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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXXXVIII

59 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXXXVIII”

  1. Miguel José Teixeira

    “Só pra inticar”, como diria o saudoso HB:

    “Exército Brasileiro – Braço Forte e Mão Amiga”
    E o braço forte? Abarrotado de relógios!
    E a mão amiga? Abarrotada de anéis!
    E o pescoço dos milicos adestrados pelo capitão zero zero? À espera do colar de sisal!

    O que o capitão zero zero tentou fazer contigo, Guarda da Pátria?

    “Nós somos da Pátria a guarda
    Fiéis soldados
    Por ela amados
    Nas cores de nossa farda
    Rebrilha a glória
    Fulge a vitória”
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=ckT4kk293lA

  2. Miguel José Teixeira

    E a poióca do haddad, hein?

    Segundo o “probo” ciro nogueira, PI, Presidente do PP, ao anunciar o PAC 3 antes da aprovação do novo marco fiscal, lula transformou-o “em comédia”!

    Matutando bem. . .

    A poióca do haddad está mesmo com pinta de tragédia!

  3. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 12/08/23)

    …novo PAC soa como novo Chevette.

    Matutanto bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Ufffa!!! Já imaginaram se soasse como novo galaxie?

  4. Miguel José Teixeira

    Mas o foco da mídia é São Paulo!

    “Governador do Ceará é cobrado por onda de terror”
    (coluna CH, DP, 12/08/23)

    O caos instaurado no Ceará chama atenção no cenário nacional, após três homicídios registrados na periferia de Fortaleza, que testemunha há uma semana um verdadeiro combate armado de facções criminosas. Para o vereador Pedro Matos (PL), o governador Elmano de Freitas (PT), que mais uma vez estava em Brasília durante a semana, precisa voltar ao estado e impor ordem contra a “onda de terror”. “É o momento de defender o povo cearense, que está sob ataque”, cobrou o vereador.

    Avalanche
    Além dos homicídios, ao menos quatro carros foram incendiados na região da capital cearense. Trocas de tiros têm sido frequentes.

    Constituição ferida
    Com escolas fechadas e transporte desviado, “o direito de ir e vir previsto em nossa Constituição não está sendo garantido”, protesta Matos.

    Espelho federal
    Nos primeiros quatro meses de governo, o petista Elmano já havia viajado mais de vinte vezes só a Brasília. Total de 30 dias fora do estado.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/julho-registra-maior-destruicao-da-amazonia-no-ano)

  5. Miguel José Teixeira

    Óh, meu rei! Enquanto isso o governo estadual baiano compra e revende fábricas de veículos. . .

    . . .”Nenhuma polícia estadual mata mais e nenhum estado tem tantas mortes violentas em tantos estratos da sociedade como a Bahia.”. . .

    “Crusoé: A polícia mais mortal do país, no estado mais mortal do país”
    (Redação, O Antagonista, 11/08/23)

    No início de agosto, o governo de São Paulo foi bombardeado por críticas à Operação Escudo, conduzida pela Polícia Militar contra o crime organizado no litoral do estado. Enquanto isso, outra operação, igualmente sangrenta, era protagonizada pela PM da Bahia. Os números são ainda mais assustadores: foram 31 mortes durante uma única semana, contra 16 em território paulista. Pouco se ouviu a respeito da atuação do governo baiano. São Paulo tem à frente Tarcísio de Freitas, associado ao bolsonarismo. Quem comanda a Bahia é Jerônimo Rodrigues, do PT.

    O PT ocupa o Palácio de Ondina, sede do governo da Bahia, há 16 anos. Nomes da cúpula do governo de Lula, como o hoje líder do governo no Senado Jaques Wagner (2007-2015) e o ministro-chefe da Casa Civil Rui Costa (2015-2023) solidificaram as bases do partido no estado, hoje comandado por Rodrigues.

    Erros em sequência do partido na condução da política de segurança pública, que para especialistas continuam sendo repetidos, colocaram os 14 milhões de baianos na mira do crime. Há três anos o estado carrega a pecha de ser o mais violento do país, segundo os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Em 2022, foram registrados 6.659 assassinatos na Bahia.

    A resposta da polícia também preocupa…

    Leia mais: https://crusoe.com.br/edicoes/276/a-pm-mais-mortal-do-pais-no-estado-mais-mortal-do-pais/

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/crusoe-a-policia-mais-mortal-do-pais-no-estado-mais-mortal-do-pais/?utm_medium=email&_hsmi=269987558&_hsenc=p2ANqtz–0H0rVpM2Qp3d-XeBP5rdicvSeP4u7In5ehv7fCLQfNTpu6E0lt_q9GDNHtss3sXHLo-kvgsX21IJqzXKKeaWzA9SDFQ&utm_content=269987558&utm_source=hs_email)

  6. Miguel José Teixeira

    . . .”No comando do governo do Maranhão, Dino falou muito e entregou pouco. O padrão parece se repetir no ministério da Justiça.”. . .

    “Crusoé: Flávio Dino, um ministro do barulho”
    (Redação, O Antagonista, 11/08/23)

    Uma das atividades a que Flavio Dino (PSB-MA) se dedica com maior afinco à frente do Ministério da Justiça é destilar malícia pela internet. No último domingo, 6, ele tuitou: “É absurdo que a extrema-direita esteja fomentando divisões regionais. Precisamos do Brasil unido e forte. Está na Constituição, no art 19, que é proibido ‘criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si’.Traidor da Constituição é traidor da Pátria”. Dino se referia ao governador de Minas Gerais, que havia discutido em uma entrevista a formação de um consórcio Sul/Sudeste para debater questões federativas como a reforma tributária. O ministro – que patrocinou a formação do Consórcio Nordeste, com o mesmo objetivo, quando governava o Maranhão – colaborou com a distorção da fala que já acontecia nas redes sociais, fomentando a fake news de que Zema adota um ponto de vista “xenófobo” e “separatista”.

    Cinco dias antes, depois de se negar a entregar à CPMI do 8 de Janeiro imagens dos prédios do governo no período das vandalizações, ele também tuitou uma resposta petulante, que irritou até mesmo o presidente da comissão, o deputado Arthur Maia (União-BA), que está longe de ser um radical de direita. Dino não se ateve à resposta burocrática que já havia dado (precisava pedir autorização ao STF), mas acrescentou que o pedido das imagens era apenas uma tentativa de “ficar inventando ‘fatos’ para encobrir tais verdades”. Não cabe ao ministro da Justiça ditar ao Congresso as linhas de investigação de uma CPI. Como se isso não bastasse, aquilo que já veio à tona sobre o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Gonçalves Dias, torna absolutamente legítimo o interesse no comportamento dos integrantes do governo que estavam no Planalto no 8 de Janeiro.

    Um microfone, é obvio, também deixa Dino excitado. No final do mês passado, ele…

    Leia mais: https://crusoe.com.br/edicoes/flavio-dino-um-ministro-do-barulho/

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/crusoe-flavio-dino-um-ministro-do-barulho/?utm_medium=email&_hsmi=269987558&_hsenc=p2ANqtz-8EU4PXYRCCuGjZP6faxNVgzjp64KgTx2vSa3_29fr1M3UHGbYakNPl7qEKHC1p-h6NsKO2UQBvcYANrK4Au6Bxujgitg&utm_content=269987558&utm_source=hs_email)

  7. Miguel José Teixeira

    . . .”Clima de apreensão toma a Polícia Federal, que reage à percepção de que delegados que atuaram na operação podem sofrer retaliação.”. . .

    “Crusoé: Os delegados da Lava Jato estão na mira de Lula”
    (Redação, O Antagonista, 11/08/23)

    “Vivemos tempos estranhos.” O desabafo, ao telefone, é feito por um dos delegados da Polícia Federal que integraram a equipe de investigação da Operação Lava Jato. Ele se refere ao temor de que, após a correição extraordinária da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e na 13ª Vara Federal de Curitiba, os policiais federais que atuaram na operação tenham entrado na mira do governo federal. Desde o ano passado, ex-integrantes da Lava Jato vêm sendo removidos para funções menores. Hoje, há um medo relacionado à abertura de investigações criminais e procedimentos administrativos contra eles, sob a justificativa de que cometeram “abusos” na passado.

    Surgiram logo no início do atual governo os primeiros indícios de que poderia haver represália contra agentes que atuaram nos inquéritos e diligências relacionados a Lula. No dia 23 de fevereiro, a convite de Andrei Passos, então recém-empossado diretor-geral da Polícia Federal, o delegado gaúcho Sérgio Eduardo Busato foi nomeado Delegado Regional Executivo da Superintendência Regional de Polícia Federal no Rio Grande do Sul. Pouco depois, em 3 de março, uma nova portaria desfez a nomeação. Busato foi impedido de assumir o cargo para o qual havia sido convidado pessoalmente por Andrei. Motivo: coubera a ele cumprir o mandato de soltura de Lula, em 2019. Na avaliação do presidente e do seu entorno, ele não agiu com a velocidade desejada.

    “Hoje eu estou numa delegacia de procedimentos não especializados, onde não se investiga crime organizado ou crimes financeiros”, diz Busato. “Eu captei o recado, sabe? Estou num lugar onde não há muito risco de incomodar. É como se tivesse virado uma onda. Decidiram que tudo que aconteceu na Lava Jato foi errado, sem exceção. E muita gente prometeu revanche.”

    Outro exemplo é o do delegado…

    Leia mais: https://crusoe.com.br/edicoes/276/os-delegados-da-lava-jato-estao-na-mira-de-lula/

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/crusoe-os-delegados-da-lava-jato-estao-na-mira-de-lula/?utm_medium=email&_hsmi=269987558&_hsenc=p2ANqtz-_n57pmyLvkmiit-PmsCC5ZEHIO1e087gud-EujMkeMRGrG28x9RnGLN_iW6KgNGtvmGAr-ZChU83ECqGjhP-v8kT1m8A&utm_content=269987558&utm_source=hs_email)

  8. Miguel José Teixeira

    . . .”Usando um boné aba reta, vice-presidente da República postou vídeo com celebração pelos 50 anos da criação do hip hop.”. . .

    “Mano Brownckmin tira o boné para o hip hop”
    (Redação, O Antagonista, 11/08/23)

    Geraldo Alckmin como você nunca viu. De boné com aba reta, o vice-presidente da República, que acumula o cargo de ministro da Industria e Comércio no governo Lula. postou um vídeo em seu perfil na rede social que até outro dia era conhecida como Twitter, para celebrar os 50 da criação do hip hop, na manhã desta sexta-feira (11).

    No começo do vídeo, ele ostenta o boné na cabeça, mas logo retira o acessório, dizendo que “tira o boné” para homenagear o estilo musical.

    “Hoje eu tiro o meu boné para o hip hop, em homenagem aos 50 anos de sua criação”, anuncia, em seu costumeiro tom ameno e metódico. “O hip hop nasceu no dia 11 de agosto de 1973, em uma festa, no Bronx, em Nova York. No Brasil, o hip hop floresceu nos anos [19]80. Movimento vibrante que ganhou o mundo, inspirou gerações, mudando a música, a dança, a arte. Poesia nascida das ruas, o hip hop segue forte”, descreve o vice-presidente.

    Para encerrar, o Alckmin homenageia todos os artistas do estilo musical que chamou como “forma de expressão política das periferias”.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/mano-brownckmin-tira-o-bone-para-o-hip-hop/?utm_medium=email&_hsmi=269987558&_hsenc=p2ANqtz–p3T1fpLmzrHxUU_vf1GsNwARwh_l7Tt-OC86ul5aQI-aJwWjBRu4iBHP8Ywv0GnBfkOurO5Z3mx4b4B2uZXQ_fYBsGw&utm_content=269987558&utm_source=hs_email)

  9. Miguel José Teixeira

    O velho probo e o novo PAC (em vermelho)!

    “O que faz mal ao Brasil não é gastar dentro do que arrecada. O que faz mal ao Brasil é um Dilma 3, PACs megalomaníacos que quebraram o Brasil, destruíram empregados acabaram com a economia”
    (Senador Ciro Nogueira, PI, presidente do PP)

    Leia-se: “compre-me, lula”!

  10. Miguel José Teixeira

    E a logo do novo PAC, hein?

    Tem vermelho na letra “C”!
    “C” de “CUmunismo”?
    “C” de “CUmpanhêru”?
    Não!!!
    “C” de contribuinte que está vermelho de raiva!

  11. Miguel José Teixeira

    Ó paí ó!

    “Por que a Ford escolheu vender a fábrica de Camaçari ao governo e não à BYD”
    (Jorge Moraes, Colunista do UOL, 11/08/23)
    . . .
    O que ouvimos das nossas fontes é que essa modalidade de venda é mais simples, uma vez que há muita complexidade em uma aquisição de grande porte.
    . . .
    A contribuição do Estado da Bahia para viabilização do empreendimento inclui a concessão de incentivos fiscais até 31 de dezembro de 2032, de acordo com a legislação tributária estadual.
    . . .
    (+em: https://www.uol.com.br/carros/colunas/jorge-moraes/2023/08/11/por-que-a-ford-escolheu-vender-a-fabrica-de-camacari-ao-governo-e-nao-a-byd.htm)

    Óh, meu rei! Aí tem crocodilagem!

    O poder executivo tem atribuição para comprar e revender fábricas?
    É mais fácil uma negociação entre o público e o privado do que entre empresas privadas?
    E quanto eu levo nisso?
    Cadê o quinzinho?

  12. Miguel José Teixeira

    A fome por escoadouros do erário graça na caravana do retrocesso!

    “Em construção há 4 décadas, Angra 3 será retomada”
    (Mercado S/A., CB, 11/08/23)

    O Brasil é pródigo em desperdiçar montanhas de recursos com obras que jamais são concluídas. Nos últimos dias, voltou à tona a discussão sobre Angra 3, a usina nuclear iniciada na década de 80, que teve sua construção interrompida em diversas ocasiões, inclusive por motivos de corrupção. Agora, o projeto deverá ser incluído na nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nas últimas quatro décadas, Angra 3 já consumiu R$ 10 bilhões em investimentos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/08/11/interna_economia,387854/mercado-s-a.shtml)

  13. Miguel José Teixeira

    Huuummm. . . “musculatura de liderança”!!!

    “Apostas para o STF”
    Os petistas têm dito em conversas reservadas que, a preços de hoje, o atual advogado geral da União (AGU), Jorge Messias, seria o nome para o Supremo Tribunal Federal (STF) no lugar de Rosa Weber. Porém, Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), tem mais musculatura de liderança.
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/11/interna_politica,387868/brasilia-df.shtml)

    Antigamente dizia-se é mais serviçal. . .

  14. Miguel José Teixeira

    . . .”Escritora, especialista em língua portuguesa e jornalista, Dad ensinou gerações a escreverem e a se comunicarem melhor. Libanesa, adotou a capital do país como sua cidade do coração.”. . .

    “Dad Squarisi, a professora de Brasília”
    (Mariana Niederauer e Severino Francisco, CB, 11/08/23)

    A generosidade e a destreza características dos maiores mestres acompanharam cada passo da carreira da escritora, professora de português e jornalista Dad Squarisi. De origem libanesa, Dad adotou o Brasil e Brasília como lar, e ensinou gerações a escrever e a se comunicarem melhor. A editora de Opinião do Correio morreu, ontem, aos 77 anos, na capital que amava e celebrava.

    Dad Abi Chahine Squarisi nasceu em Chekka, capital do Líbano, em 1946. A família se mudou para o Brasil depois de o pai perder a luta pela independência libanesa. Antes disso, Dad morou em países como França, Espanha e Argentina, o que lhe permitiu aprender diversas línguas. Além do português e do árabe, ela dominava o francês, o inglês e o espanhol. “Eu sai do Líbano com 6 anos, meus pais foram exilados, saíram na expectativa de voltar logo”, contou Dad ao Podcast do Correio na ocasião dos 63 anos de Brasília.

    “Tanto que minha mãe tinha sete malas e só abria uma para as nossas urgências de roupas. Fui aprendendo línguas, era pequena, mas me comunicava com relativa facilidade no francês e no espanhol. Ao chegar ao Brasil, eu tinha 8 anos e meus colegas tinham 7. Embora não soubesse muito do português, era alfabetizada em francês. Fiquei como a professora dos meninos. Nunca fizeram bulling comigo, porque respeitaram a minha competência.”

    O primeiro estado em que viveu no país foi o Rio Grande do Sul. Como tinha problema de asma grave, o médico recomendou a mudança para um local seco, e os pais escolheram Brasília, em 1968. Na capital, ela cursou letras na Universidade de Brasília (UnB) e atuou como professora no Instituto Rio Branco (IRBr) por mais de uma década, antes de passar no concurso para consultora legislativa do Senado Federal.

    Há 30 anos, foi convidada pelo então diretor de Redação do Correio Braziliense, Ricardo Noblat, para revisar a primeira página do jornal. “Noblat falava que se o leitor visse um erro na capa do jornal, desistiria de comprá-lo”, lembrou Dad. Poucos anos depois, tornou-se editora de Opinião.

    Sua qualificação era tamanha que a então revisora tinha carta-branca para mudar as chamadas da capa de forma a garantir o entendimento. “Se o leitor não entende o que noticiamos, não é porque lhe falta conhecimento. O erro é nosso. Precisamos saber como escrever, para que todos entendam”, disse, reforçando um ensinamento que semeou durante toda a vida.

    Em 1994, ela passou a assinar a coluna Dicas de Português, com data marcada para terminar. Serviria apenas para orientar os mais de 30 mil candidatos inscritos naquele ano no concurso do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Passado o concurso, a coluna teria decretado o seu fim. Mas os leitores não deixaram. A coluna fez tanto sucesso que passou a ser publicada sem interrupção.

    Dad constituiu um caso raro de celebridade construída apenas pelo jornal impresso. Era reconhecida em filas de banco, restaurantes, supermercados, hospitais e até em barreiras de trânsito. Ela se divertia ao narrar o episódio de, ao passar por uma blitz, ser identificada pelo agente de trânsito e interpelada para sanar dúvidas gramaticais. “Ficou uma fila imensa, tive de pedir ao agente para interromper os esclarecimentos, pois estava se instalando o caos no trânsito”, lembrava Dad.

    Foi ainda comentarista da TV Brasília e concluiu especialização em linguística e mestrado em teoria da literatura na UnB. Machado de Assis, Graciliano Ramos e Guimarães Rosa estavam entre seus autores favoritos. Dad escreveu para adultos e para crianças; para técnicos e para leigos; brasileiros e estrangeiros; jornalistas, professores, concurseiros… A relação de públicos e de livros publicados é imensa, ultrapassa as dezenas. O senso de humor era uma de suas marcas registradas: “O humor é importante para acabar com a cara feia e rancorosa que deram à língua portuguesa”, dizia ela.

    Em sua sala, por e-mail, mensagem, carta ou ligação, deixava as portas abertas para esclarecer dúvidas sobre o idioma que aprendeu a amar. Com o talento de escritora, por meio de crônicas bem-humoradas, ela fazia o português parecer fácil: “A língua portuguesa não é difícil. É rica”, costumava dizer Dad.

    Ela é autora dos dois manuais de Redação do Correio. O primeiro Manual de Redação e Estilo, de 2005, virou item de colecionador. Ainda é possível ver exemplares circulando pelas mãos de jornalistas e de revisores, como referência para o exercício diário da profissão. Conectada às mudanças impostas pela tecnologia, Dad lançou, seis anos mais tarde, em 2011, o Manual de Redação e Estilo para Mídias Convergentes, incluindo orientações de escrita para plataformas digitais.

    O mais recente Manual de Redação foi o motivo do emblemático encontro com Jô Soares, no Programa do Jô. A participação de Dad no talk-show, transmitido pela Globo, ocorreu em maio de 2012. “A internet já tem um estilo especial. Funciona como aquelas bonecas russas: dentro delas vão todas as mídias, e é possível encontrar jornal, revista, rádio, tevê, blogs, sites, entre outros. Então, há uma convergência de mídia para a plataforma”, disse a escritora.

    Pioneira, a jornalista também reunia histórias marcantes com a cidade, como a época em que lotes em regiões como Lago Sul e Lago Norte eram sorteados pelos jornais. “Quando eu cheguei a Brasília, só havia a Asa Sul e a W3 Sul. À época, os lotes do Lago Sul eram sorteados pelos jornais e ninguém ia tomar posse”, lembrou. Até mesmo a equipe campeã da Seleção Brasileira de 1958 recusou o regalo. “A Seleção Brasileira de 58, campeã na Suécia, visitou Brasília nesse período e cada jogador recebeu um lote de presente, e nenhum tomou posse. Cinquenta anos depois, eles voltaram a Brasília e perguntaram quanto custava um lote no Lago Sul. R$ 6 milhões, R$ 7 milhões. Zagallo disse: ‘Eu quero o meu, eu quero o meu’. Mas já era tarde”, contou Dad ao Podcast do Correio, aos risos.

    Na passagem dos 63 anos de Brasília, cidade que ela amava, Dad falou sobre a relação do Correio com a cidade: “Já disse para a Ana Dubeux, diretora de Redação. O Correio Braziliense deveria ser tombado, porque ele é memória da cidade. Nascemos com a cidade e trilhamos toda a caminhada.” Dad era otimista sobre o futuro de Brasília: “Espero que nós continuemos mostrando a memória, o presente e o desenvolvimento da cidade. Vivemos a violência, mas acredito que será superado por uma era de paz. Quando vim, em 1968, para Brasília não se viam as pessoas nas ruas. Hoje, a gente vê as cidades cheias de gente, carros, gatos e cachorros. Nós nos olhamos nos olhos. O melhor que nós temos é o brasiliense.”

    Ao lado do médico hematologista e hemo-oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein Nelson Hamerschlak, Dad lançou, no ano passado, o segundo volume do livro Desafios, que reúne depoimentos de 35 pacientes que fizeram transplante de medula óssea em decorrência de leucemia. A escritora, que se submeteu duas vezes ao transplante de medula e seguia o tratamento contra o câncer, coordenou e editou as publicações.

    Em árabe, Dad é um advérbio, quer dizer “graciosamente”, e só pode ser usado com o verbo andar. Um significado poético para quem tanto ensinou. Dad Squarisi deixa o filho, Marcelo; a nora, Katilenm; e os netos, João Marcelo e Rafael. Ainda não há informações sobre velório e enterro. Nos últimos momentos, Dad pediu que ninguém ficasse triste, pois viveu a sua vida com intensidade, luta, coragem e afeto.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/08/11/interna_cidades,387859/dad-squarisi-a-professora-de-brasilia.shtml)

  15. Miguel José Teixeira

    E o Flamengo, hein!

    Abriu a temporada das quedas de clubes do decadente futebol brasileiro em competições internacionais.

    Provável motivo: excesso de craques!

  16. Miguel José Teixeira

    Discurso à la defenestrada dilmaracutaia:

    “É importante que vocês saibam que, quando a gente ganha as eleições, a gente não consegue governar sem a gente conversar com governadores e prefeitos, é importante a gente ter isso na cabeça”
    (Lula, durante cerimônia no Rio de Janeiro, ontem, após vaias dos PeTralhas no traíra do PL Cláudio Castro, governador do Rio)

    Dizem as más línguas que lula pronunciou 4 vezes a palavra gente em carioques: “rentchi”

  17. Miguel José Teixeira

    Pergunta na prática
    (Cláudio Humberto, DP, 11/08/23)

    ‘Fim de isenção’ não é aumento de impostos?

    Resposta do Santo Padre
    (Matutildo, aqui e agora)

    . . .”Para Francisco, é vital deixar claro que nada na vida é grátis”. . .

  18. Miguel José Teixeira

    Extra! Extra! A lambisgóia das araucárias é dublê de rainha das dissimulações!

    “Lógica desaplicada”
    Após o Conselho de Ética poupar Nikolas Ferreira (PL-MG) de punição por usar peruca, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, lamentou perder a “chance de punição pedagógica e civilizatória”. Se aplicasse essa lógica ao tráfico, invasões etc…
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pl-pode-filiar-tarcisio-apos-cooptacao-do-republicanos-pelo-governo-lula)

  19. Miguel José Teixeira

    Mentem descaradamentemente!

    “Em São Paulo, são muitas as promessas de ‘fico’”
    (Coluna CH, DP, 11/08/23)

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), garantiu em entrevista que não será candidato a presidente em 2026, que nos últimos anos se transformou em hábito dos governantes da cidade e estado mais importantes para a economia brasileira. Ficou marcada, por exemplo, a primeira promessa do tucano José Serra de cumprir os quatro anos como prefeito, quebrada em menos de 18 meses. Geraldo Alckmin garantiu que ficaria, saiu. Assim como João Doria, que bateu “recorde”.

    Cabeça no próximo
    Em 2004, Serra até assinou documento garantindo quatro anos como prefeito. Em 2006 foi candidato ao governo; em 2010, à Presidência.

    Ondas
    Em 2008, Alckmin assegurou que seria prefeito por 4 anos. Em 2010 foi candidato ao governo. Em 2018, deixou o governo para tentar o Planalto.

    Duas seguidas
    João Doria assinou documentos em 2016 e em 2018 onde prometia não abandonar prefeitura e governo. Deixou os dois para tentar outros voos.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pl-pode-filiar-tarcisio-apos-cooptacao-do-republicanos-pelo-governo-lula)

    Não honram nem o que escrevem e assinam em baixo!

    Isso justifica muita coisa. . .

  20. Miguel José Teixeira

    Lamentavelmente, perdemos nossas “Dicas de Português”.

    A Jornalista e Professora Dad Squarisi, deixou-nos hoje.

    Eu replicava suas dicas neste espaço.

    Seguramente, já está nas mãos de Deus!

  21. Miguel José Teixeira

    Entrevista, Roberto Pojo, Secretário de Gestão do MGI

    Responsável pela implementação do novo modelo de gestão da administração pública explica que órgãos e servidores federais serão avaliados de acordo com o resultado que apresentarem, não importa o regime de trabalho, se presencial ou a distância

    “Foco será no desempenho”
    (CB, 10/08/23)

    O novo Programa de Gestão e Desenvolvimento (PGD) da administração federal substitui o modelo atual de checagem de disponibilidade por ponto eletrônico por um focado em desempenho e resultado, visando otimizar a gestão de recursos públicos e fomentar a transformação digital dos órgãos do governo. É o que explica o secretário de Gestão do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Roberto Pojo. Em entrevista ao CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília —, ele contou que, apesar de surgir com uma iniciativa do governo federal em 1995, e passar a ser implementado de forma pontual em 2014, foi durante a pandemia de covid-19 que o modelo de gestão focado em desempenho começou a ser, de fato, utilizado.

    O que é a nova metodologia de gestão que está sendo proposta em relação ao funcionalismo público?
    A gente fez uma evolução do que foi implantado na pandemia, pensando que o que importa é a entrega para o cidadão. Então, a centralidade do processo de gestão tem que ser o planejamento do que cada unidade entrega. Esse é o centro do programa, e, obviamente, esse conjunto de entregas é feito a partir de um conjunto de tarefas e de atividades de cada servidor. Então, você tem dois elementos centrais aqui: o plano de entrega de cada unidade e o resultado obtido.

    Individualmente, como é que se dá a contribuição de cada servidor para a construção dessas entregas? E a adesão a esse programa é obrigatória ou depende do órgão?
    O programa que vai ser aplicado tanto para quem desempenha suas atividades presencialmente, quanto para quem está no teletrabalho. Ele abarca toda a atividade da administração pública, até mesmo se você tem atendimento ao público, porque você tem entregas a fazer. Não é um programa a que todos os órgãos da administração são obrigados a aderir. Hoje, a gente tem 205 órgãos, incluindo institutos federais de ensino, administração direta, ministérios, autarquias e fundações. Chegamos a ter 125 órgãos que aderiram ao modelo anterior. Agora, irão iniciar um processo de transição para o novo modelo, tendo 12 meses para fazê-lo. Os que fizerem a adesão ao novo modelo poderão definir se o programa vai ser obrigatório para toda a instituição, para todos os servidores daquela organização, ou se será aplicado unidade por unidade, ou por áreas. Pode-se escolher o melhor modelo, de acordo com as característica e necessidades do órgão.

    Quais serão os critérios para essa avaliação? Como será possível garantir que o servidor não trabalhe menos por não ser cobrado pela presença?
    O padrão de comparação tem que ser a própria organização. A ideia é que a organização vá melhorando as suas entregas. Então, digamos que ela está competindo com ela mesma e, obviamente centrada no que tem que entregar para a sociedade. Você tem organizações que vão desde o Banco Central ao Ministério da Saúde, passando pela Fundação Casa Rui Barbosa no Rio de Janeiro. Elas não são comparáveis entre si. Têm, obviamente, procedimentos, processos e entregas muito distintos.

    E como será avaliado o servidor?
    Vamos ter uma série de componentes para fazer esse tipo de avaliação. A gente fez uma modificação no processo avaliativo para que ele seja efetivo, e não é mais por notas. Eram notas de 0 a 10. Observamos que notas de 0 a 10 tendem a ter uma média 9, com uma variabilidade muito baixa. Então, você tem uma média muito alta com variação baixa, quer dizer, está todo mundo ganhando próximo de 10. Então, não era o modelo ideal.
    No novo modelo, a ideia é ver quem está superando e quem está abaixo das expectativas. Se todo mundo está na faixa de superar as expectativas, você não tem nenhuma informação gerencial. A gente fez um teste com essa metodologia na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e capturamos um comportamento esperado. Cerca de 80% atendem às expectativas. Pouco mais de 10% superaram as expectativas e tinham mais dois níveis abaixo, chegando ali próximo de 1% que realmente não fez as entregas. Então, há uma resposta ao modelo. Queremos que a avaliação seja um instrumento, primeiro, de gestão. Depois, isso pode chegar até a algum tipo de consequência em relação à vida profissional do servidor.

    Como está a adesão ao programa hoje?
    A gente tem 125 órgãos que já aderiram ao modelo em graus diferentes. Há órgãos que estão completamente dentro do programa de gestão, outros estão com algumas poucas unidades. E há cerca de 45.000 servidores em programas de gestão, boa parte deles em teletrabalho, mas tem sistema presencial, ou híbrido. Órgãos como o Banco Central, o Ministério da Gestão, o Ministério do Desenvolvimento e algumas fundações e autarquias, como o Cade, já estão, em alguma medida, dentro do programa.

    Como será esse processo no INSS, considerando que é uma instituição de trabalho sobretudo presencial?
    O INSS é um bom exemplo, porque é um órgão que passou por dificuldades recentemente. Hoje todo mundo fala da fila do INSS, que tem represados uma série de concessões de benefícios. Como é que eu posso ter um programa de gestão sem o ponto eletrônico? No plano de trabalho do servidor, podemos determinar que ele tem de estar presencialmente durante um determinado horário. Óbvio que, para isso, pode ser necessário um controle de presença, pode ser inerente àquela atividade. A perspectiva é que melhore o atendimento ao público. É sempre bom lembrar que o INSS, nos últimos 10 anos, teve reduzido à metade seu corpo de servidores. Saiu de 45 mil para 22 mil, e a quantidade de atendimentos é crescente. A digitalização evita um colapso completo. O programa de gestão permite identificar e planejar o desenvolvimento individual de cada um, estabelecendo metas e ações internas.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/08/10/interna_economia,387842/foco-sera-no-desempenho.shtml)

    Sucesso ao novo PGD!

  22. Miguel José Teixeira

    Já que os imperadores romanos tinham, para suas seguranças, a “guarda pretoriana”, que tal “se-criarem-se” a “guarda vermelhiana”, para proteger o casal imperial tupiniquim lula/janja?

    “PF vê “vulnerabilidade total” em segurança de Lula após Mauro Cid receber informes do GSI”
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/guilherme-mazieiro/pf-ve-vulnerabilidade-total-em-seguranca-de-lula-apos-mauro-cid-receber-informes-do-gsi,9b2a2b82c473429b87c5ee4405172fddj2ufpmbl.html)

    Recursos financeiros públicos, “nóis tem sobrano”!

  23. Miguel José Teixeira

    Então, preparem seus bolsos ou viaje para o exterior!

    “Miguel Pereira será a Gramado carioca”
    (CB, 10/08/23)

    O prefeito de Miguel Pereira, município no centro-sul do Rio de Janeiro, quer transformar a cidade na “Gramado carioca”. Em entrevista ao Correio Braziliense, ontem, André Português (PSC) destacou o potencial turístico do município e afirmou que o local irá receber empreendimentos e atrativos que deverão atrair visitantes e, assim, alavancar o setor.

    Entre as iniciativas para potencializar o turismo no município, está o Parque dos Dinossauros, inaugurado em outubro de 2022. O atrativo é o maior do mundo nessa temática, com 1,4 milhão de metros quadrados dentro da Mata Atlântica. “O parque tem sido um sucesso desde a sua inauguração. Vamos para nove meses que sábado e domingo não se consegue mais comprar ingresso, está tudo esgotado. No mês de julho, batemos todos os recordes, ficando entre um dos pontos mais visitados no estado do Rio de Janeiro referente a turismo”, destacou o prefeito.

    Miguel Pereira é um dos municípios que mais cresce no estado do Rio. Hoje, a cidade atinge 99% da ocupação hoteleira durante feriados e períodos de férias. “Nós iniciamos querendo transformar Miguel Pereira na Gramado carioca. Gramado é a segunda cidade mais forte do Brasil, em termos de turismo, recebendo quase 9 milhões de turistas por ano, numa cidade de 34 mil habitantes. Miguel Pereira tem 30 mil habitantes e fica em um dos estados mais importantes do Brasil, que é o Rio de Janeiro”, afirmou Português.

    Além do parque temático dos dinossauros, a cidade vai inaugurar, em 7 de setembro, a primeira Maria Fumaça do Rio de Janeiro. A expectativa é que o trem turístico atraia cerca de 920 mil visitantes por ano, contribuindo para alcançar o objetivo do governo da cidade de levar cinco milhões de turistas anualmente para visitar Miguel Pereira.

    De acordo com o prefeito, até o fim de 2024, mais sete parques serão inaugurados em Miguel Pereira. Entre os novos pontos turísticos, estão no planejamento Parque das Aves, Museu de Cera, Zoológico e Jardim Botânico noturnos e, já em novembro deste ano, o Parque dos Dinossauros receberá o maior trenó do Brasil, com 1km de trilha.

    “Miguel Pereira vai chegar ao nível de conhecimento nacional exatamente por essa grande divulgação e por esse grande resultado que o turismo está trazendo pra cidade”, assegurou Português.

    O setor hoteleiro também vai ganhar um atrativo de peso. Segundo o prefeito, o Hotel Colline de France, eleito um dos melhores do mundo, deverá se instalar em Miguel Pereira. Com sede em Gramado, o empreendimento adquiriu um terreno na cidade carioca para desenvolver uma unidade da rede.

    Contribuindo para fazer de Miguel Pereira a Gramado carioca, outras empresas conhecidas da cidade gaúcha têm planos de abrir uma filial no município fluminense. A fábrica de chocolates Lugano está entre as lojas que farão parte do Condomínio Empresarial implantado pela prefeitura.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/08/10/interna_economia,387839/miguel-pereira-sera-a-gramado-carioca.shtml)

  24. Miguel José Teixeira

    Gramado & Canela: ambas estão, literalmente, explorando o turista!

    “A disputa da serra”
    O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, encontrou, dia desses, o prefeito de Miguel Pereira, um pequeno município da região serrana do Rio de Janeiro, que está dando o que falar, e foi logo brincando: “Ah, você que é o prefeito que está tentando copiar Gramado?”, perguntou Leite ao prefeito André Português. Ele respondeu: “Imitar, não, já ultrapassei”.
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/10/interna_politica,387815/brasilia-df.shtml)

    Conhecidos meus aqui de Brasília que estiveram nessas férias de julho na região, voltaram apavorados e narrando horrores sobre os preços lá praticados!

    1. No fundo, este caro é uma opção por seletividade. Mas, como Brasília possui o maior PIB per capita, mostra que esta “seletividade” pode estar fora do ponto de equilíbrio e se isso se tornar uma marca, afugenta até os seletos.

      1. Miguel José Teixeira

        Fatalmente! O pessoal aqui é muito chegado ao turismo internacional. Quando resolve fazer turismo doméstico, se sente explorado.

  25. Miguel José Teixeira

    Mais um refém!

    “Matou no peito”
    Ao salvar o ministro da Casa Civil, Rui Costa, de ter que depor na CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o presidente da Câmara, Arthur Lira, enterrou um foco de tensão da oposição e mostrou ao governo que não tem medo de tomar decisões polêmicas. Até os petistas consideram que o gesto credenciou o deputado alagoano a ocupar um lugar de destaque na Esplanada. E Rui Costa, agora, terá de acender uma vela para Lira todos os dias.
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/10/interna_politica,387815/brasilia-df.shtml)

    1. Miguel José Teixeira

      Lira, não só matou no peito, como quicou no chão e mandou a CPI da quadrilha do MST “pras cucuias”. Pelo menos, garantiu proteção às suas múltiplas propriedades.

  26. Miguel José Teixeira

    Cúpula da Amazônia, versão lula 3: a montanha pariu um rato!

    “Declaração de Belém, ações indefinidas”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 10/08/23)

    As mudanças climáticas têm sido mais agressivas a cada ano. A onda de calor, com temperatura próxima a 50ºC, nos Estados Unidos e Europa mostrou que os alertas dos cientistas e climatologistas, entre os séculos 17 e 18, tinham sentido. Os estudiosos identificaram que havia uma correlação entre redução da umidade, das chuvas e dos mananciais de água e o desmatamento. Hoje, não há mais dúvida de que a suspeita do passado é uma realidade e vem se agravando à medida que as advertências dos ambientalistas foram e têm sido ignoradas.

    Brasil e os sete países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OCTA) — Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela —, depois de 14 anos, voltaram a promover a Cúpula da Amazônia — desta vez em Belém, capital do Pará — e a anunciaram a formação da Aliança Amazônica de Combate ao Desmatamento. Construíram também a Declaração de Belém, assinada nesta terça-feira, com 113 compromissos, cuja meta principal é evitar o “ponto de não retorno”, ou seja, afastar a possibilidade de a maior floresta tropical se transformar em savana, com perdas irreversíveis da flora e da fauna, devido às ações predatórias na região.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que a meta é alcançar desmatamento ilegal zero até 2030 — objetivo anunciado no Acordo de Paris, em 2015. Nos últimos oito anos, o Brasil se afastou do compromisso assumido na capital francesa. Entre 2018 e 2022, a Amazônia brasileira perdeu mais de 31 mil km² de cobertura vegetal, o que dificulta muito a possibilidade de eliminar definitivamente a extração de madeiras ou desflorestamento para atividades agropecuárias no prazo de sete anos.

    A Declaração de Belém mostrou que os países têm interesse em preservar o bioma. Reconheceram como desafios a crise climática, a perda de biodiversidade, a poluição e o desmatamento. Mas não estabeleceram prazo para conter o desmatamento na região, com exceção do Brasil. Todos têm ciência de que a derrubada da floresta contribui para o agravamento das condições climáticas em toda a Amazônia e com impacto em todo o planeta. Entretanto, deixaram de anunciar também investimentos financeiros para a transição da economia exploratória para um modelo sustentável.

    O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, divergiu. Ele defende o fim da exploração de petróleo na Amazônia, supostamente com base na ciência. Os climatologistas condenam a emissão de gases fósseis (petróleo, gás e carvão) pela sua contribuição ao aquecimento global. O presidente Lula da Silva, por sua vez, afirmou que a exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas não seria debatido no encontro. Estudo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) negou autorização à Petrobras avançar com o seu projeto de exploração na Foz do Amazonas, uma extensão de 2,2 mil km ao longo da costa brasileira — do extremo norte do Amapá, na fronteira com a Guiana Francesa, até o litoral do Rio Grande do Norte, com a perfuração de 16 poços exploratórios.

    A divergência entre Petro e Lula ficou clara, quando o presidente colombiano declarou: “Cada vez mais, o movimento social se junta com a ciência. E a política, cada vez mais, está presa na retórica”. O comentário deixa claro que ainda há muito a ser debatido para que haja entendimento e a Amazônia e os demais biomas, sobretudo o cerrado — alvo da vez, dos predadores ambientais —, a fim de que a transição para um modelo econômico verde seja o padrão da América Latina e, principalmente, das nações amazônicas. Hoje, não há tempo para estender a transição. Os fenômenos climáticos extremos também ameaçam o Brasil e os países vizinhos. É preciso fazer mudanças o mais rápido possível. Não é a economia que está em risco, mas a vida no planeta.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/10/interna_opiniao,387820/declaracao-de-belem-acoes-indefinidas.shtml)

    1. Como escreveu Willian Waack no jornal O Estado de São Paulo: “muito falatório”. Ou seja, uma prática de espetáculo petista. Fala, fala, fala, não faz nada do que fala

  27. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 10/08/23)

    …interferência em CPI deve custar caro.

    Matutando bem…
    (Matutldo, aqui e agora)

    No mínimo, garante segurança nas suas propriedades e nas dos seus!

  28. Miguel José Teixeira

    E ministre é jader barbalhe filhe, que tem muite pedigree!

    “Próxima vítima”
    Voltou a aparecer na comunicação institucional do governo federal a chamada “linguagem neutra”. Nesta quarta-feira (9), o Ministério das Cidades publicou postagem para “todas, todos e todes”.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-esvazia-cpi-do-mst-e-surpreende-deputados)

    Matutando bem. . .

    É muite gente sem nade que fazer!

  29. Miguel José Teixeira

    Obviamente, obvio ou. . .uLULAntemente, uLULAnte!

    “Governo esvazia CPI do MST e surpreende deputados”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 10/08/23)

    O Palácio do Planalto manobrou para esvaziar a CPI do MST, com maioria da oposição. Iniciada a última sessão, deputados descobriram que sequer ainda faziam parte da comissão. A troca foi organizada na calada pelo PP, União Brasil e até o PL, maior partido de oposição da Câmara. A movimentação ocorreu após a CPI conseguir convocar o ministro da Casa Civil, Rui Costa, petista e ex-governador da Bahia. A convocação caiu após canetada do presidente da Câmara, Arthur Lira.

    Fala, Rui Costa
    “Ele é o responsável pela impunidade das invasões na Bahia. Tem muito a explicar”, disse à coluna o relator Ricardo Salles (PL-SP).

    Moeda
    Envolvidos nas trocas revelaram à coluna que o governo pressionou com cargos e emendas os caciques dos partidos para que houvesse a troca.

    Ebulição
    Uma das substituídas, Magda Mofatto (PL-GO), admitiu que o motivo da troca foi as votações. Disse que volta quando o caso Rui Cdosta “esfriar”.

    Marido traído
    Nem mesmo o presidente da CPI, deputado Zucco (Republicanos-RS), sabia da troca “só soube após a abertura dos trabalhos”.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-esvazia-cpi-do-mst-e-surpreende-deputados)

    Matutando bem. . .

    Esperar o quê de uma CPI comandada por um biltre que, quando ministro, estourou o meio ambiente “passando a boiada” e, num país presidido pelo maior chefe de quadrilha que o mundo já ouviu falar, todas as quadrilhas aliadas são bem vindas e protegidas!

  30. Miguel José Teixeira

    3 PeTardos do Mercado S/A., CB, 09/08/23:

    1) “Por que novo PAC deve ser visto com desconfiança”
    O governo federal deverá lançar na próxima sexta-feira a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), iniciativa que tem como missão estimular investimentos em infraestrutura. Como sempre ocorre nessas ocasiões, as ambições são superlativas. Segundo o governo, o projeto poderá atrair até R$ 1 trilhão em investimentos em um período de 4 anos — o valor considera o Orçamento da União, PPPs (parcerias público-privadas), concessões e aportes de estatais. A despeito dos exageros típicos dos governantes, a verdade é que as experiências passadas não dão margem para otimismo. Um caso clássico é a usina de Belo Monte, no Pará. Inaugurada em 2016, ao custo exorbitante de R$ 20 bilhões, ela até agora não entregou o que prometeu. Além de destruir o meio ambiente, sequer gerou os ganhos energéticos esperados. Ou seja: o passado recente ensina que o novo PAC deve, sim, ser visto com enorme desconfiança.

    2) Petróleo 1: preço em alta pressiona inflação global
    Embora a inflação tenha perdido força no mundo, ela não está morta. “Um convidado indesejado ameaça voltar para a festa: o preço do petróleo”, diz um trecho da carta mensal enviada pela gestora Verde Asset a clientes. O texto lembra que, em julho, o preço do barril tipo Brent saltou 12,4%, sendo que ele já havia acelerado 5,1% em junho. As altas do petróleo pressionam os custos de energia e, por tabela, geram inflação. O Brent está cotado em US$ 85. Espera-se que chegue a US$ 100 no ano que vem.

    3) Petróleo 2: produção crescerá em ritmo veloz até 2028
    Apesar da pressão dos ambientalistas para que o mundo acelere a transição energética, o petróleo está longe de perder a sua dominância. Muito pelo contrário. De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), a produção mundial aumentará em pelo menos 5,8 milhões de barris por dia até 2028. E por uma simples razão: as energias renováveis têm longo caminho a percorrer antes de representarem mudanças significativas. Até lá, o velho ouro negro seguirá dando as cartas na economia mundial.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/08/09/interna_economia,387792/mercado-s-a.shtml)

  31. Miguel José Teixeira

    A coluna Brasília-DF, de hoje, com Denise Rothenburg, no CB e bedelhadas do Bedelhildo:

    Ministros sem obras e sem verbas
    Apontados como futuros ministros do governo Lula, o líder do PP, André Fufuca (MA), e o deputado Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) chegarão ao primeiro escalão do Poder Executivo com as obras prontas e as prioridades definidas. Isso porque o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será lançado nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, antes de Lula anunciar as pastas de Fufuca e de Costa Filho. Nos dois partidos, em especial, no PP, tem muita gente incomodada com isso.

    B: O mais importante é fazer parte do porta canetas. O resto. . .bom! O resto é o resto!

    Em tempo: o Progressistas já fez chegar ao Planalto que não quer saber do Ministério de Portos e Aeroportos. Avalia que, além de não ter recursos, a pasta não tem um trabalho “direto na ponta”, ou seja, com capacidade de fazer a alegria dos prefeitos ligados ao partido. As conversas prosseguem, mas ministério que é bom, só quando Lula chegar.

    B: ou seja, “não fura poços”!

    Nísia que se prepare
    A ministra da Saúde, Nísia Trindade, estará hoje na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara sob dupla oposição: a tradicional, formada pelos conservadores, e aquela interessada em ocupar o lugar dela, em especial, os integrantes do Progressistas, o partido do presidente da Câmara, Arthur Lira.

    B: seguramente, o elogio que o porra louca pazzuelo fez à ela, decretou sua queda!

    Melhore a oferta
    O PP, partido de Arthur Lira, tem olhado com uma certa pontinha de inveja para o União Brasil, uma legenda que tem deixado a desejar na hora de votar com o governo e acumula três ministérios, enquanto o PP não contabilizou nenhum. O sonho de consumo dos pepistas é ter algo tão bom quanto o Ministério do Desenvolvimento Regional, de Waldez Góes, ou o Turismo, de Celso Sabino.

    B: pecado é roubar e não poder carregar. Gula, não!

    Nem vem
    Um grupo de deputados planeja colocar na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um dispositivo que permita aos líderes partidários cuidar da distribuição do fundo eleitoral. Melhor arrumar outro meio. Na LDO, não vai.

    B: Era só o que nos faltava!

    Por falar em “não vai”…
    A cúpula da Amazônia vai deixar passar dois temas que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, coloca como prioridade: a exploração petróleo na região e o desmatamento zero. O máximo que sairá é o compromissos dos países com uma agenda comum para levar a COP 28, em Dubai, a fim de conseguir financiamento dos ricos.

    B: A ministrinha está mais desacreditada do que tartaruguinha sem casco!

    O que é combinado…/ … não sai caro.
    Para não constranger os deputados de oposição a Lula no Republicanos, já está combinado que o deputado Sílvio Costa Filho pedirá licença das funções partidárias para assumir o ministério. Isso não muda nada, mas dá uma brecha para que o presidente da legenda, Marcos Pereira, mantenha o discurso da independência.

    B: isso é que é inteligência artificial!

    Quem chega cedo…
    A escolha do Rio de Janeiro para lançar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está diretamente relacionada à vontade do presidente Lula de arrancar eleitores de Jair Bolsonaro justamente no estado em que o ex-presidente fez sua carreira política. A ideia no PT é a de que, quanto mais cedo Lula trabalhar o Rio de Janeiro, melhor.
    …Encontra água limpa
    Lula vai aproveitar para percorrer a Zona Norte ao lado do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (foto). Paes é candidato à reeleição e deve enfrentar o bolsonarismo.

    B: o plano A, eleger o CUmunistchinha freixo, com verbas do Sesc/Senac, falhou!

    Périplo
    Não são apenas os artistas que circularam pelo Congresso tentando aprovar seus projetos. A associação Brasileira de Fantasy Games, que congrega 25 empresas, colocou seus diretores no corpo a corpo com os parlamentares para tentar arrefecer a tributação. Como são classificados como setor de serviços, a expectativa é de aumento da carga tributária.

    B: não será mais ProduTivo procurar a janja?

    (Fonte A: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/09/interna_politica,387800/brasilia-df.shtml)

    (Fonte B: água que passarinho não bebe, no mercedinho!)

  32. Miguel José Teixeira

    . . .”Por mais de uma vez, Lula disse que a Amazônia não é só nossa.”. . .

    “Santuário cobiçado”
    (Alexandre Garcia, CB, 09/08/23)

    Antes de ir a Belém, para a Cúpula da Amazônia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em Santarém, que a Amazônia não pode se tornar um santuário — antes, pensar nos amazônidas. Falava para uma multidão. Há meses, entrevistado para ser ouvido na Europa, falava em abrir a Amazônia para a ciência do mundo aproveitar sua biodiversidade, e criticava a derrubada de árvores: “A árvore é de quem mora no planeta terra”.

    Por mais de uma vez, Lula disse que a Amazônia não é só nossa. Duas plateias diferentes, dois Lulas. E a Amazônia brasileira, onde é que fica? Agora, na cúpula, é hora de defender a soberania e o aproveitamento por quem é dono. Suponho que cada um dos chefes de Estado — inclusive o Nicolás Maduro — haverá de defender o bem-estar de suas populações amazônicas e, depois, defender as riquezas naturais da cobiça estrangeira, principalmente de países que já esgotaram suas matas e estão de olho no que está acima e abaixo do chão amazônico.

    Pergunto se os representantes dos governos da região percebem que as campanhas estranhas ao continente sul-americano querem dizer exatamente que não devemos usar o que é nosso, porque eles haverão de precisar um dia. A CPI das ONGs tem revelado que esses interesses já estão estabelecidos firmemente no nosso território amazônico.

    Semana passada, um depoimento mostrou uma ONG impedindo comunidade indígena de ter eletricidade e internet. Será que pretendem conservar essa parte do povo brasileiro para mostrar na Europa, como em outros tempos?

    Até a carta de Caminha é respeitosa e elogiosa com esses brasileiros que, 500 anos depois, são tratados como massa de manobra. Impedir a integração é facilitar a “entregação”.

    Apartheid étnico
    À exceção de uns poucos brasileiros indígenas que ainda vivem isolados, todos os demais querem compartilhar dos mesmos serviços que atendem aos brasileiros. O contrário é um apartheid étnico. A integração pode muito bem manter os costumes, as comidas, as tradições, dando saúde, ensino e oportunidades de autonomia econômica e renda.

    A Amazônia brasileira, como o país inteiro, é uma mistura de sangues. Domingo fez 121 anos que o gaúcho Plácido de Castro pegou em armas para que o Acre deixasse do Bolivian Syndicate para ser brasileiro. Os soldados da borracha vieram do Nordeste no esforço de guerra e, hoje, integram a genética dos ribeirinhos. Os paulistas vieram com a Zona Franca. O Exército misturou ainda mais o sangue original no leque genético nacional.

    A Amazônia é Brasil. Há 400 anos, Pedro Teixeira subiu o rio para tirar os espanhóis da nossa amazônia. No Império, Mauá, com sua Companhia de Navegação, afastou o conceito da US Navy de que o Rio Amazonas seria parte do sistema Mississipi-Missouri. E hoje, o que nacionalistas como Monteiro Lobato, Arthur Reis, Osny Duarte Pereira, Leonel Brizola diriam dos políticos atuais, que recebem com ingenuidade a evidente cobiça mundial sobre a Amazônia que é Brasil?

    Convidados para a reunião em Belém, estrangeiros da Alemanha, Noruega e França, “que tradicionalmente apoiam projetos e iniciativas na Amazônia” — como afirma nota do Itamaraty. O governo explica que foram convidados “organismos multilaterais e entidades financeiras internacionais, com o objetivo de buscar novas parcerias nesta nova etapa da cooperação amazônica”.

    Em 2013, o rei da Noruega estava hospedado numa aldeia ianomâmi, a convite da Fundação da Noruega para a Floresta Tropical. O comandante Militar da Amazônia só soube por informação do pelotão que estava fora da reserva.

    Territórios indígenas podem ter relações diretas com outros países? Seria por isso que não querem que brasileiros de sangue indígena se integrem à Pátria? E por que não há esse interesse estrangeiro “ambiental e social” em relação ao Nordeste, onde vive muita gente na pobreza e com carência de investimentos?

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/09/interna_politica,387786/santuario-cobicado.shtml)

  33. Miguel José Teixeira

    Alô, estorvão haddad! Afinal, a geringonça estorva a poióca ou a poióca estorva a geringonça?

    . . .”O novo marco fiscal é uma condição para a elaboração do Orçamento da União de 2024.”. . .

    “Deficit aumenta 30% enquanto Congresso não vota o novo arcabouço fiscal”
    (Luiz Carlos Azedo, nas entrelinhas, CB, 09/08/23)

    O governo Lula fechará 2023 com deficit primário de R$ 136,2 bilhões, equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB), 30% pior que o rombo previsto em março, de R$ 107,6 bilhões (1,0% do PIB), segundo estimativas da sua própria equipe econômica. A consequência imediata é a necessidade de bloqueio de verbas discricionárias nesse valor, uma vez que as regras do teto de gastos continuam em vigor. Ou seja, o governo terá de contingenciar gastos que não são obrigatórios, o que terá impacto nas políticas sociais e obras públicas.

    O Orçamento deste ano estima um deficit fiscal de R$ 228,1 bilhões, rombo que o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu diminuir com medidas de recomposição de receitas e corte de gastos. A meta era reduzir o deficit do ano em torno de R$ 100 bilhões. Essa situação compromete o lançamento de projetos do governo, como o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e aumenta o poder de barganha da Câmara dos Deputados, que empurra com a barriga a aprovação do novo arcabouço fiscal.

    Com a corda no pescoço, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negocia o texto do novo arcabouço com o relator na Câmara dos Deputados, Claudio Cajado (PP-BA). O texto voltou para a Casa porque sofreu modificações no Senado. Ontem, na reunião de líderes, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou a votação mais uma vez. Novo encontro entre representantes da Câmara e a equipe econômica foi agendado para a próxima segunda-feira.

    Segundo Cajado, um dos assuntos em pauta é a emenda do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que cria um espaço orçamentário de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões, por sugestão da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). Outros itens incluídos no Senado também estão sendo examinados pelo relator, como o Fundo Constitucional do Distrito Federal, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e Investimentos em ciência e tecnologia.

    O novo marco fiscal é uma condição para a elaboração do Orçamento da União de 2024. Ao anunciar o adiamento da votação, Arthur Lira disse que somente há acordo sobre a retirada do Fundo Constitucional do Distrito Federal dos limites da regra. Na verdade, os deputados negaceiam a retirada do Fundeb e de gastos com ciência e tecnologia para forçar o presidente Lula a efetivar a mudança ministerial com a entrada do Centrão no governo.

    Há um jogo de cena entre Lula e Lira em relação aos deputados André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE), já indicados para compor o ministério, mas que não sabem ainda quais pastas ocuparão. Lula está como aquele sujeito que precisa sair de cena para evitar uma briga, nem muito rápido que pareça covardia, nem tão lento que pareça desafiar o adversário. O jogo é mais ou menos este: Lira não pauta o arcabouço fiscal para votação nem Lula nomeia os ministros, a pretexto de que ainda não decidiu que posições ocuparão na Esplanada.

    Lira deseja manter a relação que tinha com Bolsonaro. As votações na Câmara somente ocorriam depois que as demandas dos deputados eram atendidas. No fundo, havia uma crise de confiança devido ao caráter intempestivo do ex-presidente. Lula deseja mudar essa relação, para que os deputados sejam atendidos no tempo do governo, cujas prioridades nem sempre são as urgências dos parlamentares.

    Reforma tributária

    Outra queda de braços está ocorrendo no Senado, em razão das exceções aprovadas pela Câmara dos Deputados na reforma tributária. Segundo a equipe econômica, os jabutis apresentados no Senado podem aumentar as alíquotas do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em até 27%. O IVA reunirá nas esferas federal e estadual impostos hoje existentes. Com base no texto aprovado pela Câmara, a alíquota máxima seria de 25,45%.

    Agora, o relator do projeto no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), negocia com o secretário extraordinário para a reforma do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, um ponto de equilíbrio. Um estudo sobre os custos das exceções abertas será fornecido aos senadores. A reforma prevê cobrança reduzida, equivalente a 40% da chamada “alíquota padrão”; alíquota zero para a cesta básica; e regimes específicos para setores financeiro, imobiliário e de combustíveis.

    A variação entre o potencial de arrecadação e o efetivamente arrecadado, para a Fazenda, deveria ficar entre 10% ou 15%.

    Influenciam esse resultado a sonegaçao e a inadimplência, principalmente. Para a Fazenda, o ideal seria que as alíquotas ficassem entre 20,73% e 22,02%. Para isso, teria de haver apenas a manutenção do Simples Nacional; Zona Franca de Manaus; e regimes específicos para combustíveis, serviços financeiros, imóveis, planos de saúde, apostas, cooperativas e compras de governo.

    Uma polêmica não resolvida é a composição do conselho que substituirá o Confaz na definição das alíquotas. Os estados do Sul e do Sudeste formaram uma frente para ter maior participação do que os demais, principalmente os do Norte e Nordeste, o que estressa o pacto federativo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/09/interna_politica,387796/nas-entrelinhas.shtml)

    Matutando bem. . .

    Não existe um porto seguro para quem está sem rumo!

  34. Miguel José Teixeira

    “. . .Após a redemocratização, sucessivos governos esbanjaram promessas e nada fizeram, além das migalhas, para tornar o Brasil menos injusto e desigual.”. . .

    “As bases da pirâmide”
    (Almir Pazzianotto Pinto, Advogado. Foi ministro do Trabalho e presidente do Tribunal Superior do Trabalho, CB, 09/08/23)

    “A democracia é um trabalho árduo” ( Steven Levitski & Daniel Ziblat)

    O Brasil se divide em 5.568 municípios; 73% têm entre 10 e 20 mil habitantes. Existem muitos com pouco mais, ou pouco menos de um mil. Borá, localizado a 486 km de São Paulo, é o segundo menor com 907 moradores. O último lugar é ocupado por Serra da Saudades, em Minas Gerais, com 830. Com 210 milhões de habitantes, a fome é problema diário para 70 milhões de brasileiros. Em 2024, teremos renovação ou reeleição de prefeitos municipais.

    Municípios constituem a base da pirâmide política. Possuem dois poderes locais: o Executivo, encabeçado pelo prefeito, e a Câmara Municipal, integrada por vereadores proporcionais à quantidade de habitantes. O Poder Judiciário não representa o povo. É subordinado ao Tribunal de Justiça do Estado.

    A disputa lulismo contra o bolsonarismo estará presente em todas as comunidades, independentemente da localização, do número de habitantes, da economia e dos desafios sociais. As eleições de 2024 revelarão, melhor do que qualquer pesquisa, a divisão de forças políticas em cada município, estado e no conjunto nacional. As esquerdas, tendo à frente o Partido dos Trabalhadores (PT), acolitado pelo PCdoB, PSOL, PSB, e outros de menor expressão, se utilizarão de todos os recursos para a ampliação da base piramidal. A oposição tentará despertar os eleitores para os riscos da socialização.

    Com 12 milhões de habitantes, São Paulo será palco de maior batalha eleitoral. Até o momento, surgiram dois pré-candidatos: o deputado federal Guilherme Boulos, pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), e Ricardo Nunes, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que tentará manter-se à frente da Prefeitura, Socialismo e comunismo são primos irmãos. Têm em comum a aversão à democracia, à liberdade de opinião, à propriedade privada dos meios de produção. Usam os recursos democráticos até alcançarem o poder, para não mais devolvê-lo à oposição.

    Deram maus resultados as experiências socialistas levadas a efeito na América Latina. Além de Cuba e El Salvador, temos o caso da vizinha Venezuela. Problemas sociais e econômicos crônicos se aprofundaram com a ascensão ao poder de Hugo Chávez e Nicolás Maduro. Não há oposição, imprensa livre, pluripartidarismo. As Forças Armadas estão a serviço do poder. Há presos políticos. Famílias inteiras se debatem na miséria, no desemprego, na fome. Buscam abrigo no Brasil, Peru, Colômbia, Chile. Milhões de refugiados, espalhados pelos países vizinhos, dão testemunho da ditadura socialista.

    No Brasil, a democracia sempre foi frágil. Hoje, sustenta-se na Constituição de 1988, que tem a desfavor a leviandade com que o Poder Legislativo lhe faz alterações. Em 35 anos de vigência, sofreu 126 emendas. O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, destinado a disciplinar a transição do regime militar para o Estado Democrático, além de se tornar definitivo padece do acréscimo de dezenas de artigos, arbitrariamente introduzidos pelo Poder Legislativo.

    Como as Democracias Morrem é o instigante título do livro escrito por Steven Levitski e Daniel Ziblatt. Registram os autores que a morte pode se dar “nas mãos de homens armados”. Observam, porém, que existem outras formas de se acabar com a democracia. Podem morrer, “não nas mãos de generais, mas de líderes eleitos — presidentes ou primeiros-ministros que subvertem o próprio processo que os levou ao poder” (Zahar Editor, RJ, 2018, pág. 15).

    À luz de tantos golpes registrados pela história, passei a acreditar que o silêncio, a acomodação e a inércia são cúmplices dos inimigos da democracia. “A burguesia produz, sobretudo, os próprios coveiros”, ensinaram Karl Marx e Frederic Engels no Manifesto do Partido Comunista, o catecismo esquerdista que propõe a luta de classe e a ditadura do proletariado. “O homem é o problema da sociedade brasileira: sem salário, analfabeto, sem saúde, sem casa e, portanto, sem cidadania”, afirmou Ulysses Guimarães no preâmbulo A Constituição Coragem. Escritas há 35 anos, as palavras do presidente da Assembleia Constituinte permanecem como espelhos da realidade. Após a redemocratização, sucessivos governos esbanjaram promessas e nada fizeram, além das migalhas, para tornar o Brasil menos injusto e desigual. Como votarão em 2024 as camadas sociais esquecidas pela esquerda e pela direita, por Lula e Bolsonaro? Esta é a questão.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/09/interna_opiniao,387768/as-bases-da-piramide.shtml)

    O piNçador Matutildo, piNçou:

    “O Brasil se divide em 5.568 municípios; 73% têm entre 10 e 20 mil habitantes. Existem muitos com pouco mais, ou pouco menos de um mil. Borá, localizado a 486 km de São Paulo, é o segundo menor com 907 moradores. O último lugar é ocupado por Serra da Saudades, em Minas Gerais, com 830. Com 210 milhões de habitantes, a fome é problema diário para 70 milhões de brasileiros.”

    O Bedelhildo, bedelhou:

    Borá-SP: 907 moradores, 9 vereadores com 3 funcionários e orçamento anual da Câmara de Vereadores de R$ 783.434,59

    Serra da Saudade-MG: 830 moradores, 9 vereadores com 2 funcionários e orçamento anual da Câmara de Vereadores de R$ 813.073.64

    (Fonte: https://www.senado.leg.br/institucional/datasenado/panorama/?_gl=1*1ksnwsq*_ga*MTMxMzc0OTkzNi4xNjg1NjQ4MDEy*_ga_CW3ZH25XMK*MTY5MTYyMDkzMi43LjAuMTY5MTYyMDkzMi4wLjAuMA..#/)

    E o Chatildo:

    100 comentários!

  35. Miguel José Teixeira

    “. . .é fundamental para o Brasil reforçar suas apostas na condução cautelosa da economia, que permitiu uma estabilidade nos primeiros seis meses de 2023. . .”

    “Preocupação que vem do Oriente”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 09/08/23)

    Segunda maior economia do mundo, a China tem mandado sinais preocupantes desde o início do ano. O mais recente, divulgado ontem, é o dado de exportações, setor em que o país é o líder global. Em julho, o volume de envio de bens para o resto do mundo caiu 14,5%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Na outra ponta, as importações também registraram decréscimo de 12,4%, no mesmo recorte temporal, o que mostra que o consumo interno também está em baixa acentuada. São os piores números desde a pandemia da covid-19, e superaram as previsões mais pessimistas dos principais analistas mundiais. A expectativa, por enquanto, é de um crescimento anual chinês entre 4,3% e 5% — números que seriam festejados em qualquer país do mundo, mas muito abaixo do que os chineses têm apresentado nas últimas três décadas.

    Os índices mostram que a China está encontrando dificuldades para reaquecer a sua economia no cenário pós-pandemia. Com a inflação global provocada pela crise do coronavírus, o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, e bancos da Europa e da Ásia correram para aumentar os seus juros, o que reduziu o consumo e o apetite global por exportações. Só no último mês, o envio de produtos chineses para EUA e Europa reduziu mais de 20% em comparação com o mês anterior. Com isso, a atividade industrial na China vem apresentando queda nos últimos quatro meses, com computadores e roupas liderando as perdas. Além disso, a China parece estar à beira de uma deflação constante, o que pode jogar o país em um círculo vicioso de preços baixos e baixa demanda, deprimindo ainda mais a sua economia.

    Motor da economia mundial, a China vem ditando o ritmo do mundo há décadas. Por isso, qualquer soluço no país do presidente Xi Jinping é acompanhado com apreensão pelo mundo, totalmente dependente do governo de Pequim, já que o país é o maior parceiro comercial de boa parte do resto do planeta, inclusive superando acordos comerciais bilaterais entre países vizinhos.

    Por isso, a inquietação gerada pelos indicadores chineses é um alerta para a fragilidade presente nas bases globais, e uma desaceleração brusca da China pode significar o início de uma recessão severa pelo mundo. Essa crise seria ainda mais agravada com a queda que a economia dos Estados Unidos vem apresentando, e que levou o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pierre-Olivier Gourinchas, a emitir um alerta no último mês para os riscos de o país de Joe Biden não conseguir engrenar sua recuperação e evitar a contração por dois trimestres seguidos.

    A possibilidade de uma recessão global é um chamado para ações cautelosas e estratégicas de países e entidades supranacionais, como o próprio FMI e o Banco Mundial, enquanto Estados Unidos e China têm a responsabilidade de buscar sinergias para manter o motor econômico em funcionamento. O mundo, por sua vez, deve tentar evitar o agravamento dos riscos já latentes, mas se preparar para o que pode ser a maior crise do capitalismo mundial desde 2008. Diante dessa situação, é fundamental para o Brasil reforçar suas apostas na condução cautelosa da economia, que permitiu uma estabilidade nos primeiros seis meses de 2023, e buscar a cooperação internacional para evitar que o pior cenário se concretize, o que colocaria em risco a lenta, mas gradual, recuperação do país.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/09/interna_opiniao,387771/preocupacao-que-vem-do-oriente.shtml)

  36. Miguel José Teixeira

    Integrante do MSV – Movimento dos Sem Vergonha – faz cortesia com boné alheio!

    . . .”Longe de Brasília, coordenadores de invasões lucram entre R$6 mil e R$9 mil reais, fora benefícios.”. . .

    “Deputado petista emprega líderes do MST na Bahia”
    (Deborah Sena, DP, 09/08//23)

    Apuração conjunta entre a deputada Caroline de Toni (PL-SC) e o relator da CPI do MST, Ricardo Salles (PL-SP), deu conta de que o deputado Valmir Assunção (PT-BA) emprega em seu gabinete Lucineia Durães Rosário e Oronildo Loures Costa, líderes do Movimento Sem Terra, no estado da Bahia.

    Durante tomada de depoimentos na Comissão, o relator Ricardo Salles endereçou pergunta ao ex-assentado Elivaldo Costa sobre o conhecimento do depoente acerca da participação de Lucienia e Oronildo nas invasões de terra que ocorrem em solo baiano.

    “Tudo sai sob o comando deles”, assentiu o ex-assentado, que também integrou a liderança do MST no estado.

    Com a confirmação da informação, Salles prosseguiu: “Essas pessoas estão lotadas em seu gabinete, deputado Valmir”.

    O petista reagiu dizendo que se a internação era inquiri-lo, um requerimento deveria ser aprovado. Mas assumiu empregar os dois líderes mencionados. “Estão sim lotados em meu gabinete. Isso não é crime”.

    O Diário do Poder apurou que Lucineia Durães Rosário está enquadrada na categoria Secretário Parlamentar – 18, que corresponde a remuneração de R$ 9.246,02, já Oronildo Loures Costa é Secretário Parlamentar – 22 e recebe do gabinete petista R$ 6.551,93. O valor das remunerações ainda conta com auxílio alimentação, aplicado proporcionalmente ao salário de cada servidor.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/lsf-brasil/deputado-petista-emprega-lideres-do-mst-na-bahia)

    Matutando bem. . .

    Esbanja que garante janja!

  37. Miguel José Teixeira

    Líder do MSV – Movimento dos Sem Vergonha – dá “carteiraço” na CPI!

    . . .”Convocação de Rui Costa era vista como uma derrota ao governo Lula, já que o ministro possui atritos passados com o movimento dos sem-terra; recurso para anular o depoimento foi de deputado petista.”. . .

    “Arthur Lira anula convocação do ministro Rui Costa pela CPI do MST”
    (Levy Teles e Gabriel de Sousa, portal Terra, 09/08/23)

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anulou a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A informação está no Diário da Casa desta quarta-feira, 9. O depoimento estava marcado para as 14 horas.

    O recurso que pediu a anulação da convocação do ministro foi apresentado pelo deputado federal Nilto Tatto (PT-SP). O parlamentar argumentou que a medida foi inválida por não ter “fato determinado”, como estabelece a Constituição.

    Lira entendeu que não há relação entre a atuação do ministério comandado por Rui Costa e as investigações do colegiado. “No caso em tela, não se demonstrou no requerimento a conexão entre as atribuições do Ministro da Casa Civil da Presidência da República e os fatos investigados pela CPI sobre o MST”, diz o presidente da Câmara na decisão sobre o recurso.

    “O instituto da convocação de Ministro deve ser interpretado de forma estrita, de modo que a impropriedade formal observada no requerimento em apreciação, em virtude da sensibilidade do tema, não pode ser relevada”, acrescentou Lira.

    O ministro também seria questionado por acusações que foram feitas por três ex-integrantes do MST no extremo sul da Bahia, que foram ouvidos pela CPI nesta terça-feira, 8. Os depoentes afirmaram que o governo da Bahia, comandado por Rui Costa, foi omisso em protegê-los durante conflitos internos que ameaçaram as suas integridades físicas.

    Presidente da CPI critica decisão de Lira
    Em resposta à decisão de Lira, o presidente da CPI do MST, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), afirmou que a Câmara está “escrevendo um triste capítulo de sua história” e que foi aberto um “precedente perigosíssimo para a democracia representativa”.

    “A Câmara dos Deputados está escrevendo um triste capítulo de sua história. Ao negar provimento para a tomada de depoimento do ministro da Casa Civil, Rui Costa, abre-se um precedente perigosíssimo para a democracia representativa. A CPI é um instrumento das minorias parlamentares, para assegurar que o Legislativo cumpra sua função fiscalizatória sem que seja impedido ou constrangido pelos grupos políticos majoritários”, disse, em nota, nesta quarta.

    “Com aproximadamente três meses de trabalhos, estamos presenciando uma ação deliberada de pressão do Palácio do Planalto junto às bancadas, para substituir os integrantes de oposição na CPI por perfis governistas. Isso levará à alteração na correlação de forças, praticamente inviabilizando qualquer tipo de investigação que contrarie os interesses de quem hoje ocupa o poder. O pneu está sendo trocado com o carro em movimento, as regras do jogo mudando na metade do campeonato”, completou.

    Rui Costa e o MST possuem atritos
    A convocação de Rui Costa era vista como uma derrota para o governo Lula. Em julho, a Coluna do Estadão mostrou que o Planalto temia o depoimento do ministro por conta de histórico conflituoso entre Rui e o movimento, o que poderia acabar municiando a oposição. A Bahia é palco de diversas invasões do MST e Rui não esconde, nem de correligionários do PT nem de aliados do Planalto, a falta de simpatia pelo movimento.

    O atrito mais recente foi em maio, quando o MST e o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), uma das lideranças do grupo na Bahia, acusaram Rui de vetar representantes do movimento sem-terra no palanque do presidente Lula durante um evento do Plano Plurianual (PPA), realizado no Estado. O ministro-chefe da Casa Civil negou o veto. Em 2016, quando Costa ainda era governador, o MST ocupou o Palácio de Ondina, sede do governo estadual. Eles acusavam o petista de descumprir promessas feitas ao movimento.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/arthur-lira-anula-convocacao-do-ministro-rui-costa-pela-cpi-do-mst,0601abe93bbe810258cabbe64d026b905e67d879.html)

    Matutando bem. . .

    De hora em ora a coisa piora!

  38. Miguel José Teixeira

    De quadrilha em quadrilha vamos pulando a fogueira mesmo fora de “São João”!

    . . .”Por ora, a impunidade dá a Bolsonaro uma aparência de invulnerabilidade que o torna mais igual do que seus subordinados.”. . .

    “A cada nova prisão, ressurge a mesma dúvida: E Bolsonaro?”
    (Josias de Souza, Colunista do UOL, 09/08/23)

    Do ponto de vista jurídico, a prisão do ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques é mais uma fagulha para incendiar as redes antissociais bolsonaristas contra o Supremo Tribunal Federal. Sob a ótica política, o novo encarceramento potencializa a percepção de que o bolsonarismo desmedido transforma biografias em prontuários e dá cadeia.

    Acuado pelas evidências de que conduziu no segundo turno uma operação para retardar o acesso de eleitorres de Lula às urnas no Nordeste, Silvinei se junta a um seleto grupo que já inclui o tenente-coronel Mauro Cid, preso no QG do Exército com uma aparência de camelô de farda, e o delegado federal Anderson Torres, que arrasta sua reputação deformada e uma tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar.

    Todo escândalo tem uma fatalidade própria. A excentricidade do flagelo bolsonarista é a acefalia. A quadrilha do golpe é uma organização sem capo. Nesse enredo, Bolsonaro reivindica o papel de cego atoleimado. Finge desconhecer todas as perversões. Enquanto administra os R$ 17 milhões que os devotos lhe repassaram via Pix, o capitão diz torcer que os ex-auxiliares tenham como se explicar à Polícia Federal.

    No tempo em que o Brasil ainda tentava fazer algum sentido, os valores pareciam mais nítidos. Bolsonaro era um messias onipresente e personagens como Silvinei, Cid e Anderson eram meros paus-mandados. Subitamente, a nitidez perdeu a função. Nada é o que parece. O mito virou um antilíder. A cada nova prisão, ressurge a mesma indagação incômoda: E o Bolsonaro?

    O nome da Operação que prendeu Silvinei é Constituição Cidadã. O livrinho anota que todos são iguais perante a lei. Por ora, a impunidade dá a Bolsonaro uma aparência de invulnerabilidade que o torna mais igual do que seus subordinados.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2023/08/09/a-cada-nova-prisao-ressurge-a-mesma-duvida-e-bolsonaro.htm)

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