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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXII

Esta charge de Amarildo é de dupla interpretação. Ele próprio a intitulou de “candidato horroroso”. Mas, o candidato horroroso só existe porque existe o eleitor “horroroso”. Então, um candidato é eleito por uma maioria de eleitores, que se fossem ao espelho… Estaria diante do seu autorretrato.

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29 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXII”

  1. Miguel José Teixeira

    . . .”De certo que, ao refrescar a memória do distinto público que vota, muitos dos atuais candidatos à reeleição seriam descartados de imediato.”. . .

    “O remédio para a memória”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 16/09/22)

    Um dos atores principais nessa e em outras eleições, tanto no Brasil como no resto mundo, tem sido a mídia jornalística. Ela atua, de modo ativo, trazendo o mundo político à tona, com informações aos leitores e eleitores sobre as andanças e até as estripulias de cada candidato ao longo de seus mandatos.

    Seria de grande proveito para a população se, às vésperas das eleições de outubro, essa mesma mídia jornalística voltasse sua atenção para a realização de um modelo especial de retrospectiva, como os que são feitos, a cada final de ano, só que desta vez apresentando ao grande público a performance de cada político na legislatura que finda, mostrando sua atuação quer no parlamento ou em qualquer atividade pública.

    Ao reviver a performance desses personagens, os eleitores seriam naturalmente levados a um despertar de consciência e mesmo de clarividência, capaz de possibilitar a reavaliação, com muito mais critério e racionalidade, de seus votos. De certo que, ao refrescar a memória do distinto público que vota, muitos dos atuais candidatos à reeleição seriam descartados de imediato. É com a falta de memória dos eleitores que esses eternos candidatos contam para se reelegerem ano após ano. O pior é que a cada nova legislatura, eles voltam ainda mais escolados e sabidos nas artimanhas da engabelação. Para fugirem a perseguição dos eleitores por suas atuações contra a vontade popular, esses verdadeiros especialistas em política com p minúsculo, misturam-se a bancadas mais numerosas, onde a defesa mútua de interesses dificulta punições individuais
    Eis aí a roda viva das agruras do cidadão. O eleitor desmemoriado é um perigo para si e para o país. Essa amnésia coletiva transforma nossa democracia num jogo em que o lado perdedor nem ao menos percebe que foi novamente enganado. Por isso é preciso rever, com toda a atenção, a atuação desses candidatos em cada matéria de interesse para o cidadão que foi votada no Legislativo. Importante é também rever o comportamento ético desses políticos dentro dos quadros do governo.

    Ao rememorar como se portou em votações como a prisão em segunda instância, a nova Lei de Improbidade Administrativa, o aumento de verbas para o Fundo Partidário, Fundo eleitoral e outros projetos, como as suspeitíssimas emendas secretas, o eleitor poderia ter uma visão menos embaçada pelo tempo, decidindo com mais firmeza e justiça na hora do voto. É na cabine de votação que os destinos comuns a todos são traçados em questão de segundos. A questão aqui é entender os mistérios que levam um simples gesto de apertar um botão, mudar o destino de toda uma nação.

    No caso específico das chamadas emendas secretas, é preciso refrescar a memória do eleitor, mostrando, com todas as letras, quais políticos votaram favorável a essa matéria. A razão é simples: quando o cidadão e eleitor for buscar na Farmácia Popular os remédios para as crises asmáticas, hipertensão ou diabetes, ou até a fralda geriátrica, e lá for informado de que esses medicamentos estão em falta na prateleira, ficará sabendo que o governo cortou 60% do orçamento desse programa para atender prioritariamente às emendas secretas e sem controle externo. Aí, nesse caso, melhor pedir ao balconista um remédio para a memória. Se tiver…

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/o-remedio-para-a-memoria/)

  2. Miguel José Teixeira

    Braziu rumu au équiça!

    Os recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal – FCDF são usados para custear a organização e a manutenção da Polícia Civil, da Polícia Penal, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, bem como assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação. (inciso XIV, artigo 21 da Constituição Federal de 1988. O FCDF é regulamentado pela Lei nº 10.633/2002).

    Mas atentem para a humilhação que os alunos da Rede Pública do Distrito Federal vem sofrendo:

    “Na real”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 16/09/22)

    Com tanta verba destinada à Secretaria de Educação, parece impossível imaginar que alguém carimbe a mão de um aluno para não repetir a alimentação. Caso a Secretaria de Educação não entenda, uma das razões para se frequentar as escolas é justamente o lanche e o jantar. Certamente não é o excelente nível de instrução dispensado.

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/o-remedio-para-a-memoria/)

    E periga o atual governador se reeleger no 1º turno!

  3. Miguel José Teixeira

    . . .”e sobretudo como fazer para que num futuro previsível os beneficiários consigam caminhar com os próprios pés, livrando-se da dependência de políticas assistencialistas que exploram esses brasileiros.”. . .

    “Auxiliar a ser auxiliado”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, Opinião, CB, 15/09/22)

    Em centenas de municípios, perdidos pelo interior do país, onde a pobreza e a fome são presenças constantes, no dia do pagamento do Auxílio Brasil, longas filas se formam, desde cedo, nas agências pagadoras do benefício. São mães aflitas, com crianças pequenas de colo, idosos e todo o tipo de gente simples, que têm nesse programa do governo federal sua única fonte de renda. Mas entre esses necessitados existem também uma legião de outros brasileiros que aguarda nessa fila, de cartão em punho, à espera de ser atendido para sacar o benefício em nome de outra pessoa. Para isso levam consigo o cartão, a senha e até a identidade do beneficiário. Esses formam os beneficiários indiretos do Auxílio Brasil, que entram nessa fila para sacar o dinheiro que os verdadeiros inscritos nesse Programa lhes devem. São donos da venda, do boteco, da farmácia, do mercadinho e de outros serviços que vendem fiado seus produtos e ficam com os cartões de benefícios como garantia de recebimento. Todo o mês a cena se repete em muitas partes do país. É o jeito que a população encontra para ter um financiamento improvisado, junto aos comerciantes locais.

    Em muitos lugares o benefício do governo serve como uma espécie de moeda local, onde é possível ser trocado por qualquer material necessário no momento. Com esse cartão, compra-se gasolina, tijolo, cimento, areia, paga-se transporte, prestação de aparelho celular, e até diversão. Para aqueles que possuem outras rendas paralelas, o cartão de benefício é a garantia de assegurar todo um mês a cerveja e cachaça no boteco mais próximo. Para isso também o proprietário do bar, fica em posse do cartão do freguês. Vai que a bebedeira passa e ele esquece de pagar a conta.

    Quem tiver a disposição que tinham alguns brasileiros como Mário de Andrade, Villa Lobos, Câmara Cascudo, Florestan Fernandes e outros, que andavam pelo país em busca de histórias, do folclore e das próprias contradições de nossa cultura, por certo irá organizar uma verdadeira biblioteca com fatos que mostram a criatividade dos brasileiros, para driblar a pobreza, enganar as autoridades e sobreviver com engenho e arte nesses tempos atribulados.

    Alguns observadores chegam a afirmar que não há limites para esse tipo de imaginação popular. Como não há limites também quanto ao percentual repassado pelo governo para esse programa que sorve hoje mais de 1,5% do PIB nacional, atendendo mais de um quarto da população. A situação é paradoxal: quanto mais o governo amplia esse programa e aumenta o valor do benefício, mais e mais brasileiros acabam aderindo ao Auxílio Brasil. Trata-se de um programa, que por suas particularidades com componentes assistencialistas e até eleitoreiras, não possui uma estrutura pré concebida eficiente, capaz de fornecer ao governo quem deve ou não entrar nesse programa e sobretudo como fazer para que num futuro previsível os beneficiários consigam caminhar com os próprios pés, livrando-se da dependência de políticas assistencialistas que exploram esses brasileiros.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/09/15/interna_opiniao,373556/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  4. Miguel José Teixeira

    Recursos financeiros “porforizados”

    “Diretório do PT em São Paulo é despejado por dívida de R$267 mil”
    (Coluna CH, Diário do Poder, 14/09/22)

    Apesar dos R$500 milhões de verba do fundão eleitoral, a vida parece não estar fácil para o PT. O partido de Lula em São Paulo (SP) acumulou dívida de R$ 267 mil após deixar de pagar o aluguel desde julho do ano passado.

    O partido se comprometeu a pagar R$10 mil por mês pela sede do diretório municipal, mas há mais de um ano havia deixado de pagar a conta. Os donos do imóvel acionaram a Justiça para obrigar a descupação do local.

    A decisão foi proferida pelo juiz Rodrigo Galvão Medina da 9ª Vara Cível de São Paulo: “Comprovado o depósito da caução correspondente a três meses de locação, intimem-se os réus para desocuparem o imóvel em quinze dias, sob pena de despejo”.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/diretorio-do-pt-em-sao-paulo-e-despejado-por-divida-de-r267-mil)

    Será que algum tesoureiro PeTralha está levando por fora?

    Se ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão. . .

  5. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    Cláudio Humberto, DP, 15/09/22)

    “…se todo mundo tatuasse rosto do candidato no corpo, não precisaria mais de instituto de pesquisa.”

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    “…e nem de gráficas para imprimir “santinhos”!

  6. Miguel José Teixeira

    A nossa Querida Jaraguá do Sul, não é fácil!

    “Weg é a empresa com mais bilionários”
    (Mercado S/A., CB, 14/09/22)

    A fabricante de motores Weg é a empresa com mais bilionários no Brasil. Segundo ranking criado pela revista americana Forbes, que considerou as participações acionárias até 31 de maio de 2022, a multinacional brasileira contabiliza 29 pessoas que romperam a casa do bilhão em patrimônio. Juntas, elas possuem algo como R$ 60 bilhões. A seguir estão a Itausa, com 11 bilionários e patrimônio de R$ 33 bilhões, e o Magazine Luiza, com sete acionistas que detêm R$ 14 bilhões.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2022/09/14/interna_economia,373513/mercado-s-a.shtml)

  7. Miguel José Teixeira

    Pedreiros e suas luvas

    “Luva de Pedreiro ainda tem R$ 5,1 milhões a pagar em ação de Allan Jesus…”
    (+em https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2022/09/14/luva-de-pedreiro-ainda-tem-r-51-mi-a-depositar-no-processo-de-allan-jesus.htm?)

    Nunca soube e nunca quis saber o feito do “Luva de Pedreiro”, que o tornou “celebridade”.

    No entanto, com pedreiros já tomei muitos “rabos de galo”.

    Certa ocasião, numa entrevista em uma grande empresa de Joinville, no ramo da construção civil, o interlocutor “me-indagou-me”:

    “Você seria capaz de beber um “rabo de galo” com um pedreiro para enaltecer nosso produto?”

    “Carái véi”! Na minha formação, nunca imaginei que um pedreiro definiria o tipo de produto à ser utilizado na construção civil!

  8. Miguel José Teixeira

    . . .”O Supremo não pode inventar leis, se os legisladores, com mandato popular, não quiserem legislar sobre o tema. E muito menos agir como superiores à própria Constituição.”. . .

    “Rosa suprema”
    (Por Alexandre Garcia, Política, CB, 14/09/22)

    Os principais jornais do país deram a posse de Rosa Weber na Presidência do Supremo na primeira página. De uns anos para cá, a troca de presidente do Supremo tem virado notícia. No século passado, era limitada a uma nota em página interna.

    Talvez tenha começado essa exposição, quando o presidente Marco Aurélio mandou instalar a TV Justiça, para divulgar os julgamentos em plenário. Cresceu quando Joaquim Barbosa assumiu a presidência e participou de memoráveis debates sobre o mensalão. Ele renunciou de repente e até hoje ninguém sabe por quê.

    Ricardo Levandowski presidente do Supremo entrou para a História ao presidir o julgamento de Dilma Rousseff, quando foi rasgado ao meio o parágrafo único do artigo 52, ficando a condenada elegível — e o povo de Minas teve que completar a condenação.

    Depois veio Cármen Lúcia, anunciando aos quatro ventos, no dia da posse, que “cala-boca já morreu”. Mal imaginava que mais tarde um cala-boca forte partiria do Tribunal guardião das liberdades de pensamento e de expressão. Dias Toffoli marcou sua presidência criando um inquérito sem Ministério Público, com base num artigo do Regimento Interno, derrogado pela Constituição.

    Ativismo
    Depois veio Luiz Fux, cheio de boas intenções. No discurso de posse, reconhecia as críticas de “judicialização da política” e “ativismo judicial”. Diagnosticou que o Supremo estava exposto “a um protagonismo deletério” — e conclamou seus pares “a darmos um basta na judicialização vulgar e epidêmica de temas e conflitos em que a decisão política deva reinar”. Fux ficou dois anos na presidência vendo o protagonismo deletério só aumentar.

    Agora entra Rosa Weber, reafirmando na posse que o Judiciário não age ex officio. Sendo assim, como irá conviver com um inquérito interno que desconhece o devido processo legal?

    E assume em tempos de quebra do sistema acusatório: a acusação, a Procuradoria Geral da República, não vê crime mas o ministro Alexandre de Moraes não arquiva o inquérito. O juiz continua polícia e promotor — algo impossível em Direito.

    Rosa Weber é primeiro lugar no vestibular e em todo curso de Direito da Federal de Porto Alegre. Como vice de Fux, vinha revezando com ele o encargo de administrar o Supremo. Encargo que não representa autoridade sobre os demais ministros. São 11 cabeças, 11 supremos. Pode conclamar aos pares, como fez Fux, mas não pode obrigar.

    Lembro do tempo em que ministros do Supremo mandavam para o arquivo as questiúnculas políticas que os partidos sem força no Legislativo enviavam ao Tribunal. Terá ela consciência dos desvios? No discurso de posse, o que fez foi defender a autonomia do Supremo, embora tenha mencionado “excessos de poder e comportamentos desviantes”, mas sem se referir ao seu Tribunal.

    O mais conveniente resgate para o Supremo seria o auto-resgate. Seria preciso dominar vaidades e egos. E aplacar a tentação de fazer leis, quando os legisladores decidem não fazer. Rosa Weber disse que o Judiciário dá a última palavra, até para conter as maiorias parlamentares.

    É bom lembrar que o Supremo não pode inventar leis, se os legisladores, com mandato popular, não quiserem legislar sobre o tema. E muito menos agir como superiores à própria Constituição.

    Rosa Weber só terá um ano porque será aposentada em 2 de outubro do ano que vem. Um ano para aplicar as boas intenções dela em relação à democracia, às liberdades, ao direito e ao Judiciário. Ficará rósea a imagem do Supremo?

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/09/14/interna_politica,373509/rosa-suprema.shtml)

  9. Miguel José Teixeira

    . . .”Quem quer fazer proselitismo do tipo político, que o faça pelo conteúdo e expressões de sua arte, e nunca por declarações do tipo palanqueira, enredado pelo ilusório discurso político, que muda como se muda de roupa.”. . .

    “Arte e verdade no mundo falso da política”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, Opinião, CB, 14/09/22)

    Quem quer viver às custas da aprovação popular, incorre num antigo erro de estratégia quando torna público sua preferência por um lado do espectro político, desprezando e descartando assim parte dos seus seguidores e fãs, que não se enquadram em suas posições. Fica a meio caminho. Pior ainda quando essas preferências políticas são exacerbadas e radicais. Aí mesmo que o racha em seus seguidores se acentuam. Parte daqueles que se achavam fãs, viram opositores e passam a desprezar tanto a obra como o autor. É da condição humana.

    Há aqueles que nunca se deixam confundir, separando o que é a obra e o que é seu autor. Fossem conhecidas todas as facetas humanas de cada um dos ídolos que desfilam na vida artística, pelo menos metade deles seria banida da preferência popular. É nessa condição e até por um instinto de marketing e de preservação da fidelidade de seus seguidores, que muitos artistas declinam da condição de se fazer propagandistas e defensores de políticos, sejam eles quem forem.

    Quem quer viver às custas da aceitação popular e com isso angariar clientes fiéis, dentro do espírito capitalista, deve antes de tudo escolher o caminho do meio, aceitando tanto quem é contra, como quem é a favor. Acostumados a viver da bajulação do público, muitos artistas acabam adentrando para o mundo do faz de conta e da ilusão passageira da fama. Os que optam por caminhos radicais, conhecem o ostracismo mais cedo.

    Vivessem todos de acordo apenas com suas preferências, fazendo dessas opções, um dogma, não haveria harmonia humana, e sim um eterno embate e divisões insanas. Deixar-se contaminar por critérios momentâneos e ocasionais, é a receita certa para o fracasso. Ainda mais quando esses critérios dizem respeito apenas a escolhas pessoais e subjetivas, algumas delas, como é o caso das eleições, regulada por lei que obriga o sigilo absoluto do voto.

    Houve um tempo em que nas redações de jornais, a regra era simples: jogador de futebol, joga bola. Cantor, canta. Artista plástico pinta ou borda. Nenhum deles fala ou transmite opiniões, sobretudo de cunho político. Mesmo assim era comum ouvir absurdos vindos desses personagens. Insistir para que artistas, que conhecem e exercem muito bem seus ofícios, falem sobre suas preferências políticas e sobre sua visão do país, é, por outros meios, fazer com que parte de seu público o abandone no meio do caminho.

    Quer afundar um cantor ou compositor, peça que ele externe sua visão e posição política. O fã ou fanático, que a tudo endeusa, não quer enxergar o lado humano de seus ídolos e muito menos suas fraquezas. Ao conhecer seu artista de perto, sem as lentes filtradas da propaganda, muitos fãs se decepcionam com o que passam a conhecer.

    Calados e focados em suas obras, todos os produtores de arte e entretenimento se aproximam de Deus e assim são vistos pela galera que o aplaude. Forçar os artistas para que desçam à terra e se posicionem sobre o momento é uma forma de transformá-los em ídolos de barro fino, que serão facilmente despedaçados.

    Quem quer fazer proselitismo do tipo político, que o faça pelo conteúdo e expressões de sua arte, e nunca por declarações do tipo palanqueira, enredado pelo ilusório discurso político, que muda como se muda de roupa.

    Antigamente o sentido de beleza se confundia com a verdade e a verdade era o que os artistas perseguiam. Nessa condição, os artistas passam a representar as primeiras vítimas da política. Arte e verdade, mesmo cada uma pertencendo aos distintos mundos da estética e da ética, são, portanto, antagônicas dos conceitos da política e da mentira.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/09/14/interna_opiniao,373520/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  10. Miguel José Teixeira

    “. . .recursos orçamentários da saúde darão suporte ao piso da enfermagem, cujas despesas adicionais estão bem abaixo dos R$ 16 bilhões de emendas do orçamento secreto ou dos gastos com PECs dos auxílios, perto de R$ 50 bilhões.”. . .

    “Uma dose de bom senso é o remédio”
    (Visão do Correio (Braziliense), Opinião, CB, 14/09/22)

    Não há que se questionar o fato de os profissionais de saúde, que atuaram de forma quase que heroica no combate à pandemia de covid-19, muitas vezes com a própria vida — 115 mil trabalhadores da área de saúde perderam a batalha para o coronavírus — merecerem não apenas o reconhecimento em homenagens, mas também salários dignos e que proporcionem o mínimo de qualidade de vida. O estabelecimento de um mínimo salarial é uma luta histórica que este ano, com a corrida eleitoral, foi finalmente votado, aprovado e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), dando aos profissionais de enfermagem o direito a um piso salarial, que abrange setores público e privado.

    Nos hospitais e clínicas particulares o ajuste se dará pelas regras do mercado, com uma remuneração maior exigindo mais qualificação dos profissionais (em muitos casos já existente), mas no setor público e na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) o estabelecimento de um gasto sem a fixação de uma fonte de receita coloca no cenário o risco de demissões e redução na prestação do serviço com prejuízo para a população. Foi com a apreensão de quem vai ter que honrar pagamentos atribuídos de cima para baixo sem ser consultado que os prefeitos alertam para o risco de que 35 milhões de brasileiros fiquem sem assistência à saúde e os municípios não tenham como suportar um gasto adicional de R$ 10,5 bilhões ao ano, nas contas da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

    Não só os prefeitos alertam para os impactos, mas também hospitais e clínicas da rede privada que atendem pelo SUS questionam o piso. A Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços de Saúde (CNSaúde) ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade da Lei 14.434, de 2002, e o ministro Luís Roberto Barroso concedeu liminar suspendendo o pagamento fixado por 60 dias e iniciando diálogo com as partes para que se encontrem um caminho para viabilizar a justa reivindicação dos trabalhadores dentro do quadro de defasagem no orçamento do SUS. A liminar, levada a plenário virtual, já recebeu oito votos, sendo cinco pela suspensão e três pela manutenção do piso, indicando que até sexta-feira a liminar do ministro Barroso será confirmada pelos outros ministros da corte.

    A mesma questão ocorreu no primeiro semestre, com o reajuste de 33% do piso para professores do magistério público da educação básica, coberto pelos recursos do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Novo Fundeb), gerando apreensão nos municípios num primeiro momento, mas pacificado em outro com o aumento dos recursos do Novo Fundeb. No caso do piso da enfermagem, os profissionais se mobilizam para assegurar que enfermeiros recebam no mínimo R$ 4.750 por mês, com técnicos de enfermagem recebendo R$ 3.325 e auxiliares de enfermagem e parteiras pelo menos R$ 2.375 (pouco menos de dois salários mínimos).

    É preciso encontrar um caminho para que se faça justiça com os profissionais da enfermagem sem que se estrangule o orçamento das cidades e sobretudo haja redução e precarização dos serviços prestados às populações de mais baixa renda. Enquanto muitos se dividem em condenar ou aprovar a decisão temporária do STF, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reagiu de forma ponderada, indicando um caminho para a solução do problema. “Com diálogo, respeito e inteligência, daremos rápida solução a isso”, disse ele após a liminar do ministro Barroso. Um bom começo pode ser reajustar a tabela de procedimentos do SUS, o que não é feito há 20 anos. Dessa forma, assim como na educação, recursos orçamentários da saúde darão suporte ao piso da enfermagem, cujas despesas adicionais estão bem abaixo dos R$ 16 bilhões de emendas do orçamento secreto ou dos gastos com PECs dos auxílios, perto de R$ 50 bilhões. O que se espera é responsabilidade do governo federal em assegurar os recursos a saúde.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/09/14/interna_opiniao,373500/uma-dose-de-bom-senso-e-o-remedio.shtml)

  11. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 14/09/22)

    …se o jogo estivesse resolvido, nem precisava ser jogado.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Jogo é jogado, lambari é pescado e Cachaça é saboreada!

  12. Miguel José Teixeira

    Para não dizerem que não falei sobre o Reino Unido

    1) E a Jornalista da GloboNews que cobre os funerais da Rainha, hein? Natalie Reinoso. Como diria o José Simão, pré destinada!

    2) O Rei Charles III, tem problemas com as canetas. Que tal usar as francesas BIC?

    3) Com o falecimento a Rainha, Nostradamus volta à baila: https://www.istoedinheiro.com.br/nova-previsao-de-nostradamus-ele-antecipou-a-morte-da-rainha-elizabeth-ii/

    4) Lula-lá! . . .”reinado de Charles III será curto e um ‘rei misterioso assumirá o trono’”. . .”se-apavorem-se” bretões!

    5) A Rádio Cercadinho nos dá conta de que visando homenagear as mulheres, no encontro com o Rei Charles o capitão zero zero estará vestindo o tradicional traje escocês, o badalado “kilt”, nas cores verde e amarela. . .

    1. Miguel José Teixeira

      “Não suporto essa maldita coisa!”
      (Caderno Mundo, CB, 14/09/22)

      A paciência deveria ser uma virtude dos nobres. No entanto, o rei Charles III provou que lhe falta essa qualidade. Ao assinar o livro de condolências em memória da mãe, no Castelo de Hillsborough, em Belfast, o monarca se confundiu com a data e demonstrou irritação com o fato de a caneta ter vazado tinta. “Eu tenho que colocar… É 12 de setembro?”, perguntou Charles III a um homem na sala. “Treze, senhor”, respondeu. “Oh, Deus, coloquei a data errada. (…) Oh, Deus, odeio isso”, disse o monarca, ao entregar a caneta à rainha consorte, Camilla, e limpar as mãos com um lenço retirado do bolso. “Não suporto essa maldita coisa. O que eles fazem… Toda hora fedendo”, reagiu Charles.

      (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2022/09/14/interna_mundo,373488/nao-suporto-essa-maldita-coisa.shtml)

  13. Miguel José Teixeira

    Ué! O “carlixo bolsonaro” não venceu sozinho as eleições para o “papai” em 2018, com pouco dinheiro?

    “Flávio Bolsonaro diz que falta de dinheiro é “ponto crítico” da campanha do pai”
    (Redação O Antagonista, 13/09/22)

    O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse nesta terça-feira (13) que a campanha do pai à reeleição está comprometida pela falta de verba. As afirmações, dadas ao jornal O Globo, apontam que a campanha de Jair Bolsonaro espera maiores doações para alavancar, a 18 dias do primeiro turno.

    “O dinheiro que aguardávamos que viesse com as arrecadações estão sendo realizadas de forma muito lenta ainda”, disse Flávio ao jornal. “Isso atrapalha muito. Fazemos conta para ver quanto custa o deslocamento do presidente de um lugar paro outro.”

    Ele continua: “Poderíamos estar com uma força muito maior, com capilaridade muito maior com os candidatos do PL a deputado federal e estadual com mais recurso para fazer a campanha e levando o nome do Bolsonaro. Isso não está acontecendo porque não tem recurso. Esse é sim um ponto crítico da nossa campanha.”

    Dados da Justiça Eleitoral apontam que a campanha já arrecadou R$ 21,8 milhões para tentar a reeleição – o valor é bem abaixo do PT, que já chegou ao teto de R$ 88 milhões, e menor que campanhas menos expressivas, como as de Simone Tebet (R$ 33,2 milhões) e Soraya Thronicke (R$ 22,1 milhões). O déficit de Bolsonaro se dá porque o PL só injetou R$ 10 milhões em sua campanha.

    No entanto, Bolsonaro já lidera em doações de pessoas físicas – como revelou ontem O Antagonista, só de doações acima de R$ 10 mil a campanha tinha recebido 265. Capitaneados por nomes ligados ao agro, Bolsonaro hoje tem mais dinheiro de seus eleitores do que do próprio fundão partidário – em um movimento que até agora só se viu com um outro pupilo seu, Tarcísio Gomes de Freitas.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/flavio-bolsonaro-diz-que-falta-de-dinheiro-e-ponto-critico-da-campanha-do-pai/?utm_campaign=TER_TARDE&utm_content=link-834785&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

  14. Miguel José Teixeira

    Horóscopo da hora:

    “Lula e Bolsonaro estão tecnicamente empatados no 1º turno, diz Instituto Paraná”
    (Redação O Antagonista, 13/09/22)

    Levantamento do Instituto Paraná divulgado nesta terça-feira (13) mostra Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) tecnicamente empatados no primeiro turno. O petista aparece com 39,6% das intenções de voto na estimulada, contra 36,5% do atual presidente da República. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

    Ciro Gomes (PDT) tem 7,4% e Simone Tebet (MDB), 4,7%, o que configura outro empate técnico. Os demais candidatos ao Planalto têm menos de 1%. Brancos e nulos somam 6%, enquanto os que não sabem/não responderam representam 4%.

    No levantamento anterior, divulgado na semana passada, Lula tinha 40,2%, Bolsonaro, 36,4%, Ciro, 7,3%, e Tebet, 4,1%. As oscilações estão dentro da margem de erro.

    Na espontânea, Lula e Bolsonaro também aparecem tecnicamente empatados. O petista tem 32% das intenções de voto e o presidente, 30%. Ciro tem 4% e Tebet, 2,1% — outro empate. Os que não sabem/não responderam representam 26% e os brancos e nulos, 5,4%.

    Foram entrevistados 2.020 eleitores de vinte e seis estados e do Distrito Federal entre os dias 08 e 12 de setembro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º BR-05388/2022.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/lula-e-bolsonaro-estao-tecnicamente-empatados-no-1o-turno-diz-instituto-parana/?utm_campaign=TER_TARDE&utm_content=link-834758&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

    Xiii. . .quando acaba a “batatchinha”, começa a “marmeladjinha”.

    Dizem que, quando o então presidiário lula estava em “Curitchiba”, à ele não era servido nem “batatchinha”, nem “marmeladjinha”!

    Assim, ele propôs uma “rachadjinha”. . .

  15. Miguel José Teixeira

    Simples assim!

    . . .”O capitalismo financeiro deve dar lugar ao capitalismo produtivo sem perder de vista o social, pois sem capital não há investimento, sem investimento não há produção, sem produção não há consumo, e sem produção e consumo não se gera emprego e renda, e sem emprego e renda não se atende ao homem,”. . .

    “Labirinto da competitividade”
    (Por Roberto Nogueira Ferreira, Consultor de empresas, é membro da Academia de Letras do Brasil, Opinião, CB, 13/09/22)

    Ao empresário cabe produzir e vender; comprar e revender; prestar serviços. Ao cumprir essa simples equação, ele gera renda, emprego e financia o Estado por meio de tributos. Inova e cria. E alarga a fronteira de influência do país.
    Assim como ao Estado não cabe o exercício de produzir e vender, não cabe ao empresário governar. Entretanto, mais que um direito, é obrigação do empresário — individualmente ou por meio de suas instituições — sem apegos corporativistas, indicar o melhor caminho, o de menor custo, o mais competitivo, porque ambos — Estado e empresário – já não governam nem administram apenas e tão somente negócios. Há seres humanos — vítimas ou beneficiários – de suas ações ou inações.

    Também é dever do empresário — e de toda a sociedade — exigir o equilíbrio das contas públicas, por um conjunto de nobres razões, mas, sobretudo, porque o desequilíbrio é financiado pela sociedade (empresas e cidadãos), por meio de mais tributos e contribuições que incidem de forma sempre cada vez mais aguda. O desequilíbrio compromete os investimentos necessários e o adequado atendimento das necessidades básicas do povo.

    O equilíbrio fiscal é condição prévia e necessária para o país crescer econômica e socialmente. Daí o inconformismo frente ao paradoxo fiscal brasileiro, onde o Parlamento que no passado aprovou a séria, moderna e adequada Lei de Responsabilidade Fiscal, é o mesmo que aprova leis que a ferem de morte, todos os anos, sobretudo em períodos eleitorais, com a cumplicidade dos demais poderes.

    Que caminhos podem retirar a competitividade de seu labirinto? Eleger governadores e presidentes da República é importante. Mais ainda é escolher parlamentares que ocuparão as cadeiras das Assembleias Legislativas e do Congresso Nacional em nome do povo.

    Os eleitos, dito representantes do povo, precisam saber que a justiça, a redução das desigualdades sociais e de renda, o fim dos preconceitos de toda espécie também passam por: isonomia tributária competitiva; submissão de suas ideias aos objetivos de ampliar a competitividade, estimular investimentos desonerados de incidências tributárias e gerar emprego e renda; eliminação da defasagem da infraestrutura de transportes, geradora de custos; redução do custo financeiro e do custo de conformidade tributária; ampliação do gasto público em inovação, pesquisa e desenvolvimento.

    Há, também, que focar na sustentabilidade, pois ela faz parte da vida de todos nós e da economia das empresas. É uma exigência do mundo moderno. Aí está a pandemia da covid-19, ceifando pessoas físicas e jurídicas, efeito bumerangue de políticas públicas equivocadas, nacionais e mundiais, centradas no capitalismo financeiro desprovido de fins sociais e ambientais, pobre na capacidade de gerar emprego e renda.

    A sociedade — empresas e cidadãos — entende a necessidade da força da lei, mas os caminhos de sua aplicação devem e podem ser revistos, para evitar a judicialização exagerada, as competências superpostas, a multiplicação de prazos e penalidades, em troca de harmonia e foco em resultados econômicos e sociais de interesse comum, que gerem emprego e renda.

    O capitalismo financeiro deve dar lugar ao capitalismo produtivo sem perder de vista o social, pois sem capital não há investimento, sem investimento não há produção, sem produção não há consumo, e sem produção e consumo não se gera emprego e renda, e sem emprego e renda não se atende ao homem, sujeito e objeto das políticas públicas, e se as políticas públicas não atendem ao homem, elas são desprovidas de sentido.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/09/13/interna_opiniao,373451/labirinto-da-competitividade.shtml)

  16. Miguel José Teixeira

    “Sem tuas escórias” e também,

    “Contra o fascismo”
    (Por Irlam Rocha Lima, Opinião, CB, 13/09/22)

    O talento de Ivan Lins pode ser observado desde o início da carreira, no começo da década de 1970. O engajamento social do jovem cantor e compositor carioca também era percebido, naquela época, como membro do Movimento Artístico Universitário (Mau) que se contrapunha à ditadura militar.

    Autor de canções melódicas e harmonicamente bem construídas, Ivan foi gravado pelas divas do jazz norte-americano Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Carmem McRae e Diana Krall e, claro, por nossa Elis Regina.

    Várias dessas músicas trazem letras de temática contestadora. Em Aos nossos filhos, registrada no álbum Nos dias de hoje, de 1978, num dos versos ele diz: “Perdoem a falta de abrigo/ Perdoem a falta de amigos/ Os dias eram assim…”

    Não por acaso, a frase “os dias eram assim” se tornou título da maxi-série protagonizada por Renato Góes, Gabriel Leone e Sophie Charlotte, que a TV Globo exibiu entre 17 de abril e 19 de setembro de 2017, tendo como tema de abertura Nos dias de hoje. Uma das questões tratadas foi a violência e a repressão perpetradas por policiais nos anos de chumbo — entre as décadas de 1960 e 1970 — contra os opositores do regime.

    Ao se apresentar no palco Sunset, no Rock in Rio, sexta-feira última, ao lado do rapper Xamã, Ivan Lins mostrou que mantém acesa a chama de ativista político. Na interpretação do clássico Começar de novo (composta em 1979), antenado ao momento que o país vive, ele alterou a letra fazendo uma crítica contundente ao fascismo. Num dos trechos cantou: “Sem o teu fantasma/ Sem tua moldura/ Sem o teu domínio/ Sem tuas escoras/ Sem o teu fascismo/ Sem tuas escórias…”. Um recado bem dado.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/09/13/interna_opiniao,373447/contra-o-fascismo.shtml)

    Realmente, um recado bem dado ao “nem um e nem outro” !

  17. Miguel José Teixeira

    O “general eleitoral” está de volta! Cabe ao capitão zero zero, bater continência à ele. . .

    “Boas notícias na economia”
    (Visão do Correio (Braziliense). Opinião, CB, 13/09/22)

    A economia brasileira, ainda que caminhando lentamente, começa a dar boas notícias. Nada que justifique um sentimento de euforia, mas, depois de um longo período de desempenho medíocre, analistas começam a ver um quadro mais favorável tanto para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) quanto para a inflação. Pesquisa realizada semanalmente pelo Banco Central, por intermédio do boletim Focus, aponta que a estimativa media de avanço para a atividade neste ano saltou de 2,26% para 2,39% e, para o próximo, de 0,47% para 0,50%. Ao mesmo tempo, as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) baixaram de 6,61% para 6,40%, em 2022, e de 5,27% para 5,17%, em 2023.

    Os números, se não são motivo de celebração, deixaram governo e seus economistas mais tranquilos. Afinal, o Brasil está há anos sem crescimento econômico — a média de variação do PIB foi de apenas 0,3% na última década — e, mais recentemente, voltou a conviver com a praga inflacionária, cujos índices se mantiveram acima de 10% por um bom período. A pergunta que todos se fazem é se esse cenário menos ruim decorre de fatores temporários, provocados pela intervenção governamental, que injetou bilhões no mercado, especialmente por meio do Auxílio Brasil de R$ 600, e pelo corte dos impostos sobre combustíveis, ou é sustentado.

    As dúvidas são tantas que o próprio Banco Central tem reforçado, em documento e por meio de discursos de seus diretores, que é preciso cautela. Qualquer descuido com a política monetária pode não só minar a confiança que leva ao crescimento econômico maior, como recrudescer a inflação. Essa postura cautelosa do BC faz com que a aposta majoritária seja pela manutenção dos juros em 13,75% ao ano na reunião da próxima semana do Comitê de Política Monetária (Copom), mas há a menor possibilidade de a taxa Selic ainda dar um novo pulo, para 14% anuais.

    A retomada de um crescimento maior da economia, com a inflação sob controle, é fundamental para o país. Com tanta desigualdade social e a volta da fome — 33 milhões de brasileiros estão na miséria —, somente o avanço da produção e do consumo permitirá que a geração de empregos em volume suficiente para reduzir o fosso que separa ricos e pobres. Em momentos de crise, programas sociais são vitais para amenizar as mazelas que atingem em cheio os mais vulneráveis. Contudo, a agregação de pessoas ao mercado de consumo só se dá pelo avanço consistente da atividade econômica. Isso foi visto com clareza nos anos de 2000.

    A reação da economia está se dando mesmo com o ambiente político tensionado pelas eleições extremamente polarizadas. Tal comportamento endossa a visão de que o Brasil tem potencial e pode se tornar um gigante desde que a calmaria, a credibilidade e a previsibilidade passem a ser regra. Infelizmente, nos anos recentes, o país enveredou por um caminho de conflitos e de turbulências. Cresce, portanto, a responsabilidade não só do atual governo, mas de todos os candidatos à Presidência da República para que a normalidade volte ao radar e um ciclo de investimentos de longo prazo consolide uma base de conquistas por parte, principalmente, da população mais pobre.

    Não se pode esquecer que o Brasil já ocupou a sexta posição entre as maiores economias do mundo. Agora, é a 13ª, refletindo todos os retrocessos vividos nos últimos tempos, combinando recessão e inflação. Independentemente da posição política que se compartilhe, todos devem se unir em torno de um projeto de país que contemple o fim da miséria, a geração de empregos e renda, a inflação nas metas perseguidas pelo Banco Central. O Brasil, reforce-se, tem jeito. E a sociedade deve cobrar daqueles que estão ou que pleiteiam o poder o compromisso de uma vida melhor. Os brasileiros merecem.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)

    E o piNçador Matutildo, piNçou:

    “Não se pode esquecer que o Brasil já ocupou a sexta posição entre as maiores economias do mundo. Agora, é a 13ª, refletindo todos os retrocessos vividos nos últimos tempos, combinando recessão e inflação.”

    É a maldição do 13!

    Éramos a 6ª economia mundial, agora somos a 13ª!
    O belzebu de Garanhuns, puxou 580 dias na cadeia. 5+8+0 = 13

    E por aí vai. . .

  18. Miguel José Teixeira

    Mão no nosso bolso
    (Coluna CH, DP, 13/09/22)

    Já chegaram à Câmara os projetos de lei de autoria do Supremo Tribunal Federal, Ministério Público e Defensoria Pública da União que aumentam o teto salarial das carreiras e concede aumento a até R$46,4 mil.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/moraes-libera-ate-8-viagens-por-mes-para-auxiliar)

    E o Salário Mínimo Profissional dos Enfermeiros? Justamente no STF, à espera de um milagre!

  19. Miguel José Teixeira

    Voto, que é bom…
    (coluna CH, DP, 13/09/22)

    O apoio de Marina Silva (Rede) a Lula não é nada, não é nada, não é nada mesmo. O deputado estadual Fernando Holiday ironizou: “Com esse apoio, Lula saltou de 44% para 44% nas intenções de voto.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/moraes-libera-ate-8-viagens-por-mes-para-auxiliar)

    Penso que ela está usando os PeTralhas paulistas como “tábua de salvação”.

    Será que ela ainda tem votos em Sampa?

  20. Miguel José Teixeira

    Eu vooou! Você não vaaai!

    “Bolsonaro irá ao funeral de Elizabeth 2ª em Londres”
    – Presidente viajará ao Reino Unido antes de participar de Assembleia Geral da ONU, nos Estados Unidos…

    (+ no texto original: (https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-ira-ao-funeral-de-elizabeth-2a-em-londres/)

    Quando soube do palanque internacional do capitão zero zero, dizem as más línguas que o belzebu de Garanhuns literalmente brochou!

  21. Miguel José Teixeira

    Sempre é bom lembrar que, o voto útil tornar-se-á inútil, se for dado a um candidato inútil!

    “A campanha do PT pelo voto útil”
    (Redação O Antagonista, 12/09/22)

    Artistas alinhados ao PT pretendem fazer, a partir da próxima semana, uma ofensiva em artistas e influenciadores digitais que já declararam voto em Ciro Gomes (PDT) em busca do chamado voto útil para Lula logo no primeiro turno.

    Apesar de o próprio partido admitir que é praticamente impossível se liquidar a fatura em 2 de outubro, os petistas acreditam que um crescimento de Lula nessa reta final de campanha pode ajudá-lo a ter mais força em um segundo turno.

    Por isso, o partido pretende procurar artistas como Fábio Porchat, Tico Santa Cruz e Alessandra Maestrini, que já declararam apoio à candidatura de Lula para endossar o coro puxado por Anitta, Pabllo Vittar, Ludmilla, Felipe Neto, entre outros.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/a-campanha-do-pt-pelo-voto-util/?utm_campaign=SEG_TARDE&utm_content=link-834482&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

  22. Miguel José Teixeira

    Nada que um “tiquinho” dos pornográficos fundos partidário & eleitoral, não possa sanar!

    “Lula e 21 alvos da Lava Jato devem R$ 4,1 bilhões à Receita Federal”
    (Redação O Antagonista, 12/09/22)

    Alguns dos principais alvos da Operação Lava Jato – incluindo o ex-presidente Lula e seus asseclas – ainda devem somas expressivas à Receita Federal, por impostos e tributos não recolhidos. Levantamento da revista Veja, publicado nesta segunda (12), aponta que Lula e outros 21 alvos da Operação devem, conjuntamente, R$ 4,17 bilhões ao Fisco.

    Quem lidera a lista é o empresário Milton Schahin, que confirmou pagamentos de propina em contratos na Petrobras: de acordo com dados da Dívida Ativa da União (DAU), ele deve R$ 1,3 bilhão, em seu nome e no do extinto Banco Schahin. Isso o coloca na lista dos 400 maiores devedores do país, entre pessoas físicas e jurídicas.

    O segundo nome da lista é Alberto Youssef, o doleiro que desencadeou a Operação Lava Jato: ele hoje deve R$ 990 milhões.

    Dados analisados por O Antagonista mostram que ele possui três inscrições ativas com valores superiores a R$ 140 milhões, que incluem processos administrativos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e na Justiça.

    Lula, descondenado pelo Supremo, ainda não conseguiu se livrar da cobrança de dívida tributária em seu nome: R$ 19,3 milhões ao Fisco, segundo dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). É mais que seu ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (R$ 2,3 milhões) e menos que José Dirceu, que tem débitos de quase R$ 74 milhões.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/lula-e-21-alvos-da-lava-jato-devem-r-41-bilhoes-a-receita-federal/?utm_campaign=SEG_TARDE&utm_content=link-834435&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

    “Se-arrisque-se” a ficar devendo para a União, para a Unidade da Federação, para o Município! Eles te tiram o couro! No entanto, alguns deuses. . .

  23. Miguel José Teixeira

    A nova posse no STF

    “Rosa Weber: A democracia é exercício constante de diálogo e de tolerância”

    Bom. . .a partir e agora seremos bombardeados por análises e comentários sobre o discurso de posse da nova Presidente do STF.

    Mas, um comentário já chegou ao meu ouvido, vindo do covil da quadrilha PeTralha.

    Segundo a fonte, após o discurso da Rosa Weber, bradou o ex presidiário lula: “companhêrus, ela acabou de dizer que EU SOU INOCENTE!”

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