmo do próprio PCC que a despeito de conhecer o caminho das pedras, agora resolveu passear pelas estradas.
Antes o ex-presidente apenas usasse o gesto da arminha, suficiente para uma sucessão de protestos potencializados pela expectativa de isso aqui viraria um faroeste, o que promove o ex-presidiário, com sua veemência autoritária, além de incitar uma verdadeira disputa pelo protagonismo da concretização de sua vontade, promove um verdadeiro estado de insegurança para os seus alvos e quaisquer do povo, salvo, para o Ministro da Justiça que sobe o morro sem escolta policial, sem aviso prévio e ainda propala que a narrativa dos que vislumbram uma situação mais agravante logo adiante seria apostar no caos e na desordem.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/author/ande-braga)
Do Mercado S/A., CB, 30/0323, extraímos:
“Minas Gerais e São Paulo lideram geração de empregos”
Enfim, um bom indicador para o início da administração Lula? Nem tanto. Em fevereiro, o Brasil gerou 241 mil vagas formais, de acordo com dados fornecidos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e divulgados pelo Ministério do Trabalho. Em uma primeira impressão, o saldo parece positivo. A projeção do mercado, afinal, oscilava entre 160 mil e 180 mil contratações, e o número representa um avanço considerável em relação às 83 mil vagas criadas em janeiro.
Contudo, a comparação anual mostra que o caminho da plena recuperação será árduo: o desempenho de fevereiro de 2023 representa uma queda de 31,6% diante do mesmo mês de 2022. Os números atuais foram influenciados sobretudo pelo desempenho do setor de serviços, responsável pela abertura líquida de 164 mil postos formais.
Os estados de São Paulo (65 mil postos criados), Minas Gerais (27 mil) e Paraná (24 mil) lideraram a geração de empregos.
. . .
“Disney cancela projeto de metaverso”
O metaverso, o ambiental virtual que tem a ambição de replicar a vida real, acumula uma série de fracassos. Agora, o novo fiasco vem da Disney: a empresa de Mickey Mouse e companhia fechou sua divisão dedicada a criar produtos e soluções ligados a essa tecnologia. Segundo comunicado, os 50 funcionários que trabalhavam no núcleo conhecido como Next Generation Storytelling foram demitidos.
A Disney não deverá parar por aí. Estima-se que o programa de demissões atingirá 7 mil funcionários.
“Ex-Odebrecht assina acordo com empresa chinesa”
A viagem de empresários brasileiros à China começa a trazer bons frutos. Ontem, a A OEC (ex-Odebrecht Engenharia e Construção) e a PowerChina assinaram um convênio para disputar, em parceria, grandes obras de infraestrutura no Brasil. Há pelos menos um ano as companhias mantêm negociações para atuar em conjunto, mas apenas agora a junção de forças foi, enfim, oficializada. Espera-se ainda que bons acordos no agronegócio também sejam assinados pela comitiva brasileira.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/03/30/interna_economia,382155/mercado-s-a.shtml
E o Bedelhildo, bedelhando:
1) Notem que as 3 UFs que mais empregaram não governadas pelos PeTralhas. Obviamente, óbvio!
2) Nem tudo no mundo da Disney é fantasia!
3) Será que a ex Odebrecht é também ex corruPTa? Com a China, cabeças poderão rolar. . .
“. . .o livro A máquina do caos – Como as redes sociais reprogramaram nossa mente e nosso mundo, de Max Fisher (Ed. Todavia), que acaba de ser lançado no Brasil.”. . .
“A máquina do caos”
(Crônica da Cidade, CB, 30/03/23)
O STF está julgando uma ação crucial para o futuro das redes sociais e para a maneira com que elas moldam o pensamento, os valores e as ações. Em jogo, está o caso de Aliandra Cleide Vieira, professora do ensino médio de Belo Horizonte, que, em 2009, pediu ao Google que fosse retirada do ar uma comunidade criada no Orkut contra ela, batizada de “Eu odeio a Aliandra”. O Google se recusou, Aliandra entrou com uma ação contra a empresa, ganhou na primeira e na segunda instância. Mas o Google recorreu e o caso está com o STF para a decisão final.
Precisamente neste momento, uma boa alma me repassou o livro A máquina do caos – Como as redes sociais reprogramaram nossa mente e nosso mundo, de Max Fisher (Ed. Todavia), que acaba de ser lançado no Brasil. A pergunta que impulsionou Fisher a fazer a pesquisa que resultou no livro é a mesma que está no centro do debate do julgamento no STF: as redes sociais são ferramentas que apenas refletem a natureza das pessoas, ou estimulam comportamentos extremistas e a disseminação de notícias falsas?
Fisher é aquele repórter Sherlock Holmes que escarafuncha tudo de maneira implacável. A história da reportagem é muito interessante. Ele ficou cara a cara com os executivos que decidem o que pode ou não ser veiculado no Facebook por caminhos tortuosos. E pôde constatar a burocracia kafkiana e a negligência na divulgação dos conteúdos de ódio, violência e extremismo.
Um funcionário do Facebook vazou 1.400 páginas de documentos internos, captados em diversas regiões do planeta, mostrando, segundo Fisher, a mão invisível da corporação na aceitação dos limites de participação política e de discurso político para 2 bilhões de usuários. O fato ensejou um convite para conversar com os executivos que cuidavam da suposta civilidade das plataformas.
No início, Fisher imaginava que as redes sociais eram mero canal passivo de expressão dos problemas da sociedade. Todavia, no decorrer da pesquisa, ao visitar lugares da apuração, revoltas e ascensão de ditadores cômicos, mudou de opinião: “Uma revolta repentina, um novo grupo extremista, a disseminação da crença em alguma conspiração bizarra… tudo tinha um ponto comum. E embora os Estados Unidos ainda não tivessem explodido em violência, as semelhanças com que o estava acontecendo por lá eram inegáveis.”
Vejamos algumas conclusões de Fisher: no decorrer do tempo, as manifestações extremistas só se acirraram. Mas a reação das corporações foi protocolar, burocrática e negligente, apesar de os executivos responsáveis por manter a civilidade reconhecerem os conteúdos ameaçadores. Os manuais eram insuficientes para conter males que, muitas vezes, a própria plataforma incentivara. “Nossos algoritmos exploram a atração do cérebro humano pela discórdia”, alertaram pesquisadores em 2018. E, de fato, a máquina do ódio tornou as grandes corporações das redes sociais um dos empreendimentos mais lucrativos do mundo. Impor a força da lei neste caos é uma tarefa inadiável.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/30/interna_cidades,382125/cronica-da-cidade.shtml)
O loteamento na gestão “lula, ódio & rancor”, segundo a Denise Rothenburg, em Brasília-DF, CB, 30/03/23:
“Partilha”
O anúncio do nome do ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara para a presidência do Banco do Nordeste vai destravar outros cargos em breve. O senador Humberto Costa (PT-PE) indicará o comando da Sudene e o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), o superintendente da Codevasf, em Petrolina. Já o ex-deputado Sebastião Oliveira, irmão do deputado federal Waldemar Oliveira (Avante-PE), vai presidir a Hemobrás.
“Quem sobrou”
Até aqui, os ex-candidatos ao governo de Pernambuco Marília Arraes (Solidariedade) e Danilo Cabral (PSB) ainda aguardam um lugar ao sol no governo Lula. Só tem um probleminha: não são prioritários na indicação dos respectivos partidos a cargos no Executivo.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/30/interna_politica,382149/brasilia-df.shtml)
E para o “coveiro” dos PeTralhas Catarinenses? Nenhuma boquinha? Ele, teoricamente, controla um votinho na Câmara. . .
. . .”Tudo isso é alimentado ainda por um fator novo, representado pelas próprias mídias sociais, que divulgam e até dão destaque de estrelas para esses novos criminosos.”. . .
“Morte nas escolas”
(Circe Cunha e Mamfil, Blog do Ari Cunha, 30/03/23)
Muitos são os relatos verídicos que, todos os dias, as mídias sociais trazem ao conhecimento do público, dando conta do aumento no número de casos de chacinas, ocorridas dentro dos muros das escolas. São tragédias que deixam vítimas inocentes, entre mortos e feridos, e que vem ocorrendo em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, deixando as autoridades sem resposta para esses crimes.
Jovens morrem cada vez mais cedo e fazem vítimas fatais cada vez com mais frequência. Há, de fato, uma epidemia a corroer, por dentro, as sociedades modernas, tanto do Ocidente, como do Oriente, numa clara demonstração de que existem problemas muito sérios que precisam ser equacionados o quanto antes, sob pena de enveredarmos por um lento e inevitável caminho rumo a autodestruição.
Não se iluda achando que essas tragédias passam ao largo de nosso cotidiano e que, logo logo, essa onda niilista irá cessar. Pelo contrário, o que existe, e as notícias que chegam confirmam, é que há hoje uma verdadeira epidemia de crimes ocorrendo dentro e no entorno dos nossos estabelecimentos de ensino, público e privado. Por detrás desses morticínios, estão causas antigas e bem conhecidas como o bullying constante, dentro e fora das escolas, inclusive em casa; xingamentos e indiferenças que ajudam a germinar, na mente irrigada de hormônios do adolescente, a semente do ódio e da vingança.
Tudo isso é alimentado ainda por um fator novo, representado pelas próprias mídias sociais, que divulgam e até dão destaque de estrelas para esses novos criminosos. Dizer que o jovem atual é, per si, o único culpado por esses acontecimentos danosos, também não representa toda a verdade. Há aqui uma associação direta e indireta a contribuir para a execução desses assassinatos que se estende desde o seio da família, passa pelas escolas e vai até a sociedade como um todo.
São crimes, portanto, em que cada parcela da sociedade possui sua cota de responsabilidade, quer por omissão ou participação. Somos todos cúmplices desses morticínios, que são previamente preparados ainda dentro do âmbito do lar. Somos responsáveis, quer por negligenciarmos a formação e educação dos filhos, quer pela permissão da destruição das famílias.
Não há como negar hoje que muitas famílias, simplesmente, não possuem condições mínimas para criar e educar suas proles. Não é exagero afirmar que há uma doença, destruindo por dentro, como um câncer, essa que é a célula mater da sociedade. Para muitas famílias, a solução de seus conflitos internos com os filhos é empurrá-los para as escolas, na esperança de que, nesse ambiente, ele encontre amparo para seus problemas. Ocorre que nem as escolas e muito menos as autoridades ligadas ao ensino e à educação estão preparadas ou sequer sabem o que fazer.
A maioria das escolas não possuem ajuda de psicólogos ou de outros assistentes sociais especializados na tarefa de ajudar esses jovens. Para complicar uma situação que em si já é bastante grave, as chamadas novas abordagens de psicologias ou de pedagogia contribuem ao seu modo para jogar mais gasolina nesse inferno, ao insistir que crianças e jovens, antes mesmo de conhecerem seus deveres, compromissos e responsabilidades, devem ser previamente amparados por todo o tipo de direitos, inclusive o de não ser contrariado. Os pais abdicaram do poder de educadores para passar mais poder aos nossos jovens antes que eles possam saber como usá-lo. Obviamente que isso não dá certo e resulta nesses casos extremos e dolorosos que estamos presenciando.
A frase que foi pronunciada:
“As raízes da educação são amargas, mas o fruto é doce.” (Aristóteles)
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/morte-nas-escolas/)
A pergunta e a resposta da hora!
O que difere os 90 dias do bolsonaro no exterior e do lula na presidência?
Nada!
Brasília amanheceu cinzenta: o capitão fujão voltou!
E a pergunta que não quer calar: será que em sua bagagem ele trouxe muitos “copos d’água”?
Respostas para o senador “faveco rachadjinha”, precursor da derrocada da gestão do papai!
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 30/03/23)
…esse arcabouço, em Portugal, seria um morouço.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
Em Pindorama, clara e rasgadamente, significa um montão de cocô!
“Crise atrás de crise”
A equipe de produção de factoides do governo Lula sofre para criar uma agenda positiva para o governo. A esperança era a viagem presidencial à China, cancelada por motivos de saúde. Agora é o esqueleto fiscal.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/sergio-moro-pode-trocar-uniao-brasil-pelo-partido-novo)
Matutando bem. . .
Bom. . . a esperança reside nas 24 horas de hoje e mais 10 dias!
Caso contrário, sem nada em 100 dias!!!
Matutando bem. . .
Se a “dilmaracutaia”, ex assaltante de bancos, pode presidir o Banco do BRICS, então porque o “câmara furada” não pode presidir o Banco do Nordeste?
“Sem perigo de dar certo”
Causou estupefação Paulo Câmara na presidência do BNB, o Banco do Nordeste. Em seu governo, o mais rejeitado da história recente do país, Pernambuco despencou em todos os indicadores econômicos e sociais.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/sergio-moro-pode-trocar-uniao-brasil-pelo-partido-novo)
Se ambos entendessem mesmo do complexo sistema bancário, os bancos particulares seguramente os contrataria!
Quem coaxa o que quer, atrai o que não quer!
. . .”Deputados alegam que o presidente faltou com decoro após falas sobre a operação Sequaz da PF”. . .
“Em ato inédito, comissão aprova Moção de Repúdio contra Lula”
(Mael Vale, Diário do Poder, 29/03/23)
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) aprovou nesta quarta-feira (29) uma Moção de Repúdio contra o presidente Lula. No documento enviado por deputados da oposição, foi alegado que o petista faltou com decoro após declarar que era “armação de Moro” a operação realizada pela Polícia Federal (PF). O colegiado é presidido pelo deputado federal Sanderson (PL-RS).
Esse é o primeiro repúdio aprovado pelo Parlamento na história da República.
A fala de Lula foi em referência à operação Sequaz, da PF, que desmontou um esquema da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que pretendia sequestrar e matar autoridades do país, incluindo o senador e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro (UNIÃO-PR). O senador virou alvo dos criminosos após publicar uma portaria, quando ainda era ministro da Justiça, colocando fim em regalias nos presídios federais, como visitas íntimas.
Os autores do requerimento foram os deputados federais, Silvia Waiãpi (PL-AP), Tenente Coronel Zucco (REP-RS), e Gilvan da Federal (PL-ES), o documento também contou com as assinaturas dos deputados, Hélio Lopes (PL-RJ), General Pazuello (PL-RJ), Coronel Ulysses (UNIÃO-AC), Coronel Telhada (PP-SP), Sargento Fahur (PSD-PR), Sargento Gonçalves (PL-RN), Coronel Meira (PL-SP), Delegado Palumbo (MDB-SP), Osmar Terra (MDB-RS), e Delegada IONE (AVANTE-MG).
O requerimento enviado pelos paramentares declara que a fala de Lula é desrespeitosa e desmoraliza a credibilidade da Polícia Federal, do Senador Sérgio Moro e das autoridades ameaçadas.
“Tal pronunciamento significa um total desrespeito à Polícia Federal e também a todas as autoridades públicas que estavam sendo ameaçadas e correndo risco de terem suas vidas ceifadas pela criminalidade […] Não podemos permitir e encarar com naturalidade a fala do presidente da República que desmoraliza publicamente aquela instituição sem que nos pronunciemos contrariamente a tal fato” , diz trecho do documento.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e01-brasil/em-ato-inedito-comissao-aprova-mocao-de-repudio-contra-lula)
Mais uma vítima da gestão “lula, ódio & rancor”!
. . .Comando do Sebrae deve ir para o PT. . .
“Sob pressão de Lula, Melles renuncia ao comando do Sebrae”
(Rodrigo Vilela, diário do Poder, 29/03/23)
O diretor-presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, sucumbiu à pressão do presidente Lula e renunciou ao cargo, sem pagar para ver a reunião do conselho deliberativo em que sua destituição seria votada.
A renúncia sinaliza que o governo obteve os votos necessários à sua destituição, que faltaram na primeira reunião, há duas semanas.
Com a saída de Melles, o comando do Sebrae deve ser entregue ao Partido dos Trabalhadores (PT) e poderá se exercida por Luiz Barreto, que já presidiu a entidade durante o governo Lula
Melles foi eleito para o posto em 2019. Em 2022 foi reeleito para mais quatro anos.
A decisão de Melles antecipa reunião do conselho deliberativo do Sebrae com o presidente Lula, prevista para esta quinta-feira (30), que poderia destituí-lo do cargo.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/sob-pressao-de-lula-melles-renuncia-a-presidencia-do-sebrae)
Extraído do portal do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas:
“Eu sou o Sebrae:
O meu negócio é fazer os empreendedores irem cada vez mais longe. Por isso dissemino a cultura empreendedora, estimulo a competitividade e a sustentabilidade das empresas e ajudo a criar ambientes favoráveis para o desenvolvimento dos pequenos negócios.”
Com o golpe dado no legítimo diretor-presidente do Sebrae, a quadrilha do “lula, ódio & rancor”, que saqueou e quase faliu a maior empresa do Brasil, a Petrobras, definitivamente jogará os micro e pequenos empresários na “era da latinha e do latão”.
Lá tinha um empreendimento. Lá “tão” fechando outro!
Põe num banner!
“Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso.”
(Bertolt Brecht)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/29/interna_cidades,382084/capital-s-a.shtml)
Gestão “lula, ódio & rancor”: de volta à “latinha” e ao “latão”! Lá tinha um empreendimento. Lá “tão” fechando outro!
“Grupo Petrópolis entra no time das empresas em recuperação judicial”
(Mercado S/A., CB, 29/03/23)
Em dificuldades financeiras há pelo menos dois anos, o Grupo Petrópolis, dono das marcas de cerveja Itaipava, Crystal, Cabaré e Petra, entrou com pedido de recuperação judicial no Rio de Janeiro.
De acordo com a petição, as dívidas da empresa somam R$ 4,2 bilhões, sendo 48% com instituições financeiras e 52% com fornecedores e terceiros.
Dados oficiais sobre o mercado cervejeiro do país escancaram os desafios que a companhia vem enfrentando. Em 2020, ela vendeu 31,2 milhões de hectolitros de cerveja. No ano passado, o volume desabou (foram 24,1 milhões de hectolitros). O avanço da Ambev e da Heineken, que cresceram exatamente no período em que o Grupo Petrópolis encolheu, e das marcas produzidas por pequenos fabricantes atrapalhou as ambições do rival. O ano não tem sido fácil para grandes corporações brasileiras. Americanas, Marisa e Oi são outras gigantes que seguiram o mesmo caminho.
Para analistas, Heineken e Sistema Coca-Cola estão de olho em cervejaria
Muitos analistas apostam suas fichas numa investida da Heineken para comprar ativos do Grupo Petrópolis. Em um cenário de vendas estagnadas, seria uma alternativa viável — e rápida — para adicionar capacidade de produção e fisgar novas fatias de mercado. Especialistas do banco Credit Suisse também apontam o Sistema Coca-Cola como possível interessado no negócio. Em 2021, a Coca-Cola FEMSA e a Andina, ambas engarrafadoras da Coca-Cola, compraram a marca brasileira de cervejas Therezópolis.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/03/29/interna_economia,382107/mercado-s-a.shtml)
Que fase negativa, em Campeão!
“Projeto em tramitação na Câmara Legislativa tira nome de Piquet do autódromo de Brasília”
(Ana Maria Campos, Eixo Capital, CB, 29/03/23)
Projeto em tramitação na Câmara Legislativa muda o nome do Autódromo Nelson Piquet, dentro do Complexo Ayrton Senna, para Autódromo de Brasília. A proposta, do deputado distrital Fábio Félix (PSol), foi apresentada no ano passado, quando foi divulgada entrevista em que o tricampeão de Fórmula 1 chama o piloto inglês Lewis Hamilton de “neguinho”, além de outros comentários considerados homofóbicos.
Por conta disso, Piquet foi condenado pela 20ª Vara Cível de Brasília a pagar uma indenização de R$ 5 milhões a Hamilton. Com a notícia ontem de que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou na casa de Piquet presentes caros que ganhou, divulgada pelo Estadão, Félix acredita que a proposta de retirar a homenagem ganha força:
“Pro Nelson Piquet, ser negro e LGBT é motivo pra ofensa, mas contrabando de joias milionárias é ok.
Por essas e outras, apresentei o projeto de lei nº 2912/2022 pra retirar o nome de Nelson Piquet do Autódromo de Brasília”, disse o distrital do PSol.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/29/interna_cidades,382087/eixo-capital.shtml)
“Brasília, 63”
(Leonardo Almeida filho, Tantas Palavras, CB, 29/03/23)
Sou muito maior que tuas asas
que tuas quadras, tuas verdes amplitudes
Minha dor e meu desejo
não cabem em teu eixo e esplanada
sou pura expansão e multitude
sim, sou trezentos, trezentos e cinquenta
sou silêncio na tua quietude.
Quando te vejo do espaço
pousada imóvel no planalto
grande mariposa ali prostrada
me vejo lá, me explodindo em mil pedaços
irradiando-me de norte a sul
do lago ao cerrado longínquo
em fragmentos e saudades silenciosas.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/29/interna_cidades,382077/tantas-palavras.shtml)
Se os nababos que podem solucionar os problemas na área de segurança, também estão à mercê deles, então, imaginem o contribuinte!
“Insegurança é geral”
O deputado estadual Léo Vieira (PSC-RJ), irmão do deputado federal Luciano Vieira (PL-RJ), escapou por pouco de um assalto em São João do Meriti. O parlamentar se preparava para sair com seu carro quando um veículo parou bem na frente. Léo Vieira deu ré e o bandido atirou em direção ao carro do parlamentar.
Lá está assim
Léo Vieira só escapou porque seu carro é blindado. “No Rio, só dá para transitar com certa segurança de carro blindado”, diz Luciano.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/29/interna_politica,382118/brasilia-df.shtml)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“No Rio, só dá para transitar com certa segurança de carro blindado”, diz Luciano.”
E o Bedelhildo, bedelhou:
Pois é vossa excelência, “se-aprecate-se”, pois nós burros de cargas estamos perdendo a paciência!
Haddad: o sem bala de prata, sem pedra filosofal e sem conhecimento mínimo na área!
“O especialista”
Em palestra no Lide Brasília, o ex-secretário da Receita Everardo Maciel foi incisivo ao dizer para a seleta plateia de empresários do Distrito Federal que o projeto da reforma tributária em estudo no Congresso está cercado de incongruências. Na avaliação dele, a proposta tem tudo para tentar resolver um problema gerando outros. “PIS e Cofins, por exemplo, não têm nada a ver com consumo. É renda”. Everardo acredita que faltaram tributaristas na elaboração dos textos.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/29/interna_politica,382118/brasilia-df.shtml)
Síntese da 24ª PrefeFest/Brasília-DF:
“Convencimento dos prefeitos”
(Caderno Política, CB, 29/03/23)
Os representantes do governo tentaram tranquilizar os prefeitos reunidos, ontem, na 24ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, para a reforma tributária que o Palácio do Planalto pretende apresentar, no segundo semestre. Coube, porém, ao ministro Fernando Haddad, da Fazenda, a principal argumentação: enfatizou o consenso entre os 27 governadores como um elemento facilitador da aprovação da matéria no Congresso.
“Queremos uma consolidação de dignidade federativa, pela qual cada município pode fazer frente às suas necessidades. Não é uma questão de governo, mas uma necessidade”, observou.
Segundo Haddad, a reforma está sendo formulada com uma regra de transição de 20 anos, com a expectativa de impacto de 10% sobre o Produto Interno Bruto (PIB) a ser percebida já no primeiro período depois da aprovação da proposta. O ministro afirmou que, uma vez simplificado o formato de cobrança de impostos, haverá impacto direto no sistema jurídico — que, conforme disse, é o mais caro do mundo, pois 40% dos processos em tramitação são relacionados a disputas tributárias.
O vice-presidente da República e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também se juntou na tarefa de dizer o que os prefeitos queriam escutar. Disse que o modelo tributário atual é “injusto”. Calculou que a reforma pode gerar um crescimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos 15 anos.
“Em São Paulo, quando eu era governador: ‘Traga os 20 maiores devedores do estado’. Tudo empresa bilionária, as maiores do Brasil. A melhor profissão no Brasil é advogado tributarista. Nosso primeiro objetivo é a simplificação”, explicou.
Consumo
Alckmin lembrou que, por ser alta a carga incidente sobre o consumo, a população mais pobre fica de fora da cadeia econômica. “Como vou comprar um carro se ganho R$ 1.320, um salário mínimo, e se o carro baratinho, popular, custa R$ 70 mil? Então, o Brasil tem capacidade de produzir 5 milhões de veículos, chegou a produzir quase 4 milhões, e hoje produz 2 milhões. O povo não tem dinheiro”, lamentou.
O vice-presidente fez, ainda, um aceno aos prefeitos, ao afirmar que “eram um dos setores de preocupação, mas, hoje, há um entendimento que a questão federativa se resolve e o importante é a economia crescer mais forte”.
Já a ministra do Planejamento, Simone Tebet, reforçou que a reforma é a “única bala de prata” que o governo possui para recuperar o crescimento. “O Brasil não vai crescer e não vai gerar emprego se não aprovarmos reforma tributária. A reforma tributária é a salvação da lavoura, a única bala de prata que temos. Fiquem tranquilos que nenhum município vai perder na tributária”, afirmou.
Apesar das mensagens otimistas, os prefeitos se mantêm desconfiados sobre a perda de arrecadação com a nova reforma. Para eles, a incorporação do Imposto sobre Serviços (ISS), que é municipal, a impostos estaduais e federais, é algo que deve ser esmiuçado, o que não foi feito até agora.
O relator da matéria na Câmara, deputado Agnaldo Ribeiro (PP-PB), também fez um discurso voltado para os prefeitos quando disse que são “um pouco de delegado, médico, psicólogo, um pouco de tudo. Precisamos ter um país mais forte do ponto de vista do seu crescimento econômico. Estamos falando de promoção de riqueza, de geração de emprego e renda”. (Com agências Estado e Brasil)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/29/interna_politica,382113/convencimento-dos-prefeitos.shtml)
Cá entre nós: uma videoconferência não mataria a charada? Não! Para que serve então, a “TrouxasTour”???
Pois é. O prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB passou quatro dias aí em Brasília, marchando. Mais de R$3 mil de diárias. Outros tanto de passagens. E aqui, pegando fogo. Ficando aí longe do tumulto ele acha que vai escapar do escalpo
Mais fácil aprender japonês em braile, já cantarolava o Djavan!
. . .”Lira fala como governista e age como se já estivesse com um pé na oposição. “. . .
“Novo blocão pode ampliar a base de Lula na Câmara”
(Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 29/03/23)
O MDB, o PSD, o Podemos, o Republicanos e o PSC formaram um bloco com 142 deputados, o maior da Câmara, saindo da esfera de controle do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para negociar com o governo Lula de forma autônoma. A mudança vai ao encontro dos caciques do MDB e do PSD que desejavam sair do blocão que reelegeu o deputado e demarcar terreno próprio em relação ao Centrão.
Lira fala como governista e age como se já estivesse com um pé na oposição. A indicação do deputado Fábio Macedo (Podemos-MA), ligado ao ministro da Justiça e Seguranbça Pública, Flávio Dino, para liderar o novo bloco, sinaliza que o controle do presidente da Câmara sobre o colégio de líderes não será o mesmo.
Até agora, a bancada governista se restringia às federações PT-PCdoB-PV (com 81 deputados), ao PDT (17), PSB (14), PSoL-Rede (14), Avante (sete) e Solidariedade (cinco), num total de 138 deputados. Com os 142 do novo bloco formado pelo MDB, PSD, Republicanos, com 42 deputados cada, o Podemos (12) e o PSC (quatro), em tese, a base governista passou a ter 280 deputados, o suficiente para aprovar os projetos de lei do governo. Lira controla a pauta da Câmara e a possibilidade de aprovação de emendas constitucionais, o que não é pouca coisa.
A formação do novo bloco também é uma reação à forma como o presidente da Câmara está confrontando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em relação ao rito das medidas provisórias no Congresso. As negociações entre os dois estão se arrastando, porém já está claro que Lira foi com muita sede ao pote. A tese de que a comissão mista, que tem a primazia de iniciar a tramitação das medidas provisórias, deve ter três deputados para cada senador não obteve a menor receptividade dos senadores.
Seria uma mudança nas regras do jogo vigentes há mais de 20 anos, que contraria a Constituição porque desequilibra a relação entre a Câmara e o Senado. No sistema bicameral, as duas Casas tem paridade na aprovação de matérias legislativas, embora tenham também atribuições específicas. Por exemplo: o presidente da Câmara é o segundo na linha de sucessão do presidente da República e tem o poder de abrir um processo de impeachment, mas cabe ao Senado julgá-lo, sob a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em contrapartida, o Senado responde pela nomeação de autoridades, como ministros dos tribunais superiores, dirigentes de agencias reguladoras, embaixadores e o presidente do Banco Central (BC). Além disso, autoriza a contratação de empréstimos pelos estados e pelos municípios.
Em nenhum momento Pacheco rompeu o diálogo com Lira, mas submete todas as propostas da Câmara ao colégio de líderes do Senado, que não pretende abrir mão do equilíbrio de poder entre as duas Casas. Preocupado com as medidas provisórias, que precisam ser votadas para não caducar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem apelado para que Pacheco e Lira cheguem a um acordo, mas mantém distância regulamentar da disputa.
Fechados com Lira
Com o bloco MDB-PSD-Podemos-Republicanos-PSC, o peso relativo dos bolsonaristas junto a Lira pode aumentar. Pesidente do PP, o ex-ministro Ciro Nogueira, aliado de Bolsonaro, não quer os 49 deputados do PP na base do governo. Essa foi uma das razões para que a sua federação com o União Brasil, com 59 deputados, não fosse adiante. Sob influência de Lira, a bancada do União Brasil na Câmara declarou independência em relação ao governo, embora o partido integre o governo Lula com três ministros. São 108 deputados sob comando direto do presidente da Câmara.
A bancada da federação PSDB-Cidadania, com 18 deputados, ficou no limbo. O PSDB (14 deputados) decidiu fazer oposição ao governo Lula e acalenta a candidatura precoce de terceira via do governador tucano do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, à Presidência da República. O diretório nacional do Cidadania (quatro deputados) decidiu apoiar o governo Lula, mas a bancada declarou independência e o presidente da legenda, Roberto Freire, morde mais o governo do que assopra. As duas bancadas estão na base de Lira.
Com 99 deputados, a maior bancada eleita da Câmara, o PL está na oposição e não abre. O presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, mantém boas relações com Lira, mas não quer perder o controle da legenda. A volta do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Brasil, prevista para amanhã, fará recrudescer o ímpeto oposicionista do PL na Câmara, onde se contrapõe sistematicamente ao governo.
Lira pode contar com o PL no jogo interno da Casa, mas não para apoiar Lula. O mesmo vale para o Patriotas (quatro deputados) e o Novo (três), que também fazem oposição ao governo. Numa conta de somar, são 106 deputados com os quais Lira só pode contar para fazer oposição.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/29/interna_politica,382121/nas-entrelinhas.shtml)
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“São Jorge por favor me empresta o dragão”
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https://www.youtube.com/watch?v=sMs6kWYtmIM
. . .”O primeiro dos poderes numa democracia – e na Constituição – é o Legislativo, o poder atrofiado. É o poder que representa a população e os estados que compõem a União. Se o Legislativo não acordar, continuaremos nesse “Estado Democrático de Direito” apenas como marca de fantasia. “. . .
“Pesos sem contrapeso”
(Alexandre Garcia, CB, 29/03/23)
As pedras das ruas sabem que passamos por um período de desequilíbrio entre os três poderes, que é como um vírus a infectar a democracia, a ferir garantias, liberdades e o devido processo legal. Em outras palavras, há um desequilíbrio institucional.
Depois de ler meu artigo da semana passada, sobre o Congresso encolhido, um ministro do Judiciário me enviou este endosso: “Super preciso, Alexandre! Temos hoje um Judiciário hipertrofiado, um Legislativo atrofiado e um Executivo ideologizado. A democracia despencou com esse tripé.”
Isso me faz refletir sobre os “pesos e contrapesos” com que Montesquieu idealizou o equilíbrio entre os três poderes. Se o Legislativo se atrofia, não pode ser contrapeso ante o peso do Judiciário e as seduções do Executivo. E Legislativo atrofiado significa representação popular atrofiada. Então despenca o significado de democracia como governo do povo.
Quanto ao Executivo ideologizado, sempre houve tons de ideologia, mas exacerbou-se quando, depois de três décadas de esquerda com matizes diferentes no governo federal, a direita antes silenciosa e tímida reapareceu e surpreendeu ganhando eleição. Veio a polarização e os ânimos extremaram as posições.
Agora o atual quer apagar o anterior. Este primeiro trimestre de novo governo faz lembrar a “Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal”, do Gênesis. “Sereis como deuses” — prometeu a serpente tentadora. Quem cai na tentação, fica convencido que pode estabelecer o que é bem e o que é mal, julgando-se imbuído desse conhecimento.
O chefe do Executivo fica tentado a cancelar o que tenha sido bem construído pelo governo anterior, e rotula o bem de mal. As consequências apareceram nestes três meses, mostrando que muito de bom foi substituído por aquilo que hoje não dá certo. O Legislativo, como órgão fiscalizador em nome do povo, parece ter dispensado seus instrumentos e ainda não percebeu os efeitos disso.
Olimpo
No Judiciário, juízes tentados pelo “sereis como deuses” passam a decidir o que é aproveitável e o que é dispensável na Constituição, e se arvoram também a fazer leis, em vez de limitarem-se a aplicá-las. Há reação no próprio Judiciário, onde se ouve cada vez mais a ironia de que “a Suprema Corte tem a prerrogativa de errar por último”.
Revogar direitos pétreos e entregar o poder de revogá-los a prefeitos e governadores foi ainda mais grave que desrespeitar a inviolabilidade de parlamentar por quaisquer palavras. Isso sem falar do inquérito que o ministro Marco Aurélio de Mello chamou de “Fim do Mundo”. Depois das tentações do Gênesis, o Apocalipse.
O primeiro dos poderes numa democracia — e na Constituição — é o Legislativo, o poder atrofiado. É o poder que representa a população e os estados que compõem a União. Se o Legislativo não acordar, continuaremos nesse “Estado Democrático de Direito” apenas como marca de fantasia.
Povo e estados sub-representados. Talvez precise de diálogo, mas, antes do diálogo, será necessária a humildade como antídoto ao veneno da serpente — o orgulho e a vaidade inoculados nos que caíram em tentação.
No período militar, o Executivo se impunha aos outros poderes — e a História hoje chama aquele período de ditadura por causa disso. Como se chamará amanhã o atual período de hipertrofia do Supremo?
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/29/interna_politica,382114/alexandre-garcia.shtml)
A Nação à deriva e os presidentes do Senado e da Câmara disputando seus próprios rumos!
“Proposta de elevar número de deputados na comissão que avalia MP não avançará. Presidente do Senado alega regimento”
“Pacheco, de novo, se impõe a Lira”
(Caderno Política, CB, 29/03/23)
A sugestão de aumentar o número de deputados de 12 para 36 nas comissões mistas para análise de medidas provisórias (MPs), como pretende o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está praticamente sepultada. Embora o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não tenha sido categórico sobre a rejeição da proposta, deixou claro que questões regimentais impedem que seja adotada. Além disso, observou que a representação no colegiado é qualitativa e não quantitativa.
“Há regras que são regimentais. Há uma natureza e uma essência do que é a razão da paridade entre deputados e senadores nas comissões de MPs. Disse a Lira que é um controle qualitativo de peso igual das duas Casas, que prestigia o bicameralismo”, explicou.
Pacheco sinalizou que Lira recebeu com tranquilidade a possível rejeição da proposta. Isso indica mais uma derrota do presidente da Câmara na queda de braço com o do Senado, que pretende sepultar o aumento da participação dos deputados nas comissões mistas em uma reunião de líderes hoje ou amanhã.
Os presidentes das Casas do Congresso se reuniram novamente ontem e a derrota de Lira só não é maior porque Pacheco aceita a sugestão de estabelecer prazos para as comissões mistas analisarem as MPs. Os colegiados teriam entre 20 e 30 dias de trabalho até a votação do relatório, mais 50 dias para análise na Câmara e outros 40 para avaliação no Senado.
“Todas as medidas provisórias (a partir das remetidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva) serão despachadas para as comissões mistas. Estamos avaliando a ponderação da Câmara de modificar o rito de tempo e prazo para apreciação na comissão mista e sua composição. Mas isso não pode ser condição, no momento, para andamento das MPs”, disse o senador.
Cordialidade
Segundo Pacheco, não há “má vontade” e classificou o diálogo com Lira de “muito cordial”. O presidente da Câmara vinha forçando o fim das comissões mistas, com votação das MPs diretamente nos plenários de cada Casa, conforme o modelo que vigorou durante a pandemia.
“Cumprimento a Câmara dos Deputados por reconhecer, neste momento, que as comissões precisam existir, de acordo com o que a Constituição determina”, salientou.
Só que o Palácio do Planalto deve transformar a maioria MPs travadas pelo impasse entre Lira e Pacheco em projetos de lei com urgência constitucional. Porém, o governo pediu ao Congresso que as medidas provisórias do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida e da reestruturação da Esplanada dos Ministérios tramitem normalmente nas comissões mistas e sejam votadas o quanto antes.
“É um instrumento que o governo, eventualmente, pode lançar mão para que as matérias ora em tramitação possam ser apreciadas. Pode ser uma solução para um problema crônico no Brasil, que é o uso indiscriminado de MPs”, avaliou Pacheco.
“Instalaríamos as comissões de algumas MPs que têm maior impacto para o governo e de programas. As demais seriam encaminhadas pelo presidente da República na forma de projeto de lei, em regime de urgência”, acrescentou o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). (Com Agência Estado)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/29/interna_politica,382112/pacheco-de-novo-se-impoe-a-lira.shtml)
Matutando bem. . .
Não tem perigo dessa geringonça dar certo!
Pois é. . .enquanto pacheco toca lira, lula incendeia a Nação e o capitão fujão fornece a combustão!
E como contribuir? Primeiro passo é não comprar produtos PiraTas!
. . .”Nos últimos oito anos, os prejuízos causados pelo mercado ilegal mais do que quadruplicaram, passando de R$ 100 bilhões, em 2014, para os atuais R$ 410 bilhões.”. . .
“Brasil só tem a ganhar ao combater o contrabando e o mercado ilegal”
(Emerson Kapaz, Presidente do Instituto Combustível Legal (ICL), CB, 29/03/23)
Quatrocentos e dez bilhões de reais. Esse é o tamanho da cifra que o Brasil perdeu, em 2022, por causa do mercado ilegal, que afeta diversos setores da indústria produtiva nacional. O número, impressionante, foi divulgado oficialmente este mês, por meio de levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a ilegalidade (FNCP) e envolve perdas de vários setores da indústria, entre eles o de combustíveis, que também sofre com diversos tipos de irregularidades.
De acordo com estudo feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a pedido do Instituto Combustível Legal (ICL), o governo deixa de arrecadar R$ 14 bilhões ao ano por fraudes de sonegação e inadimplência no setor de combustíveis. Somam-se, ainda, R$ 15 bilhões ao ano que são perdidos por conta de fraudes operacionais, relacionadas a irregularidades de furto, roubo e descaminho que prejudicam a qualidade e a quantidade dos combustíveis. As fraudes operacionais vêm ganhando escala e são utilizadas por empresários não ortodoxos e mal-intencionados, que normalmente estão associados a organizações criminosas que se utilizam desses ilícitos para lavagem de dinheiro, alimentando o comércio de drogas e armas.
Uma das fraudes operacionais é o contrabando de combustíveis, que, assim como cigarros, perfumes, drogas e armas, é praticado nas fronteiras do Brasil com a Argentina e com o Paraguai, a chamada tríplice fronteira. Além de prejudicar o mercado interno e os empresários do setor, a gasolina da Argentina tem um padrão de mistura diferente do aprovado no Brasil e pode gerar problemas mecânicos nos veículos, prova de que o mercado ilegal não é cruel apenas com as empresas e com o país, mas com a população, que acaba sendo diretamente prejudicada.
Outro problema grave enfrentado pelo setor de combustíveis são os piratas dos rios, que roubam milhões de litros de gasolina e óleo diesel na Região Norte do Brasil. Os ataques piratas e a segurança limitada no transporte de cargas nos rios regionais, considerando as dimensões continentais da região amazônica, provocam prejuízos anuais de R$ 100 milhões apenas em produtos roubados. Além disso, o combustível roubado é, muitas vezes, utilizado no transporte de produtos provenientes do crime organizado, colaborando com o aumento do poder dos criminosos na região. Fica cada vez mais claro que, para minar essas operações, o combate deve ser feito não só com repressão, mas com parceria estratégica e o uso de serviços de inteligência.
É fundamental garantir mais segurança e combater frontalmente a entrada de mercadorias ilegais no país e, para isso, será imprescindível uma intensa colaboração entre as autoridades responsáveis para minar o poder dos criminosos. Menos contrabando significa uma economia brasileira mais forte e participativa, com geração de empregos e renda, mais arrecadação aos estados e melhores condições para um desenvolvimento econômico e social, avanços que deveriam ser defendidos por todas as camadas da sociedade brasileira.
Nos últimos oito anos, os prejuízos causados pelo mercado ilegal mais do que quadruplicaram, passando de R$ 100 bilhões, em 2014, para os atuais R$ 410 bilhões. Promover iniciativas que visam à defesa do consumidor e o combate do contrabando, com o intuito de restabelecer a concorrência leal no setor produtivo, vai garantir mais recursos para o governo e, em consequência, para toda a sociedade, fortalecendo o mercado, o ambiente de negócios e a economia brasileira.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/29/interna_opiniao,382099/brasil-so-tem-a-ganhar-ao-combater-o-contrabando-e-o-mercado-ilegal.shtml)
Batendo um bolão!
“Seleção Brasileira”
(Vicente Limongi Netto, Lago Norte, Sr. Redator, CB, 29/03/23)
Tudo indica que o correto e bem intencionado presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi convencido por ex-jogadores lobistas, empresários de jogadores e parte da mídia esportiva, que o engomado italiano Carlos Andreotti é o melhor nome para treinador da seleção. É o fim da picada. Colossal patetice. Deslumbramento juvenil que desmerece e desrespeita o trabalho de treinadores brasileiros. Todos vitoriosos e capazes. Profissionais brasileiros não podem ser penalizados por causa da era vexatória de Tite. O Brasil conquistou 5 títulos mundiais com treinadores brasileiros. Ancelotti não é mais técnico do que Fernando Diniz, Renato Gaucho, Dorival Junior ou Mano Menezes. Nunca treinou nenhuma seleção. Ganhou fama de técnico conceituado depois de treinar o Milan e, agora, o Real Madrid. Times de nível, com elencos extraordinários. Assim é fácil. Até eu faço bonito.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/29/interna_opiniao,382096/sr-redator.shtml)
Em Pindorama fizemos passeatas, carreatas, motociatas e jegueatas e outras atas mais, não para defender a democracia e sim para defender os que dela “se-locupletam-se”!
. . .”Toda e qualquer ação em defesa da democracia merece aplausos. As lideranças precisam saber que somente lideram porque tal condição lhes foi concedida pelo cidadão.”. . .
“Em defesa da democracia”
(Rodrigo Craveiro, CB, 29/03/23)
Os cidadãos de Israel e da França têm dado uma lição ao mundo, nos últimos meses. Uma demonstração de profundo respeito pela democracia, um dos valores universais que tornam um povo livre e que impedem autocratas de tomarem o poder e governarem pelo medo. Centenas de milhares de judeus e de árabes israelenses tomaram as ruas de Tel Aviv, Jerusalém, Haifa e outras cidades do país para repudiar a reforma judicial apregoada pelo premiê Benjamin Netanyahu. As mudanças mais radicais do Judiciário dos últimos 75 anos — algo sem precedentes na história do Estado de Israel — dariam poderes quase ilimitados a Netanyahu. E tornariam ainda mais frágil o débil sistema de freios e contrapesos, o mecanismo que supervisiona o governo e coíbe exageros ou incorreções.
Estive em Israel no início do mês. Impressionou-me o engajamento dos cidadãos em prol de uma causa comum: rejeitar o plano de Netanyahu. De todos os lugares, a pé, de bicicleta ou do transporte público, saíram israelenses com a bandeira de seu país nas mãos e um semblante de quem luta pelo próprio futuro. Faltam aos brasileiros essa politização, esse comprometimento com a estabilidade democrática, a defensa intransigente dos direitos sociais e a percepção de que uma nação se constrói com cidadania.
Na França, milhões também saíram para rejeitar a reforma da Previdência encampada como mote de governo pelo presidente Emmanuel Macron. A invocação de um dispositivo que permite ao governo aprovar um texto sem a necessidade de apreciação pela Assembleia Nacional (Parlamento) deu ao líder centrista a pecha de autoritário.
Não bastasse a medida extremamente impopular, por ferir direitos sociais, os franceses sentiram-se traídos pelo Palácio do Eliseu, que preferiu governar por decreto a submeter a reforma à apreciação dos eleitores. Tivesse escolhido um referendo, ou plebiscito, provavelmente Macron não teria inflamado tanto os ânimos de um país erigido na tríade da igualdade, da liberdade e da fraternidade.
Toda e qualquer ação em defesa da democracia merece aplausos. As lideranças precisam saber que somente lideram porque tal condição lhes foi concedida pelo cidadão. O mesmo povo que colocou seus governantes no poder, ainda que indiretamente, como no parlamentarismo, tem a licença para exigir mudanças de rumo e cobrar o compromissos com o bem-estar social. O Estado existe para prover a sociedade com direitos e a prerrogativa do voto. Qualquer excesso deve ser denunciado, em alto e bom som, nas ruas e nas ruas. Que nós, brasileiros, possamos aprender um pouco com os israelenses e os franceses. Para o bem de nossa democracia, tão jovem e tão testada nos últimos anos.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/29/interna_opiniao,382095/em-defesa-da-democracia.shtml)
A insubstituível e relevante participação do leitor/eleitor no cotidiano de um Jornal!
. . .”Quando pesquisas isentas de opinião pública dão conta, como aponta o leitor em sua missiva, de que quase 90% dos entrevistados se declaram não se sentir representados por nenhum partido político, o que ocorre de fato é a explosão coletiva de um sentimento de desilusão, que enxerga toda essa distopia democrática apenas na atuação medíocre das legendas.”. . .
“O imposto que paga o progresso que você vê”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 29/03/23)
Tem razão parcial o leitor, Renato Mendes Prestes, quando em carta à coluna Sr. Redator do Correio Braziliense desta terça-feira, (28/3), afirma que a cada eleição, o eleitor brasileiro se vê como um personagem irrelevante para o funcionamento da democracia e que isso vai produzindo no cidadão um sentimento de desprezo pelo sistema.
Na realidade, o que se observa, olhando essa situação com lupa grossa, é uma situação inversa, em que o chamado “sistema”, por razões e ardis que só o tempo revelará, isso é, se vier a revelar, há muito considera o eleitor brasileiro como um personagem totalmente irrelevante em todo esse processo. É o comparecimento obrigatório do eleitor em frente as urnas, que dá esse verniz de democracia que o sistema precisa, para tornar as eleições cristalinas e como dizem “absolutamente inexpugnáveis”.
O eleitor entra em todo esse processo como coadjuvante de uma pantomima, ou como um marido fiel à uma esposa cheia de segredos. O sistema, com a ajuda, ou não, dos partidos, mas com o braço poderoso e longo do Judiciário entroniza o candidato sob medida e a vida segue nessa que é considerada a maior, em termos quantitativos, democracia do planeta.
O salutar é observar que nem todos os eleitores estão desatentos para essa situação. Quando pesquisas isentas de opinião pública dão conta, como aponta o leitor em sua missiva, de que quase 90% dos entrevistados se declaram não se sentir representados por nenhum partido político, o que ocorre de fato é a explosão coletiva de um sentimento de desilusão, que enxerga toda essa distopia democrática apenas na atuação medíocre das legendas.
Ocorre que, por trás dos partidos, há todo um trabalho intenso, feito por um complexo sistema, que, atuando longe do palco da política, transforma em realidade não a vontade do eleitor, mas a do próprio sistema. A questão aqui é saber por que os partidos, que integram perifericamente esse sistema não reagem ante a situação? Para as legendas, em forma de cala a boca, foram oferecidos todos os tipos de benesses. A começar pelos bilhões destinados aos fundos Partidário e Eleitoral. Ninguém reclama diante de tanto dinheiro.
Depois vêm as chamadas emendas secretas, pelas quais os partidos e suas lideranças abocanham fatias grossas do Orçamento da União, tudo com pouca, ou nenhuma, transparência e controle externo, dinheiro supostamente para ser investido em suas bases eleitorais. Também o grande número de parlamentares enrolados com a Justiça, não deixa brechas para que se posicionem contra o que quer o sistema.
O leitor afirma ainda, em sua carta, que outras pesquisas indicam que, diante dessa falsa representação, metade dos cidadãos acredita ser possível no país o funcionamento de uma “democracia” sem a participação dos partidos e do Congresso Nacional. Esquece o digníssimo leitor desse jornal que é exatamente isto que o sistema quer e trabalha, para se apresentar em sua inteireza.
Pensar que toda essa fantasia democrática poderia ser desfeita, bastando apenas a adição, nas urnas eletrônicas, do voto impresso, como a esmagadora maioria dos países sérios fazem. Mas foi dito que não há verba para isso.
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Qual a razão?
Em viagens internacionais nossas autoridades ficam encantadas com os teatros, parques e bibliotecas. Mas com os pés no Brasil não mostram interesse algum em melhorar o lazer dos brasileiros.
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(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/29/interna_opiniao,382100/visto-lido-e-ouvido.shtml)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“Pensar que toda essa fantasia democrática poderia ser desfeita, bastando apenas a adição, nas urnas eletrônicas, do voto impresso, como a esmagadora maioria dos países sérios fazem.”
Com todo o devido respeito à Coluna Visto, lido e ouvido e à genial Circe Cunha. Mas, a adição do voto impresso nas urnas eletrônicas seria um alento. Porém, esbarraria ainda, em outras “PicareTagens. Afinal, montados nessa montanha de recursos públicos. . . eles podem tudo. . . até contratarem “consultores” para se aproveitarem da nova situação, caso seja adotada.
Que tal a criação do desvoto?
Decorrido determinado período e caso o eleito não tenha cumprido 50% do programa apresentado como candidato, o eleitor poderia ir no TRE e desvotar. Ou seja: retirar o voto dado à êle. Quando 50% dos eleitores + 1 desvotassem, o infeliz perderia seu mandato.
Encontrará a “lesma lerda” de sempre, exceto que até o momento, não se ouviu falar em “rachadjinhas”!
“Após 3 meses nos EUA, o que Bolsonaro vai encontrar ao chegar ao Brasil.”
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve retornar amanhã (30) ao Brasil, após três meses nos EUA. Ao desembarcar em Brasília, o capitão reformado irá encontrar um cenário com muitas implicações políticas, julgamentos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que podem levar à sua cassação e até investigações que podem atingi-lo, como no caso das joias e dos atos golpistas de 8 de janeiro.
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(+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/03/29/jair-bolsonaro-retorna-ao-brasil-investigacoes-politica.htm)
Matutando bem. . .
O capitão fujão descobrirá também a alquimia do governo “lula, ódio e rancor”, que transformou picanha em ovo e cerveja em “cervistes”!
Definitivamente, nós eleitores, burros de cargas, somos culpados pela mensagem que a charge nos traz. Sempre repetimos os mesmos erros, reelegendo ou elegendo para outros cargos, os mesmos políticos. E o pior! Quando elegemos alguém novo, normalmente ele nos decepciona! Atentem para o tal carioca seif, eleito senador pelos Catarinenses. Parece uma paulista ideli piorada!
Na mosca sobre o carioca Seift, recém paraquedista aqui. Com a vantagem da Ideli, sendo ela governo, ainda trazia ou fingia trazer alguma coisa para Santa Catarina. Seift na oposição, é uma voz radical não do bolsonarismo, mas da família Bolsonaro, de quem se intitula ser um filho por afinidade
Sim, sim, claro! A ideli trazia (levava) para SC as despesas financeiras e morais com a utilização indevida do helicóPTero da PRF. . .