Pesquisar
Close this search box.

ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXIII

32 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXIII”

  1. Miguel José Teixeira

    “Afinal, quem escreveu a primeira versão da Bíblia, onde e quando?”
    (Deutsche Welle, 30/05/23)

    Os textos que compõem o Velho Testamento (como são chamados no cânone cristão), são a base para as três maiores religiões monoteístas do mundo: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

    “Escritos em hebraico e aramaico, os textos mais antigos do Velho Testamento datam do século 1º a.C.”, conta Christoph Markschies, especialista em cristianismo antigo da Universidade Humboldt de Berlim e vice-presidente da Academia de Ciências de Berlim e Brandemburgo.

    Eles foram encontrados em Qumran, um sítio arqueológico na região do Mar Morto, perto de Jerusalém.

    “Esses documentos foram escritos em papiro por escribas especializados em manuscritos, com extremo cuidado, pois eles estavam convencidos de que os textos eram sagrados”, explica Markschies.

    Os documentos foram copiados por escribas judeus no scriptorium, o espaço exclusivo para a produção de manuscritos.

    Em Qumran, apenas os considerados “puros” podiam trabalhar nos manuscritos, e se mantinha uma higiene impecável, com a lavagem constante das mãos.

    Só a partir do apóstolo Paulo, que teria vivido entre 5 e 65 d.C., o Velho Testamento passou a ser visto como uma parte da Bíblia.

    Uma segunda parte, incluindo os ensinamentos de Jesus, começou a ser compilada no final do século 1º e acabou se tornando conhecida como o Novo Testamento.

    As origens do Novo Testamento

    Segundo Markschies, os evangelhos do Novo Testamento foram compostos por volta do ano 70:

    “Encontradas na região atual do Egito, as transcrições mais antigas que conhecemos foram feitas em papiro na primeira metade do século 2º.”

    Comparado com outros textos milenares, essa é uma transmissão muito precoce. Os manuscritos mais antigos dos ensinamentos de Platão, por exemplo, foram escritos séculos depois de sua morte, em 348/347 a.C..

    “Esses manuscritos bíblicos eram originalmente em grego, a língua principal da parte oriental do Império Romano”, detalha Markschies.

    Como os já mencionados textos do Velho Testamento, esses foram provavelmente copiados em scriptoria, e reproduzidos em todo o império..

    A mais antiga versão completa do Novo Testamento, o Codex Sinaiticus ou Bíblia do Sinai, é datada do ano 400, segundo Markschies

    É um dos três códices remanescentes, que originalmente continham toda a Bíblia em grego. Os outros dois – Codex Vaticanus e Codex Alenxandrinus – são do mesmo período.

    Esses códices são uma parte significativa da história da Bíblia. Kessel e Markschies são apenas dois dos muitos acadêmicos do mundo que dedicam parte de sua vida profissional a desvendar os secretos desse livro tão influente.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2023/05/30/afinal-quem-escreveu-a-primeira-versao-da-biblia-onde-e-quando.htm)

  2. Miguel José Teixeira

    Pra formar um quadrilhão, só falta um meu irmão. . .

    “Candidato”
    Os procuradores José Adonis, Luiza Frischeisen e Mario Bonsaglia se lançaram como candidatos assumir a Procuradoria-Geral da República, mas na antessala de Lula a campanha é por Nicolau Dino, irmão do ministro da Justiça, Flávio Dino.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/visita-de-ditador-amigo-de-lula-era-segredo-para-disfarcar-saia-justa)

  3. Miguel José Teixeira

    E o megalonanoestadista lula, continua semeando ventos!

    “Visita de ditador amigo de Lula era ‘segredo’ para disfarçar saia justa internacional”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 30/05/23)

    A visita oficial do ditador venezuelano Nicolás Maduro foi mantida em segredo pelo governo Lula até as 6h58 da manhã desta segunda-feira (29), quando o Ministério das Relações Exteriores a informou por meio de nota à imprensa. Exatamente no dia do encontro de presidentes de países sul-americanos que têm em comum o respeito à democracia. Bem ao contrário de Maduro, que persegue e prende adversários e jornalistas, além de ser acusado de corrupção, narcotráfico, fraudar “eleições” etc.

    Estranha afinidade
    Repudiado por meia centena de países democráticos, Maduro tem estranha afinidade com Lula, que parece se envergonhar disso.

    Amizades secretas
    Na campanha de 2022, Lula mandou proibir os adversários de citarem sua tietagem a Maduro e a outro tirano, o nicaraguense Daniel Ortega.

    Mais uma bola fora
    A visita de Maduro a Brasília, com direito a bajulação, é outra bola fora de Lula, ofendendo nações amigas que valorizam a democracia.

    Coleguinhas cordiais
    A imprensa brasileira recebeu o ditador com naturalidade espantosa para o chefe de um regime acusado de censurar, prender e torturar jornalistas.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/visita-de-ditador-amigo-de-lula-era-segredo-para-disfarcar-saia-justa)

  4. Miguel José Teixeira

    Em Pindorama, eles usam e abusam até de cartão corporativo para festanças mil com o dinheiro público e ainda convidam supremas “otoridades”!

    “Premiê do Japão demite filho após festa em residência oficial”
    O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou nesta 2ª feira (29.mai.2023) a demissão de seu filho, Shotaro Kishida, do cargo de secretário-executivo. A decisão se deu depois da imprensa japonesa divulgar que ele havia feito, em 30 de dezembro do ano passado, uma festa privada para amigos e familiares na residência oficial do governo.

    Em entrevista a jornalistas, Fumio Kishida disse que “o comportamento [de seu filho] no ano passado, no espaço público, foi inadequado para um secretário político”. A decisão entrará em vigor na 5ª feira (1º. jun).

    (+em: https://www.poder360.com.br/brasil/premie-do-japao-demite-filho-apos-festa-em-residencia-oficial/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral)

  5. Miguel José Teixeira

    Pois é. . .e o esPerTalhão pagando o salário do tesoureiro do seu instituto com dinheiro público!

    “Brasileiro terá que trabalhar 147 dias para pagar impostos em 2023”
    Brasileiros assalariados trabalharam até este sábado, 27, apenas para pagar impostos neste ano. São 147 dias de trabalho para dar conta dos tributos, dois a menos do que em relação ao ano passado. O resultado, que tem tido pouca variação nos últimos anos, é o mesmo do registrado em 2009.

    O estudo foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que apontou também que a tributação sobre a renda, o patrimônio e o consumo representa 40,28% do rendimento médio do brasileiro.
    . . .
    (+em: https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-acao/brasileiro-tera-que-trabalhar-147-dias-para-pagar-impostos-em-2023,14e6be09b53be323b6604d4c676fc839oh2nik60.html)

  6. Miguel José Teixeira

    Vendilhões de palavras bíblicas diversificando a clientela!

    “PF apreende avião da Igreja Quadrangular com 290 kg de maconha”
    A Polícia Federal (PF) prendeu um homem que estava prestes a decolar com 290 quilos de skunk, um tipo de maconha concentrada, em um avião monomotor pertencente à Igreja do Evangelho Quadrangular. A apreensão foi feita no sábado, 27, num hangar de voos particulares do Aeroporto Internacional de Belém, no Pará.
    . . .
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/pf-apreende-aviao-da-igreja-quadrangular-com-290-kg-de-maconha,52988091d62a9b5eb080d7fddfc89abau0di7io7.html)

    Comenta-se em Brasília que o avião pertence a um tio da damares. . .

  7. Miguel José Teixeira

    No mínimo, cheirou asa de borboletas!

    “Lula exalta Maduro e chama Venezuela de “democracia””
    . . .
    O petista chamou a política de país vizinho de “democracia” e mandou indiretas para o deputado Juan Guaidó, que tentou derrubar Maduro nos últimos anos. Sem citar nomes, Lula ainda criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por ter se afastado politicamente da Venezuela.
    . . .
    (+em: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2023-05-29/lula-pronunciamento-reuniao-maduro.html)

    1. Incrível

      Então para Lula e o PT, o que Nicolás Maduro pratica na Venezuela é o que ele qualifica como Democracia

      Então estamos todos f….

      Penso que ele está arrumando galhos para um impeachment

  8. Miguel José Teixeira

    Ái, ái, ái. . .começou tudo de novo!

    “Governo ‘indeniza’ com R$100 mil ex-tesoureiro de Lula”
    (Rodrigo Vilela, DP, 29/05/23)

    O Diário Oficial da União desta segunda-feira (29) traz portaria concedendo indenização de R$100 mil ao ex-presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto, que durante muitos anos foi considerado o “tesoureiro” do atual presidente.

    A ação se refere a suposta “perseguição” durante ditadura militar. O documento é assinado pelo ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida.

    A indenização de “anistia política” a Okamotto foi vetada pela então ministra da pasta Damares Alves. Na ocasião, Damares, hoje senadora pelo Republicanos-DF, afirmou que não pagaria um centavo a Okamotto.

    A listra traz ainda outros nomes, como o do deputado federal Ivan Valente (Psol-SP). A indenização total ao parlamentar chega aos R$332,3 mil.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/governo-aprova-indenizacao-para-ex-presidente-do-instituto-lula-r100-mil)

  9. Miguel José Teixeira

    Cada vez o pretenso “CEO do mundo” chafurda mais na lama do retrocesso!

    “A convite de Lula, ditador repudiado no mundo faz visita ao Brasil”
    (Cláudio Humberto, DP, 29/05/23)

    O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, inicia visita oficial ao Brasil, de acordo com nota do governo “atendendo a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O venezuelano tem merecido repulsa de todos os países democráticos.

    Durante a campanha de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu que se mencionasse a amizade do petista Lula com o ditador que agora o visita, a seu convite.

    Maduro implantou um regime autoritário na Venezuela, por meio da perseguição e prisão de opositores, fechamento e submissão do parlamento e de veículos de comunicação que mantinham posição de independência em relação ao regime.

    O tirano desembarcou em Brasília neste domingo (28), mas iniciou sua visita oficial na manhã desta segunda-feira (29), ao ser recebido pelo amigo brasileiro no Palácio do Planalto.

    A visita oficial coincide com um encontro de presidentes de países da América do Sul, na Capital.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/a-convite-de-lula-ditador-repudiado-no-mundo-faz-visita-ao-brasil)

  10. Miguel José Teixeira

    . . .” No deserto arenoso de Dubai, construíram um país moderníssimo com o dinheiro do petróleo. Sabendo usar, é dinheiro bem-vindo. Não sabendo, é maldição, como na Venezuela.”. . .

    “Os povos da Amazônia”
    (André Gustavo Stumpf, Jornalista, CB, 29/05/23)

    A ministra Marina Silva, nascida no Acre, alfabetizada já na adolescência, conhece a pobreza de perto. Sua posição política em defesa do meio ambiente tem relação direta com sua infância e aquilo que a rodeava quando criança. No outro lado dessa fotografia, existe o discurso de defesa do meio ambiente como ação política que se espalhou pelos países europeus, cujo nível de renda dos habitantes é completamente diferente do brasileiro e, em especial, da Amazônia.

    A Região Norte tem cerca de 25 milhões de habitantes. É a menos industrializada e mais comprimida pela enorme extensão da selva amazônica. Em estados como Roraima, por exemplo, territórios de indígenas e reservas florestais alcançam quase a metade da área. Essa situação é comum a todos os estados da região. A população é majoritariamente pobre. Manaus, que era uma cidade perdida no meio da mata, ganhou a zona franca no governo militar, ideia do avô do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos. E cresceu muito. Hoje é maior do que Belém.

    São os dois maiores polos da região. A expansão do agronegócio de sul para norte modifica o perfil econômico da região. Quem viajar por terra de Goiânia para Rio Branco vai encontrar várias pequenas cidades bem cuidadas ao longo do caminho, habitadas por gaúchos. É a rota da soja e suas conexões, que passa de Rondônia e chega ao Acre. A pressão dos governos e instituições europeias deve conter a expansão territorial do agronegócio do Brasil. O receio dos europeus é concorrer com a agricultura brasileira. A deles é atrasada e subsidiada. Eles precisam conter o produto nacional na origem.

    A descoberta de enorme jazida de petróleo no norte do Brasil, chamada de Margem Equatorial, pode ser a redenção econômica de uma região que foi abandonada desde a independência do Brasil. É bom lembrar que os amazônidas não aceitaram a Independência do Brasil em 1822. Preferiram ficar unidos a Portugal, como ocorria desde a descoberta do Brasil. A Independência foi imposta na Amazônia por soldados a serviço do almirante Cochrane — mercenário inglês que serviu a Marinha do Brasil —, que ameaçaram bombardear Belém, em agosto de 1823.

    A discussão sobre a defesa do meio ambiente no caso específico da Amazônia, já decidido que a região não é o pulmão do mundo, ganha outra dimensão. É preciso criar condições objetivas para ocorrer o desenvolvimento e a melhoria de renda na região. E o petróleo pode ser um instrumento ideal para que esse objetivo seja alcançado, ressalvadas as condições necessárias para proteger fauna e flora da foz do Rio Amazonas, que está a 500 quilômetros do local onde a Petrobras pretende fazer prospecção. O lençol petrolífero ocorre desde a Guiana, antiga Guiana Inglesa, cuja economia cresceu 62% desde que a riqueza submersa foi descoberta.

    Há outras fontes modernas, confiáveis e duradouras. Uma delas são os ventos, os alísios, que trouxeram as caravelas dos portugueses. São ventos fortes e constantes que podem se transformar em energia elétrica. O potencial é, portanto, inesgotável. A energia eólica pode ser instalada em qualquer ponto do Brasil. O estado do Rio Grande do Norte já é quase autossuficiente com esse tipo de energia. E se prepara agora para instalar torres mar adentro.

    Mas há outro dado relevante. O sol aqui brilha o ano inteiro, com maior intensidade nos estados do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte. A energia solar é solução fácil de ser instalada em residências, prédios, residenciais ou comerciais. Ou em fazendas. Não há, portanto, problemas para iluminar as cidades no interior da Amazônia. Basta instalar placas fotovoltaicas e acender a luz. Muito simples e de baixo custo. Mas o petróleo significa gordos royalties para os estados lindeiros. Impossível ignorar essa possibilidade.

    A ministra Marina Silva, radical defensora do meio ambiente, precisa negociar e gastar saliva para conviver com adversários no mesmo espaço político. Ela já deixou o ministério em outro governo Lula por divergências pesadas. Naquela questão, a construção da hidrelétrica de Belo Monte, tinha razão. Foi erro monstruoso construir a usina que não consegue gerar o planejado e criou sérios problemas no meio ambiente. Muito barulho para resultado pífio. Faltou conversa. E houve corrupção milionária.

    Agora, não. Os males da produção de petróleo são conhecidos: eventuais vazamentos, explosões e corrupção. No deserto arenoso de Dubai, construíram um país moderníssimo com o dinheiro do petróleo. Sabendo usar, é dinheiro bem-vindo. Não sabendo, é maldição, como na Venezuela. Difícil é defender o meio ambiente para estrangeiro tirar fotografia de macaco e jacaré, enquanto o homem da região sofre com a pobreza.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/05/29/interna_opiniao,384773/os-povos-da-amazonia.shtml)

  11. Miguel José Teixeira

    A vez do vendilhão de palavras bíblicas!

    “Justiça cassa mandato de Marcelo Crivella e o torna inelegível”
    O deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) , ex-prefeito do Rio , teve mandato cassado pela Justiça Eleitoral neste domingo (28). A juíza Márcia Capanema da 23ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, ainda aplicou uma multa de R$ 433.290,00 e determinou a inelegibilidade do parlamentar por oito anos, valendo desde a eleição municipal de 2020.
    (+em: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2023-05-28/justica-cassa-mandato-marcelo-crivella-e-torna-inelegivel.html)

  12. Miguel José Teixeira

    Dicas de português, Dad Squarisi, CB, 28/05/23:

    “Somos feitos de histórias: fragmentos ouvidos e vividos até que um dia nos tornamos parte da história de alguém.” (Hozana Costa)

    Terceiro tropeço da inteligência artificial
    A coluna da semana passada apresentou duas das três questões de língua portuguesa propostas ao Chat GPT. Uma foi sobre a conjugação do verbo falir e a outra sobre o emprego da vírgula. Na resposta, ele trocou a flexão do falir pela do falhar. Acertou a vírgula, mas se atrapalhou na explicação.
    Hoje é a vez da crase. A pergunta feita ao logaritmo foi esta: Ocorre crase em “O bom filho a casa torna?” Ele respondeu que sim. Errou. Não ocorre.
    Crase
    O Chat GPT se esqueceu (ou nunca aprendeu) que o acento grave indica o casamento de dois aa. Um deles é a preposição. O outro, quase sempre, o artigo definido.
    A casa da gente
    O xis da confusão: a palavra casa. Jogo de mata-mata, a dissílaba exige atenção plena. Se falamos da nossa casa, o artigo não tem vez. (Saiu de casa. Voltou para casa.) Sem o pequenino, o uso do acento da crase é impedimento certo: Depois da partida, o goleiro se dirigiu a casa sem demora. O bom filho a casa torna.
    A casa dos outros
    Se for a casa dos outros, o jogo vira. O artigo entra em campo (a casa dos pais, saiu da casa dos amigos). Aí, escala-se a crase: Depois da partida, o goleiro se dirigiu à casa dos amigos. O bom filho à casa dos pais torna. Foi à casa do adversário.
    Bola no pé
    Há um acento indicador de crase solto no campo. Onde colocá-lo? Você decide. Olho na palavra casa:
    a. José voltou a casa depois de meses de ausência.
    b. Quando retorna a casa, Maria desliga o celular.
    c. Os católicos dizem que bons filhos a casa voltam sempre.
    d. Será que todos retornaremos a casa do Pai?
    Bola na rede
    Escolheu a letra d? Gol de placa. Casa, nas demais opções, se refere à casa onde a pessoa mora. Aí, não tem artigo. Sem artigo, frustra-se o casamento de dois aa. Um azinho solitário pode fazer verão. Mas não admite crase.

    Carlos Gaspar escreve
    Leitores participam da coluna. São pra lá de bem-vindos. Eles enriquecem o conteúdo de sugerem novas abordagens. É o caso de Carlos Gaspar. Ele escreve:
    “Minha cara, entendo que esse chat apresenta muitos erros, como você mencionou. Mas ocorre um fator ainda mais grave. Esse chat não é democrático. Peça, cara professora, um poema para o Lula e outro para o Bolsonaro. Veja a grande diferença”.
    Que tal tentar?

    Não combina
    Há algo que não combina com o futebol? Há. É o racismo. O jogo da bola no pé é alegria, confraternização, equipe. Os espanhóis não entendem assim. De vez em quando, escolhem um atleta para atacar. Ronaldo Fenômeno já foi uma vítima. Agora é a vez de Vini Jr.
    O brasileiro atua no Real Madri. Brilha. Mas, quando pega a bola, ouvem-se gritos da plateia. “Macaco”, diz o coro. As autoridades se fingem de mortas. Mas, na partida contra o Valencia, houve excessos. O governo brasileiro se manifestou. A ONU também. Atletas de todo o mundo deram mostras de solidariedade. No que vai dar? Enquanto esperamos a resposta, vale uma dica de etimologia.
    Racismo
    A palavra racismo vem do italiano razza, que nasceu do latim ratio – onis. No inglês deu racism e, no francês, racisme. A doutrina sustenta que há raças superiores a outras. Bobeia. A ciência prova o contrário.

    Leitor pergunta
    Como se conjuga o verbo reaver?
    Clóvis Costa, Porto Alegre

    À primeira vista, reaver tem pinta de derivado de ver. Mas é só à primeira vista. Os dois nunca se viram nem no elevador. Reaver é filhote de haver. Significa haver de novo, recobrar, recuperar: Ladrões assaltaram a casa de Gilda. Levaram joias e dinheiro. A polícia os prendeu, mas não conseguiu reaver os bens.
    Tal pai, tal filho
    Reaver se conjuga como haver, mas só nas formas em que o v do paizão se mantiver: reavemos, reavei;, reouve, reouveste, reouvemos, reouveram; reavia, reavias, reavíamos, reaviam; reaverei, reavereis, reaverá, reaveremos, reavereis, reaverão; reaveria, reaverias, reaveríamos, reaveriam; reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverem; reouvesse, reouvéssemos, reouvessem; reavendo, reavido.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/05/28/interna_cidades,384727/dicas-de-portugues.shtml)

  13. Miguel José Teixeira

    Semana fatal para a geringonça do lula!

    . . .”Texto tramita pela Câmara e precisa passar pelo Senado antes de quinta-feira.”. . .

    “Lula perde 17 ministérios se Congresso não votar MP nesta semana”

    O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode perder 17 ministérios se a Medida Provisória (MP) 1154/23, publicada no primeiro dia de governo, não for votada ainda esta semana no Congresso Nacional.

    A MP reformulou os ministérios, definindo 37 ministros, sendo 31 ministérios e seis órgãos com status de ministério. A medida perde validade se não for votada pela Câmara e pelo Senado até quinta-feira (1º).

    Se o texto não for votado e perder validade, a estrutura dos ministérios volta a ser a adotada no governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro, com 23 ministros. Caso isso ocorra, os ministros que ficariam sem pastas seriam os seguintes:

    Ana Moser, ministra do Esporte
    André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura
    Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial
    Carlos Lupi, ministro da Previdência Social
    Cida Gonçalves, ministra da Mulher
    Esther Dweck, ministra de Gestão
    Geraldo Alckmin, ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
    Jader Filho, ministro das Cidades
    Luiz Marinho, ministro do Trabalho
    Márcio França, ministro dos Portos e Aeroportos
    Margareth Menezes, ministra da Cultura
    Renan Filho, ministro dos Transportes
    Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário
    Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social
    Simone Tebet, ministra do Planejamento
    Sônia Guajajara, ministra dos Povos Originários
    Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social
    Dois deles poderiam assumir os antigos ministérios de Infraestrutura e Cidadania, desmembrados na MP de Lula. Além disso, o Ministério de Relações Institucionais, chefiado por Alexandre Padilha, poderia ser rebatizado como Secretaria de Governo.

    Tramitação da MP na Câmara
    Na última quarta-feira (24) comissão mista da Câmara aprovou o parecer do relator da MP, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), que alterou principalmente a estrutura dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.

    Pelo texto aprovado na comissão, o Ministério da Justiça e Segurança Pública voltará a responder pelo reconhecimento e pela demarcação de terras indígenas, retirando atribuições do Ministério dos Povos Indígenas.

    Já o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas deixará de ser responsável pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR), que estará vinculado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; e pelos sistemas de saneamento básico, resíduos sólidos e recursos hídricos, que vão para o Ministério das Cidades.

    Isnaldo Bulhões avaliou que o Ministério da Justiça deve continuar sendo o responsável pelo reconhecimento à demarcação das terras e dos territórios indígenas “à luz do princípio constitucional da eficiência administrativa e da continuidade das políticas destinadas aos povos indígenas”.

    Sobre as alterações no Ministério do Meio Ambiente, o relator afirmou que o objetivo também é promover a eficiência da gestão pública.

    “Considerando que tal cadastro, de forma simples, é um registro público eletrônico nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, materialmente, entendemos oportuno e relevante que tal competência seja exercida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos”, opinou.

    As alterações foram criticadas por governistas, que já falaram que poderão ir ao STF contra as mudanças. Em audiência na Câmara dos Deputados, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu que o Plenário da Câmara mantenha o texto original da MP.

    Para a ministra, se o Congresso retomar a estrutura do governo passado, será uma sinalização ruim para o mundo e serão fechadas as janelas de oportunidades para a transição para um país da sustentabilidade, inclusive podendo prejudicar acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.

    A Câmara deve votar o texto no início da semana para enviá-lo ao Senado.

    (Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2023-05-28/lula-perde-17-ministerios-se-congresso-nao-votar-mp.html)

    . . .e vai rolar a fe$ta!

  14. Miguel José Teixeira

    ANCiber, CNCiber & Cibercrises. . .pronto! As siglas dos novos órgãos estão criadas”. Faltam apenas definir as suas atribuições e o pessoal comPeTente para geri-los!

    “GSI prepara regras para web”
    (Victor Correia, CB, 28/05/23)

    O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) prepara um Projeto de Lei (PL) para criar uma política de segurança contra ataques cibernéticos para o país. O texto prevê a instalação de três órgãos voltados ao tema: uma Agência Nacional de Cibersegurança (ANCiber), que centraliza a fiscalização e implantação da política; um Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), reunindo representantes de vários ministérios, dos outros Poderes e da sociedade civil; e um Gabinete de “Cibercrises” para auxiliar o presidente da República na tomada de decisões.

    O texto preliminar recebeu o aval da Casa Civil recentemente, e uma audiência pública foi convocada para o dia 15 de junho, no Palácio do Planalto, para debater o tema. O GSI também está ouvindo outros órgãos da União para pegar sugestões. Na quinta-feira passada (25), o ministro-chefe do gabinete, general Amaro, esteve com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para tratarem do tema.

    De acordo com o GSI, há uma “colcha de retalhos regulatória” sobre cibersegurança atualmente, baseada principalmente em decretos, desde que a necessidade de uma política nacional foi levantada em 2013.

    Diversas entidades alertam para uma vulnerabilidade alta a ciberataques no Brasil, especialmente em órgãos públicos, como a invasão do Ministério da Saúde, em 2021, que travou os registros na carteira nacional de vacinação e o acesso aos dados do sistema, durante uma semana, em meio à pandemia da covid-19. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou, em março, levantamento que mostra que, em 2022, houve 103,16 bilhões de tentativas de ataques no Brasil.

    No ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) elaborou a Lista de Alto Risco na Administração Pública, que inclui a cibersegurança. Segundo o órgão, em 2021, 73,1% dos serviços públicos já eram totalmente digitais; e 86,7%, parcialmente digitais, um grande leque de sistemas que podem ser visados por hackers.

    Em nota técnica, o GSI estima que a criação da ANCiber terá um custo anual de R$ 594 milhões após ser completamente implantada, em um cronograma de cinco anos. A ideia é que o órgão seja inaugurado com 81 servidores, e chegue a um total de 800. O efetivo seria próximo ao da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

    O GSI argumenta que o custo de implantação seria muito menor do que os danos previstos por “consultorias internacionais” por ciberataques no Brasil em 2023, estimado em R$ 500 bilhões. “Considerando-se que quase 90% dessas ciberofensas são de baixa complexidade, se a ANCiber puder ajudar a reduzir em apenas 10% as perdas projetadas, ela ainda custará menos de 10% da economia que trará ao país”, diz o gabinete na minuta. O Plano ainda prevê que o Ministério da Educação promova o ensino do tema nos níveis fundamental e médio nas redes pública e privada.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/05/28/interna_politica,384734/gsi-prepara-regras-para-web.shtml)

  15. Miguel José Teixeira

    Para ler após a sobremesa de sagu com creme. . .

    . . .“Vence esse torneio de desinformações o anúncio de que uma reforma tributária, cujo escopo a rigor se desconhece, promoverá um crescimento de 10% no PIB brasileiro, em 15 anos. Há, também, quem acredite em duendes.” . . .

    “Sistema confuso?”
    (Sacha Calmon, Advogado, CB, 28/05/23)

    É mentira que o sistema tributário brasileiro seja complicado. É lobby de sonegadores. Everardo Maciel vai ao ponto: “Aponta-se, como evidência da complexidade do sistema tributário, a existência de alíquotas distintas de IPI para produtos de perfumaria. Se isso fosse um problema, era algo que seria resolvido com um modesto decreto”… Prossegue com incisivas críticas: “Outra evidência, inclusive utilizada em peça veiculada na internet, é o caso dos sapatos crocs. Afirma-se que mudanças na classificação desses sapatos resultou em autuações fiscais. Erro palmar. A questão não era tributária. Tratava-se da aplicação pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) de direitos antidumping em importações de calçado da China. Além disso, a classificação já tinha gerado controvérsias no âmbito internacional, tendo demandado deliberação específica na Organização Mundial de Aduanas, em Bruxelas”.

    “A pesquisa Doing Business do Banco Mundial é recorrentemente citada para justificar projetos de reforma tributária, sob a inverossímil alegação de que o pagamento de impostos no Brasil exigia mais de 2 mil horas anuais. Afora ser matéria relacionada com o burocratismo e não com a natureza dos tributos, cerca de 97% dos contribuintes são optantes do Simples e do lucro presumido que cumprem suas obrigações com muita facilidade, graças à simplicidade dos regimes e aos eficientes aplicativos disponíveis. De resto, a pesquisa foi ‘descontinuada’, em virtude de fraudes e inconsistências detectadas.”

    “Fala-se, também, em aumentar a arrecadação mediante revogação de benefícios fiscais. Essa pretensão, contudo, encerra várias armadilhas: não é claro o conceito de renúncia fiscal, que muitas vezes inclui situações que decorrem de preceito constitucional de observância obrigatória, como a tributação das micro e pequenas empresas; a extinção de um benefício fiscal pode implicar o encerramento do negócio beneficiado, sem proveito para a arrecadação; o Código Tributário Nacional veda o cancelamento de benefício dado por prazo certo e sob condições”, sendo certo que existem as imunidades tributárias da Constituição Federal.

    “Vence esse torneio de desinformações o anúncio de que uma reforma tributária, cujo escopo a rigor se desconhece, promoverá um crescimento de 10% no PIB brasileiro, em 15 anos. Há, também, quem acredite em duendes.”

    Dou-lhe inteira razão. A carga tributária no Brasil é compatível com o atual estágio do país. Apenas o setor de serviços aguentaria algum aumento, mas com implicações indesejáveis (aumento fiscal de resto na ordem do dia) com repercussão nos preços. Finalmente já vamos implantar o IVA amplo.

    Essa reforma que está sendo ideada não muda muita coisa. Em todo mundo as bases são as mesmas, quais sejam: (a) a renda gasta no consumo de bens e serviços pelas pessoas físicas e jurídicas; (b) a renda ganha pelas pessoas físicas e jurídicas; (c) o patrimônio imobiliário e imobiliário das pessoas físicas e jurídicas e suas transferências.

    Um sistema tributário pode ter poucos ou muitos tributos, mas as bases econômicas de incidência não mudam, pois são sempre as já elencadas. O que muda são as alíquotas que suavizam ou aumentam o “quantum debeatur” como dizem os “romanos”, o que chamamos de “valor devido”. É aqui que está o busílis da questão.

    Vejamos à guisa de explicação: os bens e serviços consumidos pela população brasileira são onerados pela IPI (industrializados) ICMS, ISS, PIS, Cofins, e quejandos. A renda ganha pelo IR antecipado, CSLL, sem contar os pagamentos para a Previdência Social, que até os aposentados do INSS, da União, dos estados e respectivos municípios pagam na fonte de pagamento.

    Por último, toda reforma tributária bagunça o país e traz enorme insegurança jurídica em desfavor do povo e dos negócios. Aliás, o Direito Tributário Brasileiro vive constantemente às turras com inúmeros “projetos” de “reforma tributária”, ao contrário do que ocorre na Federação norte-americana.

    A coisa é tão arraigada que muita gente anda a repetir por aí, sem nenhuma originalidade, que no Brasil até o passado é incerto… Confusos, em verdade, são os projetos de reforma tributária a arrepiar os cabelos dos governantes de estados e municípios (ICMS). Os contribuintes, é claro, desconfiam e os temem, com justa apreensão. Ao cabo, são eles que pagam impostos, taxas e contribuições obrigatórias à União, estados, municípios e INSS… Acima de tudo, precisamos estabilizar o sistema de tributos e acabar com a mania de ficar fazendo minirreformas, o que deixa o sistema econômico em constante ebulição, projetando incertezas a torto e a direito.

    É certo que o governo Lula se comprometeu com os mais pobres. Que atue sobre a despesa no orçamento (acresça os programas sociais). Basta cuidar da saúde, educação e assistência social em seu governo. Oriente assim o orçamento. As classes média e rica que se virem. A questão não é tributária, é política.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/05/28/interna_opiniao,384735/sistema-confuso.shtml)

  16. Miguel José Teixeira

    Realmente é estafante para quem “jogou parado” durante toda a campanha eleitoral!

    . . .”Analistas que transitam pelos bastidores de Brasília já admitem que Lula está cansado para correr todo o campo durante os 90 minutos.”. . .

    “De quem é a Praça dos Três Poderes?”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 28/05/23)

    Enquanto o presidente empossado este ano prossegue em seu longo périplo pelo mundo, como se fosse um caixeiro viajante, o governo, de fato, continua trabalhando a todo vapor. Depois de costurar a aprovação do arcabouço fiscal, escolhendo as emendas ao projeto que lhe pareciam mais sensatas e mais de acordo com aquilo que desenha para seu mandato, o presidente da Câmara, Arthur Lira, ruma em frente.

    Segue ele, de forma cuidadosa e articulada na pavimentação da estrada que conduzirá o país ao encontro de um sistema de governo em que o presidente da República terá que compartilhar o poder com o Legislativo. Não é uma tarefa qualquer. Primeiro é preciso sondar o terreno dentro e fora do Congresso; depois, assegurar-se de que a empreitada não vá resultar no beco sem saída das decisões inconstitucionais.

    A Praça, que não é do povo, mas dos Três Poderes, tem dono. Aquele que busca esse título não pode, pois, arredar pé do local. Por enquanto, esse tipo de responsabilidade em compartilhar o comando do Estado vai sendo apenas ensaiado, ajudado pelo fato de que as atenções parecem estar todas voltadas para as crises institucionais diárias e para as comissões de inquérito, que estão ainda no início dos seus trabalhos.

    As medidas que provocaram uma reestruturação nos organogramas dos ministérios, esvaziando pastas e inflando outras, além da urgência para a votação do Marco Temporal, mostram que a pretensão em ir seguindo rumo ao semi presidencialismo é uma estrada sem volta.

    Parte do orçamento da União está controlado pelo Congresso, já que possui, em outras atribuições, o poder de deliberar sobre essas leis, procedendo a fiscalização contábil, financeira, operacional e patrimonial da União e de todas as entidades ligadas a ela, isso sem falar no tal do orçamento secreto, que é totalmente manipulado e distribuído dentro do Legislativo, sem ingerências do Poder Executivo.

    Mesmo as comissões de inquérito, que estão estreando na Casa, estão sob controle de Lira, que colocou no comando da CPI de 8 de janeiro um aliado seu fiel e capaz de reverter expectativas. Fez o mesmo com relação à aprovação do próprio arcabouço fiscal. Enquanto isso, o governo se vê impossibilitado de organizar uma base de apoio confiável, até porque as vantagens parecem estar todas dentro do próprio Legislativo.

    Fosse uma Seleção Brasileira de Futebol, é possível dizer que Lira joga e avança pelo meio, com apoio, sempre interesseiro, do Centrão. Analistas que transitam pelos bastidores de Brasília já admitem que Lula está cansado para correr todo o campo durante os 90 minutos.

    De fato, as chances para a entronização do semipresidencialismo é agora ou nunca. Caso isso venha a acontecer nesses próximos três anos, os candidatos à Presidência do Brasil em 2026 encontrarão uma República dividida entre um chefe de Estado e um chefe de Governo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/05/28/interna_opiniao,384737/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    O que é semipresidencialismo?
    (+em: https://www.politize.com.br/semipresidencialismo-sistemas-de-governo/?https://www.politize.com.br/&gclid=Cj0KCQjw98ujBhCgARIsAD7QeAjUevhtqXZ182TaKmNxlxhEuG8-Tb-vo0RCr6agMDYH3Lf-4guu5ggaAsMJEALw_wcB)

    Huuummm. . .no semipresidencialismo o presidente poderá dissolver o Congresso!!!

  17. Miguel José Teixeira

    Ajoelhou tem que rezar. . .

    “Para governar, Lula precisa aderir ao Congresso”
    (Cláudio Humberto, coluna CH, DP, 28/05/23)

    Começa a “cair a ficha” em Lula de que o jogo mudou nas relações com o Poder Legislativo. Ao contrário dos seus primeiros governos em que recorreu ao suborno indireto de emendas ou às malas do mensalão para aprovar projetos e formar maioria de deputados e senadores, Lula já percebe que precisa “aderir” ao Congresso para governar sem surpresas. Foi o que disse em São Paulo, referindo-se às queixas de Marina Silva sobre um suposto “esvaziamento” do seu Ministério do Meio Ambiente.

    Eles têm a força
    Parlamentares já não precisam que o Planalto lhes dê acesso aos cofres públicos: eles já o têm, como mostram emendas do relator, por exemplo.

    Só no entendimento
    Lula aprendeu a lição: para aprovar projetos ou evitar derrotas, o governo não precisa mais de “base”, precisa de entendimento com o Congresso.

    Senhor dos votos
    Hoje, o “entendimento” atende pelo nome de Arthur Lira, o presidente da Câmara. São obra dele os 374 votos que aprovaram o arcabouço fiscal.

    Bancada majoritária
    Também se pode colocar na conta de Lira os 392 votos que anularam o decreto de Lula tentando anular a lei federal do marco do saneamento.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/para-governar-lula-precisa-aderir-ao-congresso)
    . . .
    Vê se segura a tua onda
    Nessa onda que tu anda
    Desanda, descamba e perde o cartaz
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=NQrrcWjH9wY

  18. Miguel José Teixeira

    E quantos carros populares do lula dariam para comprar?

    “Só 145 dias”
    O Impostômetro mostra que o brasileiro já pagou mais de R$1,23 trilhão em impostos, só em 2023. É o suficiente, diz a Associação Comercial de São Paulo, para comprar quase 18 milhões de Jeep Renegades.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/para-governar-lula-precisa-aderir-ao-congresso)

    Dizem as más línguas em Brasília, que o ‘NOVO CARRO POPULAR DO LULA” chamar-se-á “CINQUECENTOTTANTA” em homenagem aos 580 dias que puxou de cadeia!

    À conferir!

  19. Miguel José Teixeira

    Outra descarada que, em seu perfil no portal da Câmara, ostenta “Escolaridade: superior INCOMPLETO”!

    “Esquerda caviar”
    Viralizou no Twitter os acessórios de Camila Jara (PT-MS), na CPI do MST. Não passou batido semelhança entre o sapato da parlamentar com um modelo da grife Valentino Garavani, que custa R$6,9 mil. A bolsa da deputada também é parecidíssima com uma Louis Vitton de R$20,5 mil.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/para-governar-lula-precisa-aderir-ao-congresso)

  20. Miguel José Teixeira

    Sem “powerPoinT”. . .

    . . .”Jogador postou foto do presidente e a pergunta: “Já pode roubar?”

    “Grupo que combinava fraudes no futebol se chamava ‘Lula 13’”
    (Redação DP, 27/05/23)

    Grupo de jogadores que manipulavam apostas no futebol era denominado de “Lula 13”, numa referência ao atual presidente da República que cumpriu pena de prisão por 580 pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, mas depois foi “descondenado” pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

    Do grupo do whatsapp “Lula 13”, criado três dias após a vitória do petista nas eleições, participavam cinco jogadores do Sampaio Corrêa, do Maranhão, para combinar sobre apostas e manipulação de jogos no Campeonato Brasileiro da Série B.

    O nome de Lula é mencionado pela primeira vez quando o goleiro do grupo respondeu com uma foto do presidente e a frase “Já pode roubar?” à postagem, por Mateusinho, de uma figurinha dele mesmo segurando um maço de dinheiro.

    Na sequência, em 13 de novembro, Mateusinho escreve: “Hoje o Lula tem que ganhar, pra gente ficar bem”, apesar de a eleição já ter sido realizada. Mas nesse dia ocorreu a última rodada da Série A. O grupo então combina as apostas que fariam na rodada.

    Combinando a fraude
    De acordo com informação do portal Uol, os prints com as mensagens do grupo foram encontrados no celular do lateral Mateusinho, um dos seus membros mais ativos, elogiado pelos colegas por ter cometido um pênalti na partida Sampaio 2 x 1 Londrina na última rodada da Série B.

    “Me deu uma missão pra mim matar… ou mato ou morro, mano. Não tinha jeito mano. Eu falei: ‘Ihh, alguém vai se fud… aí, porque eu vou dar o carrinho”, disse o lateral, atualmente jogando pelo Cuiabá, da Série A.

    O caso vem sendo investigado pelo ministério público, que constatou que o pênalti tinha sido encomendado pelos empresários que fraudavam partidas pra lucrar com apostas.

    Os atletas que integravam o grupo “Lula 13” comemoram o pênalti, mas lamentaram que outra aposta na mesma rodada deu errado, o que causou prejuízo ao esquema.

    Também integravam o grupo os zagueiros Allan Godoi e Paulo Sérgio, o volante André Queixo e o atacante Ygor Catatau, denunciados por manipulação de evento esportivo. Outros dois participantes, um goleiro e um jogador de pôquer, não foram denunciados.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/grupo-que-combinava-fraudes-no-futebol-se-chamava-lula-13)

    Realmente, na ocasião, deu “lula 13” na cabeça. . .

  21. Miguel José Teixeira

    A “poióca do haddad” sob à ótica de Eduardo Bonates, advogado especialista em Contencioso Tributário e Zona Franca de Manaus e sócio do escritório Almeida, Barretto e Bonates Advogados, no Diário do Poder:

    “Arcabouço fiscal é um desastre ético, político e econômico”

    Os governos do Partido dos Trabalhadores têm – e sempre tiveram – como premissa básica de atuação a elevação dos gastos públicos e a manipulação da realidade socioeconômica por meio do uso do dinheiro público para atingir seus objetivos políticos. E o atual mandato do presidente Lula não fugirá à regra. Nada se aprendeu com a crise gestada no período de Dilma na Presidência.

    O presidente Lula não mediu esforços para aprovar um plano que lhe permita gastar ainda mais o dinheiro do contribuinte. Para isso todas as táticas mais vis da política brasileira foram utilizadas, envolvendo nomeações para cargos públicos, controle de estatais e a famigerada liberação de emendas no Congresso.

    Os deputados federais que votaram com o governo receberam, em média, R$ 7 milhões em emendas. Líderes chegaram a ver mais de R$ 15 milhões liberados pelo Planalto. O montante total ultrapassa os R$ 3 bilhões em emendas empenhadas na véspera da votação. O inacreditável montante de R$ 1 bilhão foi liberado no mesmo dia que a Câmara deu 372 votos para a proposta do Governo Federal.

    Não bastasse o desastre moral e ético, o texto do arcabouço consegue ser ainda pior do que vermos deputados federais sendo agraciados com emendas para votar a favor.

    O arcabouço prevê que as despesas públicas sempre irão aumentar. Lula poderá gastar ano após ano, ao menos 0,6% a mais do que no ano anterior.

    Para que o plano dê certo será necessário que o Planalto apresente novas formas de aumentar a arrecadação. E aumento de arrecadação só virá com elevação da carga tributária.

    Economistas revelam que só para 2024 faltam mais de R$ 120 bilhões em receitas para que o arcabouço fiscal funcione.

    O que se percebe é que o projeto aprovado na Câmara dos Deputados possui uma complexidade ímpar, de difícil assimilação e compreensão pelo mercado, além de ser quase impossível de ser cumprido no curto prazo. O governo Lula venceu essa batalha aproveitando as facilidades mais baixas da política brasileiras, mas a realidade e os fatos provavelmente muito em breve colocarão o arcabouço fiscal em sérios riscos.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/opiniao/arcabouco-fiscal-e-um-desastre-etico-politico-e-economico)

  22. Miguel José Teixeira

    Já que os “gringos” não vão depositar “zilhões pra nóis torrá”. . .

    Muito além dos votos no Congresso
    (Silvio Queiroz, Conexão diplomática, CB, 27/05/23)

    Tem alcance mais longo que os de ordem da política doméstica o embaraço experimentado pelo governo Lula com as votações em que a Câmara dos Deputados, na prática, amputou a agenda ambiental desenhada no Planalto para os próximos anos. Basta lembrar a importância com que parceiros de grande porte receberam, antes mesmo da posse, a presença do então presidente eleito na conferência ambiental de dezembro, no Egito.

    Muito especialmente, orelhas se puseram eriçadas e atentas para a situação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Sua reconciliação com Lula, após a vitória eleitoral de 2022, foi recebida entre os parceiros externos, em particular na Europa, como sinal seguro de uma reorientação radical e relação à agenda adotada pelo antecessor, Jair Bolsonaro, que fez coro ao colega norte-americano, Donald Trump, na contestação aos termos e compromissos fixados no Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas.

    Corda bamba
    Em particular, entrou novamente em pauta, do outro lado do Atlântico, a ratificação do acordo comercial firmado em 2019 entre a União Europeia e o Mercosul, ao fim de mais de duas décadas de negociações. O texto vinha sob cautelosa apreciação no Velho Mundo durante o governo Bolsonaro, por conta do declarado descompromisso com a política ambiental. A eleição de Lula, em outubro passado, deu impulso ao exame do texto pelos parlamentos nacionais dos 26 países-membros da UE.

    Interesses comerciais à parte, o esquartejamento do Ministério do Meio Ambiente não apenas enfraquece a posição da titular, Marina Silva — cuja reaproximação com Lula foi um dos gestos de impacto no relançamento do Brasil no cenário do debate internacional sobre as mudanças climáticas. O receio de um novo rompimento, a exemplo do ocorrido no início do primeiro mandato de Lula, colocou na corda bamba o prosseguimento e a conclusão dos trâmites para a efetivação do acordo que, uma vez efetivado, dará vida à mais importante área de livre comércio no mundo.

    Todo dia era dia
    Causou preocupação e motiva cuidados, em movimento paralelo, o esvaziamento do recém-criado Ministério dos Povos Indígenas, entregue à parlamentar e ativista Sonia Guajajara. Da perspectiva europeia, o tema tem importância significativa na opinião pública e alimenta debates em fatias da sociedade importantes para a sustentação política de atores como o Partido Verde alemão, parceiro essencial para a maioria que sustenta o chanceler (chefe de governo) Olaf Scholz.

    Em contraste com a imagem da posse, em janeiro, quando Lula subiu a rampa ao lado, entre outros, do cacique Raoni, a votação em regime de urgência da medida que determina o marco temporal para a demarcação de terras indígenas pode ter impacto nas negociações comerciais com a Europa, onde a atenção para temas como esse caminha de braços dados com os interesses puramente comerciais quando se trata de debater um acordo com o alcance do negociado com o Mercosul.

    Olhos nos olhos
    Lula poderá ter uma impressão mais direta e pessoal dos desdobramentos externos desse impasse domésticos , se não antes, em agosto, quando será o anfitrião da cúpula amazônica em Belém, Entre os governantes que receberá na capital paraense estará o presidente da França, Emmanuel Macron, que deve vir não na condição de mero convidado, já que a Guiana Francesa ocupa parte do território da floresta.

    Por razões outras, ligadas aos interesses do próprio setor agrícola, a França tem sido um dos bolsões de resistência, na UE, à ratificação do acordo comercial com o Mercosul. Na mesa de negociações, as reservas costumam se apresentar sob a vestimenta de preocupações de ordem ambiental. Uma recomposição do governo Lula na área, com a temida remoção de Marina, teria ao menos o impacto imediato de colocar entre parênteses os movimentos ensaiados em Paris na direção de destravar o processo com o bloco sul-americano.

    Olho no Oriente
    O arrastado trâmite comercial transatlântico coincide com o momento intrincado vivido pela UE com a China. Até pelas implicações da política de sanções comerciais à Rússia, a Europa vive, contraditoriamente, sob a pressão de ajustar as relações de trocas com a China, embora vista como aliada do Kremlin.

    Ao mesmo tempo em que toma iniciativas para “desmamar” da dependência estrutural estabelecida com o gás natural fornecida pela Rússia, a economia europeia investe na expansão dos laços com a superpotência emergente asiática. Inclusive como decorrência do interesse comum nos mercados internacionais de minérios considerados estratégicos para setores críticos da indústria relacionada à transição para a economia pós-carbono, como a dos carros elétricos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2023/05/27/interna_mundo,384682/conexao-diplomatica.shtml)

  23. Miguel José Teixeira

    Tubo de ensaio, Fatos científicos da semana, CB, 27/05/23:

    Segunda-feira, 22
    Missão leva sauditas à ISS
    Uma cápsula da SpaceX acoplou na Estação Espacial Internacional (ISS) com quatro passageiros a bordo, incluindo dois astronautas da Arábia Saudita, que viajavam em uma missão privada organizada pela empresa americana Axiom Space. Rayyanah Barnawi, cientista que se transformou na primeira mulher saudita no espaço, e Ali Al Qarni, piloto de combate, são os dois primeiros cidadãos desse país do Golfo Pérsico a chegar até a ISS. “Foi uma boa viagem”, disse a comandante da missão Peggy Whitson, ex-astronauta da Nasa que esteve três vezes na ISS. “É a acoplagem mais suave que experimentei”, disse durante a transmissão ao vivo da operação. O quarto membro da tripulação é o empresário americano John Shoffner. O foguete da SpaceX decolou na véspera da base da empresa no estado da Flórida. A viagem até a ISS levou 16 horas.

    Terça-feira, 23
    Pais temem influência dos filtros de imagens
    Uma nova pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra a preocupação dos pais com os possíveis danos psicológicos que aplicativos e filtros de edição de imagens, junto às tendências relacionadas à aparência, possam causar a seus filhos. De acordo com o estudo realizado on-line pela The Harris Poll em nome do The On Our Sleeves Movement For Children’s Mental Health, 69% dos pais de menores de 18 anos temem uma influência negativa. Além disso, 65% concordam que as tendências da mídia social relacionadas à aparência — como dieta ou exercícios — têm um impacto ruim na imagem corporal de seus filhos. Especialistas incentivam os pais e cuidadores a verificar regularmente o conteúdo explorado pelas crianças e adolescentes e conversar com eles sobre a importância da positividade do corpo. “Os sentimentos de uma criança sobre seu corpo podem afetar sua saúde mental”, disse a psicóloga Erin McTiernan, colaboradora do On Our Sleeves.

    Quarta-feira, 24
    Consumir uvas modula o microbioma humano
    Os resultados de um estudo publicado na revista Nature Scientific Reports constataram o potencial das uvas para modular o microbioma humano e, assim, influenciar positivamente a saúde. Ao longo de oito semanas, os pesquisadores analisaram a composição do microbioma, bem como os metabólitos urinários e plasmáticos de voluntários. Durante a fase de consumo de uva, os participantes do estudo comeram 2 1/4 xícaras de uvas por dia. “Ao longo dos anos, aprendemos que o consumo de uvas tem o potencial de mediar um quadro incrível de benefícios à saúde. Os dados sugerem melhorias na saúde do coração, cólon, cérebro, pele e muito mais. Agora sabemos que as uvas podem alterar os produtos químicos no microbioma”, destacou John Pezzuto, reitor da Faculdade de Farmácia e Ciências da Saúde da Western New England University. A microbiota intestinal consiste em mais de 3 milhões de genes e bilhões de microorganismos compreendidos pela ciência e pelos profissionais de saúde para impactar a saúde geral e o bem-estar dos seres humanos.

    Quinta-feira, 25
    Roma cheirava a patchouli
    A partir da descoberta de um frasco de unguento em uma urna funerária milenar, pesquisadores da Universidade de Córdoba, na Espanha, identificaram, pela primeira vez, o aroma que seria a marca do antigo Império Romano. “Roma cheirava a patchouli”, atesta uma nota divulgada pela instituição. Há 2 mil anos, a então cidade do Carmo, hoje Carmona (distante 30km de Sevilha), era um dos principais conselhos da província romana da Bética. Dessa forma, apresentava os mesmos edifícios, instituições e costumes das grandes cidades do império. Em 2019, durante uma intervenção arqueológica em um mausoléu, foi encontrado um vaso esculpido em quartzo, que ainda estava perfeitamente selado. Para identificar a essência foram utilizadas diferentes técnicas instrumentais de análise química. O resultado indicou se tratar de patchouli, óleo essencial obtido de uma planta de origem indiana, Pogostemon cablin.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2023/05/27/interna_ciencia,384680/tubo-de-ensaio-fatos-cientificos-da-semana.shtml)

  24. Miguel José Teixeira

    + 1 caso para a toga do “puxadão” do Planalto resolver!

    “Justiça afasta presidente da Previ do cargo”
    (Victor Correia, CB, 26/05/23)

    Decisão é temporária e foi tomada em resposta a ação popular que contesta qualificação de João Luiz Fukunaga para presidir entidade que administra ativos de R$ 240 bilhões
    . . .

    Essa não é a primeira vez, no atual governo, que um dirigente de um órgão importante é afastado por supostamente não preencher requisitos para o cargo. Na última segunda feira, a juíza federal substituta Diana Wanderlei, da Justiça Federal do DF, anulou a posse do ex-governador do Acre, Jorge Viana (PT) na presidência da Agência de Promoção de Exportações (Apex), alegando que ele não havia comprovado fluência em inglês. A decisão foi revogada três dias depois pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

    (+em: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/05/27/interna_economia,384698/justica-afasta-presidente-da-previ-do-cargo.shtml)

    Constata-se que a corja vermelha está infestada de incomPeTentes!

  25. Miguel José Teixeira

    . . .e Pindorama, continua formando massa de manobra aos borbotões!

    “Só 15% de quem tem mais de 16 anos estuda.”
    (CB, 27/05/23)

    . . .”Sem dúvida, as pesquisas vêm demonstrando que a principal razão da não permanência é o desinteresse do aluno por uma escola que não consegue associar o que é estudado com as práticas e necessidades do mundo do trabalho, e da própria sociedade.”. . .

    Uma pesquisa realizada pelo Serviço Social da Indústria e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi/Senai), divulgada ontem, constatou que 15% dos brasileiros acima dos 16 anos estão matriculados em alguma instituição de ensino. Mais: entre os jovens que, atualmente, não estudam, apenas 38% alcançaram a escolaridade que desejavam, e 57% não tiveram condições de continuar o aprendizado por diferentes motivos — a necessidade de trabalhar para ajudar a família é a principal motivação para 47% dos entrevistados.

    Outros 18% apontaram gravidez ou nascimento de uma criança como fator decisivo para abandonar a sala de aula. Além disso, a distância e a falta de interesse nas aulas são fatores apontados pelos entrevistados. O levantamento do Sesi e do Senai, em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, foi feito com 2 mil pessoas acima de 16 anos, em todas as unidades federativas. Os entrevistados foram ouvidos entre 8 e 12 de dezembro de 2022.
    “Os dados são fortes. Só 15% da população estudam atualmente. É claro que, na idade escolar, o número sobe para 53%”, lamenta o diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi.

    A pesquisa apontou, ainda, que 30% dos brasileiros consideram a educação pública como ótima e boa. Mas, para 23%, o ensino é visto como ruim ou péssimo. “Não podemos ter um projeto de país, para o desenvolvimento social e econômico, sem considerar a educação. Conhecer os motivos e o perfil dos jovens e adultos que interromperam os estudos e, consequentemente sua evolução profissional, é indispensável para criar oportunidades e reduzir desigualdades”, alerta Lucchesi.

    Desigualdade
    Segundo o professor Bernardo Kipnis, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), a evasão escolar é consequência da desigualdade social. “Podemos entender os fatores que levam à evasão como aqueles gerados por questões externas à escola, outras de responsabilidade da escola e outras relacionadas aos alunos e alunas. Sem dúvida, a desigualdade social existente influencia, principalmente, aquelas crianças e jovens de famílias de baixa renda, com necessidade de entrada prematura no mercado de trabalho para sustento familiar. Esse corte da desigualdade também pode ser observado em termos de raça e etnia. Portanto, esses são os perfis mais afetados: negros, pardos e indígenas”, adverte.

    Mas, para Kipnis, a falta de atratividade do ensino e o distanciamento entre a teoria e o cotidiano dos alunos influenciam na evasão. “Existem fatores diretamente ligados à escola, principalmente em relação ao currículo oferecido. Sem dúvida, as pesquisas vêm demonstrando que a principal razão da não permanência é o desinteresse do aluno por uma escola que não consegue associar o que é estudado com as práticas e necessidades do mundo do trabalho, e da própria sociedade. Sem dúvida, a escola naquilo que ela pode atuar, precisa mudar, buscando estratégias pedagógicas mais inovadoras. E um currículo que faça sentido para o jovem, de forma a prender o interesse”, ressalta.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/05/27/interna_brasil,384705/so-15-de-quem-tem-mais-de-16-anos-estuda.shtml)

  26. Miguel José Teixeira

    Criador refém da cria! Já vimos filmes com essa mensagem, desde os tempos do “preto & branco”!

    . . .”Presidente da Câmara dá as cartas em pautas de interesse do governo, que não consegue formar base no Congresso.”. . .

    “Gestão Lula na mão de Lira”
    (CB, 27/05/23)

    Mesmo com a aprovação do novo arcabouço fiscal — uma das pautas prioritárias do governo —, muito comemorada pelo Planalto, as alterações feitas na medida provisória de reestruturação da Esplanada, que esvaziam os ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, e o aval à urgência para votar o marco temporal mostram que é o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quem dá as cartas nas decisões importantes da política.

    A expressiva aprovação do arcabouço fiscal — por 372 votos a favor, com 108 contra —, mais que uma demonstração de força do governo, como tenta fazer crer o Planalto, sinaliza o poder de Lira no Congresso. O parlamentar adotou o projeto, indicando um relator aliado, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), que implementou mudanças que desagradaram o campo mais à esquerda da base governista.

    O cenário demonstra que o governo ainda precisa construir um maior número de aliados, pois está longe de obter consenso nos partidos que, teoricamente, compõem sua base no Parlamento, alguns, inclusive, com representantes na Esplanada dos Ministérios. Sem poder contar totalmente com a pequena e desunida bancada da esquerda na Câmara e longe da forte aderência dos outros aliados, como PSD, MDB e União Brasil, o Executivo tem pela frente o desafio de jogar cada vez mais no time do Centrão, um meio de campo onde Lira tem a posse de bola.

    Reservadamente, um deputado federal do PP ressaltou que o governo Lula “perde tempo” nesses seis meses ao não ter fechado, já no apoio às reeleições de Lira e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), compromissos do PP e do Republicanos.

    “Naquele momento (eleições do Congresso), já deveria ter feito composição com o PP e com o Republicanos. O PL acabou ‘bolsonarizando demais’, mas, historicamente, é um partido que compõe bem essa base. E mesmo com os bolsonaristas, deram 30 votos ao marco fiscal”, destacou. “Sempre foi assim, não adianta querer mudar a roda. Vai ter de ceder, mais cedo ou mais tarde. Aí, o Planalto comemora a falsa vitória. O arcabouço não foi vitória do governo, foi vitória do Lira e do relator (Cláudio Cajado)”, enfatizou o parlamentar. No primeiro mandato de Lula, o seu vice, José de Alencar, era integrante do PL.

    Em entrevista ao Correio, nesta semana, Cajado disse que, enquanto o governo mantiver a política de negociar projeto por projeto, e não obtiver uma base mais sólida, seguirá exposto a surpresas, como aconteceu com o caso do marco do saneamento, da MP da Mata Atlântica e na própria MP da reestruturação da Esplanada.

    Segundo analistas e integrantes do Congresso, de diferentes posições ideológicas, Lula deve agora focar na pauta econômica, como redução do custo de vida e geração de empregos. Só depois de “deixar a maioria da população feliz” pode pleitear pautas vistas como “identitárias”.

    O professor de ciência política Valdir Pucci entende que o peso do Congresso se tornou uma tendência desde a gestão Jair Bolsonaro. “Na política, o êxito se mede pela popularidade, e isso envolve muito a questão econômica. Então, Lula precisa gerar o crescimento econômico. Aí, sim, com popularidade alta e, consequentemente, com mais poder, pode voltar a essas pautas”, comentou. “Lira é o grande articulador. Por isso, vejo que Lula deve enxergar essa nova forma de fazer política. O Congresso agora tem de ser visto como detentor de parte do poder político, e não subserviente ao Executivo”, acrescentou.

    O destaque que Lira ganhou na segunda metade do governo Bolsonaro, por meio, principalmente, das emendas do orçamento secreto, fez dele uma das figuras mais poderosas da República.

    Hoje, mesmo sem o orçamento secreto, o presidente da Câmara detém forte influência sobre o Centrão. E, além de ter conseguido manter uma parte das emendas, é visto como um “cumpridor de acordos”.

    As últimas votações indicam que Lira segue pressionando o governo e cobrando caro pelo apoio aos projetos do Planalto. Enquanto isso, a articulação política, ao cargo do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a coordenação do governo, sob controle do ministro da Casa Civil, Rui Costa, seguem patinando e provocando críticas tanto no Congresso quanto dentro do próprio Executivo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/05/27/interna_politica,384716/gestao-lula-na-mao-de-lira.shtml)

    1. Miguel José Teixeira

      “Expectativa & realidade
      (Denie Rothenburg, Brasília-DF, C, 27/05/23

      A aprovação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados deixou o governo tão animado que já tem ministro projetando que, a partir do segundo semestre, tudo será diferente. A recuperação econômica vai melhorar os índices de popularidade de Lula e jogar a base do presidente da Câmara, Arthur Lira, no colo do Planalto. Aliás, todo o planejamento para melhoria nos índices de popularidade presidencial tem entre seus objetivos, essa transferência de apoio parlamentar de Lira para Lula.

      Só tem um probleminha: essa transferência de base, num Congresso de perfil conservador, dificilmente ocorrerá. E, se Lira perceber que os petistas querem reduzir o poder do comandante da Câmara, o presidente Lula terá mais dificuldades em fazer valer a agenda de seu governo, a começar pela própria estrutura, já modificada pelo relator, Isnaldo Bulhões (MDB-AL). Nesse sentido, a vida do governo, que já não será fácil, corre o risco de ficar pior.

      (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/05/27/interna_politica,384710/brasilia-df.shtml

  27. Miguel José Teixeira

    Sutil recado à um “megalonanoestadista”!

    . . .”Presidente, deixe de lado a vaidade de ser aquele que pôs fim à guerra – quimera que não se realizará. Mostre empatia para com os infelizes ucranianos e reponha o Brasil nos trilhos da civilização.”. . .

    “Ecos do G7”
    (José Horta Manzano, Escritor e blogueiro, CB, 27/05/23)

    “Nós, os líderes do Grupo dos Sete (G7), […] estamos tomando medidas para apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário em face daguerra ilegal de agressão da Rússia.” Essas são as primeiras palavras do comunicado final da cúpula do G7, havida recentemente em Hiroshima. O longo texto, firmado pelos dirigentes das democracias que integram o grupo, se estende por 19 mil palavras distribuídas em 66 tópicos. A abrangência do documento é vasta: valores comuns, não proliferação de armas nucleares, tensões na região indo-pacífica, economia global e dezenas de outros pontos. Assim mesmo, a menção à “guerra de agressão da Rússia” em primeiríssimo lugar mostra a importância que ela assumiu aos olhos das democracias mais maduras.

    O Brasil, em nome de sabe-se lá que doutrina, está em dissonância com a unanimidade exibida pelas três dezenas de países que compõem o dito Ocidente. Em março passado, comentando decisões estabanadas do governo brasileiro, uma agência de notícias comentou: “Nas últimas semanas, o Brasil de Lula enviou uma delegação à Venezuela, recusou-se a assinar uma resolução da ONU condenando as violações dos direitos humanos na Nicarágua, permitiu que navios de guerra iranianos atracassem no Rio de Janeiro e recusou-se a enviar armas para a Ucrânia, em guerra com a Rússia”.

    Como se vê, depois do calamitoso quadriênio Bolsonaro, o Brasil é escrutado com atenção. Quanto à guerra na Ucrânia, Lula permanece mergulhado num negativismo obstinado, incapaz de enxergar a realidade cristalina: a Ucrânia, país independente, livre e soberano, foi brutalmente invadida por tropas russas, em guerra de conquista territorial. Parece que Luiz Inácio (e assessores) são os últimos que resistem a admitir isso. Nosso presidente insiste em enroscar-se com declarações tiradas do bolso do colete. Já disse que “a decisão pelo conflito foi tomada por dois países”, um descalabro. Referindo-se à Crimeia, já declarou que “a Ucrânia, também, não pode querer tudo”, outra barbaridade. “Não cabe a mim decidir de quem é a Crimeia ou o Donbas”, declarou um Lula esquecido de que o Brasil foi um dos primeiros, 30 anos atrás, a reconhecer a Ucrânia, dentro de suas fronteiras oficiais.

    Luiz Inácio persiste em apregoar sua crença num mundo multipolar, sem potência dominante. Sua guerra particular contra o dólar americano mostra isso. Quer Lula goste ou não, sua sonhada utopia está cada dia mais longe. A impressionante evolução da China, impensável 20 anos atrás, embaralhou as cartas do jogo mundial. Os EUA não estão em declínio, apesar do que Lula da Silva possa almejar. A Rússia, essa sim, tem decaído. Portanto, não é preciso consultar uma bola de cristal para saber como será o equilíbrio de forças nas próximas décadas: teremos a volta da guerra fria — que já aponta na esquina. De um lado, a China e seus aliados; de outro, os Estados Unidos e o Ocidente.

    O país de Putin, empobrecido, desprestigiado e privado de projeção internacional, será fatalmente atraído para a órbita da China, país do qual está se tornando vassalo. Sem o amparo chinês, a Rússia teria enorme dificuldade para sobreviver. Essa nova e previsível divisão do equilíbrio mundial entre dois polos (EUA e China) está por trás da intensa movimentação da diplomacia comercial mundial destes últimos anos. Países de peso territorial, populacional e econômico estão sendo cortejados. Está aí a razão do convite de participação estendido a Brasil, Vietnã, Indonésia, União Africana, Coreia do Sul e outros.

    Lula já deu um grande passo ao declarar, em discurso oficial no G7, que o Brasil condena a violação do território da Ucrânia. Por fim, um posicionamento menos inquietante. O bom senso informa que nosso país, por sua história, língua e cultura, faz parte do mundo ocidental. Por mais que respeitemos a civilização chinesa e a russa, não descendemos de lá. A árvore genealógica de nosso povo nos prende ao mundo atlântico, na encruzilhada África, Europa e América.

    Lula e o Itamaraty precisam reconhecer que um país invadido por tropas estrangeiras tem o direito (e o dever) de se defender. Ajudá-lo a repelir o invasor não é “tomar um lado”; é respeito ao direito internacional. Presidente, deixe de lado a vaidade de ser aquele que pôs fim à guerra — quimera que não se realizará. Mostre empatia para com os infelizes ucranianos e reponha o Brasil nos trilhos da civilização. O futuro vai lhe agradecer.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/05/27/interna_opiniao,384685/ecos-do-g7.shtml)

  28. Miguel José Teixeira

    Sobre a charge:

    Lula tocava lira enquanto o presidente da Câmara tratorava o governo!

    O adágio é mais antigo do que andar para a frente: “quem pariu Mateus que o embale”!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não é permitido essa ação.