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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXI
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
42 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXI”
Desnorteadamente, desnorteada!
“Tebet diz que ‘mergulhou em abismo’ ao apoiar Lula: ‘Mas fiz por convicção’.”
(+em: https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/10/28/simone-tebet-apoio-lula-abismo.htm)
E você, meu nobre contribuinte/eleitor?
Também está convicto para mergulhar no abismo votando no lula?
Desnorteadamente, desnorteada!
“Fantasiada a caráter”
(coluna CH, P, 28/10/22)
Rebaixada à posição de candidata a ministra, a ex-presidenciável Simone Tebet (MDB) largou as cores neutras que defendia dias atrás: vestiu vermelho ontem para um minicomício do PT, em Minas Gerais.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/atuacao-discreta-da-pge-e-criticada-ate-na-pgr
. . .
“E se eu disser que é “mei” sabido
Você diz que é “mei” pior
E pior do que planeta
Quando perde o girassol”
. . .
https://www.youtube.com/watch?v=wWo4kFYK7-o
Senhoras e senhores (eleitores/contribuintes/burros de cargas), dia 30, NÓS TEREMOS O PODER DE DESNUDAR O REI
. . .”A exemplificar esse fenômeno temos a história infantil A roupa nova do rei, do dinamarquês Hans Christian Andersen, publicado em 1837. Fosse transladada para nosso tempo e momento, teríamos uma cena em que um dos candidatos à Presidência, diante das câmeras, completamente nu, ou sem as vestimentas da ética, quisesse convencer aos contribuintes e eleitores que é o mais impoluto de todos.
“Pós-verdade e humanismo”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 27/10/22)
Num futuro, não muito distante, quando a poeira do pandemônio das eleições se assentar, alguns filósofos, historiadores e sociólogos terão em mãos farto material para o desenvolvimento de trabalhos teóricos abordando a chamada “pós-verdade”, não apenas referente ao pleito de 2022, mas em torno de todo o modelo de governança política do Brasil contemporâneo.
De fato, a pós-verdade, mais do que um simples neologismo, retrata o fenômeno atual no qual a opinião pública passa a ter seus critérios subjetivos de avaliação da realidade, modificados por ação de diversos meios e mídias, que passam a insistir na tese de que os fatos objetivos, aqueles que estão estampados na cara de todo mundo, têm valores e influências bem inferiores aos apelos às emoções e às crenças pessoais.
É como se alguém insistisse: esqueça os fatos e centre-se nos apelos emocionais e nas crenças, pois aquilo que aparenta ser a verdade é bem mais importante e valioso do que a própria verdade. Como exemplo temos que a propaganda política e mesmo os debates que, envergonhadamentem assistimos, são construídos a partir desse fenômeno denominado política pós-factual.
Nesse ramo, em que a verdade e os fatos passam a ter uma importância secundária e quase insignificante, estão, ao lado dos políticos, a mídia jornalística, os institutos de pesquisa de opinião, os marqueteiros e outros atores, todos eles empenhados em num processo de dar um novo ou falso verniz aos fatos, colorindo ou tornando-os cinzentos e opacos.
As consequências desse processo perverso e contínuo são imensas para a sociedade, não só no Brasil, onde esse fenômeno parece ter atingido os píncaros do exagero, mas em todo o mundo moderno. A exemplificar esse fenômeno temos a história infantil A roupa nova do rei, do dinamarquês Hans Christian Andersen, publicado em 1837. Fosse transladada para nosso tempo e momento, teríamos uma cena em que um dos candidatos à Presidência, diante das câmeras, completamente nu, ou sem as vestimentas da ética, quisesse convencer aos contribuintes e eleitores que é o mais impoluto de todos. Teoria amalucada que seria, então, reforçada pelos mais empenhados apresentadores e comentaristas.
Com o título de “Pós-verdade e as Eleições no Brasil”, qualquer pesquisador sério poderá preencher tomos e mais tomos, retratando essa meia realidade que parece ter tomado conta do Brasil da relatividade. Em nosso país atual a verdade foi assassinada bárbara e misteriosamente. As investigações policiais, conduzidas pelos métodos que já conhecemos, chegam à conclusão de que foi um suicídio comum. Para o público os fomentadores da pós-verdade passam a difundir a ideia de que o importante não foi o crime em si, mas o sentimento de insegurança que despertou em todos e o medo trazido pelo problema da violência em nosso país.
Em nosso caso particular, as discussões e debates políticos, de baixo nível, com acusações e xingamentos mútuos, seguidos dos comentários dos analistas políticos, formam um conjunto coeso que aponta para os conceitos da Pós-verdade, em que os fatos, ou a situação e os meios para enfrentar os problemas nacionais, ficam em segundo plano e parecem não possuir importância.
Pós-verdade pode ser ainda a possibilidade do registro pelo TSE, de candidatura à presidência da República a um personagem impossibilitado legalmente, ou à revelia da lei, de apresentar a documentação completa e básica, como as certidões negativas que provam sua condição de elegibilidade e sua ficha limpa perante a Justiça.
Dentro de um conceito dessa natureza, tudo torna-se possível, inclusive a tentativa de apagar o passado, acusando os fatos pretéritos de fake news, num movimento atroz de esmagamento do factualismo. Ao construir biografias com versões repaginadas e maquiadas, o que os fomentadores da pós-verdade almejam é a modelação de um mundo de ficção, em que o indivíduo passa de objeto concreto a virtual, e a equiparação do cérebro do homem à uma inteligência artificial, moldável e programável, despida de humanidade e todo e qualquer humanismo.
A frase que foi pronunciada
“A diferença mais marcante entre os sofistas antigos e modernos é que os antigos se contentavam com uma vitória passageira do argumento em detrimento da verdade, enquanto os modernos querem uma vitória mais duradoura em detrimento da realidade. Em outras palavras, um destruiu a dignidade do pensamento humano enquanto os outros destroem a dignidade da ação humana. Os antigos manipuladores da lógica eram a preocupação do filósofo, enquanto os modernos manipuladores dos fatos se interpunham no caminho do historiador. Pois a própria história é destruída, e sua compreensibilidade — baseada no fato de que é encenada pelos homens e, portanto, pode ser compreendida pelos homens — está em perigo, sempre que os fatos não são mais considerados parte integrante do mundo passado e presente, e são usados indevidamente para provar esta ou aquela opinião”. (Hannah Arendt, filósofa em As Origens do Totalitarismo)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/27/interna_opiniao,375401/visto-lido-e-ouvido.shtml)
Vade retro, belzebu de Garanhuns!
A senilidade causou a perda de sua memória ou. . .
“FHC grava vídeo para pedir voto em Lula: ‘Nessas eleições, não tem dúvida’.”
(+em: https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/10/27/lula-publica-video-de-apoio-de-fhc-nessas-eleicoes-nao-tem-duvida.htm)
. . .efeito retardado da maconha que “fumou mas não tragou”!
Em Brasília, dézenove horas. . .
“Há algo de podre no reino da Dinamarca.” (Hamlet/William Shakespeare)
A Simone já cantarolava:
É ruim de segurar
Assim não dá, é padecer
Do jeito que está
Vamos pagando pra sobreviver
Se trocou não mudou nada
Jogo de carta marcada
É só perder
A panelinha armada
Tem muita brasa
E ninguém bota pra ferver
Isso aqui tá brincadeira
Ou será que não está
Brasileiro, brasileira
Tá na hora de gritar
Isso aqui tá brincadeira
Isso aqui tá brincadeira
Ou será que não está, tá, tá, tá
Brasileiro, brasileira
Tá na hora de gritar
Chega
De levar tanta porrada
Vamos ver se a papelada
Dessa vez é pra valer (pra valer)
Chega
Tá virando sacanagem
As promessas são bobagens
Que só faz aborrecer
Cansado
Rasgo a fantasia
Dessa anarquia
Na disputa do poder
Piuí, piuí, puá, puá
Eu quero ver onde essa zorra vai parar
Piuí, piuí, puá, puá
Eu quero ver onde essa zorra vai parar
É ruim
É ruim de segurar
Assim não dá, é padecer
Do jeito que está
Vamos pagando pra sobreviver
Se trocou não mudou nada
Jogo de carta marcada
É só perder
A panelinha armada
Tem muita brasa
E ninguém bota pra ferver
Isso aqui tá brincadeira
Isso aqui tá brincadeira
Ou será que não está, tá, tá, tá
Brasileiro, brasileira
Tá na hora de gritar
Isso aqui tá brincadeira
Isso aqui tá brincadeira
Ou será que não está, tá, tá, tá
Brasileiro, brasileira
Tá na hora de gritar
Oi chega
Chega
De levar tanta porrada
Vamos ver se a papelada
Dessa vez é pra valer (pra valer)
Chega
Tá virando sacanagem
As promessas são bobagens
Que só faz aborrecer
Cansado
Rasgo a fantasia
Dessa anarquia
Na disputa do poder
Piuí, piuí, puá, puá
Eu quero ver onde essa zorra vai parar
Piuí, piuí, puá, puá
Eu quero ver onde essa zorra vai parar
Piuí, piuí, puá, puá
Eu quero ver onde essa zorra vai parar
Piuí, piuí, puá, puá
Eu quero ver onde essa zorra vai parar…
https://www.youtube.com/watch?v=nCoTlH-J9CM
“A eleição pode ser decidida no debate entre Lula e Bolsonaro”
(Por Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 26/10/22)
A campanha eleitoral entrou na reta final, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um passo da vitória e o presidente Jair Bolsonaro, a dois. No universo das pesquisas eleitorais, pode-se dizer que é mais ou menos essa a distância da linha de chegada, considerando-se a margem de erro das pesquisas. Com certeza, será a decisão mais apertada da história de nossas eleições, mais até do que a vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB) nas eleições de 2014.
A contestação do resultado da eleição de domingo será líquida e certa no caso de Lula vencer Bolsonaro, conforme sinalizam auxiliares do presidente da República, como o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, autor de uma denúncia de manipulação de inserções de propaganda eleitoral por rádios do Nordeste. A declaração de Bolsonaro, ontem, sobre a análise da segurança das urnas feita pelo Exército, ao dizer que não foram conclusivas, nesse aspecto, corrobora a narrativa golpista.
Temos uma crise contratada no horizonte imediato, que está se armando faz tempo, mas que foi fragilizada pelo episódio envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson, ao disparar 50 tiros de fuzil e três granadas contra policiais federais. Eleitoralmente, acertou no pé de Bolsonaro. Jefferson está preso em Bangu 8, por tentativa de homicídio dos policiais federais e ofensas à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (TSE), e ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, que cassou sua prisão domiciliar.
Os elementos
Terra — a disputa eleitoral pode ser decidida numa “guerra de posições”, na qual Lula e Bolsonaro se movimentam com objetivo de alterar o cenário que emergiu do primeiro turno. Bolsonaro tenta ampliar sua vantagem em São Paulo, virar a eleição em Minas e reduzir a vantagem de Lula no Nordeste. Lula resiste em São Paulo, avança no Rio de Janeiro, tenta manter sua vantagem em Minas e, sobretudo, ampliá-la ainda mais no Nordeste. Lula aposta nas grandes manifestações políticas, Bolsonaro no apoio de governadores e prefeitos.
Água — existe uma batalha ideológica em curso na sociedade, que já não se estrutura em classes sociais definidas. A chamada sociedade líquida. Essa batalha opõe reacionários e progressistas, num universo em que conservadores e liberais flutuam entre os dois polos, sem força para impor sua própria hegemonia. A extrema-direita dá o tom da campanha de Bolsonaro nas redes sociais, como no gesto tresloucado de Jefferson, impondo constrangimentos aos conservadores que o apoiam. No campo de Lula, a entrada na campanha de Simone Tebet (quem disse que ela não iria para o segundo turno?) mudou a qualidade de suas alianças, que evoluíram de uma frente de esquerda para, finalmente, a tal da frente ampla.
Fogo — a artilharia dos candidatos continua muito mais focada na rejeição dos adversários do que nos problemas do país, mas nem tudo é a baixaria das redes sociais. Qual será o principal divisor de águas da eleição? Lula bate forte no reacionarismo de Bolsonaro e seu projeto autoritário, de implantar uma espécie de Executivo forte, iliberal, dominante em relação aos demais Poderes. Também ataca Bolsonaro nos temas econômicos, que sensibilizam a população mais pobre, assalariados e aposentados. O presidente da República corre contra o prejuízo com o empréstimo consignado tendo como garantia o Auxílio Brasil, medida juridicamente questionável, mas que tem impacto junto aos eleitores de baixa renda, não se sabe a escala ainda.
Vento — Bolsonaro ataca Lula no seu ponto mais fraco: explicar o mensalão e o escândalo da Petrobras, invocando a Lava-Jato, operação que ajudou a encerrar. Mas tem o telhado de vidro da sua histórica relação com as milícias e a compra de imóveis com dinheiro vivo por seus filhos. O conservadorismo nos costumes dá voto para Bolsonaro de um lado, os evangélicos, mas joga no colo de Lula os intelectuais, os artistas, as mulheres e a juventude.
Vácuo — pode ser que a eleição seja decidia no debate de sexta-feira, na TV Globo, como num duelo de samurais. Esse é o vácuo da reta final. Nele, é preciso enxergar na escuridão. Não se deve fazer nada de inútil, tudo pode se decidir com base no condicionamento físico, na capacidade de discernimento, na verdade das coisas, no espírito e na vontade de fazer o certo. Num gesto e na força do olhar.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/10/26/interna_politica,375377/nas-entrelinhas.shtml)
E o elemento Matutildo, analisando os elementos:
Terra e água: a TebePT misturou-as e tudo virou um PanTanal.
Fogo: o “padre de festa junina” garantiu que era de artifício e ao explodir, formou a célebre frase do lula: “Sou capaz de dar ao Roberto Jefferson cheque em branco e dormir tranquilo”.
Vento: a defenestrada dilmaracutaia, caso lula seja eleito, promete que irá armazená-los adequadamente, pois especializou em “óquisfórdi”.
Vácuo: é onde encontro-me neste momento. Apenas uma certeza: no maldito belzebu de Garanhuns não votarei!
No mais, com o “Coração Noturno” do Raul Seixas:
. . .
Amanhece, amanhece, amanhece
Amanhece, amanhece o dia
Um leve toque de poesia
Com a certeza que a luz
Que se derrama
Nos traga um pouco
Um pouco
Um pouco de alegria
. . .
https://www.youtube.com/watch?v=YJQcnTC8a7s
Correto! Porém, é o único técnico da seleção canarinho que tomou 7!!!
“Felipão pode ser 1º técnico campeão da Libertadores com 3 times diferentes.”
(+em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/rafael-reis/2022/10/26/felipao-pode-ser-1-tecnico-campeao-da-libertadores-com-3-times-diferentes.htm)
“Carái véi”. . .sou nanico e não sabia. . .
“Europa nas mãos de ‘baixinhos’: baixa estatura de chefes de Estado chama atenção nas redes sociais”
(Portal Terra, 26/10/22)
O que Rishi Sunak, Emmanuel Macron, Olof Scholz, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky têm em comum? Todos têm 1,70 m.
. . .
Usuários de todo o mundo também destacaram a baixa estatura dos líderes e aproveitaram para lembrar outros “baixinhos bem-sucedidos”, desde o imperador francês Napoleão Bonaparte (1,568m), o imperador romano Alexandre o Grande (1,70m) e o rei francês Luís 14 (1,62m) a Jeff Bezos (1,70m), fundador da Amazon, passando pelo ator Tom Cruise (1,70m) e Mark Zuckerberg (1,70m), do Facebook.
. . .
(+em: https://www.terra.com.br/noticias/mundo/europa-nas-maos-de-baixinhos-baixa-estatura-de-chefes-de-estado-chama-atencao-nas-redes-sociais,d992b5137dc2ff47cc1b935acaca6b5deplcbdip.html)
O agora nanico Matutildo, lembra que, são as pequenas embalagens que carregam os perfumes inebriantes ou os poderosos venenos!
Sem “Lero-Lero”, né Edu Lobo?
https://www.youtube.com/watch?v=Vz73zZriafQ
E até agora, ainda não foi para a cadeia! E o pior: esse tipinho foi reeleito pelos baianos. Normal! Para quem já elegeu para o senado um legítimo colecionador de réplicas de relógios de grife. . .
“Se tirar o nosso, a gente tira o deles”, diz líder do União sobre STF derrubar orçamento secreto”
(Por Adriana Fernandes e Daniel Weterman, portal Terra, 26/10/22)
Elmar Nascimento afirma que Congresso não vai aceitar abrir mão de poder no Orçamento e pode cortar verbas do Supremo Tribunal Federal se Corte anular emendas
Líder do União Brasil na Câmara, o deputado reeleito Elmar Nascimento (BA) afirma que as lideranças políticas no Legislativo pretendem retaliar o Supremo Tribunal Federal (STF), caso o orçamento secreto seja considerado inconstitucional no julgamento previsto para ir ao plenário da Corte nas próximas semanas. “Vai tirar o orçamento da gente e a gente vai aceitar? Se tirar o nosso, a gente tira o deles”, avisou Elmar, referindo-se à aprovação do orçamento do tribunal, que depende do Congresso.
. . .
(+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/se-tirar-o-nosso-a-gente-tira-o-deles-diz-lider-do-uniao-sobre-stf-derrubar-orcamento-secreto,5ae3ae732be0540fef102b9e0fa6701c8rfx3rvb.html)
. . .”Não houve no Congresso qualquer emenda à Constituição que revogasse o artigo que proíbe a censura. Assim, o Supremo aplica normas como se fosse poder constituinte e legislativo.”. . .
“Lixo eleitoral”
(Por Alexandre Garcia, Política, CB, 26/10/22)
Nas redondezas dos locais de votação o chão costuma ficar coberto de papéis, propaganda descartada. É o lixo que resta da eleição. Neste ano, com a mais censurada campanha, outro lixo que terá que ser varrido do Brasil é a cultura da mordaça. A despeito de a Lei Maior proibir expressamente qualquer tipo de censura, guardiões da Constituição ignoram o art. 220 e aplicam censura a fatos do passado e presente e até do futuro, no caso da Brasil Paralelo, num documentário a que nem sequer assistiram, como revelou o ministro do TSE Raul Araújo, no dia da decisão de 4 a 3.
Até os dois principais jornais americanos, Wall Street Journal e New York Times, se preocuparam com as decisões do TSE. Uma das decisões que escandalizou os jornais americanos foi confirmada, ontem, pelo Supremo. O “poder de polícia” do TSE foi aprovado até pelos três ministros do Supremo que integram o TSE. Votaram em causa própria.
A resolução confirmada contraria princípios constitucionais, segundo o procurador-geral: a liberdade de expressão, a isenção do juiz, a inércia do juiz, o direito ao recurso, a colegialidade da decisão. Uma única pessoa decide o que não é verdade — e censura. Até a Inquisição era colegiada.
Não houve no Congresso qualquer emenda à Constituição que revogasse o artigo que proíbe a censura. Assim, o Supremo aplica normas como se fosse poder constituinte e legislativo. Tribunais administrativos, como TCU e TSE, estão indo além de suas prerrogativas. O poder original do povo só foi delegado a deputados e senadores para fazer e desfazer leis. E as intervenções do TSE na liberdade de expressão não pacificaram as eleições.
Eles acreditam que o eleitor não tem discernimento para avaliar os argumentos dos lados em disputa. E resolveram tutelar pessoas civilmente capazes. Tornaram-se árbitros para decidir o que é verdade. O ministro aposentado Marco Aurélio, crítico desse comportamento, quando foi presidente da Justiça Eleitoral e juiz de eleições, agiu como aquele árbitro de futebol que passa despercebido.
Hoje, juízes da eleição parecem mais importantes que os candidatos e os eleitores. Nesses últimos anos, temos visto juízes votando em casos de que são parte, como no inquérito do fim do mundo e como ontem. Qualquer estudante de direito sabe que isso é inadmissível. Esse será um bom tema para o novo Senado, assim como a aplicação da censura constitucionalmente vedada. A partir de fevereiro, um novo Senado certamente vai tratar disso.
Enfim, no domingo será revelada a decisão desse episódio que começou quando uma maioria de 8 a 3 do Supremo anulou processos já concluídos em suas instâncias decisivas. Agora, isso vai desaguar no domingo. Embora os embates da campanha, nunca foi tão fácil decidir, porque os dois candidatos são bem conhecidos. Um, pelo que fez em 14 anos de governo do PT; outro, pelo que tem feito em três anos e 10 meses de presidência. A decisão da maioria vai afetar o presente e o futuro de todos e deixar frutos ou restos de lixo pelos anos vindouros, para nossos filhos e netos. Valores, liberdades, bem-estar, respeito à Constituição estarão sendo digitados nas urnas de domingo.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/10/26/interna_politica,375373/alexandre-garcia.shtml)
E o piNçador Matutildo, piNçou:
“Enfim, no domingo será revelada a decisão desse episódio que começou quando uma maioria de 8 a 3 do Supremo anulou processos já concluídos em suas instâncias decisivas.”
Quem dera que, os que vieram colher lã, saíssem tosquiados!
Pelo menos 1 dos requenguelas que disputam a presidência, tem ojeriza aos vermelhoides esquerdopatas. O outro, passou a vestir branco à pedido da traíra do PanTanal.
. . .”Enfeitiçados pelo canto das sereias vermelhas do oceano marxista, esses povos amargam, agora, as consequências da ditadura socialista, em que os prejuízos são divididos e os lucros apropriados pelos donos do poder e do partido, tudo em nome do povo, que nada vê.”. . .
“Retrovisor, espelho meu”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 26/10/2)
Não tomar as lições históricas como aprendizado tem seu preço. Por vezes, o preço dessa omissão é alto e passa a ser cobrado de todos indiscriminadamente. Um olhar atento pelo o que ocorre hoje em nosso continente pode fornecer algumas pistas e preciosas lições a serem aprendidas com urgência. Ou é isso, ou iremos repetir os mesmos erros e, sobretudo, entrarmos por caminhos que, certamente, nos conduzirão ao mesmo vale desolado e desesperançoso em que muitos países da América latina se encontram no momento.
O que teriam em comum países como Nicarágua, Cuba, Argentina, Venezuela e outros, que poderia nos servir como aprendizado. A resposta pode ser resumida com a lembrança de uma antiga propaganda de bebida. Essas nações podem estar vivenciando hoje, na pele e na alma, o que poderemos ser amanhã. Enfeitiçados pelo canto das sereias vermelhas do oceano marxista, esses povos amargam, agora, as consequências da ditadura socialista, em que os prejuízos são divididos e os lucros apropriados pelos donos do poder e do partido, tudo em nome do povo, que nada vê.
A Venezuela é a vitrine atual desse descalabro produzido por um modelo socialista em que população, ou aquela pequena parcela que permaneceu no país, foi reduzida a miséria e a fome, enquanto os membros do governo se enriqueceram com todo o tipo de manobra, inclusive com o narcotráfico. A decadência moral e econômica daquele país, outrora modelo para toda a América Latina, o fez refém de potências bélicas, como a Rússia que, hoje, ocupa e controla as Forças Armadas locais. Ouvir relatos dos milhões de fugitivos dessa hecatombe, pode nos dar uma pequena ideia do inferno em que se transformou aquele país. Só que a realidade e a tragédia humana chegam a ser bem mais cruel do que os relatos feitos pelos deslocados. Nicarágua é outro exemplo desse tipo de ditadura socialista que assolou o país.
Depois de mais de 43 anos da chegada Frente Sandinista de Libertação Nacional naquele país e há mais de 26 no poder, Daniel Ortega é um tirano exemplar. Perseguiu e mandou prender e exilar o que restava de oposição e governa com mão de ferro, ladeado por sua mulher. Nem mesmo a Igreja Católica, que, no passado, deu abrigo e refúgios aos sandinistas, tem escapado de sua tirania. Muitos bispos e padres estão presos e exilados. Organizações não governamentais foram fechadas e mandadas para fora do país. O vazio de ética pública foi também ocupado por países aproveitadores como China, Rússia, Cuba, Venezuela e outros de igual pendor, controlando e fornecendo armas para essa ditadura.
Governando desde 1984, Ortega é, para muitos, exemplo de democrata e endeusado por aqueles que estão no poder naquele pequeno país. Obviamente que para se manter no poder, Ortega tem recorrido a fraudes de todo o tipo, controlando o Judiciário e o Legislativo nicaraguense. Não chega a ser coincidência que a Nicarágua e Venezuela sejam hoje os países mais pobres do continente. O número de mortos e desaparecidos do regime aumenta a cada dia e juntamente com os exilados chegam à casa dos milhares.
Quem controla a temida Polícia Nacional é seu cunhado, que cuida de limpar a área de opositores. A militarização de todo o Estado alcançou, como na Venezuela, o poder absoluto. As mídias sociais e a imprensa estão sob severo controle do Estado. A censura é total. Não há nenhuma liberdade de opinião. Em comum com o Brasil, temos que a FSLN foi organizada nos anos 1980, contando com a cobertura da Igreja Católica que, na época, sofria grande pressão por parte de alas ligadas a Teologia da Libertação. Pensar em um Brasil parecido será como ter a certeza de que não aprendemos nada, não esquecemos nada também.
A frase que foi pronunciada
“Nosso passado nos oferece uma escolha… viver nele ou viver dele.” (Brittany Burgunder)
. . .
Ver de novo
No Blog do Ari Cunha, as imagens da TV Senado, da Comissão de Constituição e Justiça de 21/2/2017, dia da sabatina de Alexandre de Moraes, indicado ao cargo de ministro do STF. Muito interessante.
Os sem notícia
Por falar em ver de novo, às vezes, a profissão de jornalista é ingrata. Os anos se passam e as notícias vão e voltam como bolas enjoadas no chão de um barco. Fim do foro privilegiado, decretação da prisão em segunda instância, medidas eficazes de transparência, fiscalização na administração pública são assuntos que colocam só a cabeça fora da gaveta.
. . .
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/26/interna_opiniao,375350/visto-lido-e-ouvido.shtml)
E a única preocupação dos 2 requenguelas que disputam a presidência é vencer a eleição!!!
. . .”Nas contas do governo, o deficit fiscal previsto no projeto de Orçamento da União para 2023 é de R$ 63,7 bilhões, mas estimativas preveem algo próximo a R$ 100 bilhões e, nos cálculos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), o rombo total pode chegar a R$ 430 bilhões.”. . .
“Um problema que não é da população”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 26/10/22)
No calor da disputa pela Presidência da República e às vésperas de o novo chefe do Executivo nacional definido pelas urnas, vazam informações sobre medidas econômicas que estariam em estudo no Ministério da Economia. Para as que provocam maior impacto sobre a população, o ministro Paulo Guedes e o governo se apressam em negar, mas é de se esperar que efetivamente os técnicos que lidam diariamente com os números das contas públicas tenham que mostrar possíveis soluções para se equacionar o rombo fiscal que espera o país em 2023. Nas contas do governo, o deficit fiscal previsto no projeto de Orçamento da União para 2023 é de R$ 63,7 bilhões, mas estimativas preveem algo próximo a R$ 100 bilhões e, nos cálculos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), o rombo total pode chegar a R$ 430 bilhões.
A partir desses números, os técnicos do Ministério da Economia fazem contas. E os números estão mais próximos das projeções não oficiais, uma vez que o Orçamento de 2023 prevê o valor do Auxílio Brasil em R$ 405. Os dois candidatos, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometem manter o valor do benefício em R$ 600, o que, segundo o Instituto Fiscal Independente (IFI), ligado ao Senado, deve custar aos cofres públicos R$ 51,8 bilhões. Há ainda o custo da compensação aos estados pela limitação do ICMS sobre combustíveis, energia, comunicações e transporte, que os governadores estimam em R$ 83 bilhões. Déficit fiscal maior pressiona a taxa de juros, que permanece elevada por mais tempo, encarecendo o crédito e sufocando a economia.
É com esse cenário que os técnicos trabalham por obrigação, porque é deles a responsabilidade de apontar soluções, mesmo que o titular da pasta e o governo se apressem em negar. Entre as propostas em estudo estaria a eliminação das despesas com educação e saúde das deduções do Imposto de Renda da Pessoa Física — que aliviam o peso dos impostos, sobretudo para trabalhadores de renda mais alta. A medida prevê que esse corte gere uma arrecadação adicional da ordem de R$ 30 bilhões, mas, por outro lado, eleva a carga tributária sobre a renda do trabalho. E essa medida, do ponto de vista fiscal, pode nem mesmo surtir o efeito esperado, uma vez que novamente os dois candidatos prometem elevar a faixa de isenção do IR da Pessoa Física para R$ 5 mil, o que implica na redução de milhões de contribuintes na base da Receita Federal.
Outra proposta em estudo prevê a desindexação do salário mínimo e dos benefícios pagos pela Previdência Social, que Paulo Guedes nega agora, mas que é um desejo antigo do ministro da Economia. O argumento de que a desindexação não implicará redução dos salários, adotado pelo governo, esvazia o argumento da necessidade da medida. Se o reajuste não ficar abaixo da inflação é só manter as regras constitucionais vigentes hoje que determinam a recomposição do valor de compra do salário mínimo, assim como dos vencimentos dos aposentados. A proposta, obviamente, tem impacto, sobretudo nas contas da Previdência, onde 70% dos beneficiários recebem o mínimo.
O déficit fiscal para 2023 é um problema enorme para a economia brasileira a ponto de os próprios economistas do mercado financeiro falarem em um regime de exceção na regra do teto de gastos no ano que vem. Mais uma vez os dois candidatos estão próximos e defendem mudanças ou mesmo a eliminação da regra que limita as despesas. Não resta dúvida de que a situação fiscal do Brasil, um problema crônico da nossa economia, precisa ser ajustada, mas não é possível imaginar que o custo do descontrole das contas públicas recaia sobre a classe média ou os assalariados, lembrando que, sem correção, o salário mínimo hoje seria próximo a R$ 700, ou pouco mais do valor do Auxílio Brasil. Essa conta cara não pode ser jogada no colo da população.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/26/interna_opiniao,375351/um-problema-que-nao-e-da-populacao.shtml)
Aos amigos, tudo!
“Memória afiada”
(Coluna CH, DP, 26/10/22)
O jornalista censurado Augusto Nunes lembrou na revista Oeste da frase de Lula sobre o ex-deputado, enquanto o mensalão corria frouxo: “Sou capaz de dar ao Roberto Jefferson cheque em branco e dormir tranquilo”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/wilson-lima-abre-vantagem-de-174-pontos-no-am)
Horóscopo da hora para SC:
Votos totais
Jorginho Mello (PL): 59%
Décio Lima (PT): 26%
Brancos e nulos: 9%
Indecisos: 6%
Votos válidos
Jorginho Mello (PL): 69%
Décio Lima (PT): 31%
Fonte: Ipec com 800 pessoas de 16 a 18.out (margem de erro de 3 pontos)
(Extraído do https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/10/12-estados-vao-decidir-governadores-no-2o-turno-veja-as-ultimas-pesquisas.shtml#rio-grande-do-sul)
Porque erramos, MeuBomJe!
“Falta de competitividade, baixo crescimento do PIB, gargalos nas cadeias e pressão de custo, suporte a inovação comprometido pelos contingenciamentos do governo, ausência de estratégia industrial. É um combo antigo, mas que vai cobrando um preço cada vez mais alto”
“Brasil é 100º em ranking da indústria”
(Caderno Economia, CB, 25/10/22)
Em razão da baixa competitividade da indústria nacional, o Brasil não para de perder posições no ranking global. Conforme levantamento feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), divulgado ontem, o setor de transformação brasileiro perdeu 18 posições e encerrou o primeiro semestre de 2022 na 100ª colocação, em uma listagem de 113 países.
A comparação foi feita pelo Iedi com base em dados divulgados pelas Nações Unidas sobre a evolução da produção da indústria de transformação no mundo na primeira metade de 2022. Rafael Cagnin, economista do Iedi, contou que, no fim de 2021, o Brasil estava na 82ª nesse ranking.
No acumulado do primeiro semestre do ano, o Brasil registrou recuo de 2% na produção industrial, na comparação com o mesmo período do ano passado. O ranking mostrou Filipinas na liderança, com salto de 33,7% na produção industrial. A Geórgia e a Irlanda ficaram na lanterna com quedas de 10% e 10,1%, respectivamente.
Cagnin destacou fatores que contribuem para o desempenho ruim do Brasil. “Falta de competitividade, baixo crescimento do PIB, gargalos nas cadeias e pressão de custo, suporte a inovação comprometido pelos contingenciamentos do governo, ausência de estratégia industrial. É um combo antigo, mas que vai cobrando um preço cada vez mais alto”, enumerou. (RH)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2022/10/25/interna_economia,375331/brasil-e-100-em-ranking-da-industria.shtml)
. . .”Mas, neste segundo turno, os dois candidatos representam o passado. É uma disputa entre rejeitados. O eleitor é convidado a votar no que passou e não apostar no futuro.”. . .
“O poder da política”
(Por André Gustavo Stumpf, CB, 25/10/22)
Política é fascinante porque tem o poder de mudar os rumos de uma sociedade. O presidente Juscelino Kubitschek implantou a indústria automobilística no Brasil e decidiu transferir a capital da República do Rio de Janeiro para o Planalto Central. Uma das consequências da implantação da indústria automobilística foi o surgimento de sindicatos dos metalúrgicos. As corporações de ofício surgidas em São Paulo ganharam musculatura para negociar com patrões — a maioria deles constituída por estrangeiros — que sabiam tratar com trabalhadores.
Dentro do movimento sindical apareceram líderes, radicais ou pragmáticos. Entre os pragmáticos, os que lutavam por melhores salários e condições de trabalho, estava um pernambucano, fugido da seca de Garanhuns, que chegou a São Paulo a bordo de um caminhão pau de arara. Fez carreira política. Lula foi longe. Se não houvesse indústrias, não haveria sindicatos.
A construção de Brasília abriu um espaço então desconhecido para os brasileiros: o centro-oeste, o imenso cerrado plano com árvores tortas, muita água e sua longa temporada de seca. Durante muito tempo, essa terra, que é uma enorme porção do território nacional, foi considerada inservível. Não tinha valor. Até que o jovem Alysson Paulinelli tomou posse no Ministério da Agricultura no governo Geisel e decidiu incentivar a agricultura tropical. Até então, a agricultura era restrita a clima temperado ou frio. O país importava comida. Soja, no Brasil, era produto do Rio Grande do Sul e do Paraná.
A Embrapa desenvolveu estudos e mexeu na composição das sementes. Surgiu uma soja tropical, perfeitamente adaptada ao cerrado. A terra plana permite a utilização de tratores e todos os equipamentos necessários para produzir com alta produtividade. Em questão de algumas décadas o panorama do interior brasileiro, antes pobre e largado, se modificou. Gaúchos e paranaenses se soltaram pelo interior do país. Hoje as plantações de soja e outros grãos começam no sul de Goiás e chegam perto do oceano Atlântico no Piauí. E dominam o oeste da Bahia.
Todo o interior é utilizado para pecuária e agricultura. O Brasil descobriu o Centro-Oeste e o Noroeste. Novas rodovias e ferrovias levam a produção aos principais centros comerciais do planeta. Surgiu um Brasil que não existia antes de 1980. Assim como a indústria automobilística gerou um país que não existia antes de 1960. O novo momento econômico ocorrido teve consequências políticas. O PT administrou seu período com dois governos de Lula e um de Dilma Rousseff. Antes, os políticos que combateram o governo militar apoiaram os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso.
O momento de agora é de outra transição. Na música, o sertanejo substituiu a bossa nova e assemelhados. No futebol, Goiás colocou dois times na primeira divisão do campeonato brasileiro e Mato Grosso emplacou um, o Cuiabá. Ninguém poderia prever o fenômeno anos atrás. É o dinheiro originário das grandes safras milionárias, negociadas em dólares, desde a mais remota cidade do interior brasileiro com as principais bolsas de valores do mundo. O agricultor agora emprega trabalhadores qualificados, utiliza tecnologia de ponta, drones controlados por internet, dirige carro importado de última geração e sustenta boa parte do produto interno bruto do país.
A eleição do próximo dia 30 é a fotografia perfeita da colisão de dois períodos históricos. A indústria passa por um processo de redução de influência, enquanto o agronegócio explode na economia, na música e até no futebol. Na política, Bolsonaro não entendeu a mudança do vento. Ele ainda está preso ao passado. Preferiu ser porta-voz informal dos militares, derrotados na anistia de 1979, que lutaram pelo regime autoritário, defenderam censura, tortura e a retórica de combate aos comunistas. A questão é que o comunismo também mudou. Tornou-se capitalista. Esse discurso se esgotou.
Lula sabe que é sua última chance. Ele não tem sucessores dentro do partido. Seu eventual governo precisará perceber a mudança para obter sucesso. Nada será como antes. Quem olhar para o futuro vai enxergar em Romeu Zema, em Minas Gerais, ou Tarcísio de Freitas, em São Paulo, possíveis candidatos em 2026. E, na oposição, surge Simone Tebet, que vem de Mato Grosso do Sul, região de pecuária próspera e do agronegócio.
Uma geração virou a página da política.
JK trouxe a indústria e provocou o efeito colateral do surgimento dos sindicatos. Geisel proporcionou o aparecimento do poderoso agronegócio. A política modificou o país. Mas, neste segundo turno, os dois candidatos representam o passado. É uma disputa entre rejeitados. O eleitor é convidado a votar no que passou e não apostar no futuro. No caso, os políticos fracassaram.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/25/interna_opiniao,375306/o-poder-da-politica.shtml)
E o piNçador Matutildo, piNçou:
“No caso, os políticos fracassaram.”
E o eleitor/contribuinte fracassou mais ainda. Pois insiste em reelegê-los e acomoda-se com a tal da reeleição!
Amanhã, 26/10, tem show! Portanto, “se-agende-se”!
“Coração de estudante”
(Por Irlam Rocha Lima, CB, 25/10/22)
Em 1983, a ditadura militar vivia seus estertores, quando as rádios passaram a tocar Coração de estudante, de Milton Nascimento e Wagner Tiso. Dois anos depois, a composição se transformaria no hino da redemocratização, ao embalar as manifestações do movimento das Diretas Já!.
A canção trazia uma mensagem de esperança e a expectativa dos brasileiros voltarem a viver novos tempos. Um dos versos da letra diz: “Mas renova-se a esperança/ Nova aurora a cada dia/ E há de se cuidar do broto/ Pra que a vida nos dê flor e fruto….”
No emocionante show, que Bituca — como o cantor e compositor é chamado pelos amigos — apresentou, em Brasília, no Ginásio Nilson Nelson, em 16 de setembro último, ele interpretou Coração de estudante e foi acompanhado em coro pela plateia de quase 10 mil pessoas. Ao final, soltou o brado: “Viva a democracia!”.
Os 80 anos desse gigante da música popular brasileira serão celebrados amanhã (data do aniversário) com o especial Uma Travessia — 50 Anos de Carreira, que o Canal Brasil transmitirá, às 22h. O espetáculo foi gravado no Vivo Rio, em novembro de 2012, tendo Lô Borges e Wagner Tiso, companheiros do Clube da Esquina, como convidados.
No repertório, estão reunidas mais de 20 músicas imortalizadas na voz do cantor. Aliás, Elis Regina dizia: “Se Deus tivesse voz, seria a de Milton Nascimento”. Da lista fazem parte, entre outras, Cais, Canção da América, Maria Maria, Nos bailes da vida, Travessia e, claro, Coração de estudante — tão necessária de ser ouvida neste momento — que no final diz: “Alegria e muito sonho/ Espalhados no caminho/ Verde plantas e sentimento/ Folhas, coração, juventude e fé”.
Travessia, que dá título ao especial, é nome da música com a qual, em 1967, Milton se classificou em segundo lugar no Festival Internacional da Canção, promovido pela TV Globo, vencido por Gutemberg Guarabira com Margarida. Travessia, que trazia uma miscelânia de sons, foi considerada pela crítica uma composição original e inovadora, que fugia dos padrões da bossa nova e do samba — estilos que predominavam na época.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/25/interna_opiniao,375311/coracao-de-estudante.shtml)
Coração de Estudante:
https://www.youtube.com/watch?v=7qZ_vE3wkiA
Margarida:
https://www.youtube.com/watch?v=JwQjclOpJzg
Travessia:
https://www.youtube.com/watch?v=kDe3qOhrJLo
Ái, ái. . .nas antigas, os brasileiros além de saberem jogar futebol, sabiam compor e cantar!
Pode até não mudar a situação, mas altera sua disposição
“Desabafos, CB, 25/10/22” & “Matutildadas do Matutildo”
O bolsonarista Roberto Jefferson é do PTB: Porrada, Tiro e Bomba. (Vital Ramos de V.asconcelos Júnior — Jardim Botânico)
MM: ou Partido Trabalhista do Bob
O que justificou o Ministério da Justiça acompanhar a prisão de um ex-deputado baderneiro que, em prisão domiciliar, tem um arsenal de 13 armas e munições? (Joaquim Gomes Silveira — Taguatinga)
MM: foi tomar benção do “padre de festa junina”, pois achou que eram fogos de artifícios.
Roberto Jefferson, ao denunciar o mensalão, quase tirou Lula da Presidência da República. Agora, com os tiros e a granada nos policiais que cumpriam uma ordem de prisão, pode colocar o Lula lá, novamente. (Evangelista Duarte — Asa Norte)
MM: bandido sempre defende bandido, pois “lula é meu amigo. Mexeu com ele, mexeu comigo!”
Bandido bom é bandido Bob. (Francicarlos Diniz — Asa Norte)
MM: mas não tão bom quanto bandido lula. Até algozes do passado o apoiam hoje!
Pergunta que não quer calar: Que serviço relevante prestou Luciano Hang à Força Aérea, para fazer jus à Medalha do Mérito Aeronáutico?
(Paulo Molina Prates — Asa Norte)
MM: provavelmente, o mesmo que fizeram zé dirceu e zé genoíno.
Os tiros e a granada de Roberto Jefferson foram nos policiais, mas acertaram a reeleição de Bolsonaro. (Evangelista Duarte — Asa Norte)
MM: legítimo fogo amigo.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/25/interna_opiniao,375309/desabafos.shtml)
. . .”Nesse contexto, não há espaço para criminosos como Jefferson e aqueles que o apoiam. O Brasil, sabe-se, é muito maior que esse grupelho que despreza o bom convívio social e as liberdades individuais.”. . .
“Violência inaceitável”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 25/10/22)
O Brasil assistiu, atônito, no último domingo, um ex-deputado federal, que estava em prisão domiciliar, atacar agentes da Polícia Federal com 20 tiros de fuzil e duas granadas. Uma violência inaceitável, cujos desdobramentos revelaram forte conotação política, a ponto de o ministro da Justiça, Anderson Torres, que é delegado federal, ter se deslocado de Brasília para o interior do Rio de Janeiro a fim de convencer o bandido Roberto Jefferson a se entregar. Não há histórico recente na PF de uma intervenção direta do chefe da corporação para solucionar um caso que estarrece por seu conjunto e todas as suas particularidades.
A prisão de Jefferson ocorre a uma semana de os brasileiros retornarem às urnas para decidir quem será o próximo presidente da República. Um dia antes de o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ter transformado a prisão domiciliar do ex-parlamentar em preventiva, o criminoso havia comparado a ministra Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), a “prostitutas, arrombadas e vagabundas”. Ele sabia que, diante desse despautério, a reação do Judiciário viria e premeditou toda ação que deixou dois policiais feridos, foi filmada e exibida em redes sociais. Uma aberração.
Nada do que se viu nesse caso pode ser normalizado. Jefferson, que diz representar os cidadãos de bem e se apresenta como defensor da política de que bandido bom é bandido morto, só se rendeu quando o ministro da Justiça lhe deu todas as garantias de proteção. Antes, ainda na tensão pós-disparos de fuzil, os policiais que tinham a missão de prendê-lo disseram que aceitariam todo tipo de negociação — alguns deles, rindo da situação.
Pior, um integrante do PTB, partido do qual o ex-deputado foi presidente, que anda disfarçado de padre, teve acesso livre ao local do crime, cabendo a ele entregar a arma do disparo aos agentes federais, ferindo todos os protocolos da PF.
Não há como aceitar passivamente o que se passou na cidade de Levy Gasparian. Jefferson tinha 13 armas em casa, a despeito de estar em prisão domiciliar. Assim como ele, milhões de cidadãos se armaram nos últimos anos, beneficiados pela flexibilização nas regras para porte e posse de armamentos. São muitos os alertas de que parte desse grupo, que se apresenta como de caçadores, pode liderar um levante contra o resultado das urnas caso o seu candidato não seja o vencedor. O ex-deputado, agora atrás das grades, é um contumaz defensor da violência como estratégia para intimidar as instituições democráticas. Para ele e aliados, a invasão do congresso dos Estados Unidos em janeiro do ano passado foi a senha para que o mesmo se repita no Brasil.
Todos aqueles que têm apreço pela democracia devem repudiar com veemência qualquer forma de violência. O país precisa de paz para enfrentar as mazelas que envergonham a sociedade e barram o futuro das novas gerações. Está claro que, mantido o atual clima de virulência, o Brasil caminhará rapidamente para o precipício. Ainda há tempo de frearmos a barbárie e recolocarmos a nação nos eixos do crescimento econômico e da redução das desigualdades sociais. Nesse contexto, não há espaço para criminosos como Jefferson e aqueles que o apoiam. O Brasil, sabe-se, é muito maior que esse grupelho que despreza o bom convívio social e as liberdades individuais.
Em meio a tantos absurdos, é imperativo ressaltar a pergunta que muitos têm feito — e com razão: se um cidadão comum tivesse cometido os crimes de Jefferson receberia as mesmas regalias? Certamente, não. Estaria morto, sobretudo se fosse negro e pobre.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)
E o piNçador Matutildo, piNçou:
“Ainda há tempo de frearmos a barbárie e recolocarmos a nação nos eixos do crescimento econômico e da redução das desigualdades sociais.”
Tempo há. O que falta, são elementos capazes de colocar a Nação nos eixos!
Bolsonaro, é isso que aí está!
Lula, é sinônimo de corrupção!
Fiel da balança
“No Roda Viva, Kassab afirma que não anulará voto no segundo turno”
“Eu tenho um bom diálogo com todos, eu não vou declarar o meu voto, mas eu não vou anular”, respondeu.
(+em: https://cultura.uol.com.br/noticias/53270_no-roda-viva-kassab-afirma-que-nao-anulara-voto-no-segundo-turno.html)
Quem quer que seja o eleito, dependerá e muito do apoio do Engenheiro Kassab, hoje, o mais sábio dos presidentes de partidos políticos.
Saúde, Kassab!
Faltando apenas 30 dias para a estreia. . .
“Tite desiste de rodízio e toma decisão sobre capitão da seleção na Copa.”
(+em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2022/10/25/capitao-selecao-brasileira-copa-do-mundo-qatar.htm)
. . .o adenor ainda não identificou o líder do grupo!
Bom. Pelo menos ele desistiu de uma mirabolante experiência. . .
Matutando bem. . .
O adenor estava certo quanto ao rodízio de capitães: cada partida, um capitão com patrocinador diferente.
Assim, ele poderia levar uma bolada por fora, leiloando a almejada braçadeira!
Será que JB assinará o indulto ao BJ?
Dizem os experts que o indulto ao Bob Jeff, delator do mensalão do lula, já está pronto.
Caso Jair Bolsonaro o assine, decretará o fim do sonho da reeleição.
Ou não?
Não fará esta bobagem antes de 30 de outubro. Mas, depois…
Será que o BJ aguentará tanto tempo de espera? Será que o BJ não chutará o pau da barraca antes?
Muito provavelmente, o belzebu de Garanhuns está acenando com um ministério para sua filha, Cristiane Brasil (sem mandato eletivo).
Se tudo correr bem. . .
. . .”O próximo ano terá menos feriados em dias de fim de semana; confira a lista.”. . .
“2023 terá 12 feriados, sendo cinco deles prolongados”
(Por Maria Tereza Santos, FSP, 24/10/22)
O ano de 2022 nem acabou, mas já tem gente pensando nos feriados de 2023. Para quem quer se planejar para descansar ou está apenas ansioso para a chegada do próximo, há uma ótima notícia: dos 12 feriados nacionais e pontos facultativos previstos para o próximo ano, cinco serão prolongados.
Além disso, em 2023 menos feriados cairão no fim de semana: só dois. Neste ano, isso ocorreu três vezes.
Carnaval: apesar de ser ponto facultativo, boa parte das empresas acaba considerando-o como feriado na prática. Em 2023, cairá nos dias 20 e 21 de fevereiro (segunda e terça-feira);
Corpus Christi: 8 de junho (quinta-feira), também ponto facultativo;
Independência do Brasil: 7 de setembro (quinta-feira);
Nossa Senhora Aparecida: 12 de outubro (quinta-feira);
Finados: 2 de novembro (quinta-feira).
Além dos prolongados, 2023 terá dois feriados em segundas-feiras: o Dia do Trabalho (1º de maio) e o Natal (25 de dezembro).
Por fim, haverá também dois feriados às sextas: Paixão de Cristo (7 de abril) e Tiradentes (21 de abril). Excelente pedida para quem deseja planejar viagens antecipadamente.
Veja a lista completa e se programe:
Confraternização Universal – 1º de janeiro (domingo)
Carnaval – 20 e 21 de fevereiro (segunda e terça-feira)*
Paixão de Cristo – 7 de abril (sexta-feira)
Páscoa – 9 de abril (domingo)
Tiradentes – 21 de abril (sexta-feira)
Dia Mundial do Trabalho – 1º de maio (segunda-feira)
Corpus Christi – 8 de junho (quinta-feira)*
Independência do Brasil – 7 de setembro (quinta-feira)
Nossa Senhora Aparecida – 12 de outubro (quinta-feira)
Finados – 2 de novembro (quinta-feira)
Proclamação da República – 15 de novembro (quarta-feira)
Natal – 25 de dezembro (segunda-feira)
*Ponto facultativo
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/10/2023-tera-12-feriados-sendo-cinco-deles-prolongados.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)
Aparentemente, não é apenas um posto ipiranga!
“Quem é Rishi Sunak, mais rico que rei Charles e 1º não branco a liderar Reino Unido”
Dono de uma fortuna pessoal tida como superior à de membros da família real britânica e descendente de indianos, Rishi Sunak, 42, o novo premiê do Reino Unido, é o político mais novo a assumir a liderança do país, uma das maiores economias da Europa, em pelo menos 200 anos.
. . .
Os pais de Sunak são um médico do sistema público de saúde e uma farmacêutica. Ele estudou em Oxford e em Stanford, duas das mais prestigiadas universidades do Reino Unido e dos Estados Unidos, respectivamente.
. . .
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/10/quem-e-rishi-sunak-o-novo-primeiro-ministro-do-reino-unido.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)
“Candidatura à censura”
(Coluna do CH, DP, 25/10/22
Viraliza a frase do jurista Ives Gandra Martins, para quem votar em Lula “não significa ser de direita, de esquerda, de baixo ou de cima; significa uma tolerância moralmente insustentável com o crime e o criminoso”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/eleicao-de-2024-expoe-decisao-casuista-do-stf)
Portanto Senhores, não é por falta de aviso!
“Clube dos sete”
(Caderno Mundo, CB, 24/10/22)
Xi Jinping
O líder de 69 anos foi reeleito como secretário-geral do Partido Comunista, abrindo caminho para um terceiro mandato como presidente do país, o que deverá ser formalmente anunciado nas sessões legislativas do governo em março de 2023. Xi consolidou o poder desde que assumiu a Secretaria-Geral, em 2012, em parte graças a uma campanha de combate à corrupção que acabou com as carreiras de seus rivais políticos.
Li Qiang
Líder do PCC em Xangai e um dos principais amigos de Xi, Li, de 63 anos, foi promovido como número dois na hierarquia partidária e pode ser designado como premiê em março. Sua imagem de estrela em ascensão foi abalada este ano pela gestão caótica de dois meses de confinamento em Xangai, em resposta a casos de covid-19.
Zhao Leji
O ex-líder do principal organismo de combate à corrupção do Partido Comunista Chinês permanece no Comitê Permanente e foi promovido ao número três da hierarquia partidária. O administrador experiente de 65 anos foi secretário do partido em duas províncias e é membro do Politburo desde 2012, quando Xi Jinping ascendeu.
Wang Huning
Considerado o czar ideológico de Xi e membro do Comitê Permanente, foi promovido para o posto número quatro na hierarquia partidária. Chamado de “cérebro por trás do trono”, o ex-professor universitário de 67 anos estabeleceu as linhas ideológicas para três presidentes do país e é o criador do lema de Xi, o “Sonho Chinês”.
Cai Qi
O atual líder do partido em Pequim foi promovido ao Comitê Permanente e assume o comando da Secretaria-Geral, o que significa que administrará o dia a dia do PCC. O político de 66 anos é um aliado próximo de Xi desde o período em que trabalhou sob seu comando nas províncias de Zhejiang e Fujian.
Ding Xuexiang
Discreto integrante do Politburo e assessor de Xi, foi promovido ao Comitê Permanente, aparentemente como prêmio por sua lealdade. O homem de 60 anos acompanha o presidente com frequência em compromissos oficiais e foi chefe do gabinete geral do PCC, mas nunca líder do partido em província nem governador.
Li Xi
Atual integrante do Politburo e líder do partido na província de Guandong, uma potência econômica, sua nomeação para o Comitê Permanente também foi antecipada por analistas. Li, 66 anos, foi confirmado como chefe da poderosa Comissão Central de Inspeção Disciplinar, o organismo de combate à corrupção do partido.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2022/10/24/interna_mundo,375271/clube-dos-sete.shtml)
Um comando exclusivo de homens sexagenarios
Faltam oxigênio e diversidade
Uma p
Bomba em construção p a explosão em pouco tempo
Explosão final???
“Os seis homens de Xi”
(Caderno Mundo, CB, 24/10/22)
À frente do mais importante cargo político da República Popular da China, presidente revela os novos membros do Comitê Permanente do Politburo, cercando-se de líderes fiéis a ele. Pela primeira vez em 25 anos, não há mulheres no quadro
Confirmado para o cargo de secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC), o que abre caminho para um terceiro mandato, o presidente da República Popular da China anunciou ontem os outros seis nomes do Comitê Permanente do Politburo. Xi Jingping, 69 anos, cercou-se de homens fiéis a ele, quebrando um costume anterior, de se elegerem integrantes de diferentes facções do PCC. Pela primeira vez em 25 anos, nenhuma mulher faz parte do quadro, que inclui quatro novatos no órgão político mais poderoso do país. Todos, porém, são experientes líderes da legenda.
A escolha do Comitê Permanente não surpreendeu, embora um dos novos integrantes, Cai Qi, 66 anos, fosse um nome pouco cotado. Cai passou muitos anos na província de Fujian, mudou-se para Zhejiang e, mais recentemente, supervisionou os Jogos Olímpicos de Inverno. A ascensão dele na hierarquia do Politburo foi mais rápida do que o habitual, chamando a atenção para a indicação.
O segundo homem na hierarquia é Li Qiang, secretário do partido em Xangai, e que deve ser nomeado primeiro-ministro em março, quando Li Keqiang deixa o cargo. Li é considerado um dos líderes mais leais a Xi Jingping, o que pode justificar a escolha, apesar das críticas ao caos provocado pelo bloqueio prolongado por causa da covid-19 na maior cidade chinesa.
Concentração de poder
A reeleição de Xi como secretário-geral do Partido Comunista, o cargo mais importante em termos de poder político na China, praticamente confirma o nome do líder para um novo mandato presidencial de cinco anos, a partir de março de 2023. Isto representa uma ruptura porque, desde o fim do regime de Mao Tsé Tung (1949-1976), a transição de governo na China estava institucionalizada: o presidente só poderia permanecer por dois mandatos, com uma duração máxima de 10 anos.
Em 2018, Xi Jinping conseguiu modificar a Constituição e suprimiu as restrições. Aos 69 anos, ele pode, em tese, presidir a República Popular da China até o fim de sua vida. “A reeleição de Xi Jinping é resultado de uma extrema concentração de seu poder pessoal”, declarou à agência France Presse um cientista político chinês que pediu anonimato. “E não há nenhuma dúvida de que Xi deseja permanecer no poder pelo resto da vida.”.
Segundo o analista, a decisão “é catastrófica para a China” e prejudica o PCC porque antecipa “o declínio e a estagnação” da segunda maior economia mundial. “O partido e o país correm o risco de se tornar uma ‘câmara de uma voz’ onde apenas uma voz será ouvida. O líder supremo abandonou quase totalmente as reformas institucionais iniciadas por Deng Xiaoping e amplamente seguidas pelos ex-presidentes Jiang Zemin e Hu Jintao”, disse, ao jornal britânico The Guardian Willy Lam, membro sênior da Jamestown Foundation, um think tank com sede em Washington. Para ele, o 20º Congresso do Partido Comunista mostrou que “o culto à personalidade em torno de Xi se exacerbará”.
No início do terceiro mandato do líder chinês, todos os olhares estão voltados para a economia do gigante asiático. Após décadas de crescimento expressivo, o país enfrenta atualmente uma grave desaceleração, acentuada por uma política inflexível de “covid zero”, que gera muitos confinamentos.
Embora nos últimos anos Xi Jinping tenha priorizado o consumo e a demanda interna, a manutenção das restrições sanitárias dificulta a estratégia. Na semana passada, em um gesto incomum, a China adiou, sem apresentar explicações, a divulgação dos resultados trimestrais de crescimento. “Com a magnitude das restrições, é pouco provável que o consumo recupere o nível anterior à covid”, opina o economista Dan Wang, do banco chinês Hang Seng.
Os setores do turismo, transportes e restaurantes foram muito afetados. A conjuntura também atingiu o outrora lucrativo ramo imobiliário que, junto com a construção, representa 25% do Produto Interno Bruto da China. Várias empresas lutam, atualmente, para sobreviver.
Após o encerramento do congresso do PCC, falando a jornalistas chineses e estrangeiros, Xi afirmou que a economia chinesa é resiliente. “A China não pode se desenvolver isolada do mundo. O desenvolvimento do mundo também precisa da China”, afirmou.
Tensões
As dificuldades econômicas são registradas no momento em que as relações entre a China e as potências ocidentais são cada vez mais tensas. As divergências são numerosas: controle autoritário em Hong Kong, repressão da minoria uigur em Xinjiang (noroeste), guerra na Ucrânia, rivalidade tecnológica com Estados Unidos, entre outros. “O mundo passa por mudanças inéditas em um século”, reconheceu Xi Jinping na abertura do congresso do Partido Comunista.
Em um cenário como esse, a segurança nacional aparece como prioridade, destacam analistas. Pela primeira vez, o partido incluiu em seus estatutos uma menção à “firme oposição” à independência de Taiwan. Pequim considera a ilha de 23 milhões de habitantes parte de seu território, embora Taiwan tenha um governo democrático próprio há mais de 70 anos.
As tensões a respeito da ilha aumentaram com Washington, após a visita em agosto da presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi. Pequim considerou a viagem uma afronta à sua soberania e organizou pouco depois os maiores exercícios militares de sua história ao redor de Taiwan. “A reeleição de Xi Jinping pode constituir um elemento (…) que aumente o risco de um conflito armado”, opina Dan Macklin, analista que mora em Xangai.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2022/10/24/interna_mundo,375270/os-seis-homens-de-xi.shtml)
E o aritmético Matutildo, calcula: JB – BJ = BG (*)
. . .”Bolsonaro aproveita a sabatina na Rede Record – que deveria ter sido um debate – para chamar o adversário de %u201Cfujão%u201D, acusá-lo de ser corrupto e mostrar que é o petista quem tem alguma conexão com o ex-deputado preso.”. . .
“Jefferson cai na conta de Lula”
(Por Denise Rothenburg, CB, 24/10/22)
Bolsonaro aproveita a sabatina na Rede Record – que deveria ter sido um debate – para chamar o adversário de %u201Cfujão%u201D, acusá-lo de ser corrupto e mostrar que é o petista quem tem alguma conexão com o ex-deputado preso
A ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou o debate marcado para a noite de domingo, na Rede Record, em uma sabatina em que o presidente Jair Bolsonaro teve uma hora para classificar o adversário de “fujão”, que tem medo debater e falar, sem contestação, sobre os mais variados temas que preocupam o eleitorado, especialmente, economia. E para tirar de si qualquer conexão com o ex-deputado Roberto Jefferson e jogá-la no colo do rival.
“Quem atira em policial, bandido é. O ‘fujão’ quer tirar proveito eleitoral disso, dizendo que Jefferson coordena a minha campanha. Ele não coordena e nem tem amizade comigo. Está, inclusive, me processando. Quem me processa não é meu amigo”, afirmou.
Bolsonaro tratou, ainda, de jogar Jefferson no colo de Lula, ao se referir às estatais que, segundo ele, deram prejuízo no passado. “Quando alguém comete algum crime, nós afastamos. Ele (Lula), não, sempre tratou bem. Jefferson delatou o José Dirceu”, lembrou, referindo-se ao escândalo do mensalão, que veio à tona em 2005 pelas mãos pelo então deputado federal. “A forma como o PT governou foi comprando votos”, acrescentou.
Logo na primeira pergunta — o que ele indagaria a Lula se o petista estivesse presente —, Bolsonaro se referiu ao reajuste de aposentadorias e pensões, lembrando os escândalos envolvendo os fundos de pensão nos governos petistas. “O PT quebrou três fundos de pensão. Se o PT voltar vai quebrar tudo no Brasil”, disse, referindo-se às previdências privadas de Correios, Petrobras e Banco do Brasil.
Já no segundo bloco, quando perguntado sobre o reajuste do salário mínimo, Bolsonaro acenou com correção acima da inflação, extensivo a aposentadorias e pensões, além de reajustes para os servidores. “(O ministro da Economia) Paulo Guedes falou e, se ele falou isso agora, sabe como botar em prática. Confio nele”, garantiu.
Quanto aos projetos para o futuro, o presidente defendeu a redução da maioridade penal — bandeira que carrega desde os tempos em que era parlamentar. Mencionou, ainda, que no segundo mandato quer dar prioridade à educação básica — salientou que seu governo “salvou a garotada do Fies” — e que o consignado do Auxílio Brasil permite tirar as pessoas das mãos de agiotas.
Reforçou, também, a ideia de isentar de Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil, promessa feita também por Lula, e a manutenção dos recursos do BNDES para projetos no Brasil. “Foram construir porto em Cuba e metrô em Caracas, e Belo Horizonte não tem metrô.”
Nem mesmo o estilo “rude no palavreado”, que Bolsonaro admite ter, ficou de fora da sabatina: “Tem gente que fala que não vota em mim, porque falo palavrão. Falo palavrão, mas não sou ladrão. Desfile de etiqueta, não sou eu. Não temos palavras bonitas, mas temos ações concretas”, assegurou.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/10/24/interna_politica,375288/jefferson-cai-na-conta-de-lula.shtml)
(*) Traduzindo a sentença aritmética do Matutildo:
Jair Bolsonaro descartando o Bob Jefferson, sobra para o Belzebu de Garanhuns.
Matutando bem. . .
O Bob Jeff, durante o mensalão PeTralha, alegou que havia recebido 4 milhões. Mas, sua finalidade nunca foi explicada. Nem por ele, nem pelo PeTê.
Será que, a patacoada que o BJ proporcionou ontem, prejudicando o JB, não seria a devida contrapartida ao ex aliado lula, pelos 4 mi recebidos durante o mensalão do PeTê?
Uma vez traíra, sempre traíra. . .
Adivinhem quem pagará pelos estragos que o BJ fez nas viaturas da PF?
Vida longa ao Rei do Futebol!!!
“No meu aniversário, eu apenas quero expressar a minha gratidão. A vida é muito boa. Completar 82 anos junto a vocês, com saúde, é o melhor presente. Obrigado por tudo o que tenho recebido”, diz a postagem de Pelé no Instagram.”
(+em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2022/10/23/pele-comemora-aniversario-82-anos.htm)
Parabéns e saúde, Pelé!
E. . . já imaginaram se na época dos Craques, imortalizados na Copa de 70, existisse essa parafernália toda?
. . .”Garoto-propaganda de quatro marcas em ações de marketing exibidas antes do torneio disputado na Rússia, técnico da Seleção reduz exposição e faturamento em 2022 por foco no hexa. Há quatro anos, ele apareceu mais do que Neymar.”. . .
“Menos apetite publicitário”
(Por Marcos Paulo Lima, CB, 23/10/22)
Há quatro anos, Adenor Leonardo Bachi alavancava o Brasil do sexto lugar no melancólico fim da segunda Era Dunga ao título simbólico das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa da Rússia, devolvia ao torcedor o prazer de consumir tempo com a Seleção e ganhava, inclusive, alguns cabos eleitorais em defesa da candidatura de Tite a presidente da República. A popularidade foi monetizada. Levantamento do jornal Folha de S. Paulo à época estima que o gaúcho de Caxias do Sul (RS) acumulou fortuna de R$ 10 milhões nas aparições em ações de marketing nos contratos com as marcas Itaú, Samsung, Cimed e Uninassau. A 28 dias da abertura do Mundial do Catar, o apetite publicitário do comandante verde-amarelo é menos agressivo.
Até agora, Tite é estrela tão somente de uma peça do McDonald’s na qual divide o protagonismo com Iran de Santana Alves, o Luva de Pedreiro. O treinador anuncia a convocação dos sanduíches customizados da multinacional para a Copa do Catar e orienta o influenciador digital a preparar uma Méquizice, dando dicas e escalando suas combinações favoritas.
O Correio Braziliense apurou que esse é o único contrato de Tite. Diminuição de quatro para apenas um acordo de 2018 para 2022. O treinador cumpriu as últimas agendas publicitárias antes da última Data Fifa, ou seja, dos amistosos na França contra Gana e Tunísia. Focado em levar o Brasil ao hexa, avisou ao agente Gilmar Veloz, responsável pelos acertos com as marcas, que deseja se concentrar na conclusão vitoriosa do trabalho de seis anos e meio.
Depois da eliminação contra a Bélgica nas quartas de final da Copa de 2018, Tite fez uma autocrítica. Admitiu que a agenda extracampo perturbou a concentração para as tomadas de decisão. Zeloso pela própria imagem, recusa convites de empresas concorrentes dos patrocinadores da CBF. Há quatro anos, disse não ao Extra, Vokswagen e Coca-Cola. Evita divulgar bebida alcoólica e não aceita deixar nada gravado para ir ao ar no futuro, como uma celebração do hexa, e não grava nada no horário do expediente da CBF. O padrão foi o mesmo em 2018. A agenda de Tite ficou aberta até fevereiro, ou seja, três meses antes da Copa da Rússia.
Fontes próximas de Tite contam que ele escolheu a discrição depois das críticas pós-eliminação contra a Bélgica. Uma delas apontava a superexposição midiática. Ele superou Neymar em inserções publicitárias no mercado nacional. Criticava até o número de pixels de marcas de televisão concorrentes da sul-coreana Samsung. Falou dos remédios da Cimed, deu conselhos a estudantes universitários interessados em estudar na Uninassau e virou um dos rostos prediletos do Itaú.
Especialistas em marketing ouvidos pelo Correio Braziliense admitem — e entendem — a mudança de postura de Tite no mercado publicitário, mas apontam outros motivos para a discrição dele nesta Copa. “O que eu vejo é uma Copa atípica, até pelo ‘time’ em que ela está sendo disputada. Está dividindo atenção, no Brasil, com eleição, finais de campeonatos, até a própria discussão de budget (orçamento) das empresas entra nisso. É um final de ano. Tudo é muito diferente”, avalia o consultor em Marketing Esportivo Diogo Kotscho.
O executivo acha difícil descobrir por que Tite está aparecendo menos, mas recorre ao histórico dos antecessores em ano de Copa em busca da resposta. “Essas aparições sempre criaram muito ruído. Nunca foi muito bem visto nem muito bem aceito aparecer toda hora na tevê fazendo comercial. Eu acho que ele ficou muito mais seletivo em relação ao uso da imagem dele antes dessa Copa do Mundo para não ter uma super exposição”, opina Kotscho. “Talvez ele tenha percebido que tenha passado um pouco do ponto e virado até uma distração. Do lado dele pode ter tido essa consciência de que é melhor se preservar”, considera.
De fato, antecessores de Tite surfaram na onda da Copa. Telê Santana foi garoto-propaganda da Topper e do Banco de Minas Gerais no Mundial da Espanha, em 1982. Sebastião Lazaroni expôs a italiana Fiat em 1990. Mário Jorge Lobo Zagallo, Parreira, Dunga e Luiz Felipe Scolari não desperdiçaram a oportunidade. Felipão abocanhou seis empresas diferentes antes da Copa de 2014, no Brasil.
O CEO da Patrocínio Brasil e diretoria de Marketing do Gama SAF, Adauto Gudin, chama atenção para outros detalhes. “A economia não está no melhor momento e as eleições monopolizam as conversas”, defende.
Diogo Kotscho concorda: “Do lado do mercado tem todo esse diferente ritmo da Copa disputando atenção com uma eleição super polarizada, disputada em meio a finais do Brasileirão, Copa do Brasil, Libertadores… A Copa do Mundo ainda não pegou o fogo que pegaria no período em que costuma ser disputada”.
Adauto Gudin também atribui a discrição de Tite ao desgaste de seis anos e meio no cargo. Na interpretação dele, houve um crescimento da rejeição depois da eliminação diante da Bélgica em 2018. “Ele tinha mais apoio em 2018, mas acredito que a imagem está até mais positiva pelo fato de a Seleção Brasileira estar jogando bem”, pondera o especialista.
A visão de que o calendário da Copa bagunçou o mercado publicitário é praticamente unânime. “O momento que o futebol brasileiro vive é o que a Europa vive normalmente antes da Copa do Mundo. Lá tem a final da Champions League, a conclusão das ligas nacionais, das copas de cada país, coisa que a gente, agora, no país, está vivendo”, reforça Diogo Kotscho.
A revolução tecnológica também tem diminuído a demanda por jogadores e técnicos de futebol. Tite era protagonista em 2018. Quatro anos depois, assumiu praticamente o papel de coadjuvante do influenciador digital Luva de Pedreiro no comercial do McDonald’s. Outros personagens, como Casimiro, conquistam o espaço dos boleiros e treinadores.
Antenada com o mercado publicitário, a CBF inova e “convocou” influenciadores digitais de diferentes públicos para acompanhar a campanha do Brasil no Catar. Ao enviá-los ao Catar, a CBF aposta em uma forma nova de se comunicar com o torcedor da Seleção e quer arregimentar um público que não assiste aos jogos nem segue os atletas. Essas figuras somam mais de 100 milhões de seguidores nas redes sociais. Igão e Mítico, do Podpah, aparecem na lista da Bloomberg das 500 personalidades mais influentes da América Latina. Robin Hood Gamer ostenta mais de 19 milhões de seguidores fiéis que geraram 9,4 bilhões de visualizações em seu canal do YouTube.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/cidades/capa_cidades/)
Sai daí zé!!!
Parece-me que o bob jefferson acabou de selar a derrota do capitão zero zero. . .
À conferir.
É um tiro no pé atrás do outro. Foi para isso que precisava armar o povo? Bolsonaro perderá para ele mesmo. É incrível como um presidente com a máquina na mão não consegue se reeleger. Pior, traz para a cena um com selo de corrupto, com a faixa do atraso e condenado que não conseguiu ser “descondenado” na Justiça, mas apenas solto. Amadores. Nem escolher o adversário foram capazes. Alimentaram o monstro e agora não sabe como se livrar dele. Meu artigo fala um pouco disso. Amém!
O Presidente Bolsonaro mandou seu Ministro da Justiça na casa do bob jefferson.
A globobo o está malhando por isso.
Caso, o “capita” não o fizesse, ela também o estaria malhando.
Realmente a globobo é curruPTa assumida!
Olha a treta! Olha a treta! Olha a treta!
. . .Novos líderes se consolidam no horizonte político nacional, alguns já passados pela têmpera da fornalha da injúria e do vilipêndio, como Moro e Dallagnol.”. . .
O fator Moro
(Por Danilo Sili Borges, Crônicas da Madrugada, 23/10/22
Eleito senador pelo Paraná, poderá a participação de Sergio Moro, como apoiador explícito de Bolsonaro nesta parte final da campanha do 2º Turno, turbinar a votação do presidente ao ponto de conduzi-lo à vitória?
O ex-juiz sofreu por todos os lados, a começar por ações do “gabinete do ódio”, sediado no próprio sistema a que servia, quando saiu do governo, batendo forte no presidente que obviamente o fritava, por razões diversas, que aqui não cabe especular. Moro sofreu e tem padecido de intensas e ininterruptas violências por parte de todos os envolvidos de algum modo nas sabidas maracutaias, desde os apanhados nos crimes, dos delatores (hoje arrependidos) por estarem convictos que se tivessem feito jogo duro estariam em melhor situação, até de políticos, menos arrojados, que se viram inibidos, receosos de insistirem em participar das benesses dos caixas 2 das “empresas amigas”, usadas para custear campanhas, para enriquecimentos ilícitos e mesmo para o sustento de amantes exigentes.
Advogados criminalistas sentiram-se prejudicados em suas relações com clientes e passaram, assim que foi possível, a colar pechas de descrédito no juiz. Aqui uma questão comercial. Moro acumulou inimigos e desafetos poderosos, até entre ministros do Supremo, que não perderam oportunidade de participarem ativamente do linchamento que sobre ele se tem promovido. O encerramento da operação Lava Jato, de interesse tanto do governo, quanto do mundo político e da fração comprometida do empresariado foi parte do mesmo artifício de destruir lembranças.
Por encomenda, a PGR tomou as medidas administrativas para eliminar com os vestígios da operação que sediada em Curitiba tornou-se orgulho para o brasileiro e exemplo para o mundo. Mas, como diziam os velhos fatalistas de outrora, “O mundo dá muitas voltas”. E deu! E está agora dando cambalhotas.
Adotando a máxima de que “o inimigo do meu inimigo é meu amigo”, Moro incorpora-se a campanha de Jair Bolsonaro (mesmo pontuando divergências existentes entre eles, o que até fortalece seu discurso) e pode fazer a diferença neste final que antecede o 30 de outubro.
Apesar da guerra que lhe foi movida, a imagem de Juiz austero e corajoso que colocou atrás das grades figurões da política e dos negócios, coisa “antes nunca vista nesse país”, ainda está na memória do povo que há menos de quatro anos o saudava nas ruas como herói nacional. A desconstrução de imagens públicas, como foi o caso, é notável em nosso país, principalmente quando não há quem defenda o cristo e prefira soltar barrabás ou qualquer outro ladrão.
Com certeza, o Juiz cometeu erro estratégico ao abrir mão da sua carreira vitoriosa na magistratura ao aceitar participar como ministro do governo Bolsonaro que se iniciava e ao qual emprestou credibilidade e eficiência. Vaidade e busca de vaga no STF? Pode ser!
Sua popularidade não foi bem aceita, nem entre os parceiros de governo, que a viam como ameaça presente e futura. O deixaram desguarnecido no episódio das gravações dos celulares.
A sete dias do segundo turno das eleições, a participação de Moro na campanha de Bolsonaro: chamando à baila os casos apurados de corrupção, envolvendo as figuras de Lula e de outros próceres do seu partido, que os levaram a condenações, que nunca foram revertidas, poderão potencializar e levar o presidente à reeleição? Esta é a pergunta que vale milhões ou a uma reeleição.
Não se pense que por estar Moro no seu primeiro mandato como senador, que ele entrará tímido e inseguro na concha emborcada da Praça. O tema corrupção que tem sido posto embaixo do tapete, voltará à pauta. O simbolismo das presenças de Sergio Moro e de Deltan Dallagnol, como deputado Federal, dará foco ao tema, e arrastará outros bons parlamentares em sua esteira. É de se prever comportamento mais inibido e cauteloso dos contumazes ladrões do dinheiro público.
Uma outra vertente em que o senador Moro poderá ter protagonismo será na necessária recuperação dos poderes do legislativo que vêm sendo sistematicamente usurpados pelo judiciário. O mundo político se unirá num primeiro momento para recuperar o protagonismo que lhe foi tomado pelo ativismo do judiciário, principalmente nos últimos tempos, pondo em risco o indispensável equilíbrio institucional.
Em poucos dias saberemos quem será o eleito. Ambas as campanhas tiveram que caminhar para o perfil de centro, isolando as franjas radicais dos seus apoiadores extremados. A população brasileira é francamente adepta da democracia, da liberdade de expressão, da imprensa livre, sem regulações e sem censura.
Novos líderes se consolidam no horizonte político nacional, alguns já passados pela têmpera da fornalha da injúria e do vilipêndio, como Moro e Dallagnol. Outros como Zema e Tarcísio, vão se impondo pela austeridade, franqueza e competência.
Agora já consigo ver uma tênue luz no fim de um novo túnel de quatro anos, que teremos que atravessar, qualquer que seja o eleito em 30 de outubro.
(Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2022/10/o-fator-moro.html)
Independentemente da manchete, o mundo está atento ao que vem ocorrendo sob à toga tupiniquim
“NY Times muda título e ameniza críticas a censura imposta por Moraes”
(Por André Brito, Coluna CH, DP, 23/10/22)
Matéria teve seu título amenizado para tentar justificar o absurdo da volta da censura a cidadãos, jornalistas e veículos de comunicação
O jornal americano The New York Times fez dura reportagem criticando a censura imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas a matéria teve seu título amenizado para tentar justificar o absurdo.
O título original dizia “One man can now decide what can be said online in Brazil”, algo como “um homem agora decide o que pode ser dito online no Brasil”, em crítica direta ao poder de censor autoconcedido.
Apesar de não haver alteração no conteúdo da matéria, a manchete passou a ser “To fight lies, Brazil gives one man power over online speech” ou, em português, “Para combater mentiras, Brasil dá a um homem poderes sobre discurso online”.
(+em: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ny-times-muda-titulo-e-ameniza-criticas-a-censura-imposta-por-moraes)