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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXXXI
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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34 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXXXI”
Bicho homem: a escória dos seres vivos? (II)
. . .”Dias corridos de altas temperaturas mudam a rotina do Hemisfério Norte. Países enfrentam um verão na marca dos 40ºC, com riscos significativos ao funcionamento das cidades e à saúde de moradores e turistas.”. . .
“Fim de semana em condições críticas”
(CB, 16/07/23)
Europa, Estados Unidos e Japão enfrentam temperaturas recordes neste fim de semana. E os governantes colocaram em prática ações mais severas na tentativa de amenizar os efeitos do clima extremo. Mesmo com as medidas, moradores e turistas se veem em meio a incêndios florestais, chuvas intensas, alterações na rotina das cidades e os efeitos no corpo de registros nos termômetros que ultrapassam os 40ºC.
Na Grécia, a Acrópole de Atenas, monumento mais visitado do país, permanecerá fechada hoje, pelo terceiro dia consecutivo, durante os períodos mais quentes. A decisão de proibir o acesso a um dos patrimônios mundiais da Unesco foi tomada “para proteger os trabalhadores e os visitantes”, justificou a ministra da Cultura e dos Esportes, Lina Mendoni. Os termômetros no país indicaram 40°C em algumas regiões, e a previsão do Observatório Nacional de Atenas é de que uma nova onda de calor poderá afetar o país a partir desta quinta-feira.
A Espanha acaba de encerrar uma semana marcada por temperaturas muito altas, que superaram os 40°C principalmente na Andaluzia e nas Ilhas Canárias. Ontem, um incêndio em La Palma, nas Ilhas Canárias, queimou 4.500 hectares e fez com que mais 2.500 habitantes evacuassem áreas próximas. “O fogo se espalhou muito rapidamente. O vento, as condições climáticas, assim como a onda de calor que vivemos, geraram muito material nas montanhas”, disse o presidente do governo regional do arquipélago, Fernando Clavijo.
Na Itália, as equipes médicas estão mobilizadas para dar suporte aos casos de desidratação. O Ministério da Saúde emitiu, ontem, alerta vermelho para diversas cidades do centro do país. Em Roma, há previsão de registros de temperaturas entre 36°C e 37°C a partir de hoje. A Sociedade Meteorológica do país batizou a onda de calor de Cerberus, como referência ao monstro de três cabeças da obra Inferno, de Dante.
O caso não é exceção. No verão do ano passado, apenas na Europa, as fortes temperaturas provocaram mais de 61 mil mortes, e a Itália foi o país com mais vítimas: 18 mil, segundo um estudo divulgado, na semana passada, na revista científica Nature Medicine. O leste francês, a Alemanha e a Polônia também enfrentam uma onda de calor intensa.
Sem trégua
Nos Estados Unidos, o calor intenso se estende da Califórnia ao Texas. Durante toda a semana passada, milhões de pessoas dos estados do sudoeste sofreram os efeitos das temperaturas extremas, incluindo extensas áreas de florestas tomadas pelo fogo. Um incêndio no condado de Riverside devastou, até ontem, mais de 1.200 hectares e desencadeou uma ordem de evacuação para os habitantes locais.
O oeste e grande parte do sul do país estão sendo assolados, neste fim de semana, com uma onda de calor “extremamente perigosa”, de acordo com o Serviço Meteorológico Nacional (NWS, na sigla em inglês), com o termômetro marcando até 47°C. Em Phoenix, capital do Arizona, um dos estados mais afetados, o sábado foi o 16º dia consecutivo com máximas acima de 43º C. Parte do estado está sob alerta de “nível de calor extremo raro e/ou de longa duração”, o mais elevado do NWS.
No Canadá, os incêndios também não dão trégua. O oeste do país registra centenas de focos, a maioria provocados por tempestades elétricas. Mais de 10 milhões de hectares foram queimados desde o início de 2023, número 11 vezes acima da média anual da última década. A fumaça de mais de 500 focos de incêndios fora de controle tem provocado vários episódios de poluição atmosférica — em junho a fumaça chegou ao nordeste dos Estados Unidos.
Na Ásia, algumas regiões da China, incluindo a capital Pequim, sofrem com a combinação de alta temperatura e chuvas fortes. A previsão é de que os japoneses enfrentem hoje temperaturas de 38°C a 39°C. A cidade de Akita, no norte do país, registrou, em apenas algumas horas de ontem, a quantidade de chuva que estava prevista para todo o mês de julho, informou a emissora NHK. A tempestade provocou, pelo menos, um deslizamento de terra e obrigou 9 mil pessoas a deixarem suas casas.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/mundo/capa_mundo/)
Bicho homem: a escória dos seres vivos?
. . .”Depois do junho mais quente da história, a população mundial deve ser surpreendida, nas próximas semanas, por novas anomalias climáticas, alertam especialistas. Cenário crítico é atribuído principalmente às mudanças ambientais causadas pela ação humana.”. . .
“O pior do calor está por vir”
(Paloma Oliveto, CB, 16/07/23)
O calor extremo que afeta boa parte do globo vai continuar e confirma o alerta de cientistas climáticos sobre 2023. Em maio, a Organização Meteorológica Mundial (OMM), organismo das Nações Unidas, destacou que, em alguns meses deste ano, a temperatura ultrapassaria 1,5ºC, em comparação à era pré-industrial, o que aconteceu em junho. A previsão baseia-se em séries históricas e modelagens e leva em conta a volta do El Niño — fenômeno natural que, segundo pesquisadores, é intensificado por um século de aquecimento causado por atividades humanas.
A última sexta-feira 7 foi o dia mais quente desde que a temperatura começou a ser registrada, no fim do século 19. Os 17,24ºC superaram o recorde anterior, de 2016, quando a média mundial foi de 16,94ºC. Nas duas próximas semanas, de acordo com a OMM, pode-se esperar mais anomalias climáticas, com até 5ºC acima dos registros históricos na região Mediterrânea. Há três dias, a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) divulgou que nenhum mês de junho foi tão quente quanto o de agora.
Em nota, Christopher Hewitt, diretor de Serviços Climáticos da OMM, afirma que o pior está por vir. “O calor excepcional em junho e no início de julho ocorreu no início do desenvolvimento do El Niño, que deve alimentar ainda mais o calor tanto na terra quanto nos oceanos e levar a temperaturas mais extremas e ondas de calor marinhas”, disse. “Estamos em território desconhecido e podemos esperar que mais recordes caiam à medida que o El Niño se desenvolve. E esses impactos se estenderão até 2024. Essa é uma notícia preocupante para o planeta.”
O Climate Watch Advisory, que orienta os serviços meteorológicos da Eurásia, destaca que, nas próximas semanas, os registros no Hemisfério Norte, onde é verão, atingirão de 35ºC a 40ºC. Os Estados Unidos enfrentam, neste fim de semana, uma onda de calor “extremamente perigosa”, de acordo com o Serviço Meteorológico Nacional, com termômetro marcando até 49°C. Não só a porção terrestre do globo baterá recordes: a superfície do Mar Mediterrâneo deve ultrapassar 30ºC em sua maior parte ocidental.
No Brasil, não houve ondas de calor tão graves em 2023, mas os boletins do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que, em quase todo o país, os termômetros ficaram acima da média. Nas regiões costeiras, um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) afirma que, nos últimos 40 anos, extremos de temperatura aumentaram tanto em frequência quanto em intensidade. A pesquisa, publicada na revista Scientific Reports, mostra que, em quatro décadas, eventos do tipo cresceram 84% em São Paulo, 100% no Rio Grande do Sul e 188% no Espírito Santo. Embora esses estados tenham registrado as maiores elevações, os cientistas constataram a tendência em todo o litoral brasileiro.
“O aumento de ondas de calor e de frio tem vários impactos em todo o mundo, que vão desde o desconforto térmico até o aumento de incêndios florestais, problemas de saúde e da mortalidade de animais, plantas e dos seres humanos, especialmente, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade”, destaca Ronaldo Christofoletti, coordenador da pesquisa e professor do IMar/Unifesp. “Estudos recentes demonstram um aumento de quase 70% na mortalidade de idosos devido ao calor intenso. Ao longo dos últimos anos, foram vários casos de mortalidade por ondas de calor, como visto em Espanha, Canadá e Portugal.”
Oceanos
Fenômeno natural, o El Niño ocorre periodicamente — o último foi há quatro anos — e é causado pelo superaquecimento da porção equatorial do Oceano Pacífico. Pesquisas indicam, porém, que o evento tem sido intensificado pelas mudanças climáticas. “O El Niño ocorre naturalmente, mas, nos últimos 50 anos, eventos mais fortes aconteceram com maior frequência. A mudança climática estava desempenhando um papel? Nossa pesquisa se propôs a responder a essa pergunta”, conta Wenju Cai, do Centro de Pesquisa dos Oceanos do Hemisfério Sul (CSHOR), na Austrália.
A equipe respondeu, segundo ele, a uma dúvida que intriga pesquisadores há mais de três décadas. “Os cientistas, há muito, observam uma correlação entre os impactos das mudanças climáticas nos oceanos e na atmosfera e o aumento das emissões de gases de efeito estufa da atividade humana”, diz.
A pesquisa examinou quando essa atividade pode ter começado a tornar os eventos El Niño e La Niña (resfriamento do Pacífico Equatorial) mais extremos. “Nossa análise profunda encontrou uma relação entre a atividade de gases de efeito estufa causada pelo homem e as mudanças no El Niño e La Niña”, diz Cai. O estudo foi realizado durante cinco anos e utilizou 43 modelos, que simulam o clima na Terra desde 1901.
Palavra de especialista
Sinal de alerta severo
“O mundo está aquecendo como os cientistas previram, e a mudança climática antropogênica é a razão. Nós quebramos o aquecimento de 1,5ºC periodicamente em junho — o que significa que não violamos o Acordo de Paris, pois isso exige que as temperaturas médias de longo prazo estejam consistentemente acima desse limite. Mas, dito isto, estamos chegando, e isso deve ser um sinal de alerta severo de que estamos entrando em um território desconhecido muito quente. Atualmente, estamos com o El Niño, que é um fenômeno natural em que experimentamos temperaturas globais mais altas em média e, portanto, não é surpresa que estejamos ultrapassando temporariamente os limites de 1,5ºC. Exigimos uma ação urgente e uma redução significativa nas emissões para evitar que isso ocorra em longo prazo. Esse é apenas um lembrete de quão perto estamos chegando e quão sérios são os impactos.” Melissa Lazenby, professora de mudanças climáticas na Universidade de Sussex, no Reino Unido
“Estamos em território desconhecido e podemos esperar que mais recordes caiam à medida que o El Niño se desenvolve. E esses impactos se estenderão até 2024.” Christopher Hewitt, diretor de Serviços Climáticos da Organização Meteorológica Mundial
Culpa não é só do El Niño
A onda de calor que tem afetado boa parte do mundo não é culpa apenas do fenômeno natural El Niño. “O clima extremo — uma ocorrência cada vez mais frequente em nosso clima em aquecimento — está tendo um grande impacto na saúde humana, em ecossistemas, economias, agricultura, energia e abastecimento de água. Isso destaca a crescente urgência de reduzir as emissões de gases de efeito estufa o mais rápido e profundamente possível”, disse, em nota, o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Prof. Petteri Taalas. “Temos que intensificar os esforços para ajudar a sociedade a se adaptar ao que infelizmente está se tornando o novo normal.”
Em fevereiro, por exemplo, a temperatura começou a aumentar e, em abril, o sudoeste da Europa e o norte da África registraram temperaturas acima de 40ºC, em uma onda de calor recorde para esta época do ano. Segundo um estudo da rede World Weather Attribution, o evento seria praticamente improvável sem as mudanças climáticas provocadas pelo homem. Os cientistas concluíram que as alterações associadas às emissões de gases de efeito estufa tornaram a onda de calor pelo menos 100 vezes mais provável, com temperaturas até 3,5°C mais quentes, em um cenário sem mudanças climáticas.
Para chegar a essas conclusões, os especialistas usaram registros meteorológicos aplicados a um modelo. Embora o evento de abril tenha sido considerado incomum pela equipe, a tendência é que fenômenos do tipo se tornem cada vez mais frequentes. “Com o aquecimento do planeta, essas situações se tornarão mais frequentes e exigirão planejamento de longo prazo, incluindo a implementação de modelos agrícolas sustentáveis e políticas eficazes de gerenciamento de água”, disse, em nota, Fatima Driouech, professora da Universidade Politécnica Mohammed VI, do Marrocos, e um dos autores do estudo.
Em março, os satélites do Copernicus Sentinel-3 registraram uma onda de calor severa no Uruguai e na Argentina. Maio foi a vez da América do Norte quebrar recordes de temperatura, com incêndios devastando florestas nos Estados Unidos, no México e no Canadá. Em junho, Israel e parte do Caribe sofreram com ondas de calor — em Porto Rico, o termômetro marcou 52º C. Agora, o evento extremo atinge a Europa, com o topo do globo, o Ártico, também quebrando recordes.
Surtos
“O El Niño já chegou, e isso, somado à crise climática, significa que o mundo experimentará novos recordes de temperatura e extremos climáticos”, destaca a física climática Anna Cabré, consultora de pesquisa na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Ela cita possíveis desdobramentos: “Impactos na saúde, como surtos de malária, nos ecossistemas (especialmente corais), na infraestrutura (redes energéticas em seus limites), na segurança alimentar (quebra de safras afetando principalmente pequenos agricultores), nos conflitos (episódios de calor intenso estão intimamente relacionados a diferentes tipos de violência), entre outros”.
O problema, alerta Cabré, é que o planeta não está preparado para lidar com essas temperaturas. “Devemos cooperar para garantir respostas imediatas às crises que surgem, mas também entender que reduções drásticas nas emissões de gases de efeito estufa são urgentes e que uma adaptação sustentável de longo prazo deve ser preparada levando em consideração os riscos globalizados e transfronteiriços.” (PO)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/ciencia/capa_ciencia/)
Mas com medidas imediatistas, populistas, “paLiativistas ” e “mequetrefistas” (alô supremo ministro), a “caravana do retrocesso” não chegará lá!
. . .”Seria preciso algo mais rápido, intenso e transformador, sintonizado com as enormes mudanças tecnológicas e geopolíticas desta década.”. . .
“Política em evolução”
(Antonio Machado, Brasil S/A., CB, 16/07/23)
Embora de modo confuso, atritado, mal explicado, o fato é que muita coisa mudou na condução da política, com resultados promissores para a conjuntura econômica e social. A passagem da reforma tributária na Câmara, depois de duas décadas de discussão, foi um marco considerado inalcançável, e tudo indica que ela também será aprovada no Senado.
Tecnicamente complexa, a proposta, que caberá ao Congresso promulgar sem interferência do governo, foi concebida por técnicos não ligados às instâncias públicas devido ao antigo desinteresse da Receita e dos próprios governantes. Talvez não vissem dividendos eleitorais neste tema árido e polêmico, além de mudá-lo ser prerrogativa do Congresso.
A reforma dos impostos sobre o consumo começou a tramitar na Câmara em 2019 por iniciativa de seu então presidente, Rodrigo Maia, sob a forma da Proposta de Emenda Constitucional 45, a PEC-45, e ressurgiu este ano pelo seu sucessor, Arthur Lira — ambos do campo de partidos de centro-direita, Maia no DEM, hoje União Brasil e fora da política, e Lira, do PP, núcleo duro do chamado Centrão.
Ao se manter distante das pressões e dos lobbies ou para tumultuar a proposta ou para moldá-la a seu favor, o presidente Lula enfraqueceu a oposição bolsonarista a tudo que leve a marca do PT. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve espaço para circular nos bastidores da Câmara, graças, sobretudo, à boa relação com Lira e com o relator da PEC, deputado Aguinaldo Ribeiro, também do PP.
Não há rusgas tampouco entre Haddad e Rodrigo Pacheco, PSD, presidente do Senado, e o senador Eduardo Braga, MDB, relator nesta fase da PEC. Pouco compreendido é que tal relacionamento sem subordinação entre os poderes tende a ser o novo normal da política, em que o presidente da República terá que se postar mais como executivo-chefe do governo que como líder de coalizão parlamentar. Seria se a tivesse organicamente, o que nenhum presidente eleito conseguiu desde a redemocratização.
Antes de as emendas à lei orçamentária se tornarem obrigatórias, no governo Temer, o parlamentar dependia do presidente para poder enviar recursos a suas regiões. Isso acabou, apesar de o noticiário falar de “compra” de deputado e senador com liberação de emendas à véspera de votações relevantes. Hoje, para ter voto no Congresso, o governo tem de dividir a gestão com partidos em geral de centro-direita, mas isso também está em evolução e tenderá a ser a grande novidade até 2026.
A discussão tributária pôs os deputados, e agora serão os senadores, em contato direto com as forças vivas da sociedade, de empresários a sindicalistas e organizações sociais. O governo só não foi isolado na discussão porque Haddad trouxe como secretário especial o economista Bernard Appy, coordenador da PEC 45, além de assessor da PEC 110, que tramitava no Senado. O texto aprovado na Câmara reúne as duas PECs.
Já havia sido assim na reforma da previdência, que sem Maia e David Alcolumbre, então presidente do Senado, não seria aprovada tamanha a inabilidade do ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, e a omissão do presidente. Ele só queria tirar os militares da reforma.
O Congresso se impôs a Bolsonaro e aos militares que lhe davam apoio ao trocar o risco de impeachment, em meio a sua desastrosa atuação na pandemia, pelo comando da execução da lei orçamentária, criando até o tal do “orçamento secreto” (emendas à margem de controles).
O STF glosou a validade desse tipo de emendas e Lula negociou reter metade do projetado para este ano na LOA e liberar outra metade como restos a pagar. É esse dinheiro que vem sendo liberado. A volta deste ardil está descartada, mas ficou claro que o risco à governabilidade impeliu o presidente a procurar ampliar sua base na Câmara, abrindo alguns ministérios aos blocos do centrão. É o que está em curso: uma mexida de cadeiras ministeriais. E resolve? Sim e não.
Sim,
quando estiverem em cena propostas consensuais na economia tal como a tributária, o novo regime fiscal de controle do gasto público, vulgo “arcabouço”, e a volta do voto de desempate em favor do governo no Conselho de Contestações da Receita, o Carf (é como a Fazenda vê a chance de zerar o déficit do orçamento até 2025). Destas, falta só o arcabouço, deixado para agosto como sinal de dúvidas do centrão.
Não,
quando ou se o governo quiser aprovar pautas mais progressistas da agenda de costumes, tipo ampliar o escopo do aborto, reaver a lista de empresas privatizadas na gestão passada, como a Eletrobras, ou ser muito rígido com a proposta de reforma do Imposto de Renda com a qual espera concluir a atualização completa do sistema tributário.
Entre as duas posições, também deverá manter influência a ortodoxia do mercado financeiro, sempre pondo as metas fiscais à frente tanto do desempenho da atividade econômica quanto dos indicadores sociais — e isso com o apadrinhamento pragmático das bancadas de centro, já que o cumprimento do plano fiscal de Haddad ratificado pelo Congresso dá aos políticos o meio de controlar os projetos mais eleitorais do PT.
Para ser diferente, Lula teria de ter inaugurado o governo com outra política econômica, como lhe fora sugerido antes da posse. Ao optar pelo convencionalismo monetário, que é o que faz o Banco Central de Campos Neto tão criticado por todos, inclusive por ele, e sem margem fiscal nem financeira para operar a despesa, o governo se estreitou.
Os partidos que dominam a agenda de votações no Congresso não estão no voo ao acaso. O panorama na Câmara, por exemplo, mostra quase um perfeito equilíbrio minoritário entre as bancadas de esquerda e a de extrema-direita ainda caudatária de Bolsonaro com direitos políticos suspensos por oito anos. Uma anula a outra, aumentando o cacife dos que se declaram independentes ou com alinhamento crítico ao governo.
Curiosamente, porém, centro e centro-direita, embora majoritários no eleitorado, não dispõem de candidato natural para concorrer contra um nome indicado por Lula em 2026 ou ele próprio. Desde o fim do PFL, o principal partido conservador que emergiu da ditadura, acelerado pela morte precoce do deputado Luis Eduardo Magalhães, nome promissor para as eleições de 2002, houve uma dispersão dessa corrente, que continua forte nos estados, mas não conseguiu formar uma liderança nacional.
Os polos opostos da política, assim, tentam seduzir desde já apoios do maior número possível dos “centristas” — ou para a vaga aberta por Bolsonaro, como o governador Tarcísio de Freitas, ou para o campo de Lula. Isso é o que a imprensa põe em destaque dia sim, outro também.
Não se especula sobre a disposição da centro-direita em se unir em torno de algum nome possivelmente ainda não visível. Isso vai crescer à medida que a economia continue presa ao longo viés de estagnação — algo que a reforma tributária, embora impactante, não tem o poder de romper, pois será implantada no tempo a partir de 2026.
Seria preciso algo mais rápido, intenso e transformador, sintonizado com as enormes mudanças tecnológicas e geopolíticas desta década. Mas como, se nem um plano de digitalização total dos negócios públicos e privados está à vista? E sem isso nada para de pé. Esse é o cenário.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/07/16/interna_economia,386758/brasil-s-a.shtml)
Fala, zé! José Carlos Vieira, CB, 16/07/23
Frases da semana do meu amigo Mosquito, o Clark Kent de boteco
“O bom de ser velho é dizer: no meu tempo, tudo aqui era mato”
“Vem deflação, vai inflação e eu continuo quebrado”
“A frase ‘acredite no processo’ só serve para o Botafogo”
“Broxante como passar o cartão e ler ‘transação não autorizada’”
“Mais baixo que discussão do PL no WhatsApp”
Conversa no ponto de ônibus
“O Centrão está tão moderno que aceita bitcoin”
Não é piada
Arthur Lira no cruzeiro do Safadão
Só para quem é das antigas
“I don’t want to stay here.
I wanna to go back to Bahia”
Poeminha
Admirável aquele
cuja vida é um contínuo
relâmpago
Matsuo Bashô
Um,
abração!!!!
(cheio de energia!)
(Fonte: https://www.olhandoamare.com.br/convidados/anotacoes-de-miguel-teixeira-clxxxi/#comment-4789)
Ó meu rei, este é o Paulo Diniz:
https://www.youtube.com/watch?v=-_PN77J4zPQ
Enquanto isso. . .o casal imperial segue sua lua de mel por conta dos burros de cargas, dessa feita em Bruxelas onde o exPerT lula falará sobre, pasmem, inteligência artificial!
. . .”O ECA, criado para garantir proteção desse segmento da sociedade bastante vulnerável e que passa por fases de intenso desenvolvimento psicológico, físico, moral e social, é desrespeitado e as políticas públicas não têm provocado os efeitos necessários exigidos pela lei.”. . .
“Cresce a violência contra as crianças”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 16/07/23)
No primeiro semestre deste ano, ocorreram 17.500 abusos sexuais de crianças e adolescentes no país — aumento de 70% na comparação com igual período de 2022 —, segundo registros do Disque 100 do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Muito pouco ou nada a comemorar nesta quinta-feira, quando o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990) completou 33 anos. O ECA, criado para garantir proteção desse segmento da sociedade bastante vulnerável e que passa por fases de intenso desenvolvimento psicológico, físico, moral e social, é desrespeitado e as políticas públicas não têm provocado os efeitos necessários exigidos pela lei. A insegurança para eles está em todos os lugares — dentro de casa, nas ruas e até nas escolas.
A cada 10 crianças violentadas sexualmente, oito foram vítimas de parentes próximos ou amigos da família. Os registros são subnotificados, principalmente em casos de estupros, praticados por alguém da família e amigos, que são os mais comuns e vitimam as crianças. Em boa parte, o estuprador não é denunciado pelos familiares. Eles não registram queixa contra o agressor. Preocupa as autoridades e os profissionais de saúde o fato de que cerca de 70% das adolescentes ficam grávidas após serem violentadas. A interrupção da gravidez não ocorre entre boa parte das vítimas, seja por falta de recursos financeiros, seja por ignorar seus direitos, seja devido à proibição por dogmas religiosos seguidos pela família.
Em 2022, 2.555 crianças e adolescentes foram assassinados. Outros 19.136 foram vítimas de maus tratos, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança. A cada ano, cresce a violência contra crianças e jovens menores de 18 anos. Além das agressões sexuais físicas e por meios virtuais, como bullying e cyberbullying, eles são alvo de negligência e abandono, pornografia, tortura (lesões físicas e mentais), trabalho precoce e tráfico.
Nos primeiros meses de 2023, no Rio de Janeiro, 31 pessoas morreram por bala perdida. Deste total, morreram cinco das 11 crianças atingidas e três adolescentes, entre os 12 baleados, também não resistiram aos ferimentos, conforme levantamento da organização não governamental Fogo Cruzado.
Quase sempre as tragédias ocorrem nas periferias do estado, durante os confrontos entre as forças de segurança pública e o crime organizado. Na manhã de quarta-feira última, o número aumentou. Um menino de 11 anos, a caminho da escola, foi morto por um tiro nas costas, durante um embate entre policiais e bandidos na região metropolitana do Rio de Janeiro.
O público infantojuvenil não está seguro nem nas escolas. Neste ano, ocorreram dois casos, com um total de cinco vítimas. No primeiro semestre deste ano, o Instituto Sou da Paz constatou que ocorreram sete ataques aos colégios no país com armas de fogo. Um recorde, considerando-se o período desde 2002 até o ano passado, quando ocorreram 25 casos. Em 2019, foram três atentados a instituições de ensino. Diante desse aumento, o Ministério da Justiça e Segurança Pública editou medidas para reforçar a segurança nas escolas.
As dificuldades do público infantojuvenil são muito maiores, se somadas aos obstáculos para acesso à saúde, educação, saneamento básico, entretenimento, moradia e tantos outros serviços que garantiriam vida digna e saudável para crianças e adolescentes. Não basta afirmar que crianças e jovens são o futuro do Brasil. Impõem-se políticas públicas para que, de fato, eles tenham futuro.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/07/15/interna_opiniao,386698/cresce-a-violencia-contra-as-criancas.shtml)
“Quando em Roma, aja como os romanos” (Santo Ambrósio)
“Moraes e família são hostilizados em aeroporto de Roma, e PF abre inquérito”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/07/moraes-e-hostilizado-em-aeroporto-de-roma-e-pf-e-acionada.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)
Repudio com veemência qualquer tipo de violência contra qualquer ser vivo. Porém, sempre é bom lembrar que é bíblico:
“Quem semeia vento colhe tempestade”.
Essa democra$$ia tupiniquim não é janja, mas também esbanja!
“Câmara de SP gasta sem piedade: R$5,6 milhões”
(Coluna CH, DP, 16/07/23)
O pagador de impostos já desembolsou R$5.638.687,73 para custear os gabinetes dos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo apenas este ano. O levantamento, feito pela coluna, considerou dados da transparência, disponíveis até maio deste ano, e considera contas de telefone/celular, aluguel de carro e gasolina. Os valores em 2023 começam com os R$10,6 mil de Ricardo Teixeira (União), que reassumiu o cargo em maio após deixar a Secretária de Mobilidade e Trânsito.
Adora gastar
O vereador Alessandro Guedes, do PT, lidera a gastança entre os colegas. Tem o gabinete mais caro da Câmara, torrou: R$166,6 mil.
Gastadores
Seguindo o top 3 dos gastadores, além de Guedes, tem Rodolfo Despachante (PSC), com R$160,5 mil; e Luana Alves (Psol): R$160 mil.
A ordem é economizar
Dos vereadores com gastos lançados desde janeiro, os mais econômicos são Fábio Riva (PSDB), R$15,4 mil e Paulo Frange (PTB), com R$27 mil.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/grife-com-nome-de-padre-ativista-movimenta-r2585-mil)
Se o Brasil não brecar essas mordomias, principalmente no poder legislativo, a Nação fatalmente sucumbirá!
Fazendo “L”. . .De lula? Não! De paLiativos!
. . .”Presidente dá sinais de impaciência e cobra medidas de efeito popular, várias ineficazes.”. . .
“Cartão de crédito, Mais Geladeiras e o programa ‘pop’ de Lula”
(Vinicius Torres Freire, Jornalista, foi secretário de Redação da Folha. É mestre em administração pública pela Universidade Harvard (EUA), FSP, 15/07/23)
. . .
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem cobrado mais providências “pop”. Não por acaso, na semana que passou jogou no ar a ideia de uma espécie de programa “Mais Geladeiras”, desconto de impostos para eletrodomésticos.
Também na semana passada o ministro Márcio França (Portos e Aeroportos) disse a esta Folha que o “Voa Brasil”, começa em agosto. Não tem dinheiro do governo e é uma tentativa de vender cadeiras vazias nos aviões comerciais a R$ 200.
. . .
O resto é paliativo muito pequeno, se tanto, ou bobagem demagógica, como o “Mais Geladeiras”, primo mais novo do “Mais Carros”. O país inteiro pagou até R$ 800 milhões para que 95 mil pessoas e 30 mil CNPJs comprassem carro com desconto (que, em parte, comprariam de qualquer modo). A indústria continua na mesma, assim como a economia, e havia alternativa melhor para o dinheiro.
A bobagem apenas não foi maior porque a Fazenda limitou o tamanho do estrago. Agora, ministros tentam dar um jeito de conter os danos do “Mais Geladeiras” ou enterrá-lo. Mais adiante, tentarão evitar o cumprimento da promessa de Lula de isentar de Imposto de Renda as pessoas que ganham até R$ 5 mil.
. . .
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2023/07/cartao-de-credito-mais-geladeiras-e-o-programa-pop-de-lula.shtml)
Ái, ái, ái!!!
“Lula falará de inteligência artificial em discurso a líderes estrangeiros em Bruxelas”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2023/07/lula-falara-de-inteligencia-artificial-em-discurso-a-lideres-estrangeiros-em-bruxelas.shtml)
Vai dar “L”! De lula? Não. De lerda com “M”. . .
Seguramente, a IA nunca mais será mesma!
Assim como a história da humanidade está dividida em AC e DC, a IA será dividida em AL e DL!
Ler faz a cabeça!
“O lado cult dos técnicos”
(Marcos Paulo Lima, CB, 15/07/23)
Talvez você não conheça uma outra faceta dos técnicos. Nem somete de táticas, escalações e gritos à beira do campo vivem esses profissionais. A maioria ama livros. Devoram páginas. Nem sempre vinculadas ao esporte. Curto perguntar qual é o livro de cabeceira. Diz muito sobre a fase de cada um deles. Ajuda a entender a gestão do grupo.
Conversei recentemente com dois deles: o tricampeão olímpico José Roberto Guimarães e Dorival Júnior, detentor dos títulos da Copa do Brasil e da Libertadores. Ambos compartilharam escolhas. Rolou até uma resenha.
Comandante da Seleção feminina de vôlei, Zé Roberto vive o clima pré-olímpico. Comandará as meninas em Paris-2024. Ouro em Barcelona-1992 com eles; e medalhista dourado duas vezes com elas, em Pequim-2008 e Londres-2012, o dono da prancheta não abre mão de um “book” na mochila.
“Gosto muito de ler sobre esporte de alta performance, de estar muito atento ao motivo dessas coisas acontecerem. O que é melhor? Você ser especialista ou versátil no que faz? Gosto muito de biografias. Exemplos de campeões, como chegaram, dificuldades que passaram, como conseguiram ser resilientes e suportar pressão”, contou Zé Roberto durante a entrevista em Brasília.
A resenha continua… “Estamos sob pressão o tempo inteiro. Gosto de entender a cabeça deles. Como conseguiram o sucesso. Novak Djokovic, Rafael Nadal, Nikola Jokic, Roger Federer, que, para mim, é um dos maiores exemplos. É um dos que fazem parte dessa situação de generalistas. Federer gosta de basquete, de futebol e de estar com os amigos. A mãe era professora de tênis, mas nunca deu uma aula para ele. Fazia tudo”, emenda Zé Roberto.
Os olhos dele brilham ao falar de leitura. “Gosto de livros que desafiam essa parte mental e mecânica. Como conseguiram movimentos tão adequados para praticar o esporte. Hoje, meu livro de cabeceira é O Segredo do Talento”. “Amparado por dados científicos e brilhante pela simplicidade, este livro é um manual para desenvolver a excelência”, recomenda Charles Duhigg, autor de O poder do hábito. Se estiver a fim de ler, o texto é de Daniel Coyle.
Dorival Júnior também devora livros. Perguntei qual é o da vez nas viagens pelo Brasil e a América com o São Paulo. O técnico medita sobre Jesus no lar, dos autores Francisco Cândido Xavier e Neio Lúcio. Pergunto se aplica algo no time: “Não, leio para conhecimento”. O texto fala sobre ensinamentos de Jesus na casa de Simão Pedro e aborda o amor ao próximo, o valor de servir, a compaixão, a educação… O livro era outro ao assumir o Flamengo no ano passado. Dorival lia O poder do hábito. Um capítulo trata sobre a revolução em um time de futebol americano.
Quer um conselho? Faça como Zé Roberto e Dorival Júnior. Em vez de passar o dia inteirinho dedilhando a tela nas redes sociais, devore livros.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/07/15/interna_opiniao,386701/o-lado-cult-dos-tecnicos.shtml)
‘Esperteza quando é muita come o dono’, dizia Tancredo Neves e o Herculano não cansa de explicitar casos corroborando com a tese. Eis mais um:
“Tesouro vê bomba de R$ 200 bi com precatórios e sugere tirá-los do arcabouço fiscal”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/07/tesouro-ve-bomba-de-r-200-bi-com-precatorios-e-sugere-tira-los-do-arcabouco-fiscal.shtml)
Matutando bem. . .
Aceleraram a “poióca do haddad” sem lê-la e aos poucos vão descobrindo as “esPerTezas”
Nas antigas “se-dizia-se’: escreveu não leu, manda para a escola!
O queridinho da janja já começa dando “canja” e descobre que ignorância não se esbanja”
“Escolas cívico-militares: Jean Wyllys ataca Eduardo Leite com comentário homofóbico”
(Redação O Antagonista, 14/07/23)
O ex-deputado federal Jean Wyllys utilizou um comentário homofóbico para criticar a decisão do governador Eduardo Leite (PSDB) de manter as escolas cívico-militares no Rio Grande do Sul.
Em um post no Twitter, Wyllys, que vai integrar o time da Secom do governo federal por determinação da primeira-dama Janja, compartilhou a notícia sobre a manutenção do modelo no Rio Grande do Sul com a seguinte observação:
“Que governadores héteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada, em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee!”
Em seguida, o governador gaúcho criticou a manifestação do ex-parlamentar.
“Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância.”
Todos nós lamentamos, governador.
(Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/jean-wyllys-ataca-eduardo-leite-com-comentario-homofobico/?utm_medium=email&_hsmi=266429847&_hsenc=p2ANqtz-_GW3xJRMxv51Dw0NSIKu4wRbGSZLIMbTBt_GSFO5kC-PJbtMNknasvPMB_ww648tgysECdnh37QDzh4Tw18J2Krd5jDA&utm_content=266429847&utm_source=hs_email)
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 15/07/23)
…um dia é da caça, outro dia é do mané.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
…e assim caminha a toga!
A corja vermelha ou lambe coturnos ou “siborra”!
“Farda ainda assusta”
O deputado Marco Feliciano (PL-SP) fez outra leitura sobre o que incomodou parlamentares de esquerda com o silêncio do tenente-coronel Mauro Cid, na CPMI do 8 de Janeiro: a autorização para usar a farda.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/dezenove-estados-irao-manter-escolas-desprezadas-por-lula)
Não é por acaso que Hollywood nos tem demonstrado que os vikings só subtraem!
“Reino da hipocrisia, Noruega esnoba Amazônia”
(Coluna CH, DP, 15/07/23)
Apesar das notórias ligações à esquerda brasileira, sobretudo ao PT, o governo da Noruega ainda não realizou qualquer doação ao Fundo Amazônia, sete meses após a posse dos seus aliados liderados por Lula. O país interrompeu doações logo após a vitória e antes da posse de Jair Bolsonaro, em 2018. Seis meses antes, em junho, o governo norueguês expôs a atos de hostilidade o então presidente Michel Temer, substituto de Dilma Rousseff, que fazia visita oficial a Oslo. Nunca se desculpou.
A mais recente
A página oficial do Fundo Amazônia mostra que o governo da Noruega doou US$70 milhões em 17 de dezembro de 2017. Depois, nunca mais.
Faça só o que digo
A Noruega é pura hipocrisia: mata baleias às centenas, recusando-se inclusive a acabar com a prática, produz chuva ácida e polui a Amazônia.
Poluindo nascentes
A mineradora norueguesa Hydro tem sido acusada de lançar rejeitos poluentes em nascentes de Barcarena (PA), plena Amazônia.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/dezenove-estados-irao-manter-escolas-desprezadas-por-lula)
O tiro disparado no escuro pela corja vermelha saiu pela culatra!
“Dezenove Estados irão manter escolas desprezadas por Lula”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 15/07/23)
Apesar da tentativa de desmonte do presidente Lula (PT), 19 governos estaduais já decidiram que vão manter as escolas cívico-militares que ele mandou acabar no âmbito federal. Na lista estão inclusive Estados governados por aliados do petista: Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Paraíba e Espírito Santo. Essa atitude envolvendo mais de dois terços dos Estados deixa o MEC isolado na decisão de ignorar a fila de 356 municípios de todo o País à espera de inclusão no programa extinto.
Ignorância e preconceito
A decisão formalizada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, foi baseada apenas na ignorância e no preconceito contra militares.
Ministro de viseira
O ministro pôs fim ao programa sem nunca haver visitado escolas cívico-militares para entender por que são aprovadas por 87% de pais e alunos.
Experiência no lixo
A decisão obscurantista do governo desprezou a contribuição positiva de representantes das Forças Armadas na formação dos alunos.
MEC ficou isolado
Estão entre os Estados que irão manter as escolas Acre, Mato Grosso, Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/dezenove-estados-irao-manter-escolas-desprezadas-por-lula)
Mata várias espécies de ParasiTas!
Será que o ministrim camilo tomou dose reforçada de iverMECtina?
Só porque amanhã é sábado, 4 crônicas da genial Conceição Freitas.
“Sou filha de quatro cidades: Manaus, Belém, Goiânia e Brasília. Repórter, cronista e dona de uma banquinha de afetos brasilienses. Guardo em mim amores eternos e 11 prêmios de jornalismo – o mais importante deles, Esso Nacional – por uma série de histórias de amor entre excluídos, portadores de necessidades especiais e errantes de todo tipo. Fui repórter de polícia, cidades, cultura, Brasil. Neta de negro e de índio, sou brasileira até o último fio de cabelo cacheado. Adoro descobrir o sentido que cada pessoa dá à vida. É do sentido delas que construo o meu.”
“O boto, o medo e o fascínio na escuridão das água”
Estava no convés perto da proa, ao lado da cabine do comandante, Sol estalando no leito do rio e faiscando nos olhos de quem mirava as águas. Vi dois botos saltando, um atrás do outro, como golfinhos. Eram graúdos, pareciam bois de pele cor de café. — O boto! Gritei, e só quem me ouviu foi a senhorinha cabocla, […]
“O sonho sonhado e amazonicamente esticado”
Acordei às três da manhã, ansiosa pelo amanhecer na minha rede de 40 contos comprada no Ver-o-peso. É a mais barata do mercado, pequena, sem franjas, com cordas e punhos finos. Só eu e mais dois ou três passageiros dormiam nesse arremedo de rede. O redário do barco é quase um fashion week flutuante. Redes grandes, coloridas, tecidas […]
“Uma divindade chamada Amazonas”
Chovia, ventava e relampejava muito. O barco resistia com altivez, mas eu me imaginava no Titanic. Quanto tempo um afogado demora para morrer? Me perguntava na solidão do convés de redes emaranhadas. Foi assim durante três horas, das três da madrugada até o amanhecer. Era um rio, mas era um mar doce, como os primeiros exploradores espanhóis o […]
“Viagem em busca de uma fugitiva contumaz”
Nunca quis ser jornalista, não exatamente. Queria escrever no jornal que o pai lia quando eu era criança. Depois que o pai morreu continuei a querer grudar no papel e virar letrinhas pra os olhos de quem me lesse – a extensão do pai. (Dentro desse motivo, havia uma vingança, mas que não cabe em crônica. Cabe em livro, pra […]
Imperdíveis!
Em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/conceicao/
Também, pudera! O que tem de animais irracionais travestidos de “otoridades”!
“Brasil tem mais cursos de medicina veterinária que resto do mundo somado, diz Ana Elisa Almeida.”
(+em: https://www.youtube.com/shorts/-Tp-Ggu5cWk)
PariTariamente, PariTário!
“Governo Lula decide adotar ponto facultativo em jogos da seleção na Copa feminina”
(Marianna Holanda, Painel, FSP, 14/07/23)
O governo do presidente Lula (PT) decidiu, nesta sexta-feira (14), que dias de jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo feminina serão ponto facultativo para funcionários públicos.
Os servidores poderão se ausentar durante a partida e até duas horas após o seu término.
A equipe brasileira disputará três jogos nesta primeira fase, mas só um cai no final de semana —dia 29, contra a França.
O primeiro jogo está marcado para segunda-feira (24), às 8h, contra o Panamá.
Trata-se da primeira vez que ocorre ponto facultativo no campeonato disputado pelas mulheres —algo tradicional na Copa do Mundo de equipes masculinas.
A decisão foi tomada por Lula nesta sexta, após uma demanda da ministra Ana Moser (Esporte).
A portaria deve sair na próxima semana, assinada pela ministra Esther Dweck (Gestão).
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2023/07/governo-lula-decide-adotar-ponto-facultativo-em-jogos-da-selecao-na-copa-feminina.shtml)
Ainda sobre a manifestação do supremo cabo eleitoral do lula:
“‘Nós derrotamos o bolsonarismo’”
(Ney Lopes, jornalista, advogado, ex-deputado federal, presidiu a CCJ da Câmara e o Parlamento Latino Americano, DP, 14/07/23)
A frase do título foi proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Roberto Barroso, durante o Congresso da União Nacional dos Estudantes em Brasília, DF.
Não há como maquilar o que o ministro declarou, mesmo com o respeito devido ao judiciário brasileiro..
Ao ser insultado por um grupo de estudantes participantes do mesmo evento, o ministro foi mais adiante na sua afirmação: “Aqueles que gritam, que não colocam argumentos na mesa, isso é o bolsonarismo. Lutei contra a ditadura e contra o bolsonarismo”.
Outro fato refere-se ao ministro sendo interpelado numa rua em Nova York sobre a segurança do código-fonte das urnas eletrônicas, quando reagiu e disse ao cidadão: “Perdeu, mané, não amola”.
A frase tem conotação de troça, galhofa, jocosidade e é humilhante.
Em agosto de 2021, imagens gravadas pela TV Câmara, mostram Barroso, então presidente da Corte, conversando com alguns parlamentares e falando: “eleição não se vence, se toma”.
Explicando o que disse, o ministro alegou que a frase divulgada estava fora do contexto.
O mínimo que se pode dizer das últimas declarações do ministro é que ele foi inoportuno e infeliz ao expressar-se.
É possível que haja uma retratação.
“Nós derrotamos o bolsonarismo” e “lutei contra o bolsonarismo” podem revelar posição político-eleitoral, em relação ao pleito de 2022.
No Brasil de hoje estão sendo comuns as generalizações acolhidas pela justiça, no sentido de condenar pessoas.
Veja-se, que um dos fundamentos do TSE para tornar o ex-presidente Bolsonaro inelegível foi a “suposição” de que as críticas feitas por ele ao processo eleitoral, na reunião do Palácio do Planalto com os embaixadores ,“significaram” propaganda eleitoral indireta vedada pela lei, portanto, crime eleitoral.
No caso específico em análise, a Lei nº 1.079 de 10 de Abril de 1950, o artigo 39 dispõe:
“São crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal:
3 – exercer atividade político-partidária”.
A questão que se levanta é se as manifestações verbais do ministro Barroso assemelham-se ao exercício de atividade político-partidária.
Não há como fazer-se um pré-julgamento.
Todavia, é estranho um magistrado da mais alta Corte do país não policiar as suas palavras e depois tentar desdizer o que disse.
Por mais que não tenha havido intenção, o que passa para a opinião pública é uma posição político-eleitoral assumida por quem é proibido de assim agir.
Afinal, para o cidadão comum a expressão “nós derrotamos o bolsonarismo” dificilmente poderá ser interpretada como referência ao eleitorado brasileiro em geral e sim ao grupo político liderado pelo ex-presidente Bolsonaro.
E como tal é vedado pela lei.
A mídia de hoje registra que nos bastidores, integrantes do Judiciário também criticaram a ida do ministro à abertura ao evento da UNE e a declaração do magistrado sobre a derrota do bolsonarismo.
Para membros de cortes superiores, Barroso errou por ter aceitado ir ao evento, que tem características políticas.
A mera participação no congresso já foi considerada uma exposição desnecessária, avaliam magistrados do Supremo
Só resta aguardar o desfecho desse caso.
Será mais uma jurisprudência, nesse momento convulsionado da política brasileira.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/opiniao/nos-derrotamos-o-bolsonarismo)
E para enterrar ainda mais o afundado supremo barroso:
“Grupo Prerrogativas endossa declaração de Barroso”
(+em: https://www.cartacapital.com.br/justica/grupo-prerrogativas-endossa-declaracao-de-barroso-repulsa-ao-extremismo-e-uma-obrigacao/)
O tal PrerrogaTivas é aquela turma do ex presidiário zédirceu que tem como lema “Pecado é roubar e não poder carregar”!
Fizeram um “L”! De luxa? Não, de lula mesmo!
“Corinthians é investigado por falsidade ideológica e estelionato”
O Corinthians está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo por falsidade ideológica e outros possíveis delitos, como estelionato, em uma negociação que prometia vaga no time sub-17. O inquérito foi instaurado em agosto do ano passado após pedido de Osvaldo Neto, diretor de futebol de base.
. . .
(+em: https://odia.ig.com.br/esporte/2023/07/6671528-policia-civil-investiga-clube-da-serie-a-por-falsidade-ideologica-e-estelionato-na-base.html)
Antes acreditar em algo do que admitir o fracasso total! . . .e Dom Quixote foi um exemplo claro disso!
. . .”Muitos pais acreditam que a escola cívico-militar de Bolsonaro resolverá o futuro de seus filhos, diante das deficiências do ensino público, com a substituição da boa educação familiar pela disciplina típica dos quarteis.”. . .
“A cortina que encobre as escolas cívico-militares”
(Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 14/07/23)
Autor de A Insustentável Leveza do Ser, o escritor tcheco Milan Kundera, que morreu quarta-feira, em Paris, aos 94 anos, foi também um notável ensaísta, com três livros sobre literatura, um dos quais inspira esta coluna: A Cortina (Companhia das Letras), ensaio em sete partes. Kundera mostra dificuldades de reconhecimento de um bom autor que escreve numa língua singular, como o tcheco. A Brincadeira, seu primeiro romance, que encantou o escritor francês Louis Aragon, foi publicado na antiga Tchecoslováquia, em 1967, durante a abertura ideológica que antecedeu a Primavera de Praga.
Duas vezes expulso do Partido Comunista, em 1950 e 1970, após exilar-se na França, Kundera decidiu escrever em francês. Não permitia, porém, que nenhuma outra pessoa traduzisse seus livros para o tcheco. Seu último romance, A Festa da Insignificância, que relata as peripécias de quatro amigos que vivem em Paris, foi lançado em 2014 e rompeu um silêncio de 14 anos. Nas três últimas décadas, recusou-se a dar entrevistas. Também proibiu que suas obras fossem adaptadas para o cinema, após o sucesso cinematográfico A Insustentável Leveza do Ser, sob a direção de Philip Kaufman, com Daniel Day-Lewis, Juliette Binoche e Lena Olin no elenco.
A Insustentável Leveza do Ser é um clássico da literatura universal. Foi publicado em 1984, na França, tendo como personagens centrais um cirurgião e uma fotógrafa. Kundera era avesso à fama, embora circulasse por Paris como um “flanêur”, acompanhado de Vera, sua mulher. Naturalizado francês em 1981, perdeu a nacionalidade tcheca em 1978 e somente a recuperou em 2019. Dizia que “o romancista não precisa prestar contas a ninguém, exceto a Cervantes”.
Mentalidade
No livro A Cortina, Kundera destaca a importância de Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote, obra prima do Renascimento, considerada a invenção do romance: “Uma cortina mágica, tecida de lendas, estava suspensa diante do mundo. Cervantes mandou Dom Quixote viajar e rasgou essa cortina. O mundo se abriu diante do cavaleiro errante em toda a nudez cômica de sua prosa”, explica. Segundo ele, “quando o mundo corre em nossa direção, no momento em que nascemos, já está maquiado, mascarado, pré-interpretado.”
Durante séculos, essa cortina encobriu o mundo real para reproduzir o status quo do feudalismo. Cervantes desnudou o atraso, a opressão e a exploração na Idade Média, através de uma picaresca história de amor, as aventuras e desventuras de Dom Quixote, um homem de meia idade, que resolveu se tornar cavaleiro andante depois de ler muitos romances de cavalaria. Com seu cavalo e armadura, resolve lutar para provar seu amor por Dulcineia de Toboso, uma mulher imaginária, acompanhado de Sancho Pança, seu fiel escudeiro. Moinhos de vento e ovelhas se tornam gigantes e exércitos inimigos, fantasia e realidade se misturam.
Peço perdão a Kundera pela analogia com seu obituário, mas a criação de escolas militares com objetivos civis pelo ex-presidente Jair Bolsonaro não passa de uma tentativa de encobrir a realidade social de nossas crianças e adolescentes com um manto de ideias preconcebidas e conservadoras, como na Idade Média, para formação de uma mentalidade militarista e reacionária, em sintonia com seu projeto iliberal. Como modelo pedagógico, está fadada ao fracasso.
Uma coisa são os colégios militares das nossas Forças Armadas, cuja excelência está ligada à qualidade do ensino das matérias, mas são destinadas à formação e adestramento básico de futuros militares por vocação. Outra, é a doutrinação militarista pura e simples de futuros profissionais civis, com adoção de métodos pedagógicos ultrapassados. Nem o regime militar chegou tão longe, mesmo com as formaturas no hasteamento da bandeira e as aulas de “moral e cívica”.
Muitos pais acreditam que a escola cívico-militar de Bolsonaro resolverá o futuro de seus filhos, diante das deficiências do ensino público, com a substituição da boa educação familiar pela disciplina típica dos quarteis. Mas isso é um anacronismo. As escolas religiosas tradicionais, inclusive as destinadas à formação teológica e clerical, já abandonaram velhos ritos disciplinares e litúrgicos.
A revolução digital e a mudança dos costumes, que geram insegurança e instabilidade social, exigem outro tipo de formação, mais universal, flexível e culturalmente mais aberta. Esse é o grande debate da atualidade no ensino médio. O professor e romancista francês Daniel Pennac, por exemplo, não teria vez numa escola cívico-militar. Seu livro Diário de Escola (Rocco) conta a história de um aluno lerdo, atormentado pelas próprias limitações nas aulas de aritmética e gramática, e um tormento para a família, por causa da caderneta escolar. Até que um professor se aproxima, compreende suas limitações e lhe dá uma atenção especial. Sim, o aluno lerdo era Pennac, filho de general, autor de romances, literatura juvenil, contos para crianças, histórias em quadrinhos e roteiros para cinema e tevê.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/07/14/interna_politica,386672/nas-entrelinhas.shtml)
Qual o empecilho para o Pecim? A corja vermelha demonstra mais uma vez sua ojeriza ao nosso lema “Ordem e Progresso”, cujo elemento básico é a disciplina!
. . .”A decisão de encerrar o programa, segundo alguns parlamentares, governadores e prefeitos, obedeceu a ditames puramente ideológicos e defendidos pelo atual ocupante do Palácio do Planalto, o que repercutiu muito mal entre a classe política.”. . .
“Escola e disciplina”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 14/07/23)
Alguns programas e projetos, pela importância que têm para o futuro da sociedade, pelo volume de recursos que disponibiliza, pelo tempo necessário que requer para apresentar resultado e pelo apoio que recebe da população, a que sempre melhor pode avaliá-los, não deveriam sofrer processos abruptos de descontinuidade. É o caso do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) que, por decisão do atual presidente da República, será encerrado até o fim deste ano letivo. Se o mandatário tivesse mandado fazer uma consulta, mesmo informal, junto aos pais de alunos, que acompanham de perto esse modelo, ou mesmo ouvido os governadores, prefeitos, por certo, seria forçado, pelas evidências, a repensar sua decisão ou mesmo adiá-la sine die.
Talvez, mais simples ainda, teria sido observar o que foi analisado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do Ministério da Educação. De acordo com os técnicos, que conhecem e pesquisam os assuntos relativos à educação em nosso país, a realidade trazida pelo modelo das escolas cívico-militares recomenda, por seus indicadores na melhoria do sistema ensino-aprendizado, não só a sua manutenção, como uma possível expansão do programa.
Somando-se os dois modelos que existem hoje do Pecim, o programa atinge um total de aproximadamente 202 mil alunos em diversas cidades e municípios espalhados pelo país, inclusive no Distrito Federal. Portanto, está presente em todas as unidades da Federação.
Criado em 2019 pelo ex-presidente Bolsonaro, o programa começou a funcionar no ano seguinte e causou muita polêmica, principalmente entre o pessoal da esquerda, sofrendo ataques de todos os lados, inclusive por parte da imprensa. Alguns especialistas em educação chegaram a fazer uma forte campanha contra esse modelo, taxando-o de retrógrado e sem conteúdo didático válido. O que essa gente não contava é que o programa, depois de efetivamente testado na prática, mostrou-se de grande eficácia e valia tanto no problema endêmico da violência física nas escolas, envolvendo alunos com alunos e alunos contra professores, com uma redução desses casos em mais de 82%. A mesma redução se verificou com relação a violência física, que foi também de 82%.
O problema de décadas que era a evasão escolar, com alunos abandonando as escolas foi reduzido também em mais de 80%, segundo as pesquisas. Com dados positivos dessa natureza, não surpreende que 85% das comunidades diretamente beneficiadas consideraram que o programa era satisfatório, pois havia melhorado muito o ambiente escolar, com mudanças visíveis no comportamento de crianças e adolescentes. Também no rendimento escolar, a aceitação foi total, com o aumento significativo nas notas.
A decisão de encerrar o programa, segundo alguns parlamentares, governadores e prefeitos, obedeceu a ditames puramente ideológicos e defendidos pelo atual ocupante do Palácio do Planalto, o que repercutiu muito mal entre a classe política. Após o anúncio, diversos políticos em todo o país subiram à tribuna para protestar contra a medida. Curiosamente, não se ouviu uma voz sequer da situação defendendo a medida. Tão logo foi anunciada a decisão de encerrar o programa, diversos governadores e prefeitos deixaram claro que darão continuidade, por conta própria ao Pecim em suas regiões. Não por ideologia, mas pelos resultados.
A frase que foi pronunciada
“A disciplina é o fogo refinador pelo qual o talento se torna habilidade.” (Roy L. Smith)
Sucesso
São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal são alguns dos estados que confirmaram a intenção de dar prosseguimento ao Programa Nacional de Educação Cívico-Militar (Pecim). Outros governadores prometem engrossar essa fila e até falam em dar novos incentivos ao Programa, que tem se confirmado como um modelo de sucesso.
Paz
Uma das razões que mais pesam sobre essa atitude de dar prosseguimento ao programa é que ele tem tido reflexos diretos na questão da violência nas escolas, sobretudo aquela que afeta diretamente os professores. Nas últimas décadas, têm aumentado exponencialmente os casos envolvendo agressões físicas e verbais contra os docentes.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/07/14/interna_opiniao,386645/visto-lido-e-ouvido.shtml)
“. . .pelos campos há fome em grandes plantações. . .” . . .e no país das maravilhas, as “otoridades” “$e-locupletam-$e”! (II)
” . . .é todo um contingente que está alijado parcial ou integralmente dos serviços públicos de água e esgoto, de saúde, educação e do mercado de consumo.”. . .
“Contra a fome e a desigualdade”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 14/07/23)
Os dados do relatório Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), expõem de forma clara que a fome e a desigualdade social são, hoje, uma das maiores mazelas da humanidade. No Brasil, o estudo mostra que 10,1 milhões de cidadãos vivem sem ter o que comer, o que inclui adultos e crianças e, por si só, deveria ser motivo de indignação e mobilização nacional para resgate dessas pessoas à condição de dignidade humana. Não há flagelo maior do que a fome, que condena as pessoas a se perpetuarem na condição de desempregados e desnutridos. E o que dizer das crianças, cuja falta de alimentos as condena à baixa estatura, dificuldades escolares e problemas de cognição. Juntando os que vivem em insegurança alimentar severa, são 21,1 milhões. Esse universo de cidadãos excluídos da sociedade aumenta muito ao se considerar os brasileiros que vivem sob algum tipo de insegurança alimentar, são 70,3 milhões de brasileiros que convivem com a fome.
Não há como se falar em aumentar a produtividade do Brasil esquecendo desse enorme contingente de cidadãos brasileiros que, por conviverem com a fome, têm menos condições de atender a exigências do mercado de trabalho. E não apenas isso, é todo um contingente que está alijado parcial ou integralmente dos serviços públicos de água e esgoto, de saúde, educação e do mercado de consumo. Os dados da ONU mostram um retrato do passado recente, afetado pela disparada dos preços, a pandemia de covid-19 e a uma lacuna no pagamento de benefícios sociais aos menos favorecidos.
Ainda estão vivas na memória as imagens de pessoas buscando o que comer em caminhões de ossos de açougues e supermercados ou revirando restos de alimentos descartados por redes varejistas ou atacadistas. Desde o ano passado, com a elevação do benefício do Bolsa-Família para R$ 600, e a redução do preço dos alimentos, essas cenas não ocupam mais o noticiário. O que não quer dizer que não há problema no país, que voltou ao Mapa da Fome, do qual havia saído em 2014. O quadro reportado pela ONU mostra a importância de medidas como o fortalecimento do Bolsa-Família, com pagamento mínimo de R$ 600, sendo R$ 142 por integrante de cada família, R$ 150 por criança entre 0 a 7 anos incompletos, R$ 50 adicionais por dependentes entre 7 e 18 anos incompletos e gestantes.
Hoje, mais de 21 milhões de famílias recebem o benefício social, com um universo aproximado de 84 milhões de pessoas atendidas. Nas contas do Ministério do Desenvolvimento Social, em seis meses o Bolsa-Família elevou a renda de 18,5 milhões de famílias, sendo 43,5 milhões de cidadãos. O programa ganhou caráter permanente e se tornou política de Estado. Isso, associado a outras políticas como a valorização do salário mínimo, com aumento real e retomada de programas de compra de alimentos e das escolas em tempo integral, pode contribuir para amenizar a situação de fragilidade de um terço da população brasileira.
É preciso dar continuidade a programas que permitam dar respostas aos que têm fome, mas não apenas considerando o pagamento do benefício e, sim, atribuindo a ele exigências que vão favorecer a mobilidade social, como a de que as crianças menores estejam matriculadas e frequentando escolas e que as gestantes façam pré-natal. Que se busque garantir comida e condições para que essas famílias deixem a condição de insegurança alimentar para serem integradas na força de produção do país, o que só ocorrerá com a retomada dos investimentos e do crescimento econômico de forma firme. É preciso combater a fome, porque ela é urgente, mas o Brasil precisa caminhar no sentido de diminuir a desigualdade social, que cria um abismo gigante entre a população rica e a menos favorecida economicamente.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/07/14/interna_opiniao,386649/contra-a-fome-e-a-desigualdade.shtml)
Matutando bem. . .
Dar incentivos à compra de eletrodomésticos, como quer o lula, para quê, se o principal público alvo não tem nem alimentos em sua casa?
“. . .pelos campos há fome em grandes plantações. . .” . . .e no país das maravilhas, as “otoridades” “$e-locupletam-$e”!
. . .”A desnutrição infantil avançou nos últimos 10 anos. Entre 2012 e 2022, passou de 6,3% para 7,2% nesse segmento da sociedade. Atualmente, um milhão de crianças passam fome no Brasil. Ao lado delas, 48 milhões de cidadãos não dispõem de recursos para garantir uma alimentação saudável — em 2019, eram 39 milhões.”. . .
“Dez milhões passam fome no Brasil”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 13/07/23)
A pandemia da covid-19, em todo o planeta, deixou milhões de óbitos e elevou de 613 milhões (2019) para 735 milhões o número de pessoas que passam fome, segundo o relatório O Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (Sofi). No Brasil, também cresceu o número de brasileiros em situação de insegurança alimentar severa. Passou 1,9%, entre 2014 e 2016, para 9,9% entre 2020 e 2022 — um aumento de 4 milhões para 21 milhões. No total, são 70,3 milhões com dificuldade de conseguir alimentos no dia a dia, contra 37 milhões que, uma década atrás. Ainda no Brasil, a fome absoluta caiu na comparação com 20 atrás, quando a taxa de desnutridos afetava de 6,4% da população brasileira (12,1 milhões) e, agora, chegou a 4,7% (10,1 milhões). O país volta a ganhar visibilidade no Mapa Mundial da Fome.
O estudo elaborado por cinco agências da Organização das Nações Unidas (ONU): Alimentação e a Agricultura (FAO), Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Mundial da Saúde (OMS) e Programa Mundial de Alimentos (WFP). Além da crise sanitária, o relatório aponta os impactos das mudanças climáticas e da guerra entre Rússia e Ucrânia. Os dirigentes das instituições preveem que, se mantido o atual cenário, dificilmente será possível atingir, até 2030, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de erradicar a fome no mundo.
A situação das crianças brasileiras é bastante séria. A desnutrição infantil avançou nos últimos 10 anos. Entre 2012 e 2022, passou de 6,3% para 7,2% nesse segmento da sociedade. Atualmente, um milhão de crianças passam fome no Brasil. Ao lado delas, 48 milhões de cidadãos não dispõem de recursos para garantir uma alimentação saudável — em 2019, eram 39 milhões. No ano passado, 148 milhões de crianças (22,3%) com menos de cinco anos revelavam atraso no crescimento, devido à má ou à falta de alimentação adequada.
A retomada das políticas de combate à fome e à miséria pode atenuar a realidade nacional. Ainda que seja uma ação positiva do poder público, ela será insuficiente se não for acompanhada de medidas que assegurem aos excluídos condições dignas — educação, saúde, profissionalização, entre outras necessidades reprimidas — de obtenção de renda, a fim de romper a dependência de cestas básicas e outros benefícios do Estado.
O retorno ao Mapa da Fome é vergonhoso, considerando que o Brasil se destaca no cenário internacional como detentor de enorme área agricultável (mais de 660 mil km²) invejável por várias nações. Hoje, os agricultores se gabam e anunciam que têm capacidade de produzir o suficiente para alimentar 1 bilhão de pessoas. E por que ainda há fome e miséria no país? É uma indagação natural que precisa ser respondida tanto pelo poder público quanto pelos médios e grandes produtores rurais.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)
Huuummm. . .não pedirá favor à zanin! Será que lula já tem o SuTriFe dominado? Pela manifestação do supremo barroso. . .
“Lula recusa compromisso de indicar mulher para STF e diz que não pedirá favor a Zanin”
(Matheus Teixeira, FSP, 13/07/23)
O presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (13) que não assumirá um compromisso antecipado de indicar uma mulher para o STF (Supremo Tribunal Federal) no lugar da atual presidente da corte, Rosa Weber, que se aposentará em outubro.
O mandatário também não descartou reconduzir o atual procurador-geral da República, Augusto Aras, no posto em setembro, quando acaba o mandato dele à frente da chefia do Ministério Público Federal.
Além disso, Lula afirmou que não pedirá favores a Cristiano Zanin, que foi indicado por ele ao Supremo e teve o nome aprovado pelo Senado. A posse do novo integrante do tribunal deve ser em agosto.
As declarações foram dadas em entrevista à TV Record. Questionado se substituirá Rosa Weber por outra mulher para não ter uma redução da participação feminina no Supremo, ele se esquivou.
“Não é um compromisso antecipado. Pode ser uma mulher, pode ser homem, pode ser um negro. Vai depender. Eu já aprendi muito, eu já indiquei muita gente. Eu quero, com muito cuidado, indicar uma pessoa para que o Brasil possa ganhar”, disse.
(Fonte: https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/FMfcgzGtwCwnTFFxGkfXWxvdHTnQNljq)
Matutando bem . . .
Se Calígula nomeou seu cavalo incitatus senador de Roma, porque o calígula tupiniquim não nomeia janja para o SuTriFe? Notório “çaber” ela já demonstrou que o tem!
Pergunta na Papuda
(Cláudio Humberto, DP, 14/07/23)
A manutenção da prisão de idosos e portadores de comorbidade no 8 de janeiro estaria no pacote da derrota do bolsonarismo?
Resposta zero zero
(Matutildo, aqui e agora)
Último grande feito do capitão: ferrou os incautos que utilizou como massa de manobra!
Enfeixaram o freixo!
“Deu ruim”
Entrou água no plano da Embratur de meter a mão em 5% dos recursos do Sistema S para turbinar o próprio caixa. Vetado pela Presidência da República, o “confisco” foi barrado no Congresso, que manteve o veto.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ministro-da-educacao-nunca-esteve-em-uma-escola-civico-militar)
Contava com a bufunfa do Sistema S para “se-eleger-se” prefeitim da Cidade Maravilhosa!
Vá trabalhar ParasiTa!
E o que fará o “governadôzimjóginhomello” à respeito?
“Ministro da Educação nunca esteve em uma escola cívico-militar”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 14/07/23)
O ministro da Educação, Camilo Santana, nunca fez uma visita oficial, como titular da pasta, a uma escola cívico-militar. Na agenda oficial do ministro, há convescotes, agenda no exterior, cerimônias de inaugurações, mas zero visitas a um colégio com o modelo educacional que, na canetada, mandou encerrar para atender apelos de pelegos sindicais, como a turma do Sindicato dos Professores. O desmonte é um ataque ao setor, que vê ainda a modernização do Ensino Médio em risco.
Números não mentem
Dados do próprio MEC mostram que 85% da comunidade respondeu satisfatoriamente ao ambiente das escolas cívico-militares.
Ganho geral
Houve queda de 82% em casos de violência física, 75% de redução em violência verbal e 82% de queda em casos de violência patrimonial.
É o futuro
As escolas cívico-militares conseguiram superar até a evasão escolar, o abandono caiu quase 80%. O modelo atende quase 120 mil alunos.
Quem manda
Alguns estados ignoraram o desmonte ordenado pelo MEC, garantiram o modelo os governadores do Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ministro-da-educacao-nunca-esteve-em-uma-escola-civico-militar)
Eu, particularmente, aplaudi o projeto que transformou o outrora glorioso Pedro II do Morro em uma Escola Cívico-militar.
A Figueira do Paço caiu!
Foi-se um símbolo histórico de Gaspar!
E com ele, parte da história da minha mãe que estava no grupo de alunos que plantou-a há, aproximadamente, 100 anos.
Consta que existe uma ata de tal solenidade. Só não se sabe com quem.
Quantas promessas não cumpridas ela carregava em sua fronde?
Um belo ipê amarelo, cuja flor é considerada o símbolo do Brasil (decreto do presidente Jânio Quadros, de 27 de junho de 1961), transplantado, cairia bem. . .
Zé Ramalho:
Quanto tempo temos antes de voltarem
Aquelas ondas
Que vieram como gotas em silêncio
Tão furioso
Derrubando homens entre outros animais
Devastando a sede desses matagais
Derrubando homens entre outros animais
Devastando a sede desses matagais
Devorando árvores, pensamentos
Seguindo a linha
Do que foi escrito pelo mesmo lábio
Tão furioso
E se teu amigo vento não te procurar
É porque multidões ele foi arrastar
E se teu amigo vento não te procurar
É porque multidões ele foi arrastar
Devorando árvores, pensamentos
Seguindo a linha
Do que foi escrito pelo mesmo lábio
Tão furioso
Quanto tempo temos antes de voltarem
Aquelas ondas
Que vieram como gotas em silêncio
Tão furioso
Derrubando homens entre outros animais
Devastando a sede desses matagais
Derrubando homens entre outros animais
Devastando a sede desses matagais
Devorando árvores, pensamentos
Seguindo a linha
Do que foi escrito pelo mesmo lábio
Tão furioso
E se teu amigo vento não te procurar
É porque multidões ele foi arrastar
E se teu amigo vento não te procurar
É porque multidões ele foi arrastar
E se teu amigo vento não te procurar
https://www.youtube.com/watch?v=_7ATt1Aq17s
O meio ambiente irá coletar o material genético para replantá-la. Mas, esta sua ideia, é muito mais legal. Penso. Afinal, inicia-se uma nova página da nossa história…
O material genético coletado, transformado em mudas, poderiam ser comercializadas e os recursos doados à quem de fato mereça. Seria uma forma de disseminar a histórica figueira.
Outra boa e simples ideia, as mesmas que faltam aos nossos políticos e gestores públicos descomprometidos com resultados.
A toga “se-entregou-se”!
“Derrotamos o bolsonarismo”, diz um supremo barroso!