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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXXVII

O dinheiro dos pesados impostos do povo usado para se estabelecer em mordomias no poder dos já bem remunerados pelo povo para ser seus representantes

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36 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXXVII”

  1. Miguel José Teixeira

    Ainda é pouco. . .

    “Do limão, limonada”

    Há tratativas no Congresso para dobrar o efetivo da (bem remunerada) polícia legislativa da Câmara e do Senado. Na pior das hipóteses, a ideia é ter pelo menos 200 policiais no Senado, que hoje tem menos de 100.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/por-enquanto-e-so-lorota-ninguem-sabe-de-gasoduto-que-lula-prometeu-na-argentina)

    . . .o ideal será 143 PLs. 3 para cada senador. . .

  2. Miguel José Teixeira

    Expresid lira continua cooPTando dePUTAdoS. . .

    “Lira tira de sorteio e separa para aliados gabinetes tidos como melhores”

    Deputados recém-eleitos para a legislatura que começa na quarta-feira, 1.º, foram beneficiados com gabinetes reservados especialmente para eles pela gestão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), candidato a novo mandato à frente da Casa. Embora não tenha participado do sorteio feito pela Câmara para outros 116 deputados, em dezembro, um grupo de novatos foi premiado com espaços melhores, alguns com vista para a Esplanada dos Ministérios.
    . . .
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/lira-tira-de-sorteio-e-separa-para-aliados-gabinetes-tidos-como-melhores,80734c0e4cc99444b3114ac25b75dbfde19a8m2h.html)

    Valha-nos, Deus!

  3. Miguel José Teixeira

    E o biltre querendo dar nosso dinheiro para outras republiquetas de bananas da AL!!!

    “Dinheiro pelo ralo: saneamento básico a todos produziria bilhões ao Brasil.”
    . . .
    Para se ter uma ideia, hoje, cerca de 35 milhões de pessoas não possuem acesso a água tratada e outras 100 milhões de pessoas vivem sem coleta de esgoto, segundo a Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon).
    . . .
    (Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/colunas/leticia-piccolotto/2023/01/29/saneamento-basico-brasil-tecnologia-govtech-tratamento-agua-esgoto-projetos.htm)

    Seria bom que o expresid lula deixasse sua dourada cela e olhasse o verdadeiro Brasil!

  4. Miguel José Teixeira

    Ué. . .a lava jato não foi uma farsa?

    “Proposta que visa trocar dívidas da Lava Jato por obras alcança R$ 1,3 bilhão.”
    A proposta do governo Luiz Inácio Lula da Silva, verbalizada no início do ano pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, de fazer empreiteiras realizarem obras públicas para pagar a dívida oriunda dos acordos de leniência acertados durante a Operação Lava Jato atingirá cerca de 10% do montante que o Estado ainda tem a receber.
    . . .
    Discute-se, por exemplo, usar o programa para terminar creches ou para construções do Minha Casa Minha Vida. Levantamento do TCU apontou que há 8.674 obras paralisadas no País – a Região Nordeste é a que concentra o porcentual mais alto de obras paradas, segundo os dados de 2022.
    . . .
    (+em: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2023/01/29/proposta-que-visa-trocar-dividas-da-lava-jato-por-obras-alcanca-r-13-bilhao.htm)

    E o Bedelhildo: penso que as creches ou construções do MCMV paralisadas, continuarão paralisadas e os “emPreiTeiros”, suas dívidas liquidadas.

  5. Miguel José Teixeira

    Apenas eliminou o “B”

    “Mara Gabrilli deixa PSDB e diz que partido virou nanico moral”
    O PSDB virou um “nanico moral”, não apenas um partido com bancadas irrisórias perto do que já teve no passado. A avaliação é da mais recente perda do tucanato, a senadora Mara Gabrilli (SP), que trocou a sigla pelo PSD de Gilberto Kassab após 19 anos de militância.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/01/mara-gabrilli-deixa-psdb-e-diz-que-partido-virou-nanico-moral.shtml)

    Pelo visto, o FHC apagará as luzes do nanotucanato!

    Matutando bem. . .

    Já o fez ao declarar seu voto no expresid lula!

  6. Miguel José Teixeira

    Só faltava o “Xandão” brecar a vontade popular!

    “Moraes nega pedido e mantém posse de 11 deputados bolsonaristas”
    Para ministro, caberá à Câmara lidar com suspeitos de envolvimento em ataques
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/01/29/moraes-nega-pedido-e-mantem-posse-de-11-deputados-bolsonaristas.htm)

    Como todos nós sabemos de cor e salteado, na alcateia, lobos não comem lobos!

    Periga o expresid lira chantageá-los. . .

  7. Miguel José Teixeira

    Saudades da fase de ouro da música italiana

    “Peppino Di Capri e Gino Paoli são convidados para Sanremo”

    Os cantores italianos Peppino Di Capri e Gino Paoli estão entre os convidados especiais da edição de 2023 do Festival de Sanremo, principal concurso musical da Itália, anunciou o diretor artístico e apresentador Amadeus neste domingo (29).

    Di Capri participará do festival na noite de 9 de fevereiro, enquanto Paoli, 88 anos, será um dos protagonistas do último dia, em 11 de fevereiro. Este último será homenageado no palco do Teatro Ariston por sua longa carreira.

    “Quis homenagear os grandes nomes da música italiana que estão conosco. Por que devemos recordá-los… Eles são muito atuais, nos deram canções inesquecíveis?, disse Amadeus.? É a história da nossa música que deve ser aplaudida e abraçada no palco do Festival”.

    Além dos dois cantores, a banda italiana Maneskin também está entre os convidados especiais do concurso musical, que ocorre entre 7 e 11 de fevereiro.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/arte-e-cultura/peppino-di-capri-e-gino-paoli-sao-convidados-para-sanremo,970b59d889fd78e74b38b5e4203660bdp9tx81oa.html)

    E o Rei Roberto Carlos conquistou Sanremo em 1968:

    +em: https://www.youtube.com/watch?v=eNcehaecOE8

  8. Miguel José Teixeira

    Uma daquelas perguntas fáceis de fazer, mas difíceis de responder. Apelamos a informações do Fundo Monetário Internacional para termos alguma ideia, por mais vaga que seja.

    “Quais são os 10 países mais ricos do mundo?”
    (Redação, BBC News Mundo, 29/01/23)

    Responder à pergunta do título não é fácil.

    Pode-se ter alguma ideia de quais são, mas não muito precisa. E, afinal, de que tipo de riqueza estamos falando?

    Bom, a medida que costuma ser usada é o Produto Interno Bruto, ou PIB, que é a soma da produção de bens e serviços de um país em um determinado período e é tomado como indicador para refletir a riqueza de uma região.

    É um dos indicadores mais conhecidos e usados na economia e, entre outras coisas, ajuda os governos a saber quanto vão receber de impostos e, portanto, quanto podem gastar em serviços como saúde e educação.

    Então, embora muitos critiquem usar PIB como medida de riqueza, vamos com esse, pelo menos por enquanto, para matar a curiosidade.

    Em contagem regressiva, com os dados de outubro de 2022 do Fundo Monetário Internacional e do Visual Capitalist, aqui estão eles (veja se algum te surpreende):

    10. Itália, com US$ 1,997 trilhão
    9. Rússia, com US$ 2,113 trilhões
    8. Canadá, com US$ 2,2 trilhões
    7. França, com US$ 2,778 trilhões
    6. Reino Unido, com US$ 3,199 trilhões
    5. Índia, com US$ 3,469 trilhões
    4. Alemanha, com US$ 4,031 trilhões
    3. Japão, com US$ 4,301 trilhões
    E agora, um grande salto de US$ 14 trilhões e alguns bilhões!
    2. China, com US$ 18,321 trilhões
    E o último, quase US$ 8 tri a mais!
    1. Estados Unidos, com US$ 25.035 trilhões

    O Brasil, que já chegou a figurar como sétima maior economia do mundo em tamanho de PIB, hoje está fora do top 10.

    Mas o que esses números nos dizem?

    Algo, mas, de nenhuma maneira, tudo.

    Como apontam alguns dos críticos do PIB, a chave está na terceira palavra de seu nome.

    Na década de 1930, a intenção do PIB era encontrar uma forma de medir a economia como um todo para ter uma ferramenta que o ajudasse a sair da Grande Depressão

    Sua intenção, na década de 1930, era encontrar uma forma de medir a economia como um todo para ter uma ferramenta que ajudasse países a sair da Grande Depressão.

    A ideia era avaliar o que realmente era produtivo, ou seja, encontrar o que realmente trazia bem-estar. Mas antes que conseguisse encontrar uma medida mais adequada que o PIB, estourou a Segunda Guerra Mundial e as prioridades mudaram: a questão urgente não era o bem-estar, mas a vida, e armas eram necessárias para defendê-la.

    Para o influente economista britânico John Maynard Keynes, era essencial saber o que a economia podia produzir e qual era o mínimo que as pessoas precisavam consumir, para saber quanto sobrava para financiar a guerra.

    Outro tipo de cálculo era necessário, então o foco dessa medida mudou.

    E assim ficou.

    Após a guerra, os Estados Unidos precisavam saber como estavam os beneficiários de sua ajuda à reconstrução, então todos começaram a usar o PIB.

    Foi então ampliado graças às Nações Unidas e tornou-se o padrão global.

    Por cabeça
    A medida de bem-estar econômico que Kuznets queria criar acabou sendo uma medida de atividade na economia.

    A diferença é que tem muita coisa que não é boa para a sociedade, mas é boa para a economia. Então produzir, por exemplo, algo que salve a vida de crianças conta tanto quanto produzir balas para armas que as matam.

    Também não mede qualidade, apenas quantidade.

    Kuznets queria fazer algo muito diferente. Aqui está ele, em 1971, recebendo o Prêmio Nobel de Economia

    Quando você paga uma passagem de trem, por exemplo, que conta no cálculo do PIB, não conta se o trem que você está pegando está em ruínas, cheio de gente, com um serviço ruim e sujo. Ou se é um trem bala, que chegou no horário e está bem conservado.

    Além disso, também não diz nada sobre a distribuição da riqueza: um país pode ter um PIB alto, mas também muita desigualdade.

    Observe o quanto a lista muda se a medida for o PIB per capita, que mede a relação entre a renda nacional (via PIB em um determinado período) e o número de habitantes do local.

    Embora também não reflita a realidade, dá, segundo os especialistas, uma ideia mais próxima do bem-estar socioeconômico.

    Segundo o mapa atual do FMI (2023), os 10 mais ricos desse ranking são…

    1. Luxemburgo
    2. Singapura
    3. Irlanda
    4. Catar
    5. Macau
    6. Suíça
    7. Noruega
    8. Emirados Árabes Unidos
    9.Brunei
    10. Estados Unidos

    Nenhum dos países da primeira lista aparece nela, exceto os Estados Unidos, que, apesar de ter a maior economia do mundo, respondendo por cerca de 20% do PIB global, está em 10º lugar.

    Sobre o número 1…
    Luxemburgo, um dos menores países do planeta, tanto em área quanto em população, é o país mais rico do mundo de acordo com esse ranking específico.

    O alto desempenho de Luxemburgo se deve, em parte, pelo fato de que cidadãos de países vizinhos como França, Alemanha e Bélgica, trabalham no país, mas não moram nele.

    É o maior centro bancário do mundo: mais de 200 bancos e 1.000 fundos de investimento operam em sua capital.

    Com uma das forças de trabalho mais educadas e entre as mais altamente qualificadas do mundo, atendendo às demandas de corporações multinacionais, Luxemburgo é enriquecido por uma mistura de indústrias e uma economia de importação e exportação baseada em serviços financeiros.

    Também possui pequenas e médias empresas, além de um pequeno, mas próspero setor agrícola.

    Seu alto desempenho se deve, em parte, pelo fato de que cidadãos de países vizinhos como França, Alemanha e Bélgica, trabalham no país, mas não moram nele. Portanto, contribuem para o crescimento do PIB, mas não são incluídos no cálculo per capita.

    Luxemburgo atrai empresários estrangeiros com impostos preferenciais. Segundo os jornais Le Monde e Süddeutsche Zeitung, 90% das empresas registradas no país são de propriedade de estrangeiros.

    E, para os funcionários, altos salários.

    Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Pesquisa Econômica de Luxemburgo, o salário mínimo no país é de US$ 2.488 (R$ 12.648) mensais. Portanto, qualquer trabalhador não qualificado pode contar com esse valor.

    A hora de US$ 14,40 (R$ 73,26) é quase o dobro do salário mínimo federal de US$ 7,25 (R$ 36,89) nos EUA, o país que lidera a lista acima, e perde apenas para o salário mínimo da Austrália (US$ 14,54 por hora, ou R$ 73,98), o mais alto de 2022.

    O salário médio é de US$ 5.380 (R$ 27.370) por mês, mas especialistas que trabalham em bancos, seguradoras, setor de energia e tecnologia da informação ganham muito mais do que isso.

    E a América Latina?
    Bem, você tem que descer um pouco nessas listas para encontrar um país da região da América Latina e Caribe.

    No PIB per capita, os primeiros a aparecer são a Guiana sul-americana e a ilha caribenha de Aruba, seguidas – quatro posições depois – por Porto Rico. Panamá, Trinidad e Tobago, Chile e Uruguai aparecem posteriormente… Mas aí já estamos na posição 66.

    Nas listas em que os países latino-americanos aparecem no top 10 estão as de “Os mais ricos em recursos naturais”, com o Brasil e a Venezuela nas posições 7 e 10, respectivamente (com Rússia e Estados Unidos no topo).

    E, claro, muitas vezes nas listas de países mais bonitos.

    Esta reportagem foi inicialmente publicada em – https://www.bbc.com/portuguese/internacional-64286109

    (Fonte: https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-dia/quais-sao-os-10-paises-mais-ricos-do-mundo,794ea0238fdaac8d27d7d6a45f94a58fu6l1xb42.html)

  9. Miguel José Teixeira

    “Mais de 60% dos profissionais fora do piso”
    (Michele Portela, CB, 29/01/23)

    Estudo realizado pela LCA Consultoria aponta que 62% dos 1,2 milhão de profissionais da enfermagem no setor privado recebem abaixo do valor estabelecido pela Lei nº 14.434, que confere salários de R$ 4.750 para enfermeiros. O tema, que se arrasta há trinta anos, está em debate no novo governo, que criou um grupo de trabalho no Ministério da Saúde (MS) para consolidar as propostas e definir uma fonte pagadora para o montante estimado de R$ 16 bilhões.

    O imbróglio levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a suspender a vigência da legislação, mesmo após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que direciona recursos para o setor público e para as entidades filantrópicas e prestadores de serviços, desde que atendam a, pelo menos, 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

    “Conforme assumido com a enfermagem brasileira, não será na semana que vem que este projeto seguirá para sanção presidencial, mas sim tão logo garantirmos o respectivo financiamento”, disse a relatora da proposta, a deputada federal Carmen Zanotto.
    A questão parecia ter chegado ao fim no ano passado, com a aprovação da lei pelo Congresso Nacional. Publicada em agosto de 2022, a legislação confere 50% do valor a técnicos de enfermagem e 35% a auxiliares e parteiras.

    Em setembro, a lei foi suspensa pelo ministro do STF, Luís Roberto Barroso, ao manifestar parecer favorável em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), que apontava a falta de uma fonte pagadora para o cumprimento do piso, o que levaria o setor a realizar demissões e extinguir leitos.

    Após a decisão, o Congresso aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição que viabiliza o pagamento do piso da enfermagem (PEC 42/2022), promulgada em dezembro pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida direciona recursos do superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social para custear o piso salarial nacional da enfermagem no setor público, nas entidades filantrópicas e de prestadores de serviços, com um mínimo de atendimento de 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Contudo, a proposta não vingou, uma vez que o ministro atendeu às novas alegações da CNSAúde e amicus curiae para o não cumprimento do piso por empresas de saúde privadas, alegando falta de recursos.

    Na tentativa de resolver o problema, o Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho formal para debater uma resolução com representantes do Fórum Nacional de Enfermagem, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Com o término do prazo de discussões na última sexta-feira (27), o colegiado deverá apresentar um relatório sobre o assunto.

    No último dia 19, a ministra da Saúde Nísia Trindade Lima se reuniu com parlamentares e com o Fórum Nacional da Enfermagem, formado por oito entidades. A coordenadora do Fórum, Líbia Bellusci, destacou os resultados. “A reunião foi muito produtiva e saímos com grandes expectativas de que o governo federal solucione o pagamento do piso. Estaremos dialogando e cobrando diariamente. A enfermagem terá sua merecida valorização”, afirma.

    Cenário
    De acordo com o estudo realizado pela LCA Consultoria, o impacto do piso no setor de saúde pode variar de R$ 16,3 bilhões a R$ 23,8 bilhões por ano, o que representa uma fatia de 11% até 16% do orçamento do Ministério da Saúde (R$ 146,4 bilhões) previsto para 2023. O presidente da FBH, Adelvânio Francisco Morato, explica que a variação apontada pelo estudo ocorre por ainda não haver um entendimento sobre como o piso será aplicado em relação às horas trabalhadas em comparação com jornada tradicional da CLT de 44 horas. Por exemplo, se o piso para um enfermeiro com carga de 36 horas semanais é de 82% do valor de R$ 4.750 por mês ou se receberia o valor integral, independentemente da quantidade de horas.

    Para o presidente, muitos hospitais fecharão as portas, uma vez que, a partir do levantamento, unidades de menor porte não têm recursos para cobrir o cumprimento do piso institucionalmente, num cenário em que 62% dos profissionais de enfermagem estão no setor privado, com 27% deles nos estabelecimentos com fins lucrativos. “Há muito debate na Câmara sobre fontes de custeio para os hospitais públicos e filantrópicos, mas quase não se fala sobre a situação da rede privada”, ressalta.

    Embora São Paulo, Minas e Rio respondam por 48% do total de vínculos, o Nordeste será a região mais impactada, onde os salários deverão ser reajustados em 40% para 84% dos profissionais. Estados como Maranhão e Pernambuco chegam a ter 90% dos vínculos abaixo do piso estipulado. A situação é melhor no Sudeste, onde 37% dos trabalhadores já recebem de acordo com o PL 2564/20.

    O salário pago a técnicos de enfermagem é um dos exemplos. Na região Nordeste, estes profissionais ganham cerca de R$ 2.266, quando deveriam receber R$ 3.325, caso a lei estivesse vigente. A situação é similar no Norte e no Centro-Oeste, onde os salários são de R$ 2.526 e R$ 2.890, respectivamente. No Sudeste, região com maior concentração de enfermeiros, o valor é de R$ 2.979. A região Sul é a única a pagar salários acima do corte, no valor R$ 3.369.

    Para as entidades que questionam o valor estabelecido, o maior problema é que o piso de enfermagem não considerou as discrepâncias regionais que existem no Brasil.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/01/29/interna_economia,379444/mais-de-60-dos-profissionais-fora-do-piso.shtml)

    Matutando bem. . .

    Quando criam “aceçorias” para empregarem os seus ou quando criam inúteis Câmaras de Vereadores em municípios sem lastro, não levam em consideração as “discrepâncias regionais que existem no Brasil.”. . .

  10. Miguel José Teixeira

    Alô, expresid lula!!!

    “Considero como a primeira das virtudes conter a língua.” (Dionísio Catão)

    Dicas de português, por Dad Squarisi, CB, 29/01/23

    Notícia triste
    As imagens parecem de um campo de concentração nazista. Homens, mulheres e crianças expõem a magreza extrema. São pele e osso. O triste espetáculo virou notícia no Brasil e no mundo. De quebra, trouxe um problema linguístico. Como lidar com o nome de tribos indígenas?
    Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis, os ianomânis). Flexiona-se apenas em número: o índio calapalo, os índios calapalos, a índia calapalo, as índias calapalos.

    Curiosidade
    O nome índio foi usado pela primeira vez pelo navegador italiano Cristóvão Colombo, convencido de que havia chegado à Índia. O nome pegou. Depois, mesmo sabendo que não estavam na Ásia mas num continente desconhecido, os exploradores europeus mantiveram a denominação. Naquele tempo, duvidava-se que os nativos fossem humanos. Diziam que eram bichos selvagens, sem alma. Para resolver a situação, em 1537, o papa Paulo III proclamou oficialmente a humanidade dos índios na bula Veritas Ipsa.

    Lesa-pátria
    A Polícia Federal deflagrou a Operação Lesa-Pátria. Entre os atos, determinou mandado de busca e apreensão na casa e no escritório do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. A razão: ele teria sido omisso ou conivente diante do quebra-quebra ocorrido na Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

    Um time
    Em lesa-pátria, lesa é adjetivo, não verbo. Significa lesado. Deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere: lesa-pátria, leso-patriotismo, lesas-pátrias, lesos-patriotismos, leso-futuro, lesos-futuros.

    Outro time
    Atenção, moçada. Lesa e leso podem ser verbos – formas do presente do indicativo de lesar: eu leso, ele lesa, nós lesamos, eles lesam.

    Lá no norte
    Na Região Norte, existe uma expressão pra lá de repetida pelos moradores de lá: tu é leso? (assim mesmo, sem respeito à concordância). Tu é leso? Significa “tu és bobo?”, “tu és idiota?” Da palavra leso derivou-se o substantivo leseira, que ainda tem um qualificativo: leseira baré.
    Os nortistas dizem que a leseira baré é o produto da alta taxa de umidade associada ao calor da floresta amazônica. Quem não tem costume adquire leseira baré: fica mole, mole, leso, leso. Ah! Baré é o nome de tribo indígena. Mas, hoje, no uso popular, é quase um sinônimo de amazônico.

    Mau aluno
    Wagner Victer foi secretário de Educação do Rio de Janeiro. Ao ser entrevistado por telefone, a apresentadora lhe pergunta:
    — Secretário, me ouve bem?
    Ele responde:
    — Eu ouvo.
    Conclusão: o secretário matou aulas. Uma das lições perdidas tratava do verbo ouvir. Se ele a tivesse aprendido, teria conjugado o ardiloso verbinho assim: eu ouço, ele ouve, nós ouvimos, eles ouvem.

    Leitor pergunta
    Sou entusiasmado pela nossa língua pátria. E acho bastante oportuna a coluna Dicas de Português com a relação de erros que incomodam. Entre eles, destaco a gente, que se tornou substituto de eu e nós. É demasiadamente exagerado o número de vezes que se usa a expressão, demonstrando, no meu entender, ignorância no uso da língua. Estou certo? (José Mílton Astolfi, Santos)
    A gente é a língua informal, descontraída, próxima do falar quotidiano. Monteiro Lobato a chamava de “língua de bermuda e chinelo”. O Aurélio registra a duplinha sem restrições. Cita como exemplo versos do poeta Augusto dos Anjos, que viveu de 1885 a 1914: “De Jesus Cristo resta unicamente / Um esqueleto; e a gente vendo-o, a gente / Sente vontade de abraçar-lhe os ossos”.
    Provérbio africano diz: “A gente nasce com um montão de palavras na barriga. Na vida, vai gastando o estoque. Quando todas acabam, a gente morre”.
    Há quem prefira o pronome nós. A língua é um sistema de possibilidades. Nosso desafio: escolher a mais adequada para o contexto.

    (Fonte:

    E o piNçadpr Matutildo, piNçou:

    “língua de bermuda e chinelo”

    . . .e arrematou:

    O expresid lula fala a “língua pé de chinelo” que é extremamente “neutre”!!!

  11. Miguel José Teixeira

    Será que não se faz mais soldados como antigamente?

    “Cooptação foi lentamente construída”
    (Correio Braziliense, CB, 29/01/23)

    O temor de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) estivesse insuflando sua base de apoiadores nos quartéis para deflagrar um golpe de Estado ganhou corpo em 2021 quando, no feriado de Sete de Setembro, em São Paulo, quando o então chefe de governo afirmou, em discurso aos apoiadores, que só deixaria o Palácio do Planalto “preso ou morto”. A partir daquele momento, com a popularidade em queda, principalmente por causa da errática política de enfrentamento da pandemia de covid-19, ele intensificou os ataques à Justiça Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal. E fazia questão de dizer “meu Exército” sempre que se referia à Força, como se fosse a garantidora de seu governo e de suas decisões.

    No feriado da Pátria do ano passado, Bolsonaro misturou comemoração cívica com palanque eleitoral, sem constrangimento. Promoveu comícios pela reeleição (ao arrepio da legislação eleitoral) em São Paulo e em frente ao Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, com direito a exibição da Esquadrilha da Fumaça e dos paraquedistas do Exército. Dali participou de uma motociata, pediu votos na “luta do bem contra o mal”, chamou o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal oponente, de “ladrão” e destacou ações de seu governo, como a queda do preço da gasolina e do diesel.

    Com a derrota do projeto de reeleição, bolsonaristas radicais começaram a se reunir na frente dos quartéis para reivindicar uma intervenção militar no país que impedisse a posse de Lula. Depois do terrorismo de 8 de janeiro, todos foram desmontados pelas polícias militares dos estados, mas as marcas da contaminação da extrema direita entre os militares permaneciam expostas.

    Despreparo
    A suspeita de que o Exército não se preparou para defender o Palácio do Planalto dos vândalos bolsonaristas pôs em xeque o comando do chefe do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora. Imagens gravadas durante a invasão reforçam a suspeita de leniência do grupamento diante dos invasores.

    A substituição de Da Hora já estava prevista para meados de fevereiro, de acordo com a lista de promoções aprovada pelo Alto Comando do Exército em maio do ano passado, a mesma que designou o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, para comandar o 1º Batalhão de Ações e Comandos, em Goiânia. Mas o próprio Da Hora decidiu antecipar sua saída.

    O governo também espera que o comandante Militar do Planalto, Gustavo Henrique de Menezes, tome a mesma atitude, já que a saída dele está prevista apenas para março. Até o fim da semana passada, mais de 80 militares perderam os cargos na estrutura da Presidência da República. (VD)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/01/29/interna_politica,379441/cooptacao-foi-lentamente-construida.shtml)

    “Nós somos da Pátria a guarda”. . .

    https://www.youtube.com/watch?v=wzjrNJL0aBs

  12. Miguel José Teixeira

    Ambiguamente, ambíguo e olhando só para seu umbigo!

    “. . .Lula volta ao poder com a cabeça de Juno. Dispõe de diagnósticos das mudanças em curso, aqui e no mundo, mas ainda não se livrou completamente de dogmas da antiga sociedade industrial, do valor-trabalho na geração de riquezas e do velho nacional-desenvolvimentismo.”. . .

    “Lula volta ao poder com a cabeça de Juno”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 29/01/23)

    Jano (do latim Janus ou Ianus) era um ser mitológico romano com duas cabeças. Simbolizava o passado e o futuro, o dualismo relativo de todas as coisas. No seu templo, as portas ficavam abertas em tempos de guerra e eram fechadas durante a paz. Era o deus tutelar de todos os começos, patrono de todos os finais. O busto Ianus Geminus está no Museu do Vaticano, em Roma. Jano foi escolhido para representar o primeiro mês do ano do calendário romano (janeiro, do latim januarius), pelo imperador Numa Pompílio (715-672 a.C.). Estamos no final do mês de Jano.

    O fato de suas faces estarem viradas para lados opostos contribui para a dualidade desse deus, uma representa o novo e a outra, o velho; as transições, o espaço entre dois pontos e o caminho entre os extremos. O filósofo e sociólogo alemão Jüngen Habermas, expoente da famosa Escola de Frankfurt, em novembro de 1984, numa palestra no Parlamento espanhol, invocou a imagem de Jano para falar sobre o caráter inacabado da modernidade.

    Habermas dedicou a vida ao estudo da democracia, desenvolveu as teorias do agir comunicativo, da política deliberativa e da esfera pública. Àquela época, estudava a crise do Estado de bem-estar social e o esgotamento das energias utópicas, tema que abordou no seu discurso, intitulado A Nova Obscuridade (Editora Unesp, 2011). Muitas de suas previsões se confirmaram. Houve uma mudança de paradigma da sociedade do trabalho para a sociedade da comunicação, o que explica muito do que está acontecendo no mundo e no Brasil.

    Para ele, a razão instrumental desencadeada pelas forças produtivas e a razão funcionalista traduzida nas capacidades de organização e planejamento “deveriam abrir caminho para a vida humana digna, igualitária e ao mesmo tempo libertária”. Essa fora a ilusão da sociedade do trabalho, que hoje se reproduz em relação às novas tecnologias, 40 anos depois. É falsa ideia de que a desregulamentação da internet e dos meios digitais, controlados pelo oligopólio das big techs, seria a redenção humana, a conquista definitiva da liberdade e da democracia.

    Enquanto a esquerda brasileira pautou sua atuação na centralidade do trabalho e nos projetos identitários, a direita mais reacionária apropriou-se das redes sociais de comunicação pela internet e das frustrações individuais. Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT chegaram ao poder, em 2002, a centralidade do trabalho já estava ultrapassada pela sociedade da comunicação e pela economia do conhecimento. Agora, mais ainda.

    Com razão, a filósofa Hannah Arendt, na segunda metade do século passado, dizia que as ideias centradas no trabalho levaram aos totalitarismos. Segundo ela, a condição humana está relacionada ao “labor” (o processo biológico do corpo humano), ao “trabalho” (a criação de objetos e transformação da natureza) e, sobretudo, à “ação” (a única atividade que independe da medição da matéria e se correlaciona com a condição humana da pluralidade). O que determina a condição humana é o agir e o pensar politicamente, daí a necessidade vital do espaço público e das liberdades.

    Novas contingências

    Entretanto, Lula volta ao poder com a cabeça de Juno. Dispõe de diagnósticos das mudanças em curso, aqui e no mundo, mas ainda não se livrou completamente de dogmas da antiga sociedade industrial, do valor-trabalho na geração de riquezas e do velho nacional-desenvolvimentismo. No seu governo, jovens gestores públicos e velhos militantes políticos também representam as faces de Juno.

    Logo após a queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética, que marcaram o colapso do chamado “socialismo real” europeu, Habermas comparou a Europa do fim da Guerra Fria a uma fotografia “descongelada” — aquela de Roosevelt, Stalin e Churchill, em fevereiro de 1945, na Crimeia, quando dividiram o mundo —, como se a história anterior à guerra fosse retomada de onde foi interrompida, na Bósnia, na Sérvia e, agora, diríamos, na Ucrânia. Lula se comporta como mocinho de um filme cujas imagens estiveram congeladas.

    A conjuntura também mostra as faces de Juno. O que é determinante para o nosso futuro? A retomada do programa de governo de Lula de 20 anos atrás, que cumpriu seu papel em contingências favoráveis? Não é por aí. Lula ganhou as eleições graças à memória popular da bonança de seu governo anterior, mas enfrenta a onda reacionária que hoje varre o mundo e o risco de uma recessão mundial. Logo na primeira semana de mandato, foi surpreendido por uma tentativa de golpe e uma crise militar.

    A onda reacionária ainda passa pelo Brasil, como ficou demonstrado em 8 de janeiro. O horizonte econômico é de incertezas, a “contabilidade criativa” da Americanas pode ser a ponta de um iceberg.

    O carisma pessoal e as alianças ao centro possibilitaram a vitória eleitoral dramática de Lula no segundo turno. O sucesso do seu novo mandato depende de um programa social-liberal exequível e da preservação da ampla coalizão democrática que se formou, não de um “governo popular” com uma agenda sindical classista.

    A centralidade de seu governo está na defesa da democracia, no compromisso com a sustentabilidade e no combate às desigualdades, sem uma visão exclusivista, sectária e revanchista.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/01/29/interna_politica,379442/nas-entrelinhas.shtml)

  13. Miguel José Teixeira

    Ô. . .Coitado!

    “Lula enfrenta desgastes para se consolidar como líder da América Latina”
    . . .
    Nas primeiras semanas de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dado demonstrações de que aceita enfrentar desgastes internos no Brasil para se consolidar como líder na América Latina e se fortalecer na geopolítica mundial.
    . . .

    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/01/lula-enfrenta-desgastes-para-se-consolidar-como-lider-da-america-latina.shtml)

    Nas antigas, quando jogávamos bolinhas de gude e um jogador se aventurava demais, dizia-se: “quem quer muito, trás de casa”!

    O expresid lula não deve ter muito em casa, mas, quem sabe, em paraísos fiscais???

  14. Miguel José Teixeira

    Cadê as “otoridades” comPetentes? Ah, bão!!! Todos com PeTe. . .

    “Nepotismo: mulher de secretário ganha cargo no Ministério da Saúde”
    (Coluna CH, DP, 29/01/23)

    Juliana Ramos Bruno garantiu um ótimo cargo de direção no Ministério da Saúde. Ela é mulher de Nésio Fernandes, secretário de Atenção Primária à Saúde da mesma pasta do governo petista. Foi nomeada como Diretora de Programa da ministra da Saúde, Nísia Trindade, sem que a ministra tenha oferecido maiores detalhes do tal programa, no ato do Diário Oficial da União. Sem chamar atenção, a nomeação não foi assinada por Nísia, mas pelo petista Rui Costa ministro da Casa Civil.

    Invejável salário
    Como diretora de Nísia, Juliana vai ocupar um “cargo comissionado executivo” de sonho, com salário mensal ultrapassa os R$13 mil.

    Cegonha
    Juliana deve se afastar da função em breve. A “diretora de programa” indefinido está grávida. Será o seu quinto filho e de Fernandes.

    Passe no RH
    Ex-subsecretária de saúde de Cariacica (ES), Juliana deixou o cargo após criticar decisão da prefeita Cinthia Ribeiro. Foi exonerada.

    Tudo na normalidade
    Questionado pela coluna a respeito da nomeação, o Ministério da Saúde não explicou as dúvidas sobre a legalidade ou moralidade da boquinha.

    (https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/nepotismo-mulher-de-secretario-ganha-cargo-no-ministerio-da-saude)

    Morderam a PaTifaria? Esse sim, nascerá em “berço esplêndido”!

  15. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 29/01/23)

    …R$43 bilhões sumiram e ninguém foi preso.

    Matutando bem…
    Prender pra quê? Muito mais foi desviado do setor público e todos estão soltos!

  16. Miguel José Teixeira

    “Abaixo-assinado anti-Pacheco tem 600 mil nomes”
    (Coluna CH, DP, 29/01/23))

    O abaixo-assinado “Pacheco não” se aproxima das 600 mil assinaturas, após menos de três dias desde a criação. O documento, publicado na plataforma Change.org, tem manifesto contra a recondução de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à Presidência do Senado. A petição diz ser contra o senador “pois ele se rendeu a Lula” e que “Lula é Pacheco, Pacheco é Lula e o Brasil é #PachecoNão!”. Os 81 senadores definem o presidente.

    Sem amnésia
    O abaixo-assinado também destaca função única do Senado, que parece “esquecida” por Pacheco: fiscalizar o Supremo Tribunal Federal.

    Fenômeno
    Pouco depois de ser criado, em menos de 24 horas, a petição contra Pacheco já tinha registrado quase 400 mil assinaturas.

    Pressão
    A mobilização online contra a reeleição de Pacheco também ganhou as redes sociais. No Twitter, a #PachecoNão já atingiu milhões de contas.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/nepotismo-mulher-de-secretario-ganha-cargo-no-ministerio-da-saude)

    Acabei de assinar. Assine você também! Pois o presidente do Senado e o presidente da Câmara comendo nas mãos do expresid lula é um perigo para a Democracia!

    https://www.change.org/p/pacheco-n%C3%A3o?redirect=false

    1. Miguel José Teixeira

      Falando em Pacheco. . .lembrei-me do Pacheco da direção do antigo Pedro II do Morro. Em uma das latrinas do Educandário, alguém escreveu: “Pacheco é um cara legal. Pacheco é um cara batuta. Pena que Pacheco é um grande filho da puta!”

  17. Miguel José Teixeira

    Infelizmente o mentiroso numero um do país, está ocupando a presidência da República, pela 3ª vez!

    . . .”E outra sondagem do instituto inglês Ipsos Mori, realizada em 2018, em 27 países, aponta que o Brasil é a nação que mais acredita em fake news.”. . .

    “Freio na máquina de mentiras”
    (Severino Francisco, Cronica da cidade, CB, 28/01/23)

    Por que políticos populistas conseguem sustentar, no Brasil e em outros lugares do mundo, uma agenda explícita de destruição das florestas, da educação, da ciência, do sistema de saúde pública, das instituições democráticas e da vida? E, mais do que isso, por que conseguem a servidão voluntária de muitos?
    Goebbels, o ministro da Propaganda nazista, dizia que uma mentira repetida mil vezes se torna verdade. As redes sociais tornaram a afirmação de Goebbels uma realidade, com a velocidade estonteante de suas milícias e robôs digitais. A burrice que impera não é apenas uma força da natureza; ela é inseminada artificialmente.

    Durante o Brexit, circulou nas redes a informação falsa de que a permanência da Grã-Bretanha na União Europeia “custaria 350 milhões de libras por semana” ao erário e que, se saísse do bloco, o dinheiro poderia ser investido no sistema público de saúde.

    Com o apoio dos bilionários americanos Robert e Rebeka Mercer, a campanha concebida por Steve Bannon, um gênio do mal, levou ao desligamento do Reino Unido da União Europeia. Há muita grana envolvida no projeto dos grupos extremistas de direita.

    Não quero atulhar o leitor com números, mas alguns são inevitáveis. Segundo pesquisa do Instituto Masachussetts (MIT), uma notícia falsa tem 70% mais de chance de ser compartilhada do que uma verdadeira. É algo estarrecedor.

    E outra sondagem do instituto inglês Ipsos Mori, realizada em 2018, em 27 países, aponta que o Brasil é a nação que mais acredita em fake news. A média mundial é de 48%. Quando perguntados sobre a causa, 49% responsabilizaram os políticos. Outros 37% colocam a culpa na “visão torta das pessoas”. Nós assistimos os efeitos deletérios desse fenômeno na invasão da turba de vândalos que tomou de assalto os palácios de Brasília no fatídico 8 de janeiro.

    Por isso, é bem-vindo o projeto que tenta estabelecer os limites para o funcionamento das redes sociais. Alguns confundem liberdade de opinião com liberdade de exercer o crime e acusam a iniciativa de censura. Se eu escrevo uma coluna no jornal não posso falar como se estivesse em um boteco, por mais indignado que esteja com um personagem da política ou com uma situação. Além da minha consciência, existem leis que regulam a opinião no espaço público. Sou responsável por minhas palavras.

    Enquanto isso, nas redes sociais, os delitos permanecem impunes. Como observou um ministro do STF, as grandes corporações virtuais funcionam com o status de empresas de tecnologia. Vimos a arrogância de algumas delas, que permitem a circulação de mentira com a velocidade de um jato e retiram o conteúdo falacioso com a lentidão de tartaruga. A máquina da mentira sobrevive e prospera apenas porque rende muito dinheiro para os manipuladores que praticam a lavagem cerebral.

    Sem botar a lei na selva selvagem das redes sociais, estamos condenados a uma guerra desigual entre o estilingue e o canhão. Estamos condenados a correr sempre atrás para provar que a vacina não faz ninguém se transformar em jacaré, que o voto eletrônico não é fraudulento, que as instituições democráticas não impedem os incompetentes de governar, que ameaçar de morte uma autoridade ou fazer apologia da ditadura não é liberdade de expressão e que alardear golpes é crime. É impossível constituir uma república fundada na mentira.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/01/28/interna_cidades,379386/cronica-da-cidade.shtml)

    Matutando bem. . .

    Somos mentirosos natos e gostamos de uma boa mentira!

    Quem não lembra do saudoso Tremendão anunciando que “Zico tá no Vasco, com Pelé”:

    https://www.youtube.com/watch?v=qmgHvPwWAZY

  18. Miguel José Teixeira

    A Jane Gadoy, em sua 360 Graus, CB, hoje, chutou o pau da barraca:

    “Um dia a gente aprende que…. o tempo é algo que não volta atrás. Por isso plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores…(William Shakespeare)

    A Pura Verdade
    De coração partido, o lendário dramaturgo William Shakespeare decide ir para perto de sua família em Stratford-upon-Avon.
    (+em: https://www.netflix.com/title/81034560)

  19. Miguel José Teixeira

    Matutildo, decepcionadamente, apresenta: a “Teoria da barafunda”!

    “Carta de Brasília em defesa da democracia”
    (CB, 28/01/23)

    Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e governadores, no Palácio do Planalto, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou o lançamento da “Carta de Brasília”, assinada pelos 27 gestores estaduais.

    “A democracia é um valor inegociável. Somente por meio do diálogo que ela favorece poderemos priorizar um crescimento econômico com redução das nossas desigualdades e das mazelas sociais que hoje impõem sofrimento e desesperança para uma parcela significativa da população brasileira”, diz um trecho do documento.

    Na carta, os entes federados destacaram a importância do pacto federativo e a criação do Conselho da Federação, uma mesa permanente, formada por representantes da União, dos estados e dos municípios.

    Padilha explicou que o governo federal será representado por Lula, pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin e por ele mesmo, além de seis indicados dos governadores e seis de entidades nacionais de municípios: a Frente Nacional de Prefeitos, a Confederação Nacional dos Municípios e a Associação Brasileira de Municípios.

    “Será instalado conselho permanente da federação como instrumento único e inovador para discutir agendas comuns e construir conjunto de ações, como de combate à fome, desafios do acesso à saúde, recuperação de aprendizagem, de estruturas de proteção ambiental e a construção de um ambiente econômico seguro, com previsibilidade para quem quiser investir no país e conduzir reposicionamento do país no mundo”, ressaltou.

    De acordo com o ministro, os governadores terão um prazo entre 3 e 10 de fevereiro para encaminhar ao Executivo federal os projetos prioritários de obras estruturantes.

    A primeira diretriz, apontou, é a retomada das mais de 10 mil obras paralisadas. Em indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), emendou que a era de “boicotar um estado acabou”. E sinalizou que haverão reuniões bilaterais com os governos a partir de 13 de fevereiro.

    “São obras nas áreas da saúde, habitação e educação. Lula fez questão de dizer que a era do conflito federativo, de um presidente ir a um estado e se negar a estar junto com governadores, de disputar obras, de querer boicotar um estado, acabou.”

    Na área da saúde, destacou o pedido do chefe do Executivo por uma “pactuação” nacional em prol das campanhas de vacinação contando com o apoio dos estados.

    “A ministra fez questão de dizer e o presidente Lula reforçar que vacina é algo de interesse coletivo, de saúde pública e precisamos combater qualquer tipo de negacionismo e fake news. Lula pediu, inclusive, o apoio dos estados nesse e fez questão de solicitar aos governadores que conversem com as famílias, que conversem com os pais e lideranças locais da importância da vacinação no país”, reforçou. Ele garantiu que Lula se vacinará mais uma vez contra o novo coronavírus, para dar exemplo à população. (IS)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/01/28/interna_politica,379426/carta-de-brasilia-em-defesa-da-democracia.shtml)

    E o Bedelhildo, atento, dispara: os PeTralhas, perdidamente, perdidos, querem misturar alhos com bugalhos!

  20. Miguel José Teixeira

    . . .”Dia virá em que esses lampejos, como os daquelas velhas lamparinas, hão de se traduzir e desembocar na luz maior da equidade social, da grandeza, da sabedoria, enfim.”. . .

    “O legado de meus ancestrais”
    (Rosa Franco, Músico, compositor, intérprete e cantador de sonhos, CB, 28/01/23)

    Não há como fugir da ancestralidade. Se há algo sobre o que não temos controle, são os lampejos ancestrais. Mesmo os que adquirem certos hábitos para melhor se inserirem no establishment trazem tal lampejo. Aliás, foi do caldeirão de etnias chamado Brasil que resultou minha família afro-ameríndia à qual tenho o maior orgulho de pertencer. A música, as artes em geral, são alguns dos reflexos desse lampejo ancestral milenar. Muitos esquecem que a África é um continente, não um país, e dela vieram povos diversos.

    Lembro dos grandes lampejos da tia Candinha e da minha mãe, por meio das histórias que contavam do meu bisavô, proveniente do Congo, e da trajetória até o Brasil, primeiro no Nordeste e, depois, no Rio Grande do Sul. Eram verdadeiras griots e nem sabiam que traziam em si essa bagagem milenar. Fui formado e lapidado no meio desse povo e lampejos de lutas e batalhas na verdadeira acepção da palavra, ancestralidade forte. Assim, aprendi com eles, que o verbo cria, dá origem, como até constatei na Bíblia.

    Permita-me o leitor partilhar um pouco das muitas histórias que me geraram. Afinal, minha história é tão plural que prefiro falar de nós, digo, de todo o povo que me antecedeu. Uma delas é Eulina Pereira da Rosa, minha mãe, nascida em 1931 na área rural de Alegrete (RS). Décima segunda filha de uma família de 13 irmãos. Como se diz aqui no sul, “cruza” de meu avô, filho do vô Congo e de minha avó, uma índia linda da região de Corrientes, na Argentina. Em minha mãe está sintetizada grande parte dos povos originários do Brasil e sua luta.

    Minha avó materna morreu precocemente. Os filhos foram “adotados” pelos “cumpadres” do meu avô. Viraram-se fazendo trabalhos em troca de cama e comida. Minha mãe, não suportando tal situação, aos 13 ou 14 anos, fugiu e veio parar em Porto Alegre. Ali, inspirada por Deus e pelos seus orixás, como ela dizia, lutou pela vida, amamentando, criando filhos de famílias abastadas da capital. Foi faxineira, doméstica e aposentou-se como chefe de cozinha de um lar de menores em Viamão, na região metropolitana. Era uma instituição de meninos infratores ligada à antiga Febem.

    Nunca vi aquela negra de um metro e sessenta se queixar. Antes, dizia-nos sempre: “Vamo, vamo, vamo, vocês podem!” Isso foi inesquecível para mim e decisivo na minha formação de homem preto, artista, músico. Ela ia muito a um grande cortiço urbano, na João Teles, nos bairros Bonfim e Rio Branco, onde morava sua irmã, minha dinda. Essa região, na época, era chamada de colônia africana. Imaginem. No coração de Porto Alegre, havia uma pequena África a pulsar.

    Recordo, quando assisti ao filme Charles, que retratava a vida do músico e cantor Ray Charles. As cenas eram muito iguais às do nosso cotidiano. Aquela correria entre as roupas a secar nos varais no meio do terreiro e as negras velhas, aos gritos, diziam: “Saiam daí, vão sujar as roupas da família do doutor fulano de tal…” Como nossas histórias ou aventuras e desventuras são mesmo muito parecidas.

    Meu dindo e meu pai eram músicos e exerciam outras profissões paralelas. Lembro-me de que, quando viajavam, quase sempre, eram as mulheres que ficavam a administrar a família. E lá iam eles a acompanhar muitos artistas, alguns de renome nacional: Francisco Egídio, Cauby Peixoto, Elizeth Cardoso, Lupicínio Rodrigues, Elis Regina, Jamelão e outros que nem lembro mais.

    Meu pai, antes de entrar para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), foi, além de músico, estivador, trabalho árduo e duro. Hoje, fico a pensar: de onde esse povo tirava forças para apenas ter o direito de sobreviver? Sou fruto, como disse, dessa etnia tão plural e tão rica, que nunca fugiu de peleia nenhuma para sobreviver e lutar. Sinto-me como a ponta de um iceberg em relação a todos meus ancestrais que me fizeram chegar até aqui. Salve a terra mãe África, berço da civilização. Salve todos aqueles que lutaram e lutam por si e por nós pela reparação efetiva. Salve a mulher preta, mestiça, brasileira, universal, sangue dos sangues desta nação.

    Esse maravilhoso hábito de contar histórias de vida, gritante coincidência, pois eram os mesmos lampejos dos pretos velhos de contar as histórias do seu povo. Dia virá em que esses lampejos, como os daquelas velhas lamparinas, hão de se traduzir e desembocar na luz maior da equidade social, da grandeza, da sabedoria, enfim. Que nossos terreiros — mentais, espirituais, materiais — sejam guias da nossa caminhada. Oxalá, que assim seja.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/01/28/interna_opiniao,379389/o-legado-de-meus-ancestrais.shtml)

    Eis um pedacinho de Rosa Franco:

    https://music.youtube.com/watch?v=iA7ML0l7XGM

  21. Miguel José Teixeira

    . . .”Quebraram vidros, mas não quebraram a lealdade de uma maioria de fardados responsáveis. Derrubaram peças de arte, mas não derrubaram a Lei Maior. Subiram no alto de palácios, mas não atingiram o topo do poder.”. . .

    “A democracia resiste”
    (José Horta Manzano, Empresário e blogueiro, CB, 28/01/23)

    Há sinais de recuperação da democracia ao redor do globo. Embora tímidos, acanhados e quase imperceptíveis, apontam para o lado positivo. Vamos a alguns deles.

    A China, entre os países importantes, é o que tem o regime mais controlado e hermético, apesar de ser mais autoritário que comunista. Na comparação, a vida na Rússia — país onde até o vocabulário do cidadão é escrutado pra vigiar que nunca associe o nome Ucrânia à palavra guerra – parece solta e jovial.

    Pois foi essa China que nos deu, no fim do ano passado, inesperada mostra de que o rigor das regras sociais pode ser afrouxado pela pressão popular. Quase três anos de confinamento estrito por motivo de covid estavam fazendo mal à economia e, sobretudo, à população. Parece que a transmissão dos jogos da Copa do Mundo deu origem à ira popular.

    A visão de estádios cheios de gente sorridente e sem máscara foi a gota d’água. Manifestações de indignação se alevantaram nas metrópoles chinesas, com coro de “Fora, Xi Jinping!” – afronta insuportável. Poucos dias bastaram para o rigoroso regime de covid zero ser abolido.

    No Irã, faz meses que a população manifesta seu desagrado com o rigor da ditadura dos aiatolás. O triste destino de uma jovem que morreu enquanto detida pela polícia da moralidade pelo motivo de não usar direito o véu obrigatório foi o estopim da revolta popular. Dia após dia, a obstinada e corajosa juventude iraniana manifesta nas ruas sua insatisfação com o regime.

    A dura repressão já deixou centenas de cadáveres, mas a ira da população tem se mostrado à altura da mão pesada do governo. Em mais de 40 anos de regime teocrático, é a primeira vez que o povo se queixa com tal intensidade. Pode bem ser o primeiro passo para a queda da ditadura.

    Nos Estados Unidos (EUA), o campo antidemocrático liderado por Donald Trump sofreu profundo revés nas eleições de mid-term. Quando todos já se resignavam de assistir a uma arrasadora onda de eleitos trumpistas, o eleitorado democrata deu um sobressalto e limitou as perdas. A volta do bilionário à Presidência ficou um pouco mais problemática.

    Na Itália, a primeira-ministra Giorgia Meloni vem se saindo melhor que o figurino. Ao assumir a chefia do governo, abjurou Mussolini e o fascismo, regime pelo qual havia demonstrado simpatia no passado. Juntou-se aos demais países da Otan e deu seu apoio ao envio de armas para que os ucranianos defendam seu território contra o invasor russo. Em uma palavra, a Signora Meloni civilizou-se. Fez desaparecer o lado assustador da extrema-direita.
    Caminha na boa direção.

    No Brasil, as últimas semanas de 2022 e as primeiras deste ano foram turbulentas. Jair Bolsonaro, quando presidente, passou anos prevenindo o distinto público de que, se não fosse reeleito, se insurgiria contra o resultado das eleições. Numa preparação do que estaria por vir, chegou a avisar ao corpo diplomático lotado em Brasília a vulnerabilidade de nossas urnas eletrônicas. Quando as eleições chegaram e o capitão foi derrotado, forte apreensão tomou conta da população não fanatizada. E agora? Será que o perdedor nos condenará a regredir a uma era de botas na calçada e brucutus no asfalto?

    Em outros tempos, talvez a pólvora tivesse assumido o protagonismo, e o país tivesse de novo mergulhado nas trevas. Numa mostra de que o horizonte nacional já está desanuviado de aventuras desse tipo, Bolsonaro emburrou, enclausurou-se no palácio e lá ficou dois meses — calado para o público externo, mas certamente ativíssimo na preparação do sonhado golpe.

    O resto, todo o mundo sabe. Bolsonaro fugiu, e o 8 de janeiro viu o exército da loucura em ação. Quebraram vidros, mas não quebraram a lealdade de uma maioria de fardados responsáveis. Derrubaram peças de arte, mas não derrubaram a Lei Maior. Subiram no alto de palácios, mas não atingiram o topo do poder. O Brasil balançou, mas não cedeu.

    Agora, o espetáculo que nos proporcionam um ex-presidente homiziado no exterior, invasores rastaqueras na cadeia e financiadores acuados traz uma lufada de ar puro a nossa nação. É a prova de que, na hora agá, nossa democracia não se rompeu.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/01/28/interna_opiniao,379391/a-democracia-resiste.shtml)

    O problema atual é a ambiguidade do belzebu de Garanhuns, que jura ser democrata mas não se cansa de afagar ditadores!

  22. Miguel José Teixeira

    Não querendo ser “chatildo”, porém já o sendo, a Amazônia está enferma desde os tempos em que aprendi o “beabá” com a Dona Eunice. . .

    “Amazônia doente precisa ser curada”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 28/01/23)

    A Floresta Amazônica está enferma. No passado, foi chamada de pulmão da humanidade. Hoje, perdeu a enorme capacidade de absorção dos gases de efeito estufa, que contribuem para o aquecimento global. O Brasil se tornou o quinto maior emissor de carbono no ranking mundial. Em 2021, colaborou com mais 2 bilhões de toneladas para o 36,4 bilhões de CO² lançados pelos países na atmosfera. Esse foi um dos efeitos negativos provocados pela queima e desmatamento ilegais no bioma.

    Estudo publicado pela revista Science, com sede em Washington, revelou que a maior floresta tropical do planeta perdeu quase 40% de cobertura vegetal — uma área de 2,44 milhões de km² ou o equivalente a 10 vezes o território do Reino Unido — devido às ações predadoras de humanos e atividades industriais. Os danos terão efeitos catastróficos não só para o Brasil, mas também impactos globais.

    Os dados são resultado do trabalho de 35 pesquisadores, sendo 11 do Brasil, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Inpa) e da Universidade de Lancaster, no Reino Unido. A região Pan-Amazônica abrange os países vizinhos do Brasil: Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia e Suriname.

    Conter o desmatamento, segundo os especialistas, é vital. O avanço das ações antrópicas poderá resultar em estresse hídrico, mudanças na eficiência da fotossíntese e eventos climáticos extremos. Não à toa, a população de várias localidades do Amazonas enfrentaram, no ano passado, secas rigorosas, o que levou algumas prefeituras, como a de Tefé, a decretar situação de emergência.

    Para reverter os prejuízos provocados pelos predadores ambientais, especialistas sugerem a implantação de florestas inteligentes e ações contra o desmatamento e queimadas. Ante a abrangência da floresta, o governo brasileiro não pode postergar o cumprimento da anunciada intenção de promover uma reunião com as nações amazônicas, a fim estabelecer estratégias comuns e implementar planos de preservação do ecossistema.

    A Amazônia não é imprescindível apenas para os brasileiros, nos campos sociais, econômicos e ambientais Ela tem igual importância, pelos mesmos motivos, para a América Latina e para o restante do mundo. É um patrimônio natural que transcende fronteiras geopolíticas. O seu maior valor é a floresta em pé, com toda a sua fauna e comunidades que nela vivem.

    As iniciativas predatórias são incompatíveis com um desenvolvimento sustentável, que assegure, renda e bem-estar aos povos originários, tradicionais e às diferentes comunidades. Cabe ao Estado brasileiro, por todos os meios disponíveis, proteger o patrimônio natural, desenvolver políticas públicas que supram as necessidades sociais e econômicas das populações amazônicas e jamais prescindir da riqueza que a floresta representa para a sociedade brasileira e demais nações.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/01/28/interna_opiniao,379394/amazonia-doente-precisa-ser-curada.shtml)

    . . .e sabem o motivo?

    Simples: as riquezas naturais nela existentes e a cobiça de avarentos humanóides, independentes de seus matizes ideológicos!

    E o Zé, cantarolava assim a Natureza:

    https://www.youtube.com/watch?v=dR4SW3jXUxE

  23. Miguel José Teixeira

    A arte do futebol por quem entende da arte!

    “A volta das duplas de ataque”
    (Marcos Paulo Lima, CB, 28/01/23)

    O futebol brasileiro vive uma fase retrô no ataque. Nos anos 1980 e 1990, clubes e seleções tinham mania de escalar dois atacantes, seja por opção tática — 4-4-2 e 3-5-2 estavam na moda — ou qualidade técnica. O Brasil teve Muller e Careca nas Copas de 1986 e 1990. Depois veio Bebeto e Romário, em 1994. A dupla Ro-Ro de 1997. Bebeto e Ronaldo, em 1998. Ronaldo e Rivaldo no penta, em 2002. O Flamengo ostentou Sávio e Romário. O Baixinho também fez par com Euller no Vasco. Edmundo e Evair brilharam no Gigante da Colina. Que dupla! Marques e Guilherme no Atlético-MG.

    Lá fora, a Holanda ganhou a Euro-1988 com Gullit e Van Basten. Maradona e Careca faziam diabruras no Napoli. Völler e Klinsmann levaram a Alemanha ao tri. Bergkamp e Henry encantavam no Arsenal. Saudades do Chile de Salas e Zamorano ou até mesmo do Uruguai de Luís Suárez e Cavani.

    O Real Madrid tirou a velha moda do baú com Vinicius Júnior e Benzema. A Argentina apostava em Messi e Lautaro Martínez antes de trocá-lo por Julian Álvarez. Mbappé estava afinado com Giroud. Com diferentes adaptações, as seleções protagonizaram a final de todos os tempos no Catar.

    As duplas de ataque ganham eco nos clubes do país. O Flamengo demorou a entender que Pedro e Gabi poderiam atuar juntos. Dorival Júnior trouxe a expertise do Santos, quando usava Gabi e Ricardo Oliveira, e deixou como legado para Vítor Pereira uma combinação perfeita. Afinada, a dupla começou 2023 mais entrosada.

    Fernando Lázaro herdou a prancheta do Corinthians e configura o ataque alvinegro com Roger Guedes e Yuri Alberto. Começa a surgir uma sintonia fina entre eles. O Timão tem tudo para experimentar um ano artilheiro. O São Paulo projeta Luciano e Calleri. Rogério Ceni quer o brasileiro atuando como uma espécie de camisa 10 atrás do argentino. Tem insistido nisso neste início de temporada.

    As duplas de ataque estavam em baixa por um certo abandono de um dos sistemas táticos mais convencionais: o 4-4-2. O 4-2-3-1 virou moda. Os treinadores usavam dois meias abertos ou um construtor e um ponta. O Fluminense joga assim, com uma linha de três abastecendo Cano.

    Aí o 4-3-3 saiu do fundo do baú e o centroavante passou a ficar isolação à espera do desequilíbrio dos extremos. Tite apostou nesse formato ao escalar Raphinha, Richarlison e Vini Junior. Abel Ferreira tenta fazer o mesmo no Palmeiras com Rony, Endrick e Dudu. Porém, o português é inquieto. É capaz de usar apenas Rony e Dudu como dupla de ataque ou até mesmo Raphael Veiga no papel de falso nove. Hulk joga assim no Galo.

    Renato Gaúcho começa com Suárez e dois pontas, mas sabe como o uruguaio brilhou em parceria com Messi formando uma das duplas mais sensacionais da história. Nuances de um futebol brasileiro que vive momentos “De volta para o futuro”. Vive o presente, mas não deixa de reinventar soluções do passado como tirar da cartola a velha e boa dupla de ataque.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/01/28/interna_opiniao,379395/a-volta-das-duplas-de-ataque.shtml)

    Samuel Rosa e Nando Reis sentiam uma partida de futebol assim:

    https://www.youtube.com/watch?v=4gqeHu7r5dQ

  24. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 28/01/23)

    …manchetes sobre o antigo abandono dos povos indígenas dispensam o olhar sobre novas maracutaias.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Nada como o toque de corneta da 7ª Cavalaria para distrair a galera!

  25. Miguel José Teixeira

    Eis o que restou dos tucanos, após FHC declarar voto no expresid lula:

    “Eterno muro”
    O PSDB, de quatro senadores, manda sinais tanto para Rogério Marinho (PL-RN) quanto para Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência do Senado. Sem definição clara de voto, a sigla ainda “avalia” as propostas.”
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-fugiu-da-tambem-condenada-cristina-kirchner)

    Vão acabar ficando omissos, para não perderem as últimas penas que lhes restaram!

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