- By Herculano
- 6 Comentários
- Convidados
ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXII
Compartilhe esse post:
Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Email
Sobre nós
Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
Sussurros
Posts Recentes
BATEU O DESESPERO PARA FECHAR AS CONTAS DE KLEBER E MARCELO NA PREFEITURA DE GASPAR. SÓ NA SEMANA PASSADA A CÂMARA APROVOU TRÊS PROJETOS DE ANULA E SUPLEMENTA AO ORÇAMENTO E FEZ UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA APENAS DOIS DIAS DEPOIS DE DOIS PROJETOS DE RENAMEJAMENTOS DE RECURSOS DAREM ENTRADA NA CASA EM REGIME DE URGÊNCIA.
Leia mais »NESTA TERÇA-FEIRA VAI SE CONHECER O TAMANHO DO ERRO DE KLEBER EM RELAÇÃO A ARENA MULTIUSO. TJSC DIRÁ SE VALEM OU NÃO, R$14,8 MILHÕES OS 436 MIL M2 DELA E ARBITRADOS EM 2019. EM 2022, O PREFEITO COMPROU DA FURB, SOB POLÊMICA, 40 MIL M2 POR EXATOS R$14 MILHÕES EM. A ÁREA CONTINUA ABANDONADA E O CAIXA “FURADO”
Leia mais »Sobre nós
Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
6 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXII”
. . .”Esteja consciente de que seu voto é uma arma apontada para sua própria cabeça, mas que pode ferir e matar aqueles que estão próximos a si. “. . .
“Há um trem parado na estação”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 30/10/22)
Em tempos de conflitos e de um embaralhar de línguas, onde parecem prevalecer apenas os monólogos e mímicas de cegos e mudos, melhor mesmo é deter a marcha, olhar para trás, para ver em que ponto dessa jornada tomamos o atalho errado. Com isso, a recomendação é seguir o que recomendam os antigos e mais experientes nesses processos em que os humanos voltam a se perder nos labirintos da Torre de Babel.
O primeiro passo talvez seja não discutir com os tolos e ignorantes. Do mesmo modo, não insistir em prosseguir jogando ou pelejando xadrez com os pombos. O que parece ser, à primeira vista, receitas singelas e fáceis, são na verdade potente unguento contra os males das discórdias.
Diante da impossibilidade de acreditar no relativismo de todas as coisas e de todos os atos, melhor não prolongar o debate e cessar logo o discurso. Não pode haver discussão ou entendimento, onde a verdade foi impedida de se estabelecer. Na ausência da verdade, a estratégia dos antigos mandava imperar o silêncio. Para o leitor e eleitor, apanhado de surpresa em meio a esse tiroteio, não existe justificativa, nem no céu, nem na terra, que faça prevalecer a força que combate a ética e os valores humanos. O mal não necessita de justificativas, pois ele se impõe pela força ou pela falta de raciocínio.
Quando eleições nacionais, e que dizem respeito apenas aos brasileiros, passam a ganhar grande destaque na mídia internacional, figurando nas primeiras páginas dos principais noticiários do planeta, é que esse pleito específico deve merecer maiores reflexões por parte de nossos eleitores. Num planeta em que a maioria dos países sempre torceu o nariz para nossos assuntos internos, que importância teria essa eleição agora para chamar tanta atenção?
A resposta a essa questão não está apenas no fato de o Brasil ser o celeiro do mundo. Vai mais além. Muito além. Ocorre que esse destaque internacional, que em alguns casos beira a torcida organizada, é bem mais visível por parte daqueles países e noticiários mais vinculados à ala esquerda. Há, de fato, uma torcida por parte dessas ideologias, para que vença o atual candidato da oposição. Isso é patente. O que não é muito claro são os motivos dessa torcida.
Nesse mundo onde a inversão dos valores passou a ser o novo normal, o que fica nítido, em primeiro plano, é que o candidato da oposição é, de fato, o escolhido pelo sistema. Que sistema? perguntariam alguns. O sistema é tudo o que engloba as forças e o poderio das finanças da esquerda, espalhadas tanto em nosso continente como alhures. Para esse lado ideológico especifico, o chamado “trem da história” aguarda apitando e soltando fumaça na estação. Os passageiros aguardam apenas a chegada do novo Lenin tropical. Desde sempre, os antigos vêm alertando a todos para que tomem cuidado com aqueles que dizem ter uma missão. Sobretudo se essa missão apontar para além das fronteiras nacionais. Essa é uma experiência do passado e que tem causado muitos sofrimentos e perdas humanas, mas ainda assim é repetida e aceita por força do niilismo que parece imperar nas mudanças de século e de milênio.
Também foi dito pelos antigos sábios que o melhor é sempre manter distância das ideologias do momento. Principalmente se essas vierem acompanhadas por ideias de paraísos futuros. Líderes autênticos não apontam paraísos fictícios. Falam a verdade como ela é: em preto e branco. Políticos não são arautos de paraísos. Muito menos pai ou mãe disso ou daquilo. O que parece complicar ainda mais toda essa explanação é que vivemos, de fato, tempos em que a censura e o cala boca voltaram com força, anunciando, com sua mordaça, o que poderá ser o porvir. Em momentos assim é que as antigas parábolas e alegorias voltam à tona redivivas.
Num país onde o ensino e a qualidade da educação formal são escassos, nada mais natural do que termos eleitores médios, com ideias e pensamentos médios e que não prestam muita atenção ao que se passa ao redor, nem em seu meio. A realidade, ao contrário do que muitos acreditam, não está no futuro, mas no passado e em tudo o que pôde ser visto a olho nu, sentido na pele e escoado pelas lágrimas. Na mão de políticos hábeis, a imaginação é manipulada a tal ponto que faz com que a mentira ganhe uma auréola de luz. A política, entre nós, que já não era chegada à verdade e à razão, ganhou ainda mais impulso e vida no mundo virtual das mídias, irmanando-se com o falso perfume das utopias. “Vamos botar fogo no circo”, dizem alguns. “Vamos jogar ainda mais gasolina nas chamas”, dizem outros.
Cuidado com as eleições, sobretudo aquelas em que muitos alimentam com nacos do próprio fígado. Esteja consciente de que seu voto é uma arma apontada para sua própria cabeça, mas que pode ferir e matar aqueles que estão próximos a si. Se não por bala, por desgosto. Não acredite em discursos que falam sobre coisas como a “festa da democracia”. No melhor de Millôr, lê-se: “democracia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim.”
Nesse dia de eleição, rume rápido e silente para as urnas. Não confie em ninguém. Não declare seu voto. Volte também rápido para casa. Tranque a porta. Desligue o rádio. Realize seu trabalho doméstico como de costume. Mantenha-se alheio ao que se passa nas ruas. Não dê ouvidos aos diálogos sobre política e eleições. Não alimente expectativas. Aprenda que o desejo é a fonte do sofrimento. Cessa o desejo, cessa o sofrimento.
Se na segunda-feira, quando você se inteirar que seu time não ganhou o campeonato, não se importe. Siga como antes. Não dê os parabéns, nem critique os vencedores. A vida é o que você faz dela. Siga em frente! Não deixe que suas emoções de alegria e dor fiquem estampadas no seu rosto. Em tempos incertos, voltam os antigos a ensinar que a vida, como a política, pode ser sempre um exercício fútil.
A frase que foi pronunciada:
“O cargo mais importante, e que todos nós podemos e devemos ocupar, é o de cidadão.” (Louis Brandeis)
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/ha-um-trem-parado-na-estacao/)
. . .
Ói, já é vem, fumegando, apitando
Chamando os que sabem do trem
Ói, é o trem, não precisa passagem
Nem mesmo bagagem no trem
Quem vai chorar?
Quem vai sorrir?
Quem vai ficar?
Quem vai partir?
. . .
https://www.youtube.com/watch?v=693j3n2P3z0
Batendo um bolão
. . .”Lideranças evangélicas derraparam. Defenderam valores inegociáveis, mas negociaram algumas convicções em troca de interesses coletivos — e pessoais.”. . .
“Sobre o dia do “juízo final””
(Por Marcos Paulo Lima, CB, 29/10/22)
A igreja evangélica brasileira está no limite da maior vitória ou derrota de sua história. A sinergia pela eleição de Bolsonaro (PL) ou Lula (PT) não tem precedentes nos púlpitos deste país. De repente, fiéis que distribuem folhetos nas ruas no democrático exercício de evangelização para que pessoas aceitem a Jesus como seu único e suficiente salvador se viram — consciente ou inconscientemente — distribuindo santinhos on-line e/ou presencialmente pela conversão a uma das duas seitas políticas.
Lideranças evangélicas derraparam. Defenderam valores inegociáveis, mas negociaram algumas convicções em troca de interesses coletivos — e pessoais. Posar ao lado de Bolsonaro ou Lula virou troféu ostentado nas redes sociais. Houve vista grossa para questões antes inaceitáveis na sã doutrina. Ouvidos se tamparam para palavrões. Olhos se fecharam para debates seríssimos. Um deles, a misoginia.
A igreja evangélica nunca colocou tanto a mão na massa por Bolsonaro ou Lula como nesta campanha. Reuniões às quatro paredes ou ao ar livre viraram “cultícios”. Templos dos mais simples aos luxuosos se transformaram em sucursais de comitês de campanha. O melhor endereço cristão para a retirada de material panfletário do lado verde-amarelo ou vermelho da força.
Imagino a reação de Jesus visitando algumas igrejas brasileiras em tempo de eleições. Na Bíblia, o capítulo 4 de João relata a revolta do Mestre com quem transformou o templo de Jerusalém em mercado. Indignado, acabou com a feira aos gritos de “não façais da casa de meu Pai um mercado”. Vendedores de bois, ovelhas e pombas bateram em retirada enquanto Cristo jogava no chão o dinheiro dos cambistas e derrubava suas bancas.
Talvez, líderes evangélicos ficariam constrangidos com uma fúria semelhante. Constrangidos, mas não envergonhados. Há quem sinta o ego massageado nos encontros com Bolsonaro ou Lula. Os mais oportunistas, à espera do triunfo para o toma-lá-dá-cá político na posse.
A igreja não é senhora nem pode servir ao Estado. Não controla e muito menos deve ser domada. Não deve abrir mão da consciência crítica. Ligações perigosas precisam ser questionadas, modeladas, revistas, cortadas. A melhor baliza é a independência profética. Parcialidade para apontar o certo e o errado. Diferente das paixões políticas testemunhadas neste ano. A igreja não deve se posicionar tão perto do Estado, a ponto de comprometer seu testemunho público; nem se manter distante, como um espaço alienado e alienante. No entanto, abriu-se mão do equilíbrio. O engajamento religioso deu lugar ao político.
O capitulo 3 de Timóteo na Bíblia é profético. Projeta o comportamento nos últimos dias: “Os homens serão mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus”. O prazer de Bolsonaro e Lula é o seu voto — não a sua religião, comunhão com irmãos o ou ele com o Pai. A eleição vai passar. A igreja seguirá seu caminho, mas terá de juntar cacos na alegria ou na tristeza. Escolhas dos dois lados disseminaram a discórdia entre 40 milhões de evangélicos. A igreja precisará ser curada. Bom voto amanhã. Pacífico.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/29/interna_opiniao,375488/sobre-o-dia-do-juizo-final.shtml)
Excelente reflexão
Estamos mesmo no “mato sem cachorro”. Se sairmos do caldeirão cairemos no abismo!!!
“Huck posta foto com Tebet e diz estar “remando na mesma direção”.
(+em: https://www.poder360.com.br/eleicoes/huck-posta-foto-com-tebet-e-diz-estar-remando-na-mesma-direcao/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral)
2023, seja o que Deus quiser!
Será que a história repetir-se-á?
Consta que Pôncio Pilatos lavou suas mãos e deixou que os fariseus escolhessem entre o Messias e o Barrabás.
O final da história todos os Cristãos a conhecem.
Guardadas as devidas proporções, estamos diante do dilema novamente.
Um Messias, que nem de perto é o Cristo e o lula, que tem todas as características do Barrabás.
Lavaremos as mãos, como o fez Pilatos?
Escolheremos o bandido, como o fizeram os fariseus?
2023, seja o que Deus quiser!
Estou abismadamente, abismado!
“Tebet diz que ‘mergulhou em abismo’ ao apoiar Lula: ‘Mas fiz por convicção’.”
(+em: https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/10/28/simone-tebet-apoio-lula-abismo.htm)
E você, meu nobre eleitor/contribuinte/burro de carga?
Também está convicto para mergulhar em abismo votando no lula?