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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXVII

34 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXVII”

  1. Miguel José Teixeira

    Por isso que, em Pindorama, nada funciona e ninguém sabe porque!

    “Ministra negocia com Lula ‘saída com lucro’ e quer área de Flávio no Rio.”
    O colunista do UOL Tales Faria explicou que a “saída honrosa” de Daniela Carneiro do Ministério do Turismo mira uma compensação das mais valiosas: a área federal da saúde no Rio de Janeiro, que já esteve sob o comando de Flávio Bolsonaro.
    (+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/tales-faria/2023/06/14/ministra-negocia-com-lula-saida-com-lucro-e-quer-area-de-flavio-no-rio.htm)

    Santa comPeTência, BatMan! Saí do turismo e vai para a saúde. . .

  2. Miguel José Teixeira

    Será que a fracassada “live lula 13/06/23” foi apenas uma isca?

    . . .”Em outras palavras o que vem com essa e outras medidas, como aquela assinada na China com a CMG é a “TV PT”, a TV que, por enquanto, ninguém vê, mas que num futuro próximo “não vê não pra você ver o que pode lhe acontecer.”. . .

    “Traduzindo com a tecla SAP”
    (Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, Blog do Ari Cunha, 14/06/23)

    Em viagem que fez ao maior país da Ásia Oriental, no último mês de abril, o presidente da República firmou diversos acordos com a China Mídia Group CMG, entidade estatal controlada diretamente pela mão de ferro do líder do Partido Comunista Chinês, Xi Jinping. A emissora apresenta diuturnamente a liderança chinesa e seu partido único como uma espécie de Timoneiros da Pátria, personagens essenciais para o país, enaltecendo suas ações e elogiando cada medida adotada, atuando assim como verdadeira fonte de lavagem cerebral para a população.

    Nesse universo fake, todas as ações do governo são apresentadas ao público como medidas positivas visando salvá-los das garras do Ocidente maldoso. Para muitos chineses essa é a única realidade crível. A situação é tão surreal, que é difícil encontrar quem duvide do que é mostrado por essa mídia estatal. A propaganda do governo é onipresente e massiva. Do mesmo modo em que apresentam um país e um governo onde tudo é fantasioso e cor de rosa, essa mídia também traz de fora para dentro as impressões da população acerca das ações do governo. Nesse caso também tudo é mostrado pelo lado positivo, sem críticas e sempre com muito otimismo.

    Nos grandes centos urbanos daquele país, a infinidade de câmeras de vigilância espalhadas por todos os cantos, mostram em tempo real como age a população no seu dia a dia. Tudo é absolutamente observado. Em resumo o governo sabe exatamente como se comporta a população. Já essa, não tem a mínima ideia do que se passa nos bastidores do poder. É dessa espécie de “Show de Truman” que cuida a CMG.

    Ao lado da costumeira repressão, a mídia estatal é hoje a principal arma ou estratégia que dispõe o governo para controlar o país e mantê-lo dentro das pretensões ideológicas e de poder do partido comunista. Foi em busca dessa parceria e da transferência desse tipo de tecnologia que o presidente brasileiro assinou acordos com a CMG. Essa é a TV estatal que o Partido dos Trabalhadores quer ver implantada aqui dentro, no mais curto espaço de tempo.

    Suas razões são óbvias, embora seus reais propósitos sejam mantidos longe do conhecimento do público distraído. O que o governo chama de “troca e cooperação de conteúdos em prol do desenvolvimento econômico, social e sustentável dos dois países” pode ser resumido em controle total dos meios de comunicação com vistas a implantação iminente do socialismo no Brasil.

    Não chega a ser surpresa que na sequência o próprio Partido dos Trabalhadores enviou a algumas semanas, tanto ao Ministério das Comunicações, como ao secretário da área de comunicação do governo , um ofício, assinado pela presidente da legenda, pedindo a concessão de canais de rádio e de televisão, de modo a oportunizar “ uma participação política para além do simples ato de votar, adotando-se uma verdadeira pedagogia de participação político-partidária”… Em outras palavras o que vem com essa e outras medidas, como aquela assinada na China com a CMG é a “TV PT”, a TV que, por enquanto, ninguém vê, mas que num futuro próximo “não vê não pra você ver o que pode lhe acontecer.”

    A frase que foi pronunciada:
    “Alguns estrangeiros de barriga cheia e sem nada para fazer começam a nos apontar o dedo. Primeiro, a China não exporta revolução; em segundo lugar, não exporta fome e pobreza; e terceiro, não mexe com você. Então, o que mais há para dizer?” (Xi Jinping)

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/traduzindo-com-a-tecla-sap/)

  3. Miguel José Teixeira

    A “metrópole” que está nos paralisando tem nome e sobrenome: “otoridades públicas”

    “Brasil colônia?”
    (Alexandre Garcia, Caderno Política, CB, 14/06/23)

    Se nos tempos de Juscelino existissem as ONGs, o Ministério Público e os partidos políticos de hoje, JK não conseguiria construir Brasília. As obras seriam embargadas por destruir o cerrado, o Lago Paranoá não seria criado por uma barragem que desviaria cursos d’água e causaria uma extensa inundação do cerrado. O Brasil, hoje, estaria condenado a acompanhar seu limite litorâneo, a maior parte das fronteiras terrestres estariam vazias e mais vulneráveis e não seríamos o maior exportador de grãos do planeta. Ao contrário, estaríamos importando alimentos e, quem sabe, haveria guerra por alimentos e por espaço para produzi-los, aumentando a ambição sobre o Centro-Oeste brasileiro. O cerrado seria um lugar deserto, com emas e lobos, e o Brasil, um país semicolonial.

    Lembrei disso, ontem, quando a presidente da Comissão Europeia prometeu ao presidente do Brasil 20 milhões de euros para o Fundo Amazônia. Fico curioso por saber quem será beneficiado com esse dinheiro. Seriam os filhos dos amazônidas ribeirinhos, que crescem longe de escolas? As famílias de caboclos distantes de um posto de saúde? Os que levam dias de canoa para comprar ferramentas, roupa e mantimentos? Os que plantam e criam? A Alemanha, na União Europeia, acaba de restituir ao Brasil um fóssil de 110 milhões de anos. Mas é apenas um fóssil. Quantos bilhões de euros já saíram da Amazônia em minérios raros e preciosos, madeiras, acervo medicinal e biológico? 20 milhões de euros é uma compensação ínfima.

    O ex-presidente da Câmara e ex-ministro da Defesa (e ex-PCdoB) Aldo Rebelo insiste em nos alertar para a ação de ONGS, partidos de esquerda e Ministério Público, contra obras de desenvolvimento na Amazônia, como a rodovia Porto Velho-Manaus, a hidrovia Araguaia-Tocantins e a Ferrogrão, paralisada há mais de dois anos por decisão do Supremo. No mesmo sentido, o Ibama impediu a Petrobras de pesquisar na foz do Rio Amazonas. Parece que querem manter a Amazônia intocada pelos brasileiros, como reserva futura para outros países. Se o ambientalismo ideológico de ONGs e MP de hoje estivesse ativo na época, não teríamos as hidrelétricas de Itaipu, Tucuruí, Ilha Solteira, Furnas — e o Brasil seria um país de apagões, com usinas a óleo e a carvão. Belo Monte foi um marco para essa militância se formar.

    Esta semana, em Lavras do Sul, RS, o prefeito e a comunidade econômica do município reuniram-se para um grito contra isso. O subsolo do município tem capacidade de fornecer 300 mil toneladas/ano de fosfato. O Brasil importou, ano passado, 1,67 milhão de toneladas do minério, necessário para o agro fazer as plantas crescerem. Mas ONGs e Ministério Público estão na Justiça, bloqueando a mineração. Temos uma CPI das ONGs, que pode examinar tudo isso. Lavras do Sul mostra que não podemos ficar em passividade colonial. O conhecimento de hoje permite exploração sustentável. O conhecimento não pode permitir que aceitemos que se trave o desejo de todo brasileiro de progredir. A pobreza e a fome são tragédias reais e concretas quando um país rico não consegue que essa riqueza enriqueça a vida de seus habitantes. É como se uma metrópole nos estivesse paralisando.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/06/14/interna_politica,385414/alexandre-garcia.shtml)

    O refrão da música “Progresso” cantada pelo Rei, de sua autoria junto com o Saudoso Tremendão, diz tudo:
    . . .
    Não sou contra o progresso
    Mas apelo pro bom-senso
    Um erro não conserta o outro
    Isso é o que eu penso
    . . .

  4. Miguel José Teixeira

    Extra! Extra! Extra!

    A Bem-Te-Vi/Pro acaba de identificar o motivo da nanoaudiência da live do lula ontem: os “cumpanhêrus” estavam assistindo a soltura do marginal “zé rainha”, ex lider do MST que extorquia fazendeiros!

    Pois é. . .apena 6 mil esPecTadores!

    Dizem as más línguas que na próxima live, a janja será escalada para desfilar sua esdrúxula indumentária. . .

    1. O que mostra isto? Que Chacrinha, o Velho Guerreiro, na simplicidade e palhaçada dele, tinha razão: “nada se cria, tudo se copia”. Lula copiou e se deu mal. E se deu mal, porque o PT essencialmente marqueteiro, está soberbo: não divulgou a tal “live”, copiada da espontaneidade do antecessor.

      E nesta nova-velha linha, o artista está caquético, não empolga, não atrai, está raivoso, vingativo, ultrapassado no tempo que defende, não cria audiência interna. Tanto que está turista e criando confusões externamente.

  5. Miguel José Teixeira

    Será que roubaram o dinheiro que a quadrilha do lula roubou?

    “CNJ quer saber paradeiro de bilhões da Lava Jato”
    (coluna CH, DP, 14/06/23)

    Uma das frentes de trabalho da auditoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba quer jogar luz sobre o paradeiro dos cerca de R$3 bilhões que já estiveram sob tutela da Vara Federal. A fortuna veio dos acordos de leniência da Operação Lava Jato. A equipe do corregedor Luís Felipe Salomão, do CNJ, se debruça em planilhas com detalhes de parte do caminho do dinheiro.

    Sobra
    Uma das planilhas que passam por pente fino do CNJ indica, em agosto de 2022, saldo de pouco mais de R$840 milhões.

    Siga a grana
    Fatias do dinheiro foram parar com a Petrobras, União, Polícia Federal, Transpetro, Eletronuclear, Petros e Caixa Econômica Federal.

    Não bate
    À coluna, fontes envolvidas na auditoria revelaram que a estimativa é que há “apenas” R$200 milhões nas contas da Lava Jato, em Curitiba.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-cede-ao-mst-e-da-fim-a-cadastro-digital)

    Matutando bem. . .

    Se o chefe da quadrilha foi solto é porque não houve roubo. E sem roubo, não há grana. . .

  6. Miguel José Teixeira

    “Governo cede ao MST e dá fim a cadastro digital”
    (Cláudio Humberto, coluna CH, DP, 14/06/23)

    O governo Lula (PT) tirou do ar a plataforma de pré-cadastro para famílias que querem participar dos programas de assentamentos do Incra. Em novembro de 2022, ainda na gestão Bolsonaro, foi criado um sistema de cadastro digital dentro da Plataforma de Governança Territorial (PGT) do Incra, com o objetivo de evitar invasões, violência e novos acampamentos. Bastava o pré-cadastro para dar início ao processo de assentamento. A consequência foi o fim das famosas listas em papel do MST, que controlavam eventuais beneficiários.

    Stratego
    O governo cedeu à vontade do MST, que exigiu cargos estratégicos. No Ceará, por exemplo, o movimento comanda o próprio Incra.

    Método antigo
    Órgão de controle, o Tribunal de Contas da União (TCU) aponta milhares de irregularidades na concessão de terra durantes os governos do PT.

    Meio milhão de indícios
    São mais de 580 mil indícios de irregularidades na manutenção da relação de beneficiários da reforma agrária, apontam acórdãos do TCU.

    Prejuízo bilionário
    O TCU estima em R$2,83 bilhões Prejuízos financeiros decorrentes dos indícios de irregularidades constatados nos acórdãos 775/16 e 1976/17.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-cede-ao-mst-e-da-fim-a-cadastro-digital)

  7. Miguel José Teixeira

    E eu, hein? Ingenuamente já acreditei nela!

    “A reforma tributária é a única bala de prata que o Brasil tem. O que vai fazer o Brasil realmente crescer, pela primeira vez em 30, 35 anos, acima da média de 1%, é uma reforma que garanta justiça tributária”. (Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento)
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/06/13/interna_economia,385399/mercado-s-a.shtml)

    E como será essa “reforma que garanta justiça tributária”, traíra do PanTanal?

  8. Miguel José Teixeira

    “CUmunistchinha sujeito à perder sua boquinha!

    “União Brasil tem nenhuma união na Câmara e Moro sozinho contra PT no Senado.”
    (Gabriela Vinhal e Carolina Nogueira, UOL, 13/06/23)

    O governo Lula articula uma reforma ministerial para tentar sanar a crise com o União Brasil na Câmara. No entanto, a bancada do partido segue rachada, e o Palácio do Planalto terá o desafio de conquistar a ala pragmática da sigla. Para isso, terá que injetar dinheiro em prefeituras por meio de ministérios comandados por aliados, via repasses por emendas.

    Mesmo se ocorrer a troca no ministério do Turismo, não haverá unidade na bancada em favor de Lula. A possível saída de Daniela Carneiro (União-RJ) para a entrada do deputado Celso Sabino (União-PA) tem a bênção dos deputados do partido. Mas o apoio total ao governo não virá, e esse cenário é consenso dentro da legenda, segundo fontes ouvidas pelo UOL.
    . . .
    E gostaria de negociar, junto à pasta, o comando da Embratur, hoje com o PT. A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo atualmente é gerida pelo ex-deputado Marcelo Freixo (PT-RJ).

    A Embratur também não é recheada de recursos, mas tem muitos cargos disponíveis, que poderiam ser ocupados por aliados do grupo.
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/06/13/uniao-brasil-tem-moro-rachas-regionais-falta-de-lideranca-e-nenhuma-uniao.htm)

    E segue o loteamento na geringonça do lula!

  9. Miguel José Teixeira

    Mas bah, tchê! Chutaram os bagos do “CUmunistchinha” travestido de sacerdote!

    “Colégio no RS cancela evento com Frei Betto após abaixo-assinado de pais de alunos”
    (Mônica Bergamo, FSP, 13/06/23)

    O Colégio São José, instituição de ensino privada localizada em Caxias do Sul (RS), cancelou um evento com o teólogo e escritor Frei Betto que ocorreria na terça-feira (13) após um abaixo-assinado realizado por um grupo de pais e responsáveis por alunos.

    Agora, a palestra será realizada na Universidade Caxias do Sul (RS), na mesma data, às 19h.

    Com mais de 2.700 signatários, o texto diz que as obras de Frei Betto são “totalmente contra os valores que acreditamos serem importantes e essenciais na educação de nossas crianças”.

    O manifesto, publicado no sábado (10), ainda menciona uma suposta defesa da “ideologia de gênero”, uma teoria citada por conservadores para desqualificar argumentos de movimentos pró-LGBTQIA+, por parte do autor.

    “Nós, como pais e familiares, nos sentimos totalmente incomodados com o abismo entre os nossos interesses educacionais e tal encontro a ser realizado em local que escolhemos como segunda casa dos nossos filhos”, segue o abaixo-assinado.

    “A direita entrou em campo, fez esse manifesto e deram para trás”, afirma Frei Betto à coluna. Ele ia ministrar uma palestra com o tema “Fomes do Brasil e Esperanças de Futuro” no auditório do Colégio São José, que tem capacidade para cerca de 650 pessoas.

    “Não é a primeira vez [que algo do tipo acontece]. Já me agrediram em fila de autógrafo. Já estou acostumado. É um sinal positivo. Sempre digo que há pessoas que, se me elogiassem, eu me sentiria muito mal”, segue o frade.

    Após a repercussão do abaixo-assinado, o colégio enviou uma mensagem aos responsáveis pelos alunos na manhã desta segunda (12), véspera do evento, informando que não iria mais ceder o espaço.

    Procurada pela coluna, a instituição de ensino não respondeu até a publicação deste texto.

    O evento é promovido pelo Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul e Região, juntamente com o Fórum das Entidades e Movimentos Sociais.

    (com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH)

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2023/06/colegio-no-rs-cancela-evento-com-frei-betto-apos-abaixo-assinado-de-pais-de-alunos.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha&utm_source=sfmc&utm_medium=email&utm_campaign=20230613_NoticiasDoDia&utm_term=https%3a%2f%2fwww1.folha.uol.com.br%2fcolunas%2fmonicabergamo%2f2023%2f06%2fcolegio-no-rs-cancela-evento-com-frei-betto-apos-abaixo-assinado-de-pais-de-alunos.shtml%3futm_source%3dnewsletter%26amp%3butm_medium%3demail%26amp%3butm_campaign%3dnewsfolha&utm_id=164430&sfmc_id=9973049)

    Huuummm. . .

    Com o chute, periga ter machucado as mãos do lula!

  10. Miguel José Teixeira

    Da infindável série: “CUmunistchinhas adoram boquinhas”!

    “Meu pirão primeiro”
    Luiz Marinho, ministro do Trabalho, deu uma canetada e dispensou nesta segunda (12) Gilberto Carvalho do conselho fiscal do Sesc. Com remuneração de até R$27 mil, o cargo ficou com o próprio ministro.

    “Salário complementar”
    A canetada de Luiz Marinho não parou na dispensa de Carvalho e autonomeação. Acomodou outro “companheiro” em belíssima posição. Colocou o petista Paulo Pimenta no conselho fiscal do Senac.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-quer-solucao-para-daniela-ate-semana-que-vem)

    Alô, freixo! Aprenda o caminho das pedras. . .

  11. Miguel José Teixeira

    Ela conhece e não inocentou, o passado de roubalheiras de dinheiro público feitas pela corja vermelha!

    “Trocadinho é esmola”
    O aporte de apenas 20 milhões de euros no Fundo Amazônia chega a ser um insulto ao Brasil, décima maior economia do planeta. A alemã Ursula von der Leyen, da Comissão Europeia, deveria se envergonhar e o presidente Lula recusar o trocado com toda ênfase possível.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-quer-solucao-para-daniela-ate-semana-que-vem)

  12. Miguel José Teixeira

    . . .”Depois de perderem a mãe em acidente aéreo, os quatro irmãos se alimentaram de farinha, tapioca, frutos e ovos de tracajá até serem resgatados, após 40 dias. Tio e avô contam ao Correio detalhes da sobrevivência na floresta e da recuperação.”. . .

    “Uma lição de coragem, força e sabedoria”
    (CB, 12/06/23)

    Publicação: 12/06/2023 04:00

    Durante 40 dias, Lesly Jacobo Bonbaire, 13 anos, guiou os três irmãos — Soleiny Mucutuy, 9; Tien Noriel Ronoque Mucutuy, 5; e Cristin Neriman Ranoque Mucutuy, 1 — pela selva amazônica e os manteve vivos com a pequena quantidade de farinha e de tapioca que encontraram no monomotor Cessna 206. Depois que os alimentos acabaram, os quais pertenciam ao piloto Hernando Murcia, a menina recorreu à floresta para buscar comida. Detalhes do pesadelo enfrentado pelas quatro crianças indígenas da etnia huitoto começaram a ser conhecidos.

    Em entrevista ao Correio, Dairo Mucutuy Valencia, tio das crianças, confirmou que Lesly disse aos familiares que a mãe, Magdalena, permaneceu viva por pelo menos quatro dias. “As crianças ficaram ao lado dela. No quarto dia, ela pediu que partissem.” Magdalena, o piloto e um funcionário de uma ONG morreram em decorrência de lesões causadas pela queda do avião.

    “Lesly relatou-me que ela e os irmãos chegaram a ver as pessoas que participavam das buscas na selva. No entanto, afirmou que o medo os impediu de gritar ou de responder aos chamados”, contou Dairo, por telefone. De acordo com o tio, a mais velha dos irmãos disse que o cão farejador Wilson, um pastor belga das Forças Armadas, esteve três dias com as crianças, antes de desaparecer. De acordo com Dairo, os meninos começam a se recuperar e apresentam mais apetite. “As meninas, Cristin e Lesly, são as que menos falam. Não temos buscado fazer muitas perguntas”, disse.

    Ainda segundo Dairo, Tien é o mais ativo dos irmãos. “Ele tem conversado e desejado caminhar. Ontem (sábado), falei com Tien no hospital e eu o cumprimentei: ‘Oi, sobrinho!’. Ele respondeu: ‘Quero colocar meus sapatos e caminhar, mas me doem os pés’”, contou. No sábado, um dia depois do resgate, as crianças clamaram fome e pediram para comer. Ao perguntarem para Tien do que se alimentaram na selva, os familiares se surpreenderam com a resposta. “Ele disse: ‘Minha mamãe nos dava ‘maraca’ (fruto parecido com o cacau) e ovos de tracajá’. Também comeram farinha de mandioca. Não sabemos o motivo da referência à mãe, pois minha irmã está morta. Tien ainda repetia: ‘Quero meu avô’”, acrescentou o tio.

    Para Dairo, o que aconteceu com os sobrinhos é “um exemplo para o mundo”. “Como uma menina de 13 anos sustenta os três irmãos durante 40 dias perdidos na selva?”, questionou. Também por telefone, Fidencio Valencia, avô das crianças, revelou ao Correio que eles conseguem se sentar e comer por conta própria. “Os médicos lhes deram papéis, para que possam escrever e ocupar o tempo. Eles também tomaram banho. Quero que se recuperem. Depois de algum tempo, vou perguntar-lhes como conseguiram sobreviver na floresta.”

    Dairo enviou à reportagem as fotos dos quatro sobrinhos no Hospital Militar, em Bogotá, mas não autorizou a divulgação. Em uma das imagens, Cristin aparece com um pijama rosa e um coelho de pelúcia da mesma cor. Lesly, a mais velha, está coberta e recebe soro por meio do pulso esquerdo. Tien veste um pijama azul com estampa do Mickey Mouse e tem um brinquedo sobre o cobertor. Soleiny também recebe soro intravenoso e usa um pijama rosa. Todos estão muito magros.

    Resgate
    Na tarde de ontem, a televisão pública colombiana divulgou um vídeo do momento em que as crianças foram encontradas pelos seis homens da Guarda Indígena (leia entrevista). Nicolás Ordóñez Gomes, um dos integrantes da equipe de busca, relatou que Lesly carregava Cristin e correu até ele, ao vê-lo. “Ela disse: ‘Estou com fome’. Um dos dois meninos estava deitado. Ele se levantou e me disse, de forma muito conciente: ‘Minha mamãe está morta’. Nós trocamos a palavra por uma mais doce: ‘A vovó está procurando por você. Sua família, seu pai, seu tio. Aí ele disse: ‘Quero farinha com chouriço’.”

    Nas imagens, feitas com um celular e borradas pela tevê para não expor as crianças, os irmãos aparecem debilitados. Os socorristas cantam, fumam tabaco (uma planta sagrada para os indígenas) e agradecem com alegria. “Deus nunca nos decepciona quando pedimos com sinceridade. Encontramos as crianças. Bendito seja Deus. A fé nos colocou no caminho que queríamos. Aqui estão as crianças”, disse outro resgatador indígena. Em outra cena, Cristin aparece nos braços de um dos homens.

    Edwin Manchola, também guarda indígena, descreveu à imprensa colombiana que, ao encontrarem os irmãos, retiraram tabaco, água benta e incenso, para ‘livrá-los do mal que carregavam’. “Foi o que fizemos primeiro, por segurança”, detalhou. Quarenta dias depois, terminava a Operação Esperança, que mobilizou militares, indígenas da região e helicópteros. As equipes vasculharam um perímetro de 2.656km na selva. Ontem, posseguiam as buscas pelo cão Wilson, que farejou pistas deixadas pelas crianças e ficou ao lado deles por três dias.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2023/06/12/interna_mundo,385372/uma-licao-de-coragem-forca-e-sabedoria.shtml)

  13. Miguel José Teixeira

    ENTREVISTA, LUIS ACOSTA, COORDENADOR NACIONAL DA GUARDA INDíGENA

    “A selva nos mandou uma mensagem”
    (CB, 12/06/23)

    Durante 25 dias, 85 indígenas buscaram os quatro irmãos desaparecidos na densa selva da Amazônia colombiana. A equipe foi comandada por Luis Acosta, 49 anos, coordenador nacional da Guarda Indígena da Colômbia. “Eu liderei a operação de resgate com humildade, com toda a palavra, caminhando atrás, com os mais velhos, buscando nos rios e na mata”, afirmou ao Correio, por telefone. Ele credita o sucesso das buscas a uma conjunção de saberes ocidentais e tradicionais. De acordo com Acosta, antes de ingressarem na mata, os indígenas — divididos em pelo menos 14 grupos — realizaram rituais com tabaco, yagé (o chá ayahuasca) e coca. O coordenador da Guarda Indígena revelou que seis homens encontraram os quatro irmãos, na tarde de sexta-feira. E admitiu as dificuldades durante as buscas, como as chuvas intensas, serpentes venenosas e o esturro de onças.

    Como os indígenas contribuíram com as buscas às crianças?
    Tiveram um papel fundamental. As quatro crianças estavam em zonas indígenas, as quais apenas os povos indígenas conhecem, na selva da Amazônia. Enquanto indígenas, temos a uma cosmovisão de pensamentos sobre como se mover na selva. Com esse conhecimento ancestral e territorial que as crianças e os indígenas têm, nós conseguimos — em coordenação com o Exército da Colômbia — o feliz desfecho de encontrá-las com vida. Houve muita esperança e sabedoria. A partilha dos saberes ocidental e tradicional nos levou a essa feliz conclusão.

    Quantos indígenas participaram da operação e quantos encontraram os irmãos?
    Éramos 85 indígenas. Seis de nossos homens chegaram, primeiro, às crianças e notificaram o Exército da Colômbia. Durante as buscas, nos dividimos em grupos e nos distribuímos por várias regiões. Eu estava em outra região realizando a coordenação.

    Que saberes tradicionais os indígenas utilizaram durante os trabalhos de resgate?
    Nós realizamos alguns rituais de abertura, cerimônias em que pedíamos a permissão para entrar na selva. Usamos mambe (folhas de coca piladas e misturadas com cinza de embaúba) e tabaco. Alguns povos usaram yagé (ayahuasca, um chá enteógeno), outros fizeram medicinas com a coca ancestral. Houve vários rituais, antes de ingressarmos na mata. O yagé foi usado para limpar o terreno e o espírito, e ver com mais profundidade a selva. Em todo o território da Colômbia, todos os povos indígenas se sentaram em suas malocas e fizeram uma mensagem nacional para ajudar nessa força espiritual em prol das buscas e auxiliar as crianças a resistirem.

    Na sua opinião, como os quatro irmãos resistiram por 40 dias?
    Os povos indígenas sobreviveram 500 anos… Viveram por 500 anos graças à sabedoria de nossos avós. Aos ensinamentos de nossos avozinhos. Sobre como viver no território onde estamos. Os meninos utilizaram os ensinos transmitidos pelos avós, pelos mais velhos. Eles lhes deram essa ferramenta para que, quando caíssem na selva, pudessem entendê-la, viver dentro dela e não se angustiar. Também para saberem o que comer e não comer na selva, e como se orientarem na floresta, sem caírem em desespero. É um exercício de conhecimento ancestral; a formação ancestral que as crianças tinham sobre a selva lhes permitiu sobreviver. A esperança e a força enviadas por meio da ajuda espiritual também fizeram com que permanecessem vivas.

    Que tipos de perigos os indígenas enfrentaram?
    Nós enfrentamos chuva intensa, animais e serpentes. À noite, escutávamos o barulho dos gatos-do-mato, que nos assustavam. E ouvimos o esturro de onças. Também tivemos picadas de insetos, com o risco de contrairmos malária ou dengue. Além disso, existiu o risco de nos perdermos na selva e de precisarmos também ser procurados. Alguns militares e indígenas caíram e se feriram. Houve gente com febre e com diarreia. Conseguimos superar, ao usar a medicina tradicional e a ocidental.

    Que sentimentos ficam, agora, depois da localização das crianças?
    Creio que os quatro irmãos mandaram uma mensagem. A terra e a selva amazônica nos mandaram uma mensagem, dizendo que devemos nos unir para defender a vida, proteger a mãe selva e as crianças. Na Colômbia, as crianças têm sido muito afetadas pelos maus-tratos. A selva está sendo afetada pelas multinacionais, pelas mineradoras. Isso é um chamado para que protejamos a Mãe Terra e as crianças, para que tudo se mantenha em harmonia. (RC)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2023/06/12/interna_mundo,385373/a-selva-nos-mandou-uma-mensagem.shtml)

  14. Miguel José Teixeira

    “Brasil está entre os países que mais tributam empresas”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., CB, 12/06/23)

    Não existe nada mais urgente para melhorar o ambiente de negócios no Brasil do que destravar a reforma tributária. Um levantamento realizado pela plataforma CupomValido, que compilou dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), descobriu que o Brasil é o segundo país que mais tributa empresas.

    Considerando todos os impostos, elas pagam uma alíquota média de 34% — o número é 70% maior do que nas demais nações.

    Para efeito de comparação, nos Estados Unidos a alíquota média é de 25%.

    No Reino Unido, 19%.

    No Japão, 30%.

    Países sem peso no PIB global estão no topo do ranking: Malta ocupa o primeiro lugar e a Namíbia está em terceiro.

    Não será fácil a tramitação da reforma tributária no Congresso.

    Divergências entre estados, pressões setoriais e embates políticos certamente elevarão a tensão em Brasília nas próximas semanas.

    A previsão é que o relatório comece a ser votado em julho.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/06/12/interna_economia,385349/mercado-s-a.shtml)

  15. Miguel José Teixeira

    Isso é que é lua de mel!

    “Vocação para globetrotter”
    (Caderno Política, CB, 12/06/23)

    Com a ida oficial à França dentro de 10 dias, que deve anteceder um encontro com o Papa Francisco, no Vaticano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa os seis primeiros meses do terceiro mandato com passagem por 11 nações em visitas oficiais. O número repete a quantidade de viagens internacionais que fez no primeiro mandato.

    No começo do primeiro governo, Lula foi três vezes para a Suíça, ainda no primeiro semestre, onde participou do Fórum Econômico Mundial de Davos, de uma cúpula do G8 e de um encontro da Organização Internacional do Trabalho. O recorde de nações visitadas nos seis primeiros meses de mandato pertence ao próprio presidente, que no segundo mandato (2007-2010) esteve em 12 países diferentes.

    Se Lula seguir o ritmo deste início — o que parece provável apenas com as viagens confirmadas, como as participações na cúpula do BRICS, em agosto, na África do Sul; na do G20, em setembro, na Índia; e a ida à Assembleia Geral das Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro, nos Estados Unidos — disputará com ele mesmo o título de presidente brasileiro que mais atuou internacionalmente na história da República.

    Seu antecessor, Jair Bolsonaro, visitou seis países nos primeiros seis meses de governo. Nesse período esteve duas vezes nos EUA, que junto com a Argentina e o Reino Unido foram os destinos mais frequentes entre os presidentes brasileiros em início de mandato. (HL)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/06/12/interna_politica,385371/vocacao-para-globetrotter.shtml)

  16. Miguel José Teixeira

    Nadando contra a correnteza só para agradar a janja!

    “De volta à arena internacional”
    (Caderno Política, CB, 12/06/23)

    Mesmo com as críticas que levam os analistas a considerarem que as dificuldades de diálogo entre o Palácio do Planalto e o Congresso — principalmente coma Câmara, front onde tem havido as derrotas mais contundentes para o governo — são porque Luiz Inácio Lula da Silva privilegia as agendas internacionais ao varejo da política interna, o presidente e a primeira-dama Janja fazem as malas para novo giro internacional. A programação, dias 22 e 23, com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris, vai debater a questão ambiental, garantirá a Lula ter visitado, neste primeiro semestre, o mesmo número de nações em que esteve, no mesmo período, do primeiro mandato (2003-2006).

    Mesmo com a questão ambiental no centro do encontro, o brasileiro deve discutir com Macron o conflito causado pela invasão da Ucrânia pela Rússia. O momento para isso favorece o petista: o presidente francês vem questionando estratégias dos Estados Unidos e pode, na opinião de fontes do Palácio do Planalto, se tornar um aliado importante na posição defendida pelo Brasil — a criação de um colegiado de países, sem a presença dos EUA e de nações que integram a União Europeia (UE), para tentar intermediar a paz entre russos e ucranianos.

    Macron tem alinhamento crítico a Washington e já foi questionado, tanto por Moscou, como por Kiev, por algumas falas consideradas dúbias. Ele chegou a pedir que os aliados ampliassem o apoio militar à Ucrânia, mas, em contrapartida, ponderou que a Rússia devesse ser “derrotada e não esmagada”. Ele também defendeu a permanência de Vladmir Putin à frente do Kremlin ao comentar que “todas as outras opções (para o comando do país)” pareciam ser piores.

    A relação entre Lula e Macron é fraterna. Começou antes mesmo de o presidente ter garantido a eleição para o terceiro mandato, quando visitou o colega francês, no início de 2022. Macron foi, também, um dos primeiros líderes do G7 a cumprimentar o petista pela vitória da eleição de 2022 — como lembra Hugo Albuquerque, especialista em relações internacionais.

    “O encontro entre Macron e Lula é o que deve trazer menos novidades. Tem a pauta ambiental, mas, talvez, seja apenas uma reunião de trabalho. O destaque deve ser a conversa a respeito da conjuntura, da Ucrânia, e sobre as relações com a China”, projeta.

    Para Denilde Holzhacker, professora de relações internacionais da ESPM de São Paulo, outro ponto importante desse encontro bilateral será a conversa sobre o acordo entre o Mercosul e a UE — sobre o qual o lobby contrário dos agricultores franceses é intenso. Ela lembra que o Brasil tem a maior fronteira terrestre com a França, no caso a Guiana Francesa, e esse território faz do país europeu um ator importante na questão amazônica.

    Ela entende que a questão geopolítica tem tudo para centrar o debate entre os dois presidentes. “Macron tem uma posição crítica sobre alguns pontos em relação à disputa entre a China e os EUA, e defende uma atuação mais multilateral. Isso será uma forma de o Brasil ganhar apoio e ter um país europeu relevante ao seu lado”, observa.

    Os especialistas ouvidos pelo Correio entendem que o esvaziamento das atribuições dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas — efeito da falta de uma melhor articulação política entre o Palácio do Planalto e a Câmara dos Deputados — não deve causar grande desgaste. Mas o embate entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) contra o Ministério das Minas e Energia e a Petrobras — sobre a exploração do petróleo na foz do Rio Amazonas — poderia ser analisado pela comunidade internacional como falta coesão do governo em torno dos compromissos ambientais assumidos na campanha presidencial.

    “A questão causa apreensão. Denuncia que o discurso do governo não condiz com a posição de setores do Poder Executivo. Essa discussão sobre desenvolvimento pela exploração mineral versus a questão ambiental mostra posicionamentos contrários”, aponta Holzhacker.

    Recuo
    A pretensão brasileira de ampliar a influência geopolítica, com Lula se apresentando como um mediador neutro do conflito entre Ucrânia e Rússia, encontra barreiras depois da série de declarações desastradas do presidente. Para Holzhacker, “o Brasil perdeu espaço como mediador na questão da Ucrânia. A reunião em Hiroshima, na cúpula do G7, mostrou a percepção de que o Brasil tem um lado, e é a favor da Rússia”.

    Albuquerque discorda. Ele salienta que outros países de fora do G7 têm apresentado propostas semelhantes à brasileira. Isso, conforme avalia, pode criar a convergência rumo a um bloco que estimule russos e ucranianos a recuar nas posições que mantêm.

    “O fato é que o conflito pode ser freado por esse tipo de proposta, mas não parado, uma vez que as partes beligerantes ainda têm disposição e recursos para manter a guerra. A postura de Lula desafia o entendimento de que apenas o G7 pode propor uma paz na Ucrânia”, afirma.

    As declarações de Lula de que as violações aos direitos humanos na Venezuela seriam apenas uma “narrativa” contra Nicolás Maduro é outra questão que pode fazer com que seja cobrado não apenas por Macron, mas também por outros líderes políticos franceses — sobretudo aqueles que fazem oposição ao presidente do país.

    É consenso para os especialistas que manobras na política externa não podem ser medidas a curto prazo. Mas, para eles, uma questão é cristalina: o país voltou a participar, e a querer estar presente, de fóruns multilaterais. Isso que reforça a percepção de que o prestígio do Brasil na arena internacional se mantém — e que esteve congelado no período do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/06/12/interna_politica,385370/de-volta-a-arena-internacional.shtml)

  17. Miguel José Teixeira

    Nadando contra a correnteza só para exercitar!

    BC, Eletrobras e Marco do Saneamento: desgastes à toa
    (Caderno Política, CB, 12/06/23)

    Para especialistas ouvidos pelo Correio, Luiz Inácio Lula da Silva se equivocou ao se arriscar em giros internacionais que trarão para o Brasil bons resultados no médio e no longo prazos sem que, em seu próprio quintal, diante de exigências que pedem soluções imediatas, não conte no Congresso com uma base sólida o suficiente para superar impasses e dificuldades. Para eles, o presidente da República recalculou tardiamente a relação com os políticos e pôs em risco a governabilidade, sobretudo depois de enfrentar uma tentativa de golpe de Estado, em 8 de janeiro.

    Mesmo assim, o Palácio do Planalto mexeu em vespeiros que, para os analistas da cena política, não trouxeram resultados e dificultaram as conversas. Ainda que as críticas de Lula à autonomia do Banco Central e ao patamar da taxa básica de juros (em 13,75%) encontrem eco até mesmo no Centrão, a possibilidade de revisão da privatização da Eletrobras foi vista como uma pauta essencialmente ideológica — uma vez que o presidente falou diretamente para os sindicatos e associações de classe do setor, historicamente contrários a passagem de empresas públicas para mãos particulares.

    A mesma percepção serviu para a revisão do Marco do Saneamento, que permitiu às empresas estaduais voltarem ao jogo das concessões para manterem seus quinhões — e em vantagem sobre os grupos privados que pretendem gerir os serviços de fornecimento de água e escoamento de esgoto. Para setores do Congresso, essas companhias públicas apresentam uma ineficiência crônica, causada por um quadro de funcionários avesso a cobranças, baixo investimento tecnológico e por serem, ainda, permeáveis à influência de grupos políticos locais. Fora esses fatores, rever o Marco traz uma insegurança jurídica cujo tempo o próprio Lula, na campanha, disse que ficara para trás.

    Luciana Santana, cientista política e professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), destaca que, desde que assumiu a Presidência, Lula acertou em restabelecer programas e políticas públicas de antigos governos petistas. Mas pecou quando não incluiu o Legislativo nesses projetos.
    “Lula teve um resultado apertado nas urnas, o bolsonarismo ainda é muito forte e, por isso, esperava-se que se aproximasse dos líderes partidários e negociasse diretamente. Mas parece ter entendido o problema. De agora em diante, é liberar emendas e a indicação de cargos no segundo e terceiro escalões. Isso não é um toma lá dá cá, faz parte da construção de governos multipartidários — nos quais a legenda do presidente não é maioria no Parlamento. Lula sabe como contornar e creio dá tempo para isso”, avalia.

    Para o cientista político Bernardo Santoro, o relacionamento governo-Congresso azedou à medida que “o chamado ‘governo de união’, defendido na campanha, deu lugar a outro voltado à esquerda, tanto no âmbito econômico quanto no social. Essa questão, combinada com a lentidão no pagamento de emendas, o pouco espaço para indicações de aliados no segundo e terceiro escalões do Executivo e a falta de diálogo com a Presidência da Câmara geraram ruídos”. Ele não crê “que o problema seja na comunicação, mas na má interpretação do governo sobre a vontade popular nas urnas, pois não há comunicação que resolva a dissociação entre discurso eleitoral e prática política”.

    Ricardo Ismael, cientista político e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), avalia que, independentemente de quem estiver na articulação política, haverá uma negociação complexa, que exigirá tempo e energia. “O Centrão lidera a ala que tem força no Congresso e exige liberação de emendas, presença em ministério, em cargos do primeiro e segundo escalões. Ou seja, parte expressiva desses votos que o governo Lula precisa é fisiológica — não vão ter uma conversa em cima de um programa e envolve cargos e liberação de emendas. Isso é um elemento difícil, porque sabe da repercussão negativa junto à opinião pública. Mas não tem como fugir”, lamenta. (FG, RF, IS e RS)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/06/12/interna_politica,385353/bc-eletrobras-e-marco-do-saneamento-desgastes-a-toa.shtml)

  18. Miguel José Teixeira

    Mais enrolado que sucuris copulando!

    “Lula entra em cena para manter espaço e coesão”
    (Caderno Política, CB, 12/06/23)

    Uma velha máxima do jogo do poder diz que “na política não há espaço vazio”, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até pela experiência que acumula, sabe disso. Mas enquanto se candidatava, nas reuniões multilaterais internacionais, a moderador da paz na guerra da Rússia contra a Ucrânia ou se apresentava como embaixador da preservação da biodiversidade amazônica, o diálogo entre o Palácio do Planalto e o Congresso — sobretudo a Câmara dos Deputados — emperrava. Tal dificuldade permitiu que Arthur Lira (PP-AL) avançasse, fizesse críticas públicas à coordenação política do governo e subisse o preço das reivindicações.

    Lula foi obrigado a entrar em campo para ajustar sua orquestra e mantê-la tocando com a mesma partitura. Se o presidente defendeu, em Londres, quando lá esteve para a coroação do rei Charles III, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e Lira elogiou o esforço do líder do governo José Guimarães (PT-CE) em um dos puxões de orelha públicos sobre a dificuldade de fechar acordos com o Planalto, há uma certa cautela em relação à atuação do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Colocam na sua conta as complicações que o presidente da Câmara diz encontrar para ajustar uma troca de favores que seja módica para os dois lados, quando o que está em jogo são matérias de interesse do governo.

    Mas, mesmo com Lula tomando a frente das conversas com Lira — que maneja o Centrão na retaguarda —, o presidente da Câmara viu espaço para avançar, e avançou. Hoje, força a mão para colocar no Ministério da Saúde algum apadrinhado — e remover de lá Nísia Trindade, que dá uma face técnica a uma pasta com um dos maiores orçamentos na Esplanada — e pretende incluir o Ministério do Turismo no pacote de negociação. Para este último, o nome está até escolhido: o deputado Celso Sabino (União Brasil-PA). Uma forma, segundo Lira, de trazer o UB, definitivamente, para a base na Câmara e ainda pôr um afilhado no primeiro escalão do governo.

    Quem não gostou foi Waguinho Carneiro, prefeito de Belford Roxo (RJ) e marido da ainda ministra do Turismo, Daniela Carneiro: avisou que será um erro instalar um bolsonarista no governo, no que foi endossado pelo PT do Rio de Janeiro, que, em nota divulgada ontem, manifestou apoio à permanência dela na pasta. Mesmo assim, Lula conversará com o aliado, ainda nesta semana, antes de tomar uma decisão. Afinal, no próximo ano há eleições, os municípios da Baixada Fluminense são um reduto do ex-presidente Jair Bolsonaro e Waguinho é um aliado de peso.

    Embora seja exagerada a avaliação feita por alguns de que Lira pode ser o “Eduardo Cunha” de Lula — uma alusão ao ex-presidente da Câmara, que se desentendeu com a coordenação política da então presidenta Dilma Rousseff e levou adiante o processo de impeachment —, fontes no governo e na Câmara afirmam que a margem de manobra para negociar acabou. Em pouco mais de seis meses de gestão, sobram reclamações e críticas aos interlocutores do Planalto. Sobre Rui Costa, afirmam que é paroquial e não cruzou as fronteiras da Bahia, onde foi governador. De Alexandre Padilha, os relatos são de que “tem boa vontade”, mas falta-lhe força para encaminhar demandas aos demais ministérios e ajustar negociações.

    Até mesmo o PP e o Republicanos, que não compõem a base do Planalto, se sentem à vontade para reivindicar espaços no governo. Argumentam, assim como outros integrantes do Centrão, que seus votos foram decisivos na aprovação do Arcabouço Fiscal e da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição.

    Mas a cobrança por interlocução não vem apenas do Centrão. A Federação PSol/Rede, que votou contra o novo marco fiscal, questiona o Planalto sobre quando se darão as exonerações, nos segundo e terceiro escalões da estrutura federal nos estados e municípios, de servidores apontados como bolsonaristas. O fato de não poder ocupar completamente tais espaços vem tirando o humor de parte da esquerda na Câmara — o que inclui também o PT, que ameaçou dizer não ao Arcabouço.

    Soma-se a esses fatores uma postura considerada politicamente errática por alguns parlamentares, incomodados com a benevolência no trato de alguns personagens não alinhados com o governo. “Eles vão para os estados e anunciam programas ao lado de adversários políticos, como Raquel Lyra e Fernando Bezerra Coelho (ambos de Pernambuco), por exemplo. Em 19 de maio, o ministro dos Transportes, Renan Filho, se encontrou com a governadora de Pernambuco após entregar uma obra da Transnordestina. O próprio Lula esteve com ela na última semana. São pessoas que ficaram contra o governo nas eleições passadas”, disse um parlamentar, desapontado, sobretudo quando se sabe que o partido de Raquel é o oposicionista PSDB e o de Coelho o não tão fiel MDB.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/politica/capa_politica/)

  19. Miguel José Teixeira

    Não por acaso, a lambisgóia das araucárias que preside os PeTralhas, entende que o agro não é pop!

    “Sem condições”
    Ex-ministra da Agricultura, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) ficou estarrecida: “estamos já em meados de junho e o agro continua sem saber quais as condições de financiamento e com quanto vai contar para o Plano Safra 23/24”.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/tribunais-de-contas-viram-cabidoes-para-mulheres-de-ministros-de-lula)

    Lá onde a claque, “carinhosamente”, chamou o lula de ladrão!

    Prestes a ser lançado o Novo Plano Safra 2023/2024, focado na Agricultura de Baixo Carbono, os produtores rurais do Brasil poderão contar com um reforço de aproximadamente R$ 7,6 bilhões em crédito rural e financiamento dolarizado para os próximos dias. O anúncio foi feito durante a abertura da Bahia Farm Show, na terça-feira (6), em Luis Eduardo Magalhães (BA).
    (Fonte: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/agro-ganha-reforco-de-r-7-6-bilhoes-em-creditos-rurais-para-os-proximos-dias)

    Aguardemos, pois!

  20. Miguel José Teixeira

    Se, “quem dá aos pobres empresta a Deus”, como dizia antigo adágio, então, quem tira dos pobres dá ao satanás!

    “CPI deve investigar ONGs que exploram pobreza”
    (Coluna CH, DP, 12/06/23)

    A CPI das ONGs, a ser instalada na quarta-feira (14), deve investigar os efeitos prejudiciais a moradores de rua que, além da situação de extrema pobreza em que vivem, ainda sofrem os efeitos prejudiciais de entidades oportunistas que os exploram politicamente e atuam para impedir políticas públicas de socorro social. Chegaram a recorrer à Justiça, no início do ano, para impedir que a prefeitura paulistana acolhesse moradores com instalações dignas de pernoite, asseio e alimentação.

    Oportunistas
    Em São Paulo, ONGs ligadas à Igreja católica e políticos oportunistas do Psol buscam impedir iniciativas que lhes retire pessoas que manipulam.

    Nem aí
    Há dias, vereadores do Psol nem sequer votaram programa destinado a construir casas para pessoas muito pobres. É como não se importassem.

    Vítima usada
    Quatro ONGs exigem indenização de R$500 milhões após um homem ter pés e mãos amarrados. Para a vítima da violência, nenhum tostão.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/tribunais-de-contas-viram-cabidoes-para-mulheres-de-ministros-de-lula)

  21. Miguel José Teixeira

    Não tem perigo da “geringonça” do lula dar certo!

    “Tribunais de Contas viram ‘cabidões’ para mulheres de ministros de Lula”
    (Cláudio Humberto, coluna CH, DP, 12/06/23)

    Parentes de ao menos cinco ministros do presidente Lula têm cargos vitalícios com excelentes salários garantidos em Tribunais de Contas. O recordista é Jader Filho, ministro das Cidades, com seis parentes distribuídos entre o TCE-PA e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Pará. A tia, Mara Lúcia Barbalho, e a cunhada, Daniela Barbalho, ocupam cargos de conselheiras. Daniela tem um “plus”, é casada com o governador paraense Helder Barbalho, que é irmão do ministro.

    Expediente no tribunal
    Rui Costa, da Casa Civil, emplacou a mulher e ex-primeira-dama da Bahia Aline Peixoto como conselheira no TCM-BA.

    Cargo vitalício
    Marília Góes virou conselheira do TCE-AP quando o marido Waldez Góes, hoje ministro do Desenvolvimento Regional, governava o Amapá.

    Sobrenome ajuda
    As esposas de Wellington Dias, Desenvolvimento Social, e Renan Filho, Transportes, também levaram vaga nos TCEs em seus estados.

    Espaço aberto
    A coluna procurou a assessoria de todos os ministros citados e mantém o espaço aberto para as explicações que queiram prestar.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/tribunais-de-contas-viram-cabidoes-para-mulheres-de-ministros-de-lula)

  22. Miguel José Teixeira

    Atenção senhores prefeitos em busca de holofotes!

    “Um vilarejo inteiro foi construído sobre esta ponte abandonada da China.”

    Em meio a casinhas coloridas de inspiração oriental e ocidental, destaca-se um curioso e familiar monumento na paisagem: um mini-Cristo Redentor.

    Afinal, que lugar é esse?

    A resposta é Chongqing, na China, onde foi erguido um pequeno vilarejo todo em cima de uma ponte de cerca de 400 metros de comprimento, de acordo com o jornal local China Daily.

    O local pitoresco fica em Meixi Wine Town, uma espécie de complexo turístico que atrai visitantes curiosos não só pela sua estrutura para lá de singular, mas por uma característica fundamental: o mix de culturas de diferentes partes do globo.

    De acordo com o Centro Internacional de Comunicação para Cultura e Turismo de Chongqing, uma agência do governo chinês, Meixin Wine Town (ou a Cidade do Vinho de Meixin) fica no distrito de Fuling e seria “uma atração turística que combina características chinesas e ocidentais inspirada pela cultura do vinho” e sua estrutura possui elementos das cidades europeias ocidentais.

    Meixin, a cerca de 50 quilômetros (ou 40 minutos de carro) do centro urbano de Chongqing, é dividida em duas partes: um parque de diversões “na montanha” e um parque aquático. Na espinha dorsal da cidadezinha “fake” fica a Comunidade da Ponte de Linshizhen, o vilarejo suspenso que, apesar da inspiração europeia, tem um pedaço de Brasil.

    Ainda de acordo com o governo chinês, entre as atividades disponíveis em Meixin estão esportes ao ar livre, programações culturais, atrações mais radicais (como os escorregadores e tobogãs) e ecoturismo. Na ponte, a maior parte das construções são usadas por lojinhas ou pequenas lanchonetes com delícias internacionais.

    Visitantes de Meixi podem provar “comida autêntica francesa” ou vinho feito na região. Vinhedos foram divididos artificialmente em pequenos lotes que são alugados aos comerciantes e entusiastas do cultivo que podem preparar sua bebida ali. Os próprios trabalhadores da cidade cuidam dos espaços e dos lojistas.

    A experiência seria interativa: durante a época de colheita, moradores podem participar da atividade e até fabricar o próprio vinho sobre a orientação dos produtores locais. A cidade antiga de Linshi, nos arredores, tem inspiração rural também e, por isso, ali vem sendo desenvolvido o artesanato e atividades caseiras como a produção de vinagre.

    O acesso a Meixin Wine Town é feito através da estrada Yuba e não há bilhete de entrada: cada atração é paga individualmente. Visitantes podem curtir o espaço sete dias por semana das 9h às 18h.

    (Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2023/06/11/colorido-vilarejo-suspenso-na-china-tem-o-proprio-cristo-redentor-conheca.htm)

    No link acima tem um vídeo sobre o atrativo turístico!

  23. Miguel José Teixeira

    Na esperança, fizeram o “L”. . . de lambanças!

    “5,2 milhões de jovens no Brasil estão em situação de desalento”
    (Lara Costa, Estagiária sob a supervisão de Jáder Rezende, Portal CorreioWEB, 11/06/23)

    O desemprego no Brasil atinge 5,2 milhões de jovens entre 14 e 24 anos, a maioria mulheres, pretos e pardos. Os números são da pesquisa inédita da Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, elaborada a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

    O estudo revela que 55% desses jovens são mulheres e pessoas pretas e pardas. Entre os desocupados, 52% são mulheres e 66% são pretos e pardos. Aqueles que nem trabalham nem estudam — os chamados nem nem — somam 7,1 milhões. Desse total, 60% são mulheres, a maioria com filhos pequenos, e 68% são pretos e pardos.

    Na avaliação do professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos, a alta taxa de desemprego entre os jovens constitui um fenômeno comum em todo o planeta. “Poucos países fogem à regra. As maiores taxas de desemprego são observadas entre a população jovem. Entre essas nações que são exceção estão as nórdicas, como Alemanha E Áustria”, afirma.

    Nesses últimos países citados, observa Ramos, a articulação entre o sistema escolar e o mundo do trabalho é uma constante. “A educação se articula com as necessidades de formação das vagas abertas. No Brasil, as escolas, sobretudo da rede pública, não preparam os jovens para o mercado de trabalho. Isso é fator preponderante para o desemprego”, avalia.

    Sobre o fato de a proporção maior de desempregados ser entre mulheres e pessoas pretas e pardas, de acordo com a pesquisa, o especialista observa que esse fenômeno independe da faixa etária, mas revela características estruturais difíceis de mudar a curto prazo.

    Intitulado Empregabilidade Jovem Brasil, o estudo aponta, ainda, que apenas 14% dos jovens trabalhadores desempenham atividades técnicas nas áreas de cultura, informática e comunicações, enquanto 86% se ocupam com tarefas menos desafiadoras, como operador de telemarketing, vendedor e motorista de aplicativo. O ponto em comum foi a informalidade, com 51% das mulheres e 56% dos pretos e pardos nessa situação.

    A estudante de biomedicina Giovana Baia, 22 anos, se viu obrigada a trabalhar como babá por não ter encontrado vaga de estágio em sua área. Ainda assim, ela está determinada a seguir em frente, partir para uma pós-graduação e abrir o próprio negócio. “O mercado de trabalho é competitivo e injusto tanto para quem tem um bom currículo como para quem não tem experiência”, diz ela.

    Giovana considera que a exigência de experiência é um grande empecilho para o primeiro emprego. “Se participo de uma entrevista para vendedora, por exemplo, é sempre exigido que eu tenha experiência. Mesmo as empresas que afirmam não ser necessário ter experiência sempre dão preferência a quem já tem. De toda forma, é muito mais difícil conseguir avançar no processo seletivo de qualquer emprego”, lamenta.

    A jovem espera que, num futuro próximo, esse cenário mude e haja mais oportunidades para a população em geral, e que o mercado de trabalho reaja positivamente e acolha os jovens desempregados. “É importante que sejam criados novos programas e políticas públicas destinados à introdução dos jovens nas empresas”, considera.

    Estudante do quarto semestre de jornalismo, Paulo Victor Barreira, 22, atuava na comunicação interna e externa de uma grande empresa. Agora desempregado, ele conta que não teve boa experiência em seu último trabalho. “Era um ambiente de cultura organizacional tóxico”, lembra, confessando que sua expectativa é trabalhar em ambientes mais acolhedores, que se preocupe, de fato, com o trabalhador. “Pretendo conseguir vaga em um lugar onde as pessoas possam desenvolver melhor suas atividades, sem pressão excessiva e rotina exaustiva”, sonha.

    Capacitação
    De acordo com a Subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, há no Brasil 35 milhões de jovens de 14 a 24 anos, mas o que se observa é que, principalmente entre ocupados e desempregados, muitos ainda não completaram o nível médio.

    “Essa credencial é a mínima para conseguir postos de trabalho de melhor qualidade ou para conseguir se inserir em cursos que tragam mais densidade de conhecimento e habilidades para obter um posto melhor. Essa pesquisa mostrou que só 14% das ocupações em que os jovens estão são com essas características, que ajudam o jovem a transitar para ocupações melhores e ter uma perspectiva de futuro”, afirma Montagner.

    Para ela, um dos objetivos do estudo é contribuir para incentivar toda a sociedade, professores e empregadores, além do próprio jovem, a compreender essa dinâmica e a relevância da escolaridade. “Devemos compreender a importância da capacitação no nível médio para que os jovens possam, se achar que não é o caso de trabalhar, procurar no mundo do trabalho ocupações que lhe deem perspectiva e que garantam uma vida digna com salário adequado”, ressalta.

    Para o diretor executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Humberto Casagrande, o levantamento ressalta, de forma incontestável, uma série de desigualdades que existem no Brasil entre a mulher negra, o jovem adolescente, o jovem adulto e o trabalho informal. “A partir dessa pesquisa, podemos discutir os rumos, como transformar esse quadro estatístico. São vários caminhos a seguir, como na linha do jovem aprendiz e do ensino técnico”, sinaliza. (Com informações da Agência Brasil)

    (Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/trabalho-e-formacao/2023/06/5099997-52-milhoes-de-jovens-no-brasil-estao-em-situacao-de-desalento.html)

  24. Miguel José Teixeira

    Somos obcecados por repetir velhos erros ou para criar novas narrativas?

    “Marginais do Poder”
    (Jorge Motta, Jornalista, DP, 05/06/23)

    Transcrevo matéria publicada em 13 de outubro de 2012, no jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, de autoria de Marco Antônio Villa, historiador brasileiro, mestre em sociologia, doutorado em História Social. A saber:

    “Vivemos um tempo curioso, estranho. A refundação da República está ocorrendo e poucos se estão dando conta deste momento histórico. Momento histórico, sim. O Supremo Tribunal Federal (STF), simplesmente observando e cumprindo os dispositivos legais, está recolocando a República de pé. Marian – símbolo da República Francesa e de tantas outras, e que orna nossos edifícios públicos, assim como nossas moedas-havia sido esquecida, desprezada. No célebre quadro de Eugene Delacroixi, é ela que guia o povo rumo à conquista da liberdade. No Brasil, Mariana acabou se perdendo nos meandros da corrupção. Viu, desiludida, que estava perdendo espaço na simbologia republicana, sendo substituída pela mala – a mala recheada de dinheiro furtado do erário.

    Na condenação dos mensaleiros e da liderança petista, os votos dos ministros do STF têm a importância dos escritos dos propagandistas da República. Fica a impressão de que Silva Jardim, Saldanha Marinho, Júlio Ribeiro, Euclides da Cunha, Quintino Bocayuva, entre tantos outros, estão de volta. Como se o manifesto Republicano de dezembro de 1870 estivesse sendo reescrito, ampliado e devidamente atualizado. Mas tudo de forma tranquila, sem exaltação ou grandes reuniões. O ministro Celso de Mello, decano do STF, foi muito feliz quando considerou os mensaleiros marginais do poder. São marginais do poder, sim. Como disse o mesmo ministro, “estamos tratando de macro delinquência governamental, da utilização abusiva, criminosa, do aparato governamental ou do aparato partidário por seus próprios dirigentes” E foi completado pelo presidente Carlos Ayres Brito, que definiu a ação do PT como “um projeto de poder quadrienalmente quadruplicado. Projeto de poder de continuísmo seco, raso. Golpe, portanto”. Foram palavras duras, mas precisas. Apontaram com crueza o significado destrutivo da estratégia de um partido que desejava tomar para si o aparelho de Estado de forma golpista não pelas armas, mas usando o Tesouro como instrumento de convencimento, trocando as balas assassinas pelo dinheiro SUJO.

    A condenação por corrupção ativa da liderança petista-e por nove vezes- representaria em qualquer país democrático, uma espécie de dobre de finados. Não há no Ocidente na História recente, nenhum partido que tenha sido atingido tão duramente como foi o PT. O núcleo do partido foi considerado golpista, líder de “uma grande organização criminosa que se posiciona à sombra do poder”, nas palavras do decano. E foi severamente condenado pelos ministros.

    Mas como se nada tivesse acontecido, como se o PT tivesse sido absolvido de todas as imputações, a presidente Dilma Rousseff, na quarta-feira, deslocou-se de Brasília a São Paulo, no horário do expediente, para, durante quatro horas, se reunir com Luiz Inácio Lula da Silva, simples cidadão e sem nenhum cargo partidário, tratando das eleições municipais.

    O leitor não leu mal. É isso mesmo: durante o horário de trabalho, com toda a estrutura da Presidência da República, ela veio a São Paulo ouvir piedosamente o oráculo de São Bernardo do Campo. É inacreditável, além de uma cruel ironia, diante de condenações pelo STF do núcleo duro do partido da presidente. Foi uma gigantesca demonstração de desprezo pela decisão da Suprema Corte. E ainda dizem que Dilma é mais “institucional” que Lula…

    Com o tempo vão ficando mais nítidas as razões do ex-presidente para pressionar o STF a fim de que não ocorresse o julgamento. Afinal, ele sabia de todas as tratativas, conhecia detalhadamente o processo de mais de 50 mil páginas sem ter lido uma sequer. Conhecia porque foi o principal beneficiário de todas aquelas ações. E isso é rotineiramente esquecido. Afinal, o projeto continuísta de poder era para quem permanecer à frente do governo? A “sofisticada organização criminosa”, nas palavras de Roberto Gurgel, o procurador-geral da República, foi criada para beneficiar qual presidente? Na reunião realizada em Brasília, em2002, que levou à “compra” do Partido Liberal por R$ 10 milhões, Lula não estava presente? Estava. E quando disse – especialmente quando saiu da Presidência – agora com as decisões e condenações do STF que não existiu o mensalão, que tudo era uma farsa? E agora, com as decisões e condenações do STF, quem está mentindo? Lula considera o STF farsante? Quem é o farsante, ele ou os ministros da Suprema Corte?

    Como bem apontou o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, o desprezo pelos valores republicanos chegou a tal ponto que ocorreram reuniões clandestinas no Palácio do Planalto. Isso mesmo, reuniões clandestinas. Desde que foi proclamada a República, passando pelas sedes do Executivo nacional no Rio de Janeiro (o Palácio do Itamaraty até 1897 e, depois, o Palácio do Catete até 1960), nunca na História deste país, como gosta de dizer o ex-presidente Lula, foram realizadas na sede do governo reuniões desse jaez, por aqueles que entendiam (e entendem), a política motivados por práticas criminosas, perpetradas à sombra do poder, nas felizes, oportunas e tristemente corretas palavras de Celso de Mello.

    A presidente da República deveria dar alguma declaração sobre as condenações. Não dá para fingir que nada aconteceu. Afinal, são líderes do seu partido. José Dirceu “o chefe da quadrilha” segundo Roberto Gurgel quando transferiu a chefia da Casa Civil para ela, em 2005 chamou-a de “companheira de armas”.

    Mas o silêncio ensurdecedor de Dilma é até compreensível. Faz parte da “ética” petista.

    Triste é a omissão da oposição. Teme usar o mensalão na campanha eleitoral. Não consegue associar corrupção ao agravamento das condições de miséria da população mais pobre.”

    Hoje, dia 31 de maio de 2023, o artigo parece que foi escrito agora.

    Os mesmos protagonistas estão de volta, ainda sem programa de governo após cinco meses da posse.

    Resta-nos torcer para que não se repita o que fizeram no passado.

    O povo brasileiro, notadamente os menos favorecidos, esperam com esperança e com a ajuda de DEUS, dias melhores.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/opiniao/marginais-do-poder)

  25. Miguel José Teixeira

    Será que o TSE, com sua bola de cristal, deixará essa compra de votos futuros passar?

    “Centrão manobra doações da Codevasf para turbinar oposição de olho em 2024”
    (João Pedro Pitombo, Artur Rodrigues, Flávio Ferreira e Schirlei Alves, FSP, 10/06/23)
    . . .
    Doações de equipamentos pela Codevasf para associações turbinam aliados de deputados do centrão que vão disputar as eleições municipais de 2024. As entregas têm clima festivo e incluem faixas, cartazes, balões e até carreatas.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/06/centrao-manobra-doacoes-da-codevasf-para-turbinar-oposicao-de-olho-em-2024.shtml)

  26. Miguel José Teixeira

    “Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas”, Fernando Pessoa

    Dicas de português, Dad Squarisi, CB, 11/06/23

    Flechas e Cupido
    Amanhã é Dia dos Namorados. Cupido pede passagem. Ninguém escapa. De venda nos olhos, arco e flecha nas mãos, ele não escolhe hora nem lugar. Menino, menina, adulto, adulta, idoso, idosa, todos correm perigo. Queiram ou não, podem levar uma flechada.

    O resultado é sempre o mesmo. O atingido fica apaixonadíssimo. Por isso chamam o garotinho de deus do amor. Até quando dura a paixão? Eis o mistério. Vinicius de Moraes, cobra criada, diz que o “o amor é infinito enquanto dura”. Millôr Fernandes concorda: “Eterno no amor tem o mesmo sentido de permanente no cabelo”. Será?

    Presentear & cia
    Dia dos Namorados convoca o verbo presentear. Conjugá-lo conforme manda a gramática agrada como tomar café na cama, receber flores, ouvir elogio. Por jogar no time de frear, cear e passear, presentear perde o i no nós e vós dos dois presentes — do indicativo e do subjuntivo.

    Veja: eu presenteio (freio, passeio, ceio), ele presenteia (freia, passeia, ceia), nós presenteamos (freamos, passeamos, ceamos), vós presenteais (freais, passeais, ceais), eles presenteiam (freiam, passeiam, ceiam); que eu presenteie (freie, passeie, ceie), ele presenteie (freie, passeie, ceie), nós presenteemos (freemos, passeemos ceemos), vós presenteeis (freeis, passeeis, ceeis), eles presenteiem (freiem, passeiem, ceiem).

    Origem
    Qual a origem do Dia dos Namorados? Márcio Cotrim responde: “A versão mais conhecida originou-se na Roma antiga, no século 3º. Um padre chamado Valentim, desobedecendo às ordens do imperador Cláudio II — que proibira o matrimônio durante as guerras por acreditar que os solteiros eram os melhores combatentes — continuou celebrando casamentos.

    Acabou preso e condenado à morte. Considerado mártir pela Igreja Católica, morreu em 14 de fevereiro. No século 17, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como Dia dos Namorados. Os Estados Unidos foram atrás. Nós preferimos 12 de junho. Por quê?

    Brasileirinho
    Para nós, brasileiros, a data surgiu em 12 de junho de 1949 por iniciativa da loja paulista Exposição Clíper numa escolha prática, nada a ver com o Valentine’s Day americano. Como junho é um período de vendas baixas, entre o Dia das Mães e o Dia dos Pais, o publicitário João Dória lançou a data com um viés eminentemente comercial adotando o seguinte slogan: “Não é só com beijos que se prova o amor”.

    Além de tudo, a data sugerida é véspera do Dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro tão festejado nas festas juninas. Como na linda e ingênua canção de autoria de Lamartine Babo: “Eu pedi numa oração / Ao querido São João / Que me desse um matrimônio / São João disse que não / São João disse que não / Isso é lá com Santo Antônio”.

    Trio amoroso
    Amar, abraçar e beijar andam juntos. Até a língua conspira a favor da união. O trio é pele na pele. Transitivos diretos, os verbos dispensam a preposição: Paulo ama Maria, Maria ama Paulo. Paulo abraça Maria, Maria abraça Paulo. Paulo beija Maria, Maria beija Paulo.

    Ouvidos atentos
    O amor é cego, mas não surdo. Na substituição do nome pelo pronome, use o átono o ou a. É ele que exerce a função de objeto direto: Paulo ama Maria. (Paulo a ama.) Maria ama Paulo. (Maria o ama.) Paulo abraça Maria. (Paulo a abraça.) Maria abraça Paulo. (Maria o abraça.) Paulo beija Maria. (Paulo a beija.) Maria beija Paulo. (Maria o beija.)

    Xô!
    Dizer lhe ama, lhe abraça, lhe beija? Nãooooooooooooooo! É tornar os verbos transitivos indiretos. Com eles, ergue-se barreira entre os pares. Resultado: um lá, outro cá.

    Leitor pergunta
    Existe o verbo exitar?
    Cristina Zocollo, lugar incerto

    O dicionário diz que não. Mas a língua permite a formação de verbos com o acréscimo do sufixo -ar: êxito, exitar.

    Resta saber se pega. Se pegar, torna-se verbete de dicionário.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/06/11/interna_cidades,385337/dicas-de-portugues.shtml)

  27. Miguel José Teixeira

    O Brasil que nossas “otoridades” fingem não ver:

    “Sobre favelas”
    Sobre a preconceituosa declaração do ministro Rui Costa (foto) a respeito de Brasília, convém relembrar alguns dados sobre desigualdade social. É no Distrito Federal que se encontra a maior favela do Brasil — Sol Nascente, em Ceilândia, com mais de 87 mil habitantes em 32 mil domicílios. É significativamente mais extensa do que a favela do bairro Tancredo Neves, em Salvador, com 20 mil domicílios, a maior da capital baiana.

    “Ontem e hoje”
    De origem histórica, o bairro pobre de Salvador era conhecido como um antigo quilombo. Passou por um forte processo de urbanização a partir dos anos 1970, sem políticas públicas suficientes para combater a desigualdade. No DF, a Sol Nascente tem pouco mais de 20 anos. Em duas décadas, a 35km do Palácio do Planalto, tornou-se um desafio para políticos com consciência social. Basta de simplismos e má-fé contra a capital federal.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/06/11/interna_politica,385325/brasilia-df.shtml)

  28. Miguel José Teixeira

    É bom nossas “otoridades” colocarem as barbas de molho. A grande cheia de 1983 na nossa região foi provocada pelo “El Niño”!

    “El Niño pode ser dos mais intensos em 70 anos e durar até o fim de 2023.”
    . . .
    “O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico na região da Linha do Equador, podendo se estender desde a costa da América do Sul até o meio do Pacífico Equatorial. Durante o fenômeno, que, normalmente, começa a se formar no segundo semestre do ano, as águas ficam, pelo menos, 0,5°C acima da média por um longo período de tempo de, no mínimo, seis meses. Vale lembrar que ele não tem um período de duração definido, podendo persistir até dois anos ou mais”.
    . . .
    Se confirmada, ocorrência será a 11ª de El Niño desde 1983. Fenômeno foi verificado nos anos de 1983, 1987, 1988, 1992, 1995, 1998, 2003, 2007, 2010 e 2016. Segundo cientistas, El Niño não tem regularidade para acontecer — mas se repete, pelo menos, uma vez a cada sete anos..
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2023/06/10/com-condicoes-confirmadas-el-nino-pode-ser-dos-mais-fortes-em-70-anos.htm)

    1. Caro

      Nossas “otoridades”, continuam “otoridades”, infelizmente.

      E o Vale do Itajaí, no caso do “El niño” está exposto e é histórico. Talvez não aconteça a enchente aos níveis absurdos de 1983 e 1984. Entretanto, o descaso com a barragem de Ibirama é algo preocupante.

      O que está vulnerável? O relaxamento na ocupação das encostas mapeadas como de risco em Blumenau e aqui em Gaspar.

      Aqui as vistas grossas são visíveis. Em Blumenau, ainda há uma fiscalização e o próprio Ministério Público tanto cobra os que invadem como os que permitem estas “invasões” negociadas $$$ e em votos, via as vistas grossas do poder público, dos gestores públicos e alavancadas por inescrupulosos políticos.

      Parabéns pela lembrança.

  29. Miguel José Teixeira

    Pois é. . . niboR dooH

    “Robin Hood às avessas”, diz Ciro Nogueira sobre Lula.”
    O senador Ciro Nogueira (PP-PI) chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “Robin Hood às avessas” ao criticar o programa que concede descontos a carros populares anunciado pelo governo federal. Segundo o ex-ministro, o petista está tirando dinheiro dos pobres para “dar aos ricos”.

    “Como explicar a motivação por trás da MP dos carros populares, que antecipa a reoneração do diesel, encarecendo alimentos e transporte público, para financiar um programa de aquisição de veículos que custarão a partir de R$ 60mil?”, escreveu em seu perfil no Twitter.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/congresso/robin-hood-as-avessas-diz-ciro-nogueira-sobre-lula/)

  30. Miguel José Teixeira

    E quanto aos capangas do sanguinário maduro que agrediram jornalistas brasileiros? Nada?

    . . .”“Mais um episódio inaceitável”, condenou o ministro da Justiça.”. . .

    “Dino pedirá ação contra racismo sofrido por jogadores na Argentina”
    (Andreia Verdélio, portal Terra, 09/06/22)

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou, nesta quinta-feira (8), que pedirá providências das autoridades argentinas contra os atos racistas sofridos pelos jogadores do Fluminense, na quarta-feira (7), em Buenos Aires. O time brasileiro perdeu para o River Plate por 2 a 0 em jogo válido pela quinta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América.

    “Mais um episódio inaceitável. Irei solicitar formalmente a atuação das autoridades competentes da Justiça e Segurança da Argentina”, escreveu em publicação nas redes sociais.
    . . .
    (+em: https://www.terra.com.br/nos/dino-pedira-acao-contra-racismo-sofrido-por-jogadores-na-rgentina,b6cd5b69611df2ad9546a00c9a7182ffbj4jd1jt.html)

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