Não passa o porcão, mas os porquinhos, as porcarias…
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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA, CXLIX
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
42 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA, CXLIX”
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 29/03/23)
…a Maré vai acabar levando outra oferenda para o mar.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
É melhor rever/ouvir a saudosa e espetacular Clara Nunes:
https://www.youtube.com/watch?v=drGewMyo00A
Meu BomJe! O que fizeram com o partido criado pelo saudoso caudilho Leonel Brizola?
“Lupi pode ser o primeiro demitido na equipe de Lula”
(Cláudio Humberto, DP, 29/03/23)
Até deputados do PDT dão como certa a demissão de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, em razão da trapalhada na redução dos juros dos empréstimos consignados sem consultar quem entende do assunto e nem mesmo a coordenação do governo. Lupi recebeu mais um sinal de que não está agradando: a Casa Civil informou somente na última hora que estava cancelada a reunião em seu próprio ministério para definir o assunto. É que tudo foi decidido por Lula na véspera. Sem ouvir Lupi.
Definido na véspera
Em nota curta, a Casa Civil informou ontem que a reunião para discutir juros do consignado “ocorreu na noite da última segunda-feira (27)”.
Subiu no telhado
A expectativa do Planalto é que Lupi se demita, até para “protestar” contra seu alijamento na decisão, mas ele é apegado à boquinha.
Bronca humilhante
Após alterar os juros sem consultar ninguém, em nome do “governo”, Lupi tomou uma bronca humilhante de Lula ao telefone.
Ele é reincidente
Lula percebeu que Lupi o colocou no viva-voz, para se exibir a visitantes, e reclamou até de sua passagem (trágica) pelo Ministério do Trabalho.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lupi-pode-ser-o-primeiro-demitido-na-equipe-de-lula)
Matutando bem. . .
No dia “D”, na hora “H”, no minuto “M” e no segundo “S”, ouviremos do proxeneta lupi: “lula, eu te amo”!!!
Se já não bastasse a “caravana do retrocesso” no “pudê”, liderada pelo “lula, ódio & rancor”, agora vem aí a “caravana das viúvas”!
“Agenda”
O ex-presidente Jair Bolsonaro já tem compromissos previstos para seu retorno ao Brasil, o que deve ocorrer nesta quinta-feira (30). Até o fim de abril, ele deve viajar pelo País em caravanas do PL.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lupi-pode-ser-o-primeiro-demitido-na-equipe-de-lula)
E o Bedelhildo, bedelhando:
Cuidado com as PeTralhas infiltrados!
3 Drops da Coluna CH, Diário do Poder, hoje:
“Viana lesa a Pátria”
Na China, maior cliente do Brasil, o nanico político Jorge Viana, diretor da Apex, falou mal do agronegócio associando a atividade a “desmatamento”. Ele mentiu. Dados do Ipea mostram que o Brasil é o líder mundial da produção sustentável entre países agroexportadores.
“Gente ordinária”
Jorge Viana tem os mesmos cacoetes da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que durante a recente COP 27 também mentiu sobre o próprio país, dizendo há “120 milhões de brasileiros passando fome”.
“Cerveja choca”
Com a economia em rápido declínio, enquanto o governo Lula patina há quase cem dias, agora, nem picanha e nem cervejinha: a fabricante da Itaipava requereu recuperação judicial apontando dívida de R$4 bilhões.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lupi-pode-ser-o-primeiro-demitido-na-equipe-de-lula)
E o Nelson Piquet, hein?
De tri campeão da Fórmula 1 à chofer do capitão zero zero e agora, rebaixado à guardião de “copos d’água” das Arábias!
Com o cangaceiro das Alagoas renan calheiros, agora vai!
“Senado ‘ressuscita’ Conselho de Ética após 4 anos; veja membros”
O Senado instalou nesta terça-feira (28) o Conselho de Ética após quatro anos sem funcionamento. O colegiado terá o senador Jayme Campos (União Brasil-MT) na presidência, pois ele foi reconduzido ao cargo.
A comissão tem como responsabilidade avaliar os processos que indagam o comportamento do parlamentar no exercício do mandato. Os 15 senadores titulares que compões o órgão foram escolhidos pela Casa na semana passada.
O Conselho de Ética pode punir um senador através de advertência, censura, perda temporária ou ainda a perda definitiva do mandato, desde que sejam aprovadas pelo plenário principal do Senado.
Só que o colegiado não estava funcionando desde setembro de 2019. Naquela época, o presidente era Jayme Campos enquanto a vice-presidência era ocupada por Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). De lá pra cá, nenhum processo passou por análise e enfrentou uma votação.
A justificativa dada para que o conselho não funcionasse foi a pandemia. No entanto, o argumento sempre recebeu questionamentos porque a Casa já recebe trabalhos presenciais desde 2021.
Por causa da paralisação dos serviços da comissão, há 40 representações contra senadores que aguardam análises do presidente do órgão para saber se terão prosseguimentos ou serão arquivadas.
Veja quem são os titulares do Conselho de Ética do Senado
– Jayme Campos (União Brasil-MT), presidente
– Omar Aziz (PSD-AM)
– Zenaide Maia (PSD-RN)
– Fabiano Contarato (PT-ES)
– Jorge Kajuru (PSB-GO)
– Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)
– Eduardo Braga (MDB-AM)
– Renan Calheiros (MDB-AL)
– Marcos do Val (Podemos-ES)
– Weverton Rocha (PDT-MA)
– Hiran Gonçalves (PP-RR)
– Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
– Magno Malta (PL-ES)
– Jorge Seif (PL-SC)
(Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2023-03-28/comissao-de-etica-senado.html)
Matutando bem. . .
Mourão será engolido!
Seif. . . já demonstrou sua ética!
O uso do recurso tecnológico no jornalismo suscita discussão associada ao combate às fake news. . .
“A Globo é de direita ou esquerda? Inteligência artificial do Chat GPT responde’
(Jeff Benício, portal Terra, 28/03/23)
Alguns programas de TV já brincaram com a inteligência artificial dos chatbots, programas que montam textos a partir de perguntas feitas por humanos. Apresentadores anunciaram reportagens lendo trechos produzidos dessa maneira.
Nas redações, há o temor de que a tecnologia evolua a ponto de substituir jornalistas: conseguiria criar sozinha a pauta e o roteiro das matérias exibidas nos telejornais, por exemplo.
A possibilidade é real. Certo ou tarde, empresas de comunicação em busca de maior lucro vão descartar o cérebro humano por ser mais barato usar a ‘mão de obra’ de máquinas.
Mas dá para confiar no trabalho produzido pela inteligência digital? O Sala de TV fez um teste usando o popular Chat GPT, da empresa norte-americana OpenAI.
Foi digitada a seguinte pergunta capciosa: “A TV Globo é de direita ou esquerda?”
A resposta: “A TV Globo é uma emissora de televisão brasileira que possui uma programação diversificada e cobertura de notícias que busca ser imparcial. Não é possível rotulá-la como sendo de direita ou esquerda, pois isso seria uma simplificação inadequada e redutora de sua complexidade e pluralidade editorial”.
Repeti a mesma pergunta. Houve outra explicação. “Não é apropriado rotular uma emissora de televisão como de ‘direita’ ou ‘esquerda’, pois essa é uma questão complexa que depende de vários fatores, incluindo a programação, as opiniões dos jornalistas e apresentadores, a posição da emissora sobre questões políticas e sociais e muito mais.”
Fiz o questionamento pela terceira vez. “A TV Globo é uma emissora de televisão brasileira que não se identifica com nenhuma posição política específica. É comum que pessoas de diferentes posições políticas critiquem a TV Globo por supostamente favorecer ou prejudicar determinado partido ou político em suas coberturas jornalísticas. No entanto, é importante lembrar que a interpretação de cada pessoa pode variar de acordo com suas crenças, valores e interesses pessoais”, respondeu o Chat GPT.
Pela dinâmica, poderíamos perguntar indefinidamente e o posicionamento seria sempre o mesmo usando diferenças composições de frases: não decretar a posição ideológica do canal da família Marinho.
Lançamos idêntica pergunta em relação a outras emissoras (SBT, Record e Jovem Pan News). A inteligência artificial elaborou um parecer semelhante, relativizando as tendências flagrantes na linha editorial de cada TV.
Em entrevista ao programa ‘Diálogos’, apresentado por Mario Sergio Conti na GloboNews, o professor de Sociologia e especialista em Inteligência Artificial Glauco Arbix, da USP, explicou o funcionamento de plataformas como os chatbots.
“Esses sistemas que são muito baseados na aprendizagem de máquina, transformam as palavras em números. Eles acertam estatisticamente o que é mais provável de ser colocado na sequência, e assim formam os textos”, disse.
Arbix alerta a respeito da influência perigosa dessa tecnologia. “É bonito porque é uma máquina fazendo isso, mas, ao mesmo tempo, veja, não tem história, contemporalidade, consciência, ética, moral e, fundamentalmente, o ChatGTP não tem apego à verdade. Para ele, o compromisso com a verdade é secundário. O objetivo é montar o texto.”
“O ChatGPT não ter fonte, assusta, né?”, comentou Conti. “Completamente. Imagine o jornalismo investigativo sem fontes”, respondeu o professor.
Glauco Arbix sugere o uso da IA com cautela e vigilância. Não dá para confiar 100% nos resultados. O mais coerente é confirmar os dados por meio de sites de busca, como o Google, que indica fontes confiáveis.
Pode-se concluir que o uso desregrado ou mal-intencionado de chatbots pode contribuir com a nociva disseminação de fake news e a indesejada imprecisão jornalística.
Bolsonarista, lulista, direitista, anti-esquerdista, progressista? O Chat GPT não define a posição ideológica da Globo.
(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/tv/a-globo-e-de-direita-ou-esquerda-inteligencia-artificial-do-chat-gpt-responde,9087382568da45749fc59c04fc247e79bbtfnghu.html)
Matutando bem. . .
A gloBBBo é afinada com quem tem a caneta na mão!
Lenha na fogueira que o capitão fujão está voltando com muita gasolina aditivada! (II)
“A estreia da oposição”
(Denise Rothenburg, Brasília-DF, 28/03/23)
Com a chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro a Brasília, amanhã, o PL espera voltar para o jogo nesse momento em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta dificuldades no Congresso e na economia. Há a disputa interna do PT, tensão entre Câmara e Senado, montadoras anunciando férias coletivas. Enfim, um cenário diferente dos governos Lula 1 e 2, quando havia mais entusiasmo com o PT. É nesse quadro que o PL pretende ver o ex-presidente disposto a rodar o país e garantir uma onda de novos filiados e candidatos para 2024.
Da parte dos bolsonaristas, o plano é retomar aquele movimento de 2018, quando o então pré-candidato era recebido por multidões nos aeroportos. E a partir daí, na avaliação deles, talvez seja possível criar algum fato para tentar evitar que Bolsonaro termine inelegível.
Entre os advogados, a avaliação é a de que será muito difícil Bolsonaro escapar da inelegibilidade. Nesse sentido, muitos consideram que cabe ao ex-presidente tentar reaglutinar seu eleitorado para manter o poder e a força na hora de definir os rumos de 2026.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/28/interna_politica,382075/brasilia-df.shtml)
Matutando bem. . .
Dia 31 de março é na 6ªfeira vindoura. . .
Lenha na fogueira que o capitão fujão está voltando com muita gasolina aditivada!
. . .”Para complicar ainda mais, pululam no governo os possíveis candidatos à sucessão de Lula, o que é uma insanidade, em se tratando de uma administração que precisa primeiro dar certo.”. . .
“Não custa nada lembrar, Lula quase perdeu a eleição”
(Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 28/03/23)
Entre os aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não são de esquerda — muitos dos quais o apoiaram já no primeiro turno —, cresce a preocupação com os riscos de ingovernabilidade que estão correndo, diante dos desafios de seu novo governo. A sombra que persegue Lula vai para bem longe, a ex-presidente Dilma Rousseff, que assumirá o comando do banco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com um salário equivalente a R$ 200 mil. Entretanto, a comparação do atual governo com o de Dilma, que não é nada alvissareira, está se tornando cada vez mais frequente.
Lula ainda nem completou 100 dias de mandato, mas seu governo começa a envelhecer rapidamente. Antigos conflitos e problemas emergiram nesse período, como as invasões de terra do MST, o aparelhamento das estatais e fundos de pensão pelo PT e a eterna disputa entre os moderados e a esquerda petista pela política econômica do governo. Para complicar ainda mais, pululam no governo os possíveis candidatos à sucessão de Lula, o que é uma insanidade, em se tratando de uma administração que precisa primeiro dar certo.
Alguém precisa refrescar a memória dos petistas de que Lula quase perdeu a eleição para Jair Bolsonaro: a vitória no segundo turno foi por 50,9% a 49,1% dos votos válidos. Lula ganhou a eleição graças ao voto das mulheres e dos mais pobres, mas a diferença decisiva veio dos votos de Simone Tebet, que se empenhou na campanha de Lula no segundo turno, e Ciro Gomes, por gravidade, via PDT. Bolsonaro obteve mais votos da chamada “terceira via” do que Lula, o que é um sinal de que esses segmentos sociais e políticos de centro podem se deslocar facilmente para a oposição ao governo.
Além disso, não houve a trégua tradicional dos adversários. Os bolsonaristas tentaram dar um golpe de Estado em 8 de janeiro e foram derrotados; apesar de isolados, nunca perderam a capacidade de mobilização e influência. Embora Bolsonaro tenha sido derrotado, o PL elegeu a maior bancada da Câmara e estrutura o bloco de oposição no Senado. Forma com o PP, cujo presidente é o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (PI), a aliança estratégica do Centrão no Congresso. Vêm daí as ambiguidades do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que se reelegeu com apoio de um blocão que vai do PL ao PT.
No Senado, a fronteira entre e o governo e a oposição foi traçada com a reeleição do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Presidência da Casa, porém, seu adversário, senador Rogério Marinho (PL-RN), lidera uma oposição ideológica e aguerrida. Na Câmara, a situação é completamente diferente, existe uma “terra de ninguém” entre governo e oposição, formada pelas “bancadas independentes”, que Arthur Lira controla por meio de seus líderes. É nessa “terra de ninguém” que a governabilidade de Lula se torna frágil.
A crise entre o Senado e a Câmara em torno da tramitação das medidas provisórias, cujo rito está previsto na Constituição, conforme deixou claro o senador Rodrigo Pacheco, reflete a ambição de Arthur Lira, que pretende alargar seus poderes de presidente da Câmara e ser o fiador da governabilidade de Lula no Congresso. As medidas provisórias, durante a pandemia, tramitaram diretamente de um plenário para outro, sem passar pela comissão mista que deveria apreciá-las.
Mediação onerosa
O presidente da Câmara não deseja instalar a comissão mista e responsabiliza Pacheco e o Palácio do Planalto pela paralisação da tramitação das medidas provisórias. Caso seja instalada, senadores e deputados que a integrarem adquirirão capacidade própria de negociação com o governo, o que enfraqueceria Lira. O presidente da Câmara não deseja perder esse poder de negociação com Lula. E alega que a manutenção do rito anterior havia sido pactuada com os representantes do governo.
Houve duas conversas recentes de Lira com Lula, uma das quais sozinho. Nelas, se colocou como mediador das relações do presidente da República com a Câmara. Enfraqueceu, a um só tempo, o líder do governo, José Guimarães (PT); o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que está sendo fritado por gregos e baianos. Homem forte do governo, o ex-governador da Bahia deu um chá de cadeira de 45 minutos no ministro Haddad.
Esse tipo de relação entre o presidente da República e o presidente da Câmara tem precedentes históricos. Foi assim entre o presidente José Sarney e o deputado Ulysses Guimarães (no antigo PMDB); de igual maneira, entre Fernando Henrique Cardoso e o deputado Luiz Eduardo Magalhães (no antigo PFL). Havia sintonia e, ao mesmo, tensões entre ambos, mas nada se compara ao tipo de relação de tutela que Lira pretende impor a Lula. O presidente da Câmara também pretende desempenhar o papel de porta-voz dos grandes grupos econômicos do país no debate econômico.
A residência oficial de Lira se tornou uma espécie de “muro das lamentações” (com todo respeito) para os insatisfeitos com o governo. Lula ataca os juros, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e executivos dos bancos de investimentos correm para Lira. O MST invade terras produtivas, a bancada do agronegócio lhe pede socorro. Enquanto o governo Lula não der uma resposta ao seu maior problema, a recuperação da economia, a ambição do presidente da Câmara encontrará terreno fértil.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/28/interna_politica,382071/nas-entrelinhas.shtml)
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 28/03/23)
…o “combate a fake news” do governo só se importa com a mentira dos outros.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
A mentira da corja vermelha é verdade absoluta!
Seria o “pedra preta” um nano gigante?
“Tamanho do problema”
O banco First Citizens, da Carolina do Norte, fechou a compra do Silicon Valley Bank, que faliu no mês passado. Herdará US$119 bilhões em depósitos, equivalente ao triplo do valor de mercado do Itaú.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/projeto-maroto-de-pacheco-esvazia-lira-e-blinda-o-stf-de-impeachment)
Quem destelhará o “puxadão do lula, ódio & rancor”?
“Projeto maroto de Pacheco esvazia Lira e blinda o STF de impeachment”
(Cláudio Humberto, DP, 28/03/23)
O projeto maroto do presidente do Senado, desfigurando a Lei do Impeachment, objetiva anular a prerrogativa constitucional do presidente da Câmara de decidir sobre abertura do processo. O protagonismo de Arthur Lira consome Rodrigo Pacheco de inveja. Para fazer o serviço, o senador acionou o ministro Ricardo Lewandowski, de alegadas ligações ao PT. Não deu outra: o projeto facilita o afastamento de presidentes e torna mais difícil impichar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
Golpe de mão
O projeto Pacheco/Lewandowski prevê “recurso” ao plenário de decisão do presidente da Câmara, que poderia ser revertida por maioria simples.
Ativismo autorizado
Dependendo da plateia, o ativismo de ministros do STF, manifestando-se politicamente sobre temas a serem julgados, passaria e ser permitido.
Ops, atrasou
Outro objetivo do projeto era viabilizar o impeachment do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas a turma era lenta e foi concluído com atraso.
Intenção fake
Para pegar Bolsonaro, o projeto inclui “fake news”, que não é crime, entre crimes de responsabilidade que podem resultar em impeachment.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/projeto-maroto-de-pacheco-esvazia-lira-e-blinda-o-stf-de-impeachment)
“O Correio visitou a fronteira nordeste da Faixa de Gaza, onde tiros e barulho de drones são frequentes. No sul de Israel e no enclave palestino, onde vivem mais de 2,3 milhões de pessoas, o medo de ataques tenta conviver com o sonho da paz.”
“Tensão além do limite”
(Rodrigo Craveiro, Enviado especial (O repórter viajou a convite da Embaixada de Israel), CB, 27/03/23)
Tel Aviv — Sul de Israel, fronteira nordeste da Faixa de Gaza, a 60km de Tel Aviv e a 35km da Cisjordânia. Ao longe se ouvem disparos feitos por soldados durante exercícios de tiro ao alvo. O barulho quase intermitente de um UVA (drone ou veículo não tripulado) também empresta ao local uma atmosfera de tensão. No horizonte, a 500m, as primeiras casas e prédios do território palestino dividem a paisagem. Dali, é possível avisar Beit Hanoun, parte do campo de refugiados de Jabalia e a Cidade de Gaza.
Antes, a algumas centenas de metros, uma cerca de 8m de altura serpenteia por 20km até encontrar o Mediterrâneo. Foi erguida para impedir que militantes do Hamas e da Jihad Islâmica, ou mesmo um lobo solitário, invadam o Estado judeu e cometam atentados contra civis e militares. É a última linha de defesa israelense.
Os olhos não conseguem enxergar a fortaleza quase inexpugnável: abaixo da estrutura de arame está enterrada uma barreira de concreto com 1m de espessura — a profundidade é mantida em segredo pelas autoridades de Israel — e coberta por sensores de movimento. O custo da construção foi de US$ 1 bilhão.
Antenas vermelhas e brancas erguidas do lado israelense escondem câmeras e sensores que perscrutam cada milímetro de terra, dia e noite. A fronteira se estende por 45km de circunferência. Entre 2,3 milhões e 2,4 milhões de palestinos vivem na Faixa de Gaza, em 365km², uma das regiões de maior densidade demográfica do mundo.
Ex-porta-voz internacional das Forças de Defesa de Israel (IDF) e consultor do Fórum de Segurança e Defesa de Israel (IDSF), Jonathan Conricus explicou que os militares têm um sistema de monitoramento fronteiriço eficiente, que entra em alerta assim que alguém tenta se aproximar do lado de Gaza. “Até 2020, a ameaça subterrânea representava um desafio militar para as IDF e aterrorizava civis israelenses”, disse o ex-comandante, que acumula 24 anos de experiência em Gaza e chegou a combater militantes do Hamas e da Jihad Islâmica. “Túneis foram escavados sob a fronteira e em direção a comunidades de Israel e a posições militares israelenses. Elas são uma arma muito eficaz, nas quais esses grupos trabalharam durante décadas. Eu me lembro de caçar túneis no sul da Faixa de Gaza, em 2004”, acrescentou.
Ele explicou que, no enclave, existe uma verdadeira indústria de túneis, com empreiteiros, operários e conhecimento acumulado. Algumas dessas galerias subterrâneas foram abertas dentro de casas comuns e se estendiam por 2 a 3km até o outro lado da fronteira. “Geralmente, são três homens a cada escala de oito horas, com a obra funcionando 24 horas por dia. O trabalho é todo manual. O solo é feito de arenito”, relatou Conricus.
Nesse sistema de túneis, o Hamas fabrica foguetes e desloca as plataformas de lançamento até buracos abertos no solo, em meio às casas de civis, e cobertos para não serem detectados pela aviação israelense.
Até 31 de outubro de 2017, os judeus temiam que militantes palestinos literalmente “brotassem” em seus quintais. Naquele dia, Israel utilizou, pela primeira vez, uma nova tecnologia que detecta túneis do alto. Desde então, as IDF encontraram e destruíram 22 túneis sob a fronteira. “Nós desmantelamos todas essas galerias dentro do nosso território”, disse Conricus. Nos últimos seis anos, nenhum outro túnel foi encontrado.
Entre o fim de 2017 e o começo de 2018, o Hamas iniciou a chamada “marcha do retorno”. Dezenas de milhares de palestinos se reuniam nas cidades do enclave, marchavam em direção à cerca da fronteira e tentavam invadir Israel. O Hamas recrutou civis para tentar escalar a cerca, organizou ônibus, incitou os participantes nas mesquitas e mídias sociais. Também forneceu um dia livre de conexão à internet via wi-fi à vontade, um luxo para os moradores de Gaza. Muitos foram alvejados pelas IDF abaixo do joelho.
Em 2005, o então premiê israelense, Ariel Sharon, levou adiante o plano de retirada unilateral do enclave árabe. “Foi uma experiência inédita e muito traumática. Cerca de 8 mil civis israelenses foram despejados à força pelas IDF de suas casas na Faixa de Gaza. Eles foram reassentados em comunidades do sul do país”, explicou Conricus.
O outro lado
Do outro lado da fronteira, em território palestino, a tensão e o medo também são constantes. “A vida, aqui na Cidade de Gaza, é baseada na rotina. Tudo se repete. Para nos sentirmos seguros, precisamos sair do território. A política e a guerra destroem sonhos em Gaza e a nossa saúde mental”, lamentou ao Correio o fotógrafo freelance palestino Majdi Fathi, 43 anos.
Segundo ele, o barulho dos drones e dos caças israelenses é “muito irritante”. “Não conseguimos dormir. Quando ouvimos o som, ficamos com medo de Gaza ser bombardeada”, disse Fathi. “Eu espero pela paz e o retorno de nossas terras e de Jerusalém aos palestinos. Não sou político, mas, na condição de cidadão de Gaza, odeio a guerra. Os políticos devem encontrar uma solução para que os dois povos vivam em paz”, acrescentou.
Morador do bairro de Rimal, na Cidade de Gaza, a 10km da fronteira norte, o jornalista Shuaib Yousef, 39, admitiu ao Correio que se acostumou com os drones. “Eles estão no céu, dia e noite. Mas a coisa mais difícil é sempre escutá-los na escuridão. Meus filhos dizem: ‘O que é esse som?’. Esperamos que a calma prevaleça e que vivamos em paz e em prosperidade”,
desabafou, por meio do WhatsApp. Yousef também se mostra esperançoso em relação a um futuro de calmaria. “Acho que os dois povos concordam com a vida em paz. O problema são os governos. A saída é o estabelecimento de um Estado palestino, e todo o conflito acabará.”
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2023/03/27/interna_mundo,381999/tensao-alem-do-limite.shtml)
“A vida no kibbutz brasileiro”
(CB, 27/03/23)
A apenas 7,5km da fronteira com a Faixa de Gaza e a 9km da cidade de Sderot, o “kibbutz mais brasileiro do mundo” concentra 950 habitantes — 60% deles são brasileiros, filhos ou netos. Em meio a muita vegetação, os moradores de casas simples de Bror Hayil têm playground para as crianças, centro de convivência para os idosos, sinagoga, enfermaria, academia, além do Barbosa — um restaurante batizado em homenagem ao compositor paulista Adoniran Barbosa. Um pequeno museu cultiva a memória de Oswaldo Aranha, diplomata gaúcho que teve papel fundamental na criação do Estado de Israel, em 1948.
A 100m dali, um monumento a Adoniran: um vagão pintado de verde e amarelo, carinhosamente chamado de “Trem das Onze”, referência a um de seus maiores sucessos. Para os 70 mil habitantes de cidades e de dezenas de kibbutzim ao longo do “envelope de Gaza, incluindo os de Bror Hayil, a vida em 95% do tempo é quase um paraíso. Segundo eles, os 5% restantes são um inferno.
Gerente do Restaurante Barbosa, Eti Abutbul nasceu em Bror Hayil e tem parentes no Brasil. “Gosto da vida no kibbutz, onde se diz que ‘Deus é brasileiro’. Mas tem os foguetes… Meus filhos estudam perto de Sderot e sofrem mais. Estou dura como pedra, não tenho medo”, disse à reportagem. “Um dia, a paz sairá. As pessoas que jogam foguetes para cá sabem que há mães dos dois lados. Nenhuma mãe quer que o seu filho morra.”
Diretor de vendas de uma empresa na área de high-tech, Yanai Gilboa-Glebocki, 58, é filho de Bror Hayil e tem pais brasileiros. “Nos últimos 22 anos, vivemos uma realidade em que, às vezes, em intervalo de meses, temos disparos de foguetes de Gaza para Israel. Não é fácil, mas, desde 2009, o Exército conta com o sistema ‘Domo de Ferro’, que intercepta a maioria desses projéteis”, afirmou ao Correio.
Ele citou o acionamento das sirenes antiaéreas durante a madrugada como uma experiência “muito difícil”. “Temos crianças e adultos que sofrem de transtorno do estresse pós-traumático.” Quando há um disparo de foguete, os moradores de Bror Hayil e de kibbutzim próximos têm 15 segundos para buscar abrigo. Algumas casas possuem um quarto reforçado, que serve de esconderijo. Yanai frisou que os vizinhos do outro lado da fronteira “sofrem muito mais”. “O Exército de Israel é mais forte. Um dia, vamos precisar que eles invistam em educação, e não em mísseis.”
Complexidade
Ofir Libstein, prefeito do Conselho Regional de Sha’ar HaNegev, região vizinha ao enclave palestino, é responsável por 9,3 mil moradores de 12 comunidades do “envelope”. “Algumas estão a menos de 1km de Gaza e, por isso, têm enfrentado uma realidade de segurança complexa ao longo das duas últimas décadas”, contou ao Correio.
Há ocasiões em que os lançamentos de foguetes evoluem para dias de intensos combates e operações militares. “Túneis do terror, balões incendiários e tumultos ao longo da fronteira são a rotina de nossos cidadãos, a qual vem de mãos dadas com múltiplos custos e desafios, como o bem-estar mental e físico da comunidade, a economia e o desenvolvimento”, acrescentou o prefeito, que vive no kibbutz de Kfar-Aza, 17km ao sul de Bror Hayil e a 2km da Faixa de Gaza.
Na ânsia de criar um futuro para suas crianças, Libstein e colegas fundaram a Unidade de Desenvolvimento Econômico Israel-Gaza para Cooperação Transfronteiriça. Ela dirige programas que constroem conexões entre as pessoas. “Um deles é o ‘Bridging’. Uma vez por mês, 25 jovens de Gaza são convidados a visitar e passar um dia em nossa região, onde se encontram com moradores de Sha’ar HaNegev.” Libstein propôs um exercício: “Imagine dois grupos se reunindo pela primeira vez, cada qual tendo crescido com uma narrativa separada do outro, com temas de profunda desconfiança e dor”.
Por meio de diálogos e experiências, os moradores de Gaza veem que têm mais em comum com os judeus dos kibbutzim do que imaginavam. “Plantamos sementes da coexistência de um futuro melhor”, disse Libstein. (RC)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2023/03/27/interna_mundo,381997/a-vida-no-kibbutz-brasileiro.shtml)
Sem chance dessa geringonça funcionar! (II)
. . .”O principal problema do país é o baixo crescimento, que está se tornando um traço permanente da economia brasileira”. . .
“Uma viagem ainda sem destino”
(Roberto Brant, CB, 27/03/23)
Depois de quase três meses da posse ninguém sabe exatamente para onde vai nos levar o governo Lula. Afora algumas iniciativas simbólicas no caminho certo, principalmente no campo da cultura e dos valores humanos, não há qualquer indício de que metas o governo pretende alcançar no campo econômico e no campo social, salvo algumas generalidades sem a devida consistência.
Em praticamente nenhuma área é possível detectar sinais de que grandes planos estão em preparação e que, em breve, o país será surpreendido com bons projetos e iniciativas destinadas a enfrentar com realismo e efetividade os infinitos problemas do país. É preciso ressalvar, por dever de justiça, que o Ministério da Fazenda não merece ser nivelado ao restante do governo, pois parece que está tratando de construir um arcabouço fiscal que concilie a necessidade de investimentos públicos e a solvência de longo prazo da dívida. Se vai chegar a um bom termo ainda é difícil saber, pois terá que resistir à leviandade do seu partido e à impaciência do próprio presidente.
O principal problema do país é o baixo crescimento, que está se tornando um traço permanente da economia brasileira. Esta situação é incompreensível dado que temos abundância de recursos reais e não sofremos nenhuma limitação externa, como aconteceu durante todo o nosso passado. Nenhum país do mundo, talvez com exceção dos Estados Unidos, desenvolveu-se sem a liderança do Estado. A única resposta razoável ao enigma da nossa pobreza é o mal funcionamento da política. Por isto, parece claro que precisaríamos de liderança política de alta qualidade para inspirar os consensos necessários e guiar o processo.
Neste sentido, a discussão sobre os juros da dívida e a necessidade de um espaço fiscal para investimentos que elevem a produtividade da economia tem toda a razão de ser neste momento. No entanto, a forma desastrada e contraproducente como vem sendo tratada a questão pelo presidente Lula e pelo seu partido é incompreensível. Esta é uma questão de fundo e não um motivo de bate-boca. O método escolhido apenas gera instabilidade nos mercados e não resolve nada.
Os juros no Brasil estão fora do lugar, não só agora, mas há muito tempo. Utilizando dados oficiais do FMI podemos verificar de que maneira nesta matéria o Brasil é um ponto fora da curva. Entre 2012 e 2019 o déficit público nos países ricos foi em média 3,2% ao ano, do qual 50% resultaram de excesso de gastos em relação à receita e 50% devido aos juros da dívida pública. Nos países emergentes como o nosso, o déficit médio foi de 3,3%, sendo 55% por excesso de gastos e 45% devido aos juros. No Brasil as coisas foram totalmente diferentes: nosso déficit médio foi de 6,7%, resultado de um déficit primário de 0,7% ao ano e 5,7% dos juros da dívida. Não chegamos onde chegamos por excesso de gastos, mas por excesso de juros.
Tanto nos Estados Unidos quanto na União Europeia a autoridade monetária tem autonomia, mas as políticas fiscal e monetária dialogam entre si, pois do contrário teríamos duas forças em sentido contrário paralisando a economia e os negócios, o que seria um absurdo. Teremos que fazer o mesmo aqui, pois nosso desequilíbrio fiscal decorre fundamentalmente do custo da dívida e não será resolvido somente com redução de gastos, até mesmo porque os únicos gastos que acabamos cortando são os investimentos públicos, que estão próximos de zero.
Este diálogo não é conversa de botequim ou discurso eleitoral. É um diálogo com os setores da sociedade numa busca ordenada de pontos em comum visando construir credibilidade. Um governo no qual se confia e que apresenta uma proposta de trajetória de longo prazo viável, pode começar aumentando a dívida para criar crescimento e na sequência, com mais renda e recursos fiscais, reverter a tendência.
O governo Lula visivelmente não tem maioria na sociedade e não vai controlar o Congresso automaticamente. Sua única saída não será o grito, mas sim a entrega do único resultado que as pessoas desejam: oportunidade e prosperidade. Para isto é preciso juízo.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/27/interna_politica,381993/roberto-brant.shtml)
Apesar da “desgraceira” que o texto nos remete, o título remete-nos aos bons tempos de “Easy Rider”:
https://www.youtube.com/watch?v=i4KGueNnU6Y
Sem chance dessa geringonça funcionar!
“Mesmo reeleitos pelo Distrito Federal, três deputados receberam o benefício para se instalar na capital do país”
“39 mil de ajuda para mudança”
(Kelly Hekally, Especial para o Correio, CB, 27/03/23)
Os três deputados federais que se reelegeram em 2022 pelo Distrito Federal receberam, este ano, a ajuda de custo entregue pela Câmara para despesas de fim e começo de mandato. Embora com nova nomenclatura, a ajuda de custo substituiu o benefício anterior, denominado auxílio-mudança, extinto por ato da Mesa Diretora em 2020. O documento mirou reeleitos, mas não suspendeu, de fato, o pagamento do adicional. O motivo é simples, a nova verba tem a mesma função do penduricalho anterior. “O benefício é pago ao parlamentar no início e no fim do mandato para compensar as despesas com mudança e transporte, e equivale ao valor mensal da remuneração”, explica o site da Casa.
No total, 57% dos 513 deputados da atual legislatura foram reeleitos. Na prática, a continuidade do auxílio-mudança, oficialmente ajuda de custo, foi legitimada por duas decisões: a de 2020 e a de 2022. Esta aponta que é “devida aos membros do Congresso Nacional, no início e no final do mandato, ajuda de custo equivalente ao valor do subsídio” e prevê que compete aos respectivos órgãos a regulação do benefício, a ser pago com “dotações orçamentárias próprias”. O recurso individual tem o valor bruto de aproximadamente R$ 39,3 mil, para cada congressista da Casa. Com a dedução do Imposto de Renda (IR), o total cai para cerca de R$ 28,5 mil. Como o valor é o mesmo do salário do deputado, ao final de 2026, a ajuda de custo, bruta, vai superar R$ 46,3 mil, salário do deputado em 1º de fevereiro de 2025.
No DF, Bia Kicis (PL), Erika Kokay (PT) e Julio Cesar Ribeiro (Republicanos) embolsaram o benefício, embora tenham sido reeleitos. O recurso, automático e pago no primeiro e no último salário do mandato, pode ser devolvido ou doado. Os gabinetes de Bia Kicis, Erika Kokay e Julio Cesar foram procurados pelo Correio para que esclarecessem o uso da segunda ajuda de custo, já que, em tese, moram no DF e não precisam realizar mudança para exercer suas atividades legislativas. A equipe da deputada do PL não deu retorno até o fechamento desta edição. A da petista informou que o valor foi dividido em partes iguais e doado às instituições Creche São Vicente de Paula e Associação Social e Cultural E-ducar.
A ajuda de custo imediatamente anterior, bem como a recebida no começo de 2019, ainda como auxílio-mudança, também foram doadas, informou o gabinete da parlamentar. No caso do deputado do Republicanos, além dos recebimentos confirmados à reportagem por sua equipe, há o acúmulo do apartamento funcional que está, segundo o site da Câmara, em seu nome, embora Julio Cesar esteja licenciado do mandato para exercer o cargo de secretário de Esportes no DF. O prazo para a entrega do apartamento termina no próximo dia 7. Procurado por telefone para informar se está utilizando, de fato, a unidade e quando irá devolvê-la, o gestor não atendeu. Sobre a ajuda de custo, a assessoria se comprometeu a dar retorno, entretanto não o fez, também até o fechamento desta reportagem.
Imóveis funcionais
Ato em vigência, assinado pela quarta secretaria, impõe as regras de uso dos apartamentos funcionais e afirma explicitamente que o deputado “responsável pelo imóvel, ao deixar de exercer efetivamente o mandato, deverá devolvê-lo à Coordenação de Habitação da Câmara dos Deputados, no prazo de 30 (trinta) dias”. Todos os 513 parlamentares da Casa têm o direito de pleitear imóveis funcionais. A quantidade, porém, de 432 unidades, está abaixo do necessário. Aos que não foram agraciados, é concedido o auxílio-moradia de até R$ 4.253. O ato de 2020 também retirou dos eleitos pelo DF a ajuda de custo, porém, como o pagamento é automático, o dinheiro foi repassado aos outros cinco deputados, embora o decreto de 2022 não tenha informado que revogou o ato da presidência da Câmara de 2020.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/27/interna_politica,381991/39-mil-de-ajuda-para-mudanca.shtml)
Se nos clássicos filmes infantis tinha “a era do gelo”, em breve vivenciaremos “a era do degelo”!
“Alerta de futuro inóspito”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 27/03/23)
Escrito em 2017 pelo jornalista norte-americano David Wallace-Wells, o livro A Terra inabitável: uma história do futuro fala sobre os desafios que o mundo enfrenta por causa da mudança climática. O trabalho começa com um alerta: “É pior, muito pior do que você imagina”.
O aviso alarmante segue mais válido do que nunca. Na semana passada, o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório que detalha a gravidade da situação que o planeta já enfrenta. Com 93 autores — incluindo duas cientistas brasileiras, a vice-presidente do IPCC, Thelma Krug, e a revisora Mercedes Bustamante —, o documento é enfático ao afirmar que a situação é crítica e que os governos precisam agir imediatamente.
Segundo o IPCC, a previsão é que o mundo atinja a marca de 1,5ºC de aumento médio da temperatura global já em 2030, ou seja, daqui a apenas sete anos. Importante ressaltar que ficar abaixo deste número era a meta dos Acordos de Paris, assinados em 2015. Ou seja, o mundo avança muito rapidamente para o que já era considerada uma situação limite, com um cenário catastrófico. Com o aumento de 1,5ºC, ecossistemas sensíveis, como os polos, geleiras e costas oceânicas já vão ser terrivelmente impactados.
O problema, segundo o IPCC, é que, se nenhuma atitude séria for tomada, o mundo ultrapassará este índice com folga na próxima década. E, a partir daí, o futuro começa a se assemelhar às séries e filmes pós-apocalípticos que fazem sucesso nos dias de hoje. Acima de 1,5ºC, regiões equatoriais e tropicais — o que inclui boa parte do Brasil — podem simplesmente se tornar inabitáveis por causa do calor intenso e constante. Eventos climáticos extremos, como o temporal que atingiu o litoral norte de São Paulo em fevereiro ou o que devastou Petrópolis (RJ) no ano passado seriam cada vez mais frequentes. Já o degelo de parte das calotas polares provocaria ainda a elevação do nível do mar.
Essa combinação de fatores deve levar a ondas migratórias intensas, na casa dos bilhões, de pessoas em busca de lugares habitáveis, gerando assim uma das maiores — se não a maior — crises humanitárias da história. E claro: os países mais pobres do mundo, que respondem por apenas 15% das emissões de carbono, são os mais vulneráveis.
Para evitar o pior, o IPCC avisa: é preciso uma mudança drástica agora. Não há mais tempo para painéis, conferências, debates, encontros e mesas-redondas. A produção e o consumo de combustíveis fósseis, como o carvão, devem cessar imediatamente, e uma transição rumo a fontes de energia renováveis deve ser tratada como prioridade, principalmente nos países ricos do Norte global, responsáveis por mais de 45% das emissões globais dos gases do efeito estufa.
Não falta dinheiro para isso. O investimento anual dos governos para mitigar esse cenário precisa ser de três a seis vezes maior do que é hoje, verba que pode vir de investimentos e incentivos que hoje são dados justamente para as indústrias que causam o problema. A dificuldade é, justamente, uma falta generalizada de vontade política e econômica que permitam que a transição rumo a um modelo mais sustentável seja tomada. Resta esperar que surjam líderes com coragem o suficiente para tentar resolver a situação. Ainda há tempo, mas a atitude precisa vir rápido.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)
“Planos de ‘ferrar’ e matar dão sobrevida a Moro”
(Cláudio Humberto, DP, 27/03/23)
A descoberta da trama para matar Sergio Moro e as falas ameaçadoras de Lula, em seu ódio obsessivo, e a mentira da “armação”, não apenas recolocaram o ex-juiz da Lava Jato na elite da política como garantiram o mandato do senador, ao menos por enquanto. O ex-juiz da Lava Jato, que meteu Lula na cadeia por ladroagem, está na mira do empoeirado Conselho de Ética do Senado, agora controlado por lulistas, que têm a “missão” de procurar cabelo em ovo para cassar seu mandato.
Caça ao investigador
Querem para Moro o mesmo destino do juiz da Operação Mãos Limpas, da Itália, Antonio Di Pietro, caçado pelos políticos ladrões que puniu.
Mau presságio
A intenção de lulistas, alvos da Lava Jato, era óbvia: controlar o Conselho de Ética para blindar aliados e emparedar os opositores.
Olha a turma
Seis integrantes da CPI da Pandemia estão agora no Conselho de Ética, além de outros que usaram a comissão para garantir lugar sob holofotes.
História curta
O último senador cassado foi Delcídio do Amaral, ex-ministro de Dilma ex-PT, enrolado na Lava Jato. Desde 1988, só três perderam mandatos.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/planos-de-ferrar-e-matar-dao-sobrevida-a-moro)
Matutando bem. . .
Se o Conselho de Ética do Senado é controlado pelos “lulistas”, então, podemos afirmar:
É titica!!!
O CangaCiro de Pindamonhangaba vai acabar levando um tiro, assim como macaco que, de galho em galho muito pula. . .
“Destino de Ciro Gomes será o retorno ao PSDB”
(Coluna do CH, DP 27/03/23)
Candidato outra vez derrotado para presidente no ano passado, Ciro Gomes estaria de malas prontas para trocar o PDT pelo PSDB, ao qual foi filiado no início da carreira, sob a liderança do ex-senador Tasso Jereissati. Nos anos 1990, Ciro foi eleito governador do Ceará como candidato tucano. No PDT, um dirigente nacional que tem certeza desse retorno, Ciro deve voltar para “arrumar” o PSDB. “Ou enterrar”, ironizou. Se fizer a troca, Ciro reencontrará Tasso no partido de onde nunca saiu.
Partido no governo
Ciro não participou do conchavo que fez PDT aderir ao governo Lula, em troca do Ministério da Previdência, do qual Carlos Lupi se apossou.
Tem prazo
Ciro não se manifesta desde a vitória de Lula, por quem não tem o menor respeito. Promete “quebrar o silêncio” após o 100º dia de governo.
Pula partido
Ciro deixou o PSDB em 1996 e depois filiou-se ao PPS, ao PSB e então foi para o PDT, onde, até agora, permanece.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/planos-de-ferrar-e-matar-dao-sobrevida-a-moro)
O sonho paradisíaco da quadrilha do “lula, ódio & rancor”!
. . .”O governo de Cuba, que tem sofrido com escassez, inflação e crescente agitação social. . .”
“Cubanos vão às urnas e comparecimento dos eleitores ocupa centro das atenções”
(Dave Sherwood, portal Terra, 26/03/23)
Os cubanos começaram a votar na manhã deste domingo para escolher os 470 legisladores que os representarão na Assembleia Nacional do país em uma eleição que vem sendo observada de perto e avaliada como uma espécie de referendo a chancelar ou não o governo comunista em um momento de profunda crise econômica.
Os locais de votação na capital Havana abriram às 7h no horário local (8h no horário de Brasília) e fervilhavam assim que os cidadãos chegaram para votar nas mais de 23 mil urnas oficiais espalhadas pelo país.
O governo de Cuba, que tem sofrido com escassez, inflação e crescente agitação social, incentivou a união da população na votação deste domingo, convocando os cidadãos a votarem juntos em uma ampla demonstração de apoio à liderança comunista.
Forças antigovernamentais, principalmente fora do país que restringe o discurso político dissidente, encorajaram o contrário e pediram aos cubanos que se abstenham e rotulando a eleição como uma “farsa”.
(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/mundo/cubanos-vao-as-urnas-e-comparecimento-dos-eleitores-ocupa-centro-das-atencoes,331bcf2446e6973cfb1766f709d10c95lc4nwnup.html)
O ex parceiro do Eterno Raul Seixas se arrepende!
“Paulo Coelho diz que empenho por campanha de Lula não valeu a pena: ‘Novo mandato está patético'”
Escritor critica falas do presidente sobre o senador Sérgio Moro e postura do governo em relação ao Banco Central: ‘Não estou vendo meu voto ter valido a pena’.
. . .
(+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/lula/paulo-coelho-diz-que-empenho-por-campanha-de-lula-nao-valeu-a-pena-novo-mandato-esta-patetico,215ff4440417a1b1adf2847e309d1c2bhhvc1qvf.html
. . .
“Coragem, coragem
Se o que você quer é aquilo que pensa e faz
Coragem, coragem
Eu sei que você pode mais”
. . .
https://www.youtube.com/watch?v=PW0OloBMTa0
Matutando bem. . .não precisa nem ser mago para saber que “isso” (lula, ódio & rancor) nunca teve e nem terá perigo de dar certo!
. . .”Dilma, para os que não se recordam, deixou o maior passivo econômico de toda a história brasileira, mergulhando o país numa recessão jamais vista, com as contas públicas em frangalhos e um recorde de desemprego.”. . .
“Figurante de segundo plano”
(Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, coluna VLO, Blog do Ari Cunha, 26/03/23)
Para o espectador, que observa de uma distância razoável e isenta, toda a movimentação política do atual governo, causa, para dizer o mínimo, surpresa e apreensão a indicação da ex-presidente Dilma Rousseff para a presidência do Banco Multilateral de Desenvolvimento do BRICS (NBD). Não que a atuação desse banco, cuja sede fica na China, possa provocar reflexos diretos para a economia do Brasil. A situação é outra. Conhecedores do potencial duvidoso, e até aquém do esperado, que a ex-presidente demonstrou nos seus dois mandatos, muita gente fica se perguntando, o que teria feito o NBD e mesmo o BRICS para merecer essa indicação.
Dilma, para os que não se recordam, deixou o maior passivo econômico de toda a história brasileira, mergulhando o país numa recessão jamais vista, com as contas públicas em frangalhos e um recorde de desemprego. Dificilmente, quaisquer dessas instituições bancárias que operam hoje no Brasil teriam a ousadia de nomeá-la para gerir os negócios da instituição. A imprensa, como um todo, tem feito cara de paisagem para essa nomeação, como de resto faz pouco caso também acerca do presente e do futuro do BRICS. O que pode explicar essa indicação que, com certeza, teve o dedo indicador do atual presidente da República, é agraciar a ex-presidente com uma espécie de prêmio de consolo, com um bom salário e todas as mordomias que o cargo oferta, para assim mantê-la longe do governo pelos próximos quatro anos.
De fato mandaram-na para a China, do outro lado do mundo. O que causa espanto mesmo é quando se comparam os currículos da ex-presidente com o apresentado pelo presidente que deixa o posto, Marcos Troyjo, que deveria permanecer neste cargo até 2025. Não vale aqui compará-los, até por uma razão de humanidade e para não ferir suscetibilidades dos partidários da ex-presidente. Quem tiver maior interesse nessa questão basta consultá-los. Ainda é cedo também para que se percebam as consequências para o BRICS, como um todo e para o Brasil, em particular, com essa substituição. O certo é que não há muito o que esperar, ainda mais quando se sabe que o Brasil deve aproximadamente U$ 300 milhões ao NBD, por acordos não cumpridos, como aporte de capital.
Apesar da estranheza dessa indicação, que foi ratificada pelos países que integram o bloco, é preciso salientar que mesmo países como a China e a Rússia, não enxergam o BRICS unicamente como uma união de economias complementares, apostando muito mais nos resultados estratégicos, políticos e militares que esse bloco pode render para esses países do Leste. O que demonstra a pouca atenção, tanto da mídia interna como externa a essa mudança e suas consequências futuras para o bloco, é o fato de que o BRICS é ainda e tão somente uma alegoria ou cenário a esconder por detrás as reais intenções de governos que almejam avançar para Oeste e aqui marcar trincheiras. O Brasil e a Dilma, como de resto alguns outros países do bloco, entram nessa encenação toda como figurantes de segundo plano e que não fazem muita falta.
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/figurante-de-segundo-plano/)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“O Brasil e a Dilma, como de resto alguns outros países do bloco, entram nessa encenação toda como figurantes de segundo plano e que não fazem muita falta.”
E o Bedelhildo, bedelhou:
Periga o Brasil, a dilma e “alguns outros países do bloco” serem defenestrados, assim como a então presidentA o foi!
“Fala, zé”
(José Carlos Vieira, CB, 26/03/23)
Extra! Extra!
Dizem que no Congresso já tem gente ensaiando quadrilha
Frases da semana do meu amigo Mosquito, o Rasputin de boteco
“Mais ostentação que vendedor de pirâmide e bitcoin em redes sociais”
“Você é um cara que nem harmonização facial resolve”
“No Brasil tem muito Robespierre para pouca guilhotina”
Pergunta para o Prêmio Nobel de Medicina
— Doutor, como acabar com a barriga de chope sem parar de beber chope?
Conversa no ponto de ônibus
“Agora, lá em casa, a gente só fala de arcabouço fiscal”
Coisas de Brasília
Antes, a gente se encontrava no Setor de Diversões Sul. Hoje, nos vemos no Setor Hospitalar Norte
Poeminha
Mas quando você vai embora
movo meu rosto do espelho
minha alma chora
Waly Salomão
Um abração!
(cheio de outono)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/26/interna_cidades,381942/fala-ze.shtml)
“Eu não escrevo em português. Escrevo eu mesmo.” (Fernando Pessoa)
Dicas de português, Dad Squarisi, CB, 26/03/23)
Trem da alegria
Oba! O presidente Lula vai à China. Com ele, alegre comitiva de quase 250 pessoas. Senadores, deputados, ministros, governadores, empresários, sindicalistas, assessores, jornalistas embarcam no trem da alegria. Teme-se que a multidão atrapalhe os negócios sonhados pelo país.
Negócios da China
A visita ao nosso maior parceiro comercial promete negócios da China. Significa negócios altamente rentáveis. A expressão nasceu no século XIII. Marco Polo viajou ao Oriente e contou histórias de uma terra exótica, com pessoas e cenários mirabolantes que despertaram a ambição de comerciantes.
Destaque
A China sobressai nos noticiários de Europa, França e Bahia. A razão: trata-se da segunda potência do planeta, que caminha a passos largos para chegar ao topo. Por isso, continuará nas manchetes. Convém, pois, conhecer manhas de tão especial criatura.
No adjetivo composto, em vez de chinês, o erudito sino pede passagem. Na flexão, só o segundo muda: relação sino-brasileira, relações sino-brasileiras, tratado sino-brasileiro, tratados sino-brasileiros, guerra sino-americana, guerras sino-americanas, empresa sino-europeia, empresas sino-europeias.
Bebida local
Em português é chá. Em inglês, tea. Em espanhol, te. Em italiano, tè. Em francês, thé. Em alemão, Tee. Por que a diferença? A palavra veio da China. Ambas as formas nasceram do mesmo ideograma. É que o danado tem pronúncias diferentes. No dialeto mandarino, é ch´a. No fun-kien, tê. Nós ficamos com o primeiro.
A diferença
Chá é a bebida. Xá, título do soberano da Pérsia (Irã). A origem vem do jogo de xadrez – xeque mate. A duplinha vem do persa xâh, que significa rei, e mât, que quer dizer morto.
Antes de chegar aqui, o casal passou pelo árabe. O xah deu no português xá e xeque. No inglês, virou sheik. Assim, na nossa língua de todos os dias, o chefe muçulmano é xeque, não sheik.
Brics
A ex-presidente Dilma compõe a feliz comitiva. Em Xangai, vai assumir a Presidência do banco formado por cinco países. Eles, com o nosso, abrigam 42% da população do planeta. O quinteto é tão importante que se tornou sigla — Brics. O nome se formou com as iniciais dos membros: B de Brasil, r de Rússia, i de Índia, c de China e s de África do Sul (em inglês, South Africa).
Desde que se formou, o grupo ocupa páginas nos jornais e minutos na tevê. Mas uma vacilação marcou o noticiário. Singular ou plural? Alguns ficaram com o Brics. Outros, os Brics. E daí?
O pomo da discórdia foi o s de Brics. Ele não marca o plural. É o s inicial de South Africa. Conclusão: Brics joga no time de Mercosul. É singular: O Brics se reuniu em Xangai. O banco do Brics promete fazer investimentos nos países-membros.
Mundo árabe
Depois da China, Lula visita o Oriente Médio. Pousará na capital dos Emirados Árabes, Abu Dabi. Pintou, então, a questão: como se chama quem nasce naquele país árabe criado em 1971? É emiradense.
Leitor pergunta
Nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, alguém escreveu na estátua da Justiça, que fica em frente ao Supremo Tribunal Federal, a frase “Perdeu Mané”. O ministro Barroso disse que tinha pena, porque a pessoa que pichou a deusa Têmis não sabe português. Onde ela errou?
Sílvia Castro, São Paulo
Na frase, a pessoa se dirige a Mané. O ser a quem nos dirigimos é serzinho elitista. Não se mistura a nenhum termo da oração. É sempre – sempre mesmo – separado por vírgula. Na dúvida, basta antepor-lhe o ó: Pra frente, (ó) Brasil. Entra, (ó) Maria. Deus, ó Deus, onde estás que não me escutas? Perdeu, (ó) Mané.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/26/interna_cidades,381941/dicas-de-portugues.shtml)
PeTralha$ à reboque dos puxadinho$!
O PT preocupado…
Os petistas já começam a fazer as contas para 2024 e descobriram que, em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, capitais dos maiores colégios eleitorais, eles caminham para não ter candidato.
… e sem saída
Em São Paulo, o candidato da esquerda é Guilherme Boulos (PSol). No Rio de Janeiro, há acenos a Eduardo Paes (PSD). Em Belo Horizonte, o PT não decidiu, mas o plano de Lula é apoiar Fuad Noman, do PSD. Se virar as costas para os aliados, pode comprometer o governo federal. Se não lançar candidato, corre o risco de perder espaço para 2026.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/26/interna_politica,381960/brasilia-df.shtml)
A influência da república das Alagoas na caravana do retrocesso!
“O que preocupa Lira”
(Denise Rothenburg, Brasília-DF, 26/03/23)
As eleições municipais do próximo ano contribuem para ampliar o clima de tensão no Congresso e no governo. Em Alagoas, por exemplo, o MDB do senador Renan Calheiros e do ministro dos Transportes, Renan Filho, domina o cenário com 37 prefeitos nos 102 municípios do estado. O PP de Arthur Lira ocupa a segunda posição, com 29, conforme os dados do site da Associação Alagoana de Municípios. Até aqui, o jogo é considerado equilibrado. Mas, com os Calheiros ocupando o Ministério dos Transportes, o Senado e o governo estadual, a saúde política de Lira estará em risco.
Se o governo quiser uma relação amistosa com o atual presidente da Câmara, terá que evitar que seus instrumentos contribuam para desequilibrar esse jogo. Por mais que Lira tenha dito que não se pode deixar que “questiúnculas” de Alagoas se sobreponham às relações institucionais, a política é, sobretudo, local. É lá que todos lutam pela sobrevivência. E a estrutura para isso começa com as prefeituras.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/26/interna_politica,381960/brasilia-df.shtml)
. . .”Ocorre que o valor agregado de nossas exportações para a China é muito baixo, enquanto os produtos chineses estão matando a indústria nacional, que perdeu também seu mercado para os chineses na América do Sul.”. . .
“Parceria com a China pode estressar relação com os EUA”
(Luiz Carlos Azedo, as entrelinhas, CB, 26/03/23)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou a viagem para a China, com uma comitiva de 200 empresários e uma delegação política da qual faria parte o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Na lógica geopolítica do chamado “Sul global”, as relações com presidente Xi Jinping são as mais importantes para a diplomacia brasileira, porém, qualquer aproximação que possa ser interpretada como uma aliança principal podem estremecer as relações do Brasil com os Estados Unidos, cujo apoio foi decisivo para respaldar a eleição de Lula, garantir sua posse e frustrar a tentativa de golpe de estado de 8 de janeiro. O adiamento é uma oportunidade de refletir sobre seus objetivos.
O Brasil está entre dois polos de atração da geopolítica global. A China hoje é o nosso principal parceiro comercial, para o qual exportamos algo em torno de US$ 88 bilhões, enquanto importamos US$ 47 bilhões, com um superávit da balança comercial de US$ 41 bilhões. Em contrapartida, importamos US$ 39 bilhões dos Estados Unidos, para os quais exportamos US$ 31 bilhões, um déficit comercial de US$ 8 bilhões. Ocorre que o valor agregado de nossas exportações para a China é muito baixo, enquanto os produtos chineses estão matando a indústria nacional, que perdeu também seu mercado para os chineses na América do Sul.
É preciso levar em conta o contexto em que isso ocorre. O eixo do comércio mundial se deslocou do Atlântico para o Pacífico. Nossa infraestrutura foi montada originalmente em conexão com a Europa e os Estados Unidos; agora, está sendo lentamente convertida para se integrar ao Pacífico, mas a barreira dos Andes encarece os custos logísticos. Até 2007, o Brasil acompanhou o boom da demanda mundial, na esteira da desvalorização cambial. A partir da crise de 2008, a indústria brasileira sucumbiu à concorrência internacional, aos aumentos de custo de produção em reais (principalmente salários) e à forte apreciação do câmbio nominal e real.
A expansão do PIB observada no pós-2008 foi toda baseada em serviços não sofisticados e na construção civil (quadro típico de doença holandesa). A demanda por bens industriais foi totalmente suprida por importações. Houve enorme perda de complexidade produtiva. A produtividade da economia caiu e continuará caindo, ate que as manufaturas domésticas se recuperem. A desvalorização cambial de 2015 não produziu a reconstrução do setor de bens com maior valor agregado.
A tentativa de adensar as cadeias produtivas, verticalizando-as em vez de integrá-las de forma complementar às cadeias globais de valor, provocou a perda de produtividade e competitividade da nossa indústria. Nos últimos 20 anos, os produtos minerais e agropecuários ultrapassaram em três vezes o valor das exportações de bens de baixa, média e alta complexidades. A principal causa é o comércio com a China, que triplicou o valor de nossas exportações, mas confinou o Brasil à vocação natural de exportador de minérios e produtos agrícolas na nova divisão internacional do trabalho.
Guerra fria
A expansão do comércio com a China é global. Seu principal parceiro comercial são os Estados Unidos, que exportaram tecnologia e empregos para a potência asiática, da qual passaram a importar toda sorte de produtos, desde os mais primários aos eletrônicos de última geração e redes sociais. A perda contínua de mercado para os chineses, inclusive no seu próprio mercado interno, provocou a reação política e militar dos Estados Unidos contra a expansão da influência chinesa no mundo.
Esse cenário havia sido previsto por Henry Kissinger, o negociador do restabelecimento das relações entre os dois países durante o governo Nixon, no seu livro Sobre a China (Objetiva), cujo final é muito perturbador. O ex-secretário de Estado norte-americano assinala que o século passado foi pautado por uma disputa pelo controle do comércio no Atlântico entre uma potência continental, a Alemanha, e uma potência marítima, a Inglaterra, que provocou duas guerras mundiais. Segundo ele, com a mudança de eixo do comércio para o Pacífico, essa disputa está se repetindo, neste século, entre os Estados Unidos, uma grande potencia marítima, e a China, a potência continental emergente. Como isso se resolverá?
O mundo unipolar liderado pelos Estados Unidos após a dissolução da União Soviética, cujo auge foi o período entre as guerras da Sérvia (Balcãs) e do Iraque (Oriente Médio), deixou de existir com a emergência da China. Entretanto, o que está surgindo não é um mundo multipolar, como vinha se desenhando, com o fortalecimento da Alemanha e da França na União Europeia e a formação dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Com a brutal invasão da Ucrânia pela Rússia, em resposta à expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), instalou-se no mundo um novo clima de “guerra fria”. A ocupação de parte do território ucraniano se tornou o palco de uma “guerra por procuração” entre a Otan e a Rússia.
Quando Lula propõe a formação de um clube de países não envolvidos na guerra para negociar a paz entre a Rússia e a Ucrânia, para o qual pleiteia o apoio do presidente chinês Xi Jinping, põe em risco suas excelentes relações com o presidente Joe Biden. A Ucrânia não quer um cessar-fogo com os russos ocupando a região de Donbass nem os russos aceitam sair com a Otan na sua fronteira. A Rússia e a China formaram uma aliança euro-asiática, de caráter autoritário, que se contrapõe à hegemonia norte-americana. De dimensões continentais, o Brasil é uma democracia emergente do Ocidente. Em termos geopolíticos, seria um equivoco envolver o Atlântico Sul nessa disputa, não apenas por razões comerciais, porque isso tornaria inevitável a sua militarização pelas potências do Ocidente, numa conjuntura de “guerra fria”.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/26/interna_politica,381975/nas-entrelinhas.shtml)
Conforme matutado anteriormente:
Os laços que unem Brasil e China, poderão ser os mesmos que afastam o Brasil dos EUA. . .
UM COMENTÁRIO ADICIONAL SOBRE TEMA POUCO EXPLORADO
Caro
Tenho tentado “descobrir” com as fontes que ainda possuo no meio produtivo. As respostas são vagas. O que por si só são perturbadoras. Mas, esta gripe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT, de uma hora para outra, e só para impedir a viagem oficial, não é nada comum. Mesmo considerando à avançada idade dele, e o marketing que se faz “vendendo” ele com uma saúde de uma pessoa de 30 anos.
Bobagens à parte, a viagem de Lula a Washington, onde ele não teve os tradicionais protocolos de chefe-de-estado, sem resultados práticos para ambos os lados até agora, é também sinalizador.
As irresponsabilidades que Lula fala por aqui, como se fosse o presidente do mundo – mesmo que ainda não assumindo de fato a presidência do Brasil – em meio ao conflito da Ucrânia menosprezando a aliança ocidental para enquadrar a Rússia e por tabela a China no jogo pesado geopolítico, colocou o mundo diplomático desta aliança de sobreaviso.
E Lula, foi “aconselhado” a não arriscar, ainda mais depois que o mandatário chinês foi à Rússia para dar suposto amparo à derrocada econômica do maluco mandatário russo. Mais, a China se arma para ser um entreposto de abastecimento russo com dificuldades operacionais de importação e exportação devido aos embargos. A Rússia trocará por commodities, inclusive as energéticas que as possui de sobra. O alívio sobre a nossa exportação de carne tem este sentido.
Outra, o chanceler alemão, Olaf Scholl, esteve aqui e ficou assustado com que ouviu e lhe teve negado. O mundo ficou de olhos mais abertos quando das sucessivas manobras diplomáticas para a negação do Brasil em reconhecer, via a ONU, que a Nicarágua é palco de ditadura de esquerda com atrocidades aos supostos opositores, incluindo a Igreja Católica.
Então! Esta gripe, ou pneumonia leve ou broncopneumonia, é um freio de arrumação dos Estados Unidos e Europa no Brasil de Lula. Em maio, quando o Brasil estiver ciente que não pode continuar num pária, talvez tenha oportunidade de se encontrar com o mandatário chinês. E talvez até lá, Lula tenha se dado conta que precisa primeiro cuidar do Brasil, criar e aprovar o tal arcabouço fiscal, fazer andar as suas medidas provisórias no Congresso, sinalizar para o andamento da Reforma tributária, ou seja assumir o governo e ficar inventando moda a todo o instante.
Se não tomar tento, tomará corpo um tal de impeachment com influências não só internas, mas de gente que não o quer presidente do mundo. O que lhe parece?
. . .”Não há necessidade de perder muito tempo na leitura do referido dispositivo constitucional para verificar que apenas a idade e o quórum de aprovação no Senado é que são requisitos rigorosamente objetivos. No mais é subjetividade pura.”. . .
“Vagas no STF: necessidade de ter critérios objetivos”
(João Batista P. A. de Carvalho, Professor e advogado, é presidente das Faculdades Milton Campos e Luiz Ronan Neves Koury, Desembargador aposentado do Tribunal Regional do Trabalho-MG, é professor da Faculdade de Direito Milton Campos, CB, 26/03/23)
Novamente está em pauta a discussão sobre nomes para o preenchimento de vagas no STF. O tema não tem periodicidade definida, mas tem como marco político os mandatos presidenciais e, obviamente, o surgimento das vagas, cercado também de conotações políticas e ideológicas que acabam por comprometer o critério republicano da impessoalidade.
Os critérios de escolha têm previsão constitucional no art. 101, relativos à idade (35 a 70 anos), reputação ilibada, notável saber jurídico com nomeação pelo presidente da República após aprovação pela maioria absoluta no Senado. Não há necessidade de perder muito tempo na leitura do referido dispositivo constitucional para verificar que apenas a idade e o quórum de aprovação no Senado é que são requisitos rigorosamente objetivos. No mais é subjetividade pura.
Até mesmo o requisito da reputação ilibada não deve ser analisado de um ponto de vista exclusivamente legal, mas tem que ser permeado por um ingrediente ético como deverá sempre ocorrer nas questões de Estado (a escolha de ministro do STF é uma questão de Estado). Nesse ponto cabe lembrar a doutrina de Gustav Radbruch, no sempre citado no Filosofia do Direito, reconhecendo que o direito e a ética são grandezas de natureza diferente, mas que há interação em suas valorações ao dizer que, “como o verbo da justiça se faz carne no direito, assim o verbo da ética se faz carne através da moral”.
O notável saber jurídico é algo extremamente controverso, a começar pela própria ideia de saber. Nietzsche, no Livro do filósofo, diz que em certo momento “os animais inteligentes inventaram o conhecimento” e “foi o minuto mais arrogante e mentiroso da História Universal”. Imaginem então o saber jurídico, com o adensamento do adjetivo notável, o que acaba por representar verdadeira caricatura em alguns candidatos e escolhidos, ou melhor, eles representam verdadeira caricatura do que se entende por ou o que se imagina como sendo o significado da expressão notável saber jurídico. Provavelmente o reconhecimento público e uma biografia com uma trajetória jurídica acima da média ajudariam muito para preenchimento desse requisito.
A forma de escolha, privativa e exclusiva, realizada pelo presidente da República sem a existência de qualquer filtro institucional, contraria a ideia de uma boa prática republicana. Nos tribunais superiores, cujos membros têm inegável importância, mas cuja relevância é inferior à dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o processo de escolha inicia-se no próprio tribunal e, em alguns casos, nas entidades de classe quando se trata de vaga do quinto constitucional. É evidente que esses aspectos não são suficientes para sanar as imperfeições, mas pelo menos servem como uma higiênica tentativa de minimizá-las.
A indicação de ministro do STF deveria ser precedida de ampla consulta à magistratura, ao Ministério Público, à advocacia e às universidades, inclusive com previsão constitucional como parte do processo de escolha como já foi defendido no passado, o que se justifica pela dimensão e natureza das questões submetidas a uma Corte Constitucional como a nossa. É claro que no debate sobre esse tema haverá lugar para se discutir sobre a possibilidade de uma consulta mais ampla e a própria adoção de novos requisitos ou exclusão dos já existentes.
É que, como se sabe, as questões submetidas ao STF são de tal complexidade e extensão que atingem toda a sociedade, versando sobre interesses que ultrapassam gerações e com repercussão na vida de todos nós. Dessa forma, em que pese a necessidade de garantir uma maior representatividade social em sua composição, o mais importante a ser observado são os critérios de conhecimento jurídico, imparcialidade e indispensável sensibilidade para as relevantes questões a serem decididas em seu âmbito na perspectiva do Estado democrático de direito.
É necessário, portanto, que os requisitos até então existentes sejam preenchidos pelos parâmetros da racionalidade e impessoalidade na escolha, levando-se a sério as janelas de subjetividade referidas anteriormente. Independentemente disso, impõe-se que se inicie um debate sério, não às vésperas do surgimento das vagas, para dotar de regras objetivas o processo de escolha do nome para compor o STF com o tratamento republicano e de questão de Estado que a escolha merece.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/26/interna_opiniao,381949/vagas-no-stf-necessidade-de-ter-criterios-objetivos.shtml)
. . .”A economia brasileira não dispõe de poupança interna suficiente para tocar projetos de interesse da sociedade, em especial, na área de infraestrutura.”. . .
“Os laços que unem Brasil e China”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 26/03/23)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou a viagem à China, por questões de saúde, mas tem a exata noção da importância da relação do Brasil com o país asiático. Há menos de dois meses, o líder brasileiro esteve com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, dentro da estratégia de reforçar o papel do país como ator de relevância internacional. Mas, diante da evidente ascensão chinesa na liderança global, a visita é vital, contudo a determinação é não ferir as suscetibilidades norte-americanas.
China e EUA são os principais parceiros comerciais do Brasil, e a meta é reforçar esses laços como caminho para a tão esperada retomada do crescimento nacional. Em 2022, o comércio do Brasil com os chineses foi de US$ 150,4 bilhões (R$ 790 bilhões), 21 vezes maior que o registrado em 2004, quando o líder brasileiro desembarcou pela primeira vez na nação asiática. Com os Estados Unidos, o movimento comercial, no ano passado, chegou a US$ 88,7 bilhões (R$ 465,4 bilhões).
Ao contrário da rápida viagem aos EUA — que teve como principal pilar o agradecimento do presidente brasileiro ao apoio imediato dos norte-americanos à sua eleição e ao repúdio aos ataques terroristas de 8 de janeiro —, na China, as ambições do Brasil são políticas e econômicas. Lula será o primeiro chefe de Estado a ser recebido pelo presidente chinês, Xi Jinping, depois da sua reeleição para um terceiro mandato.
Quando a delegação presidencial for à China, a perspectiva é de que sejam firmados mais de 20 acordos de cooperação em áreas estratégicas, como aerospacial, economia digital, indústria e meio ambiente, com foco nas mudanças climáticas. Tudo indica que será criado um fundo verde, cujos recursos serão destinados, entre outros, à transição energética.
É quase certo que será anunciada a retomada da produção de automóveis — desta vez, elétricos — na antiga fábrica da Ford, em Camaçari, na Bahia, pela montadora chinesa BYD, além da participação de empreiteiras chinesas na construção de uma ponte ligando Salvador a Itaparica. Também se prevê o acerto para a instalação de uma unidade de produção de semicondutores no Brasil. Lula sabe que tais projetos, se concretizados, serão uma importante demonstração de sua capacidade de articulação para recolocar o país no rol do capital internacional, que vê muitas oportunidades na economia brasileira, apesar das incertezas que tanto vêm sendo alardeadas por agentes financeiros.
No campo político, a principal intenção do presidente Lula é retirar do líder chinês apoio para a proposta do Brasil a um acordo de paz que ponha fim à guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O conflito dura mais de um ano, com consequências pesadas para a economia mundial. Em fevereiro, a China divulgou um plano para um cessar-fogo, mas sem prever a desocupação de territórios ucranianos pelos russos, o que foi visto com enorme ceticismo pelos países ocidentais. O projeto de Lula é que o acordo pela paz seja tratado em um grupo de nações não envolvidas diretamente nos bombardeios.
Para o Brasil, a reaproximação com a China é vital, mas sempre reforçando a tradição de pró-multipolaridade. O país hoje comandado por Lula tem capacidade para exercer sua diplomacia no mais alto nível e, claro, para ampliar os laços comerciais que resultem no incremento da riqueza nacional, por meio de mais investimentos na produção, na geração de emprego e na distribuição de riqueza.
A economia brasileira não dispõe de poupança interna suficiente para tocar projetos de interesse da sociedade, em especial, na área de infraestrutura. Portanto, abrir as portas ao capital estrangeiro é essencial, o que requer, além de bons projetos, um ambiente econômico amigável, estabilidade de regras, segurança jurídica, contas públicas sob controle, juros mais baixos e pacificação na política. Em alguns desses quesitos, o Brasil ainda necessita fazer o dever de casa. Dinheiro, sabe-se muito bem, não aceita desaforos.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)
Matutando bem. . .
Os laços que unem Brasil e China, poderão ser os mesmos que afastam o Brasil dos EUA. . .
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 26/03/23)
… medida provisória foi adiar a viagem à China.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
Então, será engavetada pelo Pacheco!
A “ChatildoPress” dá conta que a “pneumonia leve” diagnosticada no “lula ódio & rancor”, é um vírus criado nos laboratórios do Tio Sam!
Essa gente para “levar vantagem em tudo” (lei do Gérson), são capazes de mostrar até o fiofó!
“Suplicy na fila”
Para passar na frente no protocolo de CPIs na Assembleia Legislativa de SP, Eduardo Suplicy (PT) levou o Estatuto do Idoso nas mãos. Rendeu gritaria e empurra-empurra, mas não colou. Suplicy foi para o fim da fila.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-cobra-neto-de-lula-em-suaves-prestacoes)
Matutando bem. . .
Mais esclerosado do que o chefe da quadrilha, “lula, ódio & rancor”!
. . .”O Brasil necessita de usinas termonucleares, para compor sua matriz energética?”. . .
“É tóxico e vazou”
(Danilo Sili Borges, Crônicas da Madrugada, 26/03/23)
A alta toxidez do ambiente, que há anos envenena a sociedade nacional, nos obriga ao uso de máscaras mentais para podermos sobreviver aos eflúvios que emanam daquela Praça e nos dificulta a dar a devida atenção ao perigo concreto de fatos como o que poderia ter atingido a população da cidade de Angra do Reis e arredores, onde estão instaladas as usinas nucleares Angra1 e Angra2.
Longe de mim estar levantando hipótese alarmista em relação às duas usinas termonucleares que há décadas vêm prestando contribuição à matriz energética brasileira com aproximadamente 3% de energia limpa e renovável. O que me traz a esta crônica é o fato divulgado pela mídia esta semana, sobre um vazamento de água radioativa em Angra1, em setembro do ano passado e mantido sob os panos escuros do sigilo até recentemente.
A empresa estatal Eletronuclear, administradora da usina, contrariando os protocolos de segurança ambiental, não deu publicidade ao acidente, procurando mantê-lo intramuros, o que não foi completamente possível devido à denúncia anônima ao INEA, órgão estadual de meio ambiente.
Claro que usinas nucleares apresentam risco. Estão registrados em nossa memória os casos extremos de Chernobyl, de Fukushima, Three Mile Island e outros para comprovar. Como velho engenheiro, não hesito em afirmar que não existe obra humana 100% segura. Talvez nenhum setor cuide mais da segurança que a indústria aeronáutica e, ainda assim, eventualmente, temos que lamentar perdas de centenas de vidas em acidentes aéreos. Até mesmo nas criações produzidas, a infinita sabedoria universal comete seus desvios, expondo suas fragilidades, por exemplo, nos defeitos congênitos que surgem em todas as manifestações da vida, e que estatisticamente até nos é dado quantificar.
Em 16 de setembro de 2022, na “operação de rotina de recirculação de água de operação, ocorreu a falha de uma válvula de isolamento, propiciando a liberação de um volume de água para o canal de descarga da usina, estimado em no máximo, 90 litros”. Disse, então a CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear. O IBAMA, na mesma ocasião, “confirma (que) o vazamento, teria sido provocado por degradação (corrosão) do sistema de contenção de vazamento”.
Para o Ministério Público Federal há evidências de que “teria havido tentativa de esconder o vazamento”. A empresa inicialmente negou o fato, depois o classificou como “incidente operacional”, para mitigar seu procedimento fora das regras de segurança.
Durante longo tempo, informações de grande interesse foram omitidas da população, inclusive do prefeito de Angra dos Reis que se manifestou sobre isso.
Incidentes e acidentes ocorrem. É dever dos responsáveis cercar os empreendimentos dos cuidados técnicos disponíveis para restringi-los ao inevitável, cumprindo, ao pé-da-letra, as determinações normativas.
Cabe a pergunta. O Brasil necessita de usinas termonucleares, para compor sua matriz energética?
Vamos a um pouquinho de história. Em 1975, o Brasil assinou com a Alemanha Federal (na época a Alemanha estava dividida), um tratado para o desenvolvimento de energia nuclear no Brasil, que previa transferência de tecnologia e a construção de oito usinas por empresa daquele país. Pelo acordo o Brasil chegaria a receber a tecnologia de enriquecimento do urânio, combustível para as usinas (e meio do caminho para a produção de bombas atômicas). O projeto recebeu forte oposição dos Estados Unidos. O como enriquecer o urânio não chegou a nos ser repassado, mas acabou sendo desenvolvido pela capacidade dos nossos técnicos, tornando possível que produzíssemos aqui o combustível das usinas. Das oito projetadas, foram construídas apenas as duas usinas, Angra1 e Angra2, estando Angra3 com previsão de entrar em funcionamento em 2028.
Em toda essa etapa, o Brasil negou-se a assinar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, por entender que isso o manteria afastado dos desenvolvimentos da tecnologia atômica, só o fazendo, em 1998, no governo de Fernando Henrique, provavelmente por pressão estrangeira.
Nosso país tem hoje o domínio integral do conhecimento da produção da energia atômica, da mineração ao enriquecimento do urânio, em nível de combustível para suas usinas. Supõe-se que até para a fabricação da bomba atômica.
Dentro do mesmo tema, há mais de cinco décadas, a nossa Marinha tem o projeto da construção do submarino nuclear, não tendo alcançado êxito até agora. Equipamento importante para patrulhamento e defesa da nossa costa de 8 mil km, que merece ter o apoio público, afinal é para garantia da nossa soberania.
Em conclusão, as usinas na realidade não são fundamentais como produtoras de energia, nosso país tem potencial de crescer sua matriz energética durante muito tempo sem ter que utilizar essa tecnologia que gera energia bem mais cara que os processos que nos são disponíveis, mas é importante tê-las como meio de conhecimento, atualização e desenvolvimento tecnológico.
(Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2023/03/e-toxico-e-vazou.html)
A estabilidade do Servidor Público é uma faca de 2 “legumes”: tanto beneficia os “vadios” como protege quem trabalha das garras dos “deuses”.
“Servidores do Ministério Público relatam assédio sistemático de chefes, mostra pesquisa”
Levantamento com 4.077 funcionários aponta que metade afirmou ter sofrido assédio moral; CNMP diz que estudo embasará criação de política de saúde mental.
. . .
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/03/servidores-do-ministerio-publico-relatam-assedio-sistematico-de-chefes-mostra-pesquisa.shtml)
. . .”Se não são as oposições que ganham relevo com as insanidades do atual governo, quem seriam os beneficiários diretos desse desgoverno?”. . .
“Sem opor e sem posição”
(Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, Coluna VLO, Blog do Ari Cunha, 25/03/23)
Enganam-se, redondamente, aqueles que acreditam que as declarações, cada vez mais destrambelhadas do atual presidente da República, ajudam politicamente as oposições. Não ajudam porque não criam, nessas forças antagônicas, o que mais seria necessário, que é um sentido de coesão ou de um projeto unificado e ordeiro de oposição, capaz de transformar esses grupos numa frente ampla antenada e pró-ativa para exercer o que se espera desses “líderes”.
A verdade é que boa parte daqueles que se elegeram à sombra de Bolsonaro, ainda não demonstraram o que vieram fazer no Parlamento. São poucos os políticos, e sempre os mesmos, que assumem as tribunas da Câmara e do Senado, para discursar contra as insanidades produzidas todos os dias pelo atual governo.
Há, de fato, um marasmo geral, como se todos estivessem esperando algo extraordinário para se posicionar. Os absurdos que acontecem diariamente só ocorrem porque a oposição ainda não se encontrou. Será que irá se unir ainda nessa legislatura?
Enquanto nada de significativo acontece no Congresso, o governo vai comendo pelas beiradas, articulando ações, desmotivando, com benesses, parlamentares suscetíveis de serem dobrados ou amolecidos, sabotando a oposição e aparelhando o que pode, ou desarticulando os órgãos de combate à corrupção. Se não são as oposições que ganham relevo com as insanidades do atual governo, quem seriam os beneficiários diretos desse desgoverno?
Há os que acreditam ser o mercado, que segue junto com o aumento de juros. Outros acreditam ser as mídias oficiais, que estão sendo beneficiadas como nunca, para maquiar uma situação que beira o caos. Outros ainda acreditam que todo esse descompasso do governo beneficia apenas os especuladores e aqueles que apostam no caos na economia. Nem desses angariam tantos benefícios com as ações incautas do atual governo como o próprio vice-presidente, que se mantém afastado de polêmicas, agindo nos bastidores para dar um certo ar de seriedade a tudo o que o titular faz e fala.
De fato, Alckmin sabe o que está fazendo e a razão do que faz. Pode ser leal ao presidente, mas é bem mais leal a si mesmo e tem propósitos para agir assim. Quanto mais o atual chefe do Executivo deixa escapar suas pérolas colecionáveis, mais e mais sobe a cotação do vice. Na realidade, Alckmin não precisa fazer grande esforço para se manter como a única ilha longe do vulcão. Segue pela lei da inércia, empurrado para o alto apenas pelos ventos da sandice.
Outro comandante que, com certeza, vai se beneficiando com os tropeços verbais de ação do atual governo é o presidente da Câmara, que vê a cada dia sua posição política reforçada pelo controle que exerce, tanto entre os líderes de bancada como na pauta de votação de emendas.
Alckmin e Lira formam hoje os nomes mais fortes da República, ao lado, é claro, de alguns ministros do Supremo. O resto é o resto, dança conforme os que regem os maestros. Essa dupla permanecerá em paz, enquanto for conveniente para ambos. Caso o projeto do semipresidencialismo venha a se tornar uma realidade, como quer e sonha Lira, essa situação pode mudar. Caso prossigam os atropelos e as parlapatices do atual mandatário, revelando, como muitos falam à boca pequena, uma certa decrepitude ou senilidade, a saída poderá ser feita apenas por essas duas passagens estreitas, tendo cada uma delas a figura ou de Lira, ou de Alkmin. É o que dizem: o presente rabisca o futuro, e este é sempre traçado pelo passado.
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/sem-opor-e-sem-posicao/)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“Caso prossigam os atropelos e as parlapatices do atual mandatário, revelando, como muitos falam à boca pequena, uma certa decrepitude ou senilidade, a saída poderá ser feita apenas por essas duas passagens estreitas, tendo cada uma delas a figura ou de Lira, ou de Alkmin.”
O Bedelhildo, bedelhou:
“Lula, ódio, rancor e demência”!
E o Chatildo, recomendou:
Camisa de força, já!
Responda rápido
(Cláudio Humberto, DP, 25/03/23)
Você colocaria seu dinheiro em um banco administrado por Dilma?
Respondendo lentamente
(Matutildo, aqui e agora)
Dinheiro não! Mas um saquinho de vento. . .
Já o Caetano, Beleza Pura:
https://www.youtube.com/watch?v=UU1WOgd6IPM
+ uma “PrefeFest/Brasília”!
“Na pressão”
A semana começa com prefeitos colocando pressão no governo federal por mais recursos para os municípios. Nesta segunda-feira (27), em Brasília, já está prevista a 24ª Marcha dos Prefeitos.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/comercio-com-a-china-bateu-recorde-sob-bolsonaro)
Matutando bem. . .
O governo “lula, ódio e rancor”, poderia transformar o espaço verde na Esplanada dos Ministérios, em uma vila para os prefeitos morarem enquanto o mandato perdurar. Assim os munícipes estariam livres das despesas com passagens & diárias.
A orgia da corja vermelha
“ImPosTômetro”
O imPosTômetro, marcador que registra quanto o governo arrancou do pagador de impostos, passou os R$ 720 bilhões. O valor surpreende até quem “menos” pagou, no caso, Roraima: mais de R$910 milhões.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/comercio-com-a-china-bateu-recorde-sob-bolsonaro)
Imaginem o que a quadrilha do “lula, ódio e rancor” já planejou para botar a mão nessa “bufunfa” e saldar os acordos feitos para sua eleição.
Quem pariu Mateus que o embale. . .
“Disputa preocupa”
O Planalto acompanha de perto a queda de braço entre os presidentes Rodrigo Pacheco, do Senado, e Arthur Lira, da Câmara, sobre o rito para votar as Medidas Provisórias. O medo é de paralisia do governo.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/comercio-com-a-china-bateu-recorde-sob-bolsonaro)
No Congresso Nacional, a gestão “lula, ódio e rancor” pariu os 2 mateus. Portanto. . .
Já que perguntar não ofende. . . Caso o capitão zero zero tivesse sido reeleito, quem ele indicaria para a presidência do banco do Brics?
“Não se aguentam”
Bajuladores repetem a lorota oficial de que Dilma foi “eleita por unanimidade” para o banco do Brics, como se tivesse havido disputa. O cargo é rotativo, é a vez do Brasil. Não é “eleição” e sim homologação.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/comercio-com-a-china-bateu-recorde-sob-bolsonaro)
Respostas para o “lindinho da “dilmaracutaia”, que está de olho na butique da “lambisgóia das araucárias”!
https://www.youtube.com/watch?v=EDx4AL-90Is