Pesquisar
Close this search box.

A COVID E AS CONTRADIÇÕES DELA NOS NÚMEROS OFICIAIS E A MARQUETAGEM COM ASSUNTO TÃO SÉRIO EM GASPAR

A prefeitura de Gaspar, interventora do Hospital, soltou na sexta-feira um press release. Nele, diz textualmente, prevendo que nenhuma emergência aconteceria afirmou que “neste sábado, dia 27, o município completa um mês sem registros de pacientes em leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid-19. Além disso, não há pacientes internados na enfermaria do Hospital com a doença“.

Considerou isso um marco histórico. E tem razão. Nada a reparar.

O que se questiona é como um Hospital altamente deficitário como venho mostrando em seguidos artigos baseados em pronunciamento do vereador Amauri Bornhausen, PDT, da própria base do atual governo gasparense, todos eles fundamentados em números oferecidos a ele pelo mesmo Hospital, ao respondê-lo em dois requerimentos, ainda mantém aberta uma unidade UTI, caríssima, sem pacientes e que podem, numa emergência, serem abrigados em hospitais da região?

O que se questiona não é exatamente o zeramento de clientes da UTI do Hospital de Gaspar para uma doença tão avassaladora como foi e ainda pode ser a Covid entre nós. Ela já fez 196 vítimas fatais em Gaspar e 39 em Ilhota, mas por quê esta UTI não se transformou em definitiva para atender a demanda local e regional.

O que está explícito aí, novamente, além da marquetagem de araque aos analfabetos, ignorantes e desinformados é a politicagem em tempos de pré-campanha eleitoral?

Há explícita falha do governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, do seu vice Marcelo de Souza Brick, da secretária da Saúde, uma curiosa na área, Silvania Joanelo dos Santos, das lideranças e políticos que dizem proteger Gaspar, bem como da gestão do Hospital.

Eles não conseguiram habilitar os dez leitos restantes para uso contínuo a outras necessidades e especialidades dos gasparenses. E por conta disso, etes leitos ociosos de UTI que teimam em ficar ociosos, estão dando um prejuízo de quase R$2 milhões por mês do jeito que estão lá com equipe, equipamento e estrutura para receber doentes em graves condições.

O mesmo press release diz que “a não internação de novos pacientes nos leitos de UTI é reflexo da campanha de vacinação e do avanço na cobertura com os esquemas vacinais completos. Em Gaspar, 81,04% da população adulta e 72,88% da população total estimada pelo IBGE, já receberam pelo menos a primeira dose. Desse percentual, cerca de 73,08% já possuem a imunização completa com as duas doses“.

Novamente nada a reparar, se não fosse por um reiterado detalhe: mas em quem acreditar?

O Painel da Covid do site oficial da prefeitura de Gaspar, o mesmo site onde foi postado o press release – que já mereceu outro press release da prefeitura como o mais exemplar de Santa Catarina – foi atualizado na semana passada. Ganhou nova cara para as informações, mas os problemas dele continuam os mesmos de antigamente.

Ele passou meses informando a contínua e baixa taxa de vacinação, supostamente destoando da realidade.

E mesmo atualizado às 16h47min do dia 26.11.202, ou seja sexta-feira passada, num público estimado de 68.957 moradores de Gaspar que deveriam ser vacinados, 74,82% tinham recebido a primeira dose, e só 55,18% a segunda dose e nenhum, repito, gasparense a terceira.

Ou seja, são números diferentes do press release. É repetição esse desencontro. É a tal transparência translúcida.

Para finalizar.

São dados da transparência da secretaria de Saúde e do gabinete do prefeito. Eles no site oficial, por enquanto, diferem muito da propaganda e da marquetagem de quem está em campanha eleitoral, ou está devendo explicações sólidas à cidade, aos cidadãos e cidadãs, pagadoras de pesados impostos, depois das denúncias do vereador Amauri Bornhausen. Acorda, Gaspar!

Compartilhe esse post:

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não é permitido essa ação.