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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXLIII

Esta charge é da atualidade. Mas, ela é repetida na história do Brasil em todos os matizes ideológicos e partidos quando no poder de plantão. A política virou não apenas um negócio de grupos, mas também um negócio de família. E nós os eleitores e eleitoras, burros de cargas pagadores de pesados impostos, sustentando tudo isso e ainda brigando entre nós mesmos a favor deles, e eles se divertindo com a nossa ignorância.

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61 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXLIII”

  1. Atentem para o que a corja vermelha fez lá!

    “Argentina sofre com debandada de grupos empresariais”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., CB, 01/09/23)

    A crise econômica na Argentina provocou, nos últimos anos, uma debandada de grandes grupos empresariais do país. Desde 2020, ao menos 50 corporações fecharam suas operações locais, conforme cálculo da consultoria First Capital. Entre 2022 e 2023, estima-se que 15 multinacionais tenham seguido o mesmo caminho. Há, inclusive, um exemplo brasileiro: recentemente, o Itaú Unibanco vendeu seus ativos na Argentina para o Banco Macro, por cerca de R$ 250 milhões. O cenário está cada vez pior.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/09/01/interna_economia,388827/mercado-s-a.shtml)

    Independentemente de que vencer a eleição para a presidência na Argentina, herdará uma bomba ativada!

  2. Ditadura enrustidamente, enrustida!

    . . .“O texto fere o princípio constitucional do papel do Legislativo.”. . .

    “Proposta da lei orçamentária irrita deputados”
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, CB, 01/09/23)

    Numa primeira olhada na proposta de lei orçamentária para 2024, encaminhada ao Congresso Nacional, os parlamentares não ficaram nada satisfeitos. É que o governo quer que deputados e senadores autorizem, desde já, os créditos suplementares, sem necessidade de submeter cada crédito ao Parlamento.

    “O texto fere o princípio constitucional do papel do Legislativo. Vamos debater esse tema na comissão e, certamente, teremos uma orientação diferente com relação a essa postura do Executivo, que usurpa o poder do Legislativo”, avisa o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE).

    Em tempo: há quem diga ainda que, neste momento em que o governo prepara uma reforma ministerial para ampliar a base, não dá para querer estragar tudo, tirando poderes dos deputados e senadores sobre o Orçamento.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/09/01/interna_politica,388815/brasilia-df.shtml)

  3. . . .”De populista em populista, as despesas só aumentam, o país não cresce e a máquina pública vai ficando cada vez mais estagnada, cara e ineficiente.”. . .

    “Por que não se faz a reforma administrativa?”
    (José Pastore, Professor da FEA-USP, membro da Academia Paulista de Letras e presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP, CB, 01/09/23)

    A ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, deve viver um grave dilema: o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, insiste na reforma administrativa enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede a retirada da PEC 32/2020, que trata do assunto. Entre um e outro extremo, a ministra propõe o encaminhamento da referida reforma por meio de um projeto de lei a ser pensado com calma porque há uma urgente necessidade de contratar mais servidores para o serviço público federal. No curto prazo, pretende-se contratar cerca de 10 mil servidores e conceder aumento aos atuais, o que elevaria a despesa com pessoal de 4% para 5% do PIB.

    A contratação de pessoal não deveria ser empecilho para postergar uma boa reforma administrativa, com vistas a: 1) reduzir as atuais 300 carreiras dos servidores públicos para no máximo 30; 2) limitar a estabilidade apenas às carreiras de Estado; 3) realizar rigorosa avaliação por mérito, com a possibilidade de dispensa dos servidores ineficientes; 4) reduzir o salário inicial das carreiras para evitar a chegada rápida demais ao topo da estrutura ocupacional; 5) permitir a redução de jornada e salário em caso de grave dificuldade do erário; 6) investir pesadamente na qualificação e requalificação dos servidores públicos.

    Tais medidas são muito importantes não apenas para conter os gastos do governo, mas, sobretudo, para melhorar a eficiência dos serviços da máquina pública. A melhoria da eficiência depende muito da competência dos servidores, da sua motivação no trabalho e da racionalidade do sistema de carreira. No sistema atual, quando há falta de pessoal em determinado setor e excesso em outro, os servidores não podem ser deslocados de modo a atender as necessidades da população. Essa rigidez precisa ser substituída por uma flexibilidade bem pensada.

    A reforma prevista pela PEC 32/2020 estava repleta de bons princípios para fazer uma racionalização do quadro de pessoal nos três níveis de governo. Infelizmente, ela foi desfigurada pela Comissão Especial, cujo relatório se afastou anos-luz dos princípios acima indicados. Para os especialistas em administração pública, a PEC 32/2020 foi transformada numa contrarreforma. Um desastre. É urgente que o governo atual providencie a contratação dos servidores necessários e apresente, imediatamente, uma boa reforma administrativa.

    Infelizmente, essa não é a disposição dos atuais governantes. Nas diretrizes da campanha dos candidatos Lula-Alckmin, há referência a todos os tipos de reformas, exceto à administrativa. O grupo de transição do governo Bolsonaro-Lula recomendou a retirada da PEC 32/2020, sem propor nada em seu lugar. Isso reflete, em grande parte, o corporativismo que é alimentado pelo PT e pela CUT, que têm uma grande penetração no setor público.

    Ou seja, o prognóstico continua sombrio, pois Bolsonaro, igualmente, não teve o menor apetite para apoiar os princípios sadios da PEC 32/2020, que ele mesmo enviou ao Congresso Nacional. Costumava dizer: “Essa reforma me tira 40 milhões de votos”. Talvez o Lula pense da mesma maneira.

    É a nossa sina.

    Populismo é doença grave. De populista em populista, as despesas só aumentam, o país não cresce e a máquina pública vai ficando cada vez mais estagnada, cara e ineficiente.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/09/01/interna_opiniao,388836/por-que-nao-se-faz-a-reforma-administrativa.shtml)

  4. “União e Reconstrução”

    “Lula diz que não conversa com Campos Neto: ‘Deve falar com quem o indicou'”
    (Lucas Borges Teixeira e Tiago Minervino, UOL, 01/09/23)

    Leia + um monte de asneiras zurradas pelo presimente lula, que após 8 meses de retorno à cena do crime está “desunindo e destruindo” o país, em:

    https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/09/01/lula-diz-que-nao-conversa-com-campos-neto-deve-falar-com-quem-o-indicou.htm

  5. Mais emaranhada que seu próprio Estado!

    . . .”Luanna Rezende está afastada do cargo de prefeita de Vitorino Freire (MA), sob ordem do ministro Barroso; a investigação mira Juscelino Filho (União Brasil-MA).”. . .

    “Irmã de ministro das Comunicações é alvo de operação da PF nesta sexta”
    (Bruno Andrade, Último Segundo, portal iG, 01/09/23)

    A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta sexta (1) mandados de busca e apreensão na Operação Benesse, que foca no ministro da Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA). Um dos alvos da busca é a irmã do ministro, Luanna Rezende (DEM).

    Ela foi afastada do seu cargo de prefeita de Vitorino Freire, cidade no interior do Maranhão, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. A PF solicitou um pedido de buscas contra Juscelino, mas Barroso negou.

    A investigação tem como alvo obras da construtora Construservice, contratadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e bancadas com o dinheiro de emendas parlamentares. A Companhia foi entregue por Bolsonaro a partidos do centrão e mantida dessa forma pelo governo Lula (PT).

    Em comunicado, a PF informou que a operação tem como objetivo “desarticular organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro”. Ao todo, 12 mandados de busca e apreensão ocorrem nos municípios de São Luís, Vitorino Freire e Bacabal.

    A atual fase das investigações, que se iniciaram em 2021, ainda segundo a PF, “alcança o núcleo público da organização criminosa, após se rastrear a indicação e o desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação asfáltica de um município maranhense”.

    Os investigados podem responder judicialmente por fraude, lavagem de capitais, organização criminosa, peculato e corrupção ativa e passiva.

    (Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2023-09-01/irma-de-ministro-das-comunicacoes-e-alvo-de-operacao-da-pf-nesta-sexta.html)

    Matutando bem. . .
    “Se-mudam-se” apenas os vermes! O cocô continua sempre o mesmo!

  6. Será que o paulistano levará boulos ou nele dará bolo!

    Na mídia:
    A primeira pesquisa do Datafolha sobre a corrida eleitoral de 2024 na cidade de São Paulo:
    1º) o jurássico Guilherme Boulos (PSOL) à frente, com 32%.
    2º) o consorte atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), marca 24%.
    3º) a simPáTica que jogou seu futuro pelo ralo, Tabata Amaral (PSB, 11%) e
    4º) o namorado da Barbie japonesa, Kim Kataguiri (União Brasil, 8%).

    Nas corridas de cães, solta-se à frente um coelho. . .

  7. Mas na hora “H”, no minuto “M” e no segundo “S”, o supremo PeT zanin não imitará Pedro!

    . . .”Ministro indicado por Lula ao STF arquivou ação contra Bolsonaro por omissão na compra de vacinas contra Covid, mas votou contra o marco temporal de terras indígenas.”. . .

    “O morde e assopra de Cristiano Zanin com o PT”
    (Redação O Antagonista, 01/09/23)

    Indicado por Lula ao STF, Cristiano Zanin teve um dia de morde e assopra com o PT nesta quinta-feira (31). O ministro do Supremo arquivou uma ação movida pela Rede Sustentabilidade contra Jair Bolsonaro por omissão na compra de vacinas contra a Covid, o que deve ter enfurecido petistas. Por outro lado, Zanin votou contra o marco temporal de terras indígenas, mostrando alinhamento com a visão do governo sobre o tema.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/o-morde-e-assopra-de-cristiano-zanin-com-o-pt/?utm_medium=email&_hsmi=272622448&_hsenc=p2ANqtz–ILR75hAlABBWhSc6MBxY0FqkttV9MONRV0LyPYUoN_uBKCJ6pwtT-KQmDJrK4FGiFuKnOFIsp9Zq-uMXrNHsFNzvPzQ&utm_content=272622448&utm_source=hs_email)

  8. Getulião, tão sábio quanto Salomão!

    “Escolha ‘democrática”
    Com o súbito falecimento do governador de Minas, Olegário Maciel, o ditador Getúlio Vargas teve de escolher o substituto. Pediu listas sêxtuplas a Antônio Carlos e a Gustavo Capanema e a ambos solicitou que nelas incluíssem um delegado de polícia de Pará de Minas: Benedito Valadares. Que seria, claro, o escolhido. Benedito era o único nome comum às duas listas…”
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/uniao-brasil-pode-antecipar-eleicao-e-afastar-bivar)

  9. O estafeta do estafeta!

    “Bedel do Planalto”
    O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) disparou contra André Fufuca (MA) por atuar para esvaziar a CPI do MST: “o líder do PP, que já é tratado como ministro do Lula, usurpa de suas prerrogativas junto ao partido para proteger os criminosos do MST, a mando do governo.”
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/uniao-brasil-pode-antecipar-eleicao-e-afastar-bivar)

  10. Depois de 8 meses da volta à cena do crime, lula conseguiu seu intento: transformou o Congresso Nacional numa verdadeira Torre de Babel!

    “Lira é a resposta”
    “Ficamos em dúvida se a gente segue o partido ou a oposição”, disse à coluna o deputado Marco Feliciano (PL-SP) ao desconfiar da posição do PL em votações em que gente do partido de Bolsonaro apoia o governo.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/uniao-brasil-pode-antecipar-eleicao-e-afastar-bivar)

  11. Sinistro! Supremamente, sinistro!

    “Protagonismo político”
    Na disputa com o Congresso por protagonismo político, o STF ameaça alterar a Constituição, no caso do marco temporal de terras indígenas, alegando “omissão legislativa”. A Câmara já aprovou lei que define o assunto, mas Rodrigo Pacheco, aliado do STF, engavetou-a no Senado.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/uniao-brasil-pode-antecipar-eleicao-e-afastar-bivar)

    De volta às latrinas do Pedro II do Morro:

    Pacheco é um cara legal!
    Pacheco é um cara batuta!
    Pena que Pacheco é um filho da. . .

  12. Independente dos resultados, os eleitores/burros de cargas sempre serão os derrotados!

    “Aposta na derrota”
    O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), afirmou ontem durante entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e BandNews TV, que Lula e o PT sofrerão em 2024 “a maior derrota eleitoral da História”.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/uniao-brasil-pode-antecipar-eleicao-e-afastar-bivar)

  13. Pra não dizer que não teclei sobre a “marionete de PuTin”, aspirante a “estafeta de Pequim”.

    “Lula se cala diante de duras críticas de Zelensky”
    (Coluna CH, DP, 01/09/23)

    Lula se fingiu de morto e silenciou diante das duras críticas do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sobre sua tentativa desastrada de ‘negociar a paz’. Em entrevista à TV RTP, de Portugal, Zelensky sugeriu que Lula aprenda “quem é a vítima e quem é o agressor”, antes de sugerir cessão de território ucraniano aos russos como forma de negociar a paz: “São as nossas casas que foram atacadas e bombardeadas”, disse, “não as casas do Brasil ou outros países”, afirmou, enfático.

    Um desastre
    As declarações de Lula espantaram líderes mundiais pela ignorância dos fatos e por fazer o jogo da Rússia, o invasor que provocou a guerra.

    Caiu na armadilha
    O presidente brasileiro se meteu nessa enrascada porque se deixou levar por bajuladores extremados, como seu assessor Celso Amorim.

    Maior saia justa
    Sem explicar o silêncio diante das críticas de Zelensky, o Itamaraty se limitou a uma resposta protocolar, em defesa de “cessar-fogo imediato”.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/uniao-brasil-pode-antecipar-eleicao-e-afastar-bivar)

  14. Da série “pequenos partidos, grandes negócios”

    Segundo o Cláudio Humberto, na sua coluna CH, hoje no Diário do Poder, somente nesse ano, o poderoso UNIÃO BRASIL já abocanhou R$ 71,5 milhões para sua manutenção.

    “Se o Bras é o tesoureiro a gente acerta no final”

  15. “. . .“Só resta correr atrás de receitas, pois não se vê qualquer propensão a controlar despesas. “. . .

    Haddad segura o tranco, mas…
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, CB, 31/08/23)

    O rombo nas contas públicas registrado em julho não levará o governo a rever o projeto de deficit zero para 2024. A avaliação é a de que, em caso de mudança agora, o risco de o governo ver a confiança do mercado ir por água abaixo é grande. Melhor resistir às pressões do momento, trabalhar para não perder a confiança e tentar segurar a parte fiscal, que se mostra um desafio enorme, depois do saldo negativo de R$ 35 bilhões do mês passado.

    Haddad precisa, realmente, resistir às pressões., porque quem analisa o comportamento da receita e da despesa com lupa avisa: “O governo está
    colhendo o que plantou junto com o Congresso. Aprovaram diversos aumentos de despesas e agora vemos um crescimento real do gasto de 8,7% no período janeiro a julho de 2023 comparado com o mesmo período do ano passado”, alerta o economista Marcos Mendes, do Insper.

    O especialista explica por que a situação é preocupante. “Para se ter uma ideia da intensidade do aumento, entre 2017 e 2019, quando vigia o teto de gastos e ainda não havia ocorrido a pandemia, o crescimento real anual da despesa era de apenas 1,2%”, compara.

    É correr atrás
    Ante o cenário desafiador, Marcos Mendes vê poucas alternativas. “Só resta correr atrás de receitas, pois não se vê qualquer propensão a controlar despesas.

    Até porque as receitas estão caindo, tendo ficado neste primeiro semestre 5,3% abaixo do observado de janeiro a julho do ano passado. Isso devido, principalmente, à queda nos preços das commodities no mercado internacional”, avalia.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/31/interna_politica,388806/brasilia-df.shtml)

  16. Pelo menos não “se-contradisseram-se”!

    “Bolsonaro e Michelle optam pelo silêncio em depoimento sobre joias à PF”
    (Mônca Bergamo, FSP, 31/08/23)
    . . .
    Intimados para comparecerem à PF nesta quinta (31), eles afirmaram, por meio de seus advogados, que a Procuradoria-Geral da República não reconhece a competência do Supremo Tribunal Federal e do ministro Alexandre de Moraes para o caso de investigação da venda das joias no exterior.

    Afirmam ainda que só vão depor quando estiverem diante de um “juiz natural competente” para julgar o caso.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2023/08/bolsonaro-e-michelle-optam-pelo-silencio-em-depoimento-sobre-joias-a-pf.shtml)

    Nas antigas, dizia-se: Quem cala consente”!
    Mas hoje, temos outras narraPTivas apoiadas pelo “PrerrogaTivas”. . .

  17. . . .”O MetaIndústria junta micro, pequenas, médias e grandes empresas, desenvolvedoras, fornecedoras e consumidoras de tecnologias da indústria 4.0.”. . .

    “Transformação digital e sustentabilidade estão em nosso DNA”
    (Igor Calvet, Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), CB, 31/08/23)

    O slogan da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial evoluiu. “ABDI: por uma indústria sustentável e digital”. Agora, sustentabilidade caminhará junto à agenda digital. À primeira vista, pode parecer apenas uma jogada de marketing. Afinal, ASG (Ambiental, Social e Governança) é a sigla mais comentada do momento. No entanto, essa mudança significa uma transição natural do nosso modo de trabalhar. Por quatro anos, a Agência se consolidou como agente indutor da transformação digital do setor produtivo nacional, atuando em diversas frentes: aplicação de tecnologias de ponta no agronegócio brasileiro, investimento na chamada saúde 4.0, utilização de redes privativas na indústria para validação do 5G, incentivo às cidades inteligentes, difusão de novas tecnologias, estímulo à segurança cibernética, aumento da conectividade e digitalização de pequenos negócios e de feirantes.

    O aumento da produtividade, da competitividade e da lucratividade dos negócios brasileiros é combustível para as nossas atividades. E o incentivo ao impulsionamento tecnológico do nosso parque industrial, do nosso setor agrícola, dos serviços, da saúde, do varejo, da economia de modo geral, é essencial para se alcançar esse objetivo. Porém, ao longo da nossa jornada, fica cristalino que precisamos fazer uma associação com essas famosas três letrinhas de forma efetiva e consistente, para alcançarmos resultados ainda melhores. O setor produtivo nacional precisa dedicar tempo, dinheiro e pessoas no desenvolvimento de soluções que tragam ganhos ambientais, sociais e de governança. Sem essa tríade, não vamos dar o salto necessário para mudança de patamar.

    E foi nesse sentido que elaboramos o próximo planejamento estratégico da ABDI, que dá sentido ao que já retornamos para a sociedade e ao que vamos entregar nos próximos anos. Projetos que juntam o digital, o tecnológico, o social, o ambiental e que têm a governança como um direcionador transversal. Como forma de exemplificar isso de maneira mais clara, nesta semana, nós lançamos o projeto MetaIndústria. Esse projeto congrega importantes empresas nacionais, muitas delas concorrentes naturais, em um objetivo comum, que pretende desenvolver uma estrutura industrial digitalizada, a partir do conceito metaverso, e impactar a produtividade da indústria brasileira. O MetaIndústria junta micro, pequenas, médias e grandes empresas, desenvolvedoras, fornecedoras e consumidoras de tecnologias da indústria 4.0. Todo o conhecimento adquirido nos 24 meses dessa empreitada será dividido com a sociedade. Ou seja, todo mundo ganha.

    Em outra frente, em parceria com este Correio Braziliense, faremos hoje a terceira edição do Fórum Agro 4.0, quando apresentaremos resultados importantes dos nossos editais que incentivam a adoção e a difusão de tecnologias no agronegócio. Com os 22 projetos-piloto que selecionamos até agora, obtivemos resultados extremamente promissores, como 70% de redução no uso de herbicidas e de 23% no uso de fungicidas e de fertilizantes, 30% de economia em água e energia elétrica e, ainda, 30% de aumento médio na margem de lucro dos produtores pecuários. E, neste mês, lançamos o terceiro edital, que vai focar na gestão estratégica de dados referentes à agricultura, à pecuária e à agroindústria brasileiras.

    Com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) trabalhamos num edital que visa à redução de plásticos em nossos rios, lagos e oceano. Ações assim, certamente, devolvem para a sociedade o investimento que é feito na ABDI, que tenho a honra de liderar. Com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), nesta sexta-feira, vamos celebrar grandes conquistas alcançadas com projetos que investiram na utilização de redes privativas, trazendo ganhos para o campo, para cidades, indústrias e sociedade de um modo geral.

    Em janeiro, a ABDI completou 18 anos de existência. A Agência é reconhecidamente respeitada por suas entregas consistentes e seu trabalho de qualidade, desenvolvido por um time muito capacitado. Continuaremos trabalhando em prol do desenvolvimento do setor produtivo para que a indústria brasileira cresça, gere empregos qualificados e divisas para nosso país.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/31/interna_opiniao,388782/transformacao-digital-e-sustentabilidade-estao-em-nosso-dna.shtml)

    Matutando bem. . .
    Sem políticos 4.0 os demais segmentos 4.0 patinarão, abrindo espaço para o lula 4.0!

  18. . . .”Pensar em se aliar ao urso russo e ao dragão chinês, e ainda querer levar vantagens nessa união é um pesadelo que só acreditam os tolos ou mal intencionados.”. . .

    “Entre o urso e o dragão”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 31/08/23)

    Depois de ter reconhecido a China, em 2004, como economia de mercado, apesar das muitas advertências feitas naquela ocasião por especialistas de diversas áreas, o mesmo governo que celebrou aquele acordo, quase duas décadas atrás, com base mais em identidade ideológica e política do que em termos econômicos, propriamente dito, volta agora com a cereja do bolo para comemorar aqueles tratados desastrosos, que entre outras consequências ruins, sufocou e acabou destruindo boa parte da indústria nacional.

    Contra todos os vaticínios também e com olhos postos num bloco do outro lado do mundo, composto por duas ditaduras nucleares e que, por esse motivo, têm diretrizes nacionalistas próprias e imutáveis, o governo brasileiro segue com o plano político de adotar a moeda chinesa Yuan nas transações comerciais com esses países, apenas para fazer frente contra os Estados Unidos.

    Por ações como essa é que indústrias têxteis, calçadistas, de autopeças, e inúmeras outras fábricas nacionais, simplesmente foram a falência por não suportarem a concorrência desleal com os produtos chineses. Com isso, milhões de brasileiros perderam seus empregos, numa onda de invasão de produtos que afetaria também as cadeias varejistas e de atacado.

    Nos alfarrábios de economia não existe explicações racionais para essa obsessão permanente do atual presidente tanto em investir bilhões de reais dos contribuintes brasileiros em economias de outros países, mesmo a despeito da crise econômica interna, como em substituir o real e o sólar nas transações com outras nações. Depois da moeda única do Mercosul, agora é a vez da introdução do Yuan, transformando o Brasil em uma espécie de laboratório para experiências comerciais, sem lastro e com futuro incerto.

    O objetivo é isolarem os Estados Unidos, mesmo desprezando fatores naturais e históricos que ensinam sempre que geografia é destino. Comprar briga alheia, no caso envolvendo disputas comerciais sino-americanas não é um bom negócio, e pode prejudicar o Brasil, caso os americanos resolvam boicotar os produtos nacionais, interrompendo acordos antigos e pondo todo o tipo de dificuldade para o Brasil.

    O estrago provocado na economia nacional ainda está longe de ser reparado e pouco interessa aos chineses contorná-lo. A opção de 2004 retirou oportunidades de o Brasil em avançar com maior independência em relação produtos importados, impondo ao país uma total dependência dos produtos made in China.

    Trocar a economia de um país democrático e liberal, por outro de partido único e cujo o capitalismo é traçado segundo as anomalias de um capitalismo de Estado, só pode ser bom negócio para aqueles que possuem mentes e corações congelados.

    Aos países como a China e Rússia interessam relações econômicas que unam estratégias militares a desenvolvimento com base em ideias nacionalistas e mesmo expansivas. É o comércio da dominação e da supremacia e não da igualdade de vantagens. Pensar em se aliar ao urso russo e ao dragão chinês, e ainda querer levar vantagens nessa união é um pesadelo que só acreditam os tolos ou mal intencionados.

    A frase que foi pronunciada
    “A derrota só será uma bebida amarga se concordarmos em tragá-la.” (Provérbio chinês)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/31/interna_opiniao,388784/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    Nota:
    No texto imediatamente anterior, temos que o poder executivo necessita da compreensão e colaboração da iniciativa privada, para solucionar o problema de um segmento da sociedade. Neste, está explícito que o governo está “chutando os bagos” de empresários de vários segmentos da sociedade.

    Matutando bem. . .
    É o “maLULAima” em busca do seu “muiraquitã” e conduzindo a “caravana do retrocesso” para o brejo!

  19. Lula 3: gastando muito, gastando mal, refém dos ParasiTas do CN e ainda dependente da inciativa privada!

    . . .”O poder público precisará da colaboração da iniciativa privada, para pavimentar uma via de mão dupla, uma vez que o êxito das políticas públicas favorecem a economia.”. . .

    “Geração nem-nem precisa de ajuda”
    (Visão do Correio (Brailiense), CB, 31/08/23)

    Entre os 207 milhões de brasileiros, os jovens de 14 a 24 anos somam 35,1 milhões. Estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 37 países, revela que 36% brasileiros na faixa entre 18 e 24 anos não trabalham. O Brasil fica atrás apenas da África do Sul. Uma posição incômoda para o país que tem a maior economia da América Latina, que esteve entre as 10 do mundo, e ficou na 11ª no cenário global, considerando o Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 1,9 trilhão em 2022.

    A avaliação da OCDE sobre a educação mostra também que o governo brasileiro terá de fazer um enorme esforço para tirar os jovens dessa situação. Diagnóstico da Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho do Ministério do Trabalho constatou que 5,2 milhões de jovens entre 14 e 24 anos estão desempregados, que correspondem a 55% dos 9,4 milhões de brasileiros em igual situação. Entre os jovens desocupados, 52% são mulheres, um grupo em que pretas e pardas somam 66%. Ao lado desse conjunto, 7,1 milhões não estudam nem trabalham. Mais uma vez, as mulheres são maioria: 60% — e a maior parcela dela tem filhos. Nesse universo feminino, as negras são 68%.

    Os fatores renda, raça e gêneros somam para aprofundar as desigualdades, principalmente no Brasil, onde os negros, embora sejam 56% da população, são o segmento mais frágil, e com menos oportunidades, tanto no campo da educação quanto no mercado de trabalho. As dificuldades que compõem esse quadro trágico, foram agravadas nos últimos dois anos pela pandemia do novo coronavírus. Boa parte dos jovens se viu obrigada a parar de estudar e a seguir na sua formação profissional — efeito colateral do isolamento social, sugerido pelos especialistas.

    Estudos produzidos por especialistas nacionais indicam que quando um jovem, de ambos os sexos, fica pelo menos dois anos fora do mercado de trabalho, perde ou não adquire experiência profissional e sem estudar, a retomada é mais difícil nos dois casos. No mercado de trabalho, esse jovem será preterido na disputa por uma vaga nas empresas que darão oportunidade a outros que não tiveram um hiato tanto na sua formação escolar quanto na atividade laboral. Se tiver a sorte de ser aproveitado, o jovem terá um salário que lhe dificulta o próprio sustento, a colaboração para a renda familiar e, dificilmente, lhe dará condições de continuar os estudos.

    A solução para esses impasses exige políticas públicas focadas nessas dificuldades enfrentadas pelos jovens de baixa renda. Mas só o Estado não será capaz de reverter esse quadro que afeta os milhões de jovens nem-nem. O poder público precisará da colaboração da iniciativa privada, para pavimentar uma via de mão dupla, uma vez que o êxito das políticas públicas favorecem a economia. Os empresários precisam ter um olhar diferenciado para essa parcela da população que, comumente, é reconhecida como “futuro do Brasil”.

    A materialização desse discurso exige que as empresas tenham real compreensão dos dramas sociais enfrentados por esses jovens e lancem cordas para alçá-los à superfície. Dessa forma, terão condições de seguir uma caminhada na educação e no trabalho. O mútuo entendimento entre governo e empresários se torna fundamental para que o país e a sociedade brasileira possam crescer e alcançar o patamar de nação desenvolvida.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/31/interna_opiniao,388776/geracao-nem-nem-precisa-de-ajuda.shtml)

  20. PTerodino mais emaranhado do que o berço do sarney!

    . . .”O país tem direito à história completa do dia 8 de Janeiro e o ministro da Justiça não pode desdenhar disso.”. . .

    “Dino zombou dos cidadãos e isso é inaceitável”
    (Carlos Graieb, O antagonista, 31/08/23)

    Flávio Dino (foto) resolveu tratar o país como trata os parlamentares da oposição: com caçoada. Isso é inaceitável e não pode passar batido.

    Dino foi obrigado a reconhecer nesta quarta-feira (30) que as imagens gravadas no Ministério da Justiça no 8 de janeiro foram apagadas. Segundo o ministro, há um contrato de prestação de serviços que regulamenta a captação dessas imagens e ele estabelece que os arquivos serão apagados a cada 15 dias.

    Com empáfia, Dino afirmou que gerir um contrato desse tipo não está entre as atribuições de um ministro de Estado.

    Com desdém, disse que orientou o secretário-executivo de sua pasta a buscar outras evidências que por acaso existam.

    Caçoando, acrescentou: “Essas imagens vão mudar a realidade dos fatos? Não, não vai aparecer um disco voador.” Segundo Dino, as gravações são “absolutamente irrelevantes para as investigações”.

    Não cabe ao ministro dizer o que é ou não relevante numa investigação cujos alvos são ele e sua equipe. Cabe-lhe apenas aceitar como legítimo o desejo de alcançar um conhecimento completo sobre o 8 de janeiro, o que inclui saber o que faziam as autoridades do então recém-empossado governo Lula durante os acontecimentos.

    Demandar informações sobre o que transcorria no prédio do Ministério da Justiça não significa equiparar quem estava lá dentro com quem invadiu as sedes dos Três Poderes, nem com quem insuflou por quatro anos a revolta de pessoas que acharam que poderiam subverter o resultado das eleições de 2022 com um golpe de Estado. Significa apenas que autoridades eleitas têm responsabilidades – como, por exemplo, zelar pela integridade de certos prédios públicos – e podem ser cobradas por elas, sem ter licença para espernear ou agir de maneira arrogante quando essa cobrança acontece.

    Diante de algo tão extraordinário quanto a quebradeira do 8 de janeiro, qualquer autoridade com algum discernimento deveria correr para preservar as evidências que pudesse preservar. A alegação de que inexistia um “dever legal” de salvar as imagens do Ministério da Justiça, como disse Dino nesta quarta-feira, é absurda: bastaria seguir a lei do bom senso.

    Diante do sumiço, entra em jogo a hipótese muito mais grave: a de que tenha sido um ato proposital. É claro que essa hipótese, agora, exige elucidação.

    Quando a oposição pede os registros do 8 de janeiro, tem o interesse de constranger ou encrencar o governo do PT. O interesse do cidadão ou do eleitor – inclusive aquele que votou em Lula – é de um tipo mais básico: saber os detalhes de um dia que já entrou para a história. Pode-se dizer, aliás, que se trata de um direito a história. Dino, que de uns tempos para cá começou a se achar muito mais engraçado do que de fato é, não tem autorização para zombar disso enfiando na conversa discos voadores e outras palhaçadas.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/opiniao/dino-zombou-dos-cidadaos-e-isso-e-inaceitavel/?utm_medium=email&_hsmi=272463772&_hsenc=p2ANqtz-8aU4DJdzJJOk08GSkhUcqSjZMTaf7SATbss1mUFFaKpLZ-Db_t5paVcGs4XAY1MlE6r4Inh3R9kGe0lNyHvB2THaNfIg&utm_content=272463772&utm_source=hs_email)

    Circo da Justiça?
    “Dino, que de uns tempos para cá começou a se achar muito mais engraçado do que de fato é, não tem autorização para zombar disso enfiando na conversa discos voadores e outras palhaçadas.”
    Huuummm. . .

  21. O nosso “maLULAima”, versão atualizada de maCUNAima”, em busca do seu “muiraquitã”

    “Versão turbinada de Ministério do Esporte entra na negociação de Lula com centrão”
    Presidente estuda trocas na Esplanada e cogita junção com recém-anunciada pasta da Pequena e Média Empresa.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/08/versao-turbinada-de-ministerio-do-esporte-entra-na-negociacao-de-lula-com-centrao.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

    Esporte com pequena e média empresa. . .

    Alô, traíra do Pantanal!

    Isso é ou não um “casamento de jacaré com cobra d’água”?

  22. Falta trabalho, Justiça farta!

    “Justiça trabalhista custa R$20 bi; 97% com pessoal”
    (Coluna CH, DP, 31/08/23)

    Quase a totalidade das despesas bilionárias da Justiça do Trabalho são gastos com pessoal, aponta o relatório Justiça em Números 2023 do Conselho Nacional de Justiça. No período avaliado (2022), o custo da justiça trabalhista para o pagador de impostos superou os R$20 bilhões, dos quais mais de R$19,4 bilhões (96,8%) pagaram salários e benefícios de magistrados, servidores, estagiários, terceirizados e comissionados.

    A sobra
    As “outras despesas” da Justiça do Trabalho, como informática e TI (R$151,7 milhões em 2022), consomem cerca de 3,2% do orçamento.

    Periféricos
    Só terceirizados contratados pela justiça trabalhista custaram R$383,5 milhões no ano passado. Os estagiários, outros R$34,4 milhões.

    Tamanho
    Existem 50.932 funcionários da Justiça do Trabalho no Brasil. São 3.614 magistrados, 38.358 servidores e 8.960 auxiliares.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/videos-apagados-oposicao-acusa-dino-de-obstruir-investigacoes)

  23. “Se o Bras é o tesoureiro a gente acerta no final” (*)

    . . .”Com o endosso de governistas, o projeto de autoria do deputado Marcelo Crivella beneficiará templos de qualquer religião e prédios de partidos políticos.”. . .

    “CCJ da Câmara analisa PEC que amplia imunidade tributária de igrejas”
    (Redação O Antagonista, 30/08/23)

    A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira (30) a PEC que amplia a imunidade tributária a templos religiosos.

    Com o endosso de governistas, o projeto de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ, foto) e relatoria do deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), cotado para o Ministério de Portos e Aeroportos, beneficiará templos de qualquer religião e prédios de partidos políticos.

    A “PEC em questão está em plena consonância com os preceitos fundamentais estabelecidos na Constituição Federal, além de aprimorar e ampliar as salvaguardas conferidas a essas atividades, sem violar os princípios constitucionais”, afirmou Costa Filho na versão mais recente de seu relatório.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/ccj-da-camara-analisa-pec-que-amplia-imunidade-tributaria-de-igrejas/?utm_medium=email&_hsmi=272411296&_hsenc=p2ANqtz-8-Yifl7L4Ez3z3dsHzcyj3oSG-He1iFOMJE8MjKo6jowbMnuAydOqYoT2XTB-lW3G17qDMDDC4YYAH2J0wU6WkN4Quzw&utm_content=272411296&utm_source=hs_email)

    (+) Firme e forte, Beth Carvalho:

    https://www.youtube.com/watch?v=d1soRYy_IdY

  24. “Para equilibrar as contas, governo deveria cortar gastos”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., CB, 30/08/23)

    A equipe econômica liderada pelo ministro Fernando Haddad tem quebrado a cabeça para encontrar formas de aumentar a arrecadação — via aumento de impostos, obviamente — e, assim, tornar o arcabouço fiscal efetivo.
    Nesta semana, veio a confirmação da nova tributação dos fundos exclusivos e das offshores, como são chamadas as empresas constituídas no exterior. Também está nos planos do governo taxar dividendos e o que mais aparecer pela frente.
    É curioso notar que nem se cogita outro caminho para equilibrar as contas públicas e fazer o marco fiscal funcionar: o corte de gastos. Historicamente, a esquerda sempre se posicionou na direção contrária, ou seja, a favor do aumento dos desembolsos públicos.
    Exemplos recentes mostram que a estratégia costuma dar errado, mas a gestão Lula parece ignorar os erros que cometeu no passado.
    Em suma: tudo indica que os petistas continuarão a gastar muito e economizar pouco.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/08/30/interna_economia,388735/mercado-s-a.shtml)

  25. . . .”Em sete meses deste ano, os investidores estrangeiros em capital produtivo, diminuíram em 32% seus aportes no Brasil, segundo o Banco Central.”. . .

    “Estado sádico”
    (Alexandre Garcia, CB, 30/08/23)

    O governo não gostou que senadores e deputados estejam aprovando a prorrogação, por quatro anos, da Lei que desonera a folha de pagamento em 17 atividades que mais empregam. A lei vem dos tempos de Dilma. A desoneração não isenta; cobra de 1% a 4,5%. As atividades não listadas continuam pagando 20%.

    Imagine um país em que, para empregar, a empresa ainda tenha que pagar mais uma quinta parte. O governo queria cobrar mais de 9 bilhões de quem emprega, para salários que geram impostos. Parece louco, não? Punir quem emprega, e na proporção do montante a folha. Esse sadomasoquismo pouco inteligente não se limita a isso.

    Agora também o governo viu convertida em lei a sua medida provisória que elevou a isenção do Imposto de Renda Pessoa Física: quem ganha até R$ 2.640,00 não paga. Quem ganha 2.641,00 reais se torna pagante de imposto sobre essa irrisória renda, além de já ter pago imposto sobre tudo o que comeu, e sobre o pouco que conseguiu comprar. Esse pobre assalariado deve contribuir por mês, para o estado brasileiro, com uns 600 a 800 reais em impostos embutidos nas compras, e recebe serviços ruins de segurança pública, ensino, saúde. É sadismo.

    Para compensar a “isenção” o governo vai taxar as aplicações em offshores, de 15% a 20%, embora não preste serviço ao aplicador. Calcula amealhar 7 bilhões de 2.500 pessoas. Vai tirar, em média, 2 milhões e 800 mil por pessoa. São pessoas que investiram no Brasil e lucraram. Investiram no ramo certo de atividade, empregaram os melhores, souberam vender e pouparam. Cautelosos, ponderando a segurança jurídica do Brasil, puseram dinheiro onde veem mais bem guardado. Mas vão ser punidos com o quinto de seus rendimentos, por sinal o mesmo quinto que revoltou Tiradentes e seus inconfidentes mineiros. Vamos punir quem se deu bem. Parece uma vingança da ideologia da luta de classes. Prevenidos e bem-informados como são os bem-sucedidos, já mudaram de porto em R$ 40 bilhões, segundo a Anima.

    Esse é o cotidiano brasileiro do investidor, empreendedor, empregador, pagador de impostos. Insegurança legal e insegurança jurídica. Em sete meses deste ano, os investidores estrangeiros em capital produtivo, diminuíram em 32% seus aportes no Brasil, segundo o Banco Central. É uma política de o Estado se servindo da nação, para que ela o sustente, cada vez mais pesado. E quando as frentes parlamentares da agropecuária, do comércio e serviços, do empreendedorismo, mostram ao Presidente da Câmara que apoiam uma necessária reforma administrativa, o ministro político do governo, Alexandre Padilha, os acusa de quererem destruir o serviço público. Pois o serviço que é para o público é precário. O Estado quer ser maior que a nação. Aí se torna opressor, desestimulador, mau prestador de serviços, lento, burocrático. Tem que emagrecer para se tornar ágil. Se o Estado é grande, a nação fica pequena.

    É uma inversão. Um seguidor meu sugeriu que, a exemplo de a Igreja ser separada do Estado, a economia também deveria ser. Economia solta se inflaria na produção, vendas, exportações, emprego e impostos. Mas a avidez do Estado glutão taxa muito, põe regra em tudo e anestesia o desenvolvimento, o emprego, a renda. Quer se meter em tudo e tudo atrapalha. Faz propaganda de justiça social e cria a casta da nomenklatura estatal. Gasta fortunas do pagador de impostos em propaganda. A propaganda de um governo é o serviço que presta. No painel do aeroporto, acabo de ver esta: reforma tributária é base do desenvolvimento. Sofisma sádico.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/08/30/interna_brasil,388752/alexandre-garcia.shtml)

  26. Quem oferece micro mimo, leva macro coice!

    Se é tão importante…
    …. Entregue ao PT.
    Assim os deputados do Progressistas reagem ao serem avisados que o presidente Lula vai criar o Ministério da Micro e Pequena Empresa. A nova pasta foi anunciada pelo próprio chefe do Executivo em sua live semanal e já alvoroçou o ambiente político. Arthur Lira disse em alto e bom som que os partidos querem ministérios com interlocução direta junto aos municípios.

    Em tempo: caso o anúncio do presidente tenha sido para ver se os aliados se conformam com esse espaço, deu água. O Republicanos pode até aceitar, mas será difícil ampliar votos para o governo. No PP, nem isso.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/30/interna_politica,388711/brasilia-df.shtml)

  27. ENTREVISTA | HAMILTON MOURãO | SENADOR (REPUBLICANOS-RS)

    “O governo Lula é só regular”

    Vice-presidente da República na gestão de Bolsonaro, o parlamentar faz oposição sem radicalismo, não quer ver seu partido no Executivo e diz que a CPMI do 8 de Janeiro “perdeu o foco”. Sobre militares investigados, avalia que são “condutas individuais”

    (INGRID SOARES e VINICIUS DORIA, CB, 30/08/23)

    Para o general da reserva, ex-vice-presidente da República e senador pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão, o governo “perdeu o foco” na CPMI dos Atos de 8 de Janeiro ao concentrar seu poder de fogo no ex-presidente Jair Bolsonaro. Sobre a participação de militares na depredação das sedes do Três Poderes, Mourão diz que não houve interferência das Forças Armadas e, sim, atos individuais que devem ser apurados. A respeito da PEC que prevê a proibição de militares da ativa de disputarem eleições, o senador ressalta que a medida é “oportunista” e que a política é importada para dentro dos quartéis pelos próprios políticos que estão fora, e não pelas Forças.

    Na entrevista ao Correio, Mourão avalia como regular os oito meses de gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Destaca que o petista “olha muito para o retrovisor” e que precisa ser “mais objetivo” nas negociações do governo com o Centrão. Mas avisou que, como parlamentar de oposição, pode deixar o Republicanos caso a adesão da legenda à base governista seja formalizada.

    A CPMI que investiga os atos de 8 de janeiro se debruça sobre a participação de militares na invasão das sedes dos Três Poderes. Como vê este momento turbulento na relações entre o poder civil e as Forças Armadas?
    Vejo que a CPMI perde o foco quando começa a se desviar para assuntos que dizem respeito iminentemente ao presidente Jair Bolsonaro. Essa questão das joias e outras correlatas não têm nada a ver com os acontecimentos de 8 de janeiro, mas se busca fazer um gancho por interesse político. Esse é o grande problema da comissão: deixa de ter um foco correto em cima do que era para apurar. Do nosso lado, a intenção era mostrar que o governo recém-iniciado não tomou as providências necessárias para impedir que uma baderna daquela natureza ocorresse. Do outro lado, o governista, provar que aquilo foi uma tentativa de golpe de Estado. Então, a CPI deveria estar focada na discussão desses dois pontos. Mas esse foco se perdeu, (a CPMI) busca trazer alguns militares para serem ouvidos. São condutas individuais que, na minha visão, não refletem aquilo que é o espírito das Forças Armadas.

    Que tratamento deve ser dado a militares envolvidos na invasão das sedes dos Poderes?
    Apenas dois militares, dois coronéis da reserva, estavam naquela marcha. Não invadiram nada. Foram objeto de Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado pelas Forças. Um, que prestava tarefa no Hospital das Forças Armadas, foi exonerado. Ou seja, aquilo que tinha que ser apurado, foi apurado. Quem tinha que ser punido, foi punido. Não há, pelo que me consta, nenhum militar envolvido na invasão do Congresso, do STF ou do Palácio do Planalto.

    Sobre o caso das joias, há o general Mauro César Lourena Cid e o filho dele, Mauro Cid, investigados por venda ilegal de presentes valiosos recebidos por Bolsonaro em viagens ao exterior. Como avalia isso?
    Passei 46 anos no Exército. Sempre seguimos um aforisma chamado “apurundaso”, que significa apurar e punir, se for o caso. Isso tem de ser investigado. Agora, de uns tempos para cá, toda e qualquer investigação é vazada da forma mais ampla possível para veículos da imprensa e, a partir daí, muitas vezes, notícias que não levam à veracidade dos fatos são veiculadas. Vamos aguardar o final das investigações sobre quem tem culpa.

    Se o senhor recebesse um relógio cravejado de brilhantes, o que faria?
    Ia usar, estaria com ele aqui no pulso (risos).

    Usaria se tivesse recebido como vice-presidente?
    Seguiria o que está escrito. A regra diz que tem um valor (máximo). Mas eu acho que algumas coisas têm de ser interpretadas. Se você receber uma mesa em mogno que custa R$ 50 mil, R$ 60 mil, não é algo pessoal. Você vai deixar no depósito. Agora, se você recebe um relógio que tem um valor maior, por que não pode ficar com ele? Não vejo isso como um suborno para um presidente da República, ainda mais partindo de outra nação.

    E o senhor, na vice-presidência, recebeu muitos presentes?
    De pequeno valor: boné, camiseta do Flamengo, muitos.

    Estamos bem perto do 7 de setembro, data marcada, nos últimos anos, pela conotação política dada por Bolsonaro. As Forças Armadas já fizeram as pazes com o novo Poder Executivo?
    As Forças Armadas são uma organização de Estado. Devem respeito à pessoa do presidente, quem quer que seja ele, porque são organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob autoridade suprema do presidente da República. Não vejo essa questão de que as Forças como instituição são contrárias a A, a B ou a C. Agora, com os indivíduos, é diferente. Militar também é cidadão, não é? A farda não abafa o que vai no peito do cidadão e ele vota. Obviamente, teve gente que não votou no atual presidente da República e não gosta dele. Mas isso é como indivíduo, não como o conjunto da Força.

    O que espera do próximo 7 de Setembro?
    O 7 de Setembro sempre foi uma festa cívica, não é nem de A nem de B nem de C. É do povo brasileiro.

    Está em tramitação no Congresso um projeto que proíbe militares da ativa de disputar eleições. É uma medida correta?
    É uma medida oportunista. O estatuto dos militares foi claro: se você concorre e é eleito, tem dois anos para definir a sua vida. Mas, vamos fazer uma análise de quantos militares da ativa concorreram? Acho que não dá a soma dos dedos da mão. A política, quando ela vem para dentro do quartel, é importada pelos próprios políticos que estão fora, e não pelo pessoal da Força.

    Que balanço faz da gestão Lula?
    A gente nota que não há um norte. O governo foi eleito sobre a égide da união e da reconstrução, mas o presidente olha muito o retrovisor. Sempre tem um discurso de embate, principalmente com o ex-presidente Bolsonaro e seguidores dele. O governo tem uma responsabilidade muito grande e deveria se concentrar mais nessa responsabilidade, não ficar discutindo coisas do passado ou ressuscitando projetos que a gente sabe que dão errado.

    O governo vai bem ou mal?
    Acho que o governo está “R” de regular. Não chega a ser insuficiente, mas está no regular, que é um grau entre 4 e 6.

    O Republicanos está perto de se integrar ao governo Lula, com a indicação do deputado Silvio Costa Filho para um ministério, o senhor cogita deixar a sigla?
    Você tem um governo de esquerda e um Congresso majoritariamente de centro e centro-direita. Então, o governo é obrigado a negociar para poder fazer avançar as pautas que quer. Como é que um governo negocia? Liberando emenda para os deputados, oferecendo cargos. No mundo ideal, essa negociação seria pragmática, em torno das ideias, dos objetivos, mas a gente não vive no mundo ideal.

    E como fica sua situação no Republicanos?
    Nós ficamos naquela dicotomia. O (deputado) Silvinho está no governo, mas nós não somos governo. Isso tem que ser definido em algum momento. A gente não pode ficar com um pé em cada canoa. Para mim, que sou oposição, ou estou numa canoa ou na outra.

    Para onde iria?
    Ficam poucos lugares para serem escolhidos, não é? Temos de aguardar.

    Há Bolsonaro inelegível e muitos bolsonaristas sendo investigados. A direita passa por um momento “invernal”?
    O presidente Bolsonaro deu voz e voto à direita. Sempre fomos um país conservador, mas não tínhamos uma voz que disputasse uma eleição dizendo “eu sou de direita”. Quem teve 58 milhões de votos, como ele, tem uma força expressiva no país. Agora é um momento de reorganização, estamos olhando para as eleições de 2024, para formar uma base de prefeitos e vereadores importante para o prosseguimento em 2026. A situação de Bolsonaro, hoje, é de inelegibilidade. Mas a gente olha que, dois anos atrás, o presidente Lula também estava inelegível e voltou para a cena do jogo.

    Caso a situação de Bolsonaro não mude, quais nomes o senhor destacaria para representar essa direita?
    Se fala no nosso governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); no de Minas Gerais, o (Romeu) Zema (Novo). E tem o governador Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul. E não dá para dizer que Leite é da direita. Ele é centro-esquerda, mas tem uma visão liberal na economia. Respeito muito o Leite, ele tem feito um trabalho excelente, fez um primeiro governo muito bom e, principalmente, soube dialogar com os diferentes setores na Assembleia. Mas, hoje, não é uma liderança conhecida nacionalmente, como é Tarcísio, é Zema. Ele precisa se mostrar mais.

    O senhor é o único senador autodeclarado indígena no Senado, e o Congresso e o Supremo estão se debruçando paralelamente à questão do marco temporal na demarcação das terras indígenas. O senhor está de que lado?
    Estou do lado do Brasil. É uma discussão que só leva à insegurança jurídica da forma que está colocada. A Constituição é clara quando assegura os direitos dos povos indígenas às terras que eles ocupavam até aquele momento. Se o povo comprova que até outubro de 1988 estava estabelecido naquela terra, essa comprovação pode ocorrer hoje, amanhã, depois.

    Com relação ao debate no STF sobre descriminalização da maconha em pequenas quantidades, qual é sua opinião?
    Não é tarefa do Supremo definir se com 60g o cara é usuário, se é com 100g. A gente sabe o que vai acontecer. A droga continuará a ser comprada das organizações narcoguerrilheiras que existem aqui no Brasil. Se querem ter uma liberação do consumo da droga, tem que haver uma política pública. Isso tem que ser estabelecido no Congresso junto com o governo. O Supremo está avançando em algo que não é decisão dele. Deveria esperar o Congresso se posicionar.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/30/interna_politica,388739/o-governo-lula-e-so-regular.shtml)

  28. Desafinando lira e desafiando togadões que o protegem!

    “DOCUMENTOS REVELAM FAZENDAS DE LIRA NÃO DECLARADAS À JUSTIÇA”
    (IARA LEMOS, Congresso em Foco, 30/08/23)
    . . .
    Considerado atualmente um dos homens mais poderosos da República, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), era um deputado estadual quando pagou, entre 2004 e 2006, quase R$ 5 milhões (valor da época, ou cerca de R$ 16 milhões, em valor atual, conforme correção pelo IGP-M) por quatro fazendas em Pernambuco. Essas propriedades não constam da declaração de bens entregue por ele à Justiça eleitoral em 2006. Os bens declarados por Lira, na ocasião, somavam R$ 695.901,55 (valor da época).
    . . .
    (+em: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/congresso-nacional/documentos-revelam-fazendas-de-lira-nao-declaradas-a-justica/)

    Matutando bem. . .
    Periga dar em nada!

    Bedelhando bem. . .
    Que a autora do texto “se-aPrecaTe-se”!

  29. Pensamento uLULAnte: se é bom para o “PrerrogaTivas” é bom para minha “narraPTiva”!

    Na mídia:
    Presidente Lula decide nomear Daniela Teixeira para vaga aberta com aposentadoria do ministro Félix Fischer.

    Aí é que reside o perigo!
    A brasiliense agora precisa passar por sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado e em votação no plenário.
    Periga ela ser canonizada!

  30. “. . .Outro meio de aumentar a arrecadação para os cofres do Estado, é por meio do combate a corrupção.”. . .

    “Nesse ponto, concordamos”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 30/08/23)

    Exemplos vindos de todos os lugares do mundo, em todos os tempos, têm comprovado que políticas econômicas de governo — feitas em cima do laço, com vistas a tapar rombos nas contas públicas — construídas em cima de propostas que visam a taxação dos investimentos dos super ricos não funcionam.

    O que surpreende é que mesmo, com a comprovada inutilidade dessa estratégia, ainda há aqueles que insistem nessa medida. No fundo, o que essas estratégias querem passar para a população é que medidas como essa são para corrigir injustiças, ao atribuir aos ricos a causa das desigualdades econômicas do país. Nada mais falso e mais manjado que isso.

    Tudo o que ocorre, da porta do Palácio do Planalto para fora, atingindo a população como um todo, é consequência de ações tomadas da porta do Palácio para dentro. Aos ricos, que entendem essa mecânica, melhor que a maioria da população, cabe proteger seu patrimônio. Essa proteção natural, pode ser feita aqui ou alhures, uma que o capital não possui pátria e o que não faltam são instituições desejosas de captar esses investimentos, venham de onde vier.

    Mesmo a previsão, sempre falha, de que haverá, por meio dessa medida, uma captação de algo em torno de R$ 54 bilhões é pífia e incerta, diante da gana gastadora do governo. Volta e meia, e se vê por essas bandas, governos perdidos, sem metas ou planos consistentes, insistindo nessa tecla. Não há como negar que são os ricos, empresários ou investidores, os maiores geradores de empregos aqui e em outras partes do mundo, exceto nas economias centralizadas de países comunistas.

    Para esses, a culpa deve ser pespegada aos ricos. Abrisse o governo a cartilha da ética pública, na página referente probidade administrativa, veria, logo no preâmbulo, a recomendação que diz: reconhecer sinceramente os erros, é a primeira tarefa a ser feita, antes de empreender medidas e muito antes de quaisquer ações concretas.

    Os ricos pela influência que dispõem em todos os meios, inclusive na máquina do Estado, sabem de antemão, por conexões, ou por inside information, todos os movimentos que serão adotadospelo governo. Nessa altura dos acontecimentos, cuidaram de salvar seus rendimentos da sanha arrecadatória do governo.

    Para tributaristas há, além da fuga de capitais, a possibilidade de os ricos transformarem seus investimentos em produto de previdência. Na prática, o que se tem com essa taxação de super ricos, é apenas uma teoria sem lastro na realidade e nas análises. A questão central aqui é que essa taxação jamais irá se reverter em benefício dos pequenos contribuintes, aliviando-os com menores tributos.

    Se, em vez de taxar os super ricos, o governo mirasse naquela porção dos muitos ricos dos que dirigem o país, pagos com o trabalho dos contribuintes, a medida talvez surtiria mais resultados. Outro meio de aumentar a arrecadação para os cofres do Estado, é por meio do combate a corrupção. Nesse ponto não há o que discutir.

    A frase que foi pronunciada
    “Para bem conhecer o caráter do povo, é preciso ser príncipe, e para bem conhecer o do príncipe, é preciso pertencer ao povo.” (Maquiavel)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/30/interna_opiniao,388729/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    Matutando bem. . .

    O “pobrema” é que nosso príncipe é apenas um “macunaíma”: não tem caráter!

  31. . . .”O general Golbery do Couto e Silva afirmou que, como em toda perspectiva geopolítica, a condição geográfica do Brasil deveria ser considerada, mas o pertencimento ao Ocidente precisaria ser visto como ideacional, e seus elementos essenciais seriam a democracia liberal e o cristianismo.”. . .

    “A expansão do Brics e os interesses do Brasil”
    (Otávio Santana do Rêgo Barros, General da reserva, foi chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, CB, 30/08/23)

    No último final de semana, encerrou-se em Joanesburgo, na África do Sul, a Cúpula do Brics, organização que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Esse representativo grupo de países emergentes se articulou na década de 1990 com a finalidade depromover medidas de crescimento econômico e desenvolvimento social sustentável. Ganhou importância e notoriedade, firmando-se ao longo dos anos no conceito entre nações.

    Ao final da reunião deste ano, o presidente Cyril Ramaphosa, da África do Sul, anfitrião do evento, anunciou que o grupo formulará um convite para que Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã se juntem aos fundadores em uma nova conformação da organização. Caso esses convites sejam aceitos, a organização contará com 11 países, cada um com características múltiplas nos aspectos psicossociais, econômicos, militares, tecnológicos e políticos.

    Historicamente, o denominador comum entre os países originais do Brics era a reunir nações emergentes com perspectivas promissoras para escapar da unipolaridade que se delineava no ocaso da Guerra Fria. Hoje, a assimetria entre os atuais integrantes é claramente percebida e se aprofundará ainda mais com a entrada desses novos parceiros. China, com o exponencial crescimento do poder econômico e tecnológico, Índia, com mão de obra cada vez mais qualificada, e Rússia, com poderio militar ainda inquestionável, se descolaram do Brasil e da África do Sul que se atrasaram em suas caminhadas.

    Quanto aos novos integrantes do bloco, observa-se o reconhecimento da velha economia do hidrocarboneto, sem dúvidas ainda relevante, mas em declínio na matriz energética, e a tentativa de apontar o farol para países importantes, todavia com atuação mais regional. Nesse contexto, está difícil encontrar claras vantagens na expansão do bloco que justifiquem o esforço de tentar equilibrar as diferenças entre tantos países. Como Napoleão disse uma vez: “dividir para conquistar”.

    Alguns analistas acham que o Brics corre o risco de se tornar um grupo ideológico e revisionista. Sob liderança da China, em corrida pela afirmação de seu papel na geopolítica mundial contemporânea, avaliam que a organização buscará se fortalecer para contrapor-se ao Ocidente. Vamos agora considerar o contexto em que o Brasil se insere nessa nova situação e iluminar os desafios.

    O general Golbery do Couto e Silva afirmou que, como em toda perspectiva geopolítica, a condição geográfica do Brasil deveria ser considerada, mas o pertencimento ao Ocidente precisaria ser visto como ideacional, e seus elementos essenciais seriam a democracia liberal e o cristianismo. Com as alterações recentes nas relações entre países, os princípios de Golbery ainda são vigentes? Tendo a acreditar que sim.

    A China, embora paciente e pragmática, a cada dia demonstra querer subir ao ringue e disputar o cinturão de peso pesado da hegemonia mundial em uma luta Leste versus Oeste.A postura antiocidental do gigante asiático, decorrente dessa disputa, possivelmente arrastará os parceiros do Brics a uma posição de divergência quanto à política externa da águia americana.

    Essa nova tecitura de poder atenderá aos interesses brasileiros? É de conhecimento público que a expansão do número de países do Brics foi uma proposta da China. No jogo de interesses, o que poderia aquele país ter prometido aos demais integrantes como moeda de troca que justificasse essa eventual mudança de rumo? As respostas a essas dúvidas virão com o tempo. Em rápida análise, elas não me parecem favoráveis ao nosso projeto de país mais poderoso, independente, respeitado e passível de influir nas decisões regionais e globais.

    Equilíbrio sempre foi uma virtude elogiada nas nossas relações internacionais. Uma suposta nova postura ofenderia princípios seculares de nossa diplomacia. Uma diplomacia que tem em Rio Branco seu reconhecido patrono e que sempre buscou uma abordagem harmoniosa entre polos divergente. Uma diplomacia que, acima de tudo, se pautou em ações pragmáticas para resolução de nossos desafios e que agora terá um papel fundamental em aconselhar o governo de turno para proteger nossos ativos físicos, emocionais e humanos.

    Estamos confiantes, embora atentos aos ensinamentos do Diálogo de Melos (*): “Deveis saber que o justo, nas discussões entre homens, só prevalece quando os interesses de ambos os lados são compatíveis, e que os fortes exercem o poder e os fracos se submetem”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/30/interna_opiniao,388727/a-expansao-do-brics-e-os-interesses-do-brasil.shtml)

    (*) Diálogo meliano ou diálogo de Melos é uma passagem da obra de Tucídides sobre a Guerra do Peloponeso. Retrata um exemplo clássico do confronto do liberalismo com o realismo dentro do campo de relações internacionais e é usualmente parafraseado nas discussões que envolvam o pensamento realista. (Wikipédia)

  32. Da coluna Sr. Redator, CB, 30/08/23:

    Gratidão, sim! Submissão, não!

    “Exagero”
    Creio que passam do ponto da lucidez política as declarações elogiosas exageradas do governador paulista, Tarcisio Freitas, ao ex-presidente e mito de meia pataca Jair Bolsonaro. Como homem público, com imenso futuro político e governador do poderoso Estado São Paulo, Tarcisio não precisa ser tão serviçal a um desastrado ex-presidente. Gratidão é boa virtude, mas Bolsonaro foi ruim para o Brasil e para os brasileiros em todos os sentidos.
    (Vicente Limongi Netto, Lago Norte)

    Seguindo os passos do argentino estuprador de nativas, vulgo chê guevara, que faliu o Banco Central de CUba!

    “Dilma e o Brics”
    Na semana passada, contra a dependência do dólar e sinalizando o típico protecionismo ufanista sem sentido, Dilma anunciou que o banco do Brics fará empréstimo em reais. Não há qualquer inovação nessa proposta, pois empresas brasileiras e o governo federal têm títulos emitidos no exterior em reais. O Brasil, por exemplo, tem um título em reais com vencimento em 2028 que rende 10,5% de juros ao ano. Outro título do governo, em dólar, com vencimento em 2027, rende 5,3% ao ano. Essa é a diferença: empréstimos em reais custam muito mais, até o dobro. Não poderia ser diferente com os empréstimos feitos pelo banco conduzido por Dilma, a não ser que a ex-presidente, tal qual fizera quando governou o país, não se preocupe com a solvência da instituição.
    (Ricardo Santoro, Lago Sul)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/30/interna_opiniao,388724/sr-redator.shtml)

  33. “Tanto lá quanto cá…”
    (Rodrigo Craveiro, CB, 30/08/23)

    Negacionismo, aversão à imprensa, retórica explosiva, doutrinação ideológica, descompromisso com a liturgia do cargo, fomento ao discurso de ódio e à supremacia branca, apego às fake news, adoração pelas armas, misoginia, formação de uma horda de seguidores com viés messiânico, incitação a uma fobia pelo comunismo ou esquerdofobia, desprezo pela Justiça e pela Constituição, comportamento desagregador.

    Donald Trump representa tudo isso. Mais sujo do que pau de galinheiro no terreno da Justiça, o republicano corre risco real de prisão por tentar subverter a democracia, fraudar as eleições de 2020 e tentar se perpetuar no poder por meio da ilegalidade. Na quinta-feira passada, a mugshot (foto de detento) revelou a própria imagem de Trump: sobrancelhas arqueadas, semblante sisudo, expressão insolente e desafiadora. Talvez, no fundo, um estratagema para disfarçar o medo e a vergonha. Nunca antes um ex-presidente dos EUA foi exposto como se fosse um presidiário.

    O ano que vem será complicado para Trump, ainda sedento pelo poder. Como se não bastassem as cenas de vandalismo produzidas pela horda de seguidores, em 6 de janeiro de 2021, ao invadirem o Capitólio, depredarem gabinetes, destruírem o patrimônio público… Um ano depois, seguidores da extrema direita brasileira repetiram o ato no Congresso Nacional e o estenderam ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal.

    Trumpistas e bolsonaristas venderam, aos quatro cantos do planeta, a imagem de que os EUA e o Brasil se assemelham a repúblicas de bananas. Em 2024, Trump será levado ao banco dos réus e submetido ao júri por pelo menos duas vezes. Isso em meio à campanha para assegurar a indicação de seu nome como candidato do Partido Republicano à Casa Branca. Se eleito em novembro de 2024 e condenado pela Justiça, provocará uma crise constitucional sem precedentes.

    O magnata que se aventurou como presidente cercou-se de gente tão avessa à democracia como ele próprio. Dezoito ex-assessores e ex-advogados também serão julgados por embarcarem na sanha golpista. Por fanatismo, ingenuidade, mau-caratismo ou ganância burra, lançaram suas biografias no lixo. Pagaram caro pela adoração a um executivo imerso em escândalos.

    A política, sobretudo a posição de chefe de Estado, deve ser permeada pelo respeito absoluto às instituições, pela limitação bem constituída de poderes, pelo rígido e estrito cumprimento aos preceitos constitucionais, pela garantia da liberdade de expressão — isso não inclui disparar fake news para enganar o cidadão e beneficiar o engravatado que teme perder as benesses de seu gabinete climatizado e seus asseclas de plantão. A democracia se impõe com tudo o que se antagoniza ao que foi colocado no início deste texto. Quem tenta corrompê-la deve pagar caro por isso.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/30/interna_opiniao,388722/tanto-la-quanto-ca.shtml)

    Deu na Rádio Corredor da Papuda:

    Entre o trump e o bolsonaro eu prefiro o trump!
    – Por que?
    Trump não está inflando os índices de aprovação de um ex presidiário!

  34. NarraPTiva nova: a leitura de releases “chapa branca” agora são “opiniões unânimes”!

    “Canal de notícias está preocupado com ‘opiniões unânimes’ na programação e perda de audiência conservadora, que não se vê representada.”

    “GloboNews coloca Merval Pereira e Demétrio Magnoli com Andréia Sadi; entenda”
    (Gabriel Vaquer, FSP, 29/08/23)

    A GloboNews está preocupada com opiniões pouco discordantes em programas de política do canal de notícias. Para isso, decidiu fazer um teste que começa no Estúdio i, de Andréia Sadi, e poderá ser colocado em prática durante toda a programação. Nomes considerados mais de centro-direita foram incluídos na atração.

    Na visão da direção do canal de notícias, a GloboNews só não é ainda mais hegemônica na liderança dos canais de notícias por um incômodo de parte do público em programas com comentaristas majoritariamente progressistas. O público mais conservador se incomoda com a falta de representatividade e vai buscar uma nova opção.

    Por uma determinação da direção, Merval Pereira, que comentava apenas no Jornal das 10, passou a fazer parte da atração de Sadi três vezes na semana. Na GloboNews desde 2003, Pereira é presidente da Academia Brasileira de Letras e escreveu os livros “O Lulismo no Poder” (2010) e “Mensalão – o Dia a Dia do Mais Importante Julgamento da História” (2013).

    Sucesso de vendas, as obras juntam artigos escritos por Merval, muitos deles com críticas ao petismo e ao atual presidente durante seu segundo mandato.

    Quem também passou a participar do programa foi Demétrio Magnoli, colunista da Folha. Ele foi convidado pela própria Andréia Sadi para fazer parte do programa nas sextas-feiras, por uma hora.

    Até então, a vaga deste dia e horário era de Monica Waldvogel, que passou a ser âncora do telejornal Em Ponto, junto com Tiago Eltz, nas manhãs da GloboNews.

    A GloboNews escolheu o Estúdio i para realizar os testes por ser um programa estabilizado na audiência. Exibido das 13h às 16h, a atração tem marcado 1 ponto no Ibope PNT da TV paga nas últimas semanas. CNN Brasil e Jovem Pan, as principais concorrentes, costumam alcançar no máximo 0,2 ponto cada uma.

    Cada ponto na TV paga equivale a cerca de 150 mil indivíduos assinantes de TV por assinatura.

    (Fonte: https://f5.folha.uol.com.br/televisao/2023/08/globonews-coloca-merval-pereira-e-demetrio-magnoli-com-andreia-sadi-entenda.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

  35. Enquanto isso. . .”fumu ní nóis”!

    “Em países como Argentina, França e Turquia, a tributação sobre o patrimônio não surtiu os resultados esperados e os ricos procuraram outros destinos”

    “Tributação de fundos dos “super-ricos” não funcionou em outros países”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., CB, 29/08/23)

    Para aumentar a arrecadação federal, o presidente Lula assinou ontem a medida provisória que prevê a taxação de 15% a 20% sobre os rendimentos dos fundos exclusivos, conhecidos no mercado como os fundos dos “super-ricos”. A medida já era esperada. Tanto é assim que, em julho, foram resgatados pelos investidores da modalidade R$ 40 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Em nenhum outro mês do ano houve debandada tão grande.
    Eis aqui o problema.
    A expectativa do governo é embolsar R$ 24 bilhões em impostos até 2026, mas, certamente, os ricos, que possuem informações e disponibilidade financeira, deverão levar seu dinheiro para outro lugar, o que talvez inviabilize a meta de arrecadação da equipe econômica.
    Em países como Argentina, França e Turquia, a tributação sobre o patrimônio não surtiu os resultados esperados e os ricos procuraram outros destinos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/08/29/interna_economia,388699/mercado-s-a.shtml)

  36. Desce uma “sopa de letrinhas”, por favor!

    . . .”Oito bilionários detêm o bolo maior da riqueza do mundo enquanto nações inteiras agonizam na linha da pobreza ou da miséria.”. . .

    “A vingança do inefável”
    (Severino Francisco, crônica da Cidade, CB, 29/08/23)

    Nós estamos vivendo sob o império dos números. Quase todas as decisões de ordem política ou econômica são tomadas com base em argumentos exclusivamente quantitativos. Não existem mais pessoas; só planilhas, estatísticas e projeções contábeis. O número venceu, pelo menos provisoriamente.

    Não me refiro ao sensato equilíbrio de contas que deve reger a vida das nações, das empresas, das famílias e dos indivíduos, sem o qual não chegam a lugar nenhum. Mas a economia não pode ser um fim em si mesma; ela deve ser um instrumento para a promoção do desenvolvimento, da justiça social, da educação, das utopias ou da felicidade.

    O uso exclusivo dos números para nortear a nossa vida empobrece, obscurece e aliena. Nos deixa cegos para outros aspectos essenciais da realidade. Por exemplo, os economistas costumam louvar, em prosa e verso, automaticamente e acriticamente, as estatísticas da produção agrícola sem atentar, em nenhum momento, para os impactos no meio ambiente. No entanto, os cientistas têm alertado que as monoculturas afetam o ciclo das águas, contribuem para o acirramento da crise hídrica e agravam as mudanças climáticas.

    O mercado tornou-se uma entidade divina com suas leis implacáveis. Para quê? Oito bilionários detêm o bolo maior da riqueza do mundo enquanto nações inteiras agonizam na linha da pobreza ou da miséria. Estou sentindo a solidão terrível do algarismo. Isso me deu uma absurda nostalgia do humano, do transcendente, do utópico, do inefável e do erro.

    Em 1967, Clarice Lispector escreveu uma crônica proclamando, a plenos pulmões, que era um número. No entanto, logo em seguida, ela própria se insurgiu contra a sentença proferida e resolveu fazer nova crônica retificando a declaração insensata.

    Depois de meditar um pouco sobre o tema, chegou à conclusão de que não, definitivamente, não era um número. Na pressa para entregar o texto, ela mesma sentiu-se ultrajada pelas próprias palavras. Farejou no ar que havia desagradado e incomodado muita gente.

    A nova crônica foi uma insurreição contra a frieza e a desumanização do número. Encontrei em suas palavras um oráculo para a minha aflição atual com o pesadelo de um mundo regido soberanamente pelos algarismos: “Não. Você não é um número. Nem eu”, sentencia Clarice, com a velocidade de sua intuição fulminante.

    E continua: “Porque há o inefável. O amor não é um número. A amizade não é. Nem a simpatia. A elegância é algo que flutua. E se Deus tem número — eu não sei. A esperança também não tem número. Perder uma coisa é inefável: nunca sei dizer onde as coloquei. Inclusive perco até a lista de coisas a não perder. Morte é inefável. Mas a vida também o é. Inclusive ser é de um provisório impalpável”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/08/29/interna_cidades,388662/cronica-da-cidade.shtml)

  37. O que Lula teme
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, CB, 29/08/23)

    Lula não tem medo de enfrentar os bolsonaristas numa próxima eleição, seja a municipal, seja a presidencial, porque acredita que, até lá, a direita mais ligada ao ex-presidente terá diminuído. No papel de senhor do tempo da reforma ministerial, o petista está a cada dia mais disposto a abocanhar quantos votos conseguir, seja no Congresso, com uma reforma ministerial, seja no eleitorado, com medidas que ajudem a conquistar, em especial, a classe média. Esse é o caso, por exemplo, da sanção da correção da tabela do IR e do novo salário mínimo.

    Ao mesmo tempo em que exerce o cargo — e o poder — sem medo, Lula está apavorado com o fato de ter que se submeter a uma anestesia geral, necessária para a cirurgia que fará em outubro (leia detalhes no blog da Denise, no portal do Correio Braziliense). Assessores já estão avisados para não chegar ao gabinete presidencial com histórias de complicações, ou coisa que o valha, por causa de anestesias. A alguns hipocondríacos que chegam ao gabinete já foi avisado que é melhor focar no trabalho e não puxar assunto sobre qualquer tema que possa remeter à cirurgia que o presidente fará em outubro.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/29/interna_politica,388700/brasilia-df.shtml)

  38. Tão antiga mas tão atual: “vem pra caixa você também. . .vem”!

    . . .”Doze vice-presidências do banco serão distribuídas entre indicados dos partidos PP, Republicanos e União Brasil.”. . .

    “Governo decide dar Caixa para aliada de Lira”
    (Painel S/A., FSP, 29/08/23)

    O governo decidiu que a ex-deputada federal Margarete Coelho (PP-PI) será a presidente da Caixa Econômica Federal, substituindo Rita Serrano.

    A mudança ocorre como parte da reforma ministerial que o presidente Lula quer adiar para o próximo ano, mas que vem sendo forçado a fazer pelo Congresso para destravar votações de projetos importantes.

    A expectativa é que seu nome seja anunciado ainda nesta semana, junto com uma reestruturação nas VPs (Vice-Presidências) do banco.

    Assessores de Lula que participam das negociações afirmam que o acordo, pilotado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prevê a substituição dos 12 VPs atuais.

    Os cargos serão distribuídos entre indicados do PP, Republicanos e União Brasil —partidos que o presidente quer acomodar em seu governo como forma de garantir votação para projetos importantes, como o arcabouço fiscal e a Reforma Tributária.

    Margarete Coelho foi vice-governadora do Piauí, é ligada a Lira e ao ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.

    Atualmente, ela é diretora de Administração e Finanças do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa).

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2023/08/governo-decide-dar-caixa-para-aliada-de-lira.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newspainelsa)

  39. Agigante que a poióca do haddad garante!

    “Mais um, mais um”
    (Renato Machado, FSP, 29/08/23)

    Para acomodar o centrão na reforma ministerial, o presidente Lula (PT) disse nesta terça-feira (29) que vai criar o 38º ministério da Esplanada. A nova pasta será a da Pequena e Média Empresa e ainda não há definição de quem a comandará.

    Na estratégia de abrigar o PP e o Republicanos, os deputados Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) e André Fufuca (PP-MA) já foram anunciados informalmente pelo Planalto como novos ministros, embora ainda não se saiba para quais áreas. Uma possibilidade é o ministro Márcio França (PSB), de Portos e Aeroportos, ser remanejado para a Pequena e Média Empresa, abrindo vaga para o centrão. Há expectativa que o novo desenho da Esplanada seja fechado até quinta.

    Com mais um ministério, Lula cola na marca de Dilma. O petista passará dos atuais 37 para 38. Eram 23 pastas sob Jair Bolsonaro (PL), 29 sob Michel Temer (MDB) e 39 sob Dilma Rousseff (PT), um recorde.

    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/08/lula-anuncia-criacao-de-novo-ministerio-em-meio-a-negociacao-com-centrao.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)

  40. Grande leilão de vaga no SuTriFe!

    “Lula consulta políticos sobre disputa por vaga ao STF”
    (Mariana Muniz e Jeniffer Gularte, O Globo, 29/08/23)

    Dois nomes despontam como favoritos à vaga que será aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, em outubro. No páreo, Bruno Dantas, presidente do TCU, e Jorge Messias, o advogado-geral da União, se empenham em mostrar alinhamento a pautas progressistas.

    (+em: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2023/08/29/lula-consulta-politicos-sobre-favoritos-ao-stf-que-acenam-a-esquerda-veja-o-que-pesa-a-favor-ou-contra-os-dois-nomes.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsdiaria)

    ´Lá, o que importa é o QI – Quem Indicou!

  41. E o ministrim da Previdência, vulgo carlos lupi, hein? Aconselhando a Tupy!

    “Fila do INSS chega a 7 milhões: ‘Pedi aposentadoria há 1 ano e não recebi'”
    . . .
    Mais de 7 milhões de pessoas no Brasil estão na fila do INSS à espera de aposentadoria, pensão ou outro tipo de benefício. O tempo médio entre a entrada do pedido e a liberação é de 70 dias no país, mas há estados em que ultrapassa cinco meses.
    . . .
    (+em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/08/29/o-tamanho-da-fila-do-inss.htm)

  42. Tem dedo mindinho da mão esquerda aí, gente!

    “Sindicalistas atravessam ônibus em avenida da zona leste de São Paulo”
    . . .
    O SindMotoristas diz que o motorista tentava sair com o ônibus quando foi abordado por quatro pessoas. Os manifestantes, que são funcionários de uma empresa de ônibus, seriam contrários à negociação salarial feita pelo sindicato e usaram o bloqueio da via como protesto, diz o órgão.
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2023/08/29/onibus-atravessado-na-ragueb-chohfi.htm)

  43. SuTriFe e a “coisa”!

    “Me-deixem-me” ver se entendi: vender maconha será proibido. Comprar, não!
    . . .
    Êh fumaceira
    Tá saindo do lado de lá
    Tem alguém queimando coisa
    Tá botando pra quebrar
    . . .
    https://www.google.com/search?q=tem+alguem+queimando+coisa+t%C3%A1+botando&sca_esv=560980485&sxsrf=AB5stBgnw4Sf3YMAfLFH71x61VF0bFy_ag%3A1693308872854&source=hp&ei=yNftZNH-Mbqi5OUP47y0uA0&iflsig=AD69kcEAAAAAZO3l2M58dhsdjn1879AbRmwbeMea6yZc&ved=0ahUKEwjRgvCO44GBAxU6EbkGHWMeDdcQ4dUDCAk&uact=5&oq=tem+alguem+queimando+coisa+t%C3%A1+botando&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IiZ0ZW0gYWxndWVtIHF1ZWltYW5kbyBjb2lzYSB0w6EgYm90YW5kb0jAPVAAWJQ6cAB4AJABAZgBrAagAdVEqgEOMC4yNS40LjEuMi4zLjG4AQPIAQD4AQHCAgcQIxiKBRgnwgIHEAAYigUYQ8ICERAuGIAEGLEDGIMBGMcBGNEDwgILEAAYgAQYsQMYgwHCAgsQLhiABBjHARjRA8ICBRAAGIAEwgIEECMYJ8ICDhAAGIAEGLEDGIMBGMkDwgIIEAAYgAQYkgPCAggQABiKBRiSA8ICCxAAGIoFGLEDGIMBwgIIEAAYgAQYsQPCAgUQLhiABMICDRAuGIoFGMcBGK8BGEPCAggQLhiABBjUAsICBxAuGA0YgATCAgcQABgNGIAEwgIFECEYoAE&sclient=gws-wiz#fpstate=ive&vld=cid:db2f01cd,vid:yUON8GkSKWU

  44. “Sorriso fácil, tapinhas nas costas e outros salamaleques. . .” (Bem-Te-Vi, 1996)

    “Cachoeira de simpatia”
    Juscelino Kubitscheck era um craque na arte de agradar plateias. Certa vez, quando governador de Minas Gerais, visitou a cidade de Tombos, na divisa com o Estado do Rio, cujo nome é referência à belíssima queda d’água no rio Carangola. E causou estupor ao se referir à cachoeira, no discurso: “Isso não é natural…” A plateia ainda estava boquiaberta, perplexa, quando JK completou: “…é tão linda que só pode ser obra do povo de Tombos!” Saiu do palanque carregado nos braços.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/viagens-de-lula-com-luxo-custaram-quase-19-000-salarios-minimos)

  45. Se o STF ajustar os PonTeiros, descobrirá que na coleção de relógios do jaques wagner não tem só réplicas!

    “Desarranjo institucional”
    O líder do governo Lula no Congresso, senador Jaques Wagner (PT-BA), fez sérias críticas ao comportamento dos ministros do STF. Para ele, a Corte só deveria atuar em questões que envolvem a constitucionalidade. E ainda classificou decisões dos ministros de “desarranjo institucional”.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/viagens-de-lula-com-luxo-custaram-quase-19-000-salarios-minimos)

    Poderá haver desarranjo de procedência!

  46. Todos estavam de olho nas “mijóias” da “micheque”!

    “Cartaz de anúncio de evento do PL Mulher no PA só tem homens do partido”
    . . .
    O anúncio do “Grande Evento do PL Mulher Parauapebas” destacava as presenças dos deputados federais Gustavo Gayer, Nikolas Ferreira, Éder Mauro, Delegado Caveira e Joaquim Passarinho, além dos deputados estaduais Delegado Toni Cunha e Rogério Barra, ambos do Pará
    . . .
    (Veja a foto do outdoor em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/08/28/anuncio-evento-pl-mulher.htm)

  47. Huuummm. . .”isso é só o começo”!

    “Ações da Tupy (TUPY3) fecham em baixa após indicação de dois ministros do governo Lula para Conselho da companhia”
    . . .
    Também destacando que ambos atualmente são ministros do atual governo e não têm experiência no setor metalúrgico, a Guide Investimentos apontou que o impacto é marginalmente negativo.
    . . .
    (+em: https://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-da-tupy-tupy3-caem-apos-indicacao-de-dois-ministros-do-governo-lula-para-conselho-da-companhia/)

    É a caravana do retrocesso em seu elemento!

  48. Lindinho pra ela, feinho para a Nação!

    “Parlamentares apresentam projeto de ‘reparação’ a Dilma: ‘Reconhecimento do golpe’”
    (Wendal Carmo e Leonardo Miazzo, Carta Capital, 28/08/23)

    O texto segue os moldes de uma proposta apresentada em 2013 para anular a sessão que destituiu João Goulart da Presidência em 1964.
    (Ou seja: FFF – fadada ao fracasso, felizmente!)

    Atentem para a ignorância do lindinho dela:
    “Esse projeto de resolução, que vamos lutar para aprovar no momento adequado, tem um efeito muito importante para a construção da verdadeira história deste País, do reconhecimento de golpe, de atentado à democracia”, declarou. “Agora a gente tem de ver qual é o melhor momento, com uma correlação de forças favorável.”
    (forçaisch favorável: paraibano metido a carioca dá nisso!)

    Óbviamente, óbvio!
    A inútil deputada eleita por Blumenau, também assinou o panfleto da corja vermelha!

    Estranhamente, estranho!
    O tal pedro uczai, não consta na lista dos que assinaram tal PaTifaria, contida na matéria no endereço:

    https://www.cartacapital.com.br/politica/parlamentares-apresentam-projeto-de-reparacao-a-dilma-reconhecimento-do-golpe/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral

  49. Mas bah, Tchê! “Quem compra o que não pode, vende o que não deve.”

    “Câmara de Porto Alegre decide revogar o ‘Dia do Patriota’ no 8 de janeiro”

    Mas poderá carregar a pecha: 8 de janeiro – dia do edil porto-alegrense patriotário!
    Sabem o porquê desse tipo de barbaridade?
    Excesso de inúteis vereadores, muito bem remunerados, sem cobranças do desiludido eleitor!

  50. Nas antigas, “se-dizia-se”: quem trabalha não tem tempo de ganhar dinheiro. . .

    “Reforma tributária poderá penalizar setor de serviços”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., CB, 28/08/23)

    O setor de serviços, um dos mais importantes da economia brasileira, poderá ser penalizado pela reforma tributária — que tem votação no Senado prevista para outubro. De acordo com cálculos realizados pela consultoria Roit, especializada na área de impostos, há o risco de a alíquota efetiva aplicada sobre a receita bruta do segmento quase dobrar, passando de 8,46% para 15,95%.

    Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o eventual aumento da carga inviabilizaria a operação de milhares de empresas e, por consequência, causaria impactos negativos para a economia. A entidade usa como argumentos a força do setor.

    As companhias prestadoras de serviços responderam por 59% dos empregos formais no primeiro semestre de 2023 e seu faturamento foi equivalente a quase 70% do PIB brasileiro, conforme dados apurados pelo IBGE. As pressões setoriais serão cada vez mais intensas daqui por diante.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/08/28/interna_economia,388646/mercado-s-a.shtml)

    Hoje, “se-pode-se” afirmar: quem trabalha o poder executivo assalta!

    1. Esse disParaTe de “recuperar os Símbolos Nacionais” usurpados pelo bolsonarismo é apenas mais um engodo da corja vermelha que quer por quer inserir o embolorado vermelho nas cores da Pátria.
      Matutando bem. . .
      O “bolsonarismo” morreu no dia 8 de janeiro. Só não foi enterrado ainda, pois a corja vermelha dele se nutre para sobreviver!

      1. Uai, sô! Não é só a corja vermelha, que, para sobreviver, “se-alimenta-se” do PuTrefato bolsonarismo!

        “Zema dá título de cidadão mineiro a Bolsonaro e plateia faz coro para governador: ‘Vem para o PL'”

        E assim caminha a “caravana do retrocesso”, abastecida pela carniça do bolsonarismo, rumo ao abismo!

        Como dizem os mineiros: “As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro.”

        E nós, burros de cargas? À espera de um milagre!

  51. . . .”As políticas públicas compensatórias têm evitado catástrofes humanitárias, mas ter 140 milhões de brasileiros, numa população pouco acima de 200 milhões, sobrevivendo exclusivamente de transferências de renda do governo, é um sinal contundente de que somos uma sociedade que fracassou.”. . .

    “De costas para a realidade”
    (Roberto Brant, CB, 28/08/23)

    Um dos poetas mais celebrados do século 20, T.S. Eliot, disse num verso que “o gênero humano não suporta tanta realidade”. Ele escreveu isto em 1943, numa Europa que estava sendo devastada pela guerra, ainda sem esperança de vencer. Suas palavras descrevem perfeitamente as disposições do homem de hoje, especialmente na chamada cultura ocidental, a nossa cultura, queiramos ou não.

    Eu relembro esses versos para melhor entender um aspecto para mim intrigante do debate político que se observa neste momento no Brasil, tal como mediado pelos meios de comunicação, em especial a tevê. Nesses tempos de vida menos presencial, quem se sente menos à vontade com as esquisitices das redes sociais acaba recorrendo com mais frequência aos canais informativos de tevê, para tomar conhecimento da vida pública e dos movimentos da política. Infelizmente, por mais tempo que dedicamos a este mister, menos conhecemos do Brasil real e mais somos apresentados a um país de fantasia. Na tevê, a política é cada vez mais uma das muitas formas de entretenimento.

    Por mais otimistas que sejamos, é impossível não reconhecer que o Brasil é um lugar muito problemático. Há mais de 40 anos somos um país de crescimento baixo e irregular. Além disso, somos um dos países mais desiguais de todo o mundo e esta desigualdade não tem se atenuado com o passar do tempo. As políticas públicas compensatórias têm evitado catástrofes humanitárias, mas ter 140 milhões de brasileiros, numa população pouco acima de 200 milhões, sobrevivendo exclusivamente de transferências de renda do governo, é um sinal contundente de que somos uma sociedade que fracassou.

    Todo este tempo sem crescer trouxe grandes sequelas. Nossa infraestrutura está sendo consumida pelo tempo e pelo uso e não há investimentos para refazê-la ou restaurá-la. A nossa indústria está encolhendo. Os sistemas de saúde e educação estão sempre subfinanciados e quase toda a população depende deles. O transporte público nas grandes cidades não é ruim, é uma maldade. As favelas estão engolindo as cidades e faltam habitação decente e saneamento.

    Quem vê o noticiário político, no entanto, não toma conhecimento de nada disso, o que nos faz lembrar de outros versos, agora de um poeta nosso, Chico Buarque: “A dor da gente não sai no jornal”.

    Ilusionismo

    Nas tevês, uma parte do tempo se gasta em frívolos debates sobre mudanças ministeriais, numa gestão que mal começou, pois apenas na semana passada foi aprovado o chamado arcabouço fiscal, sem o qual o governo apenas funciona, mas não administra de fato. Num conjunto de 37 ministérios especula-se sobre a criação de mais alguns. Há novos ministros escolhidos, de cujos currículos pouco se sabe. Seus ministérios serão escolhidos depois. Certamente são homens polivalentes.

    Em outra boa parte do tempo, as tevês cuidam das agruras do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno, por causa de jóias, presentes e outras travessuras. É preciso manter acesos os antagonismos, pois é só disto que é feita a política. Os problemas reais do país podem ser deixados para depois. Sempre haverá tempo para isso.

    Enquanto isto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfadado desses problemas, ocupa o resto do tempo dos noticiários com suas aventuras internacionais, preocupado que está em jogar o peso geopolítico do Brasil na criação de uma nova ordem internacional policêntrica, ao lado da China, da Rússia, da Índia e da África do Sul, e agora também do Irã, da Etiópia, da Argentina, dos Emirados Árabes, do Egito e da Arábia Saudita, em contraposição ao poder colonialista dos países ocidentais. Quer tentar, também, a criação de uma nova moeda de reserva internacional, para libertar o mundo da dominação do dólar.

    O mundo vive a feliz convergência de um líder sem problemas para resolver em seu país e um mundo carente de soluções redentoras. Tudo isto oferece às tevês um bom estoque de coisas prazerosas.

    Enquanto os brasileiros estiverem distraídos com esses enredos ficcionais, vamos viver em paz, embora sufocados sob o peso cada vez maior dos problemas que escolhemos ignorar. A grande dúvida é saber se, na vida real, como nas ficções de baixa qualidade, o final será também feliz.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/28/interna_politica,388653/roberto-brant.shtml)

    Matutando bem. . .

    Parece uma nova “narraPTiva” da antiga “pão & circo”!

  52. . . .”Está claro, para todos os analistas e observadores da política nacional, que o ex-presidente Bolsonaro tentou realizar um golpe por intermédio dos militares. Ele é um inconsequente, não é um político. Nada garante que ele seria guindado ao poder se o golpe tivesse sido vitorioso.”. . .

    “A questão militar”
    (André Gustavo Stumpf, Jornalista, CB, 28/08/23)

    A relação dos militares com o poder civil no Brasil é tumultuada desde a Proclamação da República. Os dois primeiros presidentes foram marechais, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. A queda da monarquia foi um golpe de estado gerado nas escolas militares que haviam descoberto as ideias de Augusto Comte, defensor de um regime forte chamado por ele de ditadura republicana. Além disso, o Imperador, D. Pedro II, tinha uma ideia de Exército baseado na experiência dos países europeus. A força terrestre deveria ser organizada para a necessidade de fazer a guerra. Depois dela, a instituição seria extinta.
    Em 5 julho de 1922, houve o episódio dos 18 do forte. Foram os revoltosos reunidos no Forte de Copacabana que desafiaram o governo Epitácio Pessoa e o vencedor da eleição presidencial, Artur Bernardes. Vários deles saíram a pé para enfrentar as tropas do governo na altura da rua do Matoso, hoje Siqueira Campos. Dos revoltosos, 16 morreram, inclusive o civil Otávio Correia. Eduardo Gomes e Siqueira Campos foram gravemente feridos, mas sobreviveram. Dois anos depois os tenentes fizeram outro 5 de julho, dessa vez em São Paulo.

    Chegaram a dominar a cidade, mas decidiram recuar até Foz do Iguaçu. Chamada de coluna Miguel Costa ou coluna Prestes, esse movimento militar, com apoio de civis, percorreu cerca de 25 mil quilômetros no sentido diagonal no território brasileiro desde as barrancas do rio Paraná até Natal, no Rio Grande do Norte. Andaram pelas grandes capitais nordeste. Conheceram a realidade do Brasil. Mas foram duramente reprimidos. Tiveram que fugir. Parte pediu asilo no Paraguai, outros seguiram para Bolívia. O movimento cessou em 1927.

    Em 1930, Getúlio Vargas assumiu o poder, depois de derrubar o presidente Júlio Prestes, amparado pelos mesmos tenentes que fizeram a coluna. Eles, afinal, chegaram ao poder. E ficaram ao longo de todo o período da ditadura de Vargas, inclusive quando ele, além de reprimir as liberdades individuais, criou o departamento de censura. E ficaram com ele na dúvida entre optar pelos fascistas que nos anos 1940 estavam ganhando a guerra e os comunistas que enalteciam um regime ditatorial em nome de promover a igualdade entre seus cidadãos.

    Getúlio balançou entre um lado e outro, mas optou por um terceiro depois que a Força Expedicionária Brasileira, a FEB, lutou na Itália contra os fascistas ao lado das forças do Exército norte-americano. Esse grupo, com suas ramificações no país, faria o golpe de 1964. O presidente brasileiro se reuniu com Franklin Roosevelt em Natal e permitiu que os norte-americanos construíssem, em 1942, a base aérea em Parnamirim. Foi a maior base militar dos Estados Unidos fora do país antes da invasão da Europa.

    Está claro, para todos os analistas e observadores da política nacional, que o ex-presidente Bolsonaro tentou realizar um golpe por intermédio dos militares. Ele é um inconsequente, não é um político. Nada garante que ele seria guindado ao poder se o golpe tivesse sido vitorioso. A disputa entre os generais é feroz. Em 1964, quem assumiu o poder não foi aquele que colocou as tropas na rua. O duelo entre os liberais e a linha dura dentro da instituição não economiza adjetivos, nem poupa reputações. É luta pesada.

    Diante de tudo o que aconteceu na política brasileira em relação à atuação dos militares, este é o momento ideal de rever tudo isso. Na Espanha, depois da democratização, os governos civis trataram de modificar o currículo das escolas do meio militar. Acabou o conceito de inimigo interno, uma vez que as forças armadas visam defender o país de eventual ameaça externa. Suas capacidades não devem ser utilizadas como poder de polícia. Jamais seus chefes devem se envolver em assuntos políticos. No caso brasileiro, é importante modificar a redação do famoso artigo 142 da Constituição Federal. E reformular tanto o Exército, quanto a Marinha e a Aeronáutica. São forças que têm grandes gastos com pessoal e possuem reduzida mobilidade.

    Este é um aspecto muito pouco discutido no Brasil. Não há plano nacional de defesa. A Marinha de Guerra atende o Rio de Janeiro. Há muitos anos se especula sobre a criação da Segunda Armada, cuja sede ficaria em Belém ou em São Luís do Maranhão. A costa norte do país é completamente desprotegida, paraíso de piratas e contrabandistas de vários matizes. A Aeronáutica está em todo o território nacional. Mas só agora descobriu o poder de ação de drones na guerra moderna. E o Exército precisou de um hacker para tentar descobrir segredos da Justiça Eleitoral. Mostrou não ter competência para executar o serviço, nem respeitar as leis do Brasil.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/28/interna_opiniao,388629/a-questao-militar.shtml)

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