Pesquisar
Close this search box.

ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXVI

41 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXVI”

  1. Miguel José Teixeira

    Haddad, querendo girar uma roda quadrada!

    . . .”Economias centralizadas ou estatizadas com o dinamômetro apontando força de ideologias políticas são contrárias ao livre comércio. No máximo, poderíamos restabelecer, entre esses países, o antigo modelo de escambo ou a troca de produtos por produtos in natura. Tudo isso dentro de uma precária união aduaneira burocrática e comandada por sindicatos dos portos, aeroportos e rodovias.”. . .

    “O vale dos escombros”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 18/12/22)

    Seria possível, em alguma parte do universo, emitir-se uma moeda digital comum, como o SUR, proposto pelo futuro ministro da Economia, Fernando Haddad, válida para toda a região sul-americana, tendo como objetivo central e estratégico, acelerar o processo de integração político e ideológico de todo o continente?

    Essa e outras interrogações estarão em pauta nos próximos dias. Conhecendo-se mais detidamente o universo da América do Sul e, principalmente, a que países essa ideia se liga, a resposta mais sensata à essa questão, seria um não. É impossível lastrear toda e qualquer moeda, digital ou não, a princípios ideológicos. Moedas, por suas características, ligam-se a modelos econômicos específicos e devem, para sua sobrevivência, ser atreladas às regras de mercado e às atividades do livre comércio, o que quer dizer, à iniciativa privada e toda à inércia que a demanda e a oferta proporcionam.

    O Brasil que, a duras penas, vem tentando restabelecer um mínimo de respeito, seriedade e aceitação de sua moeda, desde a criação do Real, poderá embarcar nessa doidivana aventura, apenas para assistir, num curto espaço de tempo, o esfarelar da moeda nacional. Mas o que é esse desastre em face do que se pretende? Nas palavras do idealizador da proposta, “A criação de uma moeda sul-americana é a estratégia para acelerar o processo de integração regional, constituindo um poderoso instrumento de coordenação política e econômica para os povos sul-americanos. É um passo fundamental rumo ao fortalecimento da soberania e da governança regional, que certamente se mostrará decisivo em um novo mundo”. Esse novo mundo, não passa de restos dos escombros deixados pela Europa Oriental, após o colapso do Muro de Berlim.

    Uma herança amaldiçoada que, por falta de espaço no velho continente, veio buscar novas raízes na América do Sul. Alguns economistas, menos enfeitiçados já se perguntam, como pode uma moeda comum, para todo o continente, dar certo, numa região onde sequer tem sido possível a formação de uma zona de livre comércio.

    O Mercosul é ainda uma ideia que, pelos desdobramentos políticos sofridos em muitos países, sequer deslanchou de maneira aceitável. O que tem atrapalhado o Mercosul ou o livre comércio é justamente o domínio ideológico em muitos países, avesso à livre iniciativa e a tudo que diz respeito ao livre fluxo de bens serviços.

    Economias centralizadas ou estatizadas com o dinamômetro apontando força de ideologias políticas são contrárias ao livre comércio. No máximo, poderíamos restabelecer, entre esses países, o antigo modelo de escambo ou a troca de produtos por produtos in natura. Tudo isso dentro de uma precária união aduaneira burocrática e comandada por sindicatos dos portos, aeroportos e rodovias.

    Para se ter uma ideia da paridade ou da disparidade entre as moedas do continente, a moeda venezuelana, depois de seguidas ondas de hiperinflação, foi cortada em nada menos do que 14 zeros para ter algum significado concreto no mundo das moedas. Para que o venezuelano possa comprar o que seria uma cesta básica, seria necessário hoje, um carrinho de mão cheio de dinheiro, pesando aí uns 50 quilos para essa operação. Igualar um Bolívar digital com o Real ou mesmo com o dólar é hoje uma tarefa surreal, tudo por conta do chamado “Socialismo do Século XXI”. É esse o novo caminho proposto. Um atalho pela velha estrada que leva a todos para um vale de escombros.

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/o-vale-dos-escombros/)

    Alguém aí sabe para que servem as placas do Mercosul para identificar veículos?

  2. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 20/12/22)

    …pior que o pé, só o governo inchado.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    …pior que bicho-do-pé, só um governo bichado!

  3. Miguel José Teixeira

    Nos Catarinenses, superaremos isso e muito mais!

    “Zé Trovão é diplomado deputado federal em SC usando tornozeleira eletrônica.”
    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/12/19/ze-trovao-e-diplomado-deputado-federal-em-sc-usando-tornozeleira-eletronica.htm)
    . . .
    Quebram-se férreas cadeias
    Rojam algemas no chão
    Do povo nas epopeias
    Fulge a luz da redenção
    . . .
    Hino da Bela e Santa Catarina, apesar dos zétrovões e políticos relâmpagos. . .:

    https://www.youtube.com/watch?v=52mUwiNuUmo

    1. Antes, Santa Catarina era pioneira. Exemplo. Hoje, ela imita e o pior. Como a Câmara é a representação popular, seria o deputado o representante dos tornozeleiros?

          1. Miguel José Teixeira

            Bom neologismo – “esCLEROsado”: pessoa que elege políticos que passam a integrar o baixo e o alto clero do parlamento.

  4. Miguel José Teixeira

    “. . .o analfabetismo, que hoje infelicita mais de 11 milhões de brasileiros com 15 ou mais anos de idade, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo IBGE, em 2019”. . . “38% dos analfabetos da América Latina são brasileiros.”. . .

    “Quixotes do analfabetismo”
    (Por Danilo Sili Borges, Crônicas da Madrugada, Dez/22)

    Mancha irremovível das nossas estatísticas, consequência e causa de tantos dos males que afetam as condições de vida dos mais desvalidos dos nossos irmãos, é o analfabetismo, que hoje infelicita mais de 11 milhões de brasileiros com 15 ou mais anos de idade, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo IBGE, em 2019.

    Alguém que não saiba ler e que não seja capaz de se expressar minimamente pela escrita, neste século XXI, está condenado a viver num mundo escuro e viscoso que lhe impede as mais simples ações cotidianas, como saber, num ponto de ônibus, escolher o que lhe pode levar ao destino desejado ou preencher uma ficha de cadastramento na procura de emprego. O analfabeto acaba por impor a si mesmo um sentimento de humilhação que o expõe a sentimentos de pouco valor próprio. A questão individual, no coletivo, é o grave problema social quantificado pelo IBGE, gerador de tantos outros, igualmente impeditivos de estatísticas menos acachapantes.

    Ciente dessa angustiante prisão sem grades, a Universidade Católica de Brasília, desde 1993, mantém um programa que já alfabetizou mais de 15 mil adultos no Distrito Federal. O programa é desenvolvido em parceria com o Rotary, que atento às crises e desequilíbrios humanitários que afetam as partes menos privilegiadas do planeta, tem previsto, para sua direta atenção, Áreas de Enfoque, da qual consta “Educação Básica e Alfabetização”. No DF, tomaram a seus encargos lidar com a alfabetização sete (7) Rotary Clubs, suas Casas da Amizade e a Fundação de Rotarianos de Brasília.

    No dia 9 de dezembro, mais uma turma do curso de alfabetização se formou. Como em todas as outras vezes foi organizada cerimônia no auditório da UCB, emocionante solenidade com a presença da Reitora, de outras autoridades da Universidade e do Distrito 4530 de Rotary International. Foram alfabetizadas 12 turmas, que frequentaram as aulas durante 9 meses, 3 vezes por semana, nas cidades: Estrutural, Ceilândia, Samambaia, Santa Maria, Sol Nascente e Assentamento 26 de setembro.

    Filhos, netos, outros parentes e amigos dos concluintes estiveram presentes à significativa solenidade, conquista de alforria cultural. Cada formando recebeu seu certificado das mãos de sua alfabetizadora. Desta vez, foram redimidas 143 pessoas dessa condição de indignidade social a que foram injustamente condenadas.

    Sei bem que o esforço dispendido para que se realize periodicamente a ação descrita é grande, mas que o resultado é pontual, tendo em vista a magnitude do problema, e que do ponto de vista macro pouco representa, mas para cada um dos que hoje podem ler a carta que chega do filho distante, ou participar, com os netos, da troca de mensagens no WhatsApp é fonte de prazer e orgulho. É estar vivendo no seu tempo!

    As ações globais couberam, e cabem, aos governos tomar, os quais tiveram 522 anos para isso, desde que fomos descobertos, ou 200, desde que nos tornamos independentes, para evitar que essa situação se instalasse e que não o fizeram.

    Mas para que ir tão longe? O Plano Nacional de Educação previu que seriam tomadas providências para a erradicação do analfabetismo no Brasil até 2024, o que, hoje, não parece factível. Continuaremos amargando por muito tempo estatísticas, como a recentemente divulgada pela Unesco que aponta que 38% dos analfabetos da América Latina são brasileiros.

    A taxa de analfabetismo fica ainda maior quando calculada para o universo dos brasileiros com mais de 60 anos. Nesse sentido, nota triste foi deixada escapar por especialista do próprio IBGE, ao observar que uma possível e gradual redução do percentual de analfabetos não se daria por introduzir a educação para o grupo de 60 anos ou mais, mas por “questão demográfica”. Deixando de lado o eufemismo, é que a parcela dos que tem mais idade vai diminuindo por morte e, melhorando, por mórbida consequência, a estatística, que não se penaliza de ninguém.

    Nesta semana, jornais de grande circulação reportaram a grande dificuldade de as empresas preencherem vagas existentes por falta de qualificações mínimas dos candidatos que a elas se inscrevem. Alfabetização deficiente ou inexistente leva a um ensino básico de péssima qualidade, o que se reflete diretamente na taxa de desemprego.

    Decorre também daí a baixa produtividade do trabalhador brasileiro quando comparado com os dos nossos concorrentes em diversos nichos de disputa por mercados.

    Para sairmos da longa série de “pibinhos”, de modo consistente, que nos leve ao desenvolvimento almejado, teremos que enfrentar o problema da educação e ele começa mesmo é no bê-a-bá. Construir universidades é sem dúvida necessário, mas está longe de ser suficiente.

    (Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2022/12/quixotes-do-analfabetismo.html)

  5. Miguel José Teixeira

    Melhor que ele só o saudoso Waldimiro Grundmann. . .

    “Os próximos projetos de Galvão Bueno na Globo.”
    . . .
    Já foi confirmado por ambas as partes que o agora ex-narrador continuará na Globo, mas em novos projetos. Participará de pelo menos um programa por temporada, com contrato até 2024. … – Veja mais em https://www.uol.com.br/splash/colunas/chico-barney/2022/12/19/os-proximos-projetos-de-galvao-bueno-na-globo.htm?cmpid=copiaecola
    . . .(+em: https://www.uol.com.br/splash/colunas/chico-barney/2022/12/19/os-proximos-projetos-de-galvao-bueno-na-globo.htm)

    . . .que certa vez, segundo a lenda, narrando uma corrida local de cavalos, um dos cavaleiros disparou na frente. Ele, Waldimiro, montou num pangaré que estava por perto, alcançou o primeiro colocado e foi entrevistando-o até o disco final. . .

    Que tal o “Gagá Bueno” narrar um campeonato de “Currrrrling”. . .

    1. Lendas havia muitas e contadas ao vivo nas vozes nos encontros de bares como alí no Florida e Pinguim, ou na Palmital, Expresso e Continental pelo Geder Reinert, Edemar Annuseck, Tesoura Júnior, Rodolfo Sestren, JP Correia, irmão do Álvaro, e não esquecendo entre outros, o Waldemiro… Era um timaço imbatível de emoções para cantar as partidas do Amazonas, Vasto Verde, Palmeiras, Olímpico (o maior campeão de todos), Guarani, Tupi, o XV, Floresta, União e tantos outros da antiga LBF, onde reinava o seo Rebelo

  6. Miguel José Teixeira

    Nada de tão grave que um simples concurso publico não resolvesse. . .

    “Gilmar e Toffoli são maiores ‘eleitores’ para candidatos ao STF”

    Se em Brasília houvesse esquinas, dobraria o quarteirão a fila para “um minutinho” de conversa com os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli a pedido de candidatos à próxima vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a ser aberta pela aposentadoria compulsória do Ricardo Lewandowski, que completa 75 anos em março. Gilmar e Toffoli são assediados em razão de suas relações com o futuro presidente.
    . . .
    (+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/gilmar-e-toffoli-sao-maiores-eleitores-para-candidatos-ao-stf)

    . . .mas aí, os deuses perderiam sua divindade. . .

    Toca para frente que a Copa acabou e o Natal está aí à puxar o 2023!

  7. Miguel José Teixeira

    Parabéns Messia & Cia. . .

    Porém, hermanos, ainda faltam dois títulos para nos alcançarem.
    Em tese, apenas 8 anos.
    No entanto, se considerarmos que a AFA levou:
    48 anos para conquistar o primeiro título;
    8 para o BI e mais
    36 para o TRI. . .
    . . .temos uma média de aproximadamente 30 anos para cada título conquistado!
    Assim. . .

    Arriba, arriba, muchachos!

  8. Miguel José Teixeira

    . . .”Peregrino no deserto da Copa há cinco edições, Messi acha pela segunda vez oásis que pode encerrar 28 anos de seca da Argentina. Domada por Mbappé, atual campeã França tenta quebrar um tabu de 60 anos no Mundial.”. . .

    “O conto de uma noite de tri”
    (Por Marcos Paulo Lima, CB, 18/12/22)

    Lusail — Diz um conto árabe que dois amigos peregrinavam pelo deserto. Em determinado ponto da caminhada, ambos quebraram o pau. Brigaram feio, mesmo. O ofendido não reagiu, mas expressou a tristeza em uma frase redigida na areia: “Hoje, o meu melhor amigo me bateu no rosto”.

    Superada a treta, eles seguiram viagem. A dupla avistou um oásis. Decidiram se hidratar e tomar banho. O esbofeteado passou apuro na água. Não sabia nadar e começou a se afogar. Quem o havia agredido entrou em ação e o resgatou. Renovado, o companheiro fez novo registro. Agora, em uma pedra. “Hoje, meu melhor amigo salvou-me a vida.”

    Bolado, o valentão questionou: por que depois que te bati, você escreveu na areia, e agora que te salvei, gravou na pedra?
    O colega abriu o coração e explicou: “Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar”, pausou. “Porém, quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória e do coração; onde vento nenhum do mundo poderá apagar”, surpreendeu.

    Protagonistas da final de hoje, às 12h (de Brasília), no Estádio Icônico de Lusail, Lionel Messi e Kylian Mbappé viajaram 29 dias pelo deserto do Catar em caminhos distintos. Chaves diferentes na primeira Copa no Oriente Médio. Amigos no Paris Saint-Germain, os camisas 10 de Argentina e França são responsáveis por encerrar longos períodos de seca e encontrarão no troféu um oásis para o fim da abstinência.
    Como no conto árabe, um deles pode levar bofetada na bola na decisão ou morrer na praia, mas a amizade continuará gravada na pedra.

    Presente em cinco Copas, Messi escolheu a do Catar como saideira. Ele sabe o quanto caminhou para chegar até aqui. Eliminado nas quartas de final nas edições de 2006 e de 2010, vice em 2014, desbancado nas oitavas pela França nas oitavas, em 2018. No primeiro Mundial desde a morte de Maradona, ele pode encerrar 28 anos de um povo apaixonado pela seleção alviceleste. Souq Wakif, o ponto de encontro das torcidas em Doha, parecia o Obelisco ontem à noite. Tomada por hinchas em vigília. O estádio, hoje, será uma espécie de Monumental de Núñez.

    “Sobre o Léo ter dito que é último jogo, espero que ele possa ganhar a Copa, que seja magnífico, que possamos desfrutar com ele. É o maior palco possível para ele se despedir”, disse o técnico Lionel Scaloni.

    Messi é um Guiness Book ambulante. Após superar Maradona e Batistuta em número de gols na Copa e chegar a 11, hoje ele pode igualar ou até mesmo desbancar Pelé, autor de 12. Com 25 jogos em mundiais, deixará Lothar Matthaus para trás. Deve superar, também, Paolo Maldini em número de minutos nas quatro linhas.

    Por falar em Pelé, do outro lado está um príncipe negro candidato a rei. Mbappé pode encerrar uma seca de 60 anos, tempo em que uma seleção não conquista dois títulos consecutivos. Ele ganhou a primeira aos 19. A segunda pode vir aos 23. Com nove gols em 13 exibições em mundiais, é candidato a empilhar recordes nas próximas edições. Atrevido, briga pela artilharia com Messi. Cada um ostenta cinco gols.
    Responsável por parar Messi, o goleiro Lloris promete ajudar Mbappé a superar o amigo. “Sabemos o que Léo representa na história do esporte, mas eu acredito que, acima de tudo, é um jogo entre França e Argentina. Há grandes jogadores dos dois lados.”

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/12/18/interna_cidades,377677/o-conto-de-uma-noite-de-tri.shtml)

  9. Miguel José Teixeira

    Serere Xavante ainda não conhece “o caminho das togas”. . .

    “Barroso nega liberdade para pivô de balbúrdia”
    O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou dois pedidos de liberdade apresentados pela defesa do indígena José Acácio Serere Xavante, preso na última segunda-feira. Na decisão, o magistrado aponta que o habeas corpus não apresenta os argumentos necessários para esclarecer as controvérsias que levaram à prisão do bolsonarista.
    . . .
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/brasil/capa_brasil/)

    . . .já o cabral que tem 23 condenações e somam 430 anos anos de prisão. . .

  10. Miguel José Teixeira

    . . .”Sem base social robusta, na ordem democrática o que segura o governo são as instituições, em particular o Congresso.”. . .

    “Lula não pode ter “ilusão de classe” nem errar demais”
    (Por Luiz Carlos Azedo, CB, 18/12/22)

    Houve um tempo em que a expressão “ilusão de classe” era um jargão da esquerda. Caiu em desuso porque estava relacionada à ideia de que o “ser operário” era a “classe geral”, historicamente destinada a libertar todos os explorados e oprimidos.

    Como a classe operária está em extinção, substituída por robôs e algoritmos, a expressão perdeu o sentido que tinha antes. Mas há muitas formas de ilusão. Uma delas é acreditar que a elite política e econômica do país e a classe média estão de bem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e vão executar uma política de combate às desigualdades sociais, num país de passado escravocrata, que fez quase todos os ciclos de modernização de forma excludente e autoritária, exceto nos governos de Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique Cardoso. Não estão satisfeitas — será preciso que o governo Lula dê certo.

    Entretanto, quem ganhou a eleição foi Lula. No jogo democrático, seu mandato vai até 2026. Apostar no fracasso do próximo governo, num cenário de profunda crise social e dificuldades econômicas, com uma oposição feroz liderada pelo presidente Jair Bolsonaro — quando 32% dos eleitores apoiam uma intervenção militar —, é um equívoco político monumental.

    O “quanto pior, melhor” leva água para o moinho da extrema direita, e não para o da chamada terceira via. Lula se beneficiou da polarização para derrotar Bolsonaro, porque a consciência democrática da sociedade decidiu o segundo turno das eleições a seu favor. Mas essa polarização não interessa mais à sociedade — a eleição já passou — nem ao novo governo. Só interessa à oposição, que explora os erros de Lula na montagem de sua equipe ministerial.

    Vamos falar francamente: existe um “conflito distributivo” no Brasil, no qual a sociedade transfere renda para o Estado (questão fiscal) e os pobres para os mais ricos (questão social), ao lado das desigualdades de gênero (principalmente a condição feminina) e do racismo estrutural (discriminação e preconceito contra o “povo preto”), que também impactam a renda das famílias. O que elegeu Lula foi a junção da questão social com a questão democrática (política), em detrimento da fiscal. Ou seja, uma disputa política na qual a parcela pobre da população — negros e mulheres majoritariamente, mas muito majoritariamente — confrontou a elite política e econômica do país, e a classe média — profissionais liberais e empreendedores, principalmente. Lula venceu com apoio dos assalariados e dos sem renda.

    Por isso mesmo, não pode perder esse apoio. Quando faz sua opção preferencial pelos pobres, define um rumo político para o governo e busca uma solução para o conflito, que não é possível no cenário atual.

    Retomamos o caminho do desenvolvimento e aumentamos a produção de riquezas, de maneira a enfrentar o problema das desigualdades, ou será impossível morder o bolso dos mais ricos e enriquecer a classe média emergente para ter seu apoio. O governo precisa ampliar sua sustentação social.

    Precipitação

    Sem base social robusta, na ordem democrática o que segura o governo são as instituições, em particular o Congresso. É aí que entram a dura negociação com o Centrão, a força política que controla a agenda da Câmara e o chamado orçamento secreto — que nada mais é do que um pacto perverso e fisiológico, acoplado aos fundos partidário e eleitoral, que reproduz os mandatos e eternizam os donos de partido.

    A concentração de poder nas mãos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), coincide com a formação de uma “partidocracia” por meio de fusões e federações partidárias, que distanciará e provocará mais ojeriza aos políticos na sociedade. Esse é o caldo de cultura dos movimentos antissistema e do golpismo.

    Lula acertou mais do que errou na campanha eleitoral, mas está errando mais do que acerta na arquitetura de seu governo. Por exemplo: com 1,4 bilhão de habitantes, a China tem 26 ministérios; os Estados Unidos, com 337 milhões de habitantes, têm 15 departamentos executivos, que equivalem a ministérios; o Paquistão, com 234 milhões, tem 24 ministros; a Nigéria, com 216 milhões de habitantes, tem 28 ministérios e 48 ministros; e a Índia, com 1,4 bilhão de habitantes, 61 ministérios, o mais recente o da Ioga e Homeopatia.

    Lula está montando uma estrutura administrativa mais próxima dos modelos da Índia e da Nigéria, perto de 40 ministérios. O critério não é a qualidade e produtividade da gestão: é o arranjo e a acomodação políticas, mesmo que não aumente o número de cargos.

    Além disso, a conciliação com o orçamento secreto terá um custo político mais alto a longo prazo. Lula está cedendo à chantagem do Centrão quanto aos compromissos assumidos por Bolsonaro e não cumpridos. Cometeu o erro de comandar a condução política do seu governo antes da posse.

    Não precisava aumentar o teto de gastos por emenda constitucional, para garantir o Bolsa Família. Deveria deixar o fechamento das contas de 2022 para o atual governo, empurrar com a barriga a aprovação do Orçamento da União e resolver o problema dos R$ 600 do Bolsa Família, mais R$ 150 por criança até seis anos, por medida provisória, no primeiro dia de mandato. A Lei Orçamentária diz que o Executivo pode gastar até 1/12 por mês até a aprovação do Orçamento.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/12/18/interna_politica,377671/nas-entrelinhas.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou. . .

    “Apostar no fracasso do próximo governo, num cenário de profunda crise social e dificuldades econômicas, com uma oposição feroz liderada pelo presidente Jair Bolsonaro — quando 32% dos eleitores apoiam uma intervenção militar —, é um equívoco político monumental. ”

    . . .e arrematou:

    Estou tentando apostar no sucesso do próximo governo. No entanto, o ex presidiário lula e sua quadrilha não esboça qualquer cacoete que o direcione para o sucesso.

    É um monumental “chute nos bagos” atrás do outro. . .

  11. Miguel José Teixeira

    Xiii. . .é bom “los hermanos” colocarem a barba de molho

    “França não perde para seleções sul-americanas em Copas desde 1978”
    (+em: https://www.uol.com.br/esporte/colunas/tales-torraga/2022/12/17/franca-nao-perde-para-selecoes-sul-americanas-em-copas-desde-1978.htm)

    Ufffa!!! Ainda bem!!!

    “Papa Francisco abençoa camisa da Argentina na véspera da final da Copa.”
    (+em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/copa-do-mundo/2022/12/17/papa-francisco-abencoa-camisa-da-argentina-na-vespera-da-final-da-copa.htm)

  12. Miguel José Teixeira

    E quem não lutaria?

    “Cargo pelo qual luta Aloizio Mercadante no BNDES paga salário de R$265 mil”
    (Por Cláudio Humberto, DP, 18/12/22)

    Consumada a ida de Aloizio Mercadante para a presidência do BNDES, o petista pode amarrar o burro na sombra; o gordo salário do cargo pode ultrapassar os R$ 265 mil. Em junho deste ano, este foi o contracheque de Gustavo Montezano, que ainda ocupa a cadeira jurada ao petista por Lula.

    Os 10 diretores do banco também não têm do que reclamar, a folha de pagamento já ultrapassou o R$ 1,5 milhão em dezembro passado.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/cargo-pelo-qual-luta-mercadante-no-bndes-paga-salario-de-r265-mil)

  13. Miguel José Teixeira

    Defasadamente, defasado!

    “Futuro ministro da Casa Civil anuncia que governo Lula terá 37 ministérios”
    O governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá, ao todo, 37 ministérios, anunciou o futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, em conversa com jornalistas neste sábado, 17, ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/futuro-ministro-da-casa-civil-anuncia-que-governo-lula-tera-37-ministerios,9024a79e9b267c660216f4e58ae25ed1bbzd33so.html)

    Com a soltura do sergio cabral, óbviamente óbvio que será necessária a criação de mais um ministério, para honrosamente abrigá-lo.

    Que tal o MiRIEP – Ministério do Relacionamento Interpessoal dos Ex Presidiários?

  14. Miguel José Teixeira

    Tubo de ensaio | Fatos científicos da semana
    (CB, 17/12/22)

    Segunda-feira, 12
    Por dentro da Terra
    O núcleo interno da Terra pode ser rico em oxigênio, substância chave para a vida e um dos elementos mais abundantes no nosso planeta, indica um estudo publicado na revista The Innovation. Atualmente, acredita-se que existam elementos leves no interior do globo terrestre, mas o tipo e o conteúdo ainda são debatidos. Evidências cosmoquímicas e geoquímicas sugerem que possa conter enxofre, silício, carbono e hidrogênio. Experimentos e cálculos também confirmaram que esses elementos se misturam com ferro puro para formar várias ligas de Fe sob altas temperaturas e condições de alta pressão da Terra profunda.

    Transplante pode salvar corais
    À medida que a saúde dos corais continua a diminuir sob o estresse da mudança climática, os pesquisadores investem na busca de soluções para rejuvenescer os recifes debilitados transplantando animais saudáveis. Nem sempre os resultados são positivos, uma vez que alguns deles murcham e morrem, enquanto outros criam raízes e prosperam. Agora, um estudo da Universidade do Sul da Califórnia (USC) Dornsife revela a chave para o sucesso dessa “cirurgia”. Destacando a importância da diversidade genética, os cientistas perceberam que as condições ambientais são fundamentais para a recuperação. O trabalho, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, focou no coral chifre de viado caribenho, Acropora cervicornis, atualmente classificado como ‘criticamente em perigo’. De acordo com um estudo de 2021 , a Terra perdeu metade de seus recifes de corais desde 1950.

    Terça-feira, 13
    Artrópodes gigantes dominaram os mares
    Descobertas em um novo e importante sítio fóssil no Marrocos sugerem que artrópodes gigantes — parentes de criaturas modernas, incluindo camarões, insetos e aranhas — dominaram os mares há 470 milhões de anos. As evidências foram encontradas em Taichoute, um local totalmente desértico que há milhões de anos esteve no fundo do oceano. Novas pesquisas são necessárias para analisar os fósseis encontrados, mas, com base em espécimes descritos anteriormente, os artrópodes gigantes podem ter até 2m de comprimento. Para os estudiosos, Taichoute abre novos caminhos para a pesquisa paleontológica e ecológica. “Tudo é novo sobre esta localidade — sua sedimentologia, paleontologia e até mesmo a preservação de fósseis — destacando ainda mais a importância da Fezouata Biota para completar nossa compreensão da vida passada na Terra”, disse Farid Saleh, da Universidade de Lausanne (Suíça), um dos autores do artigo publicado na Scientific Reports.

    Quarta-feira, 14
    Emergência de covid mais perto do fim
    A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que a covid-19 e a varíola do macaco deixem de ser emergências de saúde pública em 2023, uma vez que ambas as doenças deixaram para trás suas fases mais perigosas. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da agência das Nações Unidas, afirmou que, em janeiro, o comitê responsável pelo monitoramento das questões de saúde pública vai começar a discutir como se dará a transição para o fim dessa fase. Segundo ele, o número atual de mortes semanais por covid-19 corresponde a um quinto da cifra do mesmo período de 2021. “Na semana passada, menos de 10 mil pessoas morreram (por covid). Ainda são 10 mil mortes a mais e os países ainda podem fazer muito para salvar vidas”, declarou, acrescentando: “Mas percorremos um longo caminho. Temos esperança de que em algum momento no próximo ano possamos dizer que a covid-19 não é mais uma emergência de saúde global”.

    Quinta-feira, 15
    Incidente espacial
    As agências espaciais de Rússia (Roscosmos) e Estados Unidos (Nasa) investigam um vazamento impressionante no sistema de refrigeração de uma nave espacial russa atracada na Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), que pode ter sido provocado pelo impacto de um micrometeorito. A Soyuz MS-22 levou os cosmonautas russos Sergei Prokopyev e Dmitry Petelin para o espaço, em setembro, acompanhados do astronauta americano Frank Rubio. Na quarta-feira, os dois primeiros se preparavam para uma caminhada espacial quando o sistema de alarme disparou, numa indicação de queda na pressão do sistema de refrigeração da nave. A atividade foi cancelada. Nas imagens difundidas pela Nasa, é possível ver claramente um jato de partículas brancas escapando no espaço, que seria o líquido refrigerante (foto).

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2022/12/17/interna_ciencia,377625/tubo-de-ensaio-fatos-cientificos-da-semana.shtml)

  15. Miguel José Teixeira

    Belo texto do Genial Severino Francisco, em sua “Crônica da Cidade”, CB, 17/12/22. Porém, nele não enxerguei a citação da corrupção, que sem dúvida nenhuma, faz parte dos “elementos que influenciam o humor do mercadão”. E corrupção, está no DNA do ex presidiário lula e seu quadrilhão!

    “O humor do mercado”

    Em 2020, fundos globais de investidores que administram US$ 3,75 trilhões (cerca de R$ 20 trilhões) enviaram uma carta-aberta a embaixadas brasileiras em oito países, manifestando a preocupação com a escalada do desmatamento nas florestas brasileiras e com os direitos dos povos indígenas.

    Na missiva, os gestores disseram: “Estamos preocupados com o impacto financeiro que o desmatamento e a violação dos direitos de povos indígenas podem ter sobre nossos clientes e companhias investidas, por potencialmente elevarem os riscos de reputação, operacional e regulatório”.

    Confesso que quase caí das nuvens, o que, segundo Machado de Assis, é melhor do que cair do terceiro andar. Mas, em meio a tantas notícias ruins, essa foi uma novidade positiva. Quer dizer, os grandes fundos de investimento revelam uma consciência ambiental e humana sobre os direitos dos povos indígenas que a maioria das excelências e do mercado não têm no Brasil.

    Eu achei muito alentador esse sinal de inteligência, de consciência, de lucidez e de compromisso com o futuro do planeta. Enquanto isso, percebo que, no Brasil, o mercado é muito sensível a outros fatos: o auxílio emergencial para os desvalidos, a reforma da previdência, os investimentos em problemas sociais. Agora, a morte de mais de 600 mil brasileiros parece não comover o mercado, ele permanece operando em alta, sem qualquer problema de consciência.

    De minha parte, sou um ser devaneante e sonho com o dia em que essa entidade inominável se assanhe e o dólar suba a cada corte de verbas para educação, a cada desmatamento de nossas florestas, a cada ameaça à democracia, a cada omissão de nossas instituições na compra de vacinas, a cada negacionismo, a cada fake news ou a cada vez que suas excelências jogassem seu povo no precipício.

    O mercado tem muitos porta-vozes para plantar seus interesses. Espero viver para escutar e assistir, ainda, os referidos assessores da entidade invisível que nós governa anunciarem as oscilações da bolsa com o risco-democracia, risco-educação, o risco-cultura, o risco-ciência, o risco-desmatamento, o risco-desigualdades sociais, o risco-burrice e o risco-fake news.

    E, também, o nervosismo das bolsas ao detectarem os conchavos nada republicanos dos partidos para liberar a invasão das terras indígenas, a mineração e a extração ilegal de madeira. E, ainda, a instabilidade quando a merenda escolar das crianças está reduzida a um suco aguado e três bolachas porque o grosso das verbas foram direcionadas ao Orçamento Secreto.

    Deveria preocupar a misteriosa e fluída instituição, pois são questões essenciais para uma agenda de desenvolvimento do Brasil. Já imaginou que se, a cada ameaça à democracia, as bolsas oscilassem vertiginosamente e o dólar disparasse? Seria bom se o mercado não fosse uma bolha de especulação alienada completamente dissociada da realidade.

    Não tenho dinheiro aplicado na bolsa de valores. Em matéria de mercado, eu só fico sabendo que o dólar subiu, a inflação disparou e a bolsa está nervosa quando vou abastecer no posto de gasolina, por conta do preço absurdo dos combustíveis. Mas, com certeza, o país seria melhor se o mercado e seus porta-vozes ficassem nervosos com as questões que realmente importam.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/12/17/interna_cidades,377628/cronica-da-cidade.shtml)

  16. Miguel José Teixeira

    O 3º na Copa do Qatar

    Muitos de nós, após a desclassificação da Canarinho, gostaria de ver a final entre a Croácia e o Marrocos.
    O embate “assistível” acabou de realizar-se, com a vitória da Croácia. Portanto conquistou o 3º lugar.
    “Se-revelaram-se”, sem o perfil para disputarem o título de Campeão.
    Para nossa consolação, fomos desclassificados pelo terceirão!
    Aguardemos, pois, o último tango em Qatar!

    Arriba, arriba chicos!

  17. Miguel José Teixeira

    Hoplias malabaricus (*)

    “Ministério para Tebet é incerto”
    (Por Henrique Lessa e Vinicius Doria, CB, 17/12/22)

    Antes dada como certa como uma das ministras de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a participação de Simone Tebet no futuro governo está seriamente ameaçada. No caminho daquela que foi a terceira colocada na corrida presidencial, e que teve papel importante na campanha do presidente eleito, está o PT, que reluta em entregar a ela a pasta do Desenvolvimento Social, de grande capilaridade e orçamento generoso. A senadora do MDB de Mato Grosso do Sul, por sua vez, não aceita ser alocada em outro ministério e, dessa maneira, está criado o impasse.

    Apesar de ter sido considerada pelo próprio partido como uma ministra da cota pessoal de Lula, pessoas próximas a Tebet dizem que o presidente eleito não a convocou para conversar desde do início das negociações para a formação do novo governo. Apesar de o petista ter dito que a deseja no primeiro escalão do governo, fontes próximas à senadora afirmam que se ela não ficar à frente da pasta na área social — que administrará o Bolsa Família —, deve recusar ser encaixada em qualquer outro posto.

    “Ela não precisa de um ministério só por ser um ministério”, concordam interlocutores de Tebet. Caso a senadora fique de fora do governo, um dos projetos é que ela comece a viajar pelo Brasil para consolidar e aumentar o capital de votos obtidos na última eleição. “Se o PT quer tanto (o Ministério do Desenvolvimento Social), que fique com ele”, desdenha uma pessoa próxima à parlamentar, sem esconder a irritação.

    Caso a alternativa seja a rodar pelo país, Tebet conta desde já com o apoio da cúpula do MDB — que se reuniu na última quarta-feira, na casa do ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE), onde os caciques do partido confirmaram o respaldo à senadora, que participou no encontro. mesmo assim, a legenda ainda trabalha com a expectativa de que levará três ministérios e que conseguirá alocá-la onde pretende.

    Planejamento
    Enquanto Tebet pode ficar de fora da Esplanada, barrada pelo PT, o ex-governador de Alagoas e senador eleito Renan Filho foi sondado por pessoas próximas a Lula para assumir o futuro Ministério do Planejamento, que será recriado com o desmembramento do atual superministério da Economia. O convite foi confirmado por fontes do MDB.

    A informação de que o filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL) seria ministro já havia sido antecipada pelo Correio, mas não para o Planejamento, e sim para Minas e Energia — pasta que a legenda comandou em todos os governos petistas. Renan é, por enquanto, o primeiro nome do MDB com assento no futuro governo, e entra na cota da bancada do Senado. Depois da sondagem, o ex-governador disse que precisaria, primeiramente, conversar com seus pares.

    Entregar o Planejamento ao MDB a princípio não estava no radar de Lula e de seu entorno, que estudavam convidar um economista de feições liberais para o cargo. Formuladores do Plano Real, como Pérsio Arida e André Lara Rezende, chegaram a ser cotados.

    Para o MDB, o comando do Planejamento seria uma boa colocação, pois deixaria o partido dentro da equipe econômica. E o nome de Renan Filho representaria o rejuvenescimento da legenda, personificado por políticos como Tebet e o presidente do partido, deputado Baleia Rossi. O convite foi considerado bem-vindo, pois, na avaliação de uma fonte, assumir novamente as Minas e Energia passaria a ideia de volta ao passado, pois a pasta era considerada feudo do MDB.

    Caso Renan Filho vá realmente para o Planejamento, prestigiará também MDB nordestino, que apoiou a candidatura de Lula desde o primeiro minuto. Mas há um efeito colateral: poe em outro patamar a disputa em Alagoas entre Renan pai e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), arquirrival do senador no estado.

    Isso poderia, de alguma forma, prejudicar o relacionamento do deputado com o presidente eleito. Afinal, Lira cobrou de Lula a entrega de uma pasta com visibilidade e orçamento robusto — além do comando da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e do Banco do Nordeste — para aprovar a PEC da Transição.
    . . .
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/12/17/interna_politica,377651/ministerio-para-tebet-e-incerto.shtml)

    (*) Nome científico da traíra

    E o piNçador Matutildo, piNçou. . .

    . . .”Caso a alternativa seja a rodar pelo país, Tebet conta desde já com o apoio da cúpula do MDB.”. . .

    e concluiu:

    Traíras, além de trair, nadam e são portadoras de vermes. E nadar pelo país portando vermes pode causar nova pandemia. . .

  18. Miguel José Teixeira

    . . .”Da Petrobras, desapareceram, segundo estimativas subdimensionadas, apresentadas em estudos econométricos, algo em torno de R$ 19 bilhões, entre os anos 2004 a 2012. Das 187 empresas estatais existentes, mais da metade apresentou balanços negativos no período entre 2003 e 2014.”. . .

    “Estatais de volta ao passado”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, DP, 17/12/22)

    Uma das razões que levavam os políticos e outros próceres da República a almejarem sinecuras e acessos facilitados à fabulosa máquina pública do país é que, nesses nichos de riquezas, construídos com a poupança da sociedade, encontram-se uma miríade de empresas estatais reluzentes e rendosas, todas elas de portas escancaradas à espera de repetidos ciclos já conhecidos. Estatais são vítimas passivas de crimes que não resultam em punição. Trata-se aqui de um verdadeiro arquipélago formado por ilhas da fantasia, onde a pirataria política prepara uma festa à luz do dia, sem remorsos ou repreendas.

    Fosse o Estado brasileiro desprovido totalmente desse tipo peculiar de empresa, que nunca entra em regime de falência, a carreira política perderia muito de sua atração, esvaziando as disputas. É, atrás dessas joias do Estado, que se engalfinham os partidos, sobretudo aqueles de maior poder de barganha. Até aqui, não há novidade alguma. O ultimo grande escândalo de corrupção, envolvendo o sumiço de bilhões de reais, ocorreu justamente numa dessas grandes empresas e, por isso mesmo, foi batizada de “Petrolão”. Da Petrobras, desapareceram, segundo estimativas subdimensionadas, apresentadas em estudos econométricos, algo em torno de R$ 19 bilhões, entre os anos 2004 a 2012. Das 187 empresas estatais existentes, mais da metade apresentou balanços negativos no período entre 2003 e 2014. A sangria dessas empresas, transformadas em cabide de empregos e em autênticos “caixas dois” dos partidos, só pode ser contida, em parte, a partir da promulgação da chamada Lei das Estatais (Lei 13.303/2016), no governo Temer.

    Por meio dessa lei, aprovada pelo poder Legislativo, foi estabelecido o estatuto jurídico de empresas públicas e sociedades de economia mista que trabalham com comercialização de bens de prestação de serviços. Criou-se, a partir dessa data, uma espécie de governança interna nessas empresas, até para emprestar, a essas instituições, um certo ar de seriedade, exigidos nas transações com outros países.

    Surpreendentemente, nesses últimos cinco anos em que a lei vigorou, essas empresas voltaram a apresentar balanços positivos, chegando, como no caso da Petrobras, a apresentar superávits seguidos. Somente esse ano, a empresa anunciou um lucro de R$ 44,5 bilhões, apenas no primeiro trimestre. No segundo trimestre, esses números saltaram para R$ 54,3 bilhões, superando todas as previsões anteriores. Os Correios alcançaram R$ 3,7 bilhões em 2021. São números extraordinários para empresas que conheceram o inferno. Agora, a Lei do Teto de Gastos e mesmo a Lei das Estatais voltam a ser letras mortas. Aprovada na Câmara à toque de caixa, a “flexibilização” da Lei 13.303 irá permitir uma volta ao passado, acabando com a quarentena de 36 meses para que a indicação ao Conselho de Administração e para a diretoria de estatais fosse feita.

    Caso venha a ser aprovada também no Senado, como se espera, a Lei das Estatais valerá como no passado, o que leva a crer um desastre anunciado que desvalorizará as estatais, também como no passado.

    O caso mais rumoroso nesse regresso a um passado que se acreditava morto é que o desmanche da Lei 3.303 foi pensada, num primeiro momento, apenas para alojar no comando do BNDES. Mas a senadora Gleisi Hofmann tranquiliza a população: “Nós sabemos como essas empresas funcionam. É a iniciativa privada que corrompe”, diz a atual presidente do PT.

    A frase que foi pronunciada:

    “O socialismo é o fantasioso irmão mais jovem do quase decrépito despotismo, do qual quer herdar; suas aspirações são, portanto, no sentido mais profundo, reacionárias. Pois ele deseja uma plenitude de poder estatal como só a teve alguma vez o despotismo, e até mesmo supera todo o passado por aspirar ao aniquilamento formal do indivíduo: o qual lhe aparece como um injustificado luxo da natureza e deve ser transformado e melhorado por ele em um órgão da comunidade adequado a seus fins.” (Friedrich Nietzsche, filósofo alemão do século XIX 1844 – 1900)

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/estatais-de-volta-ao-passado/)

    E o piNçador Matutildo, piNçou. . .

    “Surpreendentemente, nesses últimos cinco anos em que a lei vigorou, essas empresas voltaram a apresentar balanços positivos, chegando, como no caso da Petrobras, a apresentar superávits seguidos.”

    . . .e replicou:

    O crime como pensas, compensa!

  19. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 17/12/22)

    …Minas e Energia com o MDB, Saúde com o PP e o PT em tudo… voltamos a 2008.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    . . .e o povo com tudo na PQP. . .

  20. Miguel José Teixeira

    Se arrependimento matasse. . .

    “Parece que foi ontem”

    Há 33 anos, em 17 de dezembro de 1989, o ex-governador de Alagoas Fernando Collor de Mello se tornava o primeiro presidente eleito democraticamente no Brasil em três décadas, derrotando o petista Lula.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/benedito-goncalves-lidera-apostas-para-o-stf)

    . . .lamentavelmente, na época, eu convenci minha saudosa Mãe, a Dona Infância, à votar no lula. . .se ela votou nele não sei, pois era segura quanto o poder do voto ser secreto!

    1. O índico escolado nos Estados Unidos, Evo Morales (Bolívia) fazendo escola. Primeiro o Brasil financia o gasoduto para os outros nos venderem gás. Quando pronto e financiado, nem o pagamento da dívida, e ainda, como chantagem, vem o aumento da conta do gás. E o Brasil aceita, porque não tem outra alternativa do material, ou porque precisa ajudar os pobres manipulados por governos corruptos de esquerda dos países “amigos”

  21. Miguel José Teixeira

    “Alagoas, estrela radiosa
    Que refulge ao sorrir das manhãs
    Da República és filha donosa
    Maga estrela entre as estrelas irmãs”
    . . .
    “Esposa de Renan Filho terá R$35,4 mil de salário e privilégios vitalícios”
    (Por Davi Soares, diário do Poder, 16/12/22)

    A administradora Renata Pires Pereira Calheiros recebeu, ontem (16), a notícia de receberá R$ 35.462,22 mensais, fora gratificações e regalias, pelo resto de sua vida, ao ser escolhida pelo voto de deputados estaduais para ocupar o cargo vitalício de conselheira do Tribunal de Contas de Alagoas ( TCE-AL). Os privilégios serão pagos pela população do estado campeão da fome no Brasil, em que insegurança alimentar grave atinge 36,7% das famílias alagoanas.

    Aos 42 anos, a esposa do senador eleito Renan Filho (MDB) promete corresponder com profissionalismo e dedicação à fiscalização e busca por eficiência na gestão pública. A promessa chega após seu marido governar, de 2015 a abril deste ano, e conduzir Alagoas ao topo do ranking da fome no Brasil, segundo dados do estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), divulgado em setembro.

    Além dos R$ 35,4 mil em salário bruto, os privilégios conquistados pela articulação política de Renan Filho junto a aliados no Legislativo beneficiarão a nova carreira de Renata Calheiros com penduricalhos como “auxílio saúde” de R$ 3.546,23, “função gratificada” que pode chegar até R$ 10.638,67, e até “abono permanência” de até R$ 4.964,71, como os que turbinaram em outubro o contracheque do conselheiro decano Otávio Lessa, presidente do TCE de Alagoas.
    . . .
    (+em: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/csa-brasil/esposa-de-renan-filho-tera-r-354-mil-de-salario-e-privilegios-vitalicios)

  22. Miguel José Teixeira

    Não adianta! Está na cultura da quadrilha PeTralha: quando não devem, roubam!

    “Futura ministra da Cultura deve R$1,5 milhão aos cofres públicos”
    Dívidas da cantora baiana Margareth Menezes com a Receita, a Previdência e o próprio Ministério da Cultura chegam a quase R$1,5 milhão.
    (+em: https://diariodopoder.com.br/politica/cib-politica/futura-ministra-da-cultura-de-lula-deve-r15-milhao-aos-cofres-publicos)

    Falando em dívidas com os cofres públicos, será que a “janja boca de garoupa”, madrinha da futura sinistra, já liquidou as dela???

  23. Miguel José Teixeira

    Malandro demais vira bicho. . .

    “Mudança no orçamento secreto manteve o toma-lá-dá-cá, alertam parlamentares.”
    “O projeto é uma mudança cosmética para tentar ludibriar a sociedade.” A avaliação é de Fernanda Melchiona (PSOL-RS), líder do seu partido na Câmara dos Deputados, sobre a proposta de resolução que muda o orçamento secreto aprovada, nesta sexta (16), pelo Congresso Nacional. O posicionamento é compartilhado por parte da oposição ao governo Jair Bolsonaro.
    (+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2022/12/16/mudanca-do-orcamento-secreto-mantem-o-toma-la-da-ca-alertam-parlamentares.htm)
    . . .
    Eu já disse a você que malandro demais vira bicho
    e também já lhe pedi
    pra você parar com isso
    . . .
    Bezerra da Silva: https://www.youtube.com/watch?v=NffebA-1Ig0

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não é permitido essa ação.