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A ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE JÁ TERMINOU. MAS, HÁ UMA MINORIA INCONFORMADA E QUE QUER OUTRO RESULTADO. SIMPLES ASSIM!

Olha que já testemunhei cada coisa, mas nada parecido como as eleições gerais deste ano. Estava escrito que se não fosse como a direita xucra e os bolsonaristas queriam, a coisa iria ferver. Mas, não por tanto tempo e de alguma forma, destrambelhada. E Gaspar entrou na onda desse radicalismo de minoria.

Domingo recebo uma lista já publicada na TV Gaspar, com ares de seriedade, de duas dúzias de empresas que teriam declarado de que fechar as portas, ontem, segunda-feira, num movimento nacional organizado nos labirintos das redes sociais e principalmente de aplicativos de mensagens, não só ao protesto do resultado oficial proclamado das eleições de domingo, dia 30, mas como sinal de resistência, permanente, até que o Tribunal Superior Eleitoral mude o resultado apurado. “Lula [Luiz Inácio da Silva, PT] é corrupto, condenado e por isso não pode ser o presidente da República”, alega-se. Também não contesto.

Logo apareceram mais listas. Numa delas, estava a boate Laura da Maciloca. Ela não existe mais há décadas. E mesmo que existisse, que “greve” fariam? A do bar ou do sexo? E o que dizer da Rádio Comunitária Vila Nova na mesma lista? Ela exatamente deveria estar no ar para ampliar a repercussão da tal “greve”, isso sem falar na Viacredi e por aí vai… Meu Deus! Os dois jornais locais -que penam ou são corridos quando buscam os tais comerciais tão necessários para sustentarem na sua mínima sobrevivência – disputaram as listas alongadas dos que estariam fechados. Num, a lista era de 85 “grevistas”. O outro, vangloriava-se que os adesistas chegavam a 101, incluindo a Leila Wan Dall Corretora. Comuéqueé?

Não vou entrar nas minudências, como também não vou ser usado – e descartado como essa gente faz aos que se ajoelham sob seu relho e assim mesmo o largam por aí – para essas intrigas sem causas. Afinal, a eleição passou. A vida segue. E o que falhou, não foi a apuração dos votos, mas o que veio antes dela e já, na posse do presidente eleito em 2019 quando iniciou à caça às bruxas que inventava todos os dias e as encrencas que animava do cercadinho para a bolha que comandava. 

A verdade simples e nua é que faltaram votos no dia 30 de outubro, inclusive aqui em Gaspar. Jair Messias Bolsonaro, no finado PSL, já teve, proporcionalmente, mais votos entre nós em 2018 do queneste 2022. Já escrevi e mostrei estes números em COM O TERCEIRO TURNO SE ENCERRANDO, OS NÚMEROS MOSTRAM QUE FALTARAM VOTOS E SOBRARAM ESPERNEIO. SÓ ISTO!

Antes de prosseguir, uma observação: acho que vai ter mais que terceiro turno. Fui ingênuo.

Retomo.

Pressão para publicar a lista e dizer que Gaspar iria parar. Pânico. Botei de lado as listas. Não dou informações, comento-as. Não sou petista, nem bolsonarista. Não sou militante nem de um nem de outro. Este espaço não possui patrocinadores, não é impulsionado e ganha por audiência ou likes. Sou acusado de isentão. E a noite ontem, bingo: o balanço da “greve”, que não é greve, é de que ela foi um fracasso geral por todo o Brasil; um país precisa se reerguer, trabalhar e pagar as contas. E aqui não foi diferente. Afinal quantos negócios daquelas listas fecharam efetivamente as suas portas em Gaspar nesta segunda-feira? Pois é! Um esperou pelo outro e alguns pagaram o mico “patriótico”. Eu poderia encerrar o comentário por aqui. Mas, não!

Quem ficou chateado mesmo, foram os concorrentes – invariavelmente acusados de petistas (eu não sabia que há tanto petista capitalista assim em nossa cidade) pelos bolsonaristas. Eles estavam de olho no novo nicho de mercado que lhes ia cair de graça nas suas mãos. Quem estava preocupado de verdade eram os empregados desses estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços e até industriais. Se a padaria não abre, não tem pão – que pode ser comprado em outra -, não tem dinheiro em caixa e sem dinheiro não se paga as contas, incluindo os salários dos empregados, o 13º, os impostos, e não se apura os lucros do dono grevista.

É aí que reside esta questão econômica simples. Esse pessoal pode ser radical nas suas posições políticas, mas, não costuma rasgar dinheiro. Ele pode abrir e fechar os seus estabelecimentos a hora que quiser. Afinal, é dele. É particular. Não estaria causando prejuízos aos outros, a não ser, em tese, a si mesmo.

Se este pessoal continuar com esta ideia de resistência e que só os que resistem se autoflagelam, vai perder discurso e musculatura – inclusive financeira – para o embate de 2024 e principalmente, para o de 2026. O resultado de domingo dia 30 de outubro não vai mudar. Isto está claríssimo. Lula pode ter todas as culpas e defeitos, mas quem o quis como adversário e achava que o bateria facilmente nas urnas foi o próprio bolsonarismo. O Supremo Tribunal Federal é parte deste jogo? Pode ser. Mas, um ministro de Bolsonaro também votou para “anular” os processos. Está nos anais. Ou seja, não é fake news.

O bolsonarismo, a direita xucra, o conservadorismo, os neopentecostais já erraram uma vez. Estão errando agora. E vão errar no próximo encontro marcado para 2024 e que será o teste para 2026. 

Avisado está. E não por mim. Mas, pelas circunstâncias e evidências que se acumulam. Então, o melhor caminho neste momento é mudar de tática e estratégia, se ainda der, pois os simpatizantes moderados do bolsonarismo estão cansados, inclusive de serem esculachados a torto e a direito nas ruas e não é pela esquerda do atraso, petistas e comunistas. E sim pelos radicais bolsonaristas nos encontros, nos aplicativos de mensagens e nas redes sociais. 

Resumindo e finalizando. O que poderá ser mudado será o resultado das duas próximas eleições, pois nesta NÃO há mais chances. Recolham-se. Reorganizem-se. Busquem os que se desgarraram, apesar do voto que deram a Bolsonaro. Agora, com esse radicalismo caolho permeando até em lockout – a paralisação de patrões, proibida pela legislação atual e que estão erradamente chamando de greve -, vão perder de novo. E mais feio do que neste ano.

Lula sabe que terá gente ao encalço dele. Se tiver um mínimo de noção e inteligência, para além da corrupção que é a marca que deixou, fará um governo diferente para continuar no poder. E já começou. Lula, ao invés de ir para a briga de rua como quer o bolsonarismo, está acalmando os seus radicais, armando-se silenciosamente para isolar e derrotar o bolsonarismo, o qual, por enquanto, não é apenas um fato isolado na política brasileira. Só os bolsonaristas ainda não perceberam que estão se autodestruindo com esse radicalismo onde eles próprios cavaram a derrota.

E o próximo passo dessa derrocada? É o Centrão pular fora barca bolsonarista. Logo ele que mamou como poucos no mandato de Bolsonaro. E a partir de então, tudo terá piorado para 2026. Wake up, Brazil!

TRAPICHE

A ex-secretária de Educação de Gaspar, a vereadora Zilma Mônica Sansão Benevenutti, MDB, acertada com a presidência e para não haver debates, não levará a votação na sessão Ordinária de hoje – porque haverá uma extraordinária antes para mexer mais uma vez no Orçamento fake da prefeitura – o seu requerimento 111/2022. O requerimento segundo a pauta expedida só ontem à tarde, será encaminhado direto para o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB. 

Este requerimento foi pivô do meu comentário de ontem aqui: PASSOU A COMPANHA POLÍTICA. E A POLITICAGEM DO GOVERNO DE GASPAR JÁ ESTÁ ARRUMANDO DESCULPAS PARA NÃO SE CRIAR NOVAS VAGAS DE CRECHES

E por que este requerimento maroto 111 vai silenciosamente ao seu destinatário? Primeiro porque o Regimento Interno assim permite. Segundo, porque o meu artigo pela manhã tinha causado um mal-estar danado na prefeitura. Desnudada a jogada, todos entraram no modo operação desmonte da jogada. Espera-se o próximo passo deste espetáculo contra as crianças filhos de trabalhadoras e desempregados.

Como o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Marcelo de Souza Brick, Patriota, bem como a sua Bancada do Amém na Câmara juram que não são leitores e leitoras deste espaço e que ninguém o lê na cidade, uma entidade mediúnica os alertou de que havia sido esclarecida mais um passo burlesco contra a educação em Gaspar.

Aliás, se uma creche montada em terreno de uma associação de moradores não pode receber melhorias ou ser ampliada, uma que está em imóvel alugado pode? O CDI Natália dos Santos, na Lagoa, está em imóvel locado. O último CDI que a prefeitura inaugurou em Gaspar foi a no dia cinco de fevereiro de 2020, no bairro da Coloninha. Na saliva, ensaia outro há anos.

Outra coisa. O CDI Francisco Mastella, no Poço Grande, está lotado? Não pode ampliar pelo perrengue administrativo que está se criando propositadamente? Que tal a prefeitura de Gaspar recuperar – e isso emergencialmente se faz em dias se quiser – e adaptar o prédio da antiga escola multisseriada, Augusto Schramm, no Macucos, na foto abaixo, para ser um CDI da região leste? O que é feito daquele prédio e pátio públicos? Qual a razão de tanta resistência a esta ideia? Acorda, Gaspar!

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4 comentários em “A ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE JÁ TERMINOU. MAS, HÁ UMA MINORIA INCONFORMADA E QUE QUER OUTRO RESULTADO. SIMPLES ASSIM!”

  1. A INSIGNIFICÂNCIA DE SANTA CATARINA GRAÇAS AO MDB E PP

    O MDB viu seu poder com Luis Henrique definhar de Governo para vice, descer para secretarias ao só ter deputados que tiraram o Moisés de ser caçado e pleitear a ser vice na sua reeleição estratégia que não deu certo.
    Passou a pleitear cargos no governo de Jorginho por apoio dentro de um segundo turno, já praticamente ganho por Jorginho, então um apoio sem significado contra o MDB federal que apoiou LULA.
    E o PP que não elegeu ninguém e é contra todos no poder.

    Uma opinião minha, ta mais que na hora desses partidos aceitarem novas ideias ou desapareceram.

    1. Eles já desapareceram e não sabem. Em Gaspar, o que é o MDB? O que imita Blumenau – o tem que história – mas está morto há anos? Alguém sabe o que faz o presidente do partido? E o PP que permitiu que uma mulher preta ocupasse a vaga estadual da cota do partido e seus líderes, descaradamente, trabalharam para candidatos de fora e de outros partidos?

  2. A TRANSIÇÃO DO ORÇAMENTO SECRETO, por Carlos Andreazza, no jornal O Globo

    É preciso tratar de PEC da Transição, do risco de normalização do estado de emergência fiscal; como se pudéssemos viver num waiver permanente. Não podemos. Ou: não deveríamos. Não se pode descartar, porém, que governos gostem da ideia. A prática está aí. Temos nos bancado assim. Forjando orçamentos de mentira e depois lhes pendurando gastos de verdade.

    Assim será para 2023. Está dado. E sejamos justos. Já estava – como se diz? – precificado que, qualquer que fosse o vencedor, na porteira arrombada por Bolsonaro passariam gastos extras para a manutenção do auxílio a R$ 600. E Lula prometera cuidar do salário mínimo imediatamente. Será ingenuidade esperar que o presidente eleito cometa estelionato eleitoral com o país cindido conforme está.

    Para 2023, pois, só se pode cobrar, com sorte, que o final de 2022 traga algum teto para como se violará o teto. Pode-se também exigir, ainda que para fazer papel ridículo, que 23 venha com nova âncora fiscal para o lugar de um teto que, destruído por Bolsonaro, já não existe mais — sendo inadequado o emprego anterior do verbo violar. Ou será violado o que inexiste?

    O mundo real nos autoriza a torcer. Em 22: para que se limite o valor fabricado à margem do Orçamento; para que se desista de alargar agora a faixa de isenção de IR, o que resultaria em perda de arrecadação. Em 23: para que se apresente um novo marco fiscal ao vácuo do finado teto.

    Estamos falando do futuro. A rigor, de 24. De 23 para 24. O governo terá de buscar algum realismo orçamentário e mostrar como controlará gastos. Políticas públicas devem derivar de escolhas e caber na conta. Algo ficará de fora. Atentemos a isso.

    Antes será urgente olhar, hoje, para o que se normaliza de modo a renovar a licença para gastar no ano que vem. O que terá tornado viável, fluente, de PEC Kamikaze à da Transição, um súbito compromisso do Congresso com novo jorro de bilhões? O que terá feito a solução PEC um repentino desejo parlamentar?

    O orçamento secreto, que comprou, na forma do pacotão de bondades, o financiamento à competitividade de Bolsonaro no esforço pela reeleição e que ora vende facilidades – em troca de permanecer – à aprovação de quantos bilhões extras o novo governo quiser.

    A PEC da Transição é a da manutenção do orçamento secreto e da reeleição de Lira. A aprovação da PEC, atrelada a Lira, atrela o governo Lula a Lira e seus sócios. Renan Calheiros, inimigo do lirismo nas Alagoas, já estrilou. Talvez não haja alternativa.

    Aprovar a PEC da Transição é liberar os bilhões tanto quanto aprovar a transição para que o orçamento secreto — que o presidente eleito prometera derrubar — se converta em instrumento de navegabilidade para o governo Lula. Aprovar a PEC da Transição também sendo aprovar, sob o compromisso de não mexer com o orçamento secreto, a reeleição de Lira; como se a sociedade que o consórcio parlamentar firmara com Bolsonaro migrasse, compulsoriamente, para Lula.

    Talvez não haja – não na política – alternativa.

    O orçamento secreto – que saiu gigantesco das urnas, ao mesmo tempo reeleito e grande eleitor – vai ficando, de repente, admissível, porque o novo governo precisa governar. E o orçamento secreto dá votos. Para a agenda do governo e para as agendas de Lira e Pacheco. Coincidência de interesses. Estabelece-se a sociedade; estabelecido o bicho pelos costumes parlamentares nos gozos de já três orçamentos.

    Não há – não na política – alternativa.

    Ouve-se que os senhores do Congresso estariam dispostos a mexer nas emendas do relator. O truque é óbvio. Projetada a sombra de que o Supremo possa agir, correm os imperadores orçamentários para oferecer, afinal, a transparência. É o de menos. O mais grave, no exercício do orçamento secreto, sendo o desequilíbrio que sua natureza determina.

    Estariam, liras e pachecos, dispostos a relaxar a mão autoritária – que lhes dá o poder concentrado – com que decidem os destinos dos bilhões? Duvido. O problema – repito – não é somente a falta de transparência. É sobretudo a desigualdade que anaboliza um Ciro Nogueira. Bilhões despejados – com maior ou menor publicidade – para aliados, em detrimento de adversários.

    Só há solução via STF.

    O Supremo tem de ser fiel à Constituição – radical, portanto – ao declarar a inconstitucionalidade do orçamento secreto. Já. Sem modulações. Sem a farsa de cuidar apenas para que os patronos das emendas sejam conhecidos. Isso não bastará.

    Em vez de se esconder atrás da fachada de Alexandre de Moraes, a quem concedeu poderes excepcionais inconciliáveis com a Carta (e esse gênio não voltará mais à lâmpada), o STF deveria concentrar energia em derrubar, colegiadamente, a fachada – a emenda do relator – que formalizou um complexo esquema também de corrupção que, pervertendo o orçamento público, sequestrou a República.

    Não se pode transigir com o orçamento secreto. Governos transigirão. A Suprema Corte não pode. Ou não será.

  3. OS LIMITES DO SUPREMO, por Joel Pinheiro da Fonseca, no jornal Folha de S. Paulo

    A primeira semana pós-eleição já ilustra o quão anti-democrático é o bolsonarismo. Vimos caminhoneiros bolsonaristas fechando estradas por todo o país, colocando em risco o abastecimento de comida, de insumos médicos e o trabalho de milhões de pessoas; milhares de manifestantes pedindo golpe militar abertamente em diversas cidades, protestando na frente de quartéis; vimos o surgimento de fake news em massa acusando nossas eleições de fraude.

    Neste momento, hordas bolsonaristas aguardam ansiosas mais um suposto relatório do Exército que será publicado nos próximos dias e que confirmará a fraude. Recebo também por várias fontes a notícia quentíssima de que Lula teve um AVC e está à hora da morte. Além disso, a nova onda de Covid seria falsa, uma mentira do “establishment” para tirar os manifestantes patriotas da rua.

    Em algumas cidades bolsonaristas, são feitas listas negras de empresas e pessoas que votaram no PT. Algumas mensagens até sugerem que as casas dos eleitores de Lula sejam marcadas com uma estrela vermelha. Agressões e assassinatos por discordâncias políticas também tomaram as manchetes nos últimos dias.

    Isso é o resultado de uma dieta informacional de anos a base de WhatsApp e influenciadores alinhados ao governo. A arruaça que vemos nestes dias – e que pode se prolongar e até piorar nos próximos meses – foi longamente construída. Apesar do ataque, tudo indica que os desejos golpistas fracassarão.

    Não sabemos o que aconteceria se Bolsonaro tivesse mais quatro anos de governo. Esse contingente de fanáticos estaria maior e o principal obstáculo que o presidente enfrentou nesses quatro anos teria sido subjugado. Estou falando, é claro, do Judiciário, e mais especificamente, do Supremo e TSE.

    Incitação à violência contra pessoas e instituições veiculada a milhões de seguidores; ameaças diretas também feitas para as multidões das redes; formação de milícias armadas; incentivo ao armamento civil como forma de resistir à autoridades “ditatoriais”; milícias digitais; aparelhamento da Polícia Federal. Quem foi que, assim que começaram os bloqueios das rodovias com a anuência tácita do presidente e corpo mole da PRF, ordenou o desbloqueio imediato? Agradeçamos, portanto, a Alexandre de Moraes.

    Passado o momento crítico das eleições, em que barrar fake news e comportamentos desonestos tem o objetivo de curto prazo de impedir a manipulação do eleitorado, voltamos ao tempo normal. E neste momento em que o risco passou, nossas cortes supremas têm que entender que a vitória sobre a desinformação e o golpismo não se dará com a limitação dos discursos. No debate público, cresce a percepção de que pessoas estão sendo censuradas por fazer questionamentos honestos.

    Na sociedade atual, em que todos têm voz, a liberdade de expressão é incontornável. Se não quisermos um controle verdadeiramente chinês sobre a internet – e não queremos -, a estratégia para combater a desinformação terá que apostar na informação e na transparência.

    A formação de um exército de alienados agressivos que hoje demandam um golpe militar não se deu do dia para a noite. E é nesse jogo de comunicação e formação de vínculos de confiança que os democratas terão de lutar. Está se iludindo quem acha que basta o Supremo agir. É no campo do debate público radicalmente democrático que teremos que vencer esta guerra.

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