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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXXXVI

A charge de Cícero no Correio Braziliense é de outubro de 2013. O tema e a confusão parecem ser deste agosto de 2023. Dez anos depois esta é a prova de que os nossos problemas são os mesmos, de sempre, recorrentes, causados pelos políticos e seus discursos e ações patológicas

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25 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXXXVI”

  1. Miguel José Teixeira

    . . .“O teu nome aparece nas redes sociais, é processado por algoritmos que lhe associam gostos e preferências para pesquisas de mercado. Quantos lobos se escondem por trás de sorrisos de falsa bondade, dizendo que conhecem quem és, mas sem te querer bem, prometendo que serás alguém, para depois te deixarem sozinho, quando já não lhes fores útil?”. . .

    “Igreja aberta a todos”
    (Vicente Nunes Correspondente CB, 04/08/23)

    Na primeira missa celebrada durante evento em Portugal, papa tenta conter êxodo de fiéis e diz que, na instituição, há espaço para quem erra. Francisco também advertiu sobre o papel das redes sociais em afastar os jovens dos templos

    Lisboa — Diante da fuga cada vez maior de fiéis da Igreja — o Censo de 2022 deve mostrar, pela primeira vez, que os católicos são menos de 50% da população no Brasil —, o papa Francisco aproveitou uma multidão de 500 mil pessoas para tentar conter esse êxodo. Em discurso na primeira missa que rezou na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), ele repetiu, por diversas vezes, que há espaço para todos na Igreja, “para quem erra, para quem cai, para quem sente dificuldades”. São fortes as críticas de que a estrutura encravada no Vaticano mantém os dois pés no atraso, não se adequando ao mundo real, sobretudo aquele vislumbrado pelos jovens, os que lotaram o Parque Eduardo VII para ouvir o pontífice.

    “Na Igreja, há espaço para todos e, quando não houver, por favor, façamos com que haja”, afirmou Francisco a um público que não quer ser julgado por suas escolhas, pela opção sexual, por sua cor ou por serem ricos ou pobres. A palavra mais ouvida era diversidade. É isso o que todos querem ver na Igreja, sem que seja preciso quebrar tradições. Há o reconhecimento de que o papa tem promovido avanços, mas há clara resistência na ponta. Os padres, mais próximos dos fiéis, ainda cultivam preconceitos que assustam os jovens, que, quando buscam a Igreja, esperam acolhimento e solidariedade. “A juventude precisa ter voz e ser ouvida”, afirmou o brasileiro Luiz Fernando, 20 anos, de Salvador.

    A convocação do pontífice explicitou a preocupação da Igreja com a competição que sofre nas redes sociais. O mundo virtual, ressaltou o papa, tira muita gente de dentro dos templos. O compromisso da presença nas missas está rareando. Não à toa, Francisco atacou a força dos algoritmos e dirigiu-se aos jovens: “O teu nome aparece nas redes sociais, é processado por algoritmos que lhe associam gostos e preferências para pesquisas de mercado. Quantos lobos se escondem por trás de sorrisos de falsa bondade, dizendo que conhecem quem és, mas sem te querer bem, prometendo que serás alguém, para depois te deixarem sozinho, quando já não lhes fores útil? São ilusões do mundo virtual”, disse.

    Abusos sexuais
    Segundo o papa, ninguém da Igreja tem o direito de apontar o dedo a quem quer que seja. “Somos todos pecadores, todos cheios de limitações. Portanto, que as portas da Igreja sejam abertas, sem muros.” Anteontem, ele se encontrou com 13 vítimas de abusos sexuais quando ainda eram menores de idade cometidos por clérigos católicos. Francisco pediu perdão. A falta de punição aos pedófilos e a hipocrisia dos que estão à frente da Igreja têm sido dois principais motivos para a fuga de fiéis. “Somos amados como somos. Todos devem ser o que são, não o que a sociedade quer que sejam”, frisou.

    A imperfeição da Igreja, na avaliação de Francisco, deve ser motivo de questionamentos, em especial dos mais jovens. “Nunca deixem de perguntar, pois isso é muito bom, muitas vezes, é melhor que dar respostas. Quem pergunta permanece inquieto, um remédio contra a normalidade rasteira que anestesia a alma”, enfatizou. O líder católico sabe que não há espaço para meias palavras ante a ansiedade dos jovens. Assim como milhares cruzaram o mundo para participar da Jornada em Portugal, podem, a qualquer momento, romper os laços com o catolicismo.

    A inquietude, de acordo com o papa, será importante ferramenta para que todos saiam da zona de conforto. “Não devemos ter medo de nos sentirmos inquietos, de pensar que o que temos basta. Estar insatisfeito na justa medida é um bom antídoto contra a presunção de autossuficiência e do narcisismo”, assinalou. Não se pode, para ele, ficar com saudades do futuro, pois a autopreservação é uma tentação, um reflexo condicionado do medo, que faz as pessoas olharem o mundo de forma distorcida. Francisco frisou a importância de se analisar os fatos em conjunto, não de um lado ou de outro, numa polarização que em nada contribui para a sociedade.

    Valentia para a vida
    Antes do encontro com os jovens, no Parque Eduardo VII, em uma das áreas mais nobres de Lisboa, Francisco desafiou universitários a empreenderem um mundo melhor. Em vez de medo do futuro, ele recomendou, em conversa com estudantes da Universidade Católica de Portugal, que prevaleça a valentia. O pontífice alertou para que a atual geração não se deixe levar por visões parciais, pois podem se tornar presas fáceis da especulação e do mercado selvagem. “Tenham a valentia de substituir os medos por sonhos, não sejam administradores do medo, sejam empreendedores de sonhos.”

    Segundo o pontífice, os jovens não podem se conformar com simples medidas paliativas e com compromissos tímidos e ambíguos. “Busquem, arrisquem-se. Neste momento histórico, os desafios são enormes e os gemidos dolorosos, mas abraçamos o risco de pensar que não estamos em uma agonia e, sim, num parto. Não é o final, mas o começo de um grande espetáculo. Sejam todos protagonistas de uma nova coreografia”, afirmou.

    Para o papa, os estudantes devem tirar todo o proveito de terem acesso a uma universidade, um centro de pensamento e de descobertas. Por isso, reitera, seria um desperdício pensar em uma instituição de ensino comprometida com a formação de novas gerações atuando para perpetuar o atual “sistema elitista e desigual, em que a educação superior é privilégio de poucos”.

    Verdadeiras regentes
    Francisco, que ouviu os testemunhos de quatro universitários, fez questão de ressaltar a importância das mulheres para a construção de uma sociedade menos desigual. De acordo com ele, são elas as “verdadeiras regentes” da economia e da vida. “A contribuição feminina para um mundo melhor é indispensável. Por mais que a Bíblia fale sobre economia da família, são as mulheres que realmente comandam a casa, que tem por objetivo o bem-estar de todos. É apaixonante empreender os estudos econômicos partindo desta perspectiva, com a intenção de restituir a economia da dignidade”, reforçou.

    Confissões ao ar livre
    O papa Francisco terá como primeira missão, hoje, ouvir confissões de jovens no Parque dos Perdões, onde foram instalados 150 confessionários ao ar livre para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O argumento usado pela Igreja Católica para atrair os peregrinos de todas as partes do mundo é de que “todos os que se confessarem encontrarão a alegria de se sentirem amados e perdoados”. Desde o início da Jornada, na última terça-feira, as filas têm sido constantes para os confessionários, colocados na Praça do Império, envolta em polêmicas por ostentar os brasões dos tempos do Império, de Portugal como grande colonizador. Francisco, sabe-se, tem combatido de forma veemente a visão colonizadora que ainda prevalece na Europa e que estimula a xenofobia contra imigrantes, principalmente contra refugiados de ex-colônias. Os confessionários, todos de materiais reciclados, foram construídos por detentos de três presídios — Paços de Ferreira, Porto e Coimbra. Eles receberam 5 euros (R$ 27,50) por hora trabalhada. Segundo os organizadores da Jornada, o retorno dos presos foi muito bom. Normalmente, ganham menos de 1 euro (R$ 5,50) por hora em outros serviços. (VN)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/mundo/capa_mundo/)

  2. Miguel José Teixeira

    “O ladrão rouba para comprar drogas, mas, então, por que ele não rouba logo a droga? Simples, os traficantes andam armados.” (Enéas Carneiro)

    “Duas trincheiras”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 04/08/23)

    Que semelhanças e consequências óbvias poderiam existir entre fatos aparentemente distintos e distantes, como são os casos do projeto de desarmamento da população, a possível flexibilização e descriminalização do porte de entorpecentes e os recentes casos que indicam um aumento na letalidade das polícias.

    Quanto ao processo de descriminalização do porte de drogas para consumo próprio, levado a cabo, agora, pelo Supremo Tribunal Federal, não deixou os parlamentares à vontade. Uma centelha começa a brilhar indicando mudanças de rumo.

    De fato, todas essas adições espetaculares concorrem e nos levam, ao mesmo tempo, para uma questão simples e que diz respeito à vida e à morte de cidadãos. É fato que o desarmamento da população, em um país reconhecidamente violento e onde os índices de criminalidade são os mais altos do planeta, significa, entre outras coisas, que o terreno para o aumento da incursão dos criminosos está sendo facilitado. Como é sabido, o Estado, por mais que queira, não consegue enfrentar as ondas de crimes de igual para igual, sendo tolhido por uma Justiça atrelada aos direitos humanos e que quer parecer pender a favor da bandidagem.

    A população tem essa nítida ideia de que o Estado pesa a mão mais para o lado do policial do que do bandido. Engana-se quem acredita que o crime organizado no Brasil age nos moldes amadores. As organizações criminosas, em nosso país, investem muito em armamento e treinamento de pessoal, e poderiam hoje estar classificadas como verdadeiros exércitos paralelos, com tudo o que essas forças dispõem.

    A facilitação do porte de drogas vem ao encontro do que desejam as facções criminosas, que passarão a agir com muito mais empenho e lucros no comércio varejista. Para um país como o nosso, onde avança, a passos largos, a liberação dos cassinos, on-line ou físicos, onde o porte de drogas deixa de ser crime, não será demais supor que a polícia terá muito mais trabalho pela frente, com enfrentamentos violentos cada vez mais ocorrentes. Não há no poder quem pense em mais escolas, hospitais ou transporte?

    Tristes trópicos esses nos quais o Estado mal dá conta da segurança de seus cidadãos, mesmo com uma das maiores cargas tributárias do mundo, e ainda tem de enfrentar mais e mais desafios.

    A facilitação ao crime ocorre com pequenas e seguidas medidas de afrouxamento das leis. Ainda bem longe de resolvermos nossos problemas com uma educação pública de qualidade ou com o atendimento universal na área de saúde, partimos para o vale-tudo. Isso sem comentar a falta de respeito de alunos em inúmeras escolas públicas. Jogam mesas e cadeiras nos professores, xingam, estragam o carro e até matam.

    Permite-se a compra de armas para aqueles que só querem defender suas famílias e propriedades, mas nada fazem para acabar com o armamento pesado nas mãos das quadrilhas. Determinam-se o fechamento de manicômios judiciais, soltam-se presos, afrouxam as penalidades com a introdução de regimes abertos e outras medidas, enquanto a população é obrigada a ficar presa em casa, refém da leniência de um Estado indiferente ao cidadão que paga seus impostos em dia.

    Querer que todas essas medidas facilitadoras do crime não resultem em maior enfrentamento e maior letalidade dos órgãos de segurança contra a bandidagem é ilusão. Quanto mais frouxas as leis, maiores são os índices de criminalidade. Do mesmo modo, esperar que os policiais ajam de modo calmo ao verem seus colegas de farda e de destino tombarem mortos, friamente, por bandidos que nada têm a perder e tudo podem hoje em dia, é impossível.

    Trata-se aqui de uma guerra, como outra qualquer, em que ficam, de um lado, a população de bem junto com a polícia e, em outro, a trincheira, os bandidos e todos aqueles que os apoiam direta ou indiretamente.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/04/interna_opiniao,387550/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  3. Miguel José Teixeira

    A pelegada quer voltar a “se-refestelar-se”!

    “O irrealismo da nova contribuição sindical”
    (José Pastore, Professor aposentado de relações do trabalho da Universidade de São Paulo, CB, 04/08/23)

    A negociação coletiva é uma das formas mais eficientes para empregados e empregadores disciplinarem suas condições de trabalho. Negociar exige boa fé, conhecimento, competência e consideráveis recursos. Tramita no Supremo Tribunal Federal uma proposta para garantir esses recursos aos sindicatos laborais e empresariais por meio de uma contribuição assistencial. Eles seriam aprovados em assembleias gerais dos sindicatos, por empregados e empregadores, sindicalizados e não sindicalizados e beneficiados pelo resultado das negociações coletivas — com direito à oposição.

    Esse tipo de contribuição é comum em vários países, em especial, onde empregados e empregadores podem organizar os sindicatos com total liberdade e sem amarras. Esse não é o caso do Brasil. Entre nós, as entidades sindicais têm o privilégio do monopólio nas negociações coletivas e na representação em geral, que é garantido pela Constituição Federal ao estabelecer que, para cada categoria econômica ou profissional na mesma base territorial, há apenas uma entidade sindical. É o sistema de unicidade sindical.

    Além disso, a Constituição Federal, no artigo 8º, “veda ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical”. Ou seja, os sindicatos brasileiros têm o monopólio da negociação coletiva e estão livres de qualquer controle governamental ou privado. Em vista desse quadro, a implantação da referida contribuição assistencial, se aprovada, vai cair num verdadeiro buraco negro, povoado de questões que exigem a definição de regras claras para o bom funcionamento das relações de trabalho. Dentre elas, destaco as seguintes questões:

    (1) Como será convocada a assembleia geral que vai fixar os valores da contribuição assistencial?
    (2) Quem dela participará e votará?
    (3) Qual o quórum para a sua instalação e deliberação?
    (4) A votação será secreta?
    (5) Como proceder no caso de uma assembleia geral virtual?
    (6) Como evitar a fixação de valores abusivos?
    (7) Como assegurar que os recursos aprovados sejam especificamente destinados a cobrir as despesas de negociação coletiva?
    (8) o que fazer se houver algum desvio de finalidade?
    (9) Como será exercido o direito de oposição – os descontentes terão de expressar sua oposição no meio da assembleia, podem fazer por carta ou mensagem eletrônica ou devem ir pessoalmente aos sindicatos?
    (10) Como será feita a prestação de contas da arrecadação e a destinação dos recursos para ciência dos contribuintes?

    O regramento dessas questões é essencial e, pelo que entendo, só pode ser estabelecido por meio de uma lei específica, o que cai fora do âmbito do STF.

    Ao enfrentar essas questões, o próprio Congresso Nacional estará de mãos atadas, a menos que os parlamentares decidam aprovar uma PEC para modificar o artigo 8º, que estabelece o monopólio da negociação coletiva e da representação e também a impossibilidade de o Poder Público realizar os controles indicados.

    Por isso tudo, penso que uma eventual aprovação da referida proposta, sem as necessárias regras, criará confusão e insegurança na área sindical, com graves prejuízos para as relações de trabalho e para o funcionamento da economia como um todo. Convém pensar melhor.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/04/interna_opiniao,387549/o-irrealismo-da-nova-contribuicao-sindical.shtml)

    Matutando bem. . .

    Além de sustentarmos a inoperante classe política, teremos que sustentar também a obsoleta pelegada!

  4. Miguel José Teixeira

    . . .”A tríade alimentação, exercícios físicos e saúde nunca foi tão perseguida como nos últimos anos. O estilo de vida (life style) tornou-se objetivo para muita gente, que tem buscado a natureza, o campo e o sossego.”. . .

    “Um olhar mais positivo para a saúde”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 04/08/23)

    Desde um homem paraplégico que voltou a andar com implantes eletrônicos no cérebro até um paciente que teve o pulmão operado fora do corpo, não há como negar que a medicina avançou muito no primeiro semestre de 2023. Amanhã (5/8), Dia Nacional da Saúde, é possível comemorar alguns adventos tecnológicos que têm melhorado ou aumentado a sobrevida dos seres humanos. Se, nos anos de 1980 e 1990, a Aids era considerada a doença mais letal da época, antes, claro, do coquetel antiaids, o câncer e seus mais de 100 tipos e subtipos — ao lado das doenças cardiovasculares e do acidente vascular cerebral (AVC) —, tomaram esse lugar faz tempo. E assim a medicina também evoluiu.

    Inteligência artificial, robótica, terapias-alvo (que atacam apenas moléculas específicas do tumor), medicamentos cada vez mais eficazes e menos danosos ao corpo humano. Estamos assistindo ao lançamento de novas drogas para doenças antigas, vide o exemplo de medicamentos experimentais contra o Alzheimer e outras demências, reduzindo, assim, o declínio cognitivo de pacientes contra a doença em estágio inicial. E também a descoberta de doenças raras, que até então não eram conhecidas pela maioria dos brasileiros. Fala-se em mais de um caminho de cura para o câncer retal e padronizou-se também o tratamento contra o linfoma de Hodgkin, com bons resultados para pessoas diagnosticadas de todas as idades.

    E a covid-19. Sobressaiu positivamente o lado humano, a corrente dos profissionais da linha de frente que se criou em torno de tantos mortos e seus familiares, vacinas A,B,C e D, para várias vezes que o coronavírus mutava. Doações, solidariedade, orações por todo o país, mesmo com tantas fake news.

    Formas diferentes de lidar com a dor, com a angústia e com a depressão. As terapias alternativas não são mais alternativas. Elas contagiaram (no sentido mais positivo da palavra) a medicina, e o casamento tem dado certo. A tríade alimentação, exercícios físicos e saúde nunca foi tão perseguida como nos últimos anos. O estilo de vida (life style) tornou-se objetivo para muita gente, que tem buscado a natureza, o campo e o sossego.

    Por outro lado, este nosso Brasil, um país tão dicotômico, vive às turras na área de saúde, flutuando entre a situação ideal e a indesejada, como se pudéssemos tratar a vida dessa forma. Infelizmente, ainda falta tanta coisa por aqui. Sistema Único de Saúde (SUS) realmente para todos, planos de saúde mais baratos, acesso a medicamentos básicos, valorização dos profissionais (e não somente dos médicos), menos filas nas unidades básicas, conscientização da população, campanhas destinadas aos vários públicos, educação na escola, maior destinação de verbas às pesquisas e aos pesquisadores. Enfim, a lista é longa, portanto, autoridades, políticos e quem possa se sentir convidado, cuidem da saúde dos brasileiros. Ainda faltam cinco meses para o ano acabar.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/04/interna_opiniao,387547/um-olhar-mais-positivo-para-a-saude.shtml)

  5. Miguel José Teixeira

    Será uma reverência aos 580 dias que o chefete puxou na cadeia?

    “Posse de Zanin tem 850 convidados, ministro ‘barrado’ e cotada para o STF aclamada”

    Bom. . .de qualquer forma, a soma dos algarismo dá 13!

    Será que o ex presidiário “zédirceu” estava lá também? Talvez disfarçado de freira. . .

  6. Miguel José Teixeira

    Uai, sô! Doncosô? Oncotô, Proncovô!

    “Com derrota para o Palmeiras, Atlético-MG completa dois meses sem vencer”
    (+em: https://www.terra.com.br/esportes/atletico-mg/com-derrota-para-o-palmeiras-atletico-mg-completa-dois-meses-sem-vencer,3a28279fdd5d1ca6a4b14e15e79f81074ircxpz3.html)

    Como diria o saudoso HB “só pra inticar”: quem é mesmo o técnico do Galo?

    + sobre o “Mineirês” em:

    https://www.facebook.com/EuSouMineiroUaiSo/posts/700651916705085/

  7. Miguel José Teixeira

    47 é elefante!

    Gestão PoliTiqueira!
    “Lucro da Petrobras cai 47% no segundo trimestre”
    (+em: https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-acao/lucro-da-petrobras-cai-47-no-segundo-trimestre-para-r-287-bilhoes,b8816d37eb88a9a0aab5b8fcab8412407c734oik.html)

    Gestão Profissional!
    “Embraer registra alta de 47% nas entregas de jatos comerciais e executivos em um ano”
    (+em: https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-acao/embraer-registra-alta-de-47-nas-entregas-de-jatos-comerciais-e-executivos-em-um-ano,93451eec655b27d92c1a4561cb1b6161l72fpqsq.html)

  8. Miguel José Teixeira

    Se legal for, imoral o é!
    . . .
    “O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou, por unanimidade, uma representação que pedia que o salário de R$ 39 mil que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebe do PL fosse suspenso. A decisão, tomada pelo plenário da Corte nesta quarta-feira, 2, diz que apenas a Justiça Eleitoral tem competência analisar o pedido. Por isso, a representação será enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à Procuradoria Geral da República (PGR).”
    . . .
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/tcu-arquiva-processo-que-pedia-suspensao-do-salario-de-bolsonaro-no-pl-caso-vai-para-o-tse,dedce80b47ee7b879c1fe271898a7cec4epznp6q.html)

  9. Miguel José Teixeira

    Além de ateu, ele é cego, surdo e mudo! Quando ministro dos Esportes, durante a tera roubalheira nas construções faraônicas dos estádios para a Copa2014, ele nada viu, ouviu ou falou!

    Ateu, graças a Deus
    Quando se vê no aperto, o ex-deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), materialista convicto, recorre a Deus. Foi assim quando rezou a bordo de um jatinho em pane em pleno voo, com o ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE) como testemunha. Certa vez, quando Inocêncio Oliveira (PL-PE) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) ameaçavam trocar sopapos no Plenário, ouviu-se a voz conciliadora do então presidente da Câmara, ao microfone: “Pelo amor de Deus, senhores, parem com isso!…”
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/apos-cha-de-cadeira-de-212-dias-lula-finalmente-recebe-ministra-irma-de-marielle)

  10. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 04/08/23)

    …todo mundo já está de olho na próxima vaga.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Para botar no centrão do contribuinte e agradar o centrão, que “se-aumente-se” o número de cadeiras no S(PT)F. Com a “poióca” aprovada, vale tudo!

  11. Miguel José Teixeira

    Ela tem fama de pé frio!

    “Presença famosa”
    Além de diversas autoridades dos Três Poderes, a posse de Celso Sabino como ministro do Turismo contou com a presença de Fafá de Belém, que cantou o Hino Nacional. A artista é amiga do novo ministro.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/apos-cha-de-cadeira-de-212-dias-lula-finalmente-recebe-ministra-irma-de-marielle)

    Coincidência ou não, até ela já foi atingida pela sua fama negativa: levou um tombo ao cantar o HN na Assembleia Legislativa de Minas Gerais em 2013!

  12. Miguel José Teixeira

    A ligação entre eles vai muito além do cordão umbilical! Né, zédirceu?

    “Ayres Britto disse que Zanin tem que ‘cortar cordão umbilical’ com Lula”
    (Sarah Rodrigues, DP, 03/08/23)

    Ayres Britto, que foi ministro do Supremo Tribunal entre 2003 e 2012, diz que acredita num novo país, um Brasil unido

    O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto afirmou que o ex-advogado de Lula, Cristiano Zanin que será empossado nesta quinta-feira (3), deveria cortar o “cordão umbilical” com a política ao assumir a vaga de novo ministro do STF.

    Entretanto Britto alfineta a “camaradagem” do presidente Lula (PT) com o futuro ministro.

    “Uma vez empossado, no exercício do cargo, ele tem o dever de cortar o cordão umbilical com quem o nomeou, com quem aprovou seu nome. As instâncias políticas, que são eletivas, ficam para trás. O que interesse é o doravante, o depois da posse.” Disse Ayres Britto, em entrevista.

    Ayres Britto afirma que toda a fidelidade dos ministros do STF deve ser direito brasileiro.

    “A fidelidade dele, a lealdade do ministro já empossado é o direito brasileiro, notadamente a Constituição. Não é uma constituição qualquer, é uma constituição que fez da democracia um invólucro de tudo, o continente de tudo, o princípio continente, os princípios dos princípios.” Disse Ayres Britto, em entrevista para a UOL News.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e02-brasil/ayres-britto-disse-que-zanin-tem-que-cortar-cordao-umbilical-com-lula)

  13. Miguel José Teixeira

    “Roda-presa”, chapadão de niilismo, declara guerra ao S(PT)F!

    . . .””O foro de definição para essa realidade é o Congresso Nacional brasileiro”, defendeu Pacheco.”. . .

    “Senado vai notificar STF por interferência sobre legalização das drogas”
    (Deborah Sena, DP, 03/08/23)

    Demorou, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acenou contra os avanços do Supremo Tribunal Federal sobre as prerrogativas do Legislativo. No plenário da casa alta, Pacheco se comprometeu a acionar a Advocacia Geral do Senado para provocar o STF sobre o julgamento da descriminalização do porte e do consumo de drogas.

    “Houve a partir da concepção de uma lei antidrogas a opção política de se prever o crime de tráfico de entorpecentes, bem como a criminalização do porte para uso de drogas. Há aqueles que defendem que a questão é mais de saúde pública do que penal. Independente disso, o foro de definição para essa realidade é o Congresso Nacional brasileiro”, defendeu Pacheco.

    Em sua fala, o presidente do Senado não só estabeleceu limites às prerrogativas dos poderes, mas também definiu sua posição acerca do tema. “Indaga-se: ao permitir ou legalizar o porte drogas para uso pessoal, de quem se irá comprar a droga? De um traficante que comete o crime gravíssimo equiparado a hediondo e isso gera uma perplexidade enorme”, argumentou.

    Pacheco que manteve neutralidade sobre assuntos polêmicos até então, reconheceu que as ações do Supremo sobre o legislativo caracterizam ativismo judicial. “A arena política é feita, exatamente, por políticos. Cabe aos juízes guardar a Constituição. Essa interferência indevida estou apontando aqui e reconhecendo em virtude dos poderes a mim investidos”.

    Outro objeto do trabalho da Advocacia Geral do Senado será o julgamento relativo ao piso nacional da enfermagem. O chefe da casa de leis especificou que será elaborada uma peça recursal com poderes de embargo de declaração.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/lsf-brasil/senado-vai-notificar-stf-por-interferencia-indevida-sobre-a-legalizacao-das-drogas)

    Matutando bem. . .

    Periga tomar um carteiraço!

  14. Miguel José Teixeira

    Lá como cá, ora pois!

    “Vestido de “notas fiscais” para protestar contra gastos”

    A inglesa Emily Lancaster, 33 anos, não se intimidou com as palavras de reprovação de alguns jovens, que questionavam a sua presença em meio aos peregrinos que receberam o papa Francisco em frente ao Palácio de Belém, e, Lisboa. A irritação se devia ao protesto que ela decidiu fazer contra os gastos exuberantes do governo português para a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Com um cartaz de papelão nas mãos, a manifestante alertava sobre as necessidades das crianças, a importância de um planeta comprometido com o meio ambiente e sem corrupção. Contudo, o que realmente chamava a atenção de todos era o vestido que ela usava, feito todo de notas fiscais que ela acumulou ao longo dos últimos dois meses. Todos gastos feitos por ela.

    “Veja como pagamos impostos”, disse ela ao Correio. “Em todos esses gastos, pagamos tributos. Portanto, os recursos arrecadados pelo governo deveriam ser mais bem utilizados”, acrescentou. “Além disso, tem todo o desperdício de papel.” Até agora, nem o governo federal nem a prefeitura de Lisboa informaram, oficialmente, quanto gastaram para viabilizar a Jornada. (Vicente Nunes, CB, 03/08/23)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/mundo/capa_mundo/)

    Dizem as más línguas que na próxima viagem nupcial, a janja boca de garoupa usará um ‘modelito” feito com dólares, para provar que, quem pode esbanja!

  15. Miguel José Teixeira

    Huuummm. . .Serra da Mantiqueira, hein?

    A produção brasileira de vinhos vem derrubando velhas barreiras. Os resultados do Decanter Awards, a maior e mais influente premiação de vinhos do planeta, trouxeram algumas surpresas: a maioria das medalhas de prata e uma (das duas) de ouro conquistadas pelo Brasil vêm de rótulos produzidos na Serra da Mantiqueira. (Mercado S/A., CB, 03/08/23)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/08/03/interna_economia,387544/mercado-s-a.shtml)

    A serra da Mantiqueira é uma cadeia montanhosa que se estende por três estados do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

    +em: https://www.serradamantiqueira.com/

  16. Miguel José Teixeira

    Armou…
    Os aliados de Lira planejam pedir ao relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, deputado Danilo Forte (União-CE), que retome as chamadas RP9, as emendas de relator, vulgo orçamento secreto. Falta combinar com o governo, que não quer saber dessa história.

    … e se deu mal
    Até aqui, a ideia do relator da LDO é ficar longe dessa confusão. “Quero um orçamento transparente e participativo. Não tem mais orçamento secreto”, garantiu Forte à coluna. (Brasília-DF, CB, 03/08/23)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/03/interna_politica,387534/brasilia-df.shtml)

  17. Miguel José Teixeira

    Minha poióca por vários ministérios!

    Arcabouço atrelado à reforma ministerial
    (Rafaela Gonçalves e Raphael Felice, CB, 03/08/23)

    As negociações para a tramitação do arcabouço fiscal estão atreladas, definitivamente, à reforma ministerial — conforme asseguram interlocutores do governo e do Centrão no Congresso. Prova disso é que, na reunião de líderes, na terça-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a votação do novo marco fiscal ficará para o fim do mês — mesmo período que devem ser feitas as trocas no primeiro escalão do governo.

    O deputado, porém, deu a entender que o prazo para levar o arcabouço ao Plenário pode se estender para depois de agosto. Basta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tome decisão sobre as mudanças ministeriais até a virada do mês.

    Ontem, Lula comentou as negociações com “os partidos” que querem entrar no governo — como PP e Republicanos —, mas, novamente, negou acordo com o Centrão “como um todo”. No Congresso, governistas disseram que “o acordo está próximo”, mas não dão prazos. “Ainda não temos uma data, mas tudo está caminhando bem”, garantiu a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

    Parlamentares do Centrão avaliam que uma tendência é de que as mudanças fiquem para o retorno de Lula de uma série de viagens pelo país. A partir de amanhã, ele visita cidades da região amazônica e, dias 8 e 9, participa da Cúpula da Amazônia, em Belém. O presidente tem, ainda, uma ida ao Rio de Janeiro, entre 10 e 11 de agosto, para o lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Com isso, as trocas na Esplanada devem começar a ser executadas a partir do dia 14.

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por sua vez, negou que a tramitação do arcabouço esteja atrelada à reforma. Após encontro com o presidente da Câmara, disse que Lira negou o adiamento e que as discussões da reforma ministerial não interferem na tramitação da matéria.

    “Ele falou: ‘Não tem nada a ver arcabouço fiscal com mexida em ministério, absolutamente. Não tem nada a ver uma coisa com a outra’. Sabemos que temos aí o compromisso de votar o arcabouço até em virtude do fechamento do orçamento. Não tem como mandar o orçamento sem a nova regra fiscal aprovada”, disse Haddad.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/03/interna_politica,387539/arcabouco-atrelado-a-reforma-ministerial.shtml)

    Matutando bem. . .

    Ora, ora, ora! Se não tem ministérios sobrando para entregar ao guloso “centrão”, que “se-criem-se” novos! Com a “poióca” aprovada, “nóis pode” esbanjar à vontade!

  18. Miguel José Teixeira

    Atentem para o mau-caratismo da lambisgóia das araucárias!

    . . .”A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), alegou que as multas e as retenções impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para os que não cumprirem a cota são “abusivas e inviabilizam os partidos políticos”.

    “Câmara dá novo passo para anistiar partidos”
    (Ândrea Malcher, CB, 03/08/23)

    Casa instala comissão especial que analisará PEC para livrar siglas de crimes eleitorais

    A Câmara dos Deputados instalou, ontem, a comissão especial que vai analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para anistiar partidos que não cumpriram a cota mínima de candidatas mulheres e negros na última eleição.

    O deputado Diego Coronel (PSD-BA) foi eleito presidente do colegiado. A relatoria ficou com Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP).
    A comissão terá, inicialmente, 40 sessões para apresentar o parecer da PEC, contados a partir de 7 de julho, quando foi aprovada a admissibilidade do texto.

    Aceito pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o texto trata, ainda, da anistia de siglas que estejam com as prestações de contas irregulares no período anterior a 5 de abril de 2022, quando o Congresso aprovou a Emenda Constitucional 117 — cujo texto prevê a aplicação de, no mínimo, 5% dos recursos do Fundo Partidário para programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, e pelo menos 30% do montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e da parcela do Fundo Partidário destinada a candidaturas de mulheres e pessoas negras.
    Após ser analisada na comissão especial, a PEC irá para o plenário da Câmara antes de seguir ao Senado.

    “Quero dizer que ainda é tudo prematuro. Vi discussões que não têm cabimento. Vou aguardar, vamos nos posicionar e discutir nessas sessões. Não podemos nos antecipar neste momento”, disse o relator.

    Fernanda Melchionna (PSol-RS), cujo partido demonstrou ainda na CCJ a contrariedade à anistia partidária, ressaltou que a escolha do relator seria irregular, porque Antonio Carlos Rodrigues está trabalhando pelos interesses individuais de sua legenda.

    “O PL é um dos partidos mais beneficiados pela isenção milionária que vai se conceder aos partidos que não cumpriram cotas femininas e de negros e negras”, destacou. “A gente sabe que é uma prerrogativa do presidente (a escolha do relator), mas eu estou fazendo uma questão de ordem contra sua indicação, presidente Diego Coronel, do deputado Antonio Carlos, e também em relação à questão judicial do deputado que também tem a ver com financiamento de candidaturas dos seus correligionários.”

    O presidente, porém, manteve a indicação, afirmando que a escolha é subjetiva e de “foro íntimo”, segundo o próprio regimento da Casa.
    De autoria do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), a PEC provocou discordância entre os partidos da esquerda e uniu alas distintas nas críticas.

    A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), alegou que as multas e as retenções impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para os que não cumprirem a cota são “abusivas e inviabilizam os partidos políticos”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/03/interna_politica,387536/camara-da-novo-passo-para-anistiar-partidos.shtml)

    Brasil, sob lula 3, onde pecado é roubar e não poder carregar!

  19. Miguel José Teixeira

    . . .”A taxa de desistência no ensino superior é mais alta do que se imagina. . . de cada 100 ingressantes, 59 desistem!”. . .

    “Provão paulista”
    (Mozart Neves Ramos, Titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, CB, 03/08/23)

    O ingresso em boas universidades públicas nem sempre é fácil; a depender do curso, exige muitas vezes do aluno uma razoável dose de resiliência. Mas, diferentemente daquilo em que alguns acreditam, ingressar nem sempre é o mais difícil, mas sim concluir o curso. As razões para isso são várias, desde o dinheiro para pagar o transporte público até as dificuldades decorrentes dos eventuais deficits de aprendizagem que os alunos trazem do Ensino Médio.

    A taxa de desistência no ensino superior é mais alta do que se imagina. Dados do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação (MEC), tomando como referência o número de ingressantes no Ensino Superior em 2011 e monitorando-os até 2020, quando supostamente todos já deveriam ter concluído o curso universitário, revelam que, de cada 100 ingressantes, 59 desistem! — uma ineficiência brutal do sistema de Ensino Superior no Brasil. Seja no setor público ou no particular, esse número não é muito diferente, como também no presencial ou na modalidade do ensino a distância (EaD). É preciso conhecer as causas dessa elevada taxa de desistência, e é isso que o Porto Digital da cidade de Recife está fazendo, a partir de uma pesquisa feita com os estudantes brasileiros.

    Na minha opinião, o Ensino Superior precisa conhecer melhor o Ensino Médio, desencastelar-se do campus e ir ao chão da escola. A universidade precisa urgentemente saber o que pensam e querem os nossos jovens que ainda têm como grande sonho fazer um curso universitário. E isso é o que mais me intriga quando nos deparamos com essa elevada taxa de desistência. É preciso estabelecer uma conexão melhor entre as perspectivas que os jovens têm quanto à universidade e aquilo que eles encontram – cursos muitas vezes rígidos, fechados nos quadradinhos das disciplinas e sem conexão com o mundo do trabalho.

    Mas um primeiro passo que foi dado para reverter esse quadro partiu das importantes universidades públicas de São Paulo com a implantação do Provão Paulista, em parceria com o governo daquele estado, em que propõem um sistema de avaliação ao longo dos três anos do ensino médio. É bom lembrar que este sistema seriado de avaliação não é de hoje, mas vem lá de trás, com a Universidade de Brasília (UnB).

    Contudo, o que está sendo agora proposto — e não estou aqui dizendo que eventualmente a nossa UnB não o faça — é mais do que uma avaliação seriada: é a busca por um melhor conhecimento da trajetória dos alunos da rede pública de São Paulo, em termos do desempenho escolar — o que estão aprendendo e o que deixaram de aprender ao longo do percurso —, a partir do qual se façam as intervenções necessárias antes que todo o leite seja derramado. Isso naturalmente inclui, ao menos espero — não ficou claro ainda para mim —, a melhora na formação de professores, tanto inicial como continuada.

    Para ter uma ideia dos deficits de aprendizagem dos estudantes paulistas ao final do Ensino Médio, de cada 100 concluintes da rede estadual de ensino, apenas 6 aprendem o que seria esperado em matemática; em língua portuguesa, esse número é um pouco melhor: são 38, mas nada que possamos comemorar, tomando como referência os dados de 2021. Esse quadro de baixa aprendizagem escolar não é de agora.

    O reitor da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Gilberto Carlotti Júnior, é um grande entusiasta do Provão Paulista; mas ele também sabe que a própria USP precisa mudar os seus cursos de formação de professores. Em alguns aspectos, mesmo a melhor universidade brasileira tem dificuldades de romper com o retrovisor e olhar para onde aponta o farol. Como dizia o professor americano Richard Hamming, já na década de 1990, os professores deveriam preparar os alunos para o futuro dos alunos, e não para o passado dos professores.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/03/interna_opiniao,387506/provao-paulista.shtml)

    O piNçador Matutildo, piNçou:

    “Como dizia o professor americano Richard Hamming, já na década de 1990, os professores deveriam preparar os alunos para o futuro dos alunos, e não para o passado dos professores.”

    E o Bedelhildo, bedelhou:

    Tóin, óin, óin!!!

  20. Miguel José Teixeira

    Sobre a charge: 13 anos. . .

    Presidiram o país, dilma, Temer, bolsonaro e agora o ícone do retrocesso. E o problema permanece o mesmo!

    E no Legislativo? A maioria são os mesmos também! Porém, mais ricos!

    Acorda, Brasil!

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