Atualizado em 24.11 às 7h15min. Um leitor do blog e minimamente atento para com a sua Gaspar que vive e a quer melhor, e não sendo exatamente um opositor ao governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, fez-me três observações primárias dos múltiplos pequenos desleixos que somados dão a cara do governo mal gerenciado, apesar do impressionante cabideiro de emprego político que se tornou.
Vamos começar pela foto.
Ela mostra que inventaram um ponto de ônibus praticamente sobre a ponte do Gaspar Grande com a Coloninha.
Há na estrutura da superintendência da Ditran – Diretoria de Trânsito – uma tal Diretoria de Transporte Coletivo. Ou seja, deveria entender ao menos de que ali, seja pelo bom senso, seja principalmente pela legislação, não seria adequado implantar um ponto de ônibus. É mais do que isso, questão de segurança e fluidez do tráfego.
E o que dizer da própria Ditran, tocada por Maico Rodrigo Erbertz, que se apresenta como advogado especializado em regularização fundiária e um dos sócios da ECARF mas que tem deixado chateada uma parcela de seus clientes ep que até tem pedido ajuda na Justiça? Ele veio de Blumenau, indicado pelo vice-prefeito e presidente de PSD de Gaspar, Marcelo de Souza Brick, para ocupar uma vaga comissionada destinada ao PSD de Gaspar.
Pois este mesmo leitor listou de “cabeça”, segundo ele, mais três casos intrigantes que parecem terem sido incorporados à paisagem urbana e ao nosso cotidiano de desleixos, sem a devida cobrança de ação do poder público pelos pagadores de pesados impostos.
Há um carro Gol, estacionado em via pública ali no Beco – proximidade do Residencial Tyvoli -, há meses, com morador, e lixo abundante por todos os lados. Assim, como há uma F 1000 na barranca do Rio Itajaí Açú, ali perto do Supermercado Archer, como se normal fosse aquele despejo. Será que o guinchamento desses dois veículos não é lucrativo ao pátio e por isso, devem perecerem erroneamente onde estão, mesmo sob infração tipificada no Código Nacional de Trânsito?
E se tudo isso não fosse nada, ainda há as quatro faixas duplas na Rua Prefeito Leopoldo Schramm, causando confusão quanto a mão que o motorista deve trafegar.
Depois de algum acidente mais sério, os culpados se esconderão e a conta virá, mais uma vez, para o bolso dos pagadores de pesados impostos em suposta indenização por terem sido levados a erro.
Um leitor, morador da área, ao ler as explicações de Givanildo Luiz Quintino, da Diretoria de Transporte Coletivo, publicadas na área de comentários, ponderou o seguinte: ele desconhece que dez metros antes é a ponte, e depois uma entrada residencial e o pátio de uma padaria. Feito o registro da realidade.
E para encerrar. Acorda, Gaspar!