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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA XCIX
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
21 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA XCIX”
Peladão!
A medíocre partida entre as duas grandes nações esportivas de SP e do RJ terminou melhor do que se esperava. Saiu do zero.
De costas para a TV, eu ouvia o narrador, que não era aquele “tal”, que faz a pergunta e não permite que ninguém responda. Se alguém se aventurar a responder, reze para que combine com o raciocínio dele, senão. . .
Pela narração, imaginei ser um golaço. Aguardei a repetição do lance!
Um infeliz gol contra do Clube Carioca, cujo atleta, alheio ao jogo, no mínimo pensava no bumbum da Anitta.
Braziu, rumu au équiça!
Matutando bem. . .
Com todo o devido respeito ao Genial Chico Buarque e à todos que elogiaram sua nova música.
Mas, “Que tal um samba”, neste momento, soa como uma ode à máxima que no Brasil “tudo acaba em pizza”!
. . .
Depois de tanta mutreta
Depois de tanta cascata
Depois de tanta derrota
Depois de tanta demência
. . .
(Conheça a letra: https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=letra+de+que+tal+um+samba)
. . .e porque não, depois de tanta corrupção, roubalheira, pixulecos, rachadinhas, & outras PaTifarias mil, é melhor esquecermos tudo e perdoar os ladrões?
Como dizem os “Manézinhos da Ilha”: “a invésch mata”!
Ex presidiário lula “se-sente-se” inferiorizado, confessa que o tal “Orçamento Secreto é a maior bandidagem dos 200 anos de República” e por pouco, pouco, muito pouco, pouco mesmo (*) não prometeu: se eleito for, triplicarei o seu valor!
Um fato é concreto: ninguém mais derrubará o tenebroso orçamento secreto!
Lamentavelmente!
(*) Relembrando o Saudoso Geraldo José de Almeida na Copa de 70, simplesmente O MELHOR NARRADOR DE FUTEBOL DE TODOS OS TEMPOS!
Abaixo o complexo de vira-latas!
. . .”Não se tratará de interferência indevida, mas de mostrar ao planeta o quanto a democracia brasileira é fundamental para o funcionamento da ordem global.”. . .
“Retratos do Brasil”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 10/07/22)
A palavra golpe está presente em quase todas as conversas.
Dentro de um mês, começa oficialmente a campanha eleitoral no Brasil. Nunca o mundo esteve tão atento ao destino político do país, que vive uma polarização sem precedentes. É visível o temor entre agentes do mercado financeiro, empresários, autoridades e acadêmicos de várias partes do planeta, em especial, da Europa, sobre os rumos que a maior democracia da América Latina pode tomar. A palavra golpe está presente em quase todas as conversas.
A preocupação em relação ao Brasil ficou evidente durante recente passagem de cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) por Portugal. Todos, incluindo André Mendonça, indicado à Corte pelo presidente Jair Bolsonaro, foram sistematicamente questionados quanto aos riscos de ruptura democrática no país. Em períodos de normalidade, isso jamais aconteceria. Os ministros se limitariam a falar do funcionamento e das diretrizes do Judiciário brasileiro, nada além do tecnicismo característico a esse Poder.
A visão geral é de que, ao menor sinal de desleixo da sociedade, os que não pregam a democracia podem dar as cartas. Portanto, os eleitores devem ficar atentos e afastar os riscos de se repetirem no Brasil aberrações como as que se veem atualmente na Hungria e na Polônia. Nesses países, associados à União Europeia, governos de extrema-direita passaram a perseguir opositores, cooptaram o Judiciário e disseminaram uma onda de xenofobia assustadora. São exemplos aos quais o Brasil deve ficar atento para não os repetir, alertaram os ministros do STF.
De longe, mas atento ao que se passa na política brasileira, o mundo pensante espera que a democracia prevaleça, e que o resultado das urnas seja respeitado, qualquer que seja ele. Seria dramático demais o país caminhar para uma autocracia ou mesmo recorrer a atos como a invasão do Capitólio, templo do regime democrático dos Estados Unidos, em janeiro de 2021. Retrocessos levarão o Brasil a um isolamento da comunidade internacional.
Os que acompanham com mais afinco o andamento das eleições brasileiras ressaltam que não foi por bravata ou picardia que um parlamentar norte-americano propôs, recentemente, um projeto proibindo a parceria entre as Forças Armadas dos Estados Unidos e as congêneres brasileiras, caso os fardados tupiniquins se aliem aos que defendem o desrespeito às instituições e a ruptura democrática. É um alerta contundente de como o mundo vê com preocupação o direito básico previsto na Constituição de os brasileiros elegerem seus governantes.
A radicalização política também coloca em suspense o futuro da economia brasileira. Com o mundo flertando com a recessão, o capital produtivo tenderá a ser mais seletivo na hora de definir para onde vai. Democracias sempre têm prioridade. É importante lembrar que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu, em média, apenas 0,3% ao ano na última década. As projeções internacionais apontam para incremento próximo de 1% em 2022; e de 0,5% em 2023. Aventuras antidemocráticas empurrarão o Brasil para um quadro muito mais dramático economicamente.
O desenrolar da campanha eleitoral e, consequentemente, as votações estarão no radar de autoridades mundiais, que defendem que o pleito de outubro próximo seja acompanhado por organismos multilaterais para endossarem toda a lisura do processo. Não se tratará de interferência indevida, mas de mostrar ao planeta o quanto a democracia brasileira é fundamental para o funcionamento da ordem global.
(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/07/5021210-visao-do-correio-retratos-do-brasil.html)
Frutos da politicagem sem escrúpulos no desenvolvimento do Distrito Federal
“Moradores do Distrito Federal sofrem com situação de extrema miséria”
(por Márcia Machado e Isac Mascarenhas, Cidades DF, CB, 10/07/22)
Correio ouviu relatos comoventes de pessoas em situação de extrema pobreza que moram em regiões a poucos quilômetros do centro da capital, como o da mãe solo Maria Ribeiro, que vive em Santa Luzia, bairro da Estrutural
. . .
Miséria, dor, desesperança… A reportagem do Correio percorreu regiões de extrema pobreza perto do centro do poder e conviveu com a rotina de pessoas que lutam diariamente pela sobrevivência — sofrendo, muitas vezes, por não terem o que comer —, ouviu especialistas sobre a importância dos programas de transferência de renda e presenciou a solidariedade entre vizinhos, o movimento de igrejas, voluntários e organizações não governamentais tentando ocupar espaços deixados pelo poder público.
. . .
(+em: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2022/07/5020999-moradores-do-distrito-federal-sofrem-com-situacao-de-extrema-miseria.html)
Bolsonaro quer um ex presidiário em seu palanque no DF para chamá-lo de seu.
“Planalto articula para ter José Arruda como candidato ao Buriti”
(por Ana Maria Campos, CorreioWEB, 10/06/22)
Apesar dos acenos positivos do governador Ibaneis Rocha (MDB), que prometeu palanque em Brasília para Jair Bolsonaro (PL), a preferência do presidente é outra. Na montagem de suas estratégias regionais, o Palácio do Planalto planeja fazer campanha no Distrito Federal com candidato de seu próprio partido, e o nome é José Roberto Arruda. Há dois meses, o ex-governador roda o DF ao lado da mulher, a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), ex-ministra do núcleo duro de poder no Planalto, com uma agenda de visitas a feiras, festas, shows e caminhadas pela cidade.
. . .
Decisão, que preocupa Ibaneis, depende do Supremo. (pra variar)
. . .
(+em: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/07/5021251-planalto-articula-para-ter-jose-arruda-como-candidato-ao-buriti.html)
E o curioso Matutildo, curiosamente dá as tintas:
Quantos ex presidiários estarão disputando as eleições de 2022?
Independente do número preciso de ex presidiários no próximo pleito, uma coisa é certa: a maioria deles se elegerão!
Braziu, rumu au équiça!
Na marcha da Democracia, hoje em São Paulo.
Cena 1: Marcha para o Messias
Síntese: Bolsonaro descobriu que “problemas materiais são passageiros”
Cena 2: Marcha para o belzebu de Garanhuns
Síntese: o ex presidiário lula descobriu que fome e desemprego são causados pela “falta de vergonha de quem governa o país”.
E o observador Matutildo, observou:
1) Ambos estão corretos. Pena que, um está há 4 anos no poder e nada fez. O outro, ficou 8 anos e quando não estava roubando estava estuprando a nação.
2) Na marcha para o belzebu de Garanhuns, desta feita não teve bomba de fezes com xixi. Porém o palco estava cheio de cocô!
E isto chama-se pré-campanha eleitoral. Imaginem quando a campanha realmente começar!
No Brasil, por lei, a cor da pele de um ser humano, determina sua raça! Ué. . .mas raça não é a humana, independente da cor a pele?
. . .”A Lei das Cotas determina que universidades e institutos federais reservem metade de suas vagas para estudantes de escolas públicas e, dentro dessa porcentagem, que vagas sejam reservadas por critérios raciais (pretos, pardos e indígenas).”. . .
“O poder da educação e a Lei de Cotas”
(por Isabel Sobral, Opinião, CB, 09/07/22)
Quando, no último 15 de março, o arquiteto Diébédo Francis Kéré, nascido em Burkina Faso, foi anunciado como vencedor do Prêmio Pritzker de 2022, veio a público a história do primeiro negro a receber a famosa premiação, tida como Nobel da arquitetura. Kéré foi reconhecido por seu talento em criar uma arquitetura sustentável. Em seu país natal, por exemplo, assina diversas construções que usam material local como argila, laterita, granito e madeira que são resistentes às condições climáticas, como o calor extremo, e integradas ao cenário africano.
A trajetória de superações de Kéré — desde quando deixou o convívio familiar aos sete anos para estudar longe do pequeno vilarejo em que nasceu até se mudar para Berlim, na Alemanha, como bolsista para capacitar-se em carpintaria e, mais tarde, em arquitetura — ilustra o óbvio: seu talento nunca seria descoberto sem força de vontade e acesso à educação, que transformou a vida dele, da família e da comunidade à volta.
Esse exemplo faz-nos refletir sobre o Brasil, onde o acesso à educação completa é mais limitado entre a população negra. É um legado da escravidão e da libertação descasada de uma política de inclusão dos ex-escravizados. Alternativas para diminuir essa falha existem, mas elas sempre geram longos e polêmicos debates. Uma está na mesa: a Lei 12.711/2012 — conhecida como Lei das Cotas — que em agosto completará 10 anos e corre o risco de ser encerrada.
A Lei das Cotas determina que universidades e institutos federais reservem metade de suas vagas para estudantes de escolas públicas e, dentro dessa porcentagem, que vagas sejam reservadas por critérios raciais (pretos, pardos e indígenas). Um artigo dela prevê que, ao completar 10 anos, teria que ser feita uma revisão do programa de inclusão racial nas instituições superiores. Pelos resultados, seria possível ter evidências sobre o programa e mais clareza sobre o que fazer nos próximos anos.
A discussão atual é se a lei será ou não prorrogada. A meu ver, falta empenho quanto a compromisso com coleta de dados, realização de análises e projeções. É impossível avaliar adequadamente uma política pública, sem evidências. Há a percepção de que avançamos nos últimos 10 anos, graças a essa lei e a outras ações afirmativas, segundo as instituições superiores de ensino. Um dos estudos mais recentes, de 2014, mostra que a população preta, parda e indígena conseguiu 30,9% das vagas nos institutos federais e 22,4%, nas universidades.
Em 26 de fevereiro de 2022, a Folha de S. Paulo publicou reportagem com acadêmicos, artistas e políticos que antes haviam se posicionado contra a política de cotas raciais no ensino superior. Dos procurados pela reportagem, 11 afirmaram ter mudado de opinião e hoje se definem favoráveis à política. O que mudou na avaliação deles? De acordo com o jornal, a maioria disse que mudou por ter identificado “um processo de aprendizado para além da teoria, amparado tanto no aumento da produção de dados sobre o marcador racial das desigualdades brasileiras quanto na produção científica sobre os resultados da política de cotas nas universidades”. O acesso à educação fez diferença. Mas quanto? De que forma isso se refletiu na vida dessas pessoas e da sociedade em geral? É importante pesquisarmos para descobrir.
Para muitos estudiosos, em ano eleitoral, é bem provável que a Lei das Cotas será prorrogada já que políticos tenderão a evitar polêmicas pondo-se contra tema social tão forte. “Se assim é, a pergunta não é se a lei está ameaçada, mas qual lei será aprovada”, escreveu Marta Arretche, professora de ciência política da Universidade de São Paulo (USP). Há cerca de 30 propostas legislativas na Câmara dos Deputados que tratam do assunto, segundo o Observatório do Legislativo Brasileiro e o Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa (Gemaa) do Iesp-Uerj.
O projeto de lei mais adiantado na tramitação, e que guarda maior coerência, é o PL 3.422/21. Ele prorroga o prazo para a revisão da Lei de Cotas por 50 anos e regula a criação do Conselho Nacional das Ações Afirmativas no Ensino Superior. O programa de cotas, assim, continuaria a existir nesse período, e o Conselho produziria, periodicamente, relatórios com base em evidências sobre os resultados. Não se trata de perpetuar uma ação afirmativa, mas de dar mais tempo para a reparação do passado, permitindo o surgimento de talentos capazes de influenciar a sociedade, inspirados no exemplo do arquiteto africano Kéré.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/07/09/interna_opiniao,370611/o-poder-da-educacao-e-a-lei-de-cotas.shtml)
. . .”Ouso afirmar que hoje é a despedida do último camisa 9 romântico, à moda antiga. O derradeiro centroavante raiz em uma nação cada vez mais carente de um especialista. Basta observar o perrengue do Tite: quem é o camisa 9 do Brasil para a Copa?”. . .
“Fred, o último romântico”
(por Marcos Paulo Lima, Opinião, CB, 09/07/22)
Os centroavantes combinaram de antecipar o tributo a Frederico Chaves Guedes na rodada passada do Brasileirão. Cano fez três gols contra o Corinthians. Pedro e Gabigol brilharam na vitória do Flamengo contra o Santos. Hulk e Eduardo Sasha lideraram o triunfo do Atlético-MG diante do Juventude. Vitor Roque aprontou no Allianz Parque e o Athletico-PR derrotou o líder Palmeiras.
Nenhum gol desses camisas 9 tocou o coração de quem ama futebol como o de Fred. A penúltima partida da carreira do segundo maior ídolo da história do Fluminense, atrás apenas do goleiro Castilho — que amputou o dedo para voltar a vestir a camisa tricolor —, foi digno de filme. A pedido da torcida, o maior artilheiro em atividade do Brasileirão entrou em campo aos 38 minutos do segundo tempo. Aos 45, acertou o gol de Cássio, alcançou a marca de 199 bolas na rede pelo time e pode arredondar para 200, hoje, contra o Ceará, na última partida oficial da carreira.
O gol 199 de Fred deu início a uma catarse no Maracanã. Não se sabia quem chorava mais. O ídolo ou os devotos de quem ajudou, em 2010, a encerrar o tabu de 26 anos sem título no Brasileirão, e repetiu a dose no bicampeonato de 2012. Do cara que desembarcou nas Laranjeiras, em 2009, vindo do Lyon, para impedir o rebaixamento do clube para a Série B na reação mais espetacular na era dos pontos corridos.
Fred se aposenta, entre outros motivos, porque um problema oftalmológico o atrapalha. Imagina se ele estivesse enxergando bem. O gol 199 mostrou que ele tem olhos nos pés. Ele finalizou com a categoria de um centroavante com visão periférica — requisito do ofício.
Apelidado injustamente de cone por quem só vê futebol a cada quatro anos para cornetar a Seleção na Copa, Fred desafia o futebol brasileiro a encontrar um clone dele. Ouso afirmar que hoje é a despedida do último camisa 9 romântico, à moda antiga. O derradeiro centroavante raiz em uma nação cada vez mais carente de um especialista. Basta observar o perrengue do Tite: quem é o camisa 9 do Brasil para a Copa?
Involuímos. A contar da Copa de 1982, ou seja, em 40 anos, a Seleção teve a seguinte sequência de centroavantes titulares no Mundial: Serginho Chulapa, Careca, Romário, Ronaldo, Adriano, Luis Fabiano, Fred e Gabriel Jesus. Os “Freds” estão em extinção no futebol.
Poucas potências da Copa têm um 9 para chamar de seu. Todos acima dos 30 anos. Atual campeã, a França desfruta do melhor do mundo Benzema. A Inglaterra ostenta Kane. A Bélgica, Lukaku. A Polônia curte de Lewandowski.
Perrengues das seleções à parte, desejo que Fred seja feliz no episódio final da carreira. E que hoje, o Maracanã, cenário do milésimo gol do Rei Pelé, seja palco, também, do ducentésimo gol do centroavante pelo tricolor. Quem sabe de pênalti, com todos parados à espera do último ato de um dos grandes personagens da história do futebol brasileiro.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/07/09/interna_opiniao,370608/fred-o-ultimo-romantico.shtml)
E o especialista em “phutebol” (como pronunciava o mestre Arruda Salomé de Afogados da Ingazeira-PE) Matutildo, pensa mesmo que se enquadra nos que “só vê futebol a cada quatro anos para cornetar a Seleção na Copa”, pois não aguenta 15 minutos assistindo uma pelada do “phutebol tupiniquim”. Após consulta à um psicólogo, diagnosticou-se que trata-se de “ojeriza aos urubuenos da vida” que fantasiam suas transmissões, tentando transformar meras peladas em jogaços e jogadores pouco acima da média em deuses do “phutebol”, para agradar os patrocinadores!
Confesso que gostaria muito de enxergar o verdadeiro Futebol, sob à ótica do excelente autor do texto.
Braziu, rumu au équiça!
“. . .realmente vivemos dois brasis: um que sonha com dólar, e outro que sonha com feijão.”. . .
“Feijão e dólar”
(Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Opinião, CB, 09/07/22)
Anúncio vindo do setor agrícola dá conta que neste ano o Brasil vai colher a maior safra de trigo de toda a sua história. Esse volume histórico, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ficará superior 17,6% em relação ao registrado no ano passado. Como acontecem nesses anúncios ufanistas, a área plantada desse grão aumentou também em relação a 2021 em mais de 6,5%, o que não é pouca coisa, uma vez que nesse tipo de atividade estamos falando em centenas de milhares de hectares de acréscimo.
Para o mercado interno, particularmente para os consumidores, essa seria uma notícia a ser comemorada com festas, uma vez que, num mundo ideal e num país sério, o crescimento na produção de trigo poderia forçar um decréscimo nos preços dos produtos, sobretudo, do pãozinho, das massas e de outros derivados desse importante cereal.
Como sempre foi ressaltado nesse espaço, o agrobusiness, por suas características peculiares e essencialmente mercantilistas, não produz alimentos, produz, sim, lucros fabulosos para aqueles que empreendem nesse negócio internacionalizado. Não é de hoje que os brasileiros ouvem a ladainha anunciando o aumento da produção de grãos e de proteína, sendo que esses alardes aos quatro ventos jamais foram acompanhados de uma diminuição nos preços dos alimentos. Pelo contrário. O que frequentemente ocorre é um ajuste nos preços da cesta básica, majorando arroz, feijão, carne e outros itens necessários para a sobrevivência do brasileiro médio.
No caso em pauta, é preciso lembrar que a guerra que a Rússia, covardemente impôs à Ucrânia — juntos, os dois países são responsáveis por mais de 30% da produção mundial de trigo —, o que favoreceu o plantio por aqui e até fez os preços subirem como foguete. Não surpreende, pois, que com o anúncio do aumento da produção desse grão, que, forçosamente, se fez com o desmatamento de áreas nativas, com a morte de plantas e animais silvestres, veio também a notícia de que a safra recorde de mais de 9 milhões de toneladas chegará com preços majorados, uma vez que a formação de preços desse produto é feita no mercado internacional. O trigo, assim como outros alimentos, é uma commodity, portanto, precificada em dólar.
É esse o grande negócio e a meta principal do agrobusiness: a obtenção de dólares. A alimentação da população por meio de preços justos e acessíveis não entram nessa equação. A simples menção de que há um hiato estelar entre a atividade e a realidade social do país, com mais de 50 milhões de indivíduos vivendo na pobreza e com o país que voltou ao Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), é motivo para brigas e todo tipo de ameaças.
Há o agrobusiness e a realidade do país, e ponto. Mesmo com esse volume de produção de trigo, o Brasil ainda terá que importar o produto, pois consome algo em torno de 12 milhões de toneladas por ano. O que os números superavitários desse setor tentam mostrar, e que a realidade interna insiste em desmentir, obrigando inclusive o governo a distribuir bolsas e outros benefícios assistencialistas para a população não morrer de fome, é que realmente vivemos dois brasis: um que sonha com dólar, e outro que sonha com feijão.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/07/09/interna_opiniao,370613/visto-lido-e-ouvido.shtml)
Vai dar a extrema-unção na esquerdinha de bosta!
“Não é por acaso”
(CH, DP, 09/07/22)
No mesmo dia em que está marcada a votação da PEC dos benefícios na Câmara, terça (12), o ex-presidente Lula estará em Brasília para um evento de campanha, não oficial é claro. Ninguém diz ser coincidência.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ja-nao-se-negocia-paz-revela-lavrov-a-chanceler)
Pelo visto, o coveiro manquinho dos PeTralhas catarinenses terá muito serviço pela frente. . .
“Caso de polícia”
(CH, DP, 09/07/22)
Tesoureiro do mensalão do governo Lula, Marcos Valério não irá à Comissão de Segurança da Câmara para contar o que sabe sobre as relações do PT com organizações criminosas tipo PCC, inclusive no financiamento eleitoral. Ele já contou o que sabe à Polícia Federal.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ja-nao-se-negocia-paz-revela-lavrov-a-chanceler)
Matutando bem. . .
Se o MV já confessou à PF que o PT é o BP do PCC, então para que ir à CSC da corruPTa CD?
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, Diário do Poder, 09/07/22)
…as eleições 2022 não devem terminar nem em 2026. E olhe lá.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
Se o próximo pleito não terminar em 2022, retrocederemos à 1964!
E aonde estava a esquerdinha de bosta?. . .
“Aprovação do consignado é armadilha e maldade com quem ganha Auxílio Brasil.”
(por José Paulo Kupfer, UOL, 08/07/22)
. . .
Na medida provisória que o Senado aprovou nesta quinta-feira (7), sob a forma de projeto de lei de conversão, além de ampliar o limite de comprometimento de renda em relação à prestação mensal do financiamento, de 30% para 40%, foi também ampliado o leque de beneficiários de programas sociais elegíveis para o empréstimo consignado.
. . .
Um correspondente bancário do Banco Pan oferecia, nesta sexta-feira (8), empréstimo consignado de R$ 2.046,00 em 24 parcelas mensais de R$ 160, equivalente a 40% de um auxílio de R$ 400/mês. Para esse financiamento, a taxa de juros, não informada ao interessado, se elevava a estratosféricos 5,85% mensais, ou perto de 100% ao ano. O Banco Pan é controlado pelo BTG Pactual.
. . .
(+em: https://economia.uol.com.br/colunas/jose-paulo-kupfer/2022/07/08/aprovacao-do-consignado-e-armadilha-e-maldade-com-quem-ganha-auxilio-brasil.htm)
. . . Provavelmente fazendo o que mais sabe: saqueando os cofres públicos!
Matutando bem. . .
O Poder Executivo pretende usar os beneficiários de programas sociais como ponte para transferir dinheiro para os banqueiros!
Caminhão na “banguela” pode atropelar a PEC “CALA A BOCA ESQUERDINHA DE BOSTA”!
. . .”Ele ainda qualificou o auxílio como “afronta à inteligência” da categoria e “tentativa clara de comprar o direito mais digno de um cidadão, que é o seu voto”.”
“Abrava fala em compra de voto”
O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o “Chorão”, divulgou nota, ontem, criticando o auxílio-caminhoneiro sugerido pelo governo federal na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios. Para o dirigente, “mil reais não resolvem o problema dos caminhoneiros autônomos”. Ele ainda qualificou o auxílio como “afronta à inteligência” da categoria e “tentativa clara de comprar o direito mais digno de um cidadão, que é o seu voto”.
Chorão ressaltou que “caminhoneiro não é burro e sabe fazer conta”. O auxílio de R$ 1 mil daria para colocar 133 litros de óleo diesel no tanque, com o litro, “sendo otimista”, a R$ 7,50. Ele detalhou que a maioria dos caminhoneiros autônomos tem veículos antigos, que fazem, no máximo, 2km por litro do combustível. “Com a PEC da esmola, os caminhoneiros, conseguem rodar 266km. É uma falta de respeito”, reforçou.
O presidente da Abrava indagou, também no comunicado, como esse dinheiro será entregue aos caminhoneiros autônomos e reforçou o pedido a respeito de se divulgar o real tamanho do estoque de óleo diesel no país. “E qual a previsibilidade de aumentos de combustíveis (diesel, gasolina, gás) em face do aumento do dólar?”, citou. “Lembrando que mudou o presidente da Petrobras, mas o PPI (preço dos combustíveis conforme a paridade de importação) continua firme e forte”, criticou.
Chorão terminou a nota pedindo que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não “duvide da inteligência” dos caminhoneiros, que não precisam de esmola, e, sim, de respeito”.
Na quarta-feira, a Frente Parlamentar em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a tramitação da PEC dos Benefícios na Câmara. “É construção de um ‘Frankenstein’ para legalizar uma pedalada Tabajara com um único objetivo de atender a ganância eleitoreira de Jair Bolsonaro e manter as benesses a especuladores financistas com a ganância financeira de Paulo Guedes”, disse o deputado Nereu Crispim (PSD-RS), que preside a Frente Parlamentar.
O parlamentar argumentou que a PEC fere cláusulas pétreas da Constituição, a separação dos Poderes, o Estado democrático de direito e o Orçamento. “A modificação proposta à Constituição não é só conferir cheque em branco aos programas e auxílios mencionados, mas a todo o orçamento e finanças públicas, afastando todos os mecanismos de controle e fiscalização do erário […]”, diz trecho do mandado.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/07/08/interna_politica,370589/abrava-fala-em-compra-de-voto.shtml)
Agora há pouco na GloboNews:
Lula diz que a violência no dia a dia é em função da ausência do Estado.
Óbvio uLULAnte!
Assim como a roubalheira dos cofres públicos é a presença excessiva do Estado!
E nisso o ex presidiário lula é “dotô onoris causis”!
Não é por acaso que o Matutildo denominou-a PEC “CALA A BOCA ESQUERDINHA DE BOSTA”
. . .”Ora, são em momentos como esses em que a oposição deveria procurar se diferenciar do governo, mesmo correndo o risco de sofrer acusação de “votar contra o povo”. . . .
“Uma luz no fim do túnel”
(por Orlando Thomé Cordeiro, Consultor em estratégia, Opinião, CB, 08/07/22)
As pesquisas de opinião têm revelado que cerca de 60% do eleitorado se definiu por uma das duas candidaturas que aparecem nos dois primeiros lugares. Esse percentual é resultado das respostas espontâneas em que não são apresentados os nomes dos concorrentes. Segundo os analistas de todos os institutos, nunca tivemos uma eleição do Brasil com tanto voto decidido a menos de 90 dias para o pleito.
Esse quadro tem dificultado a vida de candidatos que tentam furar a polarização. Nos últimos meses diversos postulantes foram ficando pelo caminho e, hoje, a aposta é Simone Tebet, até porque Ciro Gomes, em campanha há mais de um ano, não consegue crescer nas intenções de voto e ainda tem visto ampliar sua rejeição para um patamar equivalente ao do presidente.
Outro dado relevante é a identificação das questões ligadas, direta e indiretamente, à economia como as que preocupam a maioria dos eleitores, especialmente a inflação em alta desenfreada, com reflexo imediato no custo de vida de toda a população, particularmente da parcela mais pobre.
Tal constatação fez com que todas as candidaturas passassem a incorporar essa demanda em seus discursos e posicionamentos, a começar pelo próprio presidente. Desgastado por sucessivos escândalos em sua administração, não teve dúvida em criar programas emergenciais, cujo único objetivo é tentar reverter a desvantagem na corrida eleitoral.
Primeiro construiu a narrativa de que o aumento do preço dos combustíveis tinha dois grandes culpados: a Petrobras e os governadores. Em seguida, promoveu a quarta troca no comando da petroleira. E concluiu essa etapa do processo estimulando a criação e posterior votação pelo Congresso de uma PEC impondo um teto para a alíquota de ICMS sobre combustível, energia elétrica e telecomunicações.
E qual foi o comportamento da oposição? Para surpresa de muita gente, a maioria esmagadora dos parlamentares apoiou todas essas medidas. Até mesmo aqueles que pretendem disputar as eleições para governador em seus estados não se envergonharam de votar a favor, criando uma situação extremamente difícil para gestão financeira das unidades federativas em 2022 e 2023. A justificativa foi que não poderiam deixar apenas o governo federal ficar com os louros.
Cabe ressaltar que, no caso dos ataques sistemáticos à Petrobras, o governo conseguiu a adesão imediata de boa parte da oposição, com ex-presidente Lula e Ciro Gomes fazendo coro à ideia de se promover uma intervenção na estatal que passou a ser chamada de antipatriótica.
Não satisfeito com suas vitórias iniciais e diante do até então baixo impacto das medidas junto à população, o governo avançou ainda mais ao propor outra PEC, apelidada de “kamikaze”, em que obteve um salvo conduto do Senado para fazer gastos extraordinários em ano eleitoral, violando completamente a legislação. E mais uma vez a oposição resolveu aderir com base na mesma justificativa, à exceção do senador José Serra que se manteve fiel as suas convicções. No momento em que escrevo essa coluna, a Câmara dos Deputados ainda não tinha votado, mas tudo indica que teremos resultado e comportamentos muito semelhantes ao apresentado pelos senadores na semana anterior.
Ora, são em momentos como esses em que a oposição deveria procurar se diferenciar do governo, mesmo correndo o risco de sofrer acusação de “votar contra o povo”. Por outro lado, é forçoso reconhecer que muitos desses parlamentares e candidatos defendem posicionamentos ancorados na visão de que o Estado precisa assumir ainda mais funções como provedor na economia, para além das necessárias ações emergenciais.
Some-se a isso o oportunismo manifestado pelo governo e por parte da oposição que tentam acabar com a Lei das Estatais. Para quem não sabe, essa legislação foi criada para criar mecanismos de proteção das empresas contra a interferência política, com condições mais rígidas para o preenchimento de seus cargos de direção. Um exemplo de como era antes e que entrou para o folclore político foi a afirmação feita pelo então presidente da Câmara dos Deputados Severino Cavalcanti, pressionando o governo Lula para nomear seu afilhado político na Petrobras. Era o ano de 2005 e ele fez a seguinte declaração pública: “O que o presidente me ofereceu foi aquela diretoria que fura poço e acha petróleo. É essa que eu quero”.
Enfim, mantido o cenário atual e se confirmadas as tendências apontadas nas pesquisas, crescem as chances de termos uma grave crise contratada para 2023. Está difícil enxergar uma luz no fim do túnel.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/07/08/interna_opiniao,370569/uma-luz-no-fim-do-tunel.shtml)
. . .”Implementar serviços públicos de qualidade, num país tão complexo como o Brasil, onde existem diferenças fiscais de toda a ordem e onde variam também a capacidade de gestão de cada uma dessas unidades, não é, definitivamente, um trabalho para principiantes ou indivíduos sem o devido preparo e ânimo.”. . .
“Desafios da educação”
(Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, CB, 08/07/22)
Qualquer indivíduo que venha se sentar na cadeira de ministro da Educação, por mais preparado que esteja para o cargo, encontrará, ao examinar de perto essa missão, uma tarefa muito complexa e de proporções gigantescas. Sendo o quinto país em número de habitantes e em extensão territorial, o Brasil, por suas características continentais e diversidades regionais apresenta desafios imensos para a implementação de quaisquer políticas públicas, sobretudo quando se trata de assunto tão melindroso como a gestão de políticas educacionais.
Com 5.570 municípios, espalhados em 8,5 milhões de quilômetros quadrados, e com uma população de mais de 200 milhões de habitantes, qualquer política pública eficaz e justa tem, necessariamente, que lidar com essa realidade concreta, e ainda obedecer ao fato de que cada ente federativo é autônomo e com atribuições múltiplas e descentralizadas conforme estabelecidas pela Constituição atual.
Implementar serviços públicos de qualidade, num país tão complexo como o Brasil, onde existem diferenças fiscais de toda a ordem e onde variam também a capacidade de gestão de cada uma dessas unidades, não é, definitivamente, um trabalho para principiantes ou indivíduos sem o devido preparo e ânimo. Por mais complicada e difícil que seja a tarefa de implantar uma educação de qualidade e inclusiva no Brasil, todo o esforço se esvai se esse trabalho não começar pela qualificação e melhoria nos planos de carreira daqueles que atuam nesse setor, melhorando salários, incentivando cursos de aperfeiçoamento, além, é claro, de construir e equipar as escolas com tudo que seja necessário para o pleno desenvolvimento do ensino e da aprendizagem.
Nenhum esforço, por mais bem intencionado que seja, terá o poder de melhorar nossos índices educacionais, se não contar com a mobilização em massa da sociedade e, sobretudo, com o apoio e a presença de pais de alunos e da comunidade no entorno de cada escola. Sem o envolvimento da população em peso, dificilmente uma tarefa dessa proporção terá êxito, ainda mais quando se sabe que pela Constituição, a educação é posicionada como sendo um esforço de natureza nacional e com sistemas de ensino organizada em regime de colaboração.
A união da sociedade em torno desse objetivo, embora extremamente necessária, não pode ser feita no período de um ou dois governos, mas terá que ser, rigorosamente, cumprido a longo prazo, durante gerações. Para tornar a missão ainda mais complicada, é preciso ver que, dentro de cada questão relativa aos problemas da educação, existem ainda uma espécie de subproblemas que parece embaralhar ainda mais essa tarefa.
Dessa forma, de nada adianta universalizar o acesso à educação, se os alunos não forem mantidos nas escolas até a conclusão, ao menos, do ciclo básico. Por outro lado, torna-se inócuo manter os alunos nas escolas, se, ao final desse primeiro ciclo, eles não forem capazes de resolver as questões inerentes à essa etapa, como compreensão de textos e resoluções de operações matemáticas simples entre outras habilidades próprias para a idade.
Mas para iniciar esse verdadeiro trabalho de Hércules, é preciso antes resolver o problema das profundas e persistentes desigualdades regionais, considerada por especialistas no assunto, como uma das maiores do planeta. Somos um país imenso territorialmente e com descomunal desigualdade na distribuição e concentração de renda. E esse desequilíbrio é uma das principais causas de nosso subdesenvolvimento prolongado. Enquanto esse problema não for solucionado, todos os outros também não o serão.
Políticas públicas desenvolvidas sobre um país tão desigual estão fadadas ao fracasso ou a um sucesso pífio e momentâneo. Infelizmente, até aqui, e diante desse quadro, o Brasil não tem sido capaz de desenvolver programas e modelos capazes de enfrentar e superar a dura realidade histórica.
É preciso atentar para o gigantismo da estrutura educacional pública do país. São quase 50 milhões de alunos matriculados na educação básica, principalmente na rede pública; quase 2,5 milhões de professores, a maior categoria profissional do país, além de 178,4 mil estabelecimentos escolares. O que faz do Brasil um gigante mundial, também no setor educacional.
Trata-se, portanto de um desafio imenso que precisa ser feito por milhões de brasileiros ao longo de muitas décadas e que precisa ser iniciado o quanto antes.
A frase que foi pronunciada
“A educação é simplesmente a alma de uma sociedade a passar de uma geração para a outra.” (G. K. Chesterton)
E o piNçador Matutildo, piNçou:
“É preciso atentar para o gigantismo da estrutura educacional pública do país.
São quase 50 milhões de alunos matriculados na educação básica, principalmente na rede pública;
quase 2,5 milhões de professores, a maior categoria profissional do país,
além de 178,4 mil estabelecimentos escolares.
O que faz do Brasil um gigante mundial, também no setor educacional.”
Portanto, não é tarefa para qualquer um!
. . .”Nesta semana, coincidentemente, também foi disseminada a notícia de que o mineiro Arthur Abrantes, natural de Paracatu (MG)(*), tornou-se, há pouco mais de um mês, o primeiro brasileiro negro formado na Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas instituições de ensino do mundo. ”
“Educação em frangalhos”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 08/07/22)
Uma pesquisa divulgada nesta semana mostrou o triste dado de que o Brasil desperdiça 40% do talento de suas crianças, ou seja, apenas 60% do capital humano potencial, nascido em 2019, será alcançado ao completar 18 anos. Os cálculos integram um estudo inédito do Banco Mundial — o Human Capital Project — iniciativa lançada para servir de alerta aos governos quanto à importância do investimento em pessoas.
Nesta semana, coincidentemente, também foi disseminada a notícia de que o mineiro Arthur Abrantes, natural de Paracatu (MG), tornou-se, há pouco mais de um mês, o primeiro brasileiro negro formado na Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas instituições de ensino do mundo. E isso em 2022.
O relatório mais recente do Plano Nacional de Educação (PNE), divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), em 24 de junho, revela que 35 indicadores apresentados no documento estão com nível de execução menor do que 80%. Este é o 8º ano do PNE, proposto em 2014 com vistas a 2024 como parâmetro de como a educação brasileira está em um prazo de 10 anos.
A dois anos de chegar ao fim, seria plausível que todos ou quase todos os indicadores tivessem alcançado o percentual. De 56 indicadores, a estimativa é de que apenas 43 conseguiram chegar a pelo menos 50% do esperado — o que é considerado pelo coordenador-geral de Instrumentos e Medidas Educacionais do Inep, Gustavo Henrique Moraes, como um “avanço limitado” da educação brasileira durante a vigência do PNE.
Outro dado que chama a atenção são as taxas de proficiência escolar, medida pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) do Inep. Essa avaliação é feita no 2º ano do ensino fundamental. E o dado que se tem é que apenas 34,2% dos estudantes nesse estágio podem ser considerados alfabetizados na língua pátria — no caso, na língua portuguesa e somente 31,7% estão no nível desejado de compreensão matemática.
Não bastando o item anterior, o atendimento escolar de crianças entre 6 e 14 anos retrocedeu para o nível anterior ao PNE, isto é, a taxa de cobertura caiu abaixo de 96% pela primeira vez em 10 anos, sendo que a meta do Plano é de que todas as crianças nessa faixa etária estejam na escola, sem exceção.
De acordo com a Unesco, quatro em cada cinco países do mundo destinam menos de 1% do Produto Interno Bruno (PIB) para investimentos em pesquisas científicas, com destaque para a China e os Estados Unidos, que concentram 60% da produção. No Brasil, a porcentagem é de 1,26%, contra 1,79% da média mundial. O valor investido pelo governo federal em 2020 em ciência e tecnologia — R$ 17,2 bilhões — foi menor do que o montante aplicado em 2009 — R$ 19 bilhões.
E, por fim, o Brasil ainda tem pela frente uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), destinada a investigar denúncias de corrupção no Ministério da Educação. Embora as apurações devam ficar para depois das eleições, a oposição ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que os trabalhos do colegiado sejam iniciados o mais prontamente possível.
O que todos esses fatos têm em comum? A educação brasileira pede socorro. E isso inclui uma grande parcela de pessoas — professores, instrutores, disciplinários, diretores, supervisores… enfim, servidores de toda a cadeia educacional deste país estão agonizando. A caminhada é longa e depende da criação de bases sólidas, do ensino básico ao superior, seja ele público ou privado. E isso em 2022.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)
(*) Refrescando a memória:
O Joaquim Barbosa, ex ministro do STF, que jogou na masmorra grandes ícones dos PeTralhas, também nasceu em Paracatu-MG.
Falando em masmorra, será que o TSE ou algum instituto de pesquisas tem o número de ex presidiários que disputarão as eleições de 2022?
Expert é o papai
“Eduardo Bolsonaro diz que casamento serve para ‘proteger a mulher'”
(+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/07/07/eduardo-bolsonaro-diz-que-casamento-serve-para-proteger-a-mulher.htm)
Matutando bem. . .
Se “o casamento serve para proteger a mulher” como alega o filho zero três do presidente da República, então a separação é para deixar a mulher vulnerável?
Coma palavra o capitão zero zero que “se-casou-se” três vezes e “se-separou-se” duas. . .
(+em: https://www.noivacomclasse.com/2017/09/casamentos-de-jair-messias-bolsonaro.html)