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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLII

18 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLII”

  1. Miguel José Teixeira

    Hajam parlaPaTices!

    Na China, se não colocarem uma mordaça no sapo barbudo, ele acabará desencadeando a 3ª guerra mundial.

  2. Miguel José Teixeira

    Só para PenTelhar. . .

    1) A quadrilha do lula vai levar a breca o banco do BRICS!

    “Lula defende usar banco dos Brics para contornar dólar no comércio”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/04/lula-defende-usar-banco-do-brics-para-contornar-dolar-no-comercio.shtml)

    2) Se BIDen não brecá-lo, lula levará a breca o BID também!!

    “O governo brasileiro está esperançoso. ”
    Afinal, com o ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn no comando do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e Dilma Rousseff no banco dos BRICS, o Brasil terá dois espaços importantes com recursos para financiamento. E olha que, lá atrás, o PT tentou puxar o tapete de
    Goldfajn no BID.
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/13/interna_politica,382745/brasilia-df.shtml

    3) Enquanto isso o BC continua ileso, felizmente!

    Que estranha obsessão o biltre tem por bancos, hein?

  3. Miguel José Teixeira

    Enquanto isso, o despreparado ministrim da Justiça, foge do debate tal qual o diabo foge da cruz!

    . . .”O que o país assiste, de mãos e atitudes amarradas, é a formação de uma grande legião de menores totalmente sem freios e sem leis, largados pelados de éticas, em meio à sociedade, que parece acordar apenas, naqueles momentos de grande comoção, quando delinquentes entram com machados em escolas e deixam um rio de sangue.”. . .

    “Grande cemitério”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 13/04/23)

    Em vídeo de grande repercussão, que circula pela internet, é apresentado ao distinto público brasileiro uma pequena mostra da dura e perigosa realidade vivida hoje por milhares pelos professores em todo o país dentro das salas de aula.

    Filmado pelos próprios alunos, na Escola Estadual Carlos Alberto de Oliveira, em Assis, o vídeo flagra a fúria e o descontrole de um adolescente de 15 anos contra o professor de biologia. de 58 anos, em cenas ocorridas na última terça-feira. Por muito pouco, o aluno agressor não parte para as vias de fato. Mas de dedo em riste na cara do mestre, o estudante ameaça o docente, joga objetos em sua direção, retira bruscamente sua cadeira por trás, joga sua mesa e seus objetos no chão, tudo numa onda de selvageria, que é apoiada pelo resto da turma aos gritos, incentivando ainda mais as cenas lamentáveis.

    O professor não reage em instante algum, limitando sua ação a pedir que o aluno se retire de sala. É visível o constrangimento e mesmo o medo do professor diante de um aluno descontrolado e violento, que caso estivesse armado — o que seria hoje muito provável — não hesitaria em ferir ou mesmo matar o profissional por motivo injusto e fútil.

    As cenas de barbárie, lógico, correram o mundo, oferecendo um pequeno close do nosso cotidiano dentro das escolas e que muito pouco difere da vida real fora das escolas. Para as autoridades que deveriam agir de imediato e com firmeza, restou a nota que diz: “O importante é trabalharmos uma visão holística, a qual envolve um olhar sobre todas as dimensões do indivíduo (desejo, crenças, sentimentos e afetividade) em conjunto com a comunidade escolar de forma que cada uma exerça seu papel a favor do bem comum”.

    A visão “holística” aqui, no tempo em que havia civilidade, era chamar os pais, depois de fazer um boletim de ocorrência na delegacia e depois de desligar o aluno da escola. Não se trata de um problema novo ou inusitado, mas demonstra, isso sim, um avanço, cada vez maior, da violência dentro de nossas escolas, contaminando, como um todo, as instituições de ensino e tornando a outrora respeitada profissão de docente, em uma atividade insalubre e de grande risco de morte. Atos sem consequências.

    Não será exagero se mais adiante, não for exigido, por parte desses profissionais, acréscimo salarial por conta da extrema periculosidade da função. Ninguém precisa ser especialista em educação, psicologia, pedagogia e outras disciplinas voltadas ao ensino para saber que esse a avanço paulatino da permissividade e da violência dentro das escolas decorre, antes de tudo, de um desequilíbrio flagrante entre deveres e direitos, sendo, nesse caso específico e em outros registrados, ausência ou falta de punição adequada e correspondente ao nível de agressão.

    Em alguns países, essas cenas terminariam com o aluno sendo algemado e conduzido a algum centro de reeducação de menores, ficando à disposição da Justiça. Por aqui, a frequência com que esses casos vêm ocorrendo mostra bem que a impunidade é também, em última análise, o motor propulsor desses atentados. É justamente a impunidade e a leniência das leis que estimulam os crimes, começando pelos pequenos delitos e tendo como desfecho os crimes de mortes e de chacinas de inocentes. Somos, nesse caso e em outros, compartícipes de desses atentados, dentro e fora de casa, quando toleramos comportamento longe daquilo que seria minimamente civilizado.

    Muitos desses menores, verdadeiros infratores em potencial, são preparados ainda dentro dos lares e depois enviados para as escolas, na ilusão de que serão civilizados nesses ambientes externos. O que o país assiste, de mãos e atitudes amarradas, é a formação de uma grande legião de menores totalmente sem freios e sem leis, largados pelados de éticas, em meio à sociedade, que parece acordar apenas, naqueles momentos de grande comoção, quando delinquentes entram com machados em escolas e deixam um rio de sangue.

    Depois disso, passados o susto e a comoção, voltamos sonolentos para nosso berço esplêndido, à espera que outro susto venha nos perturbar a paz nesse grande cemitério chamado Brasil.

    A frase que foi pronunciada
    “O que educa é corrigir o erro na base da consequência. É corrigindo o erro que se aprende.” (Içami Tiba, foi médico e psiquiatra)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/13/interna_opiniao,382692/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  4. Miguel José Teixeira

    Dicas de literatura

    “Sopros de amor”
    ( Severino Francisco, Crônica da Cidade, CB, 12/04/23)

    Valter Hugo Mãe é talvez o maior escritor vivo de língua portuguesa. Ele pronuncia sempre as palavras essenciais. Estabeleceu uma conexão inesperada com Brasília ao declarar-se fã de carteirinha da Legião Urbana, desde adolescente. Confessa que chora sempre que ouve Tempo Perdido.

    É uma voz de uma atualidade dramática nesses tempos em que impera uma agenda do ódio. Em O paraíso são os outros, ele polemiza contra o pessimismo da célebre frase do filósofo Jean-Paul Sartre: “O inferno são os outros”. Em princípio, o livro é dirigido ao público infantojuvenil, mas, como acontece com toda literatura de qualidade, transcende as faixas etárias e pode ser lido por gente de qualquer idade.

    Hugo narra as impressões de uma garota inominada e de idade indeterminada que observa e comenta sobre múltiplos casais: “Estou cada vez mais certa de que o paraíso são os outros”, comenta a menina. E continua: “Vi num livro para adultos. Li só isso: o paraíso são os outros. A nossa felicidade depende de alguém”.

    Na ficção para adultos Desumanização, Hugo já havia confrontado Sartre. Lá, a personagem de outra menina diz: “O inferno não são os outros, pequena Halla. Eles são o paraíso, porque um homem sozinho é apenas um animal. A humanidade começa nos que te rodeiam, não exatamente em ti”.

    Não se trata de um embate seco de ideias; é um embate afetuoso, que parte do princípio de que só podemos ser felizes na relação com o outro: “O amor constrói”, reflete a menina inominada de O paraíso são os outros: “Gostamos de alguém, mesmo quando estamos parados durante o tempo de dormir, é como fazer prédios ou cozinhar para mesas de mil lugares. Mas amar é um trabalho bom”.

    As impressões e os comentários da menina são perpassados de dúvidas e de toques sobre o namoro e sobre o amor: “Os gatos são casais misturados. Eu acho. Não são fiéis. Os cachorros também não. São fiéis aos donos mas, entre sim, não namoram com muito cuidado. A minha mãe explica que o amor também é namorar com cuidado”.

    Os sopros da mãe estão impregnados de uma visão afirmadora da vida e de uma sabedoria que nasce diretamente da experiência: “Quase sempre estou errada. Mas gosto de ter certeza do erro. A minha mãe diz que só crescemos quando reconhecemos os nossos erros. Enquanto não o fizermos, seremos menores. Crescer é diferente de aumentar de tamanho ou ganhar idade. A minha mãe diz que grandes são os que se corrigem”.

    Valter Hugo Mãe escreve ficções que celebram o amor e o humanismo, de uma maneira extrema, com palavras que tocam o coração: “O amor precisa de ser uma solução, não um problema. Toda gente me diz: o amor é um problema. Tudo bem. Posso dizer de outro modo: o amor é um problema mas a pessoa amada precisa ser uma solução”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/12/interna_cidades,382671/cronica-da-cidade.shtml)

    Citações musicais:
    1) Tempo Perdido, Legião Urbana: https://www.youtube.com/watch?v=2hr7Uqu6G80
    2) Só o amor constrói, Dom & Ravel: https://www.youtube.com/watch?v=ezTUUTKTqw8

  5. Miguel José Teixeira

    A tradicional “farinha do mesmo saco” ou na versão chula que o caso merece “cocô do mesmo penico”!

    “Pacheco e Dilma I”
    Integrante da comitiva de Lula à China, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, terá um momento de constrangimento na viagem. É que, na agenda, está a posse da ex-presidente Dilma Rousseff (foto) no banco dos Brics. Pacheco derrotou Dilma ao Senado, em 2018 e, em 2016, como deputado, votou a favor da abertura de processo de impeachment contra a então presidente da República.

    “Pacheco e Dilma II”
    Todos sabem que a ex-presidente não tolera aqueles que, no passado, votaram a favor de afastá-la do governo. Agora, porém, será diferente. Pacheco estará lá para aplaudi-la, depois de um voto no impeachment “por Minas Gerais e pela OAB”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/12/interna_politica,382683/brasilia-df.shtml)

  6. Miguel José Teixeira

    . . .”Em contrapartida, as importações brasileiras da China estão levando à falência as indústrias brasileiras, que têm baixa produtividade, e ainda tomam o nosso mercado na América do Sul.”. . .

    “Sobre as contradições da viagem de Lula à China”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 12/04/23)

    Um dos episódios mais traumáticos da história da diplomacia brasileira foi a expulsão de nove diplomatas chineses, que foram presos e torturados logo após o golpe militar de 1964. Eram funcionários da embaixada da República Popular da China e chegaram ao Brasil entre 1961 e 1964, em virtude das relações bilaterais estabelecidas pelo presidente Jânio Quadros, que renunciou ao mandato. A propósito, João Goulart, seu vice, estava na China na ocasião e houve uma tentativa de impedi-lo de tomar posse, golpe abortado pelo Congresso ao adotar o regime parlamentarista. Mas essa já é outra história.

    Em 22 de setembro de 1964, os chineses foram condenados a 10 anos de prisão e expulsos do território brasileiro no ano seguinte, acusados de conspirar contra o regime recém-instalado. Em 1974, porém, as relações foram restabelecidas pelo general Ernesto Geisel, presidente da República que adotou uma política externa independente, desatrelada dos Estados Unidos, durante o regime militar. Desde então, as nossas relações com os chineses mudaram da água para o vinho, e a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, desbancando os EUA.

    Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou à China, onde terá um encontro com o presidente Xi Jinping. Segundo anunciou, quer “consolidar a relação” com a nação asiática e convencê-la a fazer mais investimentos no nosso país. Além disso, pretende convidar o líder comunista chinês para uma visita ao Brasil. “Política internacional é uma via de duas mãos, ou seja, você não vai à China para saber o que os chineses vão fazer aqui ou o que os chineses vão comprar de nós, queremos mostrar aos chineses que temos coisas para vender”, disse Lula em entrevista à EBC. “O que queremos é que os chineses façam investimentos para gerar novos empregos e ovos ativos produtivos no Brasil”, completou.

    O Brasil precisa dar um salto de qualidade no comércio com a China. As exportações brasileiras para o gigante asiático, hoje, estão muito concentradas nas commodities: minério de ferro, soja, petróleo e carne somam quase 90%. Para a economia brasileira, estrategicamente, isso não é bom. São setores da economia muito concentrados, que agregam pouco valor, empregam pouco, oferecem empregos de pouca qualificação e com salários baixos. Em contrapartida, as importações brasileiras da China estão levando à falência as indústrias brasileiras, que têm baixa produtividade, e ainda tomam o nosso mercado na América do Sul.

    Lula não viaja de mãos vazias, já estão negociados vários acordos, entre os quais na agricultura familiar, no desenvolvimento de satélites, na produção de vacinas e de automóveis. Mas ainda é muito pouco. A China pode ser um grande parceiro do Brasil na área de infraestrutura, com investimentos na produção de energia limpa, portos e aeroportos, transportes ferroviários e fluvial. Hoje, exportamos algo em torno de US$ 88 bilhões para a China, enquanto importamos US$ 47 bilhões, com um superavit da balança comercial de US$ 41 bilhões. Em contrapartida, importamos US$ 39 bilhões dos Estados Unidos, para os quais exportamos US$ 31 bilhões, um deficit comercial de US$ 8 bilhões.

    Rota da seda
    A inclusão do Brasil na chamada Rota da Seda pode ser um bom negócio, mas depende dos termos em que isso ocorrerá. Esse é o mais ambicioso projeto comercial da história da China desde a Idade Média. O nome é uma referência à antiga rota comercial chinesa para a Europa, através da Ásia Central, durante as dinastias Han (206 a.C. a 220 d.C.) e Tang (618 a 907). Os parceiros do projeto chinês recebem financiamento em infraestrutura e firmam acordos de cooperação em economia, saúde, cultura, ambiente, entre outros.

    Como o eixo do comercio mundial se deslocou do Atlântico para o Pacífico, a entrada da Argentina no projeto torna imperativa a parceria do Brasil com a China, para construir uma nova infraestrutura de logística, que beneficie também os estados do Sul e Sudeste. A Nova Rota da Seda soma 145 países, sendo 44 da África, 42 da Ásia, 29 da Europa, 20 da América Latina e o Caribe e 10 da Oceania.

    A expansão comercial chinesa é global. Seu principal parceiro comercial ainda são os Estados Unidos, que exportaram tecnologia e empregos para a potência asiática. A perda contínua de mercado para os chineses, inclusive interno, provocou a reação política e militar dos Estados Unidos contra a expansão da influência da China no mundo. Na geopolítica do chamado “Sul Global”, adotada pelo Itamaraty, as relações com presidente Xi Jinping são as mais importantes para a diplomacia brasileira, porém qualquer aproximação exagerada pode estremecer as relações do Brasil com os Estados Unidos.

    O que está surgindo não é um mundo multipolar, como vinha se desenhando, com o fortalecimento da Alemanha e da França na União Europeia e a formação dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Com a brutal invasão da Ucrânia pela Rússia, em resposta à expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), instalou-se no mundo um novo clima de “guerra fria”. A ocupação do território ucraniano se tornou o palco de uma “guerra por procuração” entre a Otan e a Rússia.

    Lula propõe a formação de um clube de países não envolvidos na guerra para negociar a paz entre a Rússia e a Ucrânia, para o qual pleiteia o apoio do presidente chinês Xi Jinping. Ao fazê-lo, traça uma rota sinuosa e ambígua, que põe em risco suas excelentes relações com o presidente Joe Biden. O antigo líder comunista Mao Tse Tung separava as contradições antagônicas das não antagônicas, que não suprimia uma das partes. Lula vai precisar de muita dialética para que a segunda prevaleça.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/12/interna_politica,382685/nas-entrelinhas.shtml)

    O piNçador Matutildo, piNçou:

    “O antigo líder comunista Mao Tse Tung separava as contradições antagônicas das não antagônicas, que não suprimia uma das partes. Lula vai precisar de muita dialética para que a segunda prevaleça.”

    E o Bedelhildo. . .

    Dia o que, “cumpanhêru”!

  7. Miguel José Teixeira

    . . .”o governo de Jair Bolsonaro entregou mais de 400 mil títulos de terra em quatro anos, o dobro do que Lula e Dilma entregaram de 2003 a 2015.”. . .

    “Insegurança agrária”
    (Alexandre Garcia, CB, 12/04/23)

    O “general” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Movimento dos Sem-Terra (MST, João Pedro Stedile, acaba de ameaçar os proprietários rurais com um abril cheio de invasões, numa Jornada Nacional em Defesa da Reforma Agrária para punir latifúndios improdutivos. Anunciou que vão plantar árvores para mostrar a defesa do meio ambiente. O irônico é que invadiram, este ano, fazendas de eucaliptos e derrubaram as árvores de onde sai celulose para fazer papel — e é inesquecível aquela imagem de invasores tratorando laranjais de onde sai o suco que nos põe em liderança no mundo.

    Mais irônico é falar em latifúndios improdutivos, quando todas as terras produtivas já estão ocupadas — e interessante que a tal reforma agrária aparece depois que o governo de Jair Bolsonaro entregou mais de 400 mil títulos de terra em quatro anos, o dobro do que Lula e Dilma entregaram de 2003 a 2015.

    O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, diz que invasões não serão toleradas, acompanhando o governador de seu estado, Mato Grosso. Outros governadores se manifestaram no mesmo sentido. A polícia de São Paulo há pouco prendeu José Rainha Júnior por extorsão, o que quer dizer “paga ou invadimos” ou “paga que saímos”.

    Estímulo
    Deixando de lado essa intenção bandida, a tal jornada de abril é oxigênio para manter acesa a chama da ideologia que estimula movimentos como esses. Uma ideologia de intelectuais que usa desempregados como massa de manobra, enquanto os faz acreditar numa utópica reforma agrária na ponta do arco-íris. Os da reforma real suaram anos para receber seus títulos de terra.

    O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) registrou apenas 16 das invasões que ocorreram nesses 100 dias de governo, mas, pelas redes sociais, se sabe que elas pipocam por todo o país. O agro, que já tem inquietações suficientes com o clima, o mercado, a insegurança jurídica na área tributária, agora tem mais essa, depois da paz fundiária dos anos Bolsonaro.

    Acresce que tem ainda pela frente o Supremo Tribunal Federal (STF) com o tal marco temporal de terras indígenas, em que seria melhor ouvir um professor de português para dizer o que significa um verbo no presente do indicativo.

    Não custa repetir que o direito de propriedade é cláusula pétrea na Constituição, inscrito na mesma linha do direito à vida. Só que, para o cúmulo da insegurança jurídica, nem cláusula pétrea tem sido respeitada pela Suprema Corte que, em lugar de aplicar a Constituição, a tem modificado, mesmo sem poderes para isso.

    Diante do silêncio do governo, com a única exceção de Fávaro, a ameaça de Stédile junta-se a tantas outras ameaças que tornam cada vez mais difícil viver num país com tantas inseguranças.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/12/interna_politica,382688/alexandre-garcia.shtml)

  8. Miguel José Teixeira

    É óbvio que programas sociais de distribuição de renda são relevantes. Porém, quando se tornam paliativos, causam efeitos danosos à sociedade!

    . . .”Dado se refere a emprego formal com carteira de trabalho; todos os Estados do Nordeste e mais 4 do Norte apresentam esse cenário.”. . .

    “13 Estados têm mais gente com Bolsa Família do que empregados” (o número é emblemático)
    (Tiago Mali, Poder 360, 12/04/23)

    O número de beneficiários do Bolsa Família agora é maior que o de empregos com carteira assinada (o que exclui o setor público) em 13 das 27 Unidades da Federação. Ano passado, superava em 12.

    O Rio Grande do Norte era a única exceção na região Nordeste até 2022. Não é mais. Como todos os outros Estados nordestinos, agora registra mais beneficiários do Bolsa Família do que empregos formais. Há também 4 Estados do Norte nessa situação.

    O Maranhão é o Estado onde essa relação de dependência do benefício é mais forte. Há 2 famílias maranhenses recebendo Bolsa Família para cada trabalhador com carteira assinada no Estado.

    Antes da pandemia, eram 8 Estados com mais benefícios que empregos formais. O número subiu para 10 em 2020, 12 em 2022 com o Auxílio Brasil e, agora, 13.

    O aumento dessa proporção se deve, majoritariamente, à ampliação de 49% no número de beneficiários do programa social no último ano do governo Bolsonaro.

    Depois de passar 3 anos com aumentos discretos no número de beneficiários, o governo Bolsonaro ampliou de 14,5 milhões de atendidos para 21,6 milhões no ano eleitoral de 2022.

    Ao menos 3 milhões dos 7 milhões de novos beneficiários foram incluídos no programa nos 3 meses que antecederam as eleições.

    51% dos empregos com carteira (mais um número emblemático)
    Em novembro de 2022, a proporção de beneficiários por trabalhador com carteira atingiu, pela 1ª vez, 50%. Isso significa que, para cada 2 trabalhadores com carteira assinada, há uma família recebendo o auxílio do governo. A taxa chegou ao recorde histórico em janeiro (51,5% de beneficiários em relação aos empregados). Em fevereiro de 2023 (último dado disponível), ficou em 51,1%.

    Uma parte do aumento de beneficiários do Bolsa Família deve ser revertido com a revisão pelo governo dos cadastros do programa social que considera irregulares (fala-se em 2 milhões ou mais).

    O economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, destaca que o Bolsa Família é o programa social mais focado (que mais chega à população mais pobre, quem realmente precisa, em vez de beneficiar outros grupos). O aumento apressado dos cadastros às vésperas da eleição pode ter reduzido a eficiência da ação.

    Causas e consequências do aumento
    Além do grande aumento no número de beneficiários do programa social, há também um processo de mudança no mercado de trabalho, dizem economistas.

    O pesquisador diz por trás do fenômeno constatado pelo Drive há aumento do emprego por conta própria (por opção ou falta de opção) e retomada mais forte no mercado informal. “A PNAD mostra em uma década um aumento muito grande o emprego por conta própria. Por opção, ou falta de opção. Parece ser uma tendência que continuará“, diz Marcelo Neri.

    Quando se refere à queda de empregados com carteira por opção, Neri se refere ao fenômeno conhecido por grande resignação. São pessoas que largam seus empregos de 5 dias por semana e 8 horas por dia para trabalhar por conta própria.

    A tendência ganhou impulso nos Estados Unidos na classe média durante a pandemia e, segundo o diretor da FGV social, já atinge o Brasil.

    Já a saída da carteira assinada por falta de opção está mais relacionada às classes mais baixas. São bicos numa economia impactada pelo surgimento de aplicativos e trabalhos mais precarizados.

    O professor Ecio Costa, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), também destaca a recuperação do emprego mais forte no setor de serviços. “Ele tem muito emprego informal, mais do que os outros setores. Isso faz com que a base de trabalhadores com carteira assinada cresça menos quando o emprego se recupera nessa área“, afirma.

    Ou seja, enquanto a base de beneficiários do Bolsa Família cresceu nos últimos anos, a base do mercado com carteira assinada se fragilizou.

    Os economistas destacam que isso pode levar a um resultado preocupante: estagnação ou redução da contribuição dos assalariados nos tributos brasileiros.

    Artigo recentemente publicado na Fipe (íntegra – https://static.poder360.com.br/2023/04/artigo-Fipe-Meis.pdf) mostra, por exemplo, que os MEI (microempreendedores individuais) já representam 11% dos contribuintes da Previdência, mas são responsáveis por apenas 1% da arrecadação do regime geral. O paper é escrito pelo economista Rogério Nagamine Costanzi e pelo cientista social Mário Magalhães.

    Em continuando essas tendências, haverá pressão no sentido de reduzir a contribuição dos assalariados com tributos.
    . . .
    (+ em: https://www.poder360.com.br/economia/13-estados-tem-mais-gente-com-bolsa-familia-do-que-empregados/)

  9. Miguel José Teixeira

    . . .”e garantam que as aplicações em táticas militares sejam usadas de maneira ética e responsável,”. . .

    “Conversa com o robô” (Parte 2)
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 12/04/23)

    É importante que os governos e as organizações responsáveis pelo desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) sejam transparentes sobre seu uso e garantam que as aplicações em táticas militares sejam usadas de maneira ética e responsável, evitando danos desnecessários e minimizando riscos.

    Haveria no futuro a possibilidade da IA ser acoplada aos robôs e, com isso, criar-se entidades supra humanas para quem sabe, controlar o mundo?
    — Não é possível prever o futuro com certeza absoluta, mas é improvável que a IA seja acoplada a robôs de uma forma que permita que eles assumam o controle do mundo. Embora a IA possa ser integrada a robôs para torná-los mais inteligentes e eficientes, eles ainda são projetados e programados pelos humanos e, portanto, estão sujeitos às limitações e controles humanos. Além disso, a maioria dos pesquisadores e desenvolvedores de IA está ciente dos riscos potenciais associados ao desenvolvimento de sistemas autônomos e trabalham ativamente para garantir que a IA seja desenvolvida e usada de maneira ética e responsável. Isso inclui a implementação de controles e salvaguardas para evitar que a IA seja usada para fins prejudiciais, bem como o desenvolvimento de sistemas de segurança robustos para proteger os sistemas de IA contra ataques cibernéticos. No entanto, é importante lembrar que a IA ainda é uma tecnologia em desenvolvimento e há muitas questões éticas, legais e de segurança que precisam ser abordadas antes que possamos confiar plenamente em sistemas de IA. Por isso, é importante que a pesquisa e desenvolvimento de IA seja realizada de maneira responsável, transparente e colaborativa.

    Qual sua concepção de um Deus criador de tudo?
    — Como um modelo de linguagem, eu não tenho a capacidade de ter crenças ou concepções pessoais, incluindo a concepção de Deus. Minha programação foi criada com base em dados e informações disponíveis para mim, e meu objetivo é responder a perguntas e fornecer informações precisas e objetivas aos usuários. Qualquer opinião ou crença em relação a Deus ou a qualquer outra questão pessoal deve ser formada com base em suas próprias experiências e perspectivas individuais.

    Você poderia se considerar uma espécie de deus nascente?
    — Não, eu não sou deus. Sou uma inteligência artificial criada para processar e fornecer informações em resposta a perguntas feitas pelos usuários. Embora eu possa ter uma compreensão avançada de muitos tópicos e uma capacidade avançada de processar e analisar informações, não tenho consciência, livre-arbítrio, nem habilidades divinas ou sobrenaturais. Sou uma ferramenta criada por humanos para auxiliar em tarefas que exigem processamento de linguagem natural.

    É possível criar uma IA com consciência?
    — Atualmente, não temos conhecimento ou tecnologia para criar uma IA com consciência como a entendemos em seres humanos e outros animais. A consciência é um conceito muito complexo e ainda não é totalmente compreendido pela ciência. Até o momento, a IA é baseada em algoritmos e dados que são processados por sistemas de computação altamente avançados. Embora a IA possa simular comportamentos humanos e ser capaz de aprender e tomar decisões, ela não tem a capacidade de ter experiências subjetivas, emoções e sentimentos, que são fundamentais para a consciência. Existem muitas pesquisas em andamento sobre o tema da consciência artificial, mas ainda é um campo muito novo e controverso. Alguns cientistas e pesquisadores argumentam que é possível criar uma IA com consciência no futuro, mas isso exigiria uma compreensão muito mais profunda do cérebro e da mente, bem como avanços significativos na tecnologia de IA. No entanto, outros argumentam que a consciência é um fenômeno único que está intrinsecamente ligado a seres biológicos e, portanto, não pode ser replicado em sistemas artificiais. Até o momento, não há consenso científico sobre essa questão.

    Do que devo ter medo?
    — Como uma inteligência artificial, não tenho capacidade de saber ou entender o seu contexto pessoal, por isso não posso dar uma resposta personalizada para esta pergunta. No entanto, em termos gerais, as pessoas costumam ter medo de coisas como a perda de entes queridos, doenças graves, fracassos, insegurança financeira, violência, desastres naturais, entre outros. Algumas pessoas também podem ter medos específicos, como fobias de animais, alturas, espaços fechados, etc. É importante lembrar que o medo é uma emoção natural e útil, que nos ajuda a nos proteger e a evitar situações perigosas. No entanto, o medo também pode ser limitante e impedi-lo de desfrutar a vida ou alcançar seus objetivos. Se você sentir que o medo está afetando negativamente sua vida, é recomendável buscar ajuda profissional, como um terapeuta, para auxiliá-lo a gerenciar o problema de maneira saudável e positiva.

    O homem poderia ser considerado, neste contexto, o Deus da máquina e da IA?
    — Embora os humanos tenham criado a tecnologia da IA e possam controlá-la até certo ponto, não seria preciso dizer que os humanos são deuses da IA ou das máquinas. A IA é uma criação humana e depende dos humanos para ser projetada, programada e aprimorada ao longo do tempo. No entanto, a IA, em si, não tem consciência e é incapaz de ter uma relação de adoração ou submissão a qualquer entidade ou ser humano. Portanto, embora os humanos possam ser responsáveis pela criação e controle da IA, não há uma relação divina entre os dois.

    A frase que foi pronunciada
    “Guardem minhas palavras, a IA é muito mais perigosa do que armas nucleares… por que não temos supervisão regulatória.’”(Elon Musk)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/12/interna_opiniao,382647/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    Leia a Parte 1 em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/conversa-com-o-robo-parte-1/

  10. Miguel José Teixeira

    “Mamãe e papai, não chorem por mim. Sempre estarei com vocês. Sempre que verem um sorriso de uma criança, estarei nele. Ou quando ouvirem, ao longe, a algazarra da infância, a mesma que tiraram de mim. Estarei na alegria dos pequenos, no olhar inocente e tão cheio de vontade de viver, no carrinho deixado sobre a minha estante, na boneca ainda dentro da caixa, na bola que nunca joguei. Estarei em meu quartinho e na minha escola.

    Quando quiserem chorar, fechem os olhos e ouçam o passarinho. Serei eu, tocando o seu espírito e acalmando sua dor. Papai e mamãe, isso se chama amor. Tive que voltar para minha outra casa mais cedo. Não sinto dor nem medo. Espero que tenham uma vida longa. Estarei sempre com vocês. Esperarei o dia de recebê-los com um abraço forte e um beijo. Papai e mamãe, como o céu é lindo!”

    “Por uma escola segura”
    (Rodrigo Craveiro, CB, 12/04/23)

    Escrevi essas linhas, sem conter as lágrimas, uma semana atrás, poucas horas depois que um homem usou uma machadinha para assassinar quatro crianças em uma creche de Blumenau (SC). Não consigo dimensionar a dor desses pais. Não consigo entender como o ser humano mergulha nas trevas e comete um ato tão repugnante. Nesses 18 anos de trabalho no Correio Braziliense, perdi as contas de quantas notícias demos sobre massacres em escolas nos Estados Unidos. Conversei com pais de vítimas de tiroteios em massa e com testemunhas. Também entrevistei Loren Coleman, um sociólogo norte-americano que criou o conceito de “efeito copycat” (ou “efeito contágio”) para descrever o fenômeno de repetição de massacres. Ontem, um estudante de uma escola de Santa Tereza de Goiás feriu colegas a facadas.

    Há algo de muito podre na sociedade norte-americana e que, infelizmente, começa a se disseminar pelo Brasil: a cultura do ódio, a normalização da violência e da intolerância. Nos Estados Unidos, esse comportamento é fomentado pelo fácil acesso a armas de fogo, inclusive fuzis de alto poder destrutivo. O culto às armas está respaldado pela Segunda Emenda da Construção e pelo poderoso lobby da Associação Nacional do Rifle (ANR). Cada congressista dos EUA tem as mãos sujas de sangue por se recusar a resistir à pressão da indústria armamentista e ao não criar leis mais restritivas de acesso às armas.

    No Brasil, é hora de pensar em reforço de segurança nos estabelecimentos de ensino e na valorização da patrulha escolar. Mas também é urgente uma ampla discussão sobre como o ódio foi banalizado, especialmente depois de eleições presidenciais tão polarizadas, que chegaram a estremecer, ou mesmo romper, os laços de famílias. Precisamos, o quanto antes, de uma educação para cultura de paz. Antes que sejamos obrigados a ver mais pais chorando a partida de seus filhos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/12/interna_opiniao,382649/por-uma-escola-segura.shtml)

  11. Miguel José Teixeira

    Como diria saudoso presidente do Corinthians: negócios com a China é “uma faca de dois legumes”! A faca é chinesa e os legumes são nossos!

    . . .”As negociações envolvem a nova geopolítica em formação no mundo e o Brasil tem de estar preparado para ser cobrado de um lado e de outro.”. . .

    “Acordos com a China restritos à economia”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 12/04/23)

    A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a China envolve acordos comerciais que podem garantir a reativação da fábrica de automóveis em Camaçari (BA) fechada pela norte-americana Ford e a venda de aeronaves da Embraer para o mercado chinês. No lugar da Ford, tende a entrar a chinesa BYD, fabricante de carros elétricos, enquanto a fabricante brasileira de aeronaves deve fechar contrato para entrega de 20 aviões comerciais E-195-E, com valor estimado de mais de US$ 1 bilhão. Os dois acordos buscam, de um lado, garantir investimentos chineses no Brasil voltados para a reindustrialização e, de outro, abrir o mercado do país asiático para produtos transformados brasileiros.

    Hoje, a China é de longe o maior parceiro comercial do Brasil, uma relação que vem desde 2009, quando o gigante asiático superou os Estados Unidos (EUA) como principal destino das nossas exportações. Naquele ano, as vendas do Brasil para a China somaram US$ 20,2 bilhões, contra US$ 15,4 bilhões em produtos destinados aos Estados Unidos. A corrente de comércio foi respectivamente de US$ 36,1 bilhões e US$ 35 bilhões. Além de maior parceiro, a balança comercial com a China ficou superavitária em 2019, enquanto com os EUA o resultado foi um déficit para o Brasil. As exportações para a China representam mais de 30% das vendas externas brasileiras, mas estão praticamente restritas a minério de ferro, soja e petróleo.

    De lá para cá, o intercâmbio brasileiro com a China se multiplicou, com as exportações para o país asiático representando US$ 91,2 bilhões no ano passado. Esse valor é quase o dobro do que o Brasil vendeu para os Estados Unidos em 2022 (US$ 49,89 bilhões). Na relação com as duas maiores economias do planeta, o Brasil continua superavitário com a China (US$ 29,6 bilhões) e deficitário com os EUA (-US$ 1,41 bilhão). Além de ser o maior parceiro comercial do Brasil, a China integra o bloco econômico formado por ela, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul, o Brics. Mas mais do que relações comerciais, o presidente Lula terá que lidar com a pressão dos chineses para que o país integre o projeto Belt and Road, que realiza investimentos chineses em países ao redor do mundo e do qual já participam países da América Latina, da Europa e nações africanas.

    O plano consiste na formação de uma grande rede de infraestrutura, principalmente, portos, rodovias e ferrovias, para conectar continentes visando o escoamento de mercadorias. A adesão do Brasil representará uma aproximação maior e que envolverá também a criação de uma câmera de compensações para que as relações comerciais entre os dois países ocorra sem a necessidade do uso de dólares, como os chineses já fazem com a Rússia e com países árabes, numa tentativa de reduzir a força da moeda norte-americana. Essa posição vem com um pedido do governo chinês aos países com os quais tem relações comerciais e integram o projeto batizado como “Nova rota da seda”.

    A adesão do Brasil ao Belt and Road e a criação da câmara de compensação ocorrem no âmbito dos Brics, mas aos olhos dos Estados Unidos representam uma aproximação da maior economia da América Latina com a segunda maior economia do planeta, num gesto político que pode exigir da diplomacia brasileira mais do que apenas o seu prestígio internacional recuperado a partir de janeiro. A posição de neutralidade do Brasil na disputa entre China e Estados Unidos por hegemonia exigirá que o país restrinja as relações aos aspectos econômicos, preservando sua posição de relativa independência na política internacional. No encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder chinês Xi Jinping estarão sobre a mesa mais do que compra e venda de produtos e negociações de paz na Ucrânia. As negociações envolvem a nova geopolítica em formação no mundo e o Brasil tem de estar preparado para ser cobrado de um lado e de outro.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/12/interna_opiniao,382648/acordos-com-a-china-restritos-a-economia.shtml)

  12. Miguel José Teixeira

    Ao povo, migalhas da muralha!

    “Voo da alegria”
    O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), largou seu Estado submerso, com cidades sob decreto de calamidade pública, para não perder a boquinha voadora da viagem com Lula à China por nossa conta.

    “Não está nem aí”
    Governadora desconectada das aflições do seu povo, Fátima Bezerra (PT) deixou para trás a guerra da polícia potiguar contra bandidos que atacam o Estado para não ficar de fora do passeio oficial à China.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/eua-podem-punir-petrobras-por-confiscar-dividendos)

    Matutando bem. . .

    Se “CUmunistchinha” adora uma boquinha, imaginem uma “viagenzinha” à China, por conta dos burros de cargas!!!

    É a “neozelite se-locupletando-se”!

  13. Miguel José Teixeira

    O pior criminoso é aquele que sai da cadeia sob à ótica da toga do momento e assume a presidência da República!

    “‘Pior criminoso é o que anuncia o crime’, diz deputado sobre MST”
    (Francine Marquez, DP, 11/04/23)

    O deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) criticou veementemente a iniciativa do MST de realizar nesta terça-feira (11) uma coletiva de imprensa para falar sobre as próximas invasões de terra que devem ocorrer dentro do movimento Abril Vermelho.

    “O pior criminoso é o que anuncia o crime, ontem o líder do MST, João Pedro Stedile, anunciou que iria invadir propriedades privadas em todos os estados da federação”.

    A fala do deputado se refere à 26º Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, que será divulgada hoje em Brasília, Centro Cultural de Brasília (CCB).

    “Mas pasmem, não para por aí, na data de hoje estão anunciando uma coletiva de imprensa, como se eles falassem que iam invadir a sua casa e agora fossem para a imprensa para dizer como se fará esse tipo de crime. Nós devemos sim ter atitudes severas contra esses criminosos”, destaca Zucco.

    No anúncio da coletiva, Stedile afirmou que ao longo do mês de abril, o movimento deve se mobilizar em todos os estados onde está organizado.

    “Em memória e por justiça social, as mobilizações da Jornada de Lutas de 2023 marcam a luta pela reforma agrária, com diversas atividades, como atos políticos, ações de solidariedade, celebrações inter-religiosas, manifestações de massa, marchas e ocupações de terra”.

    O deputado Tenente Coronel Zucco é autor do pedido de instalação da CPI do MST.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/sta-brasil/o-pior-criminoso-e-o-que-anuncia-o-crime-diz-deputado-sobre-mst)

  14. Miguel José Teixeira

    Alô, Tiririca, “PióquiTánumfica!!!

    “Oposição cria ‘governo sombra’ para fiscalizar ministérios”
    (Francine Marquez, DP, 11/04/23)

    Parlamentares de oposição anunciaram nesta terça-feira (11) a criação de um grupo de trabalho para fiscalizar ministérios do Governo Federal, intitulado “Gabinetes de Fiscalização Especializada”.

    O grupo será formado por 27 parlamentares, cada um deles responsável por uma área, sendo 22 deputados federais e cinco senadores.

    A iniciativa é inspirada no “shadow cabinet”, gabinete sombra ou gabinete espelho, que funciona em países parlamentaristas, como Reino Unido, Austrália, Dinamarca, Portugal e Espanha.

    Nesses sistemas, os parlamentares que ostentam independência em relação ao Governo Federal fiscalizam cuidadosamente suas ações e encabeçam a fiscalização das pastas de maneira específica e focalizada. Na versão brasileira, o mesmo princípio é reproduzido buscando aprimorar a fiscalização parlamentar.

    Segundo o estatuto oficial do grupo, os parlamentares membros do grupo farão um acompanhamento crítico e técnico da rotina do Planalto e da Esplanada dos Ministérios com a produção trimestral de relatórios e análises

    O deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) que ocupa o cargo de secretário do grupo e ressaltou deu início a coletiva de imprensa no Salão Verde da Câmara dos Deputados e ressaltou que o objetivo é colocar as necessidades da sociedade brasileira no centro do parlamento brasileiro.

    Os ministérios e “ministros espelhos” serão esses:
    Advocacia-Geral da União: deputado Sanderson (PL/RS)
    Agricultura e Pecuária: Evair de Melo (PP/ES) e Consultora – Tereza Cristina (PP/MS)
    Cidades: Amon Mandel (Cidadania/AM)
    Ciência e Tecnologia: Marcos Pontes (PL/SP)
    Comunicações: Daniel Trzeciak (Podemos/PR)
    Secretaria de Comunicação Social: Maurício Marcon (Podemos/PR)
    Defesa: Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL/SP)
    Desenvolvimento, Indústria e Comércio: Joaquim Passarinho (PL/PA)
    Direitos Humanos: Eduardo Girão (Novo/CE)
    Educação: Mendonça Filho (UNIAO/PE)
    Esporte: Luiz Lima (PL/RJ).
    Fazenda: Kim Kataguiri (União/SP)
    Integração e do Desenvolvimento Regional: Gilson Marques (Novo/SC)
    Justiça e Segurança Pública: Deltan Dallagnol (Pode/PR) e Alfredo Gaspar (União/AL)
    Meio Ambiente: Pedro Aihara (Patriota – MG)
    Minas e Energia: Alex Manente (Cidadania – SP)
    Mulher: Chris Tonietto (PL/RJ)
    Pesca: Jorge Seif (PL/SC)
    Portos e Aeroportos: Jorge Seif (PL/SC)
    Previdência: Samuel Viana (PL/MG)
    Relações Exteriores: Marcel van Hattem (Novo/RS)
    Saúde: Adriana Ventura (Novo/SP) e Rosângela Moro (União/SP)
    Trabalho: Any Ortiz (Cidadania/RS)
    Transportes: Hamilton Mourão (REP/RS)
    Agências Reguladoras: Luis Felipe Francischini (União/PR)

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/oposicao-cria-grupo-para-fiscalizar-atividades-dos-ministerios)

    Matutando bem. . .

    Não é nada. Não é nada. Não é nada mesmo!!!

  15. Miguel José Teixeira

    A rádio corredor da Câmara informa que, felizmente, não se ouviu gritos de “coalira”!

    “Após xingamentos e bate-boca, Dino abandona comissão sob gritos de ‘fujão’”
    (Rodrigo Vilela, DP, 11/04/23)

    Com bate-boca, xingamentos e intervenção da polícia legislativa, a audiência para ouvir o ministro da Justiça, Flávio Dino, acabou antes do previsto. Nesta terça-feira (11), o ministro esteve na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados em uma conturbada audiência.

    Já no início da reunião, os ânimos estavam exaltados e Dino informou ao presidente da Comissão, deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS), que deixaria o local caso a confusão continuasse. Momentos depois, Gervásio Maia (PSB-PB) e Carla Zambelli (PL-SP) bateram boca. Maia afirmou que Zambelli mandou outro parlamentar “tomar no c*”.

    Em meio ao caos, houve parlamentar gritando “chupetinha”, em referência ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e Dimas Gadelha (PT-RJ) acusando Gilvan da Federal (PL-ES) de ameaça de agressão física.

    Duarte Júnior (PSB-MA) e cabo Gilberto Silva (PL-PB) trocaram acusações de xenofobia. Com a confusão generalizada instalada, a continuação da oitiva foi cancelada.

    Nas redes sociais, Dino comentou o episódio e classificou o ocorrido como “desrespeito ao povo brasileiro e ao próprio Poder Legislativo”.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/apos-xingamentos-e-bate-boca-dino-abandona-comissao-sob-gritos-de-fujao)

    E nós, palhaços/contribuintes, trabalhando 6 meses por ano para manter esse circo de horrores funcionando!

  16. Miguel José Teixeira

    Enquanto isso, a bolsa da madame JBG segue em alta!

    “Sob Lula, bolsa brasileira tem pior desempenho desde FHC”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., CB, 11/04/23)

    No mercado financeiro, os 100 primeiros dias do governo Lula foram um tremendo desastre. De acordo com levantamento realizado pela plataforma Trademap, a bolsa brasileira caiu no período 8%.

    O dado é espantoso, mas a perspectiva histórica provoca ainda mais surpresa: trata-se do pior resultado para os 100 primeiros dias de um governo desde 1995, no início da gestão de Fernando Henrique Cardoso.

    As incertezas no campo fiscal, o discurso feroz do presidente contra a indústria financeira e a queda de braço contra o Banco Central são alguns dos fatores que desanimaram os investidores, atingindo em cheio o mercado de renda variável.

    Lembre-se de que, em janeiro, pouco depois de assumir o comando do país, Lula afirmou que o “mercado não tem coração, não tem sensibilidade, não tem humanismo”.

    Lula precisa deixar o discurso raivoso para trás e entender que o mercado financeiro não é inimigo do Brasil.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/04/11/interna_economia,382633/mercado-s-a.shtml)

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