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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CV

45 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CV”

  1. Miguel José Teixeira

    Alô, “zégenoíno”!

    “Morre aos 87 anos o Major Curió, que combateu a Guerrilha do Araguaia na ditadura.”
    (+em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2022/08/17/morre-aos-87-anos-o-major-curio-que-combateu-a-guerrilha-do-araguaia.htm)

    E o curioso Matutildo quer saber se o Curió foi aquele que fez o PeTralha “zégenoíno”, também ex presidiário, cantar em seu dedo?

    Dizem que quando o “zégenoíno” entregou todo o esquema da guerrilha no Araguaia, um oficial do exército cedeu-lhe um cigarro Continental (sem filtro) e após a primeira baforada deu-lhe um tapaço nas orelhas que ele “se-borrou-se”!

  2. Miguel José Teixeira

    “Por que todo mundo quer ser influencer?”
    (Mercado S/A., CB 17/08/22)

    Não é à toa que virar influencer é o sonho de 75% dos jovens brasileiros, segundo pesquisa da startup Inflr.

    Especialistas desse mercado dizem que um influenciador médio — os que têm ao menos 100 mil seguidores — faturam R$ 20 mil por mês.

    Os megainfluenciadores, aquelas com milhões de fãs, chegam a embolsar R$ 600 mil por campanha.

    No passado recente, as grandes referências eram personalidades que difundiam conhecimento.

    Agora, são pessoas que enfeitiçam multidões na internet.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2022/08/17/interna_economia,372224/mercado-s-a.shtml)

    E o Matutildo está abrindo um curso de “personal influencer”!

    Assim, cada incauto poderá ter o seu próprio influencer, para não ser considerado “um zaria-vai-com-as-outras”. . .

  3. Miguel José Teixeira

    “…são eleitores que não conseguem enxergar no ato do voto uma grande oportunidade ímpar para a construção de um país melhor para si e para os seus.”…

    “Dizer o quê?”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, CB, 17/08/22)

    É fato que só teremos representantes políticos de boa qualidade, quando tivermos também eleitores com o mesmo grau de excelência. À medida que os cidadãos ascendem em educação e conquistam preparo intelectual, as oportunidades para aqueles candidatos oportunistas e sem preparo vão se estreitando.

    Do mesmo modo o adequado preparo educacional dá aos cidadãos e eleitores a capacidade de distinguir entre o candidato que preza a ética, daquele que busca a eleição apenas como meio para enriquecimento pessoal. Dessa forma e de modo geral, o que temos no quesito qualidade dos candidatos para os diversos cargos políticos nas eleições de outubro, reflete, com certa precisão o que temos em termos de eleitores.

    Sendo assim não há como culpar o candidato A ou B por suas limitações educacionais e mesmo suas carências éticas, quando o que se tem são eleitores que não conseguem enxergar no ato do voto uma grande oportunidade ímpar para a construção de um país melhor para si e para os seus. A cada quatro anos, as janelas de oportunidades se abrem e fecham por um curto período de 12 horas, sem que os eleitores aproveitem a grande chance de mudar.

    O instituto da reeleição, que entre nós tem se mostrado um desastre enorme, diminuiu, ainda mais, as oportunidades de mudanças, com os eleitores se mostrando temerosos e reticentes na escolha de novos candidatos, preferindo aqueles que darão continuidade aos mandatos. O medo da mudança é universal e parece atingir, com mais pontaria, aqueles cuja preparação intelectual é incipiente ou inexistente. O comodismo é sempre um mau comparsa, preferindo a companhia dos iletrados.

    Não espanta que os eleitores, em sua maioria, rumem para as urnas, como quem vai para a feira, buscando os candidatos que, de suas barracas, anunciam com vigor, acenando com preços e vantagens melhores. Não surpreende, pois, que essa feirança sem critérios resulte sempre numa grande xepa de produtos vencidos ou em vias de apodrecer. Para piorar uma situação caótica desde sua origem, há ainda a tutela da Justiça Eleitoral que, em consonância com as mais de 30 legendas, praticamente, toma conta de tudo, restando ao eleitor apenas o ato cego do apertar de um botão, num ritual mecânico e que pouco tem contribuído para o aperfeiçoamento do país e da sociedade.

    Ao tornar aptos para concorrer candidatos, que num país sério, estariam cumprindo longas penas, a Justiça e os partidos contribuem, cada um a seu modo, para tornar precário e ruim um sistema eleitoral, que até agora só tem servido para torrar os recursos dos pagadores de impostos. Não há aquela necessária peneira, nem por parte dos eleitores, nem por parte da Justiça Eleitoral, nem tampouco por parte dos partidos que, em nosso país, não passam de empresas a gerar lucros para seus controladores.

    É nesse ciclo perverso que são estruturadas as eleições, com eleitores mal preparados ou indiferentes, candidatos idem e com currículos maculados, e com Justiça e partidos políticos fazendo cara de paisagem à espera, quem sabe, de um tipo de mudança que virá para que tudo permaneça como sempre esteve.

    Dizer o quê?

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/08/17/interna_opiniao,372208/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou:

    “O instituto da reeleição, que entre nós tem se mostrado um desastre enorme, diminuiu, ainda mais, as oportunidades de mudanças, com os eleitores se mostrando temerosos e reticentes na escolha de novos candidatos, preferindo aqueles que darão continuidade aos mandatos.”

    E Matutou:

    Agora então, com os pornográficos fundos partidário e eleitoral as oportunidades de mudanças escassearam de vez!

    2023: seja o que Deus quiser!

  4. Miguel José Teixeira

    O assunto é pertinente e extremamente delicado

    “Amor é amor, e isso basta”
    (Por Rodrigo Craveiro, CB, 17/08/22)

    Aconteceu em um colégio municipal de Posse, no extremo nordeste do estado de Goiás. “Qual é o problema de um homem ficar com um homem e uma mulher ficar com uma mulher? Todos os problemas. Porque, se você é homem, foi feito para a mulher. E a mulher para o homem. O que foge disso é impuro”, afirmou (pasmem) uma professora, durante a aula. E completou: “Se quiser me chamar de homofóbica, pode chamar”. Cara professora, eu não sei o motivo pelo qual o amor tanto lhe incomoda. Quem decretou que dois homens ou duas mulheres não podem se amar? A religião? Pensamentos iguais ao seu são tão antiquados e absurdos que extrapolam os limites do conservadorismo.

    A senhora se acha no direito de determinar quem deve amar quem? Se o seu filho ou filha um dia assumisse ser gay, o que a senhora faria? Não se furtaria em abandoná-lo, em impor a ele uma vida de rejeição e de sofrimento? Apenas por ele ser quem ele é?

    Como pode um sentimento tão puro e lindo causar ódio e preconceito? Por que alguns se ofendem tanto com a felicidade alheia? Por que se incomodam com o que há de mais íntimo na vida de terceiros? Muitos “conservadores” tratam as pessoas LGBTQIA+ como párias ou exemplos de bizarrices. Enquanto isso, praticam adultério e desprezam o que há de mais sagrado, a família. Sim, casais de mesmo sexo podem, e devem, constituir família. Podem e devem ter filhos. Podem e devem envelhecer ao lado de quem os ama. Quem lhes dirá que eles não têm esse direito?

    Em uma rede social, dia desses, me deparei com internautas questionando o modelo de família baseado na união de homossexuais. Vomitavam ofensas e diziam que “isso não é família”. Citavam Deus e a Bíblia. Pergunto: então, que Deus é esse?

    Nos últimos dias, Jair Bolsonaro participou de podcasts e destilou homofobia, com piadas sórdidas e indignas de um chefe de Estado. Reações desse tipo, infelizmente, parecem empoderar o preconceito e a discriminação. Principalmente entre aqueles brasileiros que ainda se simpatizam com o presidente. A última pesquisa da Datafolha aponta que 80% dos homossexuais e bissexuais rejeitam Bolsonaro. Lei de Newton, vocês se lembram? “A toda ação sempre existe uma reação de mesma intensidade e direção.”

    O Brasil é o país com o maior número de pessoas LGBTQIA assassinadas. Foram 276 homicídios em 2021, segundo um relatório elaborado pelo Grupo Gay da Bahia. São pais, filhos, irmãos, brasileiros que apenas queriam — e mereciam — amar e tiveram a vida interrompida por covardes. Comportamentos como os da professora citada no início deste texto e do presidente da República, que deveria pautar-se pelo respeito a todos os brasileiros, só legitimam e corroboram a violência contra quem apenas deseja amar. Amor é amor, isso basta.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/08/17/interna_opiniao,372210/amor-e-amor-e-isso-basta.shtml)

    E, se a citada professora em vez de usar as palavras “homem” e “mulher” tivesse usado “macho” e “fêmea”?

    Com a palavra, os doutos!

  5. Miguel José Teixeira

    “…seria mais ou menos uma universidade de qualidade para cada 10 milhões de brasileiros.”…

    “A matemática não fecha”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 17/08/22)

    Foi divulgada uma atualização do Academic Ranking of World Universities (ARWU) com as melhores universidades do mundo, feita desde 2003, todos os anos, por uma empresa independente, a Shanghai Ranking Consultancy. O ranking é elaborado pela Universidade Jiao Tong, de Xangai, uma das instituições públicas mais antigas da China.

    Na listagem, o Brasil tem 21 universidades, das quais nenhuma da rede privada. E isso apesar da carência de investimentos e dos cortes realizados em áreas como pesquisa, fundamental para o desenvolvimento do país. Trabalhos realizados durante a pandemia da covid-19, por exemplo, na busca por vacinas e soluções de controle da disseminação do coronavírus saíram de laboratórios de universidades e ajudaram a acelerar a corrida no combate à doença.

    A Universidade de São Paulo (USP) se manteve na liderança entre as instituições do país, assim como em 2021, na faixa entre 101ª e 150ª instituição avaliada. Vale lembrar que a USP lidera também o ranking das instituições na América Latina.
    Até a 500ª colocação, destacam-se a Universidade de Campinas (entre a 301ª e a 400ª), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sendo as três últimas entre a 401ª e a 500ª. A organização do ranking não fornece a posição exata de cada universidade nesse grupo de entidades — somente das primeiras 100 universidades que compõem a lista.

    Entre as brasileiras, duas mineiras se destacam: a UFMG, na terceira posição, e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), em 10º. A Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e a Federal de São Paulo (Unifesp) ficaram em 5º e 7º lugares, respectivamente, e a Universidade de Brasília (UnB) ficou em 13º, portanto, no Top 15 do Brasil.

    As instituições norte-americanas são definitivamente as melhores do mundo. Entre as mil faculdades listadas, a Universidade de Harvard é a “pole position”’, seguida por Stanford, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Berkeley e Princeton. Entre as Top 10, apenas duas inglesas: Oxford e Cambridge.

    Das 100 primeiras melhores, 39 são dos Estados Unidos, sendo que foram avaliadas 2,5 mil instituições, o que demonstra a supremacia norte-americana no ensino superior sobre o resto do mundo.

    Portugal, considerado um dos maiores refúgios de brasileiros atualmente, tem apenas seis universidades entre as melhores do mundo, sendo a Universidade de Lisboa a primeira colocada, figurando entre a 201ª e a 300ª colocação, seguida pela Universidade do Porto, na mesma faixa.

    Entre os indicadores levados em consideração para elaborar o ranking, foram utilizados quesitos como: número de alunos, quantidade de vencedores do Prêmio Nobel (sim, aquele), medalhas Fields (na área de matemática) entre os graduados e professores, e o número de artigos publicados em revistas científicas. São avaliados também os impactos das pesquisas realizadas ao longo do ano.

    Embora o Brasil seja o país latino-americano com o maior número de instituições de ensino no ranking de Xangai — 21 —, seguido pelo México (quatro), Chile (quatro), Argentina (duas) e Colômbia (duas), a considerar a população brasileira, com mais de 212 milhões de habitantes (2020), seria mais ou menos uma universidade de qualidade para cada 10 milhões de brasileiros. Difícil de imaginar, não é? O melhor mesmo é não fazermos essa conta.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/08/17/interna_opiniao,372209/a-matematica-nao-fecha.shtml)

    Enquanto isso. . . dá-lhe distribuir títulos de honoris causa para semi-analfabetos e promover eventos para reconduzir um ex presidiário à presidência da República!

    2023: seja o que Deus quiser!

  6. Miguel José Teixeira

    “Sorriso fácil, tapinhas nas costas e outros salamaleques!
    Está aberta a temporada da caça aos votos!
    Votar em quem, se todos prometem o paraíso?”
    (Bem-Te-Vi, eleições de 1996)

  7. Miguel José Teixeira

    Mas bah, tchê! Mire-se no espelho!

    “Multidão não engana”
    (Coluna do CH, DP, 17/08/22)

    Candidato ao governo gaúcho, o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) avaliou, nas redes sociais, que o presidente Bolsonaro “tem o povo ao seu lado, nas ruas e na internet. Aos demais resta empilhar mentiras”.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/inflacao-deve-ficar-abaixo-da-media-mundial)

    À julgar pelo resultado da primeira pesquisa para governador do RS, o veterinário gaúcho tem razão: quem não tem votos, empilha mentiras!

  8. Miguel José Teixeira

    Distribição de renda

    “Órfão de empreiteira”
    (coluna do CH, DP, 17/08/22)

    O PT não esperou nem 24h de campanha para reclamar que o dinheiro para a campanha é pouco. Só em alugueis de jatinhos e diárias em hotéis caros para Lula, o partido poderia bancar campanhas inteiras.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/inflacao-deve-ficar-abaixo-da-media-mundial)

    Alô, “janja boca de garoupa”! Será que “acompanhantes” de luxo também são pagas com dinheiro da campanha?

    Faça um favor ao Brasil, fiscalize!

  9. Miguel José Teixeira

    Muito além do discurso

    Desde ontem, após a posse do xerife Alexandre de Moraes no TSE, especialistas de todos os matizes estão a analisar e interpretar o seu discurso.

    Segundo nos ensina a Genial Dad Squarisi, quando a comunicação é perfeita, não há necessidade de análises e interpretações.

    Portanto, há algo no ar além de aviões de carreira!

    2023: seja o que Deus quiser!

  10. Miguel José Teixeira

    Nos tempos do Ginásio, “cara de fora” dava o bumbum e ia embora!

    “Para Tarcísio, São Paulo precisa de um “cara de fora”
    (O Antagonista, 16/08/22)

    Em sabatina, o ex-ministro de Infraestrutura rebateu as críticas que tem recebido sobre um suposto conflito de interesses entre o estado e a União

    Tarcísio de Freitas, candidato ao Palácio dos Bandeirantes pelo Republicanos, foi questionado nesta terça-feira (16), em sabatina realizada por Valor, O Globo e CBN, sobre como atuaria em meio a possíveis conflitos de interesses entre o estado de São Paulo e o governo federal.

    “Vou trabalhar pelo desenvolvimento de São Paulo […] para que os projetos de saiam do papel”, afirmou o ex-ministro.

    “Vai precisar de um cara de fora de São Paulo para concluir o contorno de Caraguatatuba e o Rodoanel [trecho Norte]. A despoluição dos rios Tietê e Pinheiros é mais do que uma questão de bem-estar, mas de sobrevivência, de disponibilidade hídrica”, acrescentou.

    Nascido no Rio de Janeiro, o candidato de Jair Bolsonaro ao governo de São Paulo é apontado como um “forasteiro” por seus adversários políticos. O domicílio eleitoral de Tarcísio chegou a ser questionado na Justiça.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/para-tarcisio-sao-paulo-precisa-de-um-cara-de-fora/?utm_campaign=TER_TARDE&utm_content=link-822375&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

    Se bem que. . .entre o PeTralha hadad e o “cara de fora” eu votaria no segundo. Pois, segundo consta, em uma certa cidade mineira, a coisa estava tão feia, mas tão feia, que seus habitantes tiveram que chamar um “JUIZ DE FORA”. . .

  11. Miguel José Teixeira

    . . .”Outro dia, li gente bacana defendendo a legalidade do inquérito. Gente bacana que assina manifesto pela democracia. Gente bacana que deveria achar que inquéritos como esse são o fim do mundo. Mas não acha.”. . .

    “Enquanto defendem a democracia, um jornalista…”
    (Por Mario Sabino, O Antagonista, 16/08/22)

    …continua no inquérito das fake news, incluído que foi por publicar notícia verdadeira sobre o ministro Dias Toffoli, no já distante abril de 2019

    No mesmo dia em que Alexandre de Moraes toma posse na presidência do Tribunal Superior Eleitoral e, muito corretamente, defenderá a democracia, na presença de ex-presidentes da República, do atual inquilino do Planalto, de togados poderosos, de parlamentares e dos candidatos nesta eleição, eu soube que continuarei no inquérito das fake news conduzido por ele.

    Há mais de três anos, em abril de 2019, faço parte do inquérito sigiloso continuamente prorrogado, depois que a Crusoé publicou uma reportagem verdadeira sobre o então presidente do STF, o ministro Dias Toffoli (foto). A reportagem foi censurada por Alexandre de Moraes e, por ordem dele, tive de comparecer à PF, onde não sabia — nem o delegado — em que condição comparecia. Aliás, não sei até hoje. Depois de Dias Toffoli, já tivemos Luiz Fux na presidência do tribunal. Provavelmente, continuarei no inquérito quando a ministra Rosa Weber tomar posse.

    Um recurso para me tirar dessa joça, relembrando os ministros de que eles mesmos decidiram que jornalistas e veículos de imprensa reconhecidos não poderiam constar do inquérito, ia ser julgado pela Segunda Turma, por esses dias. Julgamento virtual, sem que o meu advogado, André Marsiglia Santos, pudesse fazer sustentação oral, como parece ser o novo normal no STF.

    O ministro André Mendonça, no entanto, pediu vista. Ou seja, continuarei no inquérito indefinidamente, ao lado de bolsonaristas e extremistas de esquerda. Não defendo, não, que bolsonaristas e extremistas de esquerda sejam presos ou censurados por emitirem opinião, pelo contrário, mas essa companhia de má qualidade torna tudo ainda mais humilhante para quem é jornalista há quase 40 anos e tem na integridade o seu maior patrimônio.

    Para quem criou um site, este aqui, que foi recentemente indexado pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, pela sua relevância jornalística na cobertura das eleições de 2022.

    Outro dia, li gente bacana defendendo a legalidade do inquérito. Gente bacana que assina manifesto pela democracia. Gente bacana que deveria achar que inquéritos como esse são o fim do mundo. Mas não acha. O precedente perigoso já vivo na pele. Não é vitimização, é constatação.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/opiniao/enquanto-defendem-a-democracia-um-jornalista/?utm_campaign=TER_TARDE&utm_content=link-822545&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

    Matutando bem. . .

    Essa “gente bacana” citada pelo Sabino, provavelmente são aqueles que formaram o coro que sussurrava no evento da USP: “volta lula que não conseguimos sobreviver longe dos cofres públicos!”

    Brasil, rumo ao cadafalso!

  12. Miguel José Teixeira

    “NBA vai abrir parque temático no Brasil”
    (Mercado S/A., CB, 16/08/22)

    A NBA transformou o Brasil em um de seus principais mercados no mundo. Depois de anunciar a abertura de mais três lojas oficiais no país, que se juntaram às outras 18 em operação, a liga do basquete americano parte para sua jogada mais ousada: a criação de um parque temático em Gramado (RS).

    O espaço terá estrutura permanente em uma área de 4 mil metros quadrados com atrações como quadra de basquete, máquinas de arremessos, estações de videogame, lojas e restaurantes. A inauguração será em novembro.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2022/08/16/interna_economia,372177/mercado-s-a.shtml)

    O que será que a Serra Gaúcha tem a ver com o basquetebol?

    Mas bah, tchê! Estou de “boca aberta que nem burro que comeu urtiga”!

    1. Miguel José Teixeira

      Matutando bem. . . faz sentido: o professor canadense James Naismith dava aula numa escola cristã chamada Springfield College. Então, para ele foi designada a missão de entreter os jovens com uma atividade que pudesse ser feita em um lugar fechado durante o inverno do estado de Massachusetts. Aí surgiu o Basketball!

  13. Miguel José Teixeira

    “Presidenciáveis apostam no simbolismo para o início da campanha eleitoral”
    (O Globo, 16/08/22)
    . . .
    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitará fábrica em São Bernardo do Campo, seu berço político.
    . . .
    Matutando bem. . .

    Não seria mais adequado o ex presidiário lula iniciar sua campanha pelo SuTriFe, patrono de sua candidatura?

    1. Ou visitar o Kakai, o padroeiro da banda que usando uma interpretação bem particular do devido processo legal, convenção ou deu fundamentos ao Supremo, e “soltou” quem tinha culpa no cartório em abundantes provas de inquéritos robustos

  14. Miguel José Teixeira

    Três drops da Coluna Brasília-DF, por Denise Rothenburg, CB, 16/08/22

    1) Contra orçamento secreto

    A candidata do MDB, Simone Tebet, fez questão de citar em seu programa de governo que, quando o Poder Executivo não sabe para onde ir, o orçamento termina sequestrado pelo Congresso. Ou seja, será mais uma a lutar contra as emendas de relator. Resta saber se terá força para isso, uma vez que, dentro do MDB, muita gente apoia.

    2) Mulheres na roda

    Simone Tebet vai apostar alto no eleitorado feminino. Tanto é que vem falando em igualdade de gênero até na hora de escolher ministros. Se a ideia de “mulher vota em mulher” pegar, Simone amplia suas chances. Só tem um probleminha: Até aqui, nada indica que a polarização será quebrada.

    3) A incógnita do Auxílio

    Os candidatos ao Planalto prometem manter o Auxílio Brasil de R$ 600, mas ainda não disseram de onde vão tirar o dinheiro. O único que deu uma pista sobre o tema foi o presidente Jair Bolsonaro, uma vez que Paulo Guedes já mencionou a reforma do Imposto de Renda, com a taxação de lucros e dividendos, como uma das saídas para a concessão do benefício.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/08/16/interna_politica,372190/brasilia-df.shtml)

  15. Miguel José Teixeira

    . . .”A Lava Jato foi a maior operação já deflagrada no país contra a corrupção. Em sete anos, entre 2014 e 2021, levou à prisão ou a condenação doleiros, empreiteiros, lobistas e políticos. A contrarreforma brasileira foi objetiva. Passou a livrar políticos notoriamente envolvidos em desvios de dinheiro, liberar empresários que pagaram propina para se beneficiar e atenuar falhas de funcionários que foram condizentes com a anarquia financeira. “. . .

    “Reforma e contrarreforma”
    (Por André Gustavo Stumpf, Jornalista, CB, 16/08/22)

    No 31 de outubro de 1517, o monge católico Martinho Lutero pregou suas 95 teses na porta de igreja do castelo de Wittenberg, véspera do Dia de Todos os Santos, detonando uma revolução religiosa que fraturou a cristandade ocidental. Os desafios de Lutero em poucos meses foram conhecidos em toda a Alemanha e se espalharam pela Europa. Ele traduziu a Bíblia para o idioma alemão. O conteúdo do livro sagrado deixou de ser conhecimento exclusivo daqueles que eram versados em latim, ou seja, os padres.

    Os ataques verbais de Lutero incendiaram a Europa quando Portugal navegava com vento favorável nos descobrimentos e já tinha colocado sua bandeira no Brasil, na África e na Índia. A expansão portuguesa foi realizada de braços dados com a Igreja Católica. No primeiro momento, a radicalização religiosa na Europa se voltou contra os judeus. Boa parte deles viajou com navegantes que bateram nas costas do Novo Mundo. A primeira sinagoga construída nas Américas foi erigida em Recife, Zur Israel, Pedra de Israel, por judeus sefarditas fugidos da península ibérica. Os protestantes, seguidores das ideias de Lutero, migraram para o norte.

    Os pioneiros fundaram as 13 colônias ao longo da costa atlântica. As duas primeiras foram Virginia, em 1607, e New Hampshire, em 1623. Foram colonizadas por empresas inglesas que trataram de levar para o novo mundo o excesso de população que começava a incomodar a Inglaterra. Essa diferença de religiões preside até hoje as relações nos países do continente ao sul e ao norte. A relação com o dinheiro é fundamental. Para os católicos acumular é pecado porque os ricos não vão entrar no reino dos céus. Para os protestantes ser rico é glorioso porque significa a possibilidade de criar empregos e fazer generosas doações em favor da comunidade.

    A resposta a esse terremoto político-religioso foi a contrarreforma, movimento de reestruturação da Igreja Católica que culminou em 1545 com o Concílio de Trento. Nesse encontro foi decidida a criação de seminários para aqueles que desejassem seguir a vida sacerdotal e a proibição da venda de indulgências. O Tribunal do Santo Ofício foi reativado para julgar hereges. Surgiu o Index Librorum Prohibitorum (Índice de Livros Proibidos), que consistia na lista de livros considerados imorais ou contrários à fé pela Igreja.

    A Companhia de Jesus foi fundamental dentro da Reforma Católica, pois, através do ensino e das missões, divulgaram a fé católica no novo mundo. Os jesuítas estão largamente presentes na história do Brasil até serem expulsos pelo Marquês de Pombal (1759) por não obedecer às normas do governo português. Eles tinham os próprios ordenamentos. Catequizaram índios, os aproveitaram como mão de obra gratuita e conquistaram áreas enormes no território brasileiro. Em resumo, os Estados Unidos e o Canadá são filhos da reforma protestante. O Brasil e seus vizinhos na América Latina são filhos da contrarreforma católica.

    Os conceitos são diferentes e até antagônicos na organização da sociedade. O juiz Sérgio Moro trabalhou na sua cruzada contra a corrupção com auxílio, ostensivo ou não, de procuradores norte-americanos, que vasculharam as entranhas da política nacional. Revelaram as fantásticas roubalheiras ocorridas na Petrobras e nas obras patrocinadas pelo governo federal. Foram denúncias sucessivas que destruíram reputações e demoliram empresas.

    A contrarreforma brasileira restabeleceu a ordem natural das coisas no Brasil tradicionalista. O status quo voltou a vigorar. Os juristas, inclusive os da Suprema Corte, subitamente descobriram vícios processuais e iniciaram o processo de reformar aquilo que eles mesmos decidiram. O Tribunal de Contas da União assumiu o papel da Inquisição. Puniu os hereges, no caso o ex-chefe da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol a ressarcir, junto com o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o ex-procurador-chefe do Ministério Público no Paraná João Vicente Beraldo Romão a quantia de R$ 2.831.808,17. Os gastos relativos a pagamento de diárias e passagens a integrantes da operação foram classificados como “ilegítimos e antieconômicos”.

    A Lava Jato foi a maior operação já deflagrada no país contra a corrupção. Em sete anos, entre 2014 e 2021, levou à prisão ou a condenação doleiros, empreiteiros, lobistas e políticos. A contrarreforma brasileira foi objetiva. Passou a livrar políticos notoriamente envolvidos em desvios de dinheiro, liberar empresários que pagaram propina para se beneficiar e atenuar falhas de funcionários que foram condizentes com a anarquia financeira. Há dinheiro no Brasil. Não há justificativa para o país ter 30 milhões de pessoas com fome. Só a corrupção explica. Não existe pecado ao sul do Equador.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/08/16/interna_opiniao,372163/reforma-e-contrarreforma.shtml)

  16. Miguel José Teixeira

    Getúlio Vargas “se-revirou-se”!

    “Brasil tem recorde de candidatos com denominações evangélicas”
    (Poder 360)

    PTB passou a ser o partido com mais evangélicos, com 47 candidatos, seguido pelo Republicanos, que tem 40.

    O Brasil registrou recorde de candidatos que usam denominações evangélicas, grupo que cresceu 26% na comparação com 2018. Nas eleições de 2022, 520 dos nomes nas urnas serão relacionados à igreja evangélica, entre pastores, irmãos e reverendos, por exemplo, aponta levantamento do Poder360. Em 10 anos, o número de candidatos com esses títulos cresceu 128%.

    O PTB é o partido com mais candidatos com nomes ligados à igreja evangélica, com 47 representantes. A sigla abriu vantagem sobre o Republicanos, que somou 40. Ao todo, 26 siglas têm candidatos nomeados com funções evangélicas.

    Os dados são parciais e foram retirados do Portal de Dados Abertos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O prazo para o registro de candidaturas se encerrou às 19h desta 2ª feira (15.ago.2022). É possível que o TSE ainda divulgue novos dados depois de processar as informações sobre as últimas candidaturas a serem registradas.

    Veja quantos candidatos com denominações evangélicas cada partido registrou:

    PTB (Partido Trabalhista Brasileiro): 47
    Republicanos: 40
    Patriota: 32
    DC (Democracia Cristã): 31
    PL (Partido Liberal): 31
    PSC (Partido Social Cristão): 31
    PP (Partido Progressistas): 27
    PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro): 27
    PMN (Partido da Mobilização Nacional): 26
    União Brasil: 26
    Avante: 24
    PMB (Partido da Mulher Brasileira): 24
    Agir 36: 22
    MDB (Movimento Democrático Brasileiro): 20
    SD (Solidariedade): 19
    Pros (Partido Republicano da Ordem Social): 18
    PSD (Partido Social Democrático): 16
    Pode (Podemos): 15
    PDT (Partido Democrático Trabalhista): 11
    PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira): 11
    Cidadania: 9
    PSB (Partido Socialista Brasileiro): 5
    Psol (Partido Socialismo e Liberdade): 2
    PT (Partido dos Trabalhadores): 2
    PV (Partido Verde): 2
    Rede: 2

    Compare as candidaturas com títulos evangélicos desde 2002:

    2002: 228
    2006: 244
    2010: 256
    2014: 359
    2018: 413
    2022: 520

    A Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional conta com 183 signatários, desconsiderando 19 deputados que não estão em exercício, e 9 senadores. Depois das eleições de 2018, um levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) indicou, ainda, que a bancada evangélica na Câmara ganhou 9 deputados em relação às eleições anteriores, chegando a 84 representantes. No Senado, o número teria crescido de 3 para 7.

    Os evangélicos são um ponto de sustentação da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), um dos principais grupos de apoio desde a sua eleição para presidente em 2018. O chefe do Executivo tem priorizado o grupo religioso na sua agenda de campanha pela reeleição. Desde o lançamento da sua pré-campanha, em 27 de março, até a última 6ª feira (12.ago), o presidente participou de 34 eventos do grupo.

    A pesquisa PoderData realizada de 31 de julho a 2 de agosto mostra que Bolsonaro tem 62% das intenções de voto para presidente entre os evangélicos. O índice subiu 18% em 15 dias, na comparação com a rodada anterior. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou a preferência de 22% do grupo, ante 35%.

    (Fonte: https://www.poder360.com.br/eleicoes/brasil-tem-recorde-de-candidatos-com-denominacoes-evangelicas/)

    E o reverendo Matutildo, fundador da seita “Bem-Te-Vi na boa vida”, espanta-se:

    O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), fundado por GV tem mais candidatos evangélicos que os Partidos Democracia Cristã (DC) e o Social Cristão (PSC) juntos?

    Não, não! Não que os religiosos não sejam trabalhadores! É a objetividade dos partidos. . .

    Sim, sim! Partidos políticos são democráticos! Abrigam à todos, independentemente, da cor, credo, sexo, etc. . .

    Porém, quem conhece a “folha corrida” do atual PTB. . . já recomeçou com um golpe da Globo no Saudoso Leonel Brizola, o que fatalmente mudou o rumo da História do Brasil.

  17. Miguel José Teixeira

    “Quando Lula perseguiu evangélicos ou um pastor?, questiona Gleisi sobre acusação de que PT vai fechar igrejas”

    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2022/08/gleisi-afirma-que-pt-estuda-acionar-marco-feliciano-por-espalhar-que-lula-vai-fechar-igrejas.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    Matutando bem. . .

    Não é que a lambisgóia PeTralha está correta?

    Nas páginas policiais nunca lemos algo que comprovasse tal afirmação.

    Porém, que o belzebu de Garanhuns foi flagrado várias vezes metendo a mão na “grana” de todos os fiéis contribuintes, foi!

  18. Miguel José Teixeira

    AFEGANISTÃO: Entrevista/Mohammad Suhail Shaheen, chefe do Escritório Político do Talibã em Doha

    “Nossas façanhas são várias”
    (Por Rodrigo Craveiro, CB, 14/08/22)

    Em 15 de agosto de 2021, o Talibã entrou em Cabul, capital do Afeganistão, e se instalou no palácio presidencial. O retorno ao poder da milícia fundamentalista islâmica provocou ondas de calafrios em toda a comunidade internacional. O temor era que os talibãs impusessem no país o califado islâmico em vigor entre 1996 e 2001, e todas as imagens de execuções públicas, segregação social e uso da burca.

    Organizações de defesa dos direitos humanos advertem que, no último ano, as mulheres afegãs têm enfrentado “uma repressão sufocante”, enquanto analistas apontam uma derrocada econômica da nação asiática. Em entrevista exclusiva ao Correio, Mohammad Suhail Shaheen — chefe do Escritório Político do Talibã em Doha (Catar) e ex-porta-voz do grupo — desqualificou as críticas. Ele afirmou que a segurança, a infra-estrutura e as receitas internas do Afeganistão apresentaram melhora significativa em relação ao governo de Ashraf Ghani, que fugiu ao receber a notícia sobre a aproximação dos talibãs.

    Shaheen também garantiu que, sob a gestão do Emirado Islâmico do Afeganistão (como se denomina o governo talibã), “a honra, a vida e as propriedades das pessoas são protegidas”. De acordo com ele, as mulheres afegãs “gozam de plenos direitos, à luz das leis islâmicas”. Outro avanço citado pelo líder talibã foi no campo diplomático, com a visita de dignitários a Cabul e a viagem de delegações do regime afegão a outras nações. Shaheen, inclusive, avisou que o Talibã está “aberto a uma relação positiva com o Brasil”.

    Um ano depois do retorno do Talibã ao poder, o que mudou no Afeganistão?

    Nossas façanhas, quando comparadas ao passado, são várias. Cito a existência de segurança em todo o país. Cerca de 300 afegãos eram assassinados, todos os dias, devido aos combates. Isso acabou. A corrupção era desenfreada em toda a hierarquia do antigo regime. Não é mais o caso. Nossas receitas internas dobraram e aumentaram quase 200%. Pela primeira vez, o governo foi capaz de apresentar um orçamento baseado nas receitas internas e alocar um pedaço justo para projetos de desenvolvimento. A iniciação de megaprojetos, como o Qushtepa, que trará irrigação a aproximadamente 3 milhões de acres (12.140 quilômetros quadrados), fará o Afeganistão autodependente em termos de produtos agrícolas. Isso é uma realidade agora. Projetos de construção de represas também começaram em todo o país, alguns deles foram completados, como o Kajaki. Um imenso projeto da linha ferroviária está em andamento e será concluído em um futuro próximo. É fato que herdamos, do antigo governo, a pobreza. As sanções que enfrentamos adicionaram sofrimento ao povo, mas a responsabilidade recai sobre aqueles que tiveram um papel em impor essas medidas à população e em interromper os financiamentos de projetos que tinham começado antes de nossa tomada de Cabul.

    Críticos acusam o Talibã de erodir os direitos humanos e piorar a vida dos afegãos. O que o senhor tem a dizer sobre isso?

    No passado, você não podia caminhar na periferia de Cabul sem ser sequestrado ou roubado. Agora, você pode viajar por todo o país, dia e noite, sem medo. A honra, a vida e as propriedades das pessoas são protegidas. Mais de 5 mil funcionários do antigo regime trabalham no atual governo e recebem salários regularmente. Todas as mulheres que trabalhavam para o antigo regime ainda recebem seus salários. Algumas delas retornaram ao trabalho por necessidade, outras estão em casa, mas ainda recebem salário integral. Não há mais senhores da guerra. No passado, eles tornaram a vida das pessoas dura e difícil. Posso dar dezenas de exemplos assim.

    Organizações não governamentais denunciam uma “repressão sufocante” contra as mulheres desde que vocês reassumiram o poder. Que tipo de tratamento tem sido dado às afegãs?

    As mulheres afegãs gozam de plenos direitos, à luz das leis islâmicas. Há estabelecimentos comerciais voltados apenas para mulheres, onde as empresárias afegãs desempenham suas atividades. Algumas mulheres trabalham em escritórios do governo e em escolas para garotas e universidades, como professoras e funcionárias do setor administrativo.

    Especialistas argumentam que o Afeganistão enfrenta imensas dificuldades financeiras, e que o Talibã é incapaz de reverter o declínio econômico. Como vê isso?

    Isso é uma propaganda. Por um lado, eles aplicaram sanções no Afeganistão que fizeram o povo comum sofrer. Por outro lado, eles intensificaram a propaganda, clamando que o Talibã não foi capaz de reverter o declínio econômico. No entanto, a realidade é que impedimos o colapso econômico, ao iniciarmos a reconstrução e projetos de desenvolvimento, ao aumentarmos as exportações, e a darmos incentivos às empresas nacionais para investirem em setores-chave.

    Que avanços o Talibã obteve em termos de relações diplomáticas com outras nações? E em relação ao Brasil?

    O Emirado Islâmico do Afeganistão detém o controle de todas as partes do país. Nós temos todos os requisitos necessários para o reconhecimento (por parte das outras nações), mas não fomos reconhecidos de jure (de direito). No entanto, de fato, estão engajados conosco. Nossas delegações têm visitado diferentes países. Dignitários de muitas nações visitam Cabul de tempos em tempos. Esperamos que o mundo perceba as realidades no Afeganistão e reconheça o atual governo, que representa a maioria do povo afegão. Nós estamos abertos a uma relação positiva com o Brasil.

    O Talibã retomou as execuções públicas nesse último ano? Quais são as mais severas sentenças impostas aos criminosos?

    Nosso Judiciário é operacional. Os tribunais punem os culpados com base nas leis atualmente em vigor. O nível de crimes é muito menor agora, se comparado com o passado, devido à falta de corrupção, à transparência e ao compromisso como parte da nova liderança do país.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2022/08/15/interna_mundo,372141/entrevista-mohammad-suhail-shaheen-chefe-do-escritorio-politico-do-taliba-em-doha.shtml)

    Apesar de toda a corrupção, de toda a canalhice, de toda a PaTifaria, enfim, de toda essa lama que nós, burros de cargas tupiniquins, temos que engolir, ainda sou mais o Brasil e seu regime político.

    Porquê? Ora. . .temos o PODER DO VOTO para mudar!

    Basta querermos. . .

  19. Miguel José Teixeira

    Atenção!

    “A pirataria avança livremente no Brasil.”
    (Por Amauri Segalla, Brasil S/A., CB, 15/08/22)

    De acordo com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), as empresas perderam no ano passado R$ 300 bilhões com o mercado ilegal, um acréscimo de 12% sobre 2021.

    Os setores que mais perdem com a competição desleal são os de combustíveis, bebidas, cigarros e autopeças.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2022/08/15/interna_economia,372140/mercado-s-a.shtml)

    Alí na região de Gravatá e Penha, corre solto o famoso Jack Daniel’s falsificado! E olhem que o importador oficial é de Itajaí!

    Já imaginaram degustar uma “Moendão” ou uma “Pinoco’s” falsificada!

    Reclamar para quem? Depois de aberta a garrafa, como comprovar?

  20. Miguel José Teixeira

    . . .”No fim, será uma eleição, como disse alguém, em que a maioria vai votar contra e só uma minoria vai votar a favor.”. . .

    “Dois caminhos errados”
    (Por Roberto Brant, CB, 15/08/22)

    As eleições que se aproximam estão sendo movidas quase que exclusivamente pelas paixões políticas, não deixando lugar sequer para um mínimo de competição entre ideias ou projetos. Estes parecem não fazer falta para animar as campanhas ou convencer os eleitores. É o verde contra o vermelho e não é preciso mais nada. As pessoas se reúnem em torno destes símbolos, sem se perguntar muito o seu alcance e o seu significado. Há quem diga, e não sem razão, que muitas vezes ser verde é mais odiar o vermelho do que amar o próprio verde. E vice-versa. No fim, será uma eleição, como disse alguém, em que a maioria vai votar contra e só uma minoria vai votar a favor.

    Uma nação não se sustenta com esses sentimentos puramente negativos. Se continuar assim, o país estará se encaminhando para uma encruzilhada existencial. Há dias, David Brooks, um excelente colunista do The New York Times, discorrendo sobre a complexidade do mundo contemporâneo, concluiu que o principal problema de qualquer sociedade é a ordem: a moral, a legal e a social. Quando falta ordem, as sociedades não têm como evoluir, e, na verdade, retrocedem. Eu acrescento que a ordem que faz evoluir uma sociedade é a cuja fonte é o consentimento coletivo, e não a que é imposta verticalmente por meio da autoridade e da força. O Brasil corre hoje o risco de tornar-se um conjunto social incapaz de produzir consensos por meio do compromisso político, uma vasta arena em que reinará apenas a obsessão de vencer, de destruir e de eliminar.

    Se é verdade que este clima de paixão e de antagonismo reflete uma realidade mais profunda, que está encarnada no tecido social, os dois candidatos que disputam de fato a eleição, porque concentram a maioria do apoio popular, não têm feito nada para amenizar os conflitos e prometer algum tipo de pacificação no futuro.

    A campanha do presidente Jair Bolsonaro optou por ocupar a agenda política com temas da religião, da moral e da cultura, questões que não se prestam à soluções próprias da política, constituídas pela negociação e pelo compromisso, em que cada lado cede uma parte para se chegar a um denominador comum. Essas questões são de caráter absoluto, dividem as pessoas de modo duradouro e não têm solução por meio da razão. Divisões religiosas e culturais têm sido a maldição de alguns povos, separando irmãos e até derramando sangue inocente. A história nos livrou por séculos desta maldição e cabe agora a nós impedir que ela venha se instalar entre nós.

    Do outro lado do campo político, a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem como meta principal reconstituir o passado, prometendo voltar aos tempos idílicos dos governos do PT, revogando as mudanças legais implantadas após a interrupção do governo Dilma. A interpretação dos fatos sociais e econômicos está sempre exposta a controvérsias, mas é impossível negar que, de 2014 a 2016, o Brasil viveu um verdadeiro desastre, com a maior recessão acumulada de nossa história, com o descontrole da inflação e um grave desarranjo fiscal, tudo isto claramente provocado por erros do governo. O governo Temer foi um período de reconstrução do Estado e das empresas públicas e de reformas importantes, cujos efeitos são inequivocamente positivos. Revogar o que foi feito não é um programa para o futuro, mas um movimento francamente reacionário.

    De um lado e de outro da luta política não se nota qualquer preocupação com as duas questões essenciais: como voltar a crescer a economia a taxas suficientes para diminuir a pobreza e melhorar o padrão de vida da maioria dos brasileiros e como preparar o país para aproveitar as novas mudanças geopolíticas que estão em marcha e que abrem inesperadamente oportunidades para a reindustrialização do Brasil, com sua inserção mais profunda na economia do Ocidente.

    Enquanto as oportunidades passam, o debate político pobre e míope impede nosso país de aproveitá-las. Isto nos lembra com tristeza o vaticínio do velho Roberto Campos: o Brasil não perde a oportunidade de perder uma oportunidade.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/08/15/interna_politica,372126/roberto-brant.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou:

    “Quando falta ordem, as sociedades não têm como evoluir, e, na verdade, retrocedem.”

    Definitivamente, abandonamos a “ORDEM E PROGRESSO” recomendada no “Lindo Pendão da Esperança”!
    . . .
    Contemplando o teu vulto sagrado
    Compreendemos o nosso dever
    E o Brasil por seus filhos amado
    Poderoso e feliz há de ser!
    . . .
    2023: seja o Deus quiser!

  21. Miguel José Teixeira

    . . .”A esquerda incapaz de aceitar seus contrários como um fato normal numa democracia também não tem lugar no arco democrático que sustenta o Estado de Direito.”. . .

    “A farsa como método”
    (por Antonio Machado, Brasil S/A., CB, 14/08/22)

    A atuação de Jair Bolsonaro na Presidência da República não é a de um político comum. Ele lidera uma campanha de descrédito das cortes superiores e da urna eletrônica, acusada por ele de permitir que as eleições sejam fraudadas. Ao mesmo tempo, apoiou os seus aliados do centrão, no Congresso, para mudar a Constituição, arrombar a lei de responsabilidade fiscal e furar o teto constitucional de gastos para arrumar R$ 45 bilhões inexistentes, entre agosto e dezembro, e dar R$ 200 a mais ao bônus de R$ 400 mensais do Auxílio Brasil.

    Se estivesse realmente convencido de que as urnas permitem fraudes e que os ministros do STF lotados no TSE o perseguem, como o novo presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, não teria mandado o ministro Paulo Guedes sujar a imagem de ultraliberal e de gestor austero para aprovar a “PEC da compra de votos”, sustentada num “estado de emergência” fajuto. Foi uma forma de não serem acusados de cometer crime de responsabilidade.

    Muito menos teria mobilizado sua base no Congresso, cujo expoente é o presidente da Câmara, Arthur Lira, para aprovar outra PEC, a do calote dos precatórios, dando um beiço estimado em R$ 200 bilhões legado ao futuro governo no pagamento de dívidas líquidas e certas federais. Também não teria feito da Petrobras uma porta-giratória de presidentes até achar um mais disposto a manipular os preços dos combustíveis, engrossando o corte forçado do ICMS da gasolina, do gás de cozinha e do diesel à revelia da autonomia dos estados.

    São tais medidas que estão dando alento ao crescimento da economia e, portanto, do emprego, apesar de baixa qualidade, e desinflando a inflação, influenciada pelo corte de impostos nos combustíveis e na energia elétrica, além da boa-vontade da direção da Petrobras. Não são resultados estruturais, no sentido de que vieram para ficar: os custos vão aparecer no início do próximo ano. Mas quem se importa?

    Guedes voltou a falar em crescimento em V, o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, do mesmo PP de Lira e raposão do centrão, disse que a gestão da economia está dando exemplo ao mundo, e Bolsonaro foi ao Twitter ironizar os manifestos em defesa da democracia e do TSE, lidos na quinta-feira num evento grandioso da Faculdade de Direito da USP, no histórico Largo do São Francisco. Tuitou que aquele fora um grande dia, mas devido ao anúncio pela Petrobras do corte de R$ 0,20 do diesel. As pesquisas sugerem que está funcionando para ele.

    Inspiração que vem do frio
    Do pós-guerra até a queda do Muro de Berlim, em 1989, era difícil o cidadão comum diferenciar notícia verdadeira do que hoje muitos chamam de “narrativa”, dentro da qual se inserem as fake news — produto nocivo da liberdade das redes sociais, usadas para gerar tráfego com o qual as plataformas lucram vendendo publicidade.

    Naquela época, os vilões vinham do frio, dos comunistas da União Soviética antes de sua dissolução, enquanto os EUA seriam o bastião da liberdade. Os dois lados manipulavam o que estivesse ao alcance: do noticiário ao mundo cultural (filmes, música, shows etc.).

    A URSS deu lugar à Rússia, e tudo mudou para tudo continuar igual. O iliberalismo ascendeu na Rússia do czar dos novos tempos e velhas práticas — Vladimir Putin, ex-chefão da KGB. Ele criou um estado oligárquico sob as vestes da democracia liberal, inspirando Donald Trump nos EUA e a nova internacional iliberal de Orbán, na Hungria, Erdogan, na Turquia, e… Sim, ele. E não sabemos lidar com isso.

    Nossas forças sociais fizeram o certo ao se reunir em torno de uma frente inédita entre capital, trabalho e entidades da sociedade civil organizada em defesa do Estado Democrático de Direito. Foi um basta aos ensaios golpistas, sem explicitar de quem se tratava. Foi uma ação necessária. Depois de alguma hesitação, Bolsonaro insinuou supostas razões partidárias nos atos que entrarão para a história e tentou desacreditar as suas lideranças.

    Sem golpe. Mas com trapaças
    O que virá? Um golpe? Difícil. As Forças Armadas fazem chegar a ouvidos certos que nada têm a ver com o assanhamento dos colegas fardados aposentados que Bolsonaro recrutou e premia regiamente.

    Como corporação de Estado, reprovam as falas de Bolsonaro, dizendo que é o comandante supremo das FAs, que está na Constituição mais como ênfase do seu caráter apolítico do que como um título hierárquico na cadeia de comando militar. O problema dessa tática é conhecer os limites e a hora de recuar. Ao nomear o ex-comandante do Exército para o Ministério da Defesa, um cargo civil, e vê-lo criar ainda mais embaraços à lisura do TSE nas eleições, Bolsonaro exorbitou.

    Poderia jogar panos quentes, pois acuou o STF, que reúne, em tese, elementos para pedir ao Congresso autorização para processá-lo. Não o fará agora, possivelmente depois, caso perca a reeleição e o foro privilegiado. E é o que o levou a ir além do ensaiado, gerando a mobilização da sociedade, que parece ter vindo para ficar. Esse é o fato novo não previsto pelos raposões da política.

    E a operação para desacreditar a resistência aos seus maus modos? É risível. A maioria o faz por ignorância, além de ser inexpressiva no empresariado, vários sem empresa ou aposentados.

    É o caso dos que estranharam o manifesto subscrito pela Fiesp, Febraban, Abdib, IBA, Abiove, FecomercioSP, Amcham etc. Um deles postou no grupo de WhatsApp de uma entidade nem sequer chamada: “Esta carta deveria se chamar Em Defesa da Ditadura do Supremo Tribunal Federal”. Outro alertou que o comunismo derrotado pela “revolução de 1964” estaria de volta. Mais sem noção, impossível.

    Melhor enfrentar a assombração
    O que será daqui até as eleições? Muita bagunça institucional. As instituições, aliás, provaram estar obsoletas. Se estivessem ok, os chefes da Lava Jato não a teriam usado para expurgar candidaturas, e isso, diga-se, com a assistência luxuosa de parte da imprensa.

    Só agora, depois de juiz virar ministro do principal beneficiado das patranhas de 2018, sanções começam a ser aplicadas. E o chefe do Exército que na véspera do julgamento do habeas corpus em favor de Lula no STF foi ao Twitter falar de consequências da decisão? E Lula, por que não se explica e tira a limpo o que aconteceu?

    O país está como famílias que passam por um dissabor de algum dos seus e evitam tocar no assunto. Melhor enfrentar que dar corda para assombração. Já há zumbis demais, todos muito vivos, a nos agoniar.

    O extremismo na direita, que se disfarça como liberal na economia e conservador nos costumes, foi tolerado até a irrupção dos atos cívicos. A esquerda incapaz de aceitar seus contrários como um fato normal numa democracia também não tem lugar no arco democrático que sustenta o Estado de Direito. Toda sociedade aberta está sujeita aos vírus das perversões ideológicas. As bem-sucedidas se acautelam com vacinas contra essas perversões. O risco de pandemia está alto.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2022/08/14/interna_economia,372083/brasil-s-a.shtml)

  22. Miguel José Teixeira

    “Meu pai”
    (por Severino Francisco, Crônica da Cidade, CB, 14/08/22)

    Ao assistir a um vídeo caseiro, gravado por meu irmão, fiz uma descoberta surpreendente: o meu pai, Severino Francisco, foi, muito provavelmente, senão o primeiro, um dos primeiros cronistas de Brasília. E por que faço tal afirmação? Por que antes de ser inaugurado o Correio Braziliense, em 21 de abril de 1960, meu pai, um pernambucano quixotesco, nascido em Gravatá, já fazia croniquinhas em verso.

    Veio para o Planalto Central com o dinheiro que ganhava com almanaques em versos, que escrevia, publicava e vendia. Cresceu no sertão bravio e primitivo. Era um nordestino de imaginação delirante, parecia saído diretamente de dentro de um folheto de cordel. Poeta popular com formação autodidata, conseguiu se formar em teologia. Da leitura de revistas e livros de ciência, assimilou uma consciência ecológica aguda.

    Em 1925, era um menino e assistiu, com um misto de pavor e fascínio, a chegada das chamadas volantes, os caminhões cheios de soldados para perseguir o bando do cangaceiro Lampião: “Eu era bem pequenino/quando vi um caminhão/apinhado de soldados/com os seus fuzis nas mãos/para enfrentar mato/espinho, cobra e carrapato/em busca de Lampião”.

    Mais eis que a narrativa embica, abruptamente, para Brasília: “O soldado João Feitosa/que perseguiu Lampião/está vivo e mora em Brasília/é filho do meu sertão/me contou de viva voz/esta triste narração/lutou em Pau de Colher/é um herói sem galão/viu o sangue correr/de irmão para irmão/é um dos sobreviventes/daqueles cabras valentes/que andavam pelo sertão”.

    Nos tempos de estudante ginasial, nos anos 1950, já revelava impressionante consciência ecológica: “Primeiro uma machadada/a árvore bela e copada/continua resistindo/depois começa rangindo/como cana na esteira/e na hora derradeira/ainda se ouve um estalo/ a morte, a queda e o abalo/e adeus mata brasileira”.

    Registrava a devastação das matas brasileiras em versos épicos e pungentes, que parecem escritos no século 21: “SOS para quem?/Onde está a consciência?/Onde estão os governantes/O que é feito da presidência?/A fauna, a flora e o clima/ninguém olha com clemência/para a grande devastação/é o maior atentado/do homem sem coração/quem comete tal delito/terá um nome maldito/pela próxima geração”.

    Meu pai viu Brasília nascer e registrou a aventura nos versos, em um tom também épico: “Eis a nova capital/riscada sob medida/veremos a sua plenitude/depois dela ser construída/lago por todos os lados/beleza e vastidão/espaço e arejamento/tem léguas de pavimento/ainda cheirando a sertão”.

    No início da cidade, a moradia era um drama para as classes populares, que inventavam nomes bizarros para as suas ocupações. Meu pai veste a máscara dos candangos em versos jocosos e surreais: “Morei na Curva da Onça/e temendo ser assaltado/levei a minha mudança/para o Quintal do Delegado/De lá fui despejado/mudei-me para Sapolândia/hoje moro na Ceilândia/na Vila do Cachorro Sentado”.

    Certo dia, meu pai se encontrou com Juscelino Kubistchek em Taguatinga e fez a seguinte saudação de improviso: “Quero lhe cumprimentar/Brasília é um monumento/Trabalho de nossa gente/Bravura de bandeirante/cabeça de presidente/agora posso afirmar/que vi a redenção/meus filhos tomaram posse/da terra da promissão/foi a mão da providência/que regeu vossa excelência/para governar nossa nação”.

    Quando Luiz Gonzaga morreu, meu pai o homenageou, numa paródia da letra de A morte do vaqueiro, mas com a mesma melodia pungente: “O Nordeste brasileiro/suspirou de emoção/quando vagou a notícia/morreu o rei do baião/nunca mais ouvirão/teu cantar meu irmão”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/08/14/interna_cidades,372106/cronica-da-cidade.shtml)

  23. Miguel José Teixeira

    À cada concessão, títulos de honrarias vão “se-depreciando-se”:

    “Eclético”
    (por Denise Rothenburg, Brasília-DF, CB, 14/08/22)

    O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Emmanoel Pereira (foto), não fez distinções partidárias ao conceder a Ordem do Mérito, maior honraria da Justiça do Trabalho, nesta quinta-feira.

    Foram condecorados os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Zenaide Maia (PROS-RN), da oposição. Entre os nomes indicados, ainda figuraram o senador Fabiano Contarato (PT-ES) e o deputado Tulio Gadêlha (PDT-PE) e os governistas Eduardo Gomes (MDB-TO), senador licenciado, e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP).

    “Pluralidade e diálogo são essenciais para solucionar conflitos, que é o cerne da Justiça Trabalhista”, diz o ministro.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/08/14/interna_politica,372079/brasilia-df.shtml)

    E o atento Matutildo, atentou:

    No quesito pluralidade, o “faveco rachadinha bolsonaro” só perde para o Ciro Nogueira, que como “olho do centrão”, apoiou todos os governos desde FHC!

  24. Miguel José Teixeira

    “O Coração do Nosso Pai”
    (por Danilo Sili Borges, Crônicas da Madrugada, Agosto/2022)

    O Dia dos Pais é uma das datas mais festejadas do ano, só perdendo para o Natal e para o Dia das Mães.
    Neste ano, em que a 7 de Setembro comemoraremos o bicentenário da Independência, cabe refletir sobre o nosso Pai, D. Pedro I, a figura histórica que formalmente concebeu o desligamento político do Brasil da metrópole portuguesa, cujo vínculo naquela altura durava 322 anos, ao proclamar e assinar o ato em que comunicava à corte portuguesa e ao mundo o desfazimento do vínculo da dependência que nos unia. Era um ato de coragem política e pessoal, que teria, como teve, consequências, mas já aguardado.

    Do meu ponto de vista, não vejo, entre nós, ser dado a Pedro de Alcântara os créditos pelo seu ato, que o fez pôr em risco seu direito à coroa do milenar reino de Portugal e Algarve, como realmente ocorreu – que talvez não pretendesse para si, mas que a sucessão se desse por seus filhos – , tendo que obrigá-lo, em 1831, a retornar à Europa, promover uma guerra contra seu irmão Miguel, vencê-la, ocupar o trono com o título de Pedro IV, abdicar em favor de sua filha mais velha Maria da Glória, que governou aquele país por 19 anos, com o título de Maria II.

    Feito esse preambulo, voltemos ao coração do Pai. Debilitado pelas guerras – o nosso e deles – Pedro, faleceu em 1834, aos 35 anos, no Palácio de Queluz, onde havia nascido. Por seu desejo expresso, seu coração foi levado e mantido na cidade do Porto. E é com fulcro nessa relíquia histórica que se desenvolve o restante dessa crônica.

    Na minha juventude, os estudos de História eram feitos sobre vultos que pareciam não terem vidas reais, apenas existirem nos livros e darem as caras em datas a serem memorizadas para as provas de final de ano. Na adolescência, um amigo de escola emprestou-me um livro sobre a vida do nosso Imperador, que me fez cair em mim, e entender que as pessoas, mesmo as mais altas da hierarquia, são humanas, com suas fraquezas, necessidades e idiossincrasias. “Maluquices do Imperador”, de Paulo Setúbal, me apresentou ao jovem príncipe que escandalizou o Rio de Janeiro no início do século XIX, onde se abrigava com a família que fugira de Napoleão.

    Nos prolegômenos da independência, quando a corte portuguesa exigia o retorno do príncipe rebelde, sua esposa Leopoldina de Habsburgo e José Bonifácio de Andrada e Silva, que entrou para a História com o justo título de Patriarca da Independência, ambos com vivências em culturas desenvolvidas, prestaram ao jovem príncipe, então com 24 anos, o suporte psicológico e estratégico para os seus atos.

    A consolidação da independência e a integridade territorial do Brasil devem muito à coragem e às decisões de Dom Pedro I. Se naqueles primeiros meses de 1822, ele tivesse retornado à sua terra natal, onde era o herdeiro do trono, com grande probabilidade o território da América Portuguesa se teria desmembrado, tal como ocorreu com a América Espanhola. Devemos, além do Grito do Ipiranga, os nossos 8,5 milhões de quilômetros quadrados a Pedro I do Brasil, IV de Portugal.

    Entendo que Pedro de Alcântara nunca teve entre nós os créditos que lhe são devidos. É pouco termos seus restos mortais repousando no Monumento à Independência a partir de 1972. Proponho, aqui e agora, que lhe seja conferido, oficialmente o título de Pai da Pátria, pela formalização da Independência e pelas ações corajosas que propiciaram nossa integridade territorial.

    Por ter restabelecido a linha sucessória liberal em Portugal, lá é herói, tendo monumento na Praça do Rossio, na Baixa de Lisboa, que oficialmente é Praça Dom Pedro IV.

    Para a organização dos festejos dos 200 anos da Independência, o governo brasileiro solicitou a Portugal que concedesse, por empréstimo, o coração de Dom Pedro para que estivesse presente em atos solenes das efemérides.

    O pedido foi para que a relíquia histórica ficasse por aqui por 4 meses. O coração, conservado há quase dois séculos, está aos cuidados da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa e da municipalidade da cidade do Porto, que, com resistência, fizeram a concessão por prazo menor.

    Avião da FA brasileira o trará em 22 de agosto, devendo permanecer entre nós até 8 de setembro. Excesso de zelo? Medo de que um coração que a maior parte da vida bateu por aqui não queira voltar?

    Não quero pensar com a cabeça dos cuidadosos guardiões do coração de Pedro, mas talvez eles nos vejam como um Zé Carioca, aquele velho personagem do Walt Disney, simpático, engraçado, mas ……

    Como cuidamos do nosso acervo cultural, só para lembrar:

    Incêndio do Museu Nacional (2/9/2018, perda incomensurável):

    Incêndio do MAM, Museu de Arte Moderna RJ (8/7/1978 – perda de obras de Salvador Dali, Joan Miró, Picasso, Henri Matisse, Rene Magritte, Portinari e Di Cavalcanti)

    Roubo e destruição da Taça Jules Rimet, comemorativa do tricampeonato de futebol (20/12/1983).

    Incêndio do Museu da Língua Portuguesa (21/2/2015 SP)

    Tentativa de venda do Palácio Gustavo Capanema RJ (recente – arquitetura modernismo)

    Que por aqui se cuide bem do coração do Pai da Pátria, Herói da Nação Luso-Brasileira.

    E que o devolvamos íntegro, como aqui há de chegar!

    (Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2022/08/o-coracao-do-nosso-pai.html)

    Portanto, todo o cuidado com o coração de D. Pedro I é pouco, pois a quadrilha PeTralha, chefiada pelo ex presidiário lula está em campo e sua “cumpanhêra”, “janja boca de garoupa” é macumbeira (segundo eles)!

  25. Miguel José Teixeira

    Durma com um barulho desses. . .

    . . .”Candidaturas com mais de uma pessoa ganham força a cada disputa nas urnas, com nove partidos com mandatos em vigor.”. . .

    “A força da coletividade”
    (Caderno Política, CB, 14/08/22)

    As candidaturas coletivas são uma ferramenta que vem ganhando força nas últimas eleições. Na disputa para o Legislativo deste ano, já foram lançados coletivos para brigar por vagas na Câmara e no Senado. O modelo, porém, não é regulamentado e não existe do ponto de vista legal. Especialistas em direito eleitoral e candidatos defendem a normatização legal.

    Segundo levantamento feito pela Frente Nacional de Mandatas e Mandatos Coletivos, entre 2018 e 2020, foram 28 candidaturas coletivas eleitas em todo o país, sendo duas delas para as assembleias legislativas de Pernambuco e São Paulo, e as outras 26 para câmaras municipais. No total, nas eleições de 2020, 250 coletivos foram lançados para disputar o cargo de vereador. Os mandatos coletivos em vigor hoje estão distribuídos entre nove partidos: PSol, PT, PCdoB, PV, PSB, Rede, PDT, Cidadania e Avante.

    O mecanismo é visto como uma forma de eleger candidatos que, de outra forma, não conseguiriam chegar ao Legislativo. Um dos principais entraves para as campanhas é o custo. O estudo Quanto Custa Ganhar uma Eleição?, divulgado em março deste ano pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), avalia que o valor médio das campanhas vitoriosas ao Senado é de R$ 2,1 milhões, de R$ 1,3 milhão para a Câmara e de R$ 373 mil para as assembleias legislativas estaduais.

    A modalidade de candidatura também é vista como uma forma de ampliar a participação de seus membros junto às instituições e ao próprio eleitorado. “Uma candidatura coletiva composta por mais de um membro, além de seu programa, tem a capacidade de ter mais capilaridade para acompanhar e mobilizar a sociedade, trazendo agilidade à gestão”, disse Marcos Vieira, pré-candidato à Câmara dos Deputados pelo coletivo Bancada Anticapitalista, composta ainda por Karen Rezende, Deborah Lorenzo e Renato Assad.

    “Ela permite, por exemplo, que seus membros possam se dividir para acompanhar de perto processos e atuar em frentes específicas, como no caso das pautas de gênero e raciais, por exemplo. Esse formato impede, de certa forma, prestígio político ao não estarem centradas na figura de um único representante”, afirmou Marcos.
    Outro benefício do modelo é contornar a obrigatoriedade de filiação partidária para ocupar cargos no Legislativo. Embora o registro oficial da candidatura precise estar ligado a uma legenda, os demais membros do coletivo podem representar movimentos apartidários. Por ser uma alternativa ao modelo político tradicional, a candidatura coletiva é utilizada em sua grande maioria por movimentos de esquerda.

    Os dois mandatos coletivos em vigor atualmente em assembleias legislativas são o coletivo Juntas Codeputadas, em Pernambuco, e o Mandata Ativista, em São Paulo. Ambos são registrados pelo PSol e foram eleitos em 2018. “São tentativas de viabilizar a participação popular e expandir o conceito de representação política, tudo o que os partidos hegemônicos querem evitar”, avalia Marcos.

    Regras
    A grande questão das candidaturas e mandatos coletivos é que, juridicamente, eles não existem. “A falta de regulamentação impõe algumas questões. No material de campanha podem sair todos, ou só o candidato registrado? No horário eleitoral gratuito podem sair todos ou só o registrado?”, explica o especialista em direito internacional, constitucional e eleitoral Acacio Miranda da Silva Filho. “São todos aspectos a serem discutidos, uma vez que as candidaturas coletivas são realidade.”
    Neste ano, a novidade é que o Tribunal Superior Eleitoral autorizou a menção do nome da candidatura coletiva nas urnas, junto com o do membro oficialmente registrado como candidato.

    Durante a sessão que deliberou sobre o tema, o ministro Edson Fachin declarou que “a candidatura coletiva representa apenas um formato da promoção da candidatura que permite à pessoa destacar engajamento social e coletivo”. Por sua vez, o ministro Carlos Horbach ressaltou que esse modelo de candidatura não existe do ponto de vista jurídico.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/08/14/interna_politica,372078/a-forca-da-coletividade.shtml)
    . . .
    Se eu tentasse entender
    Por mais que eu me esforçasse eu não conseguiria
    . . .
    O Menestrel Oswaldo Montenegro:

    https://www.youtube.com/watch?v=_68al8iYT14

  26. Miguel José Teixeira

    Na mosca

    “Uma carta ‘pela democracia’ que reúne artistas com saudades da Lei Rouanet, sindicatos com saudades do imposto sindical, bancos com saudades das taxas de transferência e defensores de ditaduras socialistas, todos com saudades do ladrão, vale menos que esse pastelzinho de vento” (Presidente Jair Bolsonaro)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/08/14/interna_politica,372074/mais-criticas-a-carta.shtml)

    Faltou dizer:

    Togadões com saudades de transferência$ em paraísos fiscais; empresas jornalísticas com saudades da bilionária verba publicitária; magníficos reitores que distribuíram “a la vontê” o tal título de honoris causa com saudades dos cofres públicos e incautos com saudades de serem enganados.

    Brasil, à espera do menos ruim!

  27. Miguel José Teixeira

    Portanto, diga NÃO aos candidatos que são ex presidiários!

    . . .”Não deve haver perdão para a maculação da ética pública. Em tempo algum, sob pena de ficarmos num ciclo perverso e inútil de elegermos e condenarmos políticos, numa sequência insana, em que o cidadão acaba sendo o único prejudicado.”. . .

    “Mariposas e políticos”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, CB, 14/08/22)

    Assim como no prenúncio das chuvas os formigueiros se abrem liberando as mariposas que saem voando em bandos em direção à luz do céu ou dos candeeiros, a cada quatro anos, milhares de candidatos a cargos políticos saem de seus redutos e alçam voo em direção aos eleitores. É a natureza e a força das estações renovando o mundo em volta. Há, no entanto, nessa comparação singela, a pequena diferença de propósitos entre o voo das mariposas e dos candidatos.

    Enquanto os insetos buscam dar continuidade à espécie, seguindo os ditames irreversíveis do instinto, os candidatos, dos mais de 30 formigueiros políticos, que infestam a terra Brasil, vão em revoada em busca de oportunidades, negócios e projetos pessoais, impelidos por forças incontroláveis, nascidas nas profundezas do ego imenso, que alimentam.

    Do mesmo modo que as formigas, que se perdem ao criarem asas, os candidatos, fossem eles apanhados na boca do formigueiro, antes de empreenderem seus voos, nenhum saberia responder quais projetos tem para melhorar a realidade dos cidadãos. Essas e outras dúvidas ficarão a cargo dos técnicos em marketing político, que ensinarão aos candidatos o que devem repetir em público. Assim, não surpreende que, tão danosa quanto a formiga é para a lavoura, a maioria dos candidatos, alheios à realidade em volta, acaba se tornando, ele também, um predador capaz não só de aniquilar os recursos públicos, como de provocar todos os tipos de danos aos cidadãos, usando os cargos obtidos para proveito próprio.

    Ao menos fica o consolo de que, para as formigas, existem as opções dos formicidas e de várias marcas de venenos e defensivos, alguns, inclusive, por suas composições, prejudiciais aos seres humanos. Para os políticos, que ao longo dos mandatos, vão, invariavelmente, estampar uma série sem fim de páginas dos noticiários, por práticas indevidas e outros crimes contra o erário, os remédios ou defensivos estão cada vez mais inócuos, devido à desidratação de muitas leis contra a corrupção, como é o caso da Lei de Improbidade Administrativa e outras.

    Aqui, na capital, tornada, infelizmente, uma região aberta à representação política, os casos de corrupção e desvios do dinheiro público se repetem, numa dança monótona e sem solução. Devido ao afrouxamento das leis, as possibilidades de impunidade são infinitas de recursos e outros instrumentos jurídicos. São as novas saúvas a confirmar e a alterar predição de Monteiro Lobato de que ou a gente acaba com esse tipo de político predador, ou ele vai acabar com Brasília e com o Brasil.

    Do mesmo modo que o lavrador previdente não tolera a presença de uma saúva sequer, também o eleitor, posteriormente, e a justiça como prevenção, não deveriam aceitar, de modo algum, a presença desses predadores, mesmo que tenham cumprindo pena, ou, principalmente, por isso. Tão necessária quanto a renovação de nomes, é a renovação e a valorização da ética pública. Não deve haver perdão para a maculação da ética pública. Em tempo algum, sob pena de ficarmos num ciclo perverso e inútil de elegermos e condenarmos políticos, numa sequência insana, em que o cidadão acaba sendo o único prejudicado.

    Talvez seja por isso que as eleições coincidem com a chegada das chuvas na capital, quando ocorre a revoada de mariposas. Aos mais políticos, a lei rigorosa e sem misericórdia. Aos bons, que se reproduzam aumentando o número da espécie.

    A frase que foi pronunciada
    “Vidro, porcelana e reputação são facilmente quebrados e nunca bem remendados.” (Benjamim Franklin)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/08/14/interna_opiniao,372100/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  28. Miguel José Teixeira

    Não será por falta de avisos

    . . .”Mas ainda é possível virar esse jogo. Basta que a sociedade repudie os populistas, os aventureiros, os que flertam com autoritarismo e golpe, os que acreditam que o Estado é um puxadinho de seus currais.”. . .

    “O debate que o Brasil precisa”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 14/08/22)

    A campanha eleitoral começa efetivamente nesta terça-feira num clima de grande polarização. Chegou a hora de os candidatos que pleiteiam a Presidência da República e cargos no Legislativo apresentarem suas propostas para o Brasil. Nunca se precisou tanto que aqueles que se submeterão ao escrutínio das urnas se engajem em um debate construtivo que priorize as demandas reais da sociedade. Temas como a fome, a miséria, a inovação tecnológica, o crescimento econômico, a estabilidade política e, sobretudo, a democracia, são vitais para que se construa uma nação mais justa. O Brasil está dividido demais.

    Não se pode centrar a campanha em ataques aos adversários, na disseminação de fake news, no aprofundamento do fosso que separa ricos e pobres, no enfraquecimento das instituições, na violência. Há pelo menos uma década o Brasil não sabe o que é estabilidade política e econômica. Os sobressaltos são constantes. Não há previsibilidade. A opção daqueles que deveriam dar o exemplo é pelo confronto. Não por acaso, o retrocesso impera. O tecido social está sangrando, a intolerância virou regra, a pobreza se espalha, o capital se acanha e a inflação inferniza os mais vulneráveis.

    O debate, é visível, empobreceu. A renovação política não aconteceu. Os velhos caciques permanecem dando as cartas, divididos em polos de acordo com seus interesses. O objetivo não é construir um Brasil melhor, mas garantir nacos do poder. Querem continuar sugando o Estado, enquanto os que mais precisam do setor público são jogados à própria sorte. Para que tudo se mantenha como está, os velhos coronéis, fardados ou não, sancionam arroubos autoritários e uma rede de mentiras. É o vale-tudo por orçamentos secretos e benesses em contracheques mensais de milhões de reais, enquanto miseráveis se engalfinham por restos de comida.

    O Brasil necessita de serenidade. Votar é um ato cívico, que permite aos eleitores optarem por aqueles que melhor lhes representam. Escolhas erradas são compreensíveis, mas insistir nos erros custa caro. Por isso, cobrar propostas construtivas dos candidatos é um dever, uma obrigação. Não há mais espaço para se deixar levar por promessas fáceis, por aventureiros, por aqueles que não compartilham do respeito às leis e aos limites da Constituição.

    Neste domingo de Dia dos Pais, é um momento oportuno para que o bom senso prevaleça e a solidariedade saia das palavras para as ações. É hora de se repensar que Brasil a maioria da população deseja. Divergências políticas não podem se transformar em violência. Todos têm o direito de ter a própria opinião. A polarização que assusta a todos deve sair de cena, e o entendimento prevalecer. Não será em um ambiente de ódio que o país terá a consciência necessária para definir seu futuro, que, infelizmente, sempre fica para depois.

    O Correio, como sempre, dará sua contribuição para que o debate seja construtivo e dentro das regras democráticas. No próximo dia 18, reunirá os principais candidatos ao Governo do Distrito Federal para apresentarem suas propostas. É uma oportunidade para que os eleitores da capital do país possam avaliar aqueles que realmente estão comprometidos com o bem-estar da população e com projetos que levem ao crescimento econômico, a mais empregos, ao aumento da renda, a um sistema de saúde melhor, a uma educação de qualidade, a um quadro de segurança adequado. O DF, como todo o país, sofre com a miséria, o desemprego, a violência, o descaso.

    Até agora, tudo o que se viu na pré-campanha foi na direção contrária ao que se espera de um pleito regido pela normalidade. Mas ainda é possível virar esse jogo. Basta que a sociedade repudie os populistas, os aventureiros, os que flertam com autoritarismo e golpe, os que acreditam que o Estado é um puxadinho de seus currais. O Brasil é um país plural, diverso, cheio de oportunidades, repleto de lutadores que dão orgulho a cada esquina. Que a disputa oficial que começa na terça-feira seja no mais alto nível. Certamente, todos serão vitoriosos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)

  29. Miguel José Teixeira

    “A Carroça Vazia”
    (Esopo)

    Num certo dia, um pai convidou o filho para irem de Maratona a Atenas a pé. O filho aceitou com entusiasmo, e disse:
    – Que bom! Meu querido pai, quem sabe se não vejo os ilustres sábios a discursarem na ágora de Atenas.
    E foram caminhando, depois de um certo tempo, pararam para descansar debaixo de frondosas árvores a beira de um riacho. Se fartaram de beber água e descansaram sob as sombras ouvindo as melodias dos pássaros. Nesse ínterim, também se ouvia um barulho. O menino apurou os ouvidos e disse:
    – Esse barulho deve ser de uma carroça.
    – Isso mesmo, disse o pai do menino. É uma carroça vazia…
    O filho perguntou ao pai:
    – Papai, como o senhor pode saber se a carroça está vazia se ainda não a vimos?
    Então disse o pai:
    – Ora, é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz.
    O menino virou adulto, e quando ele via uma pessoa falando demais, inoportuna, se intrometendo nas conversas dos outros, tinha a impressão de ouvir a voz do pai dizendo: “Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho.”

    Moral da história:
    “Quem muito fala, muito erra.

    (Extraído de https://www.pensador.com/frase/NjI0MDk/). Porém é de domínio público. É o primeiro texto que me agarrei quando cheguei em Brasília em 2000. O que tem de “carroça vazia” por aqui. . .
    Texto semelhante também pode ser lido no espetacular restaurante “Engenho do Vale” em Ilhota, onde, pelo menos uma vez por ano saboreio a melhor alcatra da Região.

    Feliz “Dia dos Pais”!

  30. Miguel José Teixeira

    A raposa e o hebdomadário diário

    “Um semanal diário”
    (Coluna CH, DP, 14/08/22)

    O diretor do semanário mineiro O Debate, Osvaldo Nobre, encontrou casualmente em Belo Horizonte o deputado José Maria Alkimin.

    A velha raposa política não perderia a chance de fazer média: “Excelente o seu jornal. Leio-o todos os dias.”

    Nobre observou, com ironia: “Mas o jornal é semanal, deputado”.

    Alkimin respondeu, rápido no gatilho: “Para você, que o faz uma vez por semana, porque, para mim, que o leio todos os dias, é diário mesmo!”

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/distancia-lula-bolsonaro-e-a-menor-desde-junho)

  31. Miguel José Teixeira

    Modus operandi dos PeTralhas

    “Só pensa naquilo”
    (Coluna CH, DP, 14/08/22)

    Para Lula, Bolsa Família era “distribuição de renda” e o Auxílio Brasil, com o triplo do valor, é “distribuição de dinheiro”.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/distancia-lula-bolsonaro-e-a-menor-desde-junho)

    Quando o FHC, 3º melhor presidente que já tivemos (os outros 2 foram GV e JK) ampliou o leque dos programas sociais, os PeTralhas grunhiram que tratava-se da maior compra de votos nuncaantesvistanessepaís!

    No “pudê”, os PeTralhas reuniram os programas sociais que já existiam e deram-lhe o nome de Bolsa Família. . .

    As únicas inovações que os PeTralhas trouxeram para a administração pública, foram o “mensalão” e o PeTrolão”!

    O resto é narrativa para pegar incautos.

  32. Miguel José Teixeira

    Então, o capitão zero zero resgatou o principal “general eleitoral”!

    . . .”Em outras palavras, o que leva o povo a lutar nas ruas é seu instinto mais selvagem de preservação, herdado ainda dos tempos da caverna. Nesse caso, se a recuperação da economia continuar nesse passo ascendente, com a diminuição nos preços dos alimentos, as chances de retorno ao passado são bem menores.”. . .

    “Não é carta, estúpidos. É a economia”
    (Circe cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, CB, 13/08/22)

    De acordo com o Banco Central, o mais credenciado porta-voz das finanças deste país, há sinais fortes e consistentes de que a economia nacional está entrando em espiral de crescimento, com o Produto Interno Bruto (PIB) experimentando uma variação positiva, saindo de uma previsão pessimista de zero para uma nova projeção em torno de 2,05%. Trata-se de um salto para frente que vem surpreendendo muitos economistas, mesmo do governo. Quem, no entanto, parece desanimado com esses novos números é o pessoal que cuida dos programas econômicos dos candidatos da oposição.

    A recuperação econômica caiu sobre essas equipes como um balde de gelo e já provoca reflexos também nos números apresentados pelas pesquisas de opinião, que mostram agora um crescimento acentuado na confiança no atual presidente.

    Há muito, os historiadores e outros sociólogos constataram que o povo ou a vontade popular imanente só é abalada, de fato, pelo fator fome. A fome e suas irmãs siamesas a miséria e a escassez têm sido, ao longo da existência humana, o moto-perpétuo das revoluções, tudo dentro de uma antiga noção fatalista: se vamos morrer mesmo de fome, lenta e dolorosamente, melhor então morrer logo por um ferimento de bala, instantâneo e decisivo. Em outras palavras, o que leva o povo a lutar nas ruas é seu instinto mais selvagem de preservação, herdado ainda dos tempos da caverna. Nesse caso, se a recuperação da economia continuar nesse passo ascendente, com a diminuição nos preços dos alimentos, as chances de retorno ao passado são bem menores.

    Em 1993, George Bush, então presidente dos Estados Unidos, era o favorito, quase absoluto para se reeleger. Sua recondução ao cargo era quase certa. Havia apenas um detalhe entre sua nova vitória e a realidade. Naquele período, os EUA enfrentavam uma preocupante recessão econômica, agravada pela guerra do Golfo. Foi num cenário assim que o marqueteiro James Carville, trabalhando para um desconhecido e pouco popular candidato do Arkansas, de nome Bill Clinton, instigou-o a bater em seu adversário, tendo como mote a recessão, que inquietava os americanos. Com a frase: “É a economia, estúpido”, dirigida a Clinton, Carville ensinou o caminho das pedras que levou seu cliente para a Casa Branca.

    De fato, não há como negar, a população brasileira, assim como outras e outras partes do planeta, enxergam as eleições como uma feira, onde os clientes acabam sendo atraídos para a banca, onde o feirante promete mais vantagens e preços melhores. O resto é prosa ou prosopopeia. Nesse sentido, cabe a discussão sobre a chamada Carta em Defesa da Democracia, um libelo que serviu como elemento aglutinador das oposições ao atual governo e acabou se transformando em propaganda das oposições.

    Os marqueteiros desse documento esqueceram de substituir as frases de efeito e de retórica, por um programa econômico e realista, capaz de empolgar as massas. O povo não se interessa por libelos, sejam de esquerda ou direita. O libelo do povo está nas gôndolas dos supermercados, recheados de produtos de boa qualidade e a preços honestos, acessíveis e baixos. Fica aqui a lembrete: é a economia, estúpidos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/08/13/interna_opiniao,372028/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  33. Miguel José Teixeira

    “Se tu disch!”

    . . .”Que Tite, o melhor técnico brasileiro, esteja atento às cascas de banana. “. . .

    “Como perder a Copa em 99 dias”
    (por Marcos Paulo Lima, CB, 13/08/22)

    Faltam menos de dois dígitos para a abertura da Copa entre Catar e Equador, em 20 de novembro, às 13h (de Brasília) no Al-Bayt — arena em forma de tenda árabe erguida no primeiro país do Oriente Médio a receber o Mundial. Na contagem regressiva para a quinta tentativa de bordar a sexta estrela no peito, lembro como o Brasil sabotou o hexa 99 dias antes das últimas quatro edições.

    Em 2006, o Brasil desembarcou na Alemanha como favoritaço. Era o campeão vigente do Mundial, da Copa América 2004 e da Copa das Confederações 2005 com um recital de 4 x 1 contra a Argentina. Parreira contava com o último grande elenco. Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Adriano, Ronaldo, Cafu e Roberto Carlos. Tinha reservas de luxo: Juninho Pernambucano, Robinho e Fred.

    O céu de brigadeiro foi abalado por turbulências na pré-temporada. Ronaldo e Adriano se apresentaram em mau estado físico. O acesso aos jogadores nos treinos, em Weggis, virou circo. A França eliminou o Brasil por 1 x 0.

    Em 2010, faltou sensibilidade a Dunga. O técnico ignorou Neymar e Ganso. Eles seriam calouros na Copa, mas poderiam ser trunfos em apuros como a queda diante da Holanda. Dunga caiu abraçado com um grupo hermeticamente fechado depois dos títulos da Copa América 2004, do primeiro lugar nas Eliminatórias e da virada de 0 x 2 para 3 x 2 contra os Estados Unidos na final da Copa das Confederações 2009.

    Veio a Copa de 2014, no Brasil. Depois de Mano Menezes fazer o trabalho sujo de renovação e ser demitido pela CBF, Luiz Felipe Scolari montou uma Seleção a toque de caixa para ganhar a Copa das Confederações em 2013 por 3 x 0 contra uma Espanha campeão mundial e bi da Eurocopa.

    O time parecia pronto. A cabeça do elenco, não. Não havia plano para fortalecer o grupo mentalmente a fim suportar a pressão de jogar em casa 64 anos depois do Maracanazo de 1950. A fragilidade psicológica apareceu no 0 x 0 com o México, no Castelão; na vitória nos pênaltis contra o Chile nas oitavas, no Mineirão; e atingiu o ápice no 7 x 1.

    A campanha na Copa da Rússia, em 2018, também começou a ser perdida 99 dias antes do início. Tite herdou de Dunga uma Seleção à beira do caos. Competente, foi do sexto lugar ao título simbólico das Eliminatórias. Algumas exibições arrancaram suspiros. O técnico se perdeu justamente na reta final. Como se não bastasse a lesão de Daniel Alves antes da lista final, titulares como Neymar e Renato Augusto sofriam com lesões. Ambos jogaram no sacrifício.

    As últimas quatro Copas devem servir de lições para as pretensões do Brasil a partir de 24 de novembro, na estreia contra a Sérvia. De 2006 para cá, a Seleção provou quatro vezes que nem sempre um trabalho irretocável no ciclo de quatro garante o título. É possível colocar tudo a perder na reta final. Faltam 99 dias para a Copa. Que Tite, o melhor técnico brasileiro, esteja atento às cascas de banana.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/08/13/interna_opiniao,372032/como-perder-a-copa-em-99-dias.shtml)

  34. Miguel José Teixeira

    Será que Mulher vota em Mulher?

    . . .”Para as eleições de outubro, a participação feminina foi estimulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).”. . .

    “Mulheres na corrida eleitoral”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 13/08/22)

    Em 2018, 280 mulheres e 160 candidatos LGBTQIA+ foram eleitos para ocupar as cadeiras dos legislativos estaduais e federal. Um resultado surpreendente para os padrões de um Brasil machista, homofóbico, misógino e racista, mas muito longe de garantir equidade entre os gêneros. Na Câmara dos Deputados, elas ocupam 77 das 513 vagas. No Senado Federal, apenas 12 das 81 cadeiras. Uma baixa representatividade, quando somam 52% da população brasileira.

    Neste ano, as surpresas poderão ser bem maiores. Entre os 156,4 milhões de eleitores, elas somam 53% (83,4 milhões), e os homens, 47% (74 milhões). Assim como o público LGBT , as mulheres estão organizadas para chegar às instâncias de poder, tanto no cenário estadual quanto federal. No campo feminino, as pretas e pardas são maioria e estão ávidas por ocupar os espaços de decisão, a fim de influenciar e reverter as atuais regras do jogo, em que homens brancos impõem as políticas públicas — em grande parte dissociadas das necessidades da população — seja na economia, seja no social.

    Em 522 anos, a hegemonia masculina, o patriarcalismo, o machismo e a falsa superioridade intelectual dos homens brancos não conseguiram colocar o Brasil entre as nações mais desenvolvidas. O país chegou ao século 21 patinando na saúde, na educação, nos avanços tecnológicos, na segurança pública, no trabalho. Não há política de bem-estar para sociedade. Ainda há quem, vergonhosamente, explore a mão de obra escrava, um crime de lesa-humanidade e impune quatro séculos atrás, para elevar os lucros.

    As grandes fortunas foram construídas pelo aumento da miséria, diferentemente de países civilizados, que se desenvolveram por meio de avanços coletivos na qualidade de vida, com políticas que privilegiaram a educação de todas as camadas da sociedade e se pautaram pela equidade e menos desigualdades socioeconômicas. Consolidaram democracias e se tornaram potências reconhecidas pelo mundo.

    Para as eleições de outubro, a participação feminina foi estimulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em junho último, a Corte desenvolveu a campanha Mais Mulheres na Política 2022, veiculada em todos os meios de comunicação. As alterações nas regras eleitorais também exigiram que os partidos garantissem 30% das candidatura às mulheres; assegurassem 30% do fundo eleitoral para custar a campanha das candidatas; ocupassem 30% dos horário eleitoral; e 5% dos recursos à promoção delas na política.

    As mulheres, principalmente as negras, estão se organizando para ingressar na política, decididas a combater o racismo em todas as suas expressões, as diferentes formas de violência, entre elas a sexual. Para isso, contam com apoio de organizações sociais, como o Instituto Marielle Franco, para construir as campanhas eleitorais.

    Elas pretendem protagonizar a reconstrução de um Brasil diferente, em que o bem-estar social prevaleça sobre interesses econômicos de grupos que pouco ou nada contribuem para o crescimento do país. Reivindicam políticas essenciais para as mudanças, como educação, saúde, segurança, moradia e avanços trabalhistas. Querem um país sem fome e sem miséria, e políticas públicas transformadoras que coloquem Brasil, efetivamente, no século 21.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/08/13/interna_opiniao,372031/mulheres-na-corrida-eleitoral.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou:

    “As grandes fortunas foram construídas pelo aumento da miséria,”. . .

    E a miséria levou a Nação Brasileira ao estado deplorável em que se encontra, onde, em síntese, a vida humana foi banalizada!

  35. Miguel José Teixeira

    Com a corrupção forte, “nóis” garante a tal da democracia!

    “Orçamento secreto deu R$ 8,9 milhões a cidade de aliado de Lira alvo da PF…”
    (por Eduardo Militão e Camila Turtelli, do UOL, em Brasília, 13/08/22)

    “Alvo de operação da Polícia Federal nesta semana, a prefeitura da cidade alagoana de Rio Largo, controlada por um aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), recebeu R$ 8,9 milhões em recursos do orçamento secreto para o Fundo Municipal de Saúde do município em junho, pouco antes do prazo limite estipulado pela lei eleitoral.”. . .

    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/08/13/rio-largo-arthur-lira-policia-federal-portarias-ministerio-saude-emendas.htm)

  36. Miguel José Teixeira

    Alô, “janja boca de garoupa”!

    “Político ostentação”
    (por Cláudio Humberto, Coluna do CH, DP, 13/08/22)

    Morando em bairro de milionários, em São Paulo, Lula diz – em vídeo – que a classe média “ostenta muito” e que não precisa de mais de uma TV por família.

    Todos têm o direito de exibir o que quiserem, até porque não roubaram os cofres públicos, como certos meliantes da política.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/desemprego-e-maior-onde-pt-e-psb-governam)

  37. Miguel José Teixeira

    Eis mais um resultado da jurássica esquerda tupiniquim, que tem como hábito, matar a vaca para acabar com os carrapatos.

    “Brasil tem desemprego de 9,3% e estaria melhor, não fosse por Bahia e Pernambuco, governados por PT e PSB há anos, com taxas de 15,5% e 13,6%.”

    “Desemprego é maior onde PT e PSB governam”
    (por Cláudio Humberto, Coluna do CH, DP, 13/08/22)

    O desemprego no Brasil segue em queda, agora de 1,8 ponto no segundo trimestre, fixando-se em um dígito (9,3%), e só não caiu mais em razão da alta desocupação na Bahia, Estado governado pelo PT há anos, com 15,5%, e Pernambuco, há 16 anos nas mãos de governadores do PSB, o Partido Socialista Brasileiro, que registra 13,6% de desempregados. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (12).

    Pleno emprego
    Os melhores indicadores estão em Santa Catarina, governada pelo partido Republicanos: 3,9%. O pleno emprego se situa entre 4% e 6,4%.

    Mandando bem
    Também se situam na fixa que os economistas classificam de pleno emprego o Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).

    Carteira assinada
    O setor privado assinou carteira de 73,3% do pessoal, com destaque para Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%).

    Os três piores
    O pior desempenho em carteiras assinadas ocorreu no Piauí, governado pelo PT (46,6%); Maranhão, do PSB (47,8%) e Pará, do MDB (51,0%).

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/desemprego-e-maior-onde-pt-e-psb-governam)

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