Se você é leitor ou leitora habitual deste espaço, então você já leu esta observação abaixo, MUITAS outras vezes. Vou repeti-la pela PRIMEIRA vez este ano (a décima e última foi no dia 28 de outubro de 2024), ou refrescar à memória dos “esquecidos”, ou, tornar claro para os novos por aqui, os quais inventam e encontram nas entrelinhas “interesses”.
AVISO NECESSÁRIO E REPETIDO MAIS UMA VEZ: este blog não é e nunca foi impulsionado, não montou nenhum grupo de WhatsApp – ou em outros aplicativos de mensagens – para dar volume de acessos – apesar de ousadas propostas neste sentido – , não é e nunca foi monetizado pelos acessos que recebe, não é e nunca foi patrocinado por particulares, empresas, dinheiro público ou de políticos, também nunca “pediu ajuda de custos” a políticos e empresários para se manter.
Acrescento: não monta premiações, não “cria” agências para disfarçadamente intermediar negócios de comunicação aos interesses dos poderosos “amigos” de plantão e também, não dá assessoria privada para políticos locais.
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Os políticos – e seus amigos – querem que os artigos esclarecedores como o abaixo, em novo governo que veio para mudar, sejam banidos, estão se articulando, desacreditando e farão de tudo para isso. E no fundo isso é contra você e a cidade. Então este espaço é de vigia e continuará “olhando a maré” para o descontentamento dos políticos sustentados por nossos pesados impostos cada vez mais altos e on line – ou à sombra dele, que discaradamente, ainda pregam a transparência dos seus atos e dizem que vão desnudar os dos outros, mas tudo corre para debaixo do tapete.
Texto alterado e revisado às 11h45min deste 03.01.2025. Primeiro registro: eu estou de férias. Os políticos me retiraram dela pela quinta vez. Mas, a causa é boa. O que você lê aqui, você não encontra na imprensa de Gaspar – e regional -. Ela negocia o seu lugar no novo governo e não está cutucando a onça com a vara curta.
O segundo registro. A foto acima foi extraída do press release protocolar da primeira reunião do prefeito Paulo Norberto Koerich, PL, com sua equipe de um novo governo. Isto só aconteceu na manhã do dia dois de janeiro. Perdeu-se um dia dessa nova empreitada. Teve-se quase três meses para ser tudo diferente. Escolheu-se como desculpas a burocracia pública, de onde vem quase todos que estão na foto. E usou o gabinete do velho governo com o mesmo cenário e slogans. Pareceu-se coisa antiga. Ou seja, nada mudou. É continuidade. E há sinais desanimadores de que mudança não é prioridade. Tudo se ajeitando ao velho. E foi a mudança, incrivelmente, a que embalou essa gente à esmagadora vitória nas urnas. A incredulidade começa a permear o mofo entre o discurso e tão cedo, mas pela realidade. A boa notícia? Há tempo para corrigir o rumo disso tudo.
Mas, este não é o foco deste artigo, até porque já vinha antecipando de que seria assim e por isso, também, sendo desacreditado. Bingo. Quer um exemplo rápido?
Com gente renomeada para o cemitério, por desejo do vereador padrinho do velho esquema do governo de Kleber que se foi por reprovação altíssima nas urnas, a caçamba coletora de entulhos, mais do que cheia e transbordando, com urna funerária exposta, continuou lá o dia inteiro. Na manhã desta sexta-feira, igualmente. O mato também. E mudaria se o quem deixou acontecer isso está nomeado para continuar a tocar o que fez mal? E um vereador da base fazendo vídeos mostrando indignação com o mato. Credo! O governo já é dele. E ainda não se deu conta disso?
KLEBER E A GLORIOSA SAÍDA SOLITÁRIA
O jovem ex-prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB – e até então presidente da Fecam, a Federação de Consórcios e Municípios Catarinenses -, depois de oito anos administrando Gaspar, conseguiu um feito inédito: fazer marketing da vitória até na saída da prefeitura e no fruto de uma derrota. Kleber gravou o vídeo abaixo. Registrou, com o gesto, ao menos, de que não fugiu da raia. Está dizendo que vai ao enfrentamento. Ele não importa: não tem nada a perder.
O que significou o gesto de Kleber? De que mesmo isolado e profundamente desacreditado – é isto que dizem os resultados das urnas, ou seja, não é invenção minha -, Kleber não perdeu a pose. Dificilmente a perderá, penso. Manobrou para conter as brechas às futuras cobranças pelos que estão lhe substituindo no poder de plantão.
Ao entregar as “chaves” do gabinete, do prédio da prefeitura e do veículo oficial num chaveiro criado na tal “fábrica” digital, o mote da propaganda do tal “avanço” em final de mandato, enquanto o ensino básico continuava no século XX; documentos, broches de Gaspar e até uma caneta para que o futuro prefeito assine, cenograficamente – coisa que Kleber domina, até porque tudo hoje é assinado eletronicamente de forma digital -, “direito” – como ressaltou no conselho que deu publicamente a Paulo -, o que lhe vier daqui para frente. Kleber sorriu e sob o olhar carrancudo de Paulo. Ao sair, solto, no último pronunciamento, sem qualquer contestação, Kleber enquadrou à nova administração.
Segundo Kleber e está gravado também, todas as contas da prefeitura estão pagas, tudo está em dia, e ainda sobrou em recursos próprios no “cofre” ao redor dos R$5 milhões, isto sem falar, segundo o mesmo Kleber e no mesmo ato, R$20 milhões estão sendo “liberados” pelo BRDE para serem aplicados em infraestrutura. Ah, também “deixou” oito processos licitatórios em andamento, ou seja, armados para amarrar o futuro governo, além de obras, obras e obras… Impressionante!
SEM DÚVIDAS E DÚVIDAS. KLEBER ENQUADROU OS NOVOS DO PODER DE PLANTÃO
Maravilha. Vamos adiante. Sobre estas sobras em caixa dou uma pincelada lá embaixo no TRAPICHE.
O prefeito Paulo certamente não foi surpreendido pela teatralização e a clareza de Kleber nessa passagem cênica – e que de alguma forma, faz parte da liturgia de um governo para o outro. Há até os que fogem deste gesto mínimo de civilidade, respeito cidadania. Neste item, Kleber foi nota dez.
E por que Paulo não foi surpreendido? Porque como policial que é, Paulo – que se acostumou a ser chamado de doutor, é um investigador nato e ao lado do prefeito Paulo, estava o vice-prefeito eleito, Rodrigo Boeing Althoff, PL. Rodrigo era o líder da equipe de transição, escolado em coisas na prefeitura há longo tempo, e que ensaia, no espaço marqueteiro, ser o novo prefeito de fato, bem como acumular secretarias.
Paulo preferiu não se queixar, rebater ou se posicionar às provocações “alegres e irônicas”. Ou seja, Kleber tem razão no que fala e espalha com convicção, ou Paulo, pela experiência de delegado e de bem instruir inquéritos, sabe que a hora da cobra fumar é outra. Rebater naquele momento, dependendo do tom e som, seria criar impasses, dar palanque para Kleber ou torná-lo antecipadamente vítima, bem como falar com surdos, ou perigosamente dar corda naquilo que precisa ser comprovado.
Contudo, os esclarecimentos, não podem ser daqui a quatro anos, como ensaiam alguns próximos e que se estabeleceram em bombeiros durante a transição. Repito e vou repetir. É que há muita coisa que se mistura de longa data no “novo” governo. E é aí que começa o verdadeiro nó disso tudo para verdadeiramente mudar, ou a rede de malha fina o pegou e está contendo Paulo, se é verdade que ele está disposto à mudanças.
Nas rádios, no dia seguinte – ontem, quinta-feira – a encenação continuou. Kleber ocupou o espaço do eleito para se autoelogiar, reafirmar que não deixou dívidas e muito menos dúvidas como quer lhe colar os que ganharam de lavada contra o governo dele. Veja o vídeo da saída solitária de Kleber do prédio da prefeitura de Gaspar na noite do dia primeiro. Após continuo.
SE O GOVERNO QUE SAI É TÃO RUIM, PORQUE SE FEZ UM NOVO GOVERNO COM PEÇAS VICIADAS DO VELHO?
Patético. Incoerente para quem sai pela porta da frente e de “cabeça erguida”, como vem repetindo Kleber. Quanta gente ficou pelo caminho nestes oito anos. A única assessora, e nem da área de comunicação, gravou o vídeo. Mas, numa coisa, Kleber pode dizer que está de alma lavada. O seu MDB e o seu par o PP, principalmente, vem emplacando no novo governo, as peças que serviram a Kleber, Luiz Carlos Spengler Filho e Marcelo de Souza Brick, estes do PP, com uma facilidade e velocidade impressionante. O pessoal do PL, União Brasil e PRD está desconfiado, jururu e reclamando sem ser ouvido. Incrível. O que era ruim, virou bom?
Voltando.
Na narrativa e comunicação, por outro lado, reconheça-se, Kleber está bem melhor do que o pessoal que foi empossado e trombando em erros bobos, imposições e até traições entre eles próprios. Se não se cuidar, os que estão assumindo é que poderão ter problemas. Recados e dossiês não faltam e já circulam. No fundo, o que esses documentos querem dizer? De que todos se conhecem e de longa data. O povo, ingenuamente, votou pela mudança. Mas, tudo se entrelaça e se amarra contra ela desde os tempos do já falecido Bernardo Leonardo Spengler, MDB (1997/99), o único prefeito que não terminou a gestão em Gaspar, encerrada pelo vice, Andreone Cordeiro dos Santos, PTB (1999/2000). Outra vez, simples assim.
Na cerimônia de posse de Paulo Norberto Koerich, PL, Kleber só foi citado ao final a cerimônia, protocolarmente, pelo presidente da sessão, o mais longevo vereador e seu ex-par de gestão – chegou a ser seu presidente do Samae e com uma CPI enterrada, a da Drenagem da Rua Frei Solano, no Gasparinho -, José Hilário Melato, PP. Um erro imperdoável de protocolo, se não for uma vingança tola.
Kleber, sim, saiu pela porta da frente, simbolicamente, mas enfraquecido. E ele sabe disso. Por isso, esforça-se para dobrar a aposta. Está atirando. E ele não pode parar essa metralhadora. Não quer virar o alvo, ao menos tão cedo. E já está em campanha para 2026. Desenha o troco. E não duvide. É só o atual governo não fazer a parte que lhe cabe, obrigatória e que prometeu a cidade fazer: mudar!
Espantosamente, por outro lado, do primeiro escalão de Kleber, nada se viu dele, em lugar algum, seja da posse à transmissão no gabinete – de poucos registros. Kleber estava só.
Outro sinal de que tudo desmoronou neste final de mandato de Kleber: a família (e até Deus, via a Igreja neopentecostal), que fez parte das peças marqueteiras desde as campanhas de 2016, quando venceu – depois de ter perdido em 2012 com Rodrigo Boeing Althoff, ainda no PV-, Eles desfrutaram do poder por oito anos. Estranhamente, estavam ausentes neste momento de despedidas, o qual Kleber quer que seja entendido como glória e vitória.
SE UM SAIU PELA PORTA DA FRENTE, OS SEUS PREFERIRAM SAIR PELOS FUNDOS
Sim, Kleber saiu fisicamente pela porta da frente do prédio da prefeitura. Registrou o fato para ser simbólico e marqueteiro na mesnagem que ainda vai usá-la. O tempo é o senhor da razão. Ou seja, ao mesmo tempo é um registro, um desafio e uma senha. Mas, todos os seus, por outro lado, saíram pela porta de trás, ou então o abandonaram, ou cavam trincheiras para desmoralizar o atual governo e já estão aboletados no novo governo. Tudo isso é veneno e antídoto o que está no vídeo que Kleber gravou. São recados. Mas, um comandante líder só brada vitória acompanhado de tropas, armas e os usufrutuários da sua conquista para compartilhar este feito. Kleber estava só.
E aí que recorro a duas frases do estadista e ex-primeiro ministro britânico (1940/55) Winston Leonard Spencer Churchill (1874/1965): “se você estiver passando pelo inferno, continue caminhando“; ou, a o “que conta é a coragem de caminhar“
Retomo. Até o vice-prefeito, Marcelo de Souza Brick, PP, contribuiu neste quadro de isolamento com a sua ausência. Na praia, ficou longe do espetáculo daqui. Voltará em 2026 para pedir votos.
Na eleição da Câmara, recados cifrados. Talvez seja de lá, que Kleber inicie a resistência e o palanque aos convertidos e aos que podem pular da barca do novo governo. O ex-chefe de gabinete, ex-presidente da Fundação Municipal de Esportes, ex não sei o que mais, e ex-secretário de Obras e Serviços Urbanos, Roni Jean Muller, MDB, se candidatou a presidente da Casa naquilo que já estava todo arrumado. Recebeu dois votos. O dele e o do servidor público municipal de carreira e ex-secretário de Planejamento Territorial, Carlos Francisco Bornhausen, MDB. Fiéis.
É por esses dois que Kleber esperar respirar, além da desenvoltura marqueteira própria, bem como com auxílio do opaco prefeito de fato do seu segundo mandato, o deputado Federal de Blumenau, irmão de templo, Ismael dos Santos, PSD, para onde Kleber poderá estar indo.
Porque o PT de Pedro Celso Zuchi, já verbalizou em entrevistas – também gravadas -, por seu único vereador eleito, Dionísio Luiz Bertoldi, de que Paulo e Rodrigo são melhores do que Kleber e Marcelo. E por enquanto, todos – PL, PP, e parte do MDB, União Brasil e PT – estão no mesmo quadrado. Foi assim de Zuchi ganhou e governou por três mandatos. Muda, Gaspar!
TRAPICHE
Um vácuo I – Quem lavou a minha alma, mais uma vez? O ex-prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB. No dia 29, novamente saindo das férias, em PRÊMIO “JABUTICABA BICHADA” DO GOVERNO DE KLEBER VAI PARA: “CAPITAL NACIONAL DA MODA INFANTIL”, FIGUEIRA CAÍDA E PLANO DIRETOR DA CIDADE ESFACELADO, lá no Trapiche, escrevi sobre o vácuo de 24 horas de governo em Gaspar.
Um vácuo II – O novo governo de Paulo Norberto Koerich e Rodrigo Boeing Althoff, PL, não gostaram. Reposto aqui ao lado a publicação de Kleber Edson Wan Dall, MDB, nas redes sociais, afirmando que o que acontecia naquele dia primeiro não lhe dizia mais respeito.
Um vácuo III – Paulo Norberto Koerich e Rodrigo Boeing Althoff, ambos PL, por sua vez, falavam a mesma coisa, pois segundo os dois e os que o assessoram via o velho sistema, oficialmente, não eles tinham tomado posse. Gente que rema contra a maré diante daquilo que são portadores: mudanças. Quer dizer se acontecesse um desastre, ambos diriam que a responsabilidade de salvar vidas e retomar a normalidade não seriam deles? Credo!
Um vácuo IV – Diante disso, é de se perguntar sem intenção de ofender, mas de tornar tudo mais claro: o que mesmo mudou? Está mais da hora dessa turma que está ocupando o poder se coça. Ao menos disfarçar com mais profissionalismo nas mesmas e velhas desculpas esfarrapadas. Foi isso, que a maioria pediu nas urnas. E parece que os vencedores teimam em não entender.
Ausência I. Os ex-prefeitos de Gaspar vivos como Pedro Celso Zuchi, PT, bem como Luiz Fernando Poli e Adilson Luiz Schmitt, estes, da coligação vencedora, não foram a quaisquer eventos da posse de Paulo Norberto Koerich e Rodrigo Boeing Althoff, ambos do PL. Sintomático. Adilson, segundo apurei, estava em Gaspar.
Ausência II. Quem ontem, quinta-feira, entrou no site da prefeitura de Gaspar, encontrou tudo como se estivesse no governo antigo. Igualmente no site da Câmara onde o eleito presidente, Alexsandro Burnier, PL, não se deu conta do que deve fazer como presidente de um poder. Impressionante a continuidade da comunicação dessa gente com o velho e que os levou a vitória, exatamente, por não ter conteúdo de resultados. E todos – tanto os que ocupariam a prefeitura como a Câmara – sabiam desde seis de outubro o que deveria ser feito. Para isso, constituiram comissão de transição e até ensaios como se estivessem na escolinha. De prático, até agora, nada mudou.
Números duros I – O tamanho do rombo. Nesta quinta-feira, o site da transparência do governo de Gaspar voltou ao ar. Aleleuia! tinha razão Kleber Edson Wan Dall, MDB, Marcelo de Souza Brick, PP e sua turma – uma parte já no novo governo – em tirá-lo do ar. Então se sabe que do Orçamento de R$508 milhões para 2024 (o de 2025 que nem comporta a inflação do período está aprovado para ser de R$510 milhões) o tamanho da mágica contabilidade criativa que fez Kleber e Marcelo.
Números duros II – Pois é. As despesas do exercício de 2024 foram atualizadas para R$601.934.014,12. Cruzes! O que foi empenhado? Só R$467.497.847,55. O que foi liquidado disso? R$437.107.050,97. E o que foi efetivamente pago até o dia 31 de dezembro? R$431.423.338,41. Ou seja, embarrigaram para 2025 R$170 milhões. Este é o rombo. Eles estão em restos a pagar e exigíveis pelos credores neste ano, ou em empréstimos de curto a longos prazos. E ainda falam em R$5 milhões de sobra de caixa? Hum! Parece esmola diante de R$170 milhões de buraco contábil.
Da posse. Paulo Norberto Koerich, Pl, foi perguntado pelo repórter Paulo Flores, da 89 FM, no Salão Cristo Rei, sobre o futuro e a prioridade do governo dele. Paulo, o prefeito, pareceu incomodado com a pergunta. Cedo demais! E responde”: “cuidar da cidade”. Vou ajudar o eleito na falta de uma assessoria do óbvio: é pouco. E por que? Paulo foi eleito para reconstruir a cidade em frangalhos e mudar o jeito do governo produzir coordenadamente resultados. Enquanto ele não colocar isso no dia-a-operacional, não adianta ficar chateado com perguntas óbvias e pertinentes da impressa.
Outra. Paulo Norberto Koerich, PL, não está mais na delegacia. É prefeito. É outra entidade. E precisa diferenciar as duas coisas. A primeira é focar nas mudanças que quer fazer e passar logo na Câmara, pois precisam de leis específicas, incluindo a reforma administrativa, mostrando disposição e força. A segunda, é ir a Florianópolis e acertar o passe dele a favor de Gaspar com o governador Jorginho Melo, PL, o que se diz – e só agora – municipalista, que quer ir a reeleição difícil em 2026. Paulo precisa ser pragmático, porque há dois buracos para ser consertados: o deixado pela gestao de Kleber e o que Jorginho está criando contra ele próprio.
Perguntar não ofende: Paulo Norberto Koerich, PL, está lendo os decretos de nomeações? Ou está delegando digitalmente e com isso está criando impasses contra si próprio. Ou está experimentando até onde pode esticar a corda com alguns de seus subordinados, depois de tudo combinado entre eles? Outra. Gaspar ainda não tem secretário de Planejamento Territorial. Quanta “dificulidade”, ainda mais para quem disse que atualizaria o Plano Diretor, defasado desde 2016, segundo o Estatuto das Cidades.
Registro. Morreu aos 85 anos, Norma Reinert, genitora do comunicador e empresário, Joel Reinert.
“Desconfio de todo o idealista que lucra com seu ideal“, Millôr Fernandes (1923/2012) sobre Chico Buarque.
“Lula colocou no STF um advogado do PT (Toffoli), o seu advogado pessoal (Zanin) e um ativista político de esquerda (Dino). Se for de novo reeleito poderá indicar mais três militantes (nos lugares de Fux, Cármen e Gilmar). É o pior cenário para a independência do STF“, por Augusto de Franco, no X.
Não entendi. Luiz Inácio Lula da Silva, PT, foi eleito para salvar a democracia brasileira, mas vai enviar oficialmente um representante diplomático de algo escalão para a posse do presidente venezuelano Nicolás Maduro, que para ser assim investido, fraudou as eleições e é reconhecidamente um ditador sob todos os aspectos?
Para que eu quero descer. Então tem gente nomeada no novo governo que começou em férias? Tem gente que foi nomeada sem que o chefe dela tenha tido conhecimento? Meu Deus! As nomeações sairam nesta quinta-feira com data do dia primeiro de janeiro. Agora, o Diário Oficial dos Municípios será um dos locais mais lidos na nossa cidade. Muda, Gaspar!
16 comentários em “A MELANCÓLICA SAÍDA DE KLEBER PELA PORTA DA FRENTE DA PREFEITURA DE GASPAR. PAULO E RODRIGO CADA VEZ MAIS IGUAIS AO PASSADO”
Esse “novo” governo nada tem de mudança, e as escolhas dos auxiliares dão a prova disso.
Muitos continuam aonde estão, e outros só estão retornando de onde não deveriam ter saído.
O povo de Gaspar gosta de ser enganado ou de parecer enganado.
Em Gaspar não vale aquela máxima, pode trocar a M. que as moças continuam as mesmas. No nosso caso apenas colocaram mais M. No monte. Quem viver verá, bom domingo.
Agora, os eleitos, que se elegeram com a tal bandeira da mudança, estão emputecidos com aquilo que a cidade inteira está enxergando cada dia mais. Ou eles precisam de um dicionário e se precisam, provam que nem o básico sabem, ou sabem muito bem o que mudança significa e a usaram, mais uma vez, deliberadamente, como enganação, para os mesmos continuarem onde sempre estiveram e os trouxas lamuriando como sempre.
Os que patrocinaram apenas precisam, que aquilo que o anterior não conseguiu fazer (liberar), os de agora façam.
E olha que isso não aconteceu não por falta de vontade e empenho.
Mas sim pq as instituições dificultaram, a escolha foi feita por alguém que tem acesso a elas.
Veremos se a lua de mel continua ou logo teremos uma nova noiva após o divórcio.
Dificultaram? Ou por que eram tão descaradas que as instituições não tiveram alternativas a não ser provisoriamente negá-las, a espera da mudança de legislação especifica e poder? Se gastassem menos tempos em armações ilimitadas e perseguições a alguns, e investissem em soluções comuns a todos, talvez, o resultado, de há muito teria sido outro.
Bom dia.
Bem Vindo 2.025!
Não sei se menos pacientes ou se exaustos, exauridos.
Mas vou partir em defesa do recém empossado Vereador Thimoti.
O primeiro vídeo lá no cemitério foi pra mostrar como o ex, aquele do “boton” e “chaverinho”, entregou Gaspar.
O segundo vídeo foi pra mostrar que algum movimento começa a se desenhar.
Justificou que até dia 15/01 o efetivo da prefeitura fica reduzido às equipe de plantão.
Acompanhando as atividades do Thimoti após sua rápida passagem como suplente na Câmara, afirmo que ele, enquanto cidadão, fez mais pela população gasparense que boa parte dos TREZE titulares da casa.
Até que ele, Thimoti, me prove o contrário, acredito que apareceu um substituto a altura pra ocupar a cadeira do saudoso Vereador Amauri Bornhausen.
Bom dia. Bem-vinda. E que 2025 seja de mudanças. Mas, dois pontos são precisos tornar claros: o primeiro é de o vereador Thimoti, ainda não foi citado por mim se a sua defesa para ele tiver a ver com alguma observação minha a respeito dele. Segundo, só o tempo será o senhor da razão. As primeiras horas do novo governo, foram desastrosas às espectativas. Este é o clima geral, mesmo entre os vencedores e que pautaram o discurso da mudança. O mesmo, com o mesmo está prevalecendo nas escolhas e atitudes. Até gente que precisava ser investigada, já garantiu um lugar no ônibus da mudança. Muda, Gaspar!
Não é por nada não. . .
O Bedelhildo e o 2025:
2+0+2+5=9
E. . .noves fora!
Cruzes. Sendo zero, já me parece a está altura, algo muito positivo
Bom dia.
Peço perdão.
Pensei que quando o senhor se referiu ao vereador agora do governo, sem citar nomes, e referente a vídeos no cemitério, como acompanho as atividades do Thimoti e assisti algo referente nas suas páginas sociais, PRECIPITADAMENTE tirei conclusões.
Mais uma vez peço desculpas.
Sem desculpas. Somos feitos de equivocos e a acertos. Assim, vamos nos aperfeiçoando, ainda mais na experiência eue já temos. Bom dia. Bom Domingo.
Lendo o Diário Oficial do Município, referente às “novas” nomeações realizadas, é impossível dissociar o cheiro e o gosto de comida estragada.
Não causa admiração que até discípulos de “Orvalho de Cavalo” se fazem presentes.
Déjà vu?
O chef de cozinha, de fato, está, em primeiro lugar, escolhendo mal seus cozinheiros, em segundo, ou está escolhendo mal os ingredientes, ou então, esses subordinados estão escolhendo para ele em horta, armazém, dispensa e feira errados. Quando provar o prato, será tarde. Além de contaminado, poderá levá-lo até ao colapso.
NOVOS MANDATÁRIOS! por Adilson Luiz Schmitt, PL, prefeito de Gaspar eleito pelo MDB entre 2005/08. Extraído da rede social do autor
Em primeiro de janeiro, tomaram posse. Os Prefeitos eleitos dos 5.569 Municípios existentes no Brasil.
Quem sai tem as responsabilidades pelos seus atos. Quem chegar tem o dever de seguir estas 5 letras:
L egaligade
I mpessoalidade
M oralidade
P ublicidade
E ficiência
Então bom mandato que teve início, neste 01/01/25.
P.S. referente a Gaspar, nossa Cidade está suja, abandonada, mal tratada e que foi saqueada por muitos nos últimos anos.
Dinheiro público é sagrado, deve ser bem aplicado, prestar contas e cumprir as exigências legais. Pois os Contribuintes são os verdadeiros donos dos recursos arrecadados.
Para o prefeito Paulo Norberto Koerich ler e refletir com os seus “çábios”. Talvez não seja exatamente o caso daqui,que me parece ainda bem pior. Mas, em linhas gerais…
DESAFIO FISCAL DAS PREFEITURAS SERÁ MAIOR QUE O PREVISTO, editorial de O Globo
No mandato iniciado em 2020, os prefeitos das 26 capitais tiveram uma oportunidade ímpar de melhorar a saúde fiscal de seus municípios. Com a pandemia, o caixa foi reforçado por transferências extraordinárias da União, e foram impostas restrições a gastos com pessoal. Passada a emergência, a recuperação do setor de serviços — principal fonte de arrecadação municipal — superou as expectativas. Só entre janeiro e outubro de 2024, a arrecadação cresceu 7,2% descontada a inflação, na comparação com o período no ano anterior, segundo dados da Aequus Consultoria. O fôlego maior era um momento propício para melhorar a gestão financeira e evitar instabilidade no futuro. Infelizmente não foi o que aconteceu. Houve uma profusão de gastos eleitoreiros. Agora, os prefeitos que assumem seus mandatos nesta semana — 16 deles reeleitos — terão pela frente um desafio fiscal bem mais complicado que o sugerido nas promessas de campanha.
Desde 2023, a despesa municipal tem crescido em ritmo mais alto que as receitas. Nos primeiros dez meses do ano passado, ela aumentou 12,5%. Nesse período, o comprometimento da receita com gastos correntes e amortização de dívidas alcançou 89,1%, 4,1 pontos percentuais acima de 2023 e 6,9 pontos percentuais acima de 2020, pelas contas da Aequus. A previsão é que esse total tenha chegado a 96% até o fim de 2024, engessando o caixa dos municípios e desenhando um quadro não muito diferente do que amarra o governo federal.
É verdade que parte do dinheiro foi destinada a investimentos. Nos primeiros dez meses do ano passado, eles chegaram a R$ 22,3 bilhões, bem acima dos R$ 9,4 bilhões registrados no mesmo período de 2020. Mas tudo indica que o fôlego será curto. Isso porque, entre 2021 e 2024, os prefeitos aumentaram os gastos obrigatórios com reajustes salariais e inchaço da máquina pública. A piora nas contas é estrutural e duradoura.
A incúria fiscal nas capitais garantiu a reeleição da maioria. Mas a conta um dia chega. A deterioração na situação fiscal, aliada à provável desaceleração da economia, deverá forçar os prefeitos a adotar comportamento mais responsável. Em escala menor, as capitais repetem a situação do Brasil como um todo. O governo federal também pisou no acelerador quando o mais prudente era moderar os gastos. A economia cresceu mais que o previsto, mas ninguém em sã consciência acredita que o salto seja sustentável. As repetidas juras de fidelidade à boa governança das contas públicas teimam em ser desmentidas pelos fatos.
Apesar das diferenças, as capitais reúnem nas suas regiões as principais instituições de ensino, centros médicos e profissionais. Juntas, são residência de um entre cinco brasileiros. Mais dinâmicas, também enfrentam problemas em doses maiores, da mobilidade urbana ao saneamento. Quando a perspectiva dos orçamentos municipais é negativa, duas consequências são previsíveis. A primeira é a queda na qualidade dos serviços públicos, que decerto afetará os planos eleitorais futuros de boa parte dos prefeitos — em particular aqueles que pretendem se lançar aos governos estaduais. A segunda é a romaria a Brasília, de pires na mão, com o invariável pedido de ajuda à União quando as contas não fecharem. Com o próprio governo federal em apuros, não poderia haver pior momento.
Uma comunicação além de conteúdo, precisa de um porta-voz de credibilidade. Lula perdeu isso diante de tudo que perdeu ou não se atualizou. Primeiro, o sindicalismo de resultado foi para o espaço faz tempo, mas ele insiste com o morto. Segundo: o mundo saiu da comunicação oficial para as redes sociais – e isto o estado não controla e torce para que o judiciário a abafe. Mas, o pior de tudo, foi a Lava Jato e a forma como foi descondenado, sem ser inocentado. A esperteza comeu o dono. E para sempre. Só os convertidos e lambuzados estão obrigados a aplaudi-lo
O QUE COMUNICAR E NÃO SE TRUMBICAR, por Celso Ming, no jornal O Estado de S. Paulo
O presidente Lula decidiu substituir o ministro Paulo Pimenta pelo publicitário e marqueteiro Sidônio Palmeira para comandar a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).
A falha recorrente que o governo quer agora corrigir é a de que a área de Comunicação não está funcionando bem, porque não consegue transmitir para a sociedade os bons resultados obtidos na economia e na política social do governo.
Também estão escancaradas, para o governo e para as principais alas do PT, as falhas de comunicação nas redes sociais, que os políticos da direita conseguem utilizar melhor.
A questão principal está longe de ser de incompetência do ministro Paulo Pimenta, embora ela também possa pesar no desempenho da Secom.
É preciso, sim, colocar um filtro nas bobagens que o presidente Lula tem dito, como a de que a democracia na Venezuela se resume a mudanças de narrativa, e não às práticas ditatoriais do governo Maduro. Ou, então, a de que o governo de Israel esteja submetendo a população de Gaza a um genocídio equivalente ao do Holocausto colocado em prática pelos nazistas comandados por Hitler.
Mas garantir essa filtragem não basta. O mais importante está em saber o que comunicar. Não basta dizer, por exemplo, que a economia está crescendo a maravilha de 3,5% ao ano e que o desemprego despencou para 6,2%. É preciso reconhecer, também, que esse desempenho se deve, em grande parte, à disparada das despesas públicas, fator que vem criando uma demanda artificial de bens e de serviços.
Nada provoca maior impacto negativo nas comunicações do governo do que o dólar acima de R$ 6, que encarece a carne, combustíveis e os alimentos cotados em moeda estrangeira e que esmerilha o salário.
E não adianta continuar a perseguir bodes expiatórios para encobrir esses gols contra, como aconteceu ao longo de 2024, com tantos ataques ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
O governo está notoriamente dividido, como fica demonstrado pela maneira como o ministro da Fazenda e a ministra do Planejamento vêm sendo desautorizados.
Como poderia ser feita uma boa comunicação do pacote fiscal do governo, se as próprias autoridades da área econômica admitem que o corte das despesas é insuficiente para reverter o rombo das contas públicas e evitar que a dívida salte para a casa dos 100% do PIB?
Também não adianta insistir em que os juros estão em níveis irresponsáveis sem, ao mesmo tempo, admitir que eles só estão nessas alturas porque tentam, de alguma forma, compensar a irresponsabilidade original, que é a de deixar que o rombo escape para onde escapou.
Ou seja, de nada adianta trocar o corneteiro do campo de batalha se a estratégia de combate continua errada e se o comandante mostra insegurança sobre o que pretende.
O TAPETE, A VASSOURA E A VERDADE: REFLEXÕES AO FIM DO MANDATO, por Aurélio Marcos de Souza, advogado, ex-procurador geral do município de Gaspar (2005/08), graduado em Gestão Pública pela Udesc. (extraído da rede social do autor)
Senhores gestores que encerraram seus mandatos em 31 de dezembro de 2024, o momento de deixar a carga é também o instante de enfrentar a realidade. Durante seus mandatos, muitos de vocês ganharam a vassoura, mas não para limpar; em vez disso, para esconder. A sujeira das omissões e dos erros foi empurrada para baixo do tapete, criando uma aparência falsa de ordem e eficiência.
Hoje, a vassoura está fora de suas mãos, mas o tapete permanece. Sob ele, acumulam-se decisões questionáveis, promessas não cumpridas, atos administrativos duvidosos e o peso da desilusão de quem confiou em suas palavras. E agora, sem o escudo do cargo, seus CPFs estão expostos.
Tudo o que antes era atribuído ao poder que exerciam agora é sua responsabilidade pessoal. O que era “problema de gestão” se tornou unicamente problema seu. E com isso, aqueles que antes os rodeavam – amigos de conveniência e animadores do ego – desaparecerão, pois sua utilidade terminou.
O tapete, um dia, será levantado. Seja pela ação de novos gestores, pela cobrança da sociedade ou pela demonstração forçada do tempo, o que foi escondido será revelado. Para aqueles que governam com ética e compromisso, não há o que temer. Mas para quem optar pelo caminho da dissimulação, fica o alerta: a verdade não se esconde para sempre.
O poder é passageiro, mas as marcas que ele deixa são eternas. Que este fim de ciclo seja um chamado à reflexão, não apenas para vocês, mas para todos que aspiram à liderança. Afinal, o verdadeiro legado de um gestor não está em sujeira para debaixo do tapete, mas em remover-la de forma honesta e definitiva.