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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CIV
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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23 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CIV”
Se não o brecarem, PuTin realizará seu sonho: acabar com o mundo!
“Agência Internacional de Energia Atômica adverte que situação na usina de Zaporizhzhia é grave e pede acesso ao local, após bombardeios. Kiev diz que ataques danificaram sensores de radiação. ONU clama pelo fim dos combates.”
“Ucrânia sob risco de desastre nuclear”
(por Rodrigo Craveiro, Caderno Mundo, CB, 12/08/22)
Bombardeios na área da usina nuclear de Zaporizhzhia, próximo à cidade de Energodar (centro-sul da Ucrânia), deixaram o planeta em alerta ante o risco de uma repetição do desastre de Chernobyl. A Rússia, que ocupa a região, e a Ucrânia se acusam mutuamente por pelo menos cinco ataques com foguetes perto de um local de armazenamento de material radioativo da central atômica, a maior da Europa. “Os invasores voltaram a alvejar o território da usina, atingindo não muito longe da principal unidade de energia. Eles danificam a estação de bombeamento de esgoto doméstico, o que causou grande fumaça”, denunciou a Energoatom, a agência nuclear da Ucrânia. Segundo a instituição, “vários sensores de radiação foram danificados ontem”.
Em discurso durante reunião emergencial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), Rafael Mariano Grossi — diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) — declarou que a situação em Zaporizhzhia “piora rapidamente” e pode ser classificada como “alarmante”. “Houve bombardeios perto da estação de oxigênio e de nitrogênio dentro da instalação. Os bombeiros apagaram rapidamente o incêndio, mas é preciso aliviar os danos”, disse, por meio de videoconferência, de Istambul.
Ele advertiu sobre o perigo de um vazamento de radiação em potencial e destacou que isso seria “inaceitável”. “Qualquer ação militar que coloque em risco a segurança nuclear deve parar imediatamente. Essas ações militares perto de uma grande instalação nuclear podem levar a consequências muito graves”, avisou Grossi. “Este é um grave momento, e a AIEA deve receber permissão para realizar sua missão em Zaporizhzhia o mais rápida possível”, acrescentou.
“Séria preocupação”
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou “séria preocupação”. “Apelo que todas as atividades militares nas imediações da usina cessem imediatamente”, declarou, ao pedir “o bom senso e a razão”. “Lamentavelmente, em vez da desescalada, ao longo dos últimos dias temos visto relatos de mais incidentes profundamente preocupantes que poderiam, se continuarem, levar a um desastre”, afirmou Guterres. Ele defendeu um acordo urgente, em nível técnico, sobre um perímetro seguro de desmilitarização da área.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA destacou que “travar combates perto de uma usina é perigoso e irresponsável”. “Apoiamos os apelos ucranianos por uma zona desmilitarizada (em Zaporizhzhia)”, declarou. “O mundo deve reagir imediatamente para expulsar os ocupantes da usina”, disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
A menos de 100km da central nuclear, Oleg Buryak — chefe da Administração Estatal do Distrito de Zaporizhzhia — não sente medo. “Existe uma guerra em curso, e a ameaça nuclear faz parte dela”, disse ao Correio. Ele reconhece, no entanto, que o problema diz respeito não apenas à Ucrânia, mas ao planeta. Em caso de vazamento de radiação, Buryak explica que os moradores precisam seguir as instruções de um “imenso documento”, o qual especifica vários estágios da retirada da população. “Cerca de 1,1 milhão de pessoas vivem aqui. Não irei a lugar nenhum até que todo mundo saia.”
Também em Zaporizhzhia, o advogado Hryhorii Nemchenko afirmou que informações não confirmadas indicam que as tropas de ocupação russas minaram o território da usina nuclear.
Diretor de Política do Centro para Controle de Armas e Não-Proliferação (em Washington), John Erath explicou ao Correio que não existirá risco alto de catástrofe nuclear porque o material usado na construção da usina seria forte para resistir a danos. “A história militar russa celebra os líderes que atearam fogo a cidades, como Moscou (em 1812), para impedir os inimigos de controlá-las. Se isso ocorrer, as consequências para o meio ambiente serão extremas.”
Segundo Erath, a informação de que os sensores de radiação deixaram de funcionar é motivo de preocupação. “Nesse caso, não seria possível detectar vazamentos. A questão é que os combates ocorrem perto de um usina atômica. Além de ilegal, a agressão russa acena com consequências generalizadas. As ameaças de Putin de usar armas nucleares estabelecem um presidente perigoso, caso sejam percebidas como bem-sucedidas.”
O especialista afirmou que nem a Rússia nem a Ucrânia demonstraram interesse em uma zona desmilitarizada. “A presença dos Estados Unidos e de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) seria vista como uma provocação por Moscou e ter resultado contraproducente”, disse Erath.
Eu acho…
“Ainda não está exatamente claro o que acontece ao redor da instalação de Zaporizhzhia. Ainda que haja alguma propaganda envolvida, deve ficar claro que é extremamente perigoso travar uma guerra perto de uma usina nuclear. O primeiro risco é que a ocupação russa cortou o fornecimento de peças e equipamentos e impediu os monitores de segurança internacionais de visitarem o local. Isso aumenta a possibilidade de malfuncionamento ou de outros incidentes. O segundo é que quaisquer combates perto da usina poderiam causar danos que resultariam na liberação de radioatividade.”
(John Erath, diretor de Política Sênior do Centro para Controle de Armas e Não Proliferação, em Washington)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/mundo/capa_mundo/)
Meu reino por um cassino!
Associações querem tornar sem efeito novo piso salarial da enfermagem
(Mercado S/A., CB, 12/08/22)
A Associação Nacional dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) entrou como amicus curiae (amigo da corte) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que a Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) ingressou no Supremo Tribunal Federal. O objetivo é tornar sem efeito a lei sancionada pelo presidente Bolsonaro que instituiu o piso salarial da enfermagem. Detalhe: a lei não determinou qual seria a fonte de custeio para o aumento.
Atualmente, 87% dos pacientes renais são atendidos por clínicas conveniadas ao SUS. A defasagem entre o preço pago pelo governo para cada sessão de hemodiálise estava em R$ 70 antes da definição do piso. Com a sanção da lei, a próxima folha de pagamento das clínicas será, em média, 25% maior.
Segundo a ABCDT, 40 clínicas fecharam as portas em decorrência da crise de subfinanciamento do tratamento de diálise. Agora, a situação piorou: 50% das clínicas indicaram que não receberão novos pacientes até que o STF decida sobre a ADI.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2022/08/12/interna_economia,371991/mercado-s-a.shtml)
Na Copa do Brasil, a Alemanha meteu a “Brazuca” 7 vezes na “selecinha” do gaúcho.
“A bola do torneio’
Patrocinadora da Fifa, a Adidas lançou a bola da Copa do Mundo. A pelota foi batizada de Al Rihla.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/08/12/interna_cidades,372008/fique-por-dentro.shtml)
Torçamos pois, para que a “Al Rihla” (‘al rihlatan), que em português significa “a viagem” ou “a jornada”, definitivamente apague o vexame de 2014.
Braziu, rumu au équiça!
. . .”De acordo com pesquisa mensal, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em um trabalho que vem sendo realizado desde 1955, o salário mínimo atual, capaz de atender, razoavelmente, uma família de quatro pessoas por 30 dias deveria, em valores atualizados, ser de R$ 6.527,67, ou seja 5,39 vezes o piso nacional que hoje é de R$ 1.212.”. . .
“Não teme a própria sorte”
(Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, CB, 12/08/22)
Fôssemos reduzir e comparar a união ou relação estabelecida entre a sociedade brasileira e o Estado ao matrimônio, por certo, esse casamento estaria nas barras dos tribunais de família, envolto num processo ruidoso de divórcio litigioso. Nenhum juiz de paz neste mundo, ou conciliador, por mais capaz que seja apto a mediar e estabelecer pontes seguras entre a população e o Estado, conseguirá promover uma convivência harmônica, enquanto perdurar a apropriação desmedida das elites políticas sobre as instituições e os poderes.
Caminhar pelas principais ruas das metrópoles deste país, observando com atenção todo o entorno, é possível ter uma pequena mostra desse fosso imenso e, cada vez mais, alargado, entre a nação e o Estado. A questão é saber quanto tempo durará essa “paz de cemitério” entre o casal, até que haja uma ruptura brusca e violenta. Tomando a população pelo gênero feminino e o Estado, pelo masculino, dentro de um país, reconhecidamente, campeão mundial em feminicídios, fica subentendido que, nessa relação abusiva, não está totalmente descartada a possibilidade de cometimento de mais um crime dessa natureza.
Na verdade, as mortes diárias nas ruas do país, tomado pela violência, somadas às mortes nas filas intermináveis dos hospitais e toda a sorte de destino trágico experimentado pela população, dão indícios suficientes de que está havendo crime contra a vida.
O problema poderia ser resolvido, em parte, fossem eliminadas as desigualdades econômicas e a indiferença do Estado em relação à questão. Os números, por sua aproximação com a realidade material e concreta, são capazes de demonstrar melhor as disparidades. De acordo com pesquisa mensal, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em um trabalho que vem sendo realizado desde 1955, o salário mínimo atual, capaz de atender, razoavelmente, uma família de quatro pessoas por 30 dias deveria, em valores atualizados, ser de R$ 6.527,67, ou seja 5,39 vezes o piso nacional que hoje é de R$ 1.212.
O que se tem aqui são as realidades discrepantes e indiscutíveis dos números. Vis a vis, por outro lado, e dentro do mesmo contexto de tempo e lugar, a aprovação, nesta quarta-feira (10) de um aumento de 18% nos salários, autoconcedido pelos ministros da mais Alta Corte do país e a todos servidores do Judiciário, demonstra, senão a indiferença pela realidade vivida pelos brasileiros neste momento, pelo menos descaso com as contas públicas sobrecarregadas com os custos crescentes da máquina do Estado.
Curioso e até trágico, nesse processo, é verificar que o aumento custará cerca de R$ 4,6 bilhões aos cofres públicos até 2024. Elevará o salário dos ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de R$ 39 mil para R$ 46,3 mil, o que significa cerca de R$ 7 mil a mais, ou, exatamente, o que sugere hoje o Dieese para o compor salário mínimo real dos trabalhadores.
São dois mundos e duas realidades distintas convivendo sob o mesmo teto nesse lar desfeito que é o Brasil. Nessa questão, que se arrasta por décadas, não fosse a parte menos abonada, aquela que, obrigatoriamente, custeará os incrementos salariais que virão em cascatas torrenciais, tudo estaria resolvido. Fica aqui a pergunta secular: quosque tandem, Catilina, abutere patientia nostra?
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/08/12/interna_opiniao,371973/visto-lido-e-ouvido.shtml)
E o piNçador Matutildo, piNçou:
1) . . .”um trabalho que vem sendo realizado desde 1955″. . .
Portanto, o Dieese bate, inutilmente, na mesma tecla há quase 7 décadas: “água mole em pedra dura. . .”
2) . . .”Elevará o salário dos ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de R$ 39 mil para R$ 46,3 mil, o que significa cerca de R$ 7 mil a mais, ou, exatamente, o que sugere hoje o Dieese para o compor salário mínimo real dos trabalhadores. “. . .
Portanto, de volta àquela máxima do Querido Saul Alcides Sgrott: “é mais fácil alimentar porcos gordos do que porcos magros”. . .
O Saudoso Jornalista Carlos Freitas, sempre dizia: “quem nos protegerá da Polícia”? E o Matutildo diante do texto abaixo e parafraseando o Freitas, manda ver: “Quem fiscaliza o TCU”?
“Ministro do TCU fica nove dias nas Maldivas em evento que durou apenas três”
(O Antagonista, 11/08/22)
O tribunal gastou R$ 79.723,85 com passagens e diárias para que Walton Alencar Rodrigues participasse da 21ª Assembleia do Grupo de Trabalho em Auditoria Ambiental
O ministro do TCU Walton Alencar Rodrigues (à esquerda na foto) ficou nove dias em um evento que durou apenas três, nas Maldivas. Conforme informou o Metrópoles, o tribunal gastou R$ 79.723,85 com passagens e diárias para que o ministro participasse da 21ª Assembleia do Grupo de Trabalho em Auditoria Ambiental, da Organização Internacional de Instituições Superiores de Fiscalização (WGEA, na sigla em inglês), que ocorreu entre 4 e 6 de julho deste ano.
Segundo a reportagem, o ministro viajou para Ukulhas, nas Maldivas, em 30 de junho, uma quinta-feira, e voltou para o Brasil no dia 8 de julho, um domingo. Oficialmente, a assembleia começou apenas na segunda-feira — 4 de julho — e terminou na quarta — 6 de julho. Walton Alencar recebeu R$ 29.069,34 em diárias de hotel, enquanto as passagens aéreas custaram R$ 50.654,51 ao tribunal.
Além do ministro, o TCU enviou outros dois servidores para as Maldivas: os auditores fiscais Dashiell Velasque da Costa e Hugo Chudyson Araújo Freire. Eles permaneceram dois dias a mais na ilha em relação ao ministro, de 30 de junho a 10 de julho, e cada um recebeu R$ 19 mil em diárias.
Ao Metrópoles, Dashiell afirmou que o evento ocorreu no período de 3 a 7 de julho e que as datas de 4 a 6, que constavam no site do Assembleia, eram apenas para os países que acompanharam o evento on-line. “Como o Brasil faz parte do conselho diretivo do WGEA, a entidade solicitou que participássemos presencialmente”, disse o auditor.
Como informamos, no primeiro semestre de 2022, ministros do Tribunal de Contas da União receberam ao menos R$ 767 mil em diárias para os mais variados destinos, que vão desde Goiânia — a 200 km do tribunal — até Nova Délhi, na Índia.
(Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/ministro-do-tcu-fica-nove-dias-nas-maldivas-em-evento-que-durou-apenas-tres/?utm_campaign=QUI_TARDE&utm_content=link-820511&utm_medium=email&utm_source=oa-email)
+1 do TCUtur
“Ministro que condenou Dallagnol gastou R$ 385.000 com passagens e diárias em 2022”
(O Antagonista, 10/08/22)
Bruno Dantas viajou para Paraguai, Uruguai, Argentina, México, Peru, Equador, Polônia, Arábia Saudita, Áustria, França, Índia, Egito, Estados Unidos e Portugal
Ministro que condenou Dallagnol gastou R$ 385.000 com passagens e diárias em 2022
Relator e voto pela condenação de Deltan Dallagnol e Rodrigo Janot por alegadas irregularidades nos pagamentos de diárias e passagens durante a Lava Jato, o ministro do TCU Bruno Dantas (foto) gastou R$ 385.000 com diárias e passagens apenas em 2022.
Os dados são do próprio TCU e podem ser acessados pelo portal de transparência do site da corte, na seção “Viagens – Autoridades e servidores em assessoramento”.
No período, Dantas fez 11 viagens diferentes. Ele passou por Paraguai, Uruguai, Argentina, México, Peru, Equador, Polônia, Arábia Saudita, Áustria, França, Índia, Egito, EUA e Portugal.
Em algumas viagens, ele passou por mais de um país. E visitou alguns países em mais de uma ocasião.
“TCU se dobrou a Bruno Dantas”, diz ex-presidente do Sindifisco Nacional”TCU se dobrou a Bruno Dantas”, diz ex-presidente do Sindifisco Nacional
Considerando os últimos 12 meses, Dantas recebeu mais de meio milhão (R$ 547 mil) em passagens e diárias.
(Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/ministro-que-condenou-dallagnol-gastou-r-385-000-com-passagens-e-diarias-em-2022/)
“Alô, mercado”
(Coluna do CH, DP, 12/08/22)
O “plano de governo” Lula (PT) promete aumentar despesas da administração pública revogando o teto de gastos federais, criado no governo Temer para limitar despesas e reduzir o endividamento público.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/recandidatura-de-damares-foi-reacao-a-arruda)
Nem precisava desse expediente. Segundo experts, como vimos no texto replicado abaixo:
. . .“Esse bolo vai praticamente decretar o fim do teto de gastos e cairia como um grande presente no colo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso seja eleito. O atual governo entregaria o mandato com o carimbo de descompromisso fiscal”, afirma.”. . .
Desnorteadamente, desnorteados, ainda falam em porto seguro. . .
. . .“Esse bolo vai praticamente decretar o fim do teto de gastos e cairia como um grande presente no colo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso seja eleito. O atual governo entregaria o mandato com o carimbo de descompromisso fiscal”, afirma.”. . .
“Auxílio de R$ 600 sem financiamento”
(Caderno Política, CB, 11/08/22)
A proposta econômica do Plano de Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) sinaliza novas bombas fiscais que não estão apontadas no Orçamento. E que podem custar mais do que a previsão das despesas discricionárias para 2023. Uma das promessas que chamam a atenção é a continuidade do Auxílio Brasil de R$ 600 no próximo ano, mas sem indicar de onde virão os recursos.
“Um dos compromissos prioritários do governo reeleito será a manutenção do valor de R$ 600 para o Auxílio Brasil a partir de janeiro de 2023”, informa o Plano de Governo, entregue ao Tribunal Superior Eleitoral na noite da última terça-feira.
Conforme cálculos da equipe econômica, a manutenção do auxílio de R$ 600 em 2023 vai aumentar as despesas da União em cerca de R$ 60 bilhões por ano. Essa despesa não deve constar na previsão para esse gasto na proposta do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do ano que vem, que está sendo elaborada pela Junta Orçamentária e deverá ser enviada ao Congresso no fim do mês, segundo técnicos do governo.
Outra ideia cogitada no Plano de Governo de Bolsonaro sem espaço no Orçamento do ano que vem — e que foi promessa de campanha em 2018 — é a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários mínimos — R$ 6.060, considerado o valor atual do piso, que é de R$ 1.212. Pelas contas de Gabriel Leal de Barros, sócio e economista-chefe da Ryo Asset, feitas a pedido do Correio, essa isenção do IR custaria R$ 55 bilhões/ano aos cofres públicos.
Assim, a isenção e o Auxílio permanente de R$ 600 têm um impacto fiscal de R$ 115 bilhões — valor que supera os R$ 108 bilhões previstos para as despesas discricionárias na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sancionada ontem por Bolsonaro.
“Bolsonaro vem falando sobre a manutenção desse novo valor do Auxílio e vem fazendo a campanha política nesse sentido. Mas não tem espaço fiscal no Orçamento”, adverte Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating. Ele lembra que, por conta da falta de espaço, o ministro da Economia, Paulo Guedes, lançou a ideia do teto de gastos flexível para incluir as novas benesses.
“É um péssimo sinal ao mercado, porque a regra do teto está sendo mudada sempre que vira um obstáculo para aumento de despesas”, lamenta Agostini. Barros, da Ryo Asset, também demonstra preocupação com as constantes mudanças no teto. “O governo banalizou a regra constitucional e criou um problema para frente, porque não há mais credibilidade no arcabouço fiscal”, alerta.
Desafio
A especialista em contas públicas Juliana Damasceno, da Tendências Consultoria, aponta a série de bombas fiscais armadas para explodirem em 2023. E lembra o desafio de encaixar essas promessas no Orçamento, uma vez que o gasto de custeio já está bastante sacrificado.
“Esse bolo vai praticamente decretar o fim do teto de gastos e cairia como um grande presente no colo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso seja eleito. O atual governo entregaria o mandato com o carimbo de descompromisso fiscal”, afirma.
Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas, lembra que o aumento extraordinário da arrecadação neste ano não deverá se repetir em 2023, o que tem preocupado os agentes econômicos diante da expectativa de piora do quadro fiscal. “Há muitas incertezas e as promessas são de rasa profundidade. Não há informação de onde o dinheiro vai sair”, destaca.
Para o cientista político Cristiano Noronha, da Arko Advice, além do auxílio maior e da mudança na tabela do Imposto de Renda, outras promessas — como o reajuste para funcionalismo público e a manutenção da redução de alíquota de impostos federais sobre combustíveis — devem aumentar os gastos e exigir novas receitas. “Uma das coisas que eles vão defender é a tributação de lucros e dividendos. Inclusive, o ministro Paulo Guedes sempre fala que projeto está no Congresso, aprovado pela Câmara e dependente do aval do Senado. Existe um outro que trata da regulamentação de jogos de azar, que seria uma das possibilidades de financiar o novo piso nacional de enfermeiros. Essas fontes de financiamento vão depender do resultado da eleição”, aponta. (IS e RH)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/08/11/interna_politica,371961/auxilio-de-r-600-sem-financiamento.shtml)
E o piNçador Matutildo, piNçou:
“Existe um outro (projeto de lei) que trata da regulamentação de jogos de azar, que seria uma das possibilidades de financiar o novo piso nacional de enfermeiros.”
Huuummm. . .liberar os cassinos para financiar o piso salarial dos enfermeiros!
Para colaborar com essa idéia de gerico, que tal colocar de imediato, os famosos “caça níqueis” nas farmácias, nos pronto socorros, nos ambulatórios, etc?
Óbvio uLULAnte!
. . .”O Executivo também vetou um trecho que protegia universidades federais de mais cortes orçamentários.”. . .
“Planalto mantém Orçamento secreto”
(Caderno Poítica, CB, 11/08/22)
Ao sancionar a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023, o presidente Jair Bolsonaro manteve um dos pontos de maior questionamento por parte da oposição e especialistas nos últimos dois anos: as emendas do relator-geral do orçamento (RP-9).
O modelo de empenho de emenda parlamentar é conhecido também como Orçamento Secreto. O nome foi dado porque as RP-9 são empenhadas sem transparência nem critérios objetivos, de modo a favorecer aliados do governo e do Centrão.
O Executivo também vetou um trecho que protegia universidades federais de mais cortes orçamentários. Segundo a proposta aprovada pelo Congresso, os recursos destinados a cada instituição de ensino superior não poderiam ser menores que os repassados em 2022 e deveriam ser corrigidos pela inflação.
Igualmente foi vetado artigo estabelecendo que, na hipótese de transferência de recursos do ente federado para execução de obras de responsabilidade da União, o montante equivalente deveria ser utilizado para abatimento da dívida com o Tesouro Nacional.
O governo alegou que a União já tem adotado, desde 2014, medidas que ofereceram alívio fiscal aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios. “Assim, a situação fiscal dos entes subnacionais têm se mostrado satisfatória nos últimos exercícios. Ademais, existem mecanismos mais abrangentes que o ora proposto que permitem a compensação de créditos entre entes subnacionais.”
Outros itens do texto aprovado pelo Congresso permaneceram inalterados, como o salário mínimo. A previsão para a remuneração permanece em R$ 1.294, com correção inferior ao acumulado do IPCA. Também foram mantidas a inflação prevista de 3,3% pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), o crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e taxa básica de juros encerrando o ano em 10%.
No entanto, o presidente vetou um inciso que corrigia a meta de déficit primário pelo IPCA — a inflação oficial. Na justificativa do veto, o governo afirma que a correção traria incerteza sobre a meta fiscal. Sem a correção pela inflação, a meta fiscal do Brasil segue negativa, avaliada em R$ 66 bilhões.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/08/11/interna_politica,371964/planalto-mantem-orcamento-secreto.shtml)
Desnorteadamente, desnorteados: com a Economia sem rumo ainda falam em “porto seguro”
. . .”No caso dos deputados, as apostas são as de que, depois das eleições, as excelências voltarão a Brasília prontas para votar o próprio reajuste salarial, a vigorar na próxima Legislatura, conforme a legislação em vigor.”. . .
“Preocupação suprema”
(por Denise Rothenburg, Brasília-DF, CB, 11/08/22)
O reajuste salarial de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e servidores dos Judiciário vai virar uma dor de cabeça para os demais Poderes. Executivo e Legislativo não têm hoje orçamento para promover grandes reajustes salariais. No caso dos deputados, as apostas são as de que, depois das eleições, as excelências voltarão a Brasília prontas para votar o próprio reajuste salarial, a vigorar na próxima Legislatura, conforme a legislação em vigor.
Com tantas pressões por reajustes e tanto efeito cascata e, ainda, o pagamento dos auxílios, o governo, seja quem for o presidente eleito, será pressionado a ampliar os limites de recursos dos demais Poderes na hora de votar o Orçamento do ano que vem. Vale lembrar que as associações de classe do Judiciário haviam pedido um percentual maior para correção dos salários, mas o STF não aceitou por causa dos limites orçamentários. A solicitação dos magistrados indica que, para o próximo ano, a mobilização por aumento de limites orçamentários será forte.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/08/11/interna_politica,371963/brasilia-df.shtml)
Brasil 2023: seja o que Deus quiser!
. . . “Em que outro país, um procurador de Justiça, que se destacou por seu empenho e disciplina no combate ao crime organizado, acabaria sendo condenado a ressarcir ao erário de R$ 2,8 milhões, pelos gastos dispendidos com uma força-tarefa, que conseguiu repatriar R$ 15 bilhões, roubados dos cofres públicos?”. . .
“Verás que o filho teu não foge a luta”
(Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, CB, 11/08/22)
Definitivamente, o Brasil não é para iniciantes e amadores. Como bem alertou em cartaz um jornalista americano, durante os Jogos Olímpicos de 2016, realizados no Brasil: “Bem-vindos à selva”. Trata-se de um país em que a realidade fantástica está sempre à espreita, fornecendo, continuamente, material vasto para os mais inventivos ficcionistas. Até mesmo a realidade cruenta que se assiste nas ruas deste país, com a mendicância e a violência sempre em alta, é capaz de ofertar aos pescadores de almas e de homens vasto material literário ao estilo das distopias modernas, indo mais além até do que a Comédia Humana.
Em que outro país, um procurador de Justiça, que se destacou por seu empenho e disciplina no combate ao crime organizado, acabaria sendo condenado a ressarcir ao erário de R$ 2,8 milhões, pelos gastos dispendidos com uma força-tarefa, que conseguiu repatriar R$ 15 bilhões, roubados dos cofres públicos? Em que outro país, a nação, menos ousada e corajosa do que os criminosos, ficaria em silêncio diante da perseguição escancarada aos verdadeiros operadores da Justiça? Ou fazendo cara de paisagem quando homens de bem estão sendo fustigados sob o aplauso de parte da população conivente?
Em que outro ponto do mundo civilizado, veríamos os advogados de defesa indo e vindo das penitenciárias trazendo e levando recados dos chefões do crime para seus cúmplices do lado de fora? Em que outra banda da Terra, assistiríamos inertes à corrupção sistêmica e avassaladora corroer as bases de todo o Estado, levando o descrédito ao homem comum e incentivando os mais jovens ao cometimento de crimes, diante da imensa impunidade que reina entre nós? Num cenário tão inóspito, os mais espertos perceberam que a melhor estratégia para sobreviver nesse campo de batalha é fingir-se de morto. O problema é que essa estratégia não vale para aqueles que têm como função relatar os acontecimentos diários dessa guerra, contando e refazendo o número de mortos.
Diante de situações tão brutais como a que agora assistimos, com juízes e procuradores que atuaram no combate a maior operação policial do planeta, deflagrada contra poderosos criminosos do colarinho-branco, e que, por um curto período de tempo, nos trouxe a sensação de que estávamos finalmente ingressando no Primeiro Mundo, talvez teria sido melhor para esses profissionais, fingirem-se também de mortos.
O renascimento da nossa Hidra de Lerna, com suas múltiplas cabeças, todas elas prontas para atacar e dizimar os recursos da nação, tem deixado muito claro, não apenas para esses profissionais, mas todos os demais, que eles estão sozinhos, deixados nus na arena dos tigres. A população, que poderia nesse e em outros casos históricos, fazer toda a diferença, permanece na plateia, torcendo ora pelo tigre, ora pelo infeliz barnabé, indiferente ao seu destino. O polegar da mão direita desses perversos foi pendido para baixo, indicando que o show macabro deve começar.
O verdadeiro filho teu, que não foge à luta, ficou agora, cara a cara com a fera faminta, sozinho e abandonado nesta grande arena Brasil.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/08/11/interna_opiniao,371918/visto-lido-e-ouvido.shtml)
Manobrando a massa
Estranhamente meu televisor exalou um fedor de mofo durante as manifestações pela Democracia.
Havia algo que sussurrava: “volta lula pois não conseguimos viver longe dos cofres públicos”!
Certos togadõe$, certos magnífico$, certos expert$ e certas “empresa$” que já “se-locupletaram-se” com a roubalheira passada, estão ávidos pela volta do maior ladrão do erário que o mundo já viu.
Você assinaria um documento que o ex presidiário lula e sua companheira “janja boca-de-caçapa” assinaram, sabendo que ele não vê a hora de botar a mão na chave do Tesouro e ela não vê a hora de que suas supostas dívidas com a CEF e o BB sejam “esquecidas” (se já não foram pagas com a grana dos fundos eleitorais)?
Você pensa que essa gentalha está mesmo pensando na Nação?
Porém, fiquemos com uma das máximas de Winston Churchill:
“A democracia é o pior dos regimes políticos, mas não há nenhum sistema melhor que ela.”
Eu não assinei e não assinaria, por um único aspecto: não se diz contra a corrupção. E a corrupção é também um atentado à democracia, a corrupção no Brasil especialmente, usa os pobres para os ricos e poderosos no poder de plantão para se locupletarem, na democracia deles e não de todos.
Tem caroço nesse angu
“Bolsonaro dá camisa do Corinthians a Moraes e diz que vai à posse no TSE…”
(+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/carolina-brigido/2022/08/10/bolsonaro-da-camisa-do-corinthians-a-moraes-e-diz-que-vai-a-posse-no-tse.htm)
“Se-esqueceram-se” de quem é o torcedor número 1 do Corinthians?
Segundo Juca Kfouri, “o maior presidente do Corinthians foi Lula que proporcionou a construção do estádio.”
(+em: https://www.youtube.com/watch?v=kEiUr-ZQS5Y)
Esse episódio lembra meu tio Armindo Ferrari, que já preconizava: “por trás dos panos eles comem na mesma gamela”!
O mito & o minto, ou seja: “nem um nem outro”!
. . .”Mito é aquele que ainda se esforça para sentir orgulho de ser brasileiro. . .”
“Ser mito de verdade”
(por Rodrigo Craveiro, CB, 10/08/22)
Mito é o pai de família que sai de madrugada, depende de duas ou três conduções para chegar ao emprego, trabalha oito horas diárias, volta para casa depois de escurecer e repete isso todos os dias, em troca de um salário mínimo. Mito é o brasileiro que vai ao supermercado, faz inúmeras contas e se desdobra para levar ao lar o alimento dos filhos. E se derrete com um sorriso, mesmo que o coração esteja atordoado pelas dívidas acumuladas e pela desesperança. Mito é aquele que chora baixinho no banheiro, porque sente que a vida está difícil demais e não vê nenhuma perspectiva a curto e a médio prazos. E, mesmo assim, precisa sacudir a poeira e seguir em frente. Porque tudo o que a vida quer é coragem. E desistir não é, nem nunca será, opção.
Mito é quem abre a geladeira e se depara com tão pouco ou quase nada. As entranhas lhe doem e corroem sua própria dignidade. Mas tenta ser forte o bastante diante de quem o ama. Resolve preparar o que for possível de refeição, mesmo que tenha que inovar ante a escassez, e aceita a fome para si, enquanto sacia a de suas crianças. Mito é quem enfrenta uma jornada extenuante em busca por emprego. Visita tantas empresas e revisita tantos “nãos”, enquanto o tempo e os boletos não esperam nunca. Mito é o pai que encontra forças, não se sabe de onde, para chorar sobre o caixão do próprio filho, arrancado da vida pela violência tosca e estúpida, abastecida pelo culto às armas e pelo discurso de ódio. E se vê forçado a uma despedida que contraria a ordem natural da vida. Precisa ser destemido o bastante para desmanchar o quarto de um pedaço de si que se foi para sempre.
Mito é o José, o João ou a Maria, jogados de um lado e do outro pela burocracia, enquanto a doença lhes impõe futuro de incertezas e se perdem nas filas gigantescas de transplantes ou na insensatez do Estado em lhes negar exames, mesmo que suas vidas dependam disso. Mito é quem, em plena pandemia, se descobre perdido em meio às fake news e constata que o governo vomita absurdos e mentiras sobre a vacina. Ainda assim, aposta no jornalismo como fonte de informação séria, responsável e fruto de apuração.
Mito é aquele que ainda se esforça para sentir orgulho de ser brasileiro, enquanto vê a democracia, tão cara e tão frágil, ser açoitada diariamente por palavras inoportunas e perigosas de quem se julga acima de tudo e de todos. E ainda faz questão de acreditar nela como tábua de salvação. Aquele que se vê forçado a um autoexílio das próprias ideias, que prefere se silenciar por medo da forte polarização, que tantas vezes rouba a razão. Mito é aquele que, exposto a uma dicotomia distorcida de uma pretensa batalha entre o bem e o mal, ainda prefere acreditar em seus ideais. E sonha com um país acolhedor, aconchegante, uma Pátria-Mãe que conforta o filho, em vez de impor-lhe o medo do amanhã.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/08/10/interna_opiniao,371879/ser-mito-de-verdade.shtml)
“Décio bate o pé e PSB deve confirmar Bia Vargas como vice”
(+em: https://www.nsctotal.com.br/colunistas/anderson-silva/decio-bate-o-pe-e-psb-deve-confirmar-bia-vargas-como-vice-nesta-quarta)
Brasília URGENTE!
Renomado Médico Veterinário Gasparense, desvenda o mistério das mancadas do Décio:
Trata-se de antigo espinho infeccionado espetado no pé esquerdo, que afetou até sua (blaaargh) inteligência!
Ao bater o pé, o espinho saiu pelo cérebro!
“Player mundial”
(coluna CH, DP, 10/08/22)
O ministro Adolfo Sachsida (MME) considera o Brasil um “porto seguro” para investidores internacionais. “Iremos terminar o ano com inflação abaixo de 7%. EUA, Inglaterra e Alemanha terão inflação acima de 8%”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/rejeicao-do-governador-de-pe-bate-bolsonaro)
E o marujo Matutildo, ajustando a bujarrona:
Qualquer marinheiro de primeira viagem sabe que não existe “porto seguro” para quem não tem rumo!
Semelhança com a economia tupiniquim é mera coincidência. . .
Dois drops da Coluna do Cláudio Humberto, DP, 10/08/22
Vergonha, TCU
A condenação de investigadores da Lava Jato cobre de vergonha o Tribunal de Contas da União (TCU), até pelas alegações claramente falsas, contrariando 14 recomendações de procuradores e auditores.
Ladrões impunes
O ex-juiz Sérgio Moro cobrou “falsos garantistas e pseudo democratas” diante da condenação de Deltan Dallagnol e Rodrigo Janot pelo TCU. “Impunidade só vale para verdadeiros corruptos, não é?”, indagou.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/rejeicao-do-governador-de-pe-bate-bolsonaro)
Enquanto o TCU preocupa-se exageradamente com as ações da lava jato, punindo os “mocinhos” e contemplando o “bandidos”, a boiada conduzida pela comitiva do secretão, vai passando secretamente. . .
Vergonha, Brasil!
E a confusão entre Brasília e Distrito Federal é permanente. Porém, quando fala-se em mordomias é Brasília. Quando a pobreza é abordada, é o Distrito Federal.
Atentem para o texto abaixo extraído de Capital S/A., por Samanta Sallum, CB, 09/08/22:
DF é a 7ª unidade do país com a população mais endividada
O nível de endividamento dos brasilienses está acima da média nacional. O índice é de 84,1% da população, enquanto a mediana do pais é de 78%. É o maior registrado desde 2014, quando chegou a 85,1%.
Os resultados são referentes ao mês de julho da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
De junho para julho, Brasília passou do 10º lugar para 7º entre as unidades da federação com a população mais endividada. O pico na capital federal foi em 2012, alcançando os 87%. (Notem: Brasília não é uma Unidade da Federação e sim o Distrito Federal)
Ranking
Em média, o brasiliense está com 30% da renda comprometida. O DF é a primeira região do Centro Oeste mais endividada. No topo da lista nacional, estão Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com 95%. Na base, ou seja, com menos endividados: Goiás (57,2%) e Mato Grosso (59,3%).
Contas em atraso
Do total de endividados no DF, ou seja, cerca de 867 mil pessoas, 25% estão com contas em atraso. E 8,5% dizem que não terão condições de pagar. A média é de 57 dias em atraso nas contas. E de 34 semanas de comprometimento com dívidas.
Carnês
Na modalidade carnês a pagar, Brasília chama atenção. Cerca de 31% dos entrevistados têm algum para quitar. Houve um aumento de 18 pontos no último ano, um dos maiores do país. A média nacional nessa modalidade é de 18,8%.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/08/09/interna_cidades,371836/capital-s-a.shtml)
Se uma Jornalista de um grande Jornal Brasileiro, sediado na Capital Federal faz esta confusão, imaginem nós matutildos?
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, Diário do Poder, 09/08/22)
…melhor deixar tudo às claras e incluir o Judiciário na próxima eleição.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
…e o sistema prisional, idem!
Depois do “auxílio banqueiro”, nada mais justo que um encontro para come/bebemorar
Jair ‘Faria Lima’
O presidente Bolsonaro participa nesta segunda (8) de uma sabatina na Febraban, em São Paulo. O encontro tem objetivo de debater a situação econômica e “ouvir a visão da indústria financeira”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/nenhuma-pesquisa-acertou-previsoes-em-2018)
Agora, todos os candidatos são candidatos, ouvem prometem, desculpam-se até, dizendo que houve mal-entendidos. Eleitos vão à forra, à vingança, ao mundozinho que idealizam para si e aos seus.
Duas “Matutildadas” na Coluna do Cláudio Humberto de hoje, que “se-conjuminam-se”:
1) Maior arma
A deputada Bia Kicis (PL-DF) destacou que o brasileiro não precisa de grandes fontes e que basta dar um Google para lembrar o que foi o mensalão e o petrolão: “não deixa ninguém esquecer os roubos do PT”.
A expressão “dar um Google” utilizada por uma ex Procuradora de Justiça, seguramente, recomenda mal!
2) Pensando bem…
…a palavra “pesquisa” parece estar seguindo o mesmo caminho da palavra “verdade”.
Matutando bem…
. . .que segue o caminho da palavra justiça. . .
Braziu, rumu au équiça!
Impressionante este mundo de narrativas em que vivemos. Os que narram, sabem os quanto analfabetos, ignorantes, desinformados e fanáticos somos. É intencional. É um método.