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AFINAL, PARA QUE SERVE UMA ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS? STATUS POLÍTICO, DECORAÇÃO OU SOLUÇÕES COMUNS?

A até então exemplar Associação de Municípios do Médio Vale do Itajaí – AMMVI – trocou de nome para ser a Associação dos Municípios do Vale Europeu. O motivo disso? Atender uma expetativa de marketing. E quem fez isso? O jovem prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB, quando presidente dela neste ano.

Agora, Kleber já passou a bola adiante. E se gaba desta “conquista” marqueteira. É bom rever o seu currículo.

O que mesmo a AMMVI ou Associação de Municípios do Vale Europeus fez por seus associados quando Kleber foi o presidente? A principal foi a de permitir o acesso dele aos meios de comunicações de Blumenau para se promover olhando às eleições no ano que vem como um possível candidato de uma igreja neopetencostal.

Pois é.

Na outra ponta, está a vizinha Associação dos Municípios da Foz Rio Itajaí – AMFRI, até então presidida pelo prefeito de Porto Belo, Emerson Luciano Stein, MDB, e que por enquanto não é candidato a nada na eleição do ano que vem. A AMFRI ainda não trocou de nome. Preferiu o outro marketing, o do trabalho, o resultado, o do impacto, o da visão de futuro, o das soluções comuns para problemas semelhantes na sua conurbação

Antes de prosseguir, é preciso explicar o que é conurbação: extensa área urbana formada por cidades e vilarejos que foram surgindo e se desenvolvendo um ao lado do outro, formando um conjunto. Familiar para nós de Gaspar em relação a Blumenau, não é?

Unidos, os prefeitos de Balneário Camboriú, Fabrício José Sátiro de Oliveira, Podemos, o de Itajaí, Volnei José Moratoni, MDB, de Navegantes, Libardoni Lauro Claudino Fronza, DEM, saíram na frente e lideraram um processo no qual a AMFRI recebeu um importante aval para obras de mobilidade urbana comuns que prometem mudar a cara e melhorar a qualidade de vida na região.

É que a Comissão de Financiamento Exterior (Cofiex), do Ministério da Economia, acaba de aprovar a Carta Consulta apresentada para a implementação de obras do projeto de Mobilidade Integrada Sustentável da AMFRI, que vai ser financiada pelo BIRD – Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento.

Serão 120 milhões de dólares em recursos e investimentos. Vai ser assinado no ano que vem e a conclusão está prevista para 2028. É para quem depende da mobilidade e assim dar sustentabilidade ao turismo que, ao lado do saneamento e balneabilidade das praias, é realmente um gol de placa daqueles.

Há melhor marketing do que este?

Ah, mais é só um anúncio! Ok. Mas, o que Associação do Vale Europeu tem para anunciar? Que tem as mesmas expectativas e que vai chegar atrasada – se se dispuser a comer poeira neste assunto – quando já foi referência para as Associações de igual intenção em Santa Catarina?

Não consegue nem superar os problemas de transporte coletivo urbano numa região teoricamente assemelhada a uma região metropolitana, ou seja de clara conurbação? Só politicagem, enrolação, dificuldades na culpada de sempre pelos políticos, a tal burocracia.

E os políticos que se aboletam da antiga AMMI, num jogo de compadres – “agora é a sua ou a minha vez” -, os que a preferem apenas dar “nova roupagem”, deviam olhar o que está fazendo isoladamente Ari Vequi, MDB, prefeito de Brusque, da mesma Associação com a entrega da Avenida governador Luiz Henrique da Silveira, ou o próprio Mário Hildebrandt, Podemos, na sua cidade de Blumenau.

Isolados nas iniciativas, vão deixar suas cidades ilhadas e as periféricas, problemáticas. Mas…

É que ambos estão apenas cuidando de seus quintais e não liderando de fato a AMMVI, ou a marqueteira Associação dos Municípios do Vale Europeu, para que ela dignifique a nova escolha do marketing-marca.

E na periferia?

Aqui em Gaspar, por exemplo, estamos discutindo se vale a pena aceitar a proposta de duplicação da rodovia Ivo Silveira entre Brusque e Gaspar, oferecida pelo governador Carlos Moisés da Silva, sem partido, porque isto supostamente iria prejudicar menos de meia dúzia de empresários “amigos” dos políticos no poder de plantão, até porque se supõe que a faixa de domínio esteja ao menos livres para os projetos e obras.

Entenderam a diferença entre o que NÃO FAZ a Associação do Vale Europeu e o que ESTÁ PROPONDO a AMFRI em favor do desenvolvimento regional, da qualidade de vida dos seus cidadãos e cidadãs no retorno de seus pesados impostos?

Ah, mas isso também é politicagem. Não senhor ou senhora, respondo com toda segurança. É política com “P”, é gestão, é algo que pode ser reconhecido inclusive nos votos e nas urnas. É iniciativa. É coletivo. É resultado. É legítimo. É coisa de gente grande.

Uma associação como a AMFRI ou a AMMVI se faz com ideias, lideranças, relações, influências, amparo técnico e resolutividade para a região que representa. Uma parece que tem isso. A outra, perdeu-se no tempo, o da politicagem.

Aqui na AMMVI, ou na Associação dos Municípios do Vale Europeu, preferimos eleger como nossos representantes, pernas de paus, santos do pau oco, gente que usa o dinheiro público para criar uma corrente de empregos e cabos eleitorais para viver da e na política porque se perder a boquinha, não tem mais emprego. Simples assim.

O que a AMFRI promete fazer para atrair mais turista com conforto, desenvolver e produzir uma economia limpa, o turismo?

É um projeto de mobilidade que prevê a reurbanização da orla da nova praia Central de Balneário Camboriú. Ela foi recém-alargada – um fato que saiu do anedotário dos que eram contra. Depois do ceticismo, depois dos tubarões, dos bichos estranhos na areia e agora da falta de água no mar para tanta gente, o resultado da audácia e que não é apenas de Fabrício pois essa “loucura” nasceu com Leonel Pavan, PSDB, a realidade traz reflexos positivos para cidade.

Mas, a região quer mais via a AMFRI: um túnel imerso sob o Rio Itajaí Açu, ligando Navegantes a Itajaí e que livra as cidades na parte urbana da dependência da cada vez mais saturada BR-101 não só na duplicação para o longo curso, mas nas suas marginais.

A AMFRI quer mais: a implantação do sistema de transporte coletivo regional interligando os municípios da região da AMFRI com ônibus elétricos e vias exclusivas. Ou seja, pensou-se nas pessoas, inclusive as de baixa renda, os que vão dar suporte a esse turismo, à mobilidade dos próprios turistas e ao mesmo tempo deu um não à poluição do ambiente. Uau!

Já o Vale Europeu não honra o nome que os marqueteiros de ocasião escolheram para a Associação de municípios, porque os políticos e técnicos que a gerenciam estão de costas para o futuro e só pensam em campanha política. E sem resultado efetivo para a sociedade.

É uma pena. Mas, há tempo para repensar esta inércia, esta apatia diante de mudanças urgentes e necessárias que estão postas no jogo da competitividade do Médio Vale do Itajaí.

TRAPICHE

Registro I. Vai ser cremado agora perto do meio dia no Crematório Vaticano em Balneário Camboriú, o gasparense, Otávio Luiz Schmitt Júnior, o Tavinho, 67 anos, declarado leitor do blog. A morte foi em decorrência a um câncer prostático. O velório no crematório vai até as 11h. Por anos, a família tocou a distribuidora da Antártica no Centro de Gaspar. Ele foi um entusiasta e dirigente do Tupi.

Registro II. Quem está foi internado em estado crítico em Blumenau e da mesma doença, é o primo de Tavinho, o engenheiro Maurílio Schmitt, 70 anos, ex-secretário de Planejamento Urbano, irmão do ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido. Atualização das 10h30min deste 30 de dezembro. Maurílio, acaba de falecer nesta manhã no Hospital Santa Catarina, em Blumenau, onde se internou ontem, emergencialmente.

O jornalista Moacir Pereira informou e confirmou o encontro do ex-dono do PT e Lula, o ex-ministro da Casa Civil, condenado e presidiário José Dirceu, com o ex-governador, senador e dono do falecido PFL, Jorge Bornhausen.

O uisquisinho foi na casa do senador em Florianópolis. Dirceu está em férias na praia Brava, no Norte da Ilha. Um encontro improvável até bem pouco tempo atrás. O convite foi de Jorge.

Os deputados do MDB dobraram a aposta e saíram de cena para facilitar o jogo. O governador Carlos Moisés da Silva não iria para um partido pequeno, mas para o MDB. O vice seria do PSD e o candidato ao senado, do União Brasil.

A mudez dos deputados durará até a eleição do novo presidente da Assembleia em fevereiro quando se terá certeza de que os acordos serão cumpridos.

Essa gente não cansa de passar vergonha. Agora, foi a vez do deputado Coronel Armando, PSL, de Joinville, de testar positivo para a Covid-19. Ele esteve com o imune à doença, o presidente Jair Messias Bolsonaro, PL.

Antes que o ano termine. Gaspar ganhou pelos políticos o selo de “Capital da Moda Infantil”. O que mesmo isso melhorou a percepção dos consumidores pelos produtos daqui? Como isso facilitou os negócios, rentabilidade e o markup dos nossos produtos?

Para endividar Gaspar com mais uma empréstimo, o braço na tipoia não foi impedimento para Kleber Edson Wan Dall, MDB a documentação da Caixa no “apagar das luzes” deste 2021. Tudo ficará para os outros prefeitos pagarem. Acorda, Gaspar!

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