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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXLIV

50 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXLIV”

  1. Miguel José Teixeira

    De Banco Central a “lambisgóia das araucárias” entende tanto quanto o sanguinário e estuprador de nativas, o argentino Che Guevara, que à época, faliu o Banco Central de CUba!

    . . .”Jair Bolsonaro também achou que o cargo de presidente vinha com uma licença para demolir instituições que limitavam sua vontade. Tanto ele quanto Lula e o PT compartilham do mesmo narcisismo.”. . .

    “Gleisi e o estorvo das instituições”
    (Carlos Graieb, O antagonista, 02/03/23)

    A presidente do PT Gleisi Hoffmann disse nesta quarta-feira, 1, que o presidente do Banco Central Roberto Campos Neto deveria pedir demissão do cargo. A razão para isso, segundo Gleisi: “Ele não tem nada a ver com esse projeto que ganhou nas urnas.”

    A petista parece acreditar que a vitória nas eleições fez muito mais que entregar o governo ao seu partido pelos próximos quatro anos: transformou-o, na verdade, em um demiurgo – uma espécie de artesão divino, com poderes para recriar a realidade à sua imagem e semelhança.

    Não é nada disso. Em qualquer democracia, a vitória nas urnas permite que um partido governe dentro de um marco institucional pré-existente e só faça mudanças segundo os ritos legais, não com bullying e ameaças.

    O objetivo da autonomia do Banco Central é justamente impedir que ele esteja sempre a reboque das vontades do governo da hora e possa atuar como órgão de Estado, com metas definidas por motivos técnicos e não só políticos. O mesmo vale para as regras de governança da Petrobras, que incomodaram nesta semana Jean-Paul Prates, presidente da estatal e também petista. Ele reclamou que a empresa conta com um departamento cuja função seria “proibir tudo”.

    Jair Bolsonaro também achou que o cargo de presidente vinha com uma licença para demolir instituições que limitavam sua vontade. Tanto ele quanto Lula e o PT compartilham do mesmo narcisismo. Se a autonomia do banco, da agência reguladora e da empresa de economia mista é um estorvo para o “projeto”, cortem-se algumas cabeças e desfaça-se a autonomia.

    O eleitor brasileiro costumava reclamar que os projetos de um grupo político quase sempre são interrompidos pelo governo seguinte, atulhando a paisagem de obras inacabadas e serviços públicos capengas.

    Mas ficou pior ainda. Temos agora presidentes que trabalham como sabotadores de instituições – essas coisas incômodas que os impedem de agir como querem, na velocidade que desejam.

    É claro que existem órgãos públicos que não servem para nada (ou apenas para pilantragens). A estatal do trem bala, por exemplo. Mas as instituições vêm ao mundo, em geral, para atender a alguma necessidade – e refletem alguma espécie de consenso político.

    Isso vale tanto para os já vetustos órgãos de controle ambiental que Bolsonaro tentou aniquilar, quanto para o recém-nascido Banco Central autônomo que Gleisi abomina. Esse último não surgiu do nada: foi criado pelo Congresso, depois de anos de debates.

    Não é para reinventar o mundo todo em quatro anos que servem as presidências.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/gleisi-e-o-estorvo-das-instituicoes/?utm_campaign=QUI_TARDE&utm_content=link-908501&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

    O piNçador Matutildo, piNçou:

    “Ele não tem nada a ver com esse projeto que ganhou nas urnas.”

    Alguém aí sabe que projeto é esse que ganhou nas urnas?

    Respostas para a “exPrSV janja boca de garoupa” que agora é a 1ª ministra da “rainha da Inglaterra”!

  2. Miguel José Teixeira

    De PeTrobras ele entende! E como!!!!

    “Lula (acreditem) diz que Petrobras deveria ter investido lucros na indústria do país.”
    (Redação, O Antagonista, 02/03/23)

    Durante evento no Planalto, presidente diz que estatal se tornou uma exportadora de óleo. “Não foi para isso que nós descobrimos o pré-sal”
    Lula (acreditem) diz que Petrobras deveria ter investido lucros na indústria do país

    Lula criticou, nesta quinta-feira (2), o lucro recorde da Petrobras registrado em 2022. Durante o lançamento do novo Bolsa Família, o petista disse que a estatal precisava ter revertido parcela mais significativa dos R$ 188 bilhões de seus resultados para a indústria nacional.

    “Nós não podemos aceitar a ideia da noticia que hoje a Petrobras entregou de dividendos mais de R$ 215 bilhões onde (sic) ela deveria ter investido metade na indústria“, disse o petista, referindo-se ao montante de dividendos pagos a acionistas durante todo o ano de 2022.

    Não é preciso voltar muito no passado para lembrar que foi a má-gestão da Petrobras, nos próprios governos do PT, que impulsionou uma profunda crise econômica no país. A dívida da empresa chegou a US$ 160 bilhões em 2014 – cerca de meio trilhão de reais, a valores da época. A empresa só recuperou a sua saúde financeira nos dois governos após a saída de Dilma Rousseff do cargo.

    No discurso de Lula, os ataques à petroleira continuaram: “A Petrobras, que, no nosso tempo, era uma empresa de desenvolvimento deste pais, agora é uma empresa exportadora de óleo cru”, criticou o presidente. “Não foi para isso que nos descobrimos o pré-sal.”

    O lucro recorde entre todas as empresas brasileiras, apurado pela petrolífera, deve gerar um dividendo de R$ 2,74 por ação, tanto nas ordinárias quanto nas preferenciais. Lula avalia mudar a política de dividendos da estatal para mitigar efeitos da reoneração parcial dos combustíveis, estabelecida por MP apresentada nesta quarta-feira (1º).

    (Fonte: https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/FMfcgzGrcrpwLVpmJDdWDNccCtXgsbjs)

    E o Matutildo pergunta:
    Quem é o maior acionista da PeTrobras?
    Quem recebeu a maior fatia dos dividendos?

    Respostas para a “lambisgóia das araucárias”, vulga Gleisi Hoffmann.

  3. Miguel José Teixeira

    Não só o mundo é uma bola. A Nigéria também! O que explica a atração que o povo tem por corruPTos?

    . . .”Em sua trajetória, colecionou inúmeras acusações de corrupção, que sempre negou e pelas quais nunca foi condenado.”. . .

    “Governista vence eleição presidencial”
    (Caderno Mundo, CB, 02/03/23)

    Sob protestos da oposição, Bola Tinubu, candidato do partido governista da Nigéria, foi proclamado, ontem, vencedor da eleição presidencial, com 8,8 milhões de votos. A disputa foi uma das mais acirradas do país africano. O segundo colocado, Atiku Abubakar, do Partido Democrático Popular (PDP), recebeu 6,9 milhões de votos. Peter Obi, do Partido Trabalhista (PL), ficou em terceiro, com a preferência de 6,1 milhões de eleitores.

    Tinubu, que vai substituir Muhammadu Buhari na Presidência, recebeu 25% dos votos em pelo menos 24 dos 36 estados nigerianos e em Abuja, a capital federal, uma exigência da lei eleitoral para ser declarado vencedor no primeiro turno. Mais de 87 milhões de pessoas estavam registradas para comparecer às urnas no sábado, mas o índice de participação não havia sido divulgado até a noite de ontem.

    Os aliados do presidente eleito comemoraram a vitória com gritos de jagaban (chefe) diante da sede da campanha. “Peço a meus adversários que nos deixem formar uma equipe conjunta. É a única nação que temos. Temos que trabalhar na unidade”, afirmou Tinubu. Almejando uma mudança na administração do país, os opositores formalizaram uma denúncia de fraude e pediram a anulação das eleições antes mesmo da divulgação dos resultados oficiais.

    “Padrinho”
    Aos 70 anos, o ex-governador de Lagos, no sudoeste do país, concretiza a ambição de sua vida. “É a minha vez”, repetiu diversas vezes durante a campanha o político veterano, chamado de “o padrinho” por sua imensa influência. Em sua trajetória, colecionou inúmeras acusações de corrupção, que sempre negou e pelas quais nunca foi condenado.

    Dez anos mais velho, Muhammadu Buhari deixa o poder depois de concluir o limite constitucional de dois mandatos, período em que, segundo os críticos, não cumpriu a promessa de aumentar a segurança do país.

    Bola Tinubu, iorubá de confissão muçulmana, terá a difícil missão de erguer o país mais populoso da África (216 milhões de habitantes), abalado pela economia em declínio, a violência recorrente de grupos armados e o empobrecimento geral da população.

    Considerado favorito durante muito tempo para as eleições, em particular graças à influência nacional de seu partido e a sua fortuna, a vantagem de Tinubu caiu durante a campanha. Ao mesmo tempo, a imagem de Peter Obi, cristão e ex-governador do estado de Anambra (sudeste), 61 anos, atraiu a juventude ávida por mudanças, cansada da elite envelhecida e com reputação de corrupta.

    Além disso, a escassez de dinheiro e combustível várias semanas antes da votação aumentou a ira dos nigerianos contra o governo, que apresenta um balanço desastroso devido ao aumento da violência e do custo de vida.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/mundo/capa_mundo/)

    O piNçador Matutildo, piNçou:

    “Ao mesmo tempo, a imagem de Peter Obi, cristão e ex-governador do estado de Anambra (sudeste), 61 anos, atraiu a juventude ávida por mudanças, cansada da elite envelhecida e com reputação de corrupta.”

    O Bedelhildo, bedelhou:

    Por aqui, a maioria dos jovens oPTou pela caravana do retrocesso, liderada pelo velho que puxou 580 dias de cADEIA POR CORRUPÇÃO.

    E o Chatildo, complementou:

    Quem explica a atração que o povo tem por corruPTos?

  4. Miguel José Teixeira

    Melhor do que sua marca anterior: corruPTo !!!

    “Governo Lula ficará marcado pelas mordidas tributárias?”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., CB, 02/03/23)

    Todo governo busca uma marca. Nos anos FHC, a estabilidade da moeda foi uma grande conquista. Nos primeiros governos Lula, o combate à miséria. Neste novo mandato, há o risco de o presidente ficar marcado como aquele que aumentou impostos. A gestão mal começou e já se definiram novas mordidas tributárias, como a taxação das exportações de petróleo e dos sites de apostas esportivas. O governo ainda discute abocanhar uma fatia dos dividendos distribuídos pelas empresas. Não à toa, o mercado financeiro está em pânico.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/03/02/interna_economia,380918/mercado-s-a.shtml)

  5. Miguel José Teixeira

    “O olho do amor”
    (Severino Francisco, Crônica da Cidade, CB, 02/03/23)

    Na virada da década de 1970, um rapaz magricela apareceu no programa Fantástico, da Rede Globo, cantando versos estranhos: “Hoje está passando um filme de terror/Na sessão das 10 um filme de terror/Dura um ano inteiro o filme de terror”. A repórter perguntou ao cantor por quê de tanto horror e ele respondeu: “É uma questão de alimentação. A-li-men-ta-ção”.

    Estávamos em pleno arbítrio do regime de exceção. O cantor capixaba Sérgio Sampaio nasceu na mesma Cachoeiro do Itapemirim de Roberto Carlos. Os dois primeiros discos de Sampaio são primorosos. Em Brasília ele tinha — e tem — muitos admiradores apaixonados por sua música.
    E, da minha parte, tive a chance de contribuir para ampliar a conexão de Sampaio com Brasília. Eu participava do conselho consultivo da Funarte e sugeri que ele fosse convidado a fazer um show no auditório da instituição, próximo à Torre de TV.

    Sérgio apresentou performance memorável, acompanhado apenas do violão. Ele era uma espécie de anti-Roberto Carlos, não sabia conviver com o sucesso. No entanto, era fã do conterrâneo, sempre quis que alguma composição sua fosse cantada por Roberto, mas foi inútil. Sampaio vingou-se com a linda e pungente canção Meu pobre blues: “Eu não preciso de sucesso/Só quero ouvi-lo cantar meu pobre blues/E nada mais”.

    Um outro grande momento do show foi a canção Ninguém vive por mim, em que Sérgio toca na sina de marginalizado pela indústria cultural. Ele resistiu de maneira heroica: “Fui tratado como um louco/Enganado feito um bobo/Devorado pelos lobos/Derrotado, sim/Escapei desta quadrilha/E hoje estou aqui/O pior dos temporais/aduba o jardim.”

    Pois bem, depois desse show, Sérgio voltou várias vezes a Brasília, fez amigos e namorou mulheres brasilienses. E, o mais importante, compôs uma linda canção para Brasília, com toda franqueza, contundência e afeto.

    Ela não se perdeu graças ao empenho de Zeca Baleiro, que a recolheu e registrou no disco póstumo Cruel. Da mesma maneira que tantos outros forasteiros, Sampaio chega a Brasília atulhado de preconceitos, ideias fechadas e frases feitas.

    Mas, ao abrir-se para a convivência com os brasilienses e com o cotidiano, ele começa a perceber as singularidades brasilianas: “Quase me sinto em casa em meio a suas asas/E dablius e eixos e ilhas/Brasília cidade que um dia eu falei que era fria/Sem alma, nem era Brasil/Que não se tomava café numa esquina/Num papo com quem nunca viu”.

    E acho que todos nós que não nascemos na cidade fazemos esse percurso, com menor ou maior variação. Primeiro, o estranhamento e a recusa; em seguida, a interação com as circunstâncias novas; e, por fim, o reconhecimento de Brasília.

    E não foi diferente com Sérgio Sampaio. Mas o que me parece interessante no caso de Sampaio é a franqueza com que ele expressa as dificuldades, os contratempos, os enigmas e os limites do embate com a cidade. Não esconde os desencontros, os desafios e a indiferença inicial. Não concebe o diálogo fácil e demagógico, como fazem, por exemplo, os cantores sertanejos.
    Em vez disso, afirma que “quase” se sente em casa em Brasília e admite que precisaria de mais tempo para captar a cidade no desenho, nos lugares e no espírito. Reconhece, humildemente, que é preciso conhecer primeiro, antes de lançar vereditos sumários, com ares de juízo final: “Sei que preciso aprender/Quero viver pra saber/E conhecer Brasília/Ver o que há no Paranoá/lago de sol, noite, lua”.

    Os forasteiros que aterrissam em Brasília, carregados de verdades prontas e de armadilhas, deveriam ouvir essa canção de um estrangeiro que abriu os radares para interagir com a cidade e se enamorou por ela. A canção de Sampaio mostra que o amor é uma forma de conhecimento sobre a cidade: “O olho do amor/Desconhece armadilha/Assim vim ver Brasília”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/02/interna_cidades,380879/cronica-da-cidade.shtml)

    Vamos ouvir então, o que há no Paranoá:

    https://www.youtube.com/watch?v=a0cy8GtC24g

    Mas o Sergio Sampaio, arrebentou mesmo com o “Bloco na rua”

    https://www.youtube.com/watch?v=rsiAN__ii7E

  6. Miguel José Teixeira

    E o portugueses, hein? Além de descobrirem o Brasil em 1500, agora descobriram que seu atual presidente não vale um conto!

    “Solução para discurso de Lula”
    (Vicente Nunes, Correspondente do CB, 02/03/23)

    Depois do mal-estar causado pela possibilidade de falar ao Parlamento português no dia em que se celebra a Revolução dos Cravos, líderes definem que a participação do presidente deve ser em outra data.

    Lisboa — Depois de muitas polêmicas e ameaças de rebelião por parte de partidos da extrema direita, o presidente da Assembleia da República, o socialista Augusto Santos Silva, tomou para si a responsabilidade de definir o dia e a hora em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursará no Parlamento português. Havia a possibilidade de ser em 25 de abril, durante a sessão solene de comemoração da Revolução dos Cravos, que marcou o fim da ditadura salazarista. Mas a forma atabalhoada como o assunto foi anunciado pelo ministro de Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, provocou reações e críticas até de partidos aliados do governo.

    Em reunião de líderes, ontem, ficou acertado que Lula irá ao Congresso e discursará, mas em sessão específica, em 24 ou 25 de abril. “Teremos enorme prazer em receber o presidente do Brasil numa sessão solene de boas-vindas, na qual o presidente da Assembleia e o líder brasileiro vão interagir. A data e a hora serão definidas por mim”, disse Santos Silva.

    Presidente do PSD, o maior partido de oposição de Portugal, Luís Montenegro afirmou que foi muito importante ter se resguardado a sessão solene de 25 de abril. Ele assegurou que, definida a data do discurso de Lula, parlamentares da legenda comparecerão. “Portugal não pode, de maneira nenhuma, ignorar a presença de um chefe de Estado”, observou.

    A tensão maior estava na extrema direita. O presidente do Chega, André Ventura, ameaçou recorrer à violência verbal se Lula discursasse na sessão solene da Revolução dos Cravos. O deputado admitiu, contudo, baixar o tom diante da decisão de o petista falar em outro momento. Afirmou, ainda, que está mantida a manifestação do protesto que está organizando.

    Mas pouco antes da decisão da Assembleia da República para pacificar os ânimos, o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, fez questão de mostrar, publicamente, que o país não se renderá às ameaças de grupos de ultradireita. Ele aproveitou a inauguração da Feira Internacional de Turismo em Lisboa, uma das mais importantes do mundo, para desfilar com a ministra do Turismo do Brasil, Daniela Carneiro.

    Relação “doce”
    Indagado sobre como andam as relações entre os dois países, disparou: “Com o Brasil, as relações são sempre doces. O Brasil é doce e Portugal é doce. E as relações políticas e diplomáticas são dulcíssimas, muito boas”, garantiu.

    O presidente português disse que foi ele quem convidou Lula para visitar Portugal. “Quem convida um chefe de Estado para visitar um país é outro chefe de Estado. Agora, Portugal será o primeiro país da Europa a receber o presidente do Brasil já eleito”, reforçou.
    Entre um beijo e um abraço em quem passava por ele, uma mordida em um pedaço de queijo e um gole de vinho, Rebelo afirmou que os governos dos dois países ainda não fecharam a programação da visita de Lula, quando será realizada uma reunião de cúpula, que não ocorre desde 2016.

    Diante das críticas feitas ao petista, sobretudo pela oposição de extrema direita, Rebelo minimizou-as. “Em democracia, há sempre quem goste e quem não goste. Faz parte da lógica democrática”, disse. Mas, no entender do presidente, há questões que estão acima de partidos ou opiniões.

    “Estamos falando das relações entre pátrias. Assim, quando se trata de relações entre Brasília e Portugal, os chefes de Estado brasileiro e português estão acima de tudo”, frisou.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/02/interna_politica,380900/solucao-para-discurso-de-lula.shtml)

    Matutando bem. . .

    Bem que nossos patrícios poderiam escalar o expresidi/atualpreside lula, pelo seu know how, discursar no dia 1º de abril!

  7. Miguel José Teixeira

    “. . .é preciso lembrar que o custeio da máquina pública é feito pelos pagadores de impostos, que, na sua imensa maioria, querem ver os políticos e suas preferências momentâneas longe, muitas léguas, de tudo que é público.”. . .

    “Prisioneiros de consciência”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 02/03/23)

    Em democracias verdadeiramente maduras, as instituições do Estado jamais se prestam a perseguir opositores do governo de plantão, com base em opções ideológicas. Nessas democracias autênticas, o Estado e todas as suas instituições são infensas às etéreas fumaças de matizes ideológicos. Predileções ou cores partidárias são válidas nos limites dos partidos e jamais devem contaminar o Estado e sua máquina. Primeiro, porque é esse o desejo dos cidadãos de bem. Segundo, é preciso lembrar que o custeio da máquina pública é feito pelos pagadores de impostos, que, na sua imensa maioria, querem ver os políticos e suas preferências momentâneas longe, muitas léguas, de tudo que é público.

    O problema é fazer valer esse modelo de equidistância do Estado, num país histórico e culturalmente patrimonialista, onde as relações interpessoais e consanguíneas penetram e contaminam toda a estrutura da máquina pública. A persistir esse modelo de República às avessas, o que a população brasileira pode esperar para o futuro ad infinitum é ser governada, alternadamente, por clãs oligárquicos, que usam e abusam dos mecanismos do Estado para perseguir, ou eliminar, opositores, tornando o caminho dos cofres aplainados e livres para seus correligionários.

    Nada do que foi dito acima é novidade para ninguém, o que tornam as coisas ainda piores, já que muitos passam a acreditar que é esse o modelo que estamos fadados seguir e aturar e que, em última análise, decorre, diretamente, de nossas próprias escolhas diante do altar das urnas eletrônicas. Não há salvação à vista, frente a um Estado distópico, pronto a desconstruir e retorcer, diante de todos, o que vem a ser Estado democrático de direito, ainda mais quando forças de toda a ordem, que poderiam estar ao lado dos cidadãos, se rendem às benesses do governo, ajudando o sistema a parecer aquilo que não é de fato.

    São bilhões e bilhões de reais que fluem das mãos dos cidadãos, diretamente para manter o status quo, azeitando e mantendo atuante a odiosa máquina de moer opositores. Somos, nesse caso, todos cúmplices, mantendo vivo um sistema que visa nos manter num silêncio sepulcral. Essas digressões, feitas tangencialmente à nossa realidade, nesses momentos de penumbra, vem a propósito do esquecimento ou para usar uma linguagem mais atual, do cancelamento a que estão submetidas centenas de pessoas, na sua maioria gente idosa, presas sem acusação formal ou acesso aos seus processos na justiça, todas elas acusadas de crimes vagos e sem previsão no ordenamento jurídico.

    Taxadas de terroristas e outros epônimos a estampar manchetes e que agora jazem em condições sub-humanas por conta de uma máquina pública transformada em fuzil e municiada por projéteis ideológicos, prontas para aniquilar opositores. É disto que se trata, mesmo que a tarja preta tente esconder de todos. São prisioneiros de consciência, mesmo que digam o contrário.

    A frase que foi pronunciada
    “A verdade é que este tipo de ditadura, sendo essencialmente antidemocrática, tem de recorrer a formas pseudodemocráticas para se legitimar, mas também, e isso é o que importa, pela sua real convicção de representar o povo, o verdadeiro, pessoas legítimas, que se definem pelo poder através de critérios raciais, políticos ou culturais”. (José María Faraldo, Redes de terror: a polícia secreta comunista e seu legado)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/02/interna_opiniao,380886/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    O piNçador Matutildo, piNçou:

    “São bilhões e bilhões de reais que fluem das mãos dos cidadãos, diretamente para manter o status quo, azeitando e mantendo atuante a odiosa máquina de moer opositores. Somos, nesse caso, todos cúmplices, mantendo vivo um sistema que visa nos manter num silêncio sepulcral.”

    O Bedelhildo, emendou:

    São bilhões e bilhões de reais que fluem das mãos dos cidadãos, diretamente para os cofres dos que orbitam “o pudê” de plantão, em paraísos fiscais!

    E o Chatildo:

    Comprovar é difícil! Duvidar, impossível!

  8. Miguel José Teixeira

    Não só o Girão pensa assim. Todos os “girados”, idem!

    “Inversão e perseguição”
    Para o senador Eduardo Girão (Pode-CE), o afastamento do juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato, pelo Conselho Nacional de Justiça é “inversão de valores” e “perseguição a quem enfrenta os corruptos no Brasil”.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lobby-pressiona-e-cpi-da-fraude-nas-lojas-americanas-empaca-na-camara)

    De hora em hora, a tese que o crime compensa, corrobora!

    1. Miguel José Teixeira

      Matutando bem. . .
      Será que a “janja boca de garoupa” transformou o “expresidi/atualpreside” lula em “rainha da Inglaterra”?

  9. Miguel José Teixeira

    Da série: a viúva é rica e os abastecedores dos seus cofres são mansos e sofrem de amnésia crônica!

    “Ataque inclemente”
    Continua o ataque inclemente aos cofres públicos: no pobre Piauí, a Assembleia Legislativa aprovou aumento do subsídio dos procuradores de Justiça do Estado, que passará a R$41,8 mil. E nem se envergonham.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lobby-pressiona-e-cpi-da-fraude-nas-lojas-americanas-empaca-na-camara)

  10. Miguel José Teixeira

    Recebamos, burros de cargas, e. . . zurremos, pois!

    “Senadores definem que trabalharão só três dias por semana e três semanas por mês.”
    (Levy Teles, Brasília, Estadão, 01/03/23)

    Na primeira reunião após terem emendado o feriado de carnaval, os senadores decidiram se autoconceder semanas reduzidas de trabalho. Com aval do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi definido que só serão votados projetos às terças, quartas e quintas-feiras. Segundas e sextas terão sessões não deliberativas, o que significa que os parlamentares não precisarão trabalhar nesses dois dias, pois não será considerado falta.

    Os senadores também instituíram o mês de três semanas. Funcionará assim: na última semana do mês, o trabalho será remoto e “com pauta tranquila”. Na prática, o senador só precisará trabalhar nove dias num mês em Brasília. O salário atual dos senadores é R$ 39,2 mil, mas o valor irá saltar para R$ 41,6 mil a partir de abril. O reajuste foi definido no final do ano passado.
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2023/03/01/senadores-definem-que-trabalharao-so-tres-dias-por-semana-e-tres-semanas-por-mes.htm)

    Matutando bem. . .

    Diante de mais esse escárnio, cabe a nós burros de cargas, concluir que a Nação não precisa do Senado Federal!!!

    1. Miguel José Teixeira

      Sobre a notícia acima, o calejado Jornalista Cláudio Humberto, assim manifestou-se, no DP, hoje:
      “Malandragem antiga”
      A cobertura infanto-juvenil das atividades do Congresso descobriu a pólvora: o Senado fará sessões deliberativas (de votação) apenas entre terça e quinta. O detalhe é que sempre foi assim. Nas duas Casas.
      (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lobby-pressiona-e-cpi-da-fraude-nas-lojas-americanas-empaca-na-camara)

  11. Miguel José Teixeira

    Futeboleamente, futeboleado!

    “Atlético-MG recebe Carabobo para decidir vaga na Liberta”

    Matutando bem. . .

    Carabobo, é o torcedor tupiniquim que torce contra as equipes brasileiras em competições internacionais!

  12. Miguel José Teixeira

    . . .”Na visão comum do contribuinte, se imposto for para prestar bons serviços públicos, dá para aceitar. Mas se for para pagar diversões equestres de ministro, é injusto.”. . .

    “De impostos e cavalos”
    (Alexandre Garcia, Caderno Política, CB, 01/03/23)

    Um ministro do governo Lula foi denunciado por asfaltar estrada no Maranhão, que dava acesso às suas propriedades, com dinheiro do orçamento da União. Nada aconteceu, porque fora em tempos de deputado federal, e não durante sua atuação como Ministro das Comunicações. Nossa hipocrisia vigente estabelece barreira de calendário para o caráter das pessoas. Pois agora o Estadão mostrou que o ministro Juscelino Filho pegou um jatinho da FAB, recebendo diárias, por nossa conta, e foi a São Paulo. Deu uma passadinha pela Claro, pela Telebras e pela Anatel, e foi a Boituva, para aplacar sua paixão pelos cavalos quarto-de-milha. Foi assistir ao Oscar da raça e, de quebra, à inauguração de uma praça com o nome de um cavalo de seu sócio. Tudo por conta dos impostos que você paga todos os meses. O mesmo Estadão acrescentou ontem que o ministro não declarou seus cavalos ao TSE, por estarem em nome de laranjas, e que seu único projeto como deputado no ano passado foi de criação do Dia do Cavalo.

    Só para lembrar: uma nação se organiza como Estado, para que o Estado preste serviços públicos. É para prestar serviços que o Estado cobra impostos. Não se pagam impostos para sustentar o Estado, mas para que o Estado preste bons serviços de justiça, segurança, saúde, educação, infraestrutura. O que o ministro faz, e tantos outros, se chama de patrimonialismo. Julgam esses servidores do público que são donos do Estado. Não são. São empregados do Estado, vale dizer, são servidores do povo, origem do poder. São escolhidos pelo povo, através do voto, e sustentados pelo povo, através dos impostos. Não é o povo que é seu servo. São eles os servidores. Quando o povo não tem consciência disso, é enganado e o poder se inverte. Os que se adonam do Estado ficam poderosos e deixam o povo na servidão, para trabalhar, pagar impostos e continuar pedinte e dependente. Nada disso está relacionado com democracia.

    Nesta quarta-feira, a gasolina e o álcool ficam mais caros. O governo alega que não pode deixar de cobrar quase R$ 29 bilhões a mais de quem abastecer seus veículos neste ano. Ouvi gente na mídia afirmando que isso é só para quem tem poder aquisitivo de ter um carro. Qualquer criancinha sabe, no entanto, que o preço do combustível afeta toda a cadeia econômica. Sequer dispensa de demonstração uma tal verdade evidente. Pagaremos R$ 29 bilhões em Pis/Cofins, mais os acréscimos generalizados. Na visão comum do contribuinte, se imposto for para prestar bons serviços públicos, dá para aceitar. Mas se for para pagar diversões equestres de ministro, é injusto.

    Os impostos são injustos quando mal cobrados e mal usados. O governo fala em conseguir do Congresso uma reforma tributária em seis meses. Certamente para aumentar a carga tributária, já que o orçamento deste ano está com déficit de R$ 231 bilhões e engordou o Estado: agora são 37 ministérios. Todo mundo sabe que quanto mais pesada é a carga fiscal, maior é a sonegação e maior a vontade de produzir menos para pagar menos impostos. A cobrança de imposto é detestada já no Velho Testamento. A carga fiscal desestimula o empreendimento que gera emprego. E quando governos gastam consigo mesmos, são como os senhores feudais da Idade Média, que cobravam impostos para sustentar a corte. Contribuintes e cobradores de impostos precisam pensar nisso, ao avaliar uma reforma tributária e os gastos cavalares.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/01/interna_politica,380858/alexandre-garcia.shtml)

  13. Miguel José Teixeira

    A farra com o Fundo Constitucional do Distrito Federal, seguramente, gerará desconforto nas demais Unidades da Federação.

    “Governadora do DF assina reajuste de policiais com impacto de R$ 1,4 bi.

    A proposta de reajuste, assinada hoje pela governadora Celina Leão (PP-DF), ainda será submetida ao aval do presidente Lula (PT).

    O que aconteceu:
    Celina assinou projeto para reajustar o salário de 20 mil funcionários das polícias Civil e Militar, e do Corpo de Bombeiros.
    O aumento é de 18%
    O impacto anual, segundo estimativa do governo distrital, é de R$ 1,4 bilhão.
    O governo distrital afirmou ao Planalto que o incremento não teria impacto para os cofres públicos
    Ele ficaria dentro do atual orçamento do fundo constitucional do Distrito Federal, que é de R$ 23 bilhões.

    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/02/28/governadora-do-df-assina-proposta-de-reajuste-de-18-para-forcas-policiais.htm)

  14. Miguel José Teixeira

    Agora, vai!

    “Janja terá cargo sem remuneração no governo, em sala que já foi de Michelle.”
    (Carla Araújo e Leonardo Martins, do UOL, em Brasília, 01/03/23)

    No terceiro andar do Palácio do Planalto, uma sala próxima ao gabinete do presidente Lula (PT) recebeu uma nova identificação nesta semana: Gabinete de Assuntos Estratégicos em Políticas Públicas.

    O cargo será ocupado oficialmente pela primeira-dama, Janja da Silva. Função de Janja não será remunerada.

    O anúncio será divulgado no Diário Oficial da União nos próximos dias, segundo apurou o UOL.

    Gabinete era de Michelle Bolsonaro.
    A sala no Planalto já foi ocupada pela esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro. A estrutura contará, inicialmente, com outros quatro funcionários, que hoje estão alocados na assessoria especial da Presidência da República.

    O objetivo do gabinete será trabalhar de forma transversal com ministérios, órgãos ligados ao poder Executivo e representantes da sociedade civil.

    Primeira-dama pretende usar sua bagagem acadêmica
    – ela é socióloga e tem MBA em Gestão Social e Sustentabilidade – para ajudar na formulação de políticas públicas. Janja pretende levar algumas demandas diretamente a Lula.

    Ela tem participação ativa no entorno de Lula desde a campanha do petista à Presidência. Foi uma das líderes da organização da festa da posse de Lula, em Brasília.

    Atualmente, também participa de assuntos do Ministério da Cultura —a ministra Margareth Menezes teve o nome defendido pela primeira-dama para comandar a pasta.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/03/01/janja-lula-cargo-governo-federal-gabinete.htm)

    Benhê. . .sem “remuneração” tudo bem. Mas sem cartão corporativo, “jamé”!!!

  15. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 01/03/23)

    …a reforma vai sair bem mais cara que obra.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    E daí? Os custos não saem do bolso deles mesmo!

  16. Miguel José Teixeira

    Novamente, a PeTrobras! “A mãe, o pai e o avô/O filho que ainda não veio/O início, o fim e o meio”. . .

    “Gasolina: oposição suspeita e quer Haddad depondo”
    (coluna do CH, DP, 01/03/23)

    A armação da equipe econômica de Lula, que segurou a divulgação do valor da reoneração dos combustíveis, deixou opositores indignados. O número só veio após a Petrobras reduzir o preço da gasolina e levantou desconfiança. Para a oposição, é preciso esclarecer se o presidente Lula e os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) tiveram acesso privilegiado e antecipado à informação, o que poderá ter favorecido interesses de investidores da estatal.

    Na espera
    Haddad e Silveira devem ser convocados via Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, assim que o colegiado for instalado.

    Manobra
    A revelação da porcentagem só após o anúncio da Petrobras foi vista como interferência e até possível “acordão” para diminuir o desgaste.

    MPTCU cochila
    Em março de 2022, o Ministério Público quis investigar Jair Bolsonaro por suposta interferência. A coluna verificou e, desta vez, nada foi feito.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/americanas-golpe-arruina-5-879-pequenos-credores)

    Raul e Gita:
    https://www.youtube.com/watch?v=_cpqBBjC0qM

  17. Miguel José Teixeira

    Portanto, aPTamente, aPTo!

    . . .”Se os nomes da perversão fossem esses, a solução seria simples. Bastariam alguns golpes de caneta. Mas o verdadeiro nome do problema é Lula. Nos mandatos anteriores, suava o paletó para produzir seus próprios escândalos – mensalões e petrolões.”. . .

    “Lula 3 incorpora à Esplanada dos Ministérios escândalos que já vêm prontos”.
    (Josias de Souza, Colunista do UOL, 28/02/2023

    “Não preciso ficar prestando contas porque as pessoas me conhecem”, repetia Lula durante a campanha presidencial. “O que eu tenho é o legado de oito anos de Presidência da República.” Na área econômica, ainda não foi possível distinguir que Lula assumiu o Planalto —se o da austeridade ortodoxa do primeiro mandato ou o da heterodoxia expansionista do segundo. Na composição política, porém, é notável a diferença de Lula 3. As extravagâncias pululam. No momento, está pendurado de ponta-cabeça nas manchetes o ministro Juscelino Filho, das Comunicações.

    Sob Bolsonaro, o deputado Juscelino usou R$ 5 milhões do orçamento secreto para asfaltar uma estrada que passa em frente à sua fazenda, no Maranhão. Na campanha à reeleição para a Câmara, no ano passado, omitiu da Justiça Eleitoral um patrimônio avaliado em R$ 2,2 milhões em cavalos de raça. No ministério, cavou uma agenda hipoteticamente “urgente” em São Paulo como pretexto para voar nas asas da Força Aérea Brasileira para um leilão de cavalos.

    Médico e empresário, Juscelino revela-se dotado de múltiplas aptidões. Nenhuma delas orna com as atribuições de um chefe da pasta das Comunicações. Ganhou o ministério como representante do União Brasil. A legenda obteve outras duas pastas. No Turismo, emplacou Daniela do Waguinho, notabilizada pelos vínculos com milicianos do Rio. Na Integração Regional, Waldez Góes, condenado no STJ por desvios de verbas públicas. Aos poucos, o desarranjo ético do terceiro mandato de Lula vai ganhando nome.

    Muitos o chamam de Juscelino, Daniela ou Waldez. Outros o batizam de Davi Alcolumbre, patrono das três nomeações. Alguns preferem chamar de Elmar Nascimento, o líder do União Brasil que se escorou no prestígio de Arthur Lira para manter sob seus domínios a Codevasf, autarquia pela qual verbas secretas do orçamento saíram pelo ladrão na gestão Bolsonaro.

    Se os nomes da perversão fossem esses, a solução seria simples. Bastariam alguns golpes de caneta. Mas o verdadeiro nome do problema é Lula. Nos mandatos anteriores, suava o paletó para produzir seus próprios escândalos —mensalões e petrolões. Agora, incorpora à sua terceira gestão escândalos que já chegam prontos à Esplanada dos Ministérios.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2023/02/28/lula-3-incorpora-a-esplanada-dos-ministerios-escandalos-que-ja-vem-prontos.htm)

    Matutando bem. . .

    Se o juscelino filho é assim, imaginem o pai! Não. O vovô é inimaginável! Provavelmente integrou as fileiras do cangaço, lideradas pelo sanguinário lampião!

  18. Miguel José Teixeira

    “Desmatamento internacionalizou a Amazônia”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas Entrelinhas, CB, 28/02/23)

    A visita ao Brasil do enviado especial do governo Biden, John Kerry, para tratar da participação dos Estados Unidos no Fundo Amazônia, coincidiu com o recrudescimentos das queimadas na floresta. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados até 17 de fevereiro um recorde para o período. No encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no Itamaraty, Kerry se comprometeu a buscar recursos “vultosos” para o Fundo. Na visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Casa Branca, o presidente Joe Biden havia anunciado essa intenção.

    Estima-se que essa participação pode chegar a US$ 50 milhões. Segundo a embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, o montante será definido numa negociação da Casa Branca com o Congresso americano. O Fundo ficou parado entre 2019 e 2022, no governo Bolsonaro. Depois da posse de Lula, foi reativado e seus recursos liberados pelos doadores, principalmente Noruega e Alemanha. A União Europeia (UE) também pretende colaborar.

    O desmatamento da Amazônia durante o governo anterior virou uma ameaça para o mundo, que reage a isso fortemente. Na prática, Bolsonaro “internacionalizou” a Amazônia, cujo impacto no aquecimento global é enorme, por causa das queimadas e derrubadas de árvores. Zerar o desmatamento é a forma mais eficiente e barata de reduzir o aquecimento global e ganhar tempo para a conversão à economia verde. Por exemplo: o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou, sábado passado, durante a Feira Internacional Agrícola de Paris, que o acordo entre o Mercosul e a UE pode subir no telhado em razão da questão ambiental.

    Na COP27, no Egito, Macron fez dobradinha com Lula, então recém-eleito, com duras críticas ao ainda presidente Bolsonaro. Na verdade, a advertência é dirigida principalmente à Venezuela, que passa a ser pressionada também pelos vizinhos. Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai têm interesse no acordo. A França, por causa da Guiana Francesa, se considera “uma potência amazônica”. Macron faz alusão ao centro espacial de Kourou, que hospeda a base de lançamento de foguetes e satélites da Agência Espacial Europeia (ESA). O empreendimento gera tecnologia de ponta e informática, além de empregos.

    Situada na costa setentrional da América do Sul, como o Suriname e a República da Guiana, a Guiana Francesa parece mais um território caribenho do que sul-americano. Está isolada do resto do continente pela floresta amazônica, pois é essencialmente povoada na faixa atlântica. O idioma francês e o dialeto créole, também presentes nas Antilhas, não são falados nos países sul-americanos. Por ser uma província francesa, também foi excluída dos tratados entre os países da América do Sul, porém representa a França na Associação dos Estados do Caribe, junto com a Martinica e a ilha da Guadalupe. É um enclave europeu no subcontinente.

    Garimpo ilegal
    Com 200 mil habitantes, mercado de consumo pequeno e fronteira vulnerável, a Guiana Francesa se manteve isolada, mas agora sofre com os imigrantes ilegais, principalmente garimpeiros brasileiros e peruanos, traficantes colombianos e refugiados haitianos. O Brasil sempre deu mais importância estratégica à cooperação com a Guiana do que a própria França, da qual é um departamento, porque a fronteira de 760km entre os dois países nos torna também vizinhos da UE.

    Entretanto, a ponte que ligaria a Guiana ao Amapá, o único estado brasileiro que não tem ligação terrestre com o resto do país, não saiu do papel. A estratégica ligação entre Manaus e Georgetown, sonhada pelos militares nos anos 1970, também não. A ligação com o Suriname, após a construção da estrada de Cayenne ao Oiapoque, porém, virou uma porta aberta para os traficantes colombianos e garimpeiros brasileiros — ou seja, um problema.

    As fronteiras entre Brasil, Guiana, Suriname, Venezuela e Colômbia são praticamente virtuais, o que coloca em xeque a soberania efetiva entre esses países, ainda mais depois que a preservação da Amazônia se tornou um problema global. Várias operações foram realizadas pelo governo francês para combater o garimpo ilegal na Guiana Francesa. Entretanto, após cada operação os garimpeiros voltaram.

    Em 12 de março de 2010, soldados franceses e policiais de fronteira foram atacados enquanto retornavam de uma operação bem-sucedida, durante a qual prenderam 15 mineiros, confiscaram três barcos e apreenderam 617 gramas de ouro. Entretanto, os garimpeiros retornaram para recuperar seus saques e colegas perdidos. Os soldados dispararam tiros de advertência e balas de borracha, mas os garimpeiros conseguiram retomar um de seus barcos e cerca de 500 gramas de ouro.

    A cooperação com a França será fundamental para conter o garimpo ilegal e o tráfico de drogas na Amazônia.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/02/28/interna_politica,380807/nas-entrelinhas.shtml)

    Pelo que vi num posto flutuante do Ibama no Rio Negro, apenas o piloto era brasileiro. Os demais ocupantes do posto, eram gringos. Penso, portanto, que só agora o governo brasileiro está tomando conhecimento da Amazônia. Há muito os outros já a conheciam e dela extraiam suas riquezas.

  19. Miguel José Teixeira

    . . .”As redes sociais exploram nossas fraquezas mais íntimas, nossa vaidade, vontade de ser aceito, de ter amigos, de ser revelante, o desafio de envelhecer com dignidade ou até da insuportável pressão de existir.”. . .

    “Redes sociais”
    (Renato Mendes Prestes, Águas Claras, CB, coluna Sr. Redator, 28/02/23)

    Estou impactado pela leitura de Dez Argumentos para Você Deletar Agora Suas Redes Sociais, de Jaron Lanier, um dos pioneiros da internet. Apesar do título exagerado e de soluções um pouco utópicas, o livro desnuda um fenômeno coletivo que está minando nosso livre-arbítrio. Para quem se acha imune, vale pôr a cabeça no travesseiro e conscientizar-se. Afinal, todo viciado sempre diz “posso parar quando eu quiser”. As redes sociais exploram nossas fraquezas mais íntimas, nossa vaidade, vontade de ser aceito, de ter amigos, de ser revelante, o desafio de envelhecer com dignidade ou até da insuportável pressão de existir. Postagens com mais curtidas aguçam nossos instintos como uma droga. As redes sociais coletam inúmeras informações sobre você…do que você gosta, desgosta, o que comenta, com o que se enerva, suas expressões faciais e transformam tudo numa base de dados de números imensos, capazes de revelar tendências que podem ser usadas para influenciar. Essas informações acabam sendo vendidas a terceiros para não só manipular o comportamento, como também medir os resultados da manipulação, seja para anunciar produtos, seja para moldar opiniões ou fraudar a democracia. A beleza da democracia é sua capacidade de utilizar a inteligência coletiva de um país para entender a melhor maneira de seguir adiante. É preciso um conjunto de indivíduos pensantes, independentes, com experiências de vida distintas. Quando esse processo é infectado por manipulações em massa, perdemos a inteligência coletiva e nos reduzimos a um feudalismo digital, inviabilizando o processo político. Há algo estranho em um mundo em que as pessoas parecem viver para ejacular sua existência pelo celular.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/02/28/interna_opiniao,380788/sr-redator.shtml)

    Ainda subo uma colina, faço uma fogueia e envio sinais de fumaça. . .

  20. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 28/02/22)

    …está mais para autoflagelo a ginástica mental em defesa do aumento nos impostos da gasolina.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    De coaxar em coaxar a antiga máscara de lula vai “se-reconstituindo-se”!

  21. Miguel José Teixeira

    A briguinha delas vai além do que conseguimos imaginar!

    Perdeu, mané
    A polêmica sobre a volta dos impostos sobre combustíveis ao menos serviu para reafirmar que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, não apita coisa alguma nas decisões de governo. Melhor assim.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-agiu-para-conter-disputa-antecipada-no-pt)

    Consta que fizeram um PacTo:
    No arremedo de governo, nem a “lambisgóia das araucárias” manda, nem a “janja boca de garoupa”.
    Já no PT a “coisa” “se-inverte-se”: nem a “janja boca de garoupa” manda, nem a “lambisgóia das araucárias”.
    Síntese:
    O expresidi/atualpreside lula manda em ambas e em ambos (governo e PT) e o “lindinho da dilmaracutaia” é apenas um bibebô!

  22. Miguel José Teixeira

    A corja vermelha só pensa naquilo!

    “Lula agiu para conter disputa antecipada no PT”
    (Cláudio Humberto, DP, 28/02/23)

    A discussão sobre a reoneração dos impostos sobre os combustíveis esquentou o clima entre petistas, que só pensam nas eleições de 2026. No fim de semana, ainda com Fernando Haddad (Fazenda) na Índia, Lula precisou ligar para o ministro para tranquilizá-lo quanto à fritura pública promovida pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann. O presidente deixou claro que a frigideira de Gleisi é pequena demais para Haddad e ainda acertou com ele a volta dos impostos, ao menos parcialmente.

    2026 é logo ali
    Facções do PT já consideram Haddad carta fora do baralho para suceder Lula, dado o desgaste do nome do ministro. E é só o começo.

    PT sem Lula
    Nomes ventilados no PT para 2026, caso Lula largue o osso, são os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Camilo Santana (Educação).

    Outros nomes
    Wellington Dias (Desenvolvimento Social) também aparece na fila da sucessão e até Gleisi Hoffmann, que prevê uma disputa entre mulheres.

    O menos provável
    No PT há quem enxergue também movimentos de Aloízio Mercadante, que quer surfar na ‘pauta verde’, para o posto de Lula.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-agiu-para-conter-disputa-antecipada-no-pt)

    Essa música a “fritadeira das araucárias” oferece ao “fritado haddad”:

    “A Índia fui em férias passear
    Tornar realidade um sonho meu
    Jamais eu poderia imaginar
    E explicar o que me aconteceu…”

    https://www.youtube.com/watch?v=gv1oflT7w6k

  23. Miguel José Teixeira

    Assim como na Economia!

    “Plano de paz de Lula para guerra na Ucrânia não existe”
    (Redação O Antagonista, 27/02/23)

    O Brasil não enviou um documento para Moscou ou para Kiev com uma proposta de plano de paz, informa a Crusoé.

    “Uma reportagem publicada na semana passada pela agência russa oficial Tass afirmou que o governo russo estaria estudando ‘propostas de paz’ do presidente Lula para a Ucrânia. ‘Tomamos nota das declarações do presidente do Brasil sobre o tema de uma possível mediação’, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Galuzin, na nota da Tass.”

    “Em alguns veículos de imprensa, a reportagem russa foi interpretada como se um documento tivesse sido de fato enviado. Mas, segundo o Itamaraty, não há até agora documento algum, nem sequer um esboço. Só o que existem são conversas.”

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/mundo/plano-de-paz-de-lula-para-guerra-na-ucrania-nao-existe/?utm_campaign=SEG_TARDE&utm_content=link-906630&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

    De coaxar em coaxar já se foram dois meses!

  24. Miguel José Teixeira

    Tubo de ensaio/Fatos científicos da semana, CB, 25/02/23)

    Segunda-feira, 20
    Genes adaptados à tuberculose
    Antes da chegada dos europeus, populações indígenas do atual Equador podem ter se adaptado geneticamente à ameaça representada pela bactéria da tuberculose. A hipótese levantada por um estudo liderado pela Emory University é de que a resposta à doença infecciosa surgiu há pouco mais de 3 mil anos, quando a agricultura começou a proliferar na região. Consequentemente, foram surgindo sociedades mais densamente povoadas, o que favorece a disseminação de um patógeno respiratório.”Ficamos surpresos ao descobrir que os sinais genéticos mais fortes de seleção positiva não estavam associados à alta altitude, mas à resposta imune à tuberculose”, relata, em nota, John Lindo, autor sênior do estudo, publicado na na revista iScience. Pesquisas anteriores encontraram evidências da bactéria da tuberculose em múmias andinas de 1.400 anos, contradizendo teorias de que ela não existia na região até a chegada dos colonizadores.

    Terça-feira, 21
    Plástico feito de cenoura
    As estruturas moleculares dos carotenoides — compostos responsáveis pelas cores da cenoura — são semelhantes aos blocos de construção de alguns polímeros. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Toronto decidiu explorar essa semelhança para criar um plástico degradável que pudesse ser decomposto seletivamente com ácido e luz solar. A equipe combinou o betacaroteno (foto), um tipo de carotenoide, e um grupo de compostos usados em polímeros para fazer plásticos com cores e processos de degradação distintos. Os melhores resultados, exibidos na revista Journal of the American Chemical Society, foram obtidos com plásticos vermelhos expostos a luz artificial e a uma solução ácida. A próxima etapa do projeto será descobrir se esse novo polímero consegue conduzir eletricidade.

    Quarta-feira, 22
    Mais força, mais fertilidade
    Ter um trabalho que demanda mais força física foi associado a uma maior concentração de esperma e testosterona, fatores ligados à fertilidade masculina. A conclusão é de um estudo do Brigham and Women’s Hospital, nos EUA, com dados de 377 homens que procuraram tratamento em um centro de fertilidade. Uma das constatações é de que aqueles que relataram levantar ou mover objetos pesados no trabalho frequentemente tinham uma contagem total de espermatozoides 44% maior que os que seguiam uma rotina laboral com menos demandas físicas. “Já sabemos que o exercício está associado a vários benefícios para a saúde em humanos, incluindo aqueles observados na saúde reprodutiva (…) As novas descobertas sugerem que a atividade física durante o trabalho também pode estar associada a uma melhora significativa no potencial reprodutivo dos homens”, afirma Lidia Mínguez-Alarcón, primeira autora do artigo, publicado na revista Human Reproduction.

    Quinta-feira, 23
    Outro curinga do azeite
    O ácido oleico, principal componente do azeite, tem propriedades que ajudam a prevenir cânceres e Alzheimer e a diminuir o colesterol, mostra um estudo divulgado na revista Nutrient. Geralmente, os pesquisadores concentram-se nos benefícios dos polifenóis, que estão em menor concentração no produto. A equipe liderada pela Universidade de Sevilha, porém, se atentou ao ingrediente que representa de 70% a 80% do azeite. Trata-se de um ácido graxo monoinsaturado (mufa), importante para o sistema circulatório e o cérebro. É ele, por exemplo, um dos principais ingredientes da membrana que permite a comunicação entre os neurônios. Além disso, a oleoiletanolamida, um derivado do ácido oleico, tem efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes. Há estudos avaliando se ela pode atuar como potente agente terapêutico para tratar a obesidade.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/ciencia/capa_ciencia/)

  25. Miguel José Teixeira

    3 drops da coluna Mercado S/A., Amauri Segalla, CB, 27/02/23)

    1) Mudanças climáticas provocarão desastres com maior frequência

    Por mais que os negacionistas teimem em brigar com a realidade, a verdade é que as mudanças climáticas provocarão cada vez mais desastres como o que golpeou o litoral paulista no carnaval. Nunca choveu tanto em uma região em tão curto espaço de tempo — segundo os cientistas, as tormentas monumentais se devem sobretudo ao aquecimento global. Como já se sabe, as alterações do clima apagam vidas e provocam danos financeiros inestimáveis. No agronegócio, há um exemplo que ainda não mereceu a devida atenção das autoridades. O Rio Grande do Sul, um dos mais importantes produtores agrícolas do país, vem sofrendo com anos seguidos de seca intensa. Talvez em nenhum lugar os desafios climáticos sejam tão complexos quanto para os produtores gaúchos, mas os riscos espalham-se por todo o território brasileiro. Estima-se que, em um cenário de elevação de 3º C da temperatura global até 2050, o Brasil teria como impacto a redução de até 50% na produção agrícola.

    2) Como o plástico pode se tornar um aliado do agronegócio

    Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, criou uma tecnologia que poderá revolucionar a agricultura: eles transformaram plásticos em fertilizantes. O método consiste em misturar os resíduos com palha de milho, o que dá origem a um tipo de carvão capaz de fertilizar o solo. Há outros projetos nessa linha. No Reino Unido, cientistas descobriram que materiais plásticos combinados com sementes e polpas de frutas cítricas também viram adubo.

    3) R$ 12 bilhões

    É quanto deverá movimentar o mercado de apostas esportivas no Brasil em 2023, segundo a consultoria BNL Data. Em 2021, o valor foi de R$ 9,8 bilhões

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/02/27/interna_economia,380734/mercado-s-a.shtml)

  26. Miguel José Teixeira

    Dicas de português, por Dad Squarisi, cb, 26/02/23)

    Marte, março & cia.
    Adeus, fevereiro. Bem-vindo, março. O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada mais, nada menos que Marte. O deus da guerra é forte, valente e mau. Está sempre preparado pra luta. Onde há confrontos, lá está ele. Aparece de surpresa, num carro puxado por quatro cavalos. No campo de batalha, fica no meio dos soldados e luta com vontade. Todos morrem de medo dele.

    Em homenagem ao temido senhor, o planeta Marte se chama Marte. O homem verdinho que nasce lá é marciano. O terceiro mês do ano se denomina março. Judô, caratê e aiquidô são lutas marciais. Márcio e Márcia pertencem à família. São guerreiros.

    Luta marcial
    Por que judô, caratê e aiquidô são lutas marciais? Eis a razão: há muiiiiiiiiitos anos, os guerreiros japoneses e chineses não tinham armas. Para o ataque ou a defesa, usavam o próprio corpo. Aprendiam, então, as lutas de guerra. Elas mesmas — as marciais.

    Crônica da chuva anunciada
    Chove de norte a sul do Brasil. Mas o litoral de São Paulo foi especialmente castigado. Alagamentos, enxurradas, enchentes, deslizamentos, perda de vidas são constantes no quadro dramático. Duas palavras ganharam manchete — enxurrada e enchente. Por que uma se grafa com x e a outra com ch?

    Trata-se de uma das poucas regras de grafia. Depois de en, o x pede passagem. Assim: enxoval, enxame, enxada, enxergar, enxaqueca, enxaguar, enxerto, enxugar, enxofre, enxurrada.

    Há exceções?
    Não. O que existe é a regra que deixa pra trás todas as outras. Ei-la: a família acima de tudo. Diante dela, cessa tudo o que a musa antiga canta. A palavra derivada mantém-se fiel à primitiva — sem choro nem vela: cheio (encher, enchente), charco (encharcado), chapéu (enchapelar), chocalho (enchocalhar).

    Sob e sobre
    A dúvida pintou na redação do jornal. A matéria falava da forte chuva que despencou em São Sebastião. A questão: a cidade emergiu ou imergiu? Uma letra faz a diferença:
    emergir = vir à tona
    imergir = mergulhar
    Ora, a cidade imergiu no caos. Depois, emergiu.

    Curiosidade
    A pessoa que mergulha imerge. Daí banho de imersão. Quando põe a cabecinha fora d´água, emerge.

    Campeonato indesejado
    Sabia? O Brasil é um dos países campeões de raios. Daí a proliferação de para-raios. A palavra é formada por para, 3ª pessoa do singular do verbo parar (eu paro, ele para), que tem generosa família (para-choque, para-brisa, para-raios, para-lama, para-chispas). Todos se escrevem com hífen.

    Paraquedas
    Por descuido da reforma ortográfica, paraquedas e derivados (paraquedismo, paraquedista, paraquedismo) se grafam sem o tracinho.

    Raios X
    Singular? Plural? Com hífen? Sem hífen? Chega de perguntas. Eis a resposta: a duplinha raios X se escreve assim.

    A descoberta
    Wilhelm Rontgen, o descobridor dos raios X, era filho de tecelão. Estudou na escola técnica de Utrecht (Holanda), de onde foi expulso por supostamente fazer caricatura de um dos professores.

    Em 1865, foi reprovado por um dos professores que haviam participado de sua expulsão e não entrou na Universidade de Utrecht. Mas terminou doutor pela Universidade de Zurique. A primeira radiografia que ele fez foi a da mão da mulher dele, em 8 de novembro de 1895. Rontgen levou ao pé da letra o pedido “dá uma mãozinha aqui!”

    Leitor pergunta
    A frase “O mundo sem ninguém” está correta? A forma não seria “O mundo sem alguém”?
    Samantha Adci, Porto Alegre

    O português é língua pra lá de brincalhona. Quer um exemplo? Pois sim quer dizer não. E pois não quer dizer sim. Nossa linguinha aceita a dupla negação. Por isso a gente diz “não vi nada”, “não vi ninguém”. Diz com a mesma desenvoltura “mundo sem ninguém”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/02/26/interna_cidades,380679/dicas-de-portugues.shtml)

  27. . . .”Infelizmente, não elegemos nossos governantes para que nos consolem ou que chorem conosco. O que nós queremos deles é que utilizem a liderança e o poder para oferecer à sociedade uma grande visão capaz de unir as pessoas na transformação da vida social.”. . .

    “Vontade política não faz milagres”
    (Roberto Brant, CB, 27/02/23)

    Os meios de comunicação têm registrado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com muita frequência tem se emocionado ao ponto de chorar quando se refere às imensas populações pobres que mal têm renda suficiente para fazer três refeições todos os dias. Eu acredito na sinceridade das lágrimas e tenho pena de quem não se comove com as diferenças sociais tão absurdas que são a triste marca de nosso país.

    Infelizmente, não elegemos nossos governantes para que nos consolem ou que chorem conosco. O que nós queremos deles é que utilizem a liderança e o poder para oferecer à sociedade uma grande visão capaz de unir as pessoas na transformação da vida social. Essa é obviamente uma missão de longo prazo e requer dos nossos líderes uma grande compreensão da realidade e um despojamento que é incompatível com a simples luta pelo poder, a vocação preferencial da maioria dos políticos.

    O aumento continuado da produção e do investimento é a única forma de criar oportunidades de trabalho e de progresso para as pessoas. Nosso país cresceu muito durante muitos anos, desde o começo do século 20 até os anos 1980. Daí em diante, o crescimento diminuiu ou desapareceu, e passamos a viver de crise em crise. Países são realidades complexas e os processos sociais são misteriosos. Ninguém foi ainda capaz de explicar cabalmente essa transformação.

    O casal de economistas Esther Duflo e Abhijit Banerjee, ambos ganhadores do Prêmio Nobel de Economia por seus trabalhos sobre o combate à pobreza, em artigo de 2020 na Foreign Affairs, argumenta que, embora o crescimento econômico seja a chave para a redução da pobreza, a ciência econômica não sabe por que uns países prosperam e outros não, nem tem uma receita com os ingredientes certos para produzir o crescimento. Faço essa citação não como um convite ao desespero, mas como um chamamento à humildade e à reflexão, quando se trata de lutar pela volta ao crescimento.

    No nosso debate público não há muita reflexão nem muita humildade. Em nossa caótica realidade política, a maioria dos partidos e das lideranças não nos oferece uma única e simples ideia a esse respeito. Aqueles poucos que o fazem geralmente mostram uma visão muito simplista e improvisada. Neste ano de 2023, a renda per capita dos brasileiros ainda não voltou ao nível de 2013, que já era miserável. O Brasil ainda não se transformou em um caldeirão de conflitos sociais por causa dos subsídios distribuídos pelos vários programas de transferência de renda, que estão rapidamente chegando ao seu limite.

    À falta de empregos, de renda e de crescimento econômico, jogamos o problema para a frente por meio desses auxílios. A realidade agora é que essas transferências cresceram demais e bateram no teto. Para se ter uma ideia quantitativa, em 2007, o Bolsa Família custava R$ 21 bilhões por ano, para atender 11 milhões de famílias.

    Em 2015, no segundo mandato de Dilma Rousseff, o gasto foi de R$ 38 bilhões, para 15 milhões de famílias. Em 2023, o gasto com o programa, graças à iniciativa do governo anterior, está subindo para R$ 174 bilhões, beneficiando 22 milhões de famílias. Para calcularmos o total que será gasto com transferências de renda neste ano, temos que acrescentar R$ 87 bilhões relativos ao Benefício de Prestação Continuada e mais R$ 138 bilhões para as aposentadorias rurais, que são benefícios sem contribuição. No total, a União vai gastar R$ 399 bilhões este ano, 16% da receita líquida. Serão gastos permanentes se continuarmos a apenas aliviar a pobreza sem de fato combatê-la.

    Estou apresentando esses números simplesmente para demonstrar que, daqui para a frente, os problemas sociais terão que ser resolvidos com crescimento econômico verdadeiro porque o espaço fiscal chegou ao fim. O presidente Lula e seu partido sempre proclamaram diante das carências deste país e dos obstáculos ao crescimento que o que faltava era apenas vontade política. Neste momento, em que sobram lágrimas e vontade, ficamos todos à espera do grande plano de crescimento de que tanto precisamos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/02/27/interna_politica,380730/roberto-brant.shtml)

    Atentem:

    Em 2007, o Bolsa Família investia 21 BI para atender 11 milhões de famílias;

    Em 2015, 38 BI para atender 15 milhões de famílias;

    Em 2023, 174 BI para atender 22 milhões de famílias.

    Notem que os investimentos no BF aumentaram assustadoramente assim como o número de famílias necessitadas.

    Isso significa que, embora relevante, a medida é paliativa.

    E a quem interessa o aumento de famílias dependentes de programas sociais?

    Favor colocar sua resposta em uma garrafa da “Moendão”, vazia, seca e bem lacrada, e jogá-la no rio Itajaí Açu, ali no Poço Grande!

      1. A Gaspar premiada tem endereço para exposição, comparação, compra e até para se embrigar

        A Gaspar do marqueting dos políticos, tem a Capital Nacional da Moda Infantil e que por enquanto, não serve para nada, a não ser para reafirmar a fantasia deles perante a sociedade

  28. Miguel José Teixeira

    . . .”Ao Vinicius José Paixão de Oliveira Júnior, cidadão do mundo, com carinho.”. . .

    “Racismo, futebol, biopolítica y baila Vini Jr.”
    (Flávio Bueno, Professor, especialista em geopolítica e relações internacionais, geógrafo, sociólogo e pedagogo e Hector L.C. Vieiracom, Doutor e mestre em direito, sociólogo, advogado e professor universitário, é membro da Comissão de Igualdade Racial da OAB/DF, CB, 27/02/23)

    Não é de hoje que assuntos extra campo invadem os noticiários pelo mundo. Partidas entre equipes de países em confrontos seculares, debate das condições de trabalho dos modernos e nababescos estádios da última Copa do Mundo, preocupação com a inclusão das mulheres igualitariamente nas engrenagens futebolísticas. Há também o constante debate sobre o racismo praticado em todas as dimensões dessa imensa rede de entretenimento chamada futebol. Erro é tratar essas questões como extra campo como se na parte interna dos portões dos estádios, nas linhas de cal marcadas sobre a grama verde, a sociedade se transformasse, desvinculando-se do que é, de fato, enquanto coletivo.

    O que estão fazendo com o Vinicius Jr. na Espanha é um atentado à Declaração Universal dos Direitos Humanos. Não há dúvidas que viola a dignidade humana, expõe o atleta a um tratamento degradante e impede o seu direito de ser, incitando o ódio e a discriminação. Apenas para ficar em um exemplo, em véspera de partida recente, torcedores rivais penduraram um boneco do atleta pelo pescoço em um viaduto de Madri. A história negra, que se confunde com a própria história do Ocidente, registra que nas Américas a prática do linchamento foi muito comum como forma popular de penalizar o povo negro pela suposta prática de crimes ou por ter esbarrado em uma pessoa branca.

    Alguns chamam de “a era dos linchamentos” e durou até a metade do século 20. Uma das formas dessa penalização é o enforcamento. Essas práticas constituíam-se atos de violência racial, parte de uma tecnologia sistemática de manutenção do terror sobre os corpos negros, com o objetivo de manter o status quo dos grupos sociais. Quando se trata de querer controlar o corpo negro, o futebol acaba ali.

    Em programa esportivo, um comentarista asseverou: “Não se trata de racismo, pois o time possui outros jogadores negros que não são alvo dessas manifestações. O problema é mesmo a irreverência e as danças”. É aqui que entra a biopolítica. O corpo de Vini Jr. é um corpo político. Além de estar colocado em um lugar incomum para a negritude e ter alcançado valores que o Ocidente coloca como desígnios de sucesso e felicidade como fama e dinheiro, é alvo de constantes censuras para determinar o que ele pode ou não fazer, buscando impor uma forma de ser ao grupo social.

    Ora, a irreverência e a dança são parte do humano, da arte, do esporte: do futebol-arte. O que acontece com Vini Jr. hoje é uma grande oportunidade para reinaugurar fronteiras entre o negociável e o inegociável. Não é mais algo do campo e da bola. Não se restringe à violência dos zagueiros. Vai muito além: é ódio em sua maneira mais vil por meio dos mecanismos mais antigos da biopolítica.

    O silêncio também é parte da biopolítica. Quando ele é sepulcral, ou reduzido a pequenas frases de efeitos nos jogos, as principais instituições esportivas indicam negligência e cumplicidade. Medidas paupérrimas, punições inexistentes e a comunidade futebolística ignorando a responsabilidade necessária do debate. A instituição do futebol, dona do esporte oficial, adora “campanha” publicitária contra o racismo, mas na prática é especialista em sportswashing.

    Alguns “ídolos”, hoje cartolas, deveriam se posicionar. Aliás, à exceção de Kaká, todos os jogadores brasileiros reconhecidos pelo prêmio de melhor da Fifa a partir da década de 1990, são negros e jogaram na Espanha. Sabemos que a ascensão social não necessariamente produz consciência crítica ou senso de pertencimento racial. Porém, esse vácuo tem sido às custas de muita dor, indignidade e violação de direitos. Até quando continuará a consciência crítica e coletiva tão rara quanto água no deserto?

    O caso Vini Jr. está longe de ser novidade ou isolado. A conotação e os contornos ameaçam sua existência, é biopolítica, respaldando a velha e conhecida necropolítica. O propósito é límpido: não permitir que um sorriso negro, da zona tórrida tupiniquim, vença como um corpo negro, que baila de forma intrépida sobre empáfia do velho mundo dos colonizadores que parecem ainda não terem superado a mentalidade colonial.

    Mal eles sabem: o Vinícius José, de tantos outros Josés, já venceu. Em São Gonçalo, nas favelas e nas comunidades brasileiras, ele sempre será muito mais do que um jogador de futebol. Ele é um super-herói bailarino e sorridente que, por meio de sua arte, de seu corpo e da leveza da referência que já se tornou, transforma o mundo.

    Parafraseando Sidney Poitier na obra Ao mestre, com carinho: “É dever de vocês mudar o mundo, se puderem”. Tem sido o jogo de Vinicius. Se é consciente, o tempo dirá. Mas transformador, sem dúvidas, é. Ao Vinicius José Paixão de Oliveira Júnior, cidadão do mundo, com carinho. #bailavinijr

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/02/27/interna_opiniao,380727/racismo-futebol-biopolitica-y-baila-vini-jr.shtml)

  29. Miguel José Teixeira

    . . .”Esse é o novo mundo comunista, que inclui China, Vietnã, Cuba e Coreia do Norte. Os dois últimos continuam apegados aos dogmas da guerra fria. Estacionaram no tempo.”. . .

    “Os novos comunistas”
    (André Gustavo Stumpf, Jornalista, CB, 27/02/23)

    Não se fazem comunistas como antigamente. O Vietnã, que padeceu nos anos 1960 de uma violenta e agressiva invasão das forças armadas dos Estados Unidos (os norte-americanos chegaram a ter 700 mil soldados no país quando houve o cessar-fogo), venceu a extrema pobreza ao transitar de economia planificada para a economia de mercado desde 1986. Em janeiro de 2007, ingressou na Organização Mundial do Comércio, o que permitiu a atração de empresas mais competitivas, voltadas para a exportação. E o país cresceu em média 6% ao ano nas últimas décadas. É uma das economias que mais crescem no mundo.

    O governo dos Estados Unidos e o do Vietnã restabeleceram relações diplomáticas em 1995. Norte-americanos visitaram o país em missões oficiais e comerciais. Os vietnamitas também se acercaram dos antigos inimigos e, rapidamente, estabeleceram laços comerciais. Hoje o país consegue atrair capitais antes destinados à China ou a países vizinhos. A poderosa indústria de roupas para esportistas desembarcou com força no antigo território de guerra. Hoje em dia, camisas, calções e tênis utilizados pelos grandes nomes do esporte são produzidos no Vietnã.

    De acordo com Ministério das Finanças, até o final do ano de 2013, 6.376 empresas estatais foram reestruturadas. Foram privatizadas 57% delas, 16% foram transformadas em sociedades anônimas, 6% foram vendidas, enquanto 405 empresas restantes foram reestruturadas de diferentes maneiras. Entre 3.576 empresas que foram reestruturadas, 85% têm maior volume de negócios e quase 90% viram os lucros aumentarem.

    O resultado é que o país foi, em 2020, o 19º maior exportador do mundo (US$ 318,2 bilhões, 1,7% do total mundial). Já nas importações, em 2019, foi o 18º maior importador do mundo: US$ 271,1 bilhões. Números parecidos com os do Brasil, que não passou por nenhuma guerra e tem 213 milhões de habitantes. O Vietnã tem 97 milhões de cidadãos e quase foi varrido do mapa pelo conflito bélico.

    Esse é o novo mundo comunista, que inclui China, Vietnã, Cuba e Coreia do Norte. Os dois últimos continuam apegados aos dogmas da guerra fria. Estacionaram no tempo. E se conservam ao largo da economia mundial. Não participam do fluxo de comércio internacional. Os demais países que se denominam comunistas apenas justificam com o rótulo a existência de ditaduras pavorosas e autoritárias.

    A China, grande país comunista de partido único e forte controle central, permite liberdade econômica. Há respeito pelas decisões empresariais. O banco Morgan Stanley estima que a China poderá crescer 5,7% em 2023. Isso deverá acarretar aumento de demanda por mercadorias na América do Sul, e o Brasil deverá ser favorecido pelo maior apetite comercial chinês.

    O comércio com a China cresceu de US$ 12 bilhões, em 2000, ou 0,6% do PIB da América Latina, para US$ 445 bilhões em 2021 ou 8,5% do PIB da região. A China se transformou na maior parceira comercial da América do Sul, enquanto os Estados Unidos mantiveram essa posição apenas para México e América Central. Brasil, Chile e Peru possuem balanças comerciais favoráveis com a China. O comércio Brasil e China é proveitoso para os dois lados. Faltam no Brasil obras de infraestrutura — estradas, portos e serviços públicos, exatamente o que os chineses são capazes de oferecer.

    Mais de 70% da produção de soja brasileira é comprada pelos chineses. Aliás, a safra recorde de mais 300 milhões de toneladas de grãos dá uma medida da importância do agronegócio na economia brasileira. Entre 2002 e 2022, o PIB agrícola do país saltou de US$ 122 bilhões para US$ 500 bilhões, o que é equivalente ao Produto Interno Bruto da Argentina. São números impressionantes. O agronegócio se modernizou e colocou o país em terceiro lugar entre os maiores produtores mundiais, atrás apenas de China e dos Estados Unidos.

    O que o país mais reclama é a urgente melhoria da infraestrutura porque, da porteira da fazenda para dentro, a tecnologia e a produtividade são semelhantes às empregadas nos melhores centros produtores do mundo. O problema é a estrada esburacada e a falta de ferrovias. É nisso que o capital chinês pode ser de grande valia no Brasil. Os comunistas modernos não mais exportam a revolução vermelha. Eles enviam homens de negócios para conquistar novos clientes. São essas as razões que levam Lula a Pequim no final de março próximo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/02/27/interna_opiniao,380726/os-novos-comunistas.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou. . .

    “Os comunistas modernos não mais exportam a revolução vermelha. Eles enviam homens de negócios para conquistar novos clientes. São essas as razões que levam Lula a Pequim no final de março próximo.”

    . . .e emendou:

    Será que o expresidi/atualpreside lula levará em sua comitiva “homens de negócios”, ou apenas os retrógrados vermelhóides esquerdopatas, simpatizantes de CUba, Venezuela, Nicarágua?

  30. Miguel José Teixeira

    Carnaval 2023

    Acabei de assistir no MultiShow, o Desfile das Campeãs do Rio de Janeiro.
    Espetáculo!
    Para todas, NOTA 10!

    Matutando bem. . .

    Num país presidido por um ex presidiário, nada mais justo que a agremiação que enalteceu o sanguinário lampião fosse a campeã!

    É a corroboração da tese de que, no Brasil o crime compensa!

  31. Miguel José Teixeira

    . . .”O Piso da Enfermagem não é só um reajuste salarial. Significa a mudança da realidade de milhares de pessoas — principalmente aquelas que prestam assistência fora dos grandes centros e enfrentam dificuldades ainda maiores.”. . .

    “O piso salarial da enfermagem impacta na sua vida”
    (Dayse Amarilio, Enfermeira obstetra, professora e deputada distrital (PSB-DF), CB, 27/02/23)

    Quando uma categoria luta por direitos e melhorias nas suas condições de trabalho, obviamente, o seu clamor é direcionado. Na sabedoria popular, podemos dizer que está cada um no seu quadrado ou cuidando do próprio umbigo. Está mesmo e em nada diminui a importância das pautas sindicais. Esse foco e destinação presentes nas lutas sindicais são admiráveis e causam revolução, mas, por muitas vezes, nos prendem em um eterno looping de diálogo com nós mesmos.

    Você deve estar sem entender o motivo de uma parlamentar em seu primeiro mandato e que foi presidente de um dos maiores sindicatos do Distrito Federal (DF) começar um artigo dessa forma. Não estou criticando a luta de que sempre fiz parte, mas não quero, neste espaço, falar com a enfermagem. Hoje não falo com os meus. Falo com você que estava chegando na seção de economia e parou para ler algumas linhas aqui ou, para você, que gosta de esporte e, por acaso, leu as primeiras linhas deste texto.

    Leitor, tomo a liberdade de falar aqui da sua vida particular. Quero que você lembre da última vez que precisou de atendimento médico. Tenho certeza que quem o acolheu de imediato em uma ambulância, em um pronto socorro, na Unidade Básica de Saúde (UBS) ou em um hospital foi um enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem. Imagino que, nessa experiência, você tenha tido contato e entendido a responsabilidade que um profissional da enfermagem tem em sua atuação.

    A enfermagem possui muita responsabilidade em sua profissão. Em cada ação e decisão, impactamos vidas, a sua vida e de quem você ama. Acredito que você concorda comigo que um profissional exausto com tanta responsabilidade em mãos pode colapsar e pode falhar. Aqui, exponho como a nossa luta impacta a sua vida e a de toda a sociedade. Somos responsáveis pela exaustão e sobrecarga de cada profissional da saúde.

    Esses profissionais são, em sua maioria, mulheres chefes de família que trabalham em dois ou três empregos de 20h ou 40h semanais para garantirem uma renda confortável para a casa. Um enfermeiro possui um salário de R$ 1.979,80 para uma jornada de 44h semanais. Um técnico de enfermagem recebe cerca de R$1.376,00 também pelo mesmo turno. Você conseguiria sobreviver e pagar as contas com esse valor? Não, né? Por esse motivo trabalha-se mais, para ganhar mais. Porém se desgastam mais e sofrem mais, erram mais.

    A enfermagem é de longe uma das categorias mais subvalorizadas em nosso país. A grande maioria dos nossos profissionais recebem salários de miséria, trabalham em condições insalubres e sofrem constantemente com o assédio físico, moral e até mesmo sexual em seus locais de trabalho — visto que a enfermagem é uma categoria majoritariamente feminina.

    A luta pelo Piso Salarial Nacional da Enfermagem atravessa cinco décadas e passa justamente pela perspectiva de dar nova realidade aos trabalhadores. Quase uma dezena de projetos de lei foram protocolados nesse meio tempo e, só em 2020, a pauta avançou com o Projeto de Lei 2564/20.

    De lá para cá, foram pouco mais de dois anos de muita luta por valorização, mas também uma luta pela própria vida — uma vez que, além dos baixos salários e péssimas condições de trabalho, a enfermagem teve que enfrentar o coronavírus na linha de frente. Um levantamento publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que mais de 13,6 mil profissionais de saúde no Brasil morreram em decorrência da covid-19, um dos maiores números do mundo e 40% superior aos registros oficiais.

    Com muita batalha, o piso salarial finalmente se tornou lei no ano passado — e está previsto na Constituição, por meio da Emenda Constitucional 124. Mas a pressão dos grandes monopólios da saúde — os maiores beneficiados com a precarização da enfermagem — fez com que a medida fosse suspensa um mês depois da sanção. E, mais uma vez, a enfermagem fez um papel que nem era dela na luta pelo piso. Foi ela quem pressionou os parlamentares, solicitou os estudos de viabilidade financeira e, com muito trabalho, conseguiu mostrar um caminho para as fontes de custeio — que foi referendada na Constituição com a Emenda Constitucional 127.

    De acordo com o texto, o recurso deve sair de vários fundos de superavit ligados à União e destinados exclusivamente ao pagamento da dívida pública — mas que podem ser utilizados de forma livre caso não sejam aplicados no uso definido. Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde e o governo federal assumiram o compromisso de implementar o Piso Salarial Nacional da Enfermagem em todo o país, mas até agora a resposta tem caminhado a passos lentos.

    O Piso da Enfermagem não é só um reajuste salarial. Significa a mudança da realidade de milhares de pessoas — principalmente aquelas que prestam assistência fora dos grandes centros e enfrentam dificuldades ainda maiores. Por isso, encerro esta nossa conversa convidando-o a também lutar pelo piso. Fale com amigos e vizinhos, comente sobre o assunto e exponha a realidade da enfermagem brasileira. Conto com você.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/02/27/interna_opiniao,380728/o-piso-salarial-da-enfermagem-impacta-na-sua-vida.shtml)

  32. Miguel José Teixeira

    “O inferno são os outros”

    “Novo juiz da Lava Jato assinava como ‘LUL22’ no sistema da Justiça, diz jornal”
    (Redação O Antagonista, 25/02/23)

    Novo juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos principais casos da Lava Jato, Eduardo Appio (foto) usava uma identificação eletrônica no sistema processual da Justiça que fazia referência à campanha de Lula, segundo O Globo. Até assumir o comando da Lava Jato, Appio assinava como “LUL22” na plataforma e-proc, de acordo com o jornal.

    A informação consta de prints das telas do sistema da Justiça que não puderam ter a autenticidade confirmada. As assinaturas costumam ter três letras e dois números. O Antagonista procurou o juiz, mas o magistrado não quis se manifestar por questões internas da Justiça Federal.

    Appio, que assumiu a 13ª Vara no início do mês, é crítico da atuação de Sergio Moro e de Deltan Dallagnol na Lava Jato, assim como da prisão de Lula.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/novo-juiz-da-lava-jato-assinava-como-lul22-no-sistema-da-justica/?utm_campaign=SAB_MANHA&utm_content=link-906173&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

    Parodiando Sartre:

    Parciais são os outros. . .

    https://www.youtube.com/watch?v=tYA1ZES5uYE

  33. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 27/02/23)

    …e 2023, na Esplanada, só “começa” amanhã.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Será??? E a Semana da Páscoa???

  34. Miguel José Teixeira

    Embora eles tenham a letra “B” de bobo no sobrenome, seguramente Wesley & Joesley, isso não o são!

    “Irmãos da J&F tentam ‘reconstruir ponte’ com Lula”
    (Cláudio Humberto, DP, 27/02/23)

    Após delatarem o atual presidente Lula na Lava Jato, os irmãos Wesley e Joesley Batista, da JBS, se distanciaram do PT e tentaram se aproximar de Jair Bolsonaro nos últimos quatro anos. Até contrataram o advogado Frederick Wassef, de confiança da família do ex-presidente, com esse objetivo. Uma das tarefas de Wassef era tratar da repactuação do acordo de delação premiada dos irmãos Batista, de 2017, com o objetivo de tentar reduzir a multa estipulada na delação, da ordem de R$10 bilhões.

    Não deu certo
    Sem procuração oficial, Wassef não conseguiu avançar na negociação com o procurador Adonis Callou de Araújo Sá, da PGR.

    Zanin contratado
    Com a volta de Lula ao Planalto, os Batista rapidamente contrataram Cristiano Zanin, advogado e homem de confiança do presidente.

    Construtor de pontes
    A missão de Zanin seria “reconstruir pontes”, após Joesley contar na Lava Jato que tinha conta no exterior para pagar propinas a Lula e Dilma.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/light-assombra-setor-de-energia-ameacando-abandonar-concessao-no-rj)

    Picanha para todos!

    Quem sabe seja celebrado um “conveniozinho” para o fornecimento de picanha, atendendo assim proposta de campanha do expresidi/atual preside lula?

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